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Lição etica cristã cpad adultos 2018 4 trim
Lição etica cristã cpad adultos 2018 4 trim

LIÇÕES CPAD ADULTOS ETICA CRISTÃ 2 TRIMESTRE 2018


TODAS LIÇÕES ÉTICA CRISTÃ CPAD 2018

2 TRIMESTRE ADULTOS

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

2º Trimestre de 2018

Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo

Comentarista: Douglas Baptista

Lição 1: O que é Ética Cristã

Data: 1º de Abril de 2018

TEXTO ÁUREO

 

 

“Todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas convêm; todas as coisas me são lícitas, mas nem todas as coisas edificam” (1Co 10.23).

 

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

As Escrituras Sagradas ensinam o que convêm à virtude do bem-viver cristão em sociedade.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda — Mt 5.13,14

 

Os cristãos foram chamados para ser “sal” e “luz”

 

 

 

 

 

 

Terça — Mt 24.35

 

A Palavra de Deus é o fundamento da Ética Cristã

 

 

 

 

 

 

Quarta — Êx 20.1-17

 

O Decálogo é a lei moral proferida pelo próprio Deus

 

 

 

 

 

 

Quinta — Tt 2.11-14

 

O Evangelho produz transformação no caráter do ser humano

 

 

 

 

 

 

Sexta — Mt 6.33

 

Priorizando o Reino de Deus e a sua justiça

 

 

 

 

 

 

Sábado — Mt 5.48

 

Chamados a uma vida de perfeição

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

1 Coríntios 10.1-13.

 

 

 

1 — Ora, irmãos, não quero que ignoreis que nossos pais estiveram todos debaixo da nuvem, e todos passaram pelo mar.

 

2 — E todos foram batizados em Moisés, na nuvem e no mar,

 

3 — E todos comeram de uma mesma comida espiritual,

 

4 — E beberam todos de uma mesma bebida espiritual, porque bebiam da pedra espiritual que os seguia; e a pedra era Cristo.

 

5 — Mas Deus não se agradou da maior parte deles, pelo que foram prostrados no deserto.

 

6 — E essas coisas foram-nos feitas em figura, para que não cobicemos as coisas más, como eles cobiçaram.

 

7 — Não vos façais, pois, idólatras, como alguns deles; conforme está escrito: O povo assentou-se a comer e a beber, e levantou-se para folgar.

 

8 — E não nos prostituamos, como alguns deles fizeram e caíram num dia vinte e três mil.

 

9 — E não tentemos a Cristo, como alguns deles também tentaram, e pereceram pelas serpentes.

 

10 — E não murmureis, como também alguns deles murmuraram, e pereceram pelo destruidor.

 

11 — Ora, tudo isto lhes sobreveio como figuras, e estão escritas para aviso nosso, para quem já são chegados os fins dos séculos.

 

12 — Aquele, pois, que cuida estar em pé, olhe que não caia.

 

13 — Não veio sobre vós tentação, senão humana; mas fiel é Deus, que não vos deixará tentar acima do que podeis; antes, com a tentação dará também o escape, para que a possais suportar.

 

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

 

104, 177 e 211 da Harpa Cristã.

 

 

 

OBJETIVO GERAL

 

 

Apresentar o conceito e os fundamentos da Ética Cristã.

 

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

Samantha Sophia

 

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo l refere-se ao tópico l com os seus respectivos subtópicos.

 

 

 

  1. Conceituar Ética Cristã;
  2. Expor os fundamentos da Ética Cristã;

III. Conscientizar de que fomos chamados para viver uma vida eticamente cristã.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 

Caro professor, prezada professora, mais um trimestre chegou. Para se ter uma abrangência do conteúdo que desenvolveremos nestes três meses é importante conhecer as ideologias que predominam o século XXI. Por isso, procure pesquisar os seguintes temas:

 

 

 

1) Relativismo;

 

2) Materialismo;

 

3) Pós-Modernismo.

 

 

 

Entender esses assuntos permitirá que você tenha um arcabouço seguro para compreender a atualidade do tema deste trimestre: Valores Cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo.

 

Antes de introduzir a lição, apresente o comentarista do trimestre: pastor Douglas Baptista, doutor em Teologia, licenciado em filosofia, presidente do Conselho de Educação e Cultura da CGADB e líder da Assembleia de Deus Missão — DF.

 

 

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

Estudar ética é muito importante para o aperfeiçoamento dos nossos relacionamentos e conduta na sociedade. Entretanto, neste trimestre, veremos que a Ética Cristã difere da secular. Enquanto esta se fundamenta em valores materialistas e relativistas, aquela tem como eixo a Palavra de Deus, a revelação divina imutável. Assim, como vivemos em uma época onde os conceitos pós-modernos relativizam as doutrinas cristãs, é relevante identificarmos os principais fundamentos da Ética Cristã a fim de aperfeiçoar nossa vida de comunhão com Deus e testemunho cristão à sociedade (Mt 5.13,14).

 

 

 

 

 

PONTO CENTRAL

 

 

 

A Ética Cristã remonta as virtudes do Reino de Deus.

 

 

 

 

  1. O CONCEITO DE ÉTICA CRISTÃ

 

 

 

  1. Definição Geral. A palavra “ética” possui origem no vocábulo grego ethos, que significa “costumes” ou “hábitos”. No latim, o termo usado se corresponde a mos (moral), no sentido de “normas” ou “regras”. Devido à proximidade linguística desses termos, muitas vezes eles são usados como sinônimos. Contudo, devemos defini-los separadamente.

 

  1. Ética e Moral. Enquanto ciência, a ética pode ser entendida como a área da filosofia que investiga os fundamentos da moral adotada por uma sociedade. Por conseguinte, a moral refere-se ao comportamento social em relação às regras estabelecidas. Essas regras podem variar de uma cultura para outra, podendo sofrer variadas e sistemáticas alterações. Tudo dependerá da referência de autoridade que serve de fundamento para os padrões de conduta social.

 

  1. Ética Cristã. Tem como objetivo indicar a conduta ideal para a retidão do comportamento cristão. O fundamento moral da Ética Cristã são as Escrituras Sagradas. Por isso, sua natureza não se altera nem se relativiza. Desse modo, a Ética Cristã não se desassocia da moral e dos bons costumes derivados das doutrinas bíblicas.

 

  1. Princípios da Ética Cristã. O Deus Trino é santo e imutável. Ele se revelou nas Sagradas Escrituras, e por isso, a Bíblia é plenamente inspirada por Deus. Nesse aspecto, os princípios ético-cristãos que derivam das Escrituras são imutáveis e divinos. Esses princípios têm aplicação adequada para todas as épocas e culturas, pois são universais. Assim, os padrões ético-cristãos não podem ser relativizados: “o céu e a terra passarão, mas as minhas palavras não hão de passar” (Mt 24.35).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

 

 

A ética que brota das Sagradas Escrituras é afundamento da moral de todo seguidor de Jesus. Por isso ela é cristã.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

 

 

Professor (a), para introduzir o primeiro tópico desta lição é muito importante que você domine o conceito de “ética” e de “moral”. Muitos confundem dois termos devido à natureza etimológica bem próxima de ambos. Neste espaço, para ajudá-lo(a) neste propósito, e com o auxílio do filósofo cristão Arthur Holmes (Ética: As decisões morais à luz da Bíblia, editada pela CPAD), pontuamos algumas considerações à respeito do binômio ética-moral:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

  1. FUNDAMENTOS DA ÉTICA CRISTÃ

 

 

 

Neste tópico, mostraremos as principais seções bíblicas, tanto do Antigo quanto do Novo Testamento — embora seja impossível mencionarmos o ensino integral da Bíblia sobre o assunto —, que norteiam o senso ético de todo cristão: o Decálogo, os Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais.

 

  1. O Decálogo. Os Dez Mandamentos são preceitos éticos que fazem parte da lei moral de Deus (Êx 20.1-17). Os quatro primeiros tratam da relação do homem para com o Criador: adoração exclusiva, condenação à idolatria, alerta acerca do uso vão de seu santo nome e a sacralidade do tempo (Êx 20.1-11). Os seis últimos mandamentos referem-se à relação do homem com o próximo: honra aos pais, zelo pela integridade da vida, repúdio ao adultério, proibição ao furto, a mentira e a cobiça (Êx 20.12-17). Jesus ensinou que os dez mandamentos resumem-se nestes dois: amar a Deus e amar o próximo (Mt 22.37-39).

 

  1. Os profetas. A mensagem dos profetas do Antigo Testamento tem uma imensa influência ética para os seguidores de Jesus, abarcando as esferas morais (Jr 17.1-11; Ml 1.6-14; 2.10-16), sociais (Is 58; Mq 2.1-5) e espirituais (Jr 31.31,32; Jl 2.28-32).

 

  1. Os Evangelhos. Evangelho são as boas novas de Cristo (Mt 9.35). A mensagem registrada pelos evangelistas contém apelo ao arrependimento, renúncia ao pecado, oferta de perdão, esperança de salvação e santidade de vida (Mt 3.2; Lc 1.77; 9.62). Os seguidores de Cristo são convocados a viverem as doutrinas do Evangelho e a adotarem a ética e a moral do Reino de Deus como estilo de vida (Mc 10.42-45).

 

  1. O Sermão do Monte. Este sermão contém princípios do mais alto ideal moral. Nele são reveladas a ética e a moral do Reino de Deus em questões como: a ira, o adultério, o divórcio, o juramento, a vingança e o amor (Mt 5.22,28,32,37,39,44); também aborda a esmola, a oração e os jejuns (Mt 6.1,5,16); passando pela questão do prejulgamento, dos falsos profetas e dos alicerces espirituais (Mt 7.1,15,24-27). O Sermão do Monte está para os cristãos como o Decálogo está para os judeus. Por isso, nosso Senhor convida a seus seguidores que priorizem o Reino de Deus e a sua justiça (Mt 6.33).

 

  1. As Epístolas Paulinas e Gerais. As Epístolas Paulinas, bem como as gerais, trazem ensinamentos aprofundados sobre a nossa relação com Deus (Rm 12.1,2; Hb 13.7-17), com o Estado (Rm 13.1-7; 1Pe 2.11-17), com o próximo (Rm 13.8-10; 14.1-12; 1Jo 3.11-24), a injustiça social (Tg 2.1-13; 5.1-6), a questão da sexualidade cristã e do casamento (1Co 6.12-20; 1Co 7.10-24).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

 

 

A Ética Cristã está fundamentada nas Sagradas Escrituras, onde o Decálogo, a Mensagem dos Profetas, os Evangelhos, o Sermão do Monte, as Epístolas Paulinas e Gerais merecem destaques.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“Atenção para a tradição da Igreja de Cristo!

 

Além das Sagradas Escrituras, a Igreja de Cristo tem uma tradição riquíssima em decisões de questões éticas, como aborda muito bem o pastor Claudionor de Andrade: ‘Se, por um lado, não podemos escravizar-nos à tradição, por outro, não devemos desprezá-la. Sem o legado dos que nos precederam, jamais teríamos conseguido estruturar nosso edifício teológico, moral e ético. Logo, é-nos permitido eleger a tradição eclesiástica como o segundo fundamento da Ética Cristã. [...] A tradição, quando bem utilizada, assessora a Igreja nos dilemas teológicos, morais e éticos. O apóstolo Paulo reconhece-lhe a importância: ‘Nós vos ordenamos, irmãos, em nome do Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que ande desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebestes’ (2Ts 3.6). O que não podemos fazer é colocá-la de pé de igualdade com a Bíblia. A Didaqué é um dos tratados mais antigos e tradicionais da Igreja Cristã. Produzida ainda nos dias apostólicos, ajudou os primeiros cristãos a posicionarem-se espiritual e eticamente. A Doutrina dos Doze Apóstolos, como também é conhecida, realçava-se por amorosas admoestações, conforme podemos observar: ‘Há dois caminhos: um da vida e outro da morte. A diferença entre ambos é grande. O caminho da vida é, pois, o seguinte: primeiro amarás a Deus que te fez: depois teu próximo como a ti mesmo. E tudo o que não queres que seja feito a ti, não o faças a outro’. Mais adiante, prossegue o autor anônimo, citando as práticas que conduzem o ser humano à perdição: ‘Mortes, adultérios, paixões, fornicações, roubos, idolatrias, práticas mágicas, rapinagens, falsos testemunhos, hipocrisias, ambiguidades, fraude, orgulho, maldade, arrogância, cobiça, má conversa, ciúme, insolência, extravagância, jactância, vaidade e ausência do temor de Deus” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.17,18).

 

 

 

CONHEÇA MAIS

 

 

 

Priscilla Du Preez

 

 

 

Ética

 

“Historiador e estadista, Churchill não ignorava a influência da Bíblia Sagrada na formação das grandes nações. Sabia que, sem ela, a Civilização Ocidental seria inviável. Por isso, foi tão categórico ao analisar as conquistas espirituais e morais da Inglaterra: ‘O estandarte da ética cristã [a Bíblia] é, ainda, o nosso mais importante guia’”. Para conhecer mais, leia As Novas Fronteiras da Ética Cristã, CPAD, p.9.

 

 

 

 

 

 

III. CHAMADOS A VIVER ETICAMENTE

 

 

 

Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral outorgada por Deus no deserto. Tal registro foi feito para a nossa advertência, pois as Escrituras dizem acerca do perigo de não vivermos o ideal ético do Reino (1Co 10.5).

 

  1. “Não cobiceis as coisas más”. Paulo adverte a Igreja em Corinto a não incorrer no pecado da cobiça (1Co 10.6). No deserto os israelitas cobiçaram o que lhes fora proibido e, por isso, sentiram saudades do Egito (Nm 11.4,5). Infelizmente, ainda hoje, pseudocristãos cobiçam os prazeres do mundo. Assim, preferem o hedonismo e a escravidão do pecado a cumprirem a lei moral do Pai.

 

  1. “Não vos torneis idólatras”. O apóstolo exorta acerca do perigo da idolatria (1Co 10.7). Enquanto Moisés recebia as tábuas da Lei (Êx 31.18), os israelitas se corrompiam adorando um bezerro de ouro (Êx 32.1-6). O ato de idolatria não consiste apenas na adoração de uma imagem. Falsos cristãos desprovidos da ética das Escrituras adoram o dinheiro e os bens materiais. A Bíblia chama esse pecado de idolatria (Cl 3.5).

 

  1. “Não nos prostituamos”. À luz da história dos israelitas, o apóstolo alerta acerca da maldição provocada pela prostituição (1Co 10.8). A imoralidade encabeça a lista das obras da carne: “prostituição, impureza, lascívia” (Gl 5.19). Muitos, em nome da “graça barata”, justificam a imoralidade e a sensualidade em suas vidas. A Palavra nos ensina que é preciso conservar o nosso corpo irrepreensível (1Co 6.18,19; 1Ts 5.23).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

 

 

A Ética Cristã é um chamado para vivermos um estilo de vida segundo as virtudes do Reino de Deus.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

 

Ao final deste tópico, revise os pontos mais importantes da aula de hoje, como por exemplo:

 

1) O conceito de Ética Cristã;

 

2) Os fundamentos da Ética Cristã.

 

Com base nesses dois pontos, proponha um debate sobre o impacto da vivência cristã na sociedade atual, fazendo o link com o tópico três. Muitas dúvidas que a classe apresentará nesta primeira aula serão dirimidas ao longo do trimestre, pois, nele, estudaremos os assuntos mais específicos.

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

A Bíblia Sagrada é o fundamento para o viver ético-moral dos cristãos. É a única regra infalível de fé e de conduta para a Igreja (2Tm 3.16). Portanto, em tempos de ataques ideológicos contra a cultura judaico-cristã, a Igreja não deve furtar-se de ser o “sal da terra” e a “luz do mundo” em pleno século XXI (Mt 5.13,14).

 

 

 

PARA REFLETIR

 

 

A respeito do tema “O que É Ética Cristã”, responda:

 

 

 

Quais são os significados das palavras “ética” e “moral”?

 

A palavra “ética” significa “costumes” ou “hábitos”. A palavra “moral” corresponde ao sentido de “normas” ou “regras”.

 

 

 

Qual é o fundamento moral da Ética Cristã?

 

As Escrituras Sagradas.

 

 

 

Aponte as principais seções bíblicas que fundamentam a Ética Cristã.

 

Os textos do Decálogo, da mensagem dos profetas, dos Evangelhos, do Sermão do Monte, das Epístolas Paulinas e Gerais.

 

 

 

Cite pelo menos três esferas éticas de nossa vida que essas seções bíblicas abarcam.

 

Esferas morais, sociais e espirituais.

 

 

 

Por que os israelitas foram reprovados?

 

Os israelitas foram reprovados por não obedecerem a lei moral outorgada por Deus no deserto.

 

 

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

O que é Ética Cristã

 

 

 

Corrupção, degradação dos valores interiores, relativização da vida humana. As questões são muitas. Os desafios, tensos. Não poucos cristãos se veem na encruzilhada da ética. Por exemplo, diante de uma gravidez, quando se recebe um diagnóstico assustador acerca do bebê, é possível continuar a crer na sacralidade da vida? Ou diante do sonho da maternidade é possível continuar ético e bíblico para não manipular diversos embriões (sabendo que na fertilização in vitro a maioria dos embriões se perde) em nome desse sonho? A resposta para essas e outras perguntas dependerá da convicção ética que a pessoa tem segundo as Sagradas Escrituras.

 

Neste trimestre, o tema da Ética é o objeto do nosso estudo. Como introdução ao assunto, é importante o prezado professor, a prezada professora, procurar dominar os conceitos de “ética” e de “moral”, distinguindo-os com clareza. Aqui, podemos iniciar esse trabalho com o auxílio do filósofo cristão norte-americano, Arthur Holmes, que descreve a ética da seguinte forma: “a ética trata do bem (isso é, dos valores e virtudes que devemos cultivar) e do direito (isso é, de quais devem ser as nossas obrigações morais). Ela avalia pontos de vista alternativos do que é o bem e o direito; explora caminhos para alcançarmos o conhecimento moral de que necessitamos; indaga por que devemos agir com correção e, a partir daí, conduz a problemas morais práticos, que estimulam a assim pensarmos prioritariamente” (Ética: As decisões morais à luz da Bíblia, CPAD, p.10). A partir dessa descrição podemos perceber que a questão da moral, diferentemente da “ética”, se atém à prática das ações do bem viver. Nesse sentido, a ética aponta para as práticas virtuosas, ou seja, ela fundamenta a moral.

 

No caso da Ética Cristã, seu objeto de reflexão susta-se de acordo com os princípios morais desenvolvidos ao longo das Escrituras. A lei moral que promana da Bíblia é refletida hoje em nossa sociedade; ou seja, os princípios morais postos nas Escrituras, e manifestos por meio da cultura judaico-cristã, estão claramente presentes em nossa cultura ocidental.

 

Já que é impossível esgotarmos todos esses princípios neste espaço, sugerimos que aprofunde os estudos das seguintes seções bíblicas: O Decálogo, a Mensagem dos Profetas, a Mensagem dos Evangelhos, o Sermão do Monte, os aspectos éticos das Epístolas Paulinas e Gerais. Bom trimestre!

 

 

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

2º Trimestre de 2018

Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo

Comentarista: Douglas Baptista

Lição 2: Ética Cristã e Ideologia de Gênero

Data: 08 de Abril de 2018

TEXTO ÁUREO

 

 

“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).

 

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

A doutrina da criação do ser humano revelada nas Escrituras Sagradas, em que a distinção dos sexos é o padrão, não pode ser relativizada.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda — Sl 1.1,2

 

Os cristãos não andam segundo o mundo

 

 

 

 

 

 

Terça — Rm 15.4

 

As Escrituras servem ao nosso aprendizado

 

 

 

 

 

 

Quarta — 1Tm 3.16,17

 

A Escritura é divinamente inspirada e proveitosa para a boa conduta

 

 

 

 

 

 

Quinta — Sl 100.5

 

A verdade do Senhor é imutável e dura de geração a geração

 

 

 

 

 

 

Sexta — 1Pe 1.15

 

Os seguidores de Cristo foram chamados para ser santos em toda a esfera da vida

 

 

 

 

 

 

Sábado — Ap 1.3

 

Bem-aventurados os que leem, escutam e guardam a Palavra de Deus

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

Isaías 5.18-24.

 

 

 

18 — Ai dos que puxam pela iniquidade com cordas de vaidade e pelo pecado, como se fosse com cordas de carros!

 

19 — E dizem: Apresse-se e acabe a sua obra, para que a vejamos; e aproxime-se e venha o conselho do Santo de Israel, para que o conheçamos.

 

20 — Ai dos que ao mal chamam bem e ao bem, mal! Que fazem da escuridade luz, e da luz, escuridade, e fazem do amargo doce, e do doce, amargo!

 

21 — Ai dos que são sábios a seus próprios olhos e prudentes diante de si mesmos!

 

22 — Ai dos que são poderosos para beber vinho e homens forçosos para misturar bebida forte!

 

23 — Ai dos que justificam o ímpio por presentes e ao justo negam justiça!

 

24 — Pelo que, como a língua de fogo consome a estopa, e a palha se desfaz pela chama, assim será a sua raiz, como podridão, e a sua flor se esvaecerá como pó; porquanto rejeitaram a lei do SENHOR dos Exércitos e desprezaram a palavra do Santo de Israel.

 

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

 

75, 133 e 490 da Harpa Cristã.

 

 

 

OBJETIVO GERAL

 

 

Justificar a gravidade da Ideologia de Gênero na educação.

 

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

Bridget Flohe

 

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

 

 

  1. Explicar Ideologia de Gênero;
  2. Arrazoar a respeito das consequências da Ideologia de Gênero;

III. Mostrar o ideal divino quanto aos sexos.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 

Muitos em nome da diversidade ou do direito à opinião solapam a ideia de verdade objetiva das coisas. A estratégia é dar ênfase a um fato que não se pode negar, mas ignorar a obviedade de tantos outros. Por exemplo, quem pode negar a diversidade cultural? Quem pode negar o direito à opinião? Entretanto, também é verdade que existem culturas que degradam o ser humano, bem como opiniões que são desqualificadas e completamente absurdas. Outrossim, a história mostra que pessoas que pautaram-se pela Palavra de Deus tiveram valores éticos-espirituais muito claros.

 

 

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

Teorias sociais, que nascem em laboratórios de ciências sociais das principais universidades do mundo, ensinam que as diferenças entre os sexos são resultados da relação histórica de opressão e preconceito entre homem e mulher. A este entendimento dá-se o nome de “ideologia de gênero”. Os defensores deste conceito promovem a inversão dos valores e afrontam os princípios cristãos. Apesar de cada época apresentar desafios diferentes à fé cristã, as Escrituras advertem aos cristãos o viver em santidade em todas as épocas e culturas (1Pe 1.15,23-25).

 

 

 

 

 

PONTO CENTRAL

 

 

 

Apesar do “espírito” relativista de nosso tempo, a Palavra de Deus não muda.

 

 

 

 

  1. A IDEOLOGIA DE GÊNERO

 

 

 

  1. Definição de Ideologia. O termo foi desenvolvido pelo francês Destutt de Tracy (1758-1836). O conceito foi amplamente usado pelos alemães Karl Marx e Fredrich Engels, autores do Manifesto Comunista (1848). A palavra é composta pelos vocábulos gregos eidos, que indica “ideia”, e logos com o sentido de “raciocínio”. Assim, ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual, ou seja socialmente. Em sentido amplo, a ideologia se apresenta como o que seria ideal para um determinado grupo.

 

  1. Ideologia de Gênero. A palavra “gênero” tem origem no grego genos e significa “raça”. Na concepção da Lógica, o termo indica “espécie”. Usualmente deveria indicar o “masculino” e o “feminino”, como ocorre na Gramática. Nesse sentido, a expressão é inofensiva; porém, na sociedade pós-moderna tal significado é relativizado e distorcido em “ideologia de gênero”. Essa ideologia também é conhecida como “ausência de sexo”. Esse conceito ignora a natureza e os fatos biológicos, alegando que o ser humano nasce sexualmente neutro. Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino-são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.

 

  1. Marxismo e Feminismo como fonte dessa ideologia. Nos escritos marxistas a ideologia deixa de ser apenas “o conhecimento das ideias” e passa a ser um “instrumento” que assegura o domínio de uma classe sobre outra. O marxismo exerceu forte influência no feminismo, especialmente o livro “A Origem da família, a propriedade privada e o Estado” (1884), onde a família patriarcal é tratada como sistema opressor do homem para com a mulher. Desse modo a ideia central do conceito de gênero nasceu com a feminista e marxista Simone de Beauvoir autora da obra “O Segundo Sexo” (1949), onde é afirmado que “não se nasce mulher, torna-se mulher”. Assim, do contexto social marxista, que deu origem à “luta de classes”, surgiu a ideologia culturalista como sendo “luta de gêneros”, ou seja, uma fantasiosa “luta de classes entre homens e mulheres”. Nesse aspecto, a Ideologia de Gênero pretende desconstruir os papéis masculinos e femininos na sociedade atual.

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

 

 

Criada a partir do Marxismo e do Feminismo, a Ideologia de Gênero relativiza os conceitos de masculino e feminino.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

 

 

Trabalhar corretamente o conceito de Ideologia de Gênero é muito importante para esta aula. Por exemplo, deve-se ressaltar que a Ideologia de Gênero não se alimenta apenas de um sistema ideológico, mas de vários. Não é correto dizer, por exemplo, que a Ideologia de Gênero é somente uma proposta do Marxismo, apesar deste sistema de ideias a alimentar, entretanto, não é só ele o responsável pelo advento dessa ideologia. A especialista em ideologia de Gênero, Marguerite A. Peeters, usa a expressão “resíduos ideológicos” para se referir à fonte de alimentação da ideologia de Gênero. Logo, além do marxismo, a Ideologia de Gênero alimenta-se do caldo de revoluções culturais impostas sobre as culturas do Ocidente ao longo de séculos: maniqueísmo, naturalismo, deísmo, laicismo, niilismo, freudismo, feminismo, existencialismo ateu, dentre outros. Caso deseje aprofundar esses sistemas, no sentido de procurar saber o que propõe cada um deles, consulte um bom dicionário de filosofia.

 

 

 

 

 

 

  1. CONSEQUÊNCIAS DA IDEOLOGIA DE GÊNERO

 

 

 

  1. Troca de papéis entre homens a mulheres. A ideologia de gênero propaga que os papéis dos homens e das mulheres foram socialmente construídos e que tais padrões devem ser desconstruídos. Essa posição não aceita o sexo biológico (macho e fêmea) como fator determinante para a definição dos papéis sociais do homem e da mulher. Entretanto, as Escrituras Sagradas ensinam com clareza a distinção natural dos sexos (Gn 2.15-25; Pv 31.10-31). Outra consequência lógica dessa ideologia é que a determinação do sexo de uma pessoa agora é definida pelo fator psicológico, bastando ao homem, ou à mulher, aceitarem-se noutro papel. Além disso, faz-se apologia à prática do homossexualismo e do lesbianismo. Tanto as Escrituras quanto a tradição eclesiástica sempre confrontaram essa tendência humana de inverter os papéis naturais (Rm 1.25-32; Ef 5.22-33).

 

  1. Confusão de identidade para o ser humano. Os adeptos desta ideologia afirmam que a sexualidade (desejo sexual) e o gênero (homem e mulher) não estão relacionados com o sexo (órgãos genitais). Desse modo, a identidade de gênero e a orientação sexual passam a ser moldadas ao longo da vida. Por exemplo, a criança passa a decidir depois de crescida se quer ser menino ou menina. É o aprofundamento dramático da distorção da natureza humana relatada pelo apóstolo Paulo (Rm 1.26,27). Essa indefinição acerca da própria identidade produz no ser humano um efeito destruidor e provoca nele uma confusão de personalidade, gerando graves problemas de ordem espiritual e psicossocial. Tal ideologia induz ainda ao pior dos pecados: a insolência da criatura de se rebelar contra o seu Criador (Rm 9.20).

 

  1. Desvalorização do casamento e da família. A ideia é de que o desaparecimento dos papéis ligado ao sexo provoque um impacto deletério sobre a família. A Ideologia de Gênero considera a atração pelo sexo oposto, o casamento e a família estereótipos sociais previamente estabelecidos pela sociedade. Nesse contexto, a primeira instituição amada pelo Criador (Gn 2.24) passa a ser constantemente desvalorizada, criticada e massacrada. Estes e outros males são resultados da depravação humana e sinais da iminente volta do Senhor Jesus (2Tm 3.1-5).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

 

 

A ideologia de gênero propaga distorções da personalidade e dos traços psicológicos do ser humano.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“CONSCIÊNCIA. Esse termo, que é inexistente no Antigo Testamento, mas que ocorre trinta vezes no Novo Testamento, vem de sunerdesis que quer dizer um conhecimento acompanhador ou co-percepção. Não é uma faculdade separada, mas um modo pelo qual as faculdades gerais (intelecto, sensibilidade e vontade) agem. A consciência é definida como a voz da alma ou a voz de Deus, porque age aprovando ou reprovando nossos atos; é uma espécie de juiz dos nossos atos e dos alheios. ‘Por natureza moral do homem se entende aqueles poderes que o tornam apto para as boas ou más ações. Esses poderes são o intelecto, a sensibilidade e a vontade, juntamente com aquele poder peculiar de discriminação e de impulsão que denominamos de consciência [.]’ E. H. Bancroft.

 

[.] Ainda que a Bíblia não pretenda fornecer uma definição categórica sobre o que seja a consciência, lemos em Romanos 2.13-15 algo sobre o fato de que todos os homens têm uma lei gravada em seus corações, que é a lei moral, uma norma do dever. Se essa norma é a Palavra de Deus, dizemos que se trata de uma consciência iluminada; em caso contrário, trata-se de uma consciência obscurecida (FILHO, Tácito da Gama Leite. O Homem em três tempos. 2ª Edição. RJ: CPAD, 1982, p.60).

 

 

 

 

 

 

III. O IDEAL DIVINO QUANTO AOS SEXOS

 

 

 

  1. Criação de dois sexos. A Bíblia revela que Deus criou dois sexos anatomicamente distintos: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Portanto, biologicamente o sexo está relacionado aos órgãos genitais e às formas do corpo humano. Assim sendo, os seres humanos nascem pertencendo ao sexo masculino ou ao feminino; o homem, designado por Deus como macho, a mulher como fêmea. Por conseguinte, não podemos alterar a verdade bíblica para acomodar a ideologia de gênero. A cultura humana permanece sob o julgamento de Deus (1Pe 4.17-19).

 

  1. Casamento monogâmico e heterossexual. Ao instituir o casamento Deus ordenou: “deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24). Isto significa que a união monogâmica (um homem e uma mulher) e heterossexual (um macho e uma fêmea) sempre fez parte da criação original de Deus. A diferença dos sexos visa à complementaridade mútua na união conjugal: “nem o varão é sem a mulher, nem a mulher, sem o varão” (1Co 11.11). Assim, mudam-se as culturas e os costumes, mas a Palavra de Deus permanece inalterável (Mt 24.35).

 

  1. Educação dos filhos com distinção dos sexos. Educar não consiste apenas em suprir os meios de subsistência e proporcionar o bem-estar necessário à família. Cabe também aos pais educar os filhos na admoestação do Senhor (Ef 6.4), promover o diálogo e o amor mútuo no lar (Ef 6.1,2). A família cristã não pode perder a referência bíblica na educação de seus filhos. Por exemplo, explicar e orientá-los de que homens e mulheres possuem órgãos sexuais distintos, fisiologia diferente e personalidades díspares é responsabilidade dos pais. Sigamos, pois, com respeito às pessoas, não discriminando-as, mas se posicionando com toda firmeza na distinção de homem e mulher e na coibição da inoportuna ideia de “luta de gêneros” (Gn 1.27; 1Co 11.11,12; Ef 5.22-25).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

 

 

Deus criou os dois sexos dentro de uma instituição monogâmica e heterossexual (casamento). Logo, devemos educar nossos filhos no ideal da distinção dos sexos.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

 

Caro professor, prezada professora, ao final da lição (ou no início também: tudo dependerá de seu planejamento didático), e de acordo com a sua possibilidade, procure exibir o vídeo abaixo: Entendendo a ideologia de gênero em 2 minutos. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=1xHVS1vdnpw. O vídeo explica de forma objetiva o assunto em poucos minutos.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal. Acuada parcela da sociedade não esboça reação e o mal vem sendo propagado. No entanto, a igreja não pode fechar os olhos para a inversão dos valores. Os cristãos precisam reagir e “batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos” (Jd v.3).

 

 

 

PARA REFLETIR

 

 

A respeito do tema “Ética Cristã e Ideologia de Gênero”, responda:

 

 

 

O que significa ideologia?

 

Ideologia significa qualquer conjunto de ideias que se propõe a orientar o comportamento, a maneira de pensar e de agir das pessoas, seja individual ou socialmente.

 

 

 

O que os ideólogos afirmam sobre os gêneros masculino e feminino?

 

Os ideólogos afirmam que os gêneros — masculino e feminino — são construções histórico-culturais impostas pela sociedade.

 

 

 

Cite as três consequências da ideologia de gênero.

 

Troca de papéis entre homens e mulheres; confusão de identidade para o ser humano; desvalorização do casamento e da família.

 

 

 

Destaque quais elementos constituem o ideal divino quanto aos sexos.

 

Criação dos dois sexos; casamento monogâmico e heterossexual; educação dos filhos com distinção dos sexos.

 

 

 

O que pretende a ideologia de gênero?

 

A Ideologia de Gênero pretende relativizar a verdade bíblica e impor ao cidadão o que deve ser considerado ideal.

 

 

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

Ética cristã e Ideologia de Gênero

 

 

 

O que é?

 

 

 

Em primeiro lugar, a ideia de “gênero” como construção histórica e social, segundo a consultora cultural, Marguerite A. Peeters, remonta uma fabricação intelectual, sem fundamento na realidade. O gênero proposto pelos ideólogos não é uma realidade identificável. É uma abstração da realidade, mera teoria sem lastro no dia a dia da vida. Aqui está o perigo, na verdade a sordidez de um plano “diabólico”: Forçar a “crença” numa teoria social a fim de usar, principalmente, crianças e adolescentes como cobaias humanas é de uma perversidade sem limites.

 

 

 

Um falso fundamento

 

 

 

O jornal Gazeta do Povo, do Estado do Paraná, publicou um estudo (o mais importante sobre o tema) — Ideologia de Gênero: estudo do American College of Pediatricians — em que a teoria de que o gênero é uma construção social não tem base científca e que a sua aplicação na educação de crianças e de adolescentes traz danos muitas vezes irreversíveis à saúde. Ter esta consciência é importantíssimo para os que se sentem atacados por essa teoria social. Assim, a ideologia de gênero não tem base científica e, por isso, como afirmamos, este é um de muitos aspectos que confirmam sua distorção da realidade.

 

 

 

A trincheira da ideologia de gênero

 

 

 

Como toda teoria que visa alterar o comportamento social, a trincheira da ideologia de gênero é a educação de crianças e de adolescentes. Na escola é que os pais se depararão com a agressividade dessa teoria. Trata-se, sim, de uma guerra cultural e ideológica. Querem tomar a mente das crianças e dos adolescentes a fim de pôr em prática uma agenda hegemônica cultural. E a trincheira para esse plano é a Escola. Não por acaso que toda iniciativa do avanço da ideologia de gênero visou aprovar leis que obriguem a inserção do tema no Plano Nacional de Educação e nos currículos locais de educação (municípios).

 

 

 

O papel da igreja e da família

 

 

 

Na igreja e na família é onde se encontra a resistência de imposições hegemônicas. Por isso que estas duas instituições, ao longo dos séculos, sempre foram, e continuarão a ser, atacadas. A igreja e a família são instituições que devem resistir em Deus ao avanço dessa agenda. O ministério de ensino da igreja, por meio do discipulado cristão, e a vivência da família segundo os preceitos das Sagradas Escrituras são o antídoto para proteger a nossa geração.

 

 

 

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS

2º Trimestre de 2018

Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo

Comentarista: Douglas Baptista

Lição 3: Ética Cristã e Direitos Humanos

Data: 15 de Abril de 2018

TEXTO ÁUREO

 

“O estrangeiro não afligirás, nem o oprimirás; pois estrangeiros fostes na terra do Egito” (Êx 22.21).

 

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

Os direitos do ser humano revelados na Palavra de Deus têm como fundamento o amor.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda — Gl 3.28

 

As Escrituras condenam o preconceito e a discriminação

 

 

 

 

 

 

Terça — Tg 5.4-6

 

A Bíblia Sagrada condena a exploração contra os trabalhadores

 

 

 

 

 

 

Quarta — Mt 25.35-40

 

Sendo solidários com os necessitados

 

 

 

 

 

 

Quinta — Rm 2.11

 

Como servos de Cristo não podemos fazer acepção de pessoas

 

 

 

 

 

 

Sexta — 2Ts 3.13

 

O cristão deve perseverar na prática do que é bom e direito

 

 

 

 

 

 

Sábado — 1Co 10.24

 

Preocupando-se com os direitos do próximo

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

Isaías 58.6-12.

 

 

 

6 — Porventura não é este o jejum que escolhi: que soltes as ligaduras da impiedade, que desfaças as ataduras do jugo e que deixes livres os oprimidos, e despedaces todo o jugo?

 

7 — Porventura não é também que repartas o teu pão com o faminto, e recolhas em casa os pobres abandonados; e, quando vires o nu, o cubras, e não te escondas da tua carne?

 

8 — Então romperá a tua luz como a alva, e a tua cura apressadamente brotará, e a tua justiça irá adiante de ti, e a glória do Senhor será a tua retaguarda.

 

9 — Então clamarás, e o Senhor te responderá; gritarás, e ele dirá: Eis-me aqui; acontecerá isso se tirares do meio de ti o jugo, o estender do dedo, e o falar vaidade;

 

10 — e, se abrires a tua alma ao faminto e fartares a alma aflita, então, a tua luz nascerá nas trevas, e a tua escuridão será como o meio-dia.

 

11 — E o Senhor te guiará continuamente, e fartará a tua alma em lugares secos, e fortificará os teus ossos; e serás como um jardim regado e como um manancial cujas águas nunca faltam.

 

12 — E os que de ti procederem edificarão os lugares antigamente assolados; e levantarás os fundamentos de geração em geração; e chamar-te-ão reparador das roturas e restaurador de veredas para morar.

 

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

 

145, 245 e 572 da Harpa Cristã.

 

 

 

OBJETIVO GERAL

 

 

Conscientizar a respeito da importância dos Direitos Humanos e a ação social da igreja.

 

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

 

 

  1. Mostrar a origem dos Direitos Humanos;
  2. Correlacionar a Bíblia com os Direitos Humanos;

III. Comparar a ação da Igreja com a realidade social.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 

A sensação de impunidade traz a ideia de que os direitos humanos foram estabelecidos para defender os bandidos. Esta não é uma ideia carreta a respeito dos direitos humanos, mas a expressão que denuncia militantes que os usa, não segundo os valores interiores inerentes ao ser humano, mas a uma agenda fraudulenta político-ideológica. Entretanto, é importante ressaltar que a instituição dos direitos humanos é uma expressão do Estado Democrático de Direito. Vivemos num império das leis. Por exemplo, o dogma jurídico de que todo cidadão tem a presunção da inocência é enfatizado, sobretudo, pela Palavra de Deus (1Tm 5.19,20). Só saberá o que significa realmente os direitos humanos quem um dia sofrera injustiça.

 

 

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

Grande parte da história da humanidade demonstra que os direitos foram prerrogativas de uma minoria privilegiada. Em tempos modernos foi que surgiu o conceito de direitos fundamentais inerentes à dignidade humana: os Direitos Humanos. Apesar desses conceitos florescerem em tempos atuais, desde a criação do homem, as Escrituras Sagradas revelam a vontade de Deus acerca do que é direito e dever nas relações humanas.

 

 

 

 

 

PONTO CENTRAL

 

 

 

A ideia de Direitos Humanos brota do mandamento de amor revelado nas Escrituras.

 

 

 

 

  1. A ORIGEM DOS DIREITOS HUMANOS

 

 

 

  1. Definição de Direito. A raiz da palavra “direito” tem origem no latim rectus, que significa “aquilo que é reto, correto, justo”. Na perspectiva da Ética, o que é direito torna-se modelo do que é bom e correto. Assim, a ética, ou a moral, comum a todas as culturas, pode-se expressar em termos de direitos do indivíduo. Esses direitos refletem a dignidade do ser humano, como por exemplo: a proteção à vida, a liberdade individual e a igualdade. Estes são pressupostos fundamentais acerca da dignidade humana.

 

  1. Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão. Promulgada pela primeira vez em 26 de agosto de 1789, em Paris, na França, essa declaração foi resultado da Revolução Francesa, que inspirada pelo Iluminismo, elaborou 17 artigos proclamando a liberdade e a igualdade entre os indivíduos. Esses direitos passaram a ser considerados “universais”, ou seja, válidos para todos os homens em qualquer época ou lugar.

 

  1. Declaração Universal dos Direitos Humanos. Foi adotada em 10 de dezembro de 1948, após a 2ª Guerra Mundial, pela Organização das Nações Unidas (ONU). A declaração, contendo 30 artigos, reconhece os direitos “fundamentais” e “universais” do ser humano como o ideal comum a ser atingido por todos os povos e nações sem distinção de raça, sexo, língua ou religião.

 

  1. Direitos Humanos no Brasil. Em nosso país, a expressão “direitos humanos” foi popularizada durante a década de 1980. Nessa época militantes políticos de esquerda passaram a usar a expressão em oposição ao regime militar. Hoje, após a redemocratização do Brasil e a concessão de amplos direitos ao cidadão, a expressão “direitos humanos” tem sido associada constantemente a “direitos de bandidos”. Discute-se, por exemplo, que os “direitos humanos” deveriam valer unicamente para os “humanos direitos”.

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

 

 

Os direitos humanos são os direitos universais de todo o ser humano.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO PEDAGÓGICO

 

 

Caro professor, prezada professora, quando se estuda o Direito deparamos com o conceito de “direito natural”. Esse aspecto dos estudos jurídicos remonta à ideia de direito inerente à natureza humana. Nesse sentido, os direitos humanos são considerados direitos inerentes a todos os seres humanos, independente de raça, sexo, nacionalidade, etnia e religião. Esses direitos estabelecem a vida, a liberdade de opinião e de expressão, o direito ao trabalho e à educação. São direitos inalienáveis à pessoa.

 

Neste tópico, é importante fazer uma reflexão sobre a importância da liberdade religiosa que desfrutamos em nosso país, mas que em muitos outros, infelizmente, irmãos nossos padecem perseguições sistemáticas e intensas praticadas pelo Estado ou religião dominante. Nessa oportunidade, a fim de enriquecer a sua exposição, traga dados atualizados sobre essas perseguições. O site da missão Portas Abertas traz informações atualizadas, pois trata-se de um movimento de auxílio aos cristãos perseguidos. Como seguidores de Jesus, precisamos ter a consciência de que neste momento há milhares de irmãos em Cristo que são (serão) violados em seus direitos inalienáveis. Oremos pelos cristãos perseguidos!

 

 

 

 

 

 

  1. A BÍBLIA E OS DIREITOS HUMANOS

 

 

 

  1. Direitos Humanos no Pentateuco. Os cinco Livros de Moisés revelam o código divino e indicam a maneira de viver de seu povo (Dt 6.1-9). Nesses escritos há um arcabouço de concepções libertárias e igualitárias que antecedem a muitos direitos que vão aparecer na Modernidade. No texto do Pentateuco, Deus requer do povo de Israel que o estrangeiro não seja maltratado (Êx 22.21), que a viúva e o órfão sejam protegidos (Êx 22.22} e que o pobre não seja explorado (Êx 22.25-26). Tais preceitos eram estranhos ao Mundo Antigo e constitui-se numa espécie de síntese da Torá: o cuidado divino para com os menos favorecidos e o valor da dignidade humana.

 

  1. Direitos Humanos nos Evangelhos. A mensagem de Cristo presente nos Evangelhos resume-se na prática do amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-40). Durante o seu ministério Jesus quebrou vários paradigmas da cultura dominante. Ao curar no sábado, Cristo colocou a dignidade humana acima do Legalismo (Mt 12.10-13). Ao conversar com a Samaritana, Cristo se opôs ao preconceito étnico (Jo 4.9,10). Ao jantar em casa de Levi, o publicano, Cristo rechaçou atitudes discriminatórias (Mc 2.14-17). Ao receber e abençoar os meninos, Cristo defendeu os direitos das crianças (Lc 18.15-16). Assim, a Palavra de Deus mostra que a fé cristã não está dissociada das necessidades humanas.

 

  1. Direitos Humanos em Paulo. Em suas cartas, o apóstolo dos gentios reconhece o direito de igualdade entre as raças, as classes sociais e o género (Gl 3.28). O apóstolo também legitimou o uso dos direitos civis ao ser preso em Jerusalém, quando ele evocou sua cidadania romana para não ser açoitado (At 22.25-29). E ao perceber as manobras dos judeus para condená-lo sumariamente, o apóstolo reivindicou o direito de um julgamento justo e apelou para César (At 25.9-12). Assim, as Escrituras nos estimulam à defesa de nossos direitos e de nossa cidadania.

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

 

 

Ao longo das Sagradas Escrituras, os fundamentos dos direitos humanos são desenvolvidos.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-PEDAGÓGICO

 

 

Uma das narrativas mais tensas da Bíblia encontra-se em Atos 22.25-29, onde ela descreve o momento em que romano. O apóstolo estava prestes a ser açoitado por um centurião, quando decidida e corajosamente perguntou: “É-vos lícito açoitar um romano, sem ser condenado?”. O centurião não podia dar aquele tratamento ao apóstolo, pois este estava investido da cidadania romana.

 

À luz desse relato bíblico, reflita com os alunos a respeito da consciência dos direitos do cidadão. Essa consciência só é possível a partir da apreensão do conteúdo de nossa carta magna: a Constituição Federal. Neste documento, há um artigo que é considerado o coração de nossa carta: o artigo 5°. É o artigo que inaugura o texto constitucional que trata especialmente dos direitos individuais e coletivos. Nele, há três itens (VI, VII e VIII) que todo crente deveria ser consciente de sua existência em nosso país. São as nossas garantias constitucionais de liberdade de crença, culto e todo valor religioso que podemos desfrutar em nossa nação. Aprofunde-se no tema e conscientize sua classe a respeito desses direitos fundamentais.

 

 

 

 

 

 

III. A IGREJA E OS DIREITOS HUMANOS

 

 

 

  1. A Igreja e o trabalho escravo. O trabalho é essencial para o sustento da vida. Desde a Criação o trabalho está presente na história da raça humana (Gn 2.15). Sustentar a si mesmo e a família por meio do trabalho é uma dádiva divina e dignifica o ser humano (Ec 3.13; Ef 4.28). No entanto, quando a carga horária é exaustiva, os salários são baixos e as condições de trabalho são degradantes, a dignidade humana é violada e o trabalho se torna em escravidão. A igreja de Cristo não pode ficar insensível diante do trabalho escravo. Há uma condenação direta e objetiva da Palavra de Deus, segundo Tiago, que condena a exploração e a injustiça praticada contra os trabalhadores (Tg 5.4-6).

 

  1. A Igreja e os prisioneiros. Em 2014, o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) do Brasil divulgou que a nossa população carcerária era de 563.526 presos e que estavam encarcerados 206.307 prisioneiros além da capacidade de vagas. Somado ao problema da superlotação, os presídios públicos também não oferecem as condições mínimas de dignidade humana, higiene e salubridade. Nosso índice de reincidência no crime é de 70%, o que demonstra a ineficiência do Estado na ressocialização dos prisioneiros. A igreja não pode negligenciar o seu papel de visitar e evangelizar os encarcerados (Hb 13.3). Por meio da ação dos servos de Cristo, os prisioneiros recebem dignidade e, sobretudo, a salvação (Mt 25.36-40; Lc 4.19).

 

  1. A Igreja e o problema social. Os principais problemas sociais do Brasil são o desemprego, a precariedade de moradia, a saúde, a segurança, a educação e outros. Como resultado da ineficiência do Estado, os índices de violência e de criminalidade aumentam a cada dia. É consenso que tais problemas são agravados pelo desvio das verbas públicas por meio da nefasta prática da corrupção. Habacuque, em sua época, constatou problemas similares: opressão, violência, litígio, impunidade, suborno e juízo distorcido (Hc 1.1-4). O profeta tinha a consciência de que o mal a ser combatido era o pecado. Assim como fez Habacuque, e como ensina o cronista, a igreja deve unir forças para restaurar a nação por meio da confissão sincera e do clamor a Deus (2Cr 7.14).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

 

 

A igreja local está imersa na realidade social de seus membros.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

 

Após a exposição deste último tópico, faça uma discussão em classe. Divida-a em três grupos e maneje cada um de acordo com os temas respectivos:

 

 

 

  • Grupo 1: igreja e trabalho escravo;

 

  • Grupo 2: igreja e prisioneiros;

 

  • Grupo 3: igreja e problema social.

 

 

 

Solicite que os grupos discutam os temas a fim de apresentar uma ideia prática de como a igreja pode contribuir com a sociedade para amenizar esses problemas. É importante que as propostas tenham fundamentação bíblica. Ao terminar a discussão em grupo, dê um tempo de no máximo cinco minutos para que cada grupo exponha as ideias à classe. Encerre a aula lendo a regra de ouro que se encontra no Sermão do Monte: “Portanto, tudo o que vós quereis que os homens vos façam, fazei-lho também vós, porque esta é a lei e os profetas” (Mt 7.12).

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

Nenhum outro livro tem enaltecido tanto a dignidade humana como o faz a Bíblia Sagrada. As Escrituras revelam o amor de Deus sem acepção de pessoas (Jo 3.16; Rm 2.11). A igreja é advertida em perseverar na prática do bem ao próximo (2Ts 3.13). E os que ficam impassíveis diante da violação dos direitos humanos são considerados pecadores (Tg 4.17).

 

 

 

PARA REFLETIR

 

 

A respeito do tema “Ética Cristã e Direitos Humanos”, responda:

 

 

 

Dê o significado da palavra “direito”.

 

A palavra “direito” significa “aquilo que é reto, correto, justo”.

 

 

 

De acordo com a lição, explique a formação dos Direitos Humanos.

 

Com o advento da 2ª Guerra Mundial, e após a tragédia que ela trouxe ao mundo, no dia 10 de dezembro de 1948 foi adotada a Declaração Universal dos Direitos Humanos pela Organização das Nações Unidas (ONU).

 

 

 

Segundo o Pentateuco, destaque os grupos de pessoas que devem ser protegidos socialmente.

 

O estrangeiro (Êx 22.21), a viúva e o órfão (Êx 22.22) e o pobre (Êx 22.25-26).

 

 

 

De acordo com os Evangelhos, em que se resume a mensagem de Cristo?

 

A mensagem de Cristo presente nos Evangelhos resume-se na prática do amor a Deus e ao próximo (Mt 22.37-40).

 

 

 

No tópico três há uma lista de urgências que a igreja não pode se esquivar. Quais são essas urgências? Justifique a sua resposta.

 

O trabalho escravo, os prisioneiros e os problemas sociais. Os seguidores de Jesus, têm na mensagem dEle, a responsabilidade de levar aconchego espiritual aos necessitados.

 

 

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

Ética Cristã e Direitos Humanos

 

 

 

O direito do ser humano é suprapartidário. O cidadão negro de esquerda tem o mesmo direito do cidadão branco de direita. O jornalista negro de direita tem o mesmo direito do jornalista branco de esquerda. Assim como os gays devem ser objetos do direito universal do ser humano; os héteros também são objetos desse mesmo direito.

 

Não há negro, branco, gay, esquerdistas ou direitistas, mas ser humano Na verdade esses grupos não podem ser olhados sob a perspectiva de raças ou tribos, pois tal perspectiva não passa de uma visão discriminatória da pessoa. Nesse sentido, a única e a mais importante minoria é o “indivíduo”. Aqui, é importante ressaltar algumas coisas para fortalecer esse argumento: (1) a defesa do Direito Humano só se revelará verdadeira enquanto for notório, por exemplo, um militante de direita defender o direito constitucional do militante de esquerda em se manifestar, assim como o militante de esquerda sair em defesa do militante de direita quando este for injustiçado; (2) Quem não for capaz de transcender sua visão ideológica não está habilitado a falar em nome dos Direitos Humanos.

 

 

 

Transcendendo a visão ideológica da intolerância

 

 

 

De maneira prática isso deve ser discutido assim: (1) A comunidade cristã deve reconhecer que há algumas ações discriminatórias contra os praticantes das religiões de matriz africana; (2) mas é preciso que os praticantes das religiões de matriz africana também reconheçam quehá ações discriminatórias contra pessoas de sua matrizreligiosa que assumem a fé cristã como estilo de vida.

 

Os relatos de pessoas que são expulsas de suas casas, dos seus terreiros, porque aderiram à nova opção religiosa, são sobejos. Quantas famílias, por exemplo, evangélicas, e até mesmo católicas, acolheram e continuam a acolher essas pessoas a fi m de protegê-las. Minha experiência de trabalho de discipulado atesta esse fenômeno. É preciso afi rmar que a intolerância religiosa não é uma via de mão única, mas de “mãos múltiplas”. O fenômeno religioso é muito complexo para transformá-lo em maniqueísmos.

 

O cristão tem no livro do Gênesis o fundamento da dignidade da pessoa: a inerência da imagem de Deus nela. Portanto, o ser humano tem a Imago Dei em seu “DNA”, por isso, o indivíduo não pode ser observado fragmentadamente, mas em sua forma inteira, segundo a dimensão de seu corpo, alma e espírito (1Ts 5.23).

 

 

 

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS 2º Trimestre de 2018

Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo

Comentarista: Douglas Baptista

Lição 4: Ética Cristã e aborto

Data: 22 de Abril de 2018

TEXTO ÁUREO

“Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.16).

 

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

O Senhor Deus é quem concede a vida, portanto, o direito de nascer e de viver não pode ser violado pelas ideologias humanas.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda — Gn 2.7

 

Deus é quem concede a vida ao ser humano

 

 

 

 

 

 

Terça — Jr 1.5

 

Deus nos conhece antes mesmo de sermos formados

 

 

 

 

 

 

Quarta — Êx 21.22,23

 

A lei mosaica condena a morte de uma criança no ventre da mãe

 

 

 

 

 

 

Quinta — 1Sm 2.6

 

O poder da vida e a da morte são atributos exclusivamente divinos

 

 

 

 

 

 

Sexta — Êx 20.13

 

O sexto mandamento do Decálogo preserva a vida humana

 

 

 

 

 

 

Sábado — 1Tm 4.1,2

 

As verdades bíblicas não devem ser relativizadas pela consciência

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

Salmos 139.1-18.

 

 

 

1 — SENHOR, tu me sondaste e me conheces.

 

2 — Tu conheces o meu assentar e o meu levantar; de longe entendes o meu pensamento.

 

3 — Cercas o meu andar e o meu deitar; e conheces todos os meus caminhos.

 

4 — Sem que haja uma palavra na minha língua, eis que, ó SENHOR, tudo conheces.

 

5 — Tu me cercaste em volta e puseste sobre mim a tua mão.

 

6 — Tal ciência é para mim maravilhosíssima; tão alta, que não a posso atingir.

 

7 — Para onde me irei do teu Espírito ou para onde fugirei da tua face?

 

8 — Se subir ao céu, tu aí estás; se fizer no Seol a minha cama, eis que tu ali estás também;

 

9 — se tomar as asas da alva, se habitar nas extremidades do mar,

 

10 — até ali a tua mão me guiará e a tua destra me susterá.

 

11 — Se disser: decerto que as trevas me encobrirão; então, a noite será luz à roda de mim.

 

12 — Nem ainda as trevas me escondem de ti; mas a noite resplandece como o dia; as trevas e a luz são para ti a mesma coisa.

 

13 — Pois possuíste o meu interior; entreteceste-me no ventre de minha mãe.

 

14 — Eu te louvarei, porque de um modo terrível e tão maravilhoso fui formado; maravilhosas são as tuas obras, e a minha alma o sabe muito bem.

 

15 — Os meus ossos não te foram encobertos, quando no oculto fui formado e entretecido como nas profundezas da terra.

 

16 — Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia.

 

17 — E quão preciosos são para mim, ó Deus, os teus pensamentos! Quão grande é a soma deles!

 

18 — Se os contasse, seriam em maior número do que a areia; quando acordo, ainda estou contigo.

 

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

 

141, 183 e 400 da Harpa Cristã.

 

 

 

OBJETIVO GERAL

 

 

Mostrar que a dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios fundamentais da fé cristã.

 

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

 

 

  1. Expor o conceito geral e bíblico do aborto;
  2. Afirmar que o embrião e o feto são seres humanos;

III. Destacar os tipos e as implicações do aborto.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 

Defender o direito à vida do nascituro é a prova do compromisso com a dignidade do ser humano e a sacralidade da vida. A vida é santa, É uma dádiva de Deus. Só se pode defender o aborto quando se perde a dimensão sacra da vida e compreensão de dignidade humana inerente à sua natureza. Quando se remove o transcendente, e foca-se somente numa ética materialista, o embrião é visto apenas como um amontoado de células que pode ser desprezado por qualquer motivo. Por isso, urge por aprofundarmos a visão bíblica e sacra da vida afim de que a cultura da morte, instaurada em nossa sociedade, seja finalmente sufocada.

 

 

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

O tema do aborto implica agressão à dignidade humana e a inviolabilidade do direito à vida. Em nossos dias, muitos segmentos da sociedade se mostram favoráveis ou simpatizantes à prática do aborto. Acerca do assunto a Bíblia assegura que Deus é o autor e a fonte da vida (Gn 2.7; Jó 12.10), e somente Ele tem poder sobre a vida e a morte (1Sm 2.6). Nesta lição, abordaremos o conceito de aborto, o embrião e o feto como seres humanos, os tipos de aborto e suas implicações éticas.

 

 

 

 

 

PONTO CENTRAL

 

 

 

A dignidade humana e o direito à vida são princípios fundamentais da fé cristã.

 

 

 

 

  1. ABORTO: CONCEITO GERAL E BÍBLICO

 

 

 

  1. Conceito geral de aborto. A palavra “aborto” é formada por dois vocábulos latinos: “ab” (privação) e “ortus” (nascimento), que juntos significam a “privação do nascimento”. O substantivo “aborto” é derivado do verbo latino “aborior” (falecer ou sumir), expressão que indica o contrário de “orior” (nascer ou aparecer). Assim, conceitualmente, o aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto. Esta interrupção pode ser involuntária ou provocada.

 

  1. O aborto no contento legal. O código de Hamurabi (1810-1750 a.C.) condenava o aborto. No código de Napoleão (1769-1821) era crime hediondo. No Código Criminal do Império no Brasil (1830) era proibido. Hoje, a Legislação brasileira permite apenas nos casos de risco de morte à mulher, estupro e anencefalia. Nos demais casos o aborto ainda é crime (Art. 124, CP). No entanto, no Congresso Nacional, Projetos de Lei tramitam com a proposta de Legalizá-lo em qualquer caso.

 

  1. Conceito bíblico de aborto. Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era tratado como ato criminoso (Êx 21.22-23). No sexto mandamento, o homem foi proibido de matar (Êx 20.13), que significa literalmente “não assassinar”. Os intérpretes do Decálogo concordam que o aborto está incluso neste mandamento. Assim, quem mata o embrião, ou o feto, peca contra Deus e contra o próximo.

 

  1. O aborto na história da Igreja. “O ensino dos dez apóstolos” (século I), chamado de Didaquê, condena o aborto: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido” (Didaquê 2,2). O apologista Tertuliano (150-220) ensinou que a morte de um embrião tem a mesma gravidade do assassinato de uma pessoa já nascida e que impedir o nascimento é um homicídio antecipado. O polemista Agostinho (354-430) e o teólogo Tomás de Aquino (1225-1274) consideravam pecado grave interromper a gestação e o desenvolvimento da vida humana.

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

 

 

O aborto é a interrupção, involuntária ou provocada, do embrião ou do feto.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO LEXOGRÁFICO

 

 

“Feiticídio. O aborto é conhecido também como feiticídio, definido por Houaiss como o ‘crime no qual, através do aborto provocado, ocorre a morte do feto que se presume com a vida’. Se nos dermos ao trabalho de examinar a etimologia do vocábulo ‘feto’, constataremos que o aborto é um crime não somente hediondo, mas tremendamente covarde.

 

No latim, a palavra fetus significa pequenino. O Dicionário Latino-Português de F. R. dos Santos Saraiva define a palavra simplesmente como filho no ventre. O teólogo americano Willian Lane Craig aprofunda-se no significado do termo: ‘Assim, como eu digo, parece virtualmente inegável que o feto — que é apenas a palavra Latina referente a ‘pequenino’ — é um ser humano nos primeiros estágios do seu desenvolvimento. Seja um ‘pequeno’, um recém-nascido, um adolescente ou um adulto, ele é, em cada período, um ser humano nos diferentes estágios do seu desenvolvimento” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, pp.53,54).

 

 

 

 

 

 

  1. O EMBRIÃO E O FETO SÃO UM SER HUMANO

 

 

 

Fecundação, embrião e feto são os nomes das três etapas da gestação.

 

  1. Quando começa a vida? Muitos cientistas concordam que a vida tem início na fecundação, quando o espermatozoide e o óvulo se fundem gerando uma nova célula chamada “zigoto”. Outros defendem que a vida inicia com a fixação do óvulo fecundado no útero, onde recebe o nome de embrião — período entre o 7° e o 10° dia de gestação. Outros apontam o começo da vida por volta do 14° dia quando ocorre a formação do sistema nervoso. Tem ainda os que indicam o começo da vida quando o feto tem condições de se desenvolver fora do útero por volta da 25a semana de gestação. E também os que defendem a ideia de que a vida só se inicia por ocasião do nascimento do bebê.

 

  1. O que diz a Bíblia? Como as respostas humanas têm sido controversas, o cristão deve buscar a verdade na revelação divina. A Palavra de Deus ensina que a vida inicia na fecundação (Jr 1.5). O rei Davi descreve sua existência como ser vivo desde o início da concepção: “Os teus olhos viram o meu corpo ainda informe, e no teu livro todas estas coisas foram escritas, as quais iam sendo dia a dia formadas, quando nem ainda uma delas havia” (Sl 139.16). Por conseguinte, de acordo com as Escrituras, a vida começa quando ocorre a união do gameta masculino ao feminino. Esta nova célula é um ser humano e possui identidade própria.

 

  1. Qual a posição da Igreja? Apoiada nas Escrituras, a Igreja de Cristo defende a dignidade humana desde a concepção. Ensina que a vida humana é sagrada e não pode ser violada pelo homem (1Sm 2.6). Que toda ideologia que seculariza os princípios bíblicos deve ser combatida (2Tm 3.8). Sabiamente, a posição oficial das Assembleias de Deus no Brasil foi assim exarada: “A CGADB [Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil] é contrária a essa medida [aborto], por resultar numa licença ao direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno, em qualquer fase da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida” (Carta de Brasília, 41ª AGO, 2013).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

 

 

Segundo a Bíblia, e conforme a tradição da Igreja Cristã, a vida humana se inicia na concepção.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO

 

 

Caro professor, professora, é importante que você informe aos alunos sobre um documento importante de nossa denominação no Brasil: Carta de Brasília. O documento foi promulgado no dia 12 de abril por ocasião do encerramento da 41ª Assembleia Geral da Convenção Geral das Assembleias de Deus no Brasil, e traz uma série de questões polêmicas respondidas pela denominação. Este é o trecho do documento que abordou o aborto: O anteprojeto do Novo Código Penal Brasileiro prevê a descriminalização do aborto, banalizando a destruição de seres humanos no ventre materno. É uma terrível agressão ao direito natural à vida. Esse anteprojeto prevê, em seu Artigo 128: Não há crime de aborto [.] até a 12ª semana da gestação, quando o médico ou psicólogo constatar que a mulher não apresenta condições de arcar com a maternidade. O documento conclui a posição das Assembleias de Deus, sem deixar qualquer margem à dúvida: A CGADB é contrária a essa medida, por resultar numa licença ao direito de matar seres humanos indefesos, na sacralidade do útero materno, em qualquer da gestação, por ser um atentado contra o direito natural à vida. A Palavra de Deus diz:. e não matarás o inocente (Êx 23.7)” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, p.59).

 

 

 

CONHEÇA MAIS

 

 

 

Marcus Dall Col

 

 

 

A vida começa na concepção

 

“A Bíblia nos informa sobre a origem da vida. Diz o Gênesis: ‘E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente’ (Gn 2.7). Depois que o homem estava formado, pelo processo especial da combinação das substâncias que há na terra, o Criador lhe soprou o fôlego da vida, dando início, assim, à vida humana. Entendemos, com base nesse fato, que, cada ser que é formado, a partir da fecundação, o sopro de vida lhe é assegurado pela lei biológica estabelecida por Deus”. Para conhecer mais leia Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais de Nosso Tempo, CPAD, p.44.

 

 

 

 

 

 

III. TIPOS DE ABORTOS E SUAS IMPLICAÇÕES ÉTICAS

 

 

 

A legislação brasileira autoriza a interrupção da gravidez em três casos somente. Neste tópico apresentamos as principais implicações éticas para estes tipos de aborto.

 

  1. Aborto de Anencéfalo. Em 2012, o Supremo Tribunal Federal (STF) legalizou a interrupção da gravidez de feto anencéfalo (má-formação rara do tubo neural). A principal implicação ética desta decisão está no descarte de um ser humano por apresentar uma má formação cerebral. Trata-se de uma ideologia racista chamada “eugenia” que defende a sobrevivência apenas dos seres saudáveis e fortes. Uma nítida incoerência de quem defende os direitos humanos e ao mesmo tempo age de modo discriminatório. Neste quesito enfatizam as Escrituras: para com Deus, não há acepção de pessoas (Rm 2.11).

 

  1. Aborto em caso de estupro. Como não é necessária a comprovação do crime de estupro e nem autorização judicial para o aborto, a lei é permissiva e complacente com a interrupção da gravidez sob a alegação de estupro sem que ele tenha ocorrido. Assim, discute-se a inviolabilidade do direito à vida do nascituro (Art. 5°, CF e Art. 2° do CC). Outra questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Para os cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).

 

  1. Aborto Terapêutico. Procura-se justificar clinicamente esta ação sob a alegação de que a vida de um adulto tem maior valor que a de um ser em gestação. Daí surge questões éticas quanto à valoração da vida humana. Uma pessoa merece viver e outra não? Tertuliano, em sua obra Apologeticum (197), ensinava que não existe diferença entre uma pessoa que já tenha nascido e um ser em gestação. Outra questão é acerca do poder sobre a existência. Podemos decidir quem deve viver ou morrer? Não afirmam as Escrituras que a vida e a morte são, unicamente, da alçada divina? (1Sm 2.6; Fp 1.21-24). Neste caso específico, ajamos com sabedoria, prudência e critério, nunca nos esquecendo da sacralidade da vida humana.

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (III)

 

 

 

Aborto terapêutico, aborto em caso de estupro e aborto anencéfalo são os previstos na lei brasileira.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO ÉTICO-TEOLÓGICO

 

 

“Em face dos avanços médicos e científicos, a igreja posiciona-se favoravelmente às técnicas reprodutivas que não atentam contra a pureza da relação sexual monogâmica, desde que a fertilização (processo no qual tem início a vida humana) ocorra no interior do corpo da mulher e os gametas utilizados pertençam ao próprio casal. As técnicas em que a fertilização ocorre fora do corpo da mulher, com a respectiva manipulação do embrião, são condenáveis por desrespeitarem o processo de fecundação natural que deve ocorrer no interior do ventre materno. Além de esses procedimentos exporem os embriões ao risco de serem descartados, criopreservados ou utilizados em experimentos, podem possibilitar a comercialização de corpos e de almas, atitude essa escatologicamente prevista e condenada nas Escrituras. Condenamos as técnicas reprodutivas que requerem o descarte de embriões e doação. Rejeitamos a maternidade de substituição, mediante a qual se doa temporariamente o útero, por ferir a pureza monogâmica. Não admitimos a reprodução post-mortem em virtude de cessação do vínculo matrimonial: ‘A mulher casada está ligada pela lei todo o tempo em que o seu marido vive; mas, se falecer o seu marido, fica livre para casar com quem quiser, contanto que seja no Senhor’” (Declaração de Fé das Assembleias de Deus. RJ: CPAD, 2017, p.206).

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

 

 

 

A valorização da dignidade humana, o direito à vida e o cuidado à pessoa vulnerável são princípios e doutrinas imutáveis do Cristianismo. Em uma sociedade secularizada o cristão precisa tomar cuidado com relativismo e estar alerta quanto às ações de manipulação de sua consciência e o desrespeito à vida humana (1Tm 4.1,2).

 

 

 

PARA REFLETIR

 

 

A respeito do tema “Ética Cristã e Aborto”, responda:

 

 

 

O que é aborto?

 

O aborto é a interrupção do nascimento por meio da morte do embrião ou do feto.

 

 

 

Fale sobre o conceito bíblico de aborto.

 

Na lei mosaica, provocar a interrupção da gravidez de uma mulher era tratado como ato criminoso (Êx 21.22,23).

 

 

 

Fale sobre como o aborto era visto na História da Igreja.

 

“O ensino dos dez apóstolos” (século I), chamado de Didaqué, condena o aborto: “Não matarás o embrião por aborto e não farás perecer o recém-nascido” (Didaqué 2,2).

 

 

 

Segundo a lição, e de acordo com a Bíblia, quando a vida começa?

 

A Palavra de Deus ensina que a vida inicia na fecundação (Jr 1.5).

 

 

 

Qual a implicação ética em relação ao aborto no caso de estupro?

 

A questão ética relaciona-se ao fato de que um crime não pode justificar outro crime. Para os cristãos o ensino bíblico é claro: “Não te deixes vencer do mal, mas vence o mal com o bem” (Rm 12.21).

 

 

 

SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO

 

 

Ética Cristã e o aborto

 

 

 

Neste domingo estudaremos sobre um assunto dramático: o aborto. Um tema grave que infelizmente foi sequestrado por uma agenda política irresponsável. A questão do aborto não é meramente em relação ao corpo da mulher (do contrário o ser humano estaria voltado para si somente num profundo egoísmo), mas da vida de um casal, homem e mulher, que teve um filho. Muitas vezes o aborto é incentivado pela parte masculina; outras, até mesmo por pessoas que têm uma posição social importante e sentem-se ameaçadas por algum escândalo. Veja que o caso é mais sério do que pensamos.

 

Quando falamos de alguém, principalmente, o homem, que não tem a coragem de assumir a responsabilidade da paternidade, e expressa pressões contra a mulher para “tirar a criança”, trata-se de um quadro em que não há mais o temor de Deus. A pessoa que não tem a sensibilidade com o sofrimento feminino diante de uma gestação complexa, que em condição de normalidade já requer cuidados, perdeu de vista o que significa Evangelho. Então, qualquer tentativa de apelo para retroceder parece vã.

 

 

 

Exponha o conceito

 

Por isso, professor(a), tenha em mente, e procure dividir isso com a turma, a dramaticidade do assunto. Muitas vezes estamos acostumados a debater um tema desassociado com a realidade dos fatos. Procure sentir a dor de quem está enfrentando esse contexto completamente adverso. Então, exponha o conceito de aborto conforme a lição, passando pelo conceito bíblico e pela riqueza da história da Igreja a fim de mostrar que a Igreja de Cristo sempre trouxe ao longo da história um compromisso visceral com a vida. Procure mostrar que a posição da Igreja de Cristo contra o aborto é contra a morte, contra o atentado à vida; mas carregado de um pleno compromisso com a mãe que sofre, a família que chora e a criança que vem. É um compromisso de amor!

 

Não é verdade que quando nos posicionamos contra o aborto estamos nos colocando contra a mulher, pelo contrário, estamos no posicionando a favor da vida e da beleza e a alegria da maternidade. Ninguém tem o direito de promover a cultura da morte, do extermínio da vida. Muito menos isso pode ser promovido pelo Estado. Por isso, a Igreja sempre está na contramão do mundo: se eles promovem a cultura da morte, nós temos o dever de promover a cultura da vida. Boa aula!

 

 

 

LIÇÕES BÍBLICAS CPAD

ADULTOS 2º Trimestre de 2018

Título: Valores cristãos — Enfrentando as questões morais de nosso tempo

Comentarista: Douglas Baptista

Lição 5: Ética Cristã, pena de morte e eutanásia

Data: 29 de Abril de 2018

TEXTO ÁUREO

 

 

“O SENHOR é o que tira a vido e a dá; faz descer à sepultura e faz tomar a subir dela” (1Sm 2.6).

 

 

 

VERDADE PRÁTICA

 

 

A pena de morte e a eutanásia violam a soberania divina. A vida foi dada por Deus e, portanto, pertence a Ele.

 

 

 

LEITURA DIÁRIA

 

 

Segunda — Gn 9.5,6

 

O homicida não fica impune diante de Deus

 

 

 

 

 

 

Terça — 2Sm 12.13

 

Deus livra a Davi da morte

 

 

 

 

 

 

Quarta — Cl 1.16,17

 

Deus é o Criador e o sustentador de todas as coisas

 

 

 

 

 

 

Quinta — Jó 2.9,10

 

Jó rejeita a eutanásia e decide passar pelo sofrimento

 

 

 

 

 

 

Sexta — 2Pe 1.3

 

A vida humana é uma dádiva divina

 

 

 

 

 

 

Sábado — Dt 32.39

 

Deus está no controle da vida humana

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 

Romanos 13.3-5; 1 Samuel 2.6,7; João 8.3-5,7,10,11.

 

 

 

Romanos 13

 

3 — Porque os magistrados não são terror para as boas obras, mas para as más. Queres tu, pois, não temer a autoridade? Faze o bem e terás louvor dela.

 

4 — Porque ela é ministro de Deus para teu bem. Mas, se fizeres o mal, teme, pois não traz debalde a espada; porque é ministro de Deus e vingador para castigar o que faz o mal.

 

5 — Portanto, é necessário que lhe estejais sujeitos, não somente pelo castigo, mas também pela consciência.

 

 

 

1 Samuel 2

 

6 — O SENHOR é o que tira a vida e a dá; faz descer à sepultura e faz tornar a subir dela.

 

7 — O SENHOR empobrece e enriquece; abaixa e também exalta.

 

 

 

João 8

 

3 — E os escribas e fariseus trouxeram-lhe uma mulher apanhada em adultério.

 

4 — E, pondo-a no meio, disseram-lhe: Mestre, esta mulher foi apanhada, no próprio ato, adulterando,

 

5 — e, na lei, nos mandou Moisés que as tais sejam apedrejadas. Tu, pois, que dizes?

 

7 — E, como insistissem, perguntando-lhe, endireitou-se e disse-lhes: Aquele que dentre vós está sem pecado seja o primeiro que atire pedra contra ela.

 

10 — E, endireitando-se Jesus e não vendo ninguém mais do que a mulher, disse-lhe: Mulher, onde estão aqueles teus acusadores? Ninguém te condenou?

 

11 — E ela disse: Ninguém, Senhor. E disse-lhe Jesus: Nem eu também te condeno; vai-te e não peques mais.

 

 

 

HINOS SUGERIDOS

 

 

7, 111 e 310 da Harpa Cristã.

 

 

 

OBJETIVO GERAL

 

 

Estabelecer a perspectiva doutrinária da sacralidade da vida.

 

 

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

 

 

Mark Duffel

 

 

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

 

 

  1. Mostrar a perspectiva bíblica acerca da pena de morte;
  2. Expor o conceito e as implicações éticas da eutanásia;

III. Conscientizar sobre o aspecto sacro da vida.

 

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 

O assunto que vamos estudar nesta lição mexe com as emoções das pessoas. Perguntas como estas dão a dimensão do drama do tema: “Não seria justo que uma pessoa que mata, também morra?”, “Como não pensar em pôr fim ao sofrimento intenso da pessoa que amamos?”. Essas questões tocam a nossa alma e precisamos reconhecer que, por envolver o sentimento de justiça ou o de apego ao ente querido, torna-se um problema da Ética Cristã.

 

Por isso, professor (a), busque se informar bem acerca do caráter técnico do assunto. Temos bons livros que aprofundam muito a reflexão bíblica acerca dessas questões difíceis. Que o Senhor ilumine o teu ministério!

 

 

 

COMENTÁRIO

 

 

INTRODUÇÃO

 

 

 

A vida humana é o ponto de partida para os demais direitos da pessoa. Se o direito à vida não estiver assegurado torna-se impossível a existência dos outros valores. No entanto, em contradição a este pressuposto, temas relacionados à punição com pena de morte e o direito à eutanásia são frequentemente discutidos e aceitos na sociedade atual. Nesta lição estudaremos a presença da pena capital em ambos os testamentos bíblicos, a prática da eutanásia e suas implicações éticas na vida do ser humano.

 

 

 

 

 

PONTO CENTRAL

 

 

 

A vida humana é sagrada.

 

 

 

 

  1. A PENA DE MORTE NAS ESCRITURAS

 

 

 

O Antigo Testamento prescreve a pena de morte. O Novo Testamento reconhece a existência da pena capital, mas não normatiza o assunto.

 

  1. No Antigo Testamento. No pacto com Noé e na Lei de Moisés a pena de morte aparece como punição retributiva: “sangue por sangue e vida por vida” (Gn 9.6; Êx 21.23). Um dos propósitos era punir com a morte o culpado por assassinato premeditado (Êx 21.12). Essa prescrição não contraria o sexto mandamento, pois o verbo hebraico rātsah presente na expressão “Não matarás” (Êx 20.13), significa “não assassinarás”, isto é, proíbe efetivamente o homicídio doloso ou qualificado. Então, ao indivíduo era proibido matar, e, quando alguém matava, a lei exigia que o Estado fizesse justiça. Para o devido processo legal ao menos duas testemunhas eram requeridas para a efetivação do processo (Dt 17.6). Assim, a morte do homicida era vista como justiça contra a impunidade. Porém, havia exceções. Quando Davi adulterou e premeditou a morte de Urias, a pena não foi aplicada ao monarca (2Sm 11.3,4,15; 12.13). Neste caso. Deus tratou pessoalmente do pecado do Rei (2Sm 12.10-12).

 

  1. No Novo Testamento. Aos Romanos, Paulo constata a legalidade da pena de morte e a legitimidade do Estado em usar a espada como punição ao transgressor (Rm 13.4). No entanto, o apóstolo não normatiza a aplicação da pena, não ordena e nem proíbe, apenas reconhece a existência da lei como dispositivo punitivo. O evangelista João registrou o caso da mulher apanhada em adultério (Jo 8.4). Os escribas e fariseus exigiram o parecer de Jesus sobre a aplicação da pena de morte para a adúltera (Jo 8.5). Entretanto, os acusadores comportaram-se de modo parcial trouxeram somente a mulher para ser julgada, enquanto a lei exigia a presença das testemunhas e também do adúltero (Nm 35.30; Lv 20.10). Cristo se recusou a participar deste juízo temerário e ilegítimo. Absolveu a mulher da punição, a perdoou e a exortou a deixar o pecado (Jo 8.11).

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (I)

 

 

 

As Escrituras Sagradas prescrevem a pena capital, mas não a normatiza. Jesus Cristo deve ser o ponto reparador desse assunto.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

Infelizmente, está na moda tomarem o exemplo do perdão de Jesus para justificar uma pessoa que vive na prática do pecado. Não por acaso, é comum em nome do “amor” defenderem, por exemplo, uma pessoa na prática da prostituição. Anunciar o Evangelho de amor sem o apelo ao arrependimento de pecado não é apresentar o Evangelho inteiro. Nesse sentido, a Bíblia de Estudo Pentecostal contribui muito sobre o tema: “NEM EU TE CONDENO. A atitude de Jesus para com essa mulher revela seu propósito redentor para a humanidade (3.16). Ele não a condena como pessoa indigna do perdão, mas a trata com bondade, clemência e paciência, para levá-la ao arrependimento. Há salvação para ela, uma vez que renuncie ao adultério e volte para seu próprio marido (Lc 7. 47). (1) Seria, no entanto, mais do que blasfêmia dizer que estas palavras de Cristo mostram que Ele considera trivial o pecado de adultério e a indescritível mágoa e miséria que ele provoca para os pais e seus filhos. (2) O que Cristo ofereceu a essa mulher foi a salvação e o livramento da sua vida de pecado (v.11). A condenação e a ira de Jesus seriam a porção futura, caso ela recusasse a arrepender-se e ingressar no reino de Deus (Rm 2.1-10)” (Bíblia de Estudo Pentecostal. RJ: CPAD, p.1588).

 

 

 

 

 

 

  1. EUTANÁSIA: CONCEITOS E IMPLICAÇÕES

 

 

 

  1. O conceito de eutanásia. Etimologicamente a palavra “eutanásia” tem origem em dois termos gregos: eu com o significado de “boa” ou “fácil” e, thánatos, que significa “morte”. A junção destes dois termos resulta na expressão “boa morte”, também conhecida como “morte misericordiosa”. O vocábulo foi inicialmente usado pelo filósofo inglês Francis Bacon (1561-1627). No sentido técnico, a “eutanásia” significa antecipar ou acelerar a morte de pacientes em estágio terminal ou que estejam padecendo de dores intensas em consequência de alguma doença incurável. É o ato de matar o doente para não prolongar o grave quadro de seu sofrimento e de seus familiares. As formas usadas podem ser classificadas em eutanásia passiva ou ativa. A primeira consiste em desligar as máquinas e aparelhos que mantém o paciente vivo e a segunda requer a aplicação de qualquer droga que possa acelerar o processo de morte.

 

  1. As implicações da eutanásia. A prática da eutanásia tem implicações de ordem legal, moral e ética. Nos aspectos legais, a Constituição Brasileira assegura a “inviolabilidade do direito à vida” (Art. 5°). Assim, a “eutanásia” é tipificada como crime no Código Penal Brasileiro (Art. 122). No entanto, tramita no Senado Federal o Projeto de Lei n° 236/12 (Novo Código Penal) onde o juiz poderá deixar de aplicar punição para quem cometer a eutanásia seja ela passiva ou ativa. Nas questões de ordem moral nos deparamos com a violação do sexto mandamento “Não matarás” (Êx 20.13), e, quando a “eutanásia” é consentida pelo paciente, surge o problema do pecado de suicídio. Pergunta-se ainda: a quem mais interessa a eutanásia? Ao paciente ou ao seu Plano de Saúde? As motivações parecem ser mais económicas que humanitárias. As indagações éticas podem ser assim resumidas: É lícito exterminar pessoas doentes? Quem tem poder para decidir sobre a morte?

 

 

 

 

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO (II)

 

 

 

Eutanásia é a antecipação da morte de pacientes em estágio terminal. Sua prática tem implicações de ordem legal, moral e ética.

 

 

 

 

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 

“Mostremos, pois, que Deus tem um firme compromisso com a pessoa humana, desde a concepção à morte natural. Nesses tempos difíceis e trabalhosos, que jamais nos refugiemos no politicamente correto. Antes, explicitemos a nossa posição como sal da terra e luz do mundo. Todos haverão de saber que somos contra o aborto e a eutanásia, pois a vida é sagrada aos olhos de Deus.

 

Se a Bíblia em algum momento fala de uma morte boa e desejável, certamente não é a eutanásia. A única morte desejável e boa que encontramos na Palavra de Deus é o morrer na esperança cristã, conforme realça o apóstolo Paulo: ‘Porquanto, para mim, o viver é Cristo, e o morrer é lucro’ (Fp 1.21)” (ANDRADE, Claudionor de. As Novas Fronteiras da Ética Cristã. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017, p.59).

 

 

 

CONHEÇA MAIS

 

 

 

 

 

O conceito de morte

 

“Morte. Os dicionários definem a morte como a cessação definitiva da vida. O fim da existência humana, porém, não cabe numa definição tão simplista. No campo da ética, somos constrangidos a lidar com uma questão intrigante e perturbadora: Será que a pessoa encerra-se apenas quando seus sinais vitais já não são percebidos? A questão é complexa. Os dilemas éticos daí decorrentes obrigam-nos a constatar a falência encefálica de um enfermo antes mesmo da cardíaca”. Para conhecer mais leia As Novas fronteiras da Ética Cristã, CPAD, p.105.