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Primeiras Versões do Antigo Testamento:
Primeiras Versões do Antigo Testamento:

                       Primeiras Versões  do Antigo Testamento:

   

  1. A MENSAGEM AO ALCANCE DE TODOS OS POVOS

Um povo não tem de mudar a sua cultura para receber a Palavra de Deus. É para todos e de todos.

  1. Deus fala com o homem na sua língua materna.

Existe na Bíblia alguma referência a algum tipo de linguagem sagrada? Não. Não podemos idolatrar uma língua.

  1. Tradução para outras línguas.

O que requer o caráter universal do Cristianismo? A tradução das Escrituras para muitas línguas; de preferência para todas as existentes.

 

  1. A Bíblia na língua do povo.

Em qual tipo de língua DEUS falaria conosco, brasileiros? Em Português pois foi assim que falou a Paulo, ou seja, em hebraico, sua linguagem de origem, para que entendesse bem e com clareza. É evidente que DEUS também nos fala em línguas espirituais, revelando que está em nosso meio, mas trás também a interpretação quando quer nos revelar algo ou falar diretamente com alguém (1 Co 14).

 

 

 

A Bíblia e as traduções: 41 % dos povos não possuem uma página da Bíblia sequer; só isso já é motivo para chorarmos e trabalharmos todos os dias de nossas vidas em prol dessas milhares de vidas que nunca ouviram falar de JESUS, nosso meigo salvador.

 

  1. A VERSÃO PARAFRASEADA DO TARGUM

Após o cativeiro na Babilônia, os judeus tiveram algumas versões do Antigo Testamento à disposição.

 

  1. Targumim. São traduções parafraseadas do Antigo Testamento, do hebraico para o aramaico.

Os targumim são paráfrases aramaicas da Bíblia hebraica surgidos pouco a pouco depois do exílio babilônico (ou seja, por volta de 538 a.C.) até os primeiros anos da difusão do cristianismo, visando atender às necessidades da sinagoga. De fato, a leitura da Bíblia nas sinagogas era feita em hebraico, mas sempre aumentava entre o povo o número dos que já não entendiam essa língua e serviam-se, ao invés, da língua aramaica; por isso, paulatinamente se impôs o uso de fazer seguir, à leitura hebraica do texto, a versão em aramaico. Essas versões, que parafraseavam o texto, documentam a interpretação comum entre os judeus na época do surgimento do cristianismo, do que nasce seu notável interesse.

  1. Targum de Ônquelos. Ônquelos traduziu de forma parafraseada a expressão “Eu Sou” (Êx 3.14; Dt 32.39) por “aquele que é, e que era, e que há de vir”.

 

  1. Versão parafraseada. A paráfrase procura traduzir o texto explicando-o; não traduz palavra por palavra, mas idéia por idéia.

 

III. A SEPTUAGINTA

Vejamos, neste tópico, como o mundo grego teve acesso ao Antigo Testamento.

 

  1. A Septuaginta.

Septuaginta: Versão dos Setenta - Primeira tradução dos escritos do Antigo Testamento hebraico para o grego, produzida em Alexandria, no século III a.C., a pedido de um dos reis macedônicos do Antigo Egito, Ptolomeu II Filadelfo. Durante o seu reinado, os judeus receberam privilégios políticos e religiosos totais. Também foi durante esse tempo que o Egito passou por um grande programa cultural e educacional, sob o patrocínio de Arsínoe, esposa e irmã de Ptolomeu II. Nesse programa inclui-se a fundação do museu de Alexandria e a tradução das grandes obras para o grego.

A Septuaginta tomou esse nome pelo fato de ter sido realizada por 70 anciões, trazidos de Jerusalém exclusivamente para a tarefa. Foi rechaçada pelos judeus ortodoxos, numa atitude semelhante ao católicos da Idade Média, diante do reformador protestante Martim Lutero, que traduziu a Bíblia para o alemão, tornando-a acessível ao povo. A idéia era a mesma: Ampliar o conhecimento do Antigo Testamento para a língua grega, para atingir outros judeus alexandrinos, mas os radicais viram este trabalho como uma profanação. A Septuaginta incluía não apenas o cânon hebraico, mas também outras obras judaicas, em sua maior parte escritas nos séculos II e I a.C., em hebraico, aramaico e grego. Esses escritos, mais tarde, vieram a ser conhecidos como os Apócrifos, palavra grega que significa oculto ou ilegítimo. Os judeus consideravam esses livros como não inspirados. Os denominados Apócrifos são 15 livros judaicos, surgidos no período intertestamentário. São eles: 1 e 2 Esdras, Tobias, Judite, Ester, Sabedoria de Salomão, Eclesiastes, Baruc, Epístola de Jeremias, Prece de Azarias e Cântico dos Três Jovens, Suzana, Bel e o Dragão, A Prece de Manassés, 1 e 2 Macabeus.

 

  1. A Septuaginta e o Novo Testamento.

A Septuaginta serviu de fundo às traduções para o latim a para as outras línguas. Tornou-se também uma espécie de ponte religiosa colocada sobre o abismo existente entre os judeus (de língua hebraica) e os demais povos (de língua grega). O Antigo Testamento da LXX foi o texto utilizado em geral na primitiva igreja cristã.

 

  1. OUTRAS VERSÕES GREGAS DO ANTIGO TESTAMENTO

 

  1. Outras versões. Outras traduções gregas do Antigo Testamento foram produzidas posteriormente, como as de Símaco (170 d.C.) e Teodócio (190 d.C.).

Outras versões surgiram após a Septuaginta, devido à oposição do cânon judaico a esta tradução. São elas:

A versão de Áquila (130 a 150 d.C.) - manteve o padrão de pensamento e as estruturas de linguagem hebraicas, tornando-se uma das versões mais utilizadas pelos judeus;

A revisão de Teodócio (150 a 185 d.C.) - revisão de uma versão anterior - a LXX ou a de Áquila

A revisão de Símaco (185 a 200 d.C.) - preocupou-se com o sentido da tradução, e não com a exatidão textual. Exerceu grande influência sobre a Bíblia latina, pois Jerônimo fez grande uso desse autor para compor a Vulgata Latina;

Os Héxapla de Orígenes (240 a 250 d.C.) - promoveu-se uma visão comparativa dos textos hebraicos com a tradução dos LXX, de Áquila, de Teodócio e de Símaco, procurando harmonizar os textos em busca de uma tradução fiel do hebraico;

Uma edição do texto hebraico, por volta de 100 d.C., veio a estabelecer o texto massorético.

 

  1. Peshita.

Palavra Aramaica que significa simples, é a versão Siríaca, tradução completa do Antigo Testamento do  Hebraico para o Aramaico.

A Biblioteca Nacional do Rio de Janeiro ostenta, em sua estante de Obras Raras, um exemplar da Peshitta ou NT em arameu, com texto peculiar e diferente do comum, editado em 1584 por Benenato, em Paris, mais tarde presenteado aos reis de Portugal. Veio para o Brasil com D. João VI e ostenta o carimbo da BIBLIOTECA REAL. Em 2002 iniciamos pesquisa textual sobre a obra, e traduzimos Marcos que, neste texto, chama-se O Compromisso, heb. Berith. Abaixo, alguns trechos dos caps. Mc 1-6, a parte matricial deste evangelista.

  Peshita.

 

  1. Vulgata Latina.

 

           

 É a tradução da Bíblia completa para o latim, feita por Jerônimo a pedido de Dâmaso, bispo de Roma, entre o final do século IV e início do século V.

Vulgata Latina – Tradução dos escritos do Antigo e do Novo Testamento para ao latim, realizada por Sofrônio Eusébio Jerônimo (São Jerônimo), no século IV d.C, a pedido de Dâmaso, bispo de Roma. Depois da Septuaginta, foi a primeira vez que os escritos foram ordenados de forma a tomar um corpo de doutrina. Foi o mais importante trabalho de codificação dos Escritos Sagrados, pois é o que se utiliza até hoje como detentor de autenticidade e credibilidade.Na época havia numerosos textos que compunham o Novo Testamento, também chamado Antiga Latina, que apareceram ao redor da segunda metade do século IV e que induziram os cristãos a uma situação religiosa intolerável, o que levou o bispo de Roma (366-384) a providenciar a revisão. O resultado desse grande esforço chama-se Vulgata Latina.  A tradução de Jerônimo sofreu muitas críticas e ataques dos ortodoxos, principalmente de Santo Agostinho, um dos Pais da Igreja, que só mais tarde reconheceu o valor do documento. São Jerônimo passou 38 anos de sua vida dedicados ao exame das Escrituras Sagradas. Nos séculos seguintes, a Vulgata passou a ser a edição predominante da Bíblia e assim foi por toda a Idade Média. Também serviu de base para a maioria dos tradutores da Bíblia, anteriores ao século XIX.

 

Sendo o grego, considerado pela Igreja como a língua do Espírito Santo, o latim assumiu o papel de língua popular imposta pelos soldados nas conquistas romanas, motivo pelo qual a Bíblia latina recebeu o nome de Vulgata.Desde muito cedo, na história do povo de Deus, a revelação divina está à disposição de outros povos, na língua de cada um deles. A Palavra não pode ficar presa; do contrário, o propósito de Deus não é alcançado. Nenhum livro foi traduzido para tantas línguas como as Escrituras Sagradas. Glorificamos a Deus que tem colocado sua Palavra à disposição de todos os povos.

 Tudo o que Deus tem preparado para o Homem, bem como o que Ele requer do Homem, e tudo o que o Homem precisa saber espiritualmente da parte Dele quanto à sua redenção e felicidade eterna, está revelado na Bíblia. Tudo o que o Homem tem a fazer é tomar a palavra de Deus e apropriar-se dela pela fé.O Autor da Bíblia é Deus; seu real interprete é o Espírito Santo, e seu assunto central é o Senhor Jesus Cristo. O Homem deve ler a Bíblia para ser sábio, crer na Bíblia para ser salvo e praticar a Bíblia para ser santo ou santificado.(fonte pazdosenhor.org./ mauricioberwald.comunidades.net