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INTRODUÇÃO DA CARTA AOS CORINTIOS N.1
INTRODUÇÃO DA CARTA AOS CORINTIOS N.1

                    PRIMEIRA ARTA AOS CORINTIOS INTRODUÇÃO                                    

 

                                    Antecedentes Históricos

 

Corinto tinha uma longa história que remonta à Idade do Bronze (antes de 1200 aC). [1] Nos dias de Paulo era uma colônia romana e capital da província de Acaia. A população foi composta por cidadãos romanos que tinham migrado da Itália, gregos nativos, judeus (Atos 18:04), e outras pessoas de vários lugares que escolheram se estabelecer lá.

 

A antiga cidade de Corinto desfrutaram de uma situação ideal como um centro comercial. Ficava a sudoeste do Istmo de Corinto, a ponte de terra que ligava norte da Grécia e sul da Grécia, o Peloponeso. Este site feito Corinto uma encruzilhada para o comércio por via terrestre, norte e sul, bem como por mar, leste e oeste. Nos dias de Paulo navios de grande porte iria transferir suas cargas de veículos terrestres que carrinho-los a partir do Golfo de Corinto, a oeste do istmo, ao Golfo de Salónica, a leste do istmo, ou vice-versa. Lá, os estivadores que recarregá-las para outros navios. Se um navio é pequeno o suficiente, eles iriam arrastar todo o navio através do istmo de quatro e meia milha de um abismo para o outro. Isso acabou com a longa viagem ao redor do Peloponeso. Mais tarde, os gregos cortar um canal que liga estes dois golfos. Nero começou este canal, mas foi finalmente concluída em 1893.

 

A localização estratégica de Corinto trouxe commerce e tudo o que se passa com ele ao seu povo: a riqueza, um fluxo constante de viajantes e comerciantes, e vice. Nos dias de Paulo muitas das religiões pagãs incluído a prostituição como parte do culto de seu deus ou deusa. Consequentemente prostituição floresceu em Corinto.

 

"Old Corinto tinha ganhado uma reputação para vice-sexual que Aristófanes (cerca de 450-385 aC) cunhou o korinthiazo verbo (= a agir como um coríntio, ou seja, para que se prostituam)". [3]

 

"A cidade velha tinha sido a cidade mais licencioso na Grécia, e talvez a cidade mais licencioso no Império". [4]

 

O santuário mais notório foi o templo de Afrodite, que estava em cima de uma cerca de 1.900 metros de altura da montanha ao sul da cidade, o Acrocorinto. Centenas de escravas serviu aos homens que "adoravam" lá. O geógrafo grego Estrabão escreveu de 1.000 prostitutas, mas isso provavelmente referiu-se ao início da história da cidade velha, e que pode ter sido um exagero. [5] Outros grandes divindades homenageadas em Corinto incluído Melicertes, o patrono dos marítimos, e Poseidon, o deus do mar.

 

"Todas estas evidências em conjunto sugere que Corinto de Paulo era de uma só vez a Nova York, Los Angeles e Las Vegas do mundo antigo". [6]

 

Havia vários outros sites locais de importância para o aluno de 1 Coríntios. Estes incluíram a bema (tribunal ou plataforma), o lugar onde os juízes tentaram casos importantes, incluindo Paulo (Atos 18:12). [7] Cencréia, o porto de Corinto sobre o Golfo de Salónica sobre o Mar Egeu, foi a cidade de que Paulo partiu para Éfeso durante sua segunda viagem missionária (Atos 18:18). Isthmia foi outro pouco a leste da cidade de Corinto, ao norte de Cencréia, que sediou os Jogos Ístmicos a cada dois ou três anos. Estas competições atléticas eram importantes na vida dos gregos, e Paulo se referiu a eles nesta epístola (9:24-27).

 

 

 

Paulo chegou a Corinto primeiro de Atenas, que ficava a leste. Em Corinto, ele pregou o evangelho e plantou uma igreja. Há, também, que ele conheceu Priscila e Aquila, judeus que tinham recentemente deixou Roma. Após funcionários judeus locais expulso da igreja da sinagoga, ele reuniu-se em uma grande casa ao lado que Tício Justo propriedade. Paulo ministrou em Corinto por 18 meses, provavelmente em 51 dC e 52. Ele saiu levando Priscila e Áquila com ele para Éfeso. Paulo, então, passou para Antioquia da Síria por meio de Cesaréia.

 

Voltando a Éfeso em sua terceira viagem Paulo fez naquela cidade sua base de operações durante quase três anos (AD 53-56). Lá ele ouviu notícias inquietantes sobre a imoralidade na igreja de Corinto. Portanto, ele escreveu uma carta exortando os fiéis a não tolerar tal conduta no meio deles. Paulo referiu-se a esta carta como seu "ex-ofício" (1 Coríntios. 5:9). Não é existente hoje.

 

Em seguida, ele ouviu de "pessoas de Chloe" que as facções tinham desenvolvido na igreja (01:11). Ele também recebeu uma carta da igreja em Corinto solicitando sua orientação em certos assuntos (07:01). Estas questões foram casamento, divórcio, alimentos oferecidos aos ídolos, o exercício dos dons espirituais na igreja, e à coleta para os santos pobres em Jerusalém. Aqueles que levou esta carta também relataram outras condições perturbadoras na igreja (5:1; 16:17). Estas condições foram a apologia ao invés de disciplinar de imoralidade, os cristãos processando uns aos outros nos tribunais pagãos e distúrbios em suas reuniões da igreja. Esses fatores levaram Paulo para compor uma outra carta: "1 Coríntios." Nela, ele lidou com o problema de facções, prometeu visitá-los em breve, e disse que ele estava enviando Timóteo a Corinto (capítulos 1-4). Paulo acrescentou suas respostas às perguntas do Corinthians para o que ele já havia escrito. Ele tratou próximo com os relatos orais (capítulos 5-6) e, em seguida, com as perguntas que os crentes de Corinto havia escrito para ele (capítulos 7-16). Ele, evidentemente, enviou esta carta de Éfeso por mensageiros de confiança no final do inverno ou início da primavera de AD 56 (cf. 16:08).

 

Parece que um conflito se desenvolveu entre a igreja de Corinto e de seu fundador, Paul. Houve conflitos internos na igreja, como a epístola deixa claro. No entanto, o problema maior parece ter sido a de que alguns membros da comunidade estavam levando a igreja em uma visão das coisas que era contrário ao de Paul. Isso resultou em um questionamento da autoridade de Paulo e seu evangelho (cf. Gal.). A questão-chave entre Paulo e os coríntios era o que significa ser "espiritual". [8]

 

 

 

"Ela [1 Coríntios] não é a declaração mais completa e mais clara do Evangelho de Paulo; para isso devemos nos voltar para Romanos. Também não é a carta que mostra o coração de Paul mais claramente, no presente contexto, é superada por 2 Coríntios, e talvez por outras epístolas também. Mas tem o grande valor de mostrar teologia no trabalho, a teologia a ser utilizado, uma vez que se destina a ser utilizado, na crítica e estabelecimento de pessoas, instituições, práticas e idéias ". [9]

 

"Se em Romanos Paulo lembra o professor moderno de Teologia Bíblica, em I Coríntios, ele lembra o pastor-professor, confrontado com o cuidado da igreja na linha de fogo da guerra cristã". [10]

 

 

 

 

 

                                                                           O CONTEXTO DA ÉPOCA

 

 

 

 

 

 

 

 Propósito da epístola. Ao ser informado dos muitos e graves problemas dos crentes de Corinto, Paulo escreveu-lhes uma carta, não para envergonhá-los, mas para admoestá-los como filhos amados (1 Co 1.11). O propósito do apóstolo era tríplice: 1) Exortá-los a mudar sua conduta (desunião, imoralidade, processos judiciais, culto escandaloso, etc.; 2) Doutriná-los sobre assuntos gerais e comuns da vida cristã (matrimônio, amor ao próximo, a consciência e a liberdade cristã); e 3) Explanar a doutrina fundamental da ressurreição de Cristo e corrigir os falsos ensinos. Também doutrinar sobre o arrebatamento da Igreja por Cristo, começando com a ressurreição em glória dos mortos salvos, e a transformação dos vivos e sua transladação para o céu.

 

 

 

 Ser cristão em meio a um povo ímpio. Ser crente em Corinto, uma cidade afundada no pecado, era um grande desafio. Ali, ninguém sabia o que é ser um santo de Deus. Porém, ser ímpio, fornicário, beberrão, ladrão, enganador, imoral, assassino, pervertido sexualmente, viciado, idólatra, era normal. Havia, inclusive, a “prostituição cultural” em que o templo dedicado a Afrodite reunia mil sacerdotisas prostitutas que ofereciam religiosamente seus corpos à luxúria e aos demônios.

 

 

 

Nestes últimos dias antes da volta de Cristo, o pecado sob todas as formas, avoluma-se por toda parte, como um rolo compressor. Esta é uma das causas de haver tantos crentes frios espiritualmente: "E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará" (Mt 24.12).

 

 

 

 

 

 

 

             O FERVOR RELIGIOSO E A ESPIRITUALIDADE

 

 

 

 

 

 

 

 Fervor e espiritualidade. Os crentes de Corinto tinham dons espirituais (1.7), mas muitos eram imaturos, insubmissos, ignorantes da doutrina reveladora dos dons, além de carnais. Em uma igreja é possível haver crentes fervorosos, que gostam de movimento e agitação sem, contudo, haver espiritualidade real, advinda do Espírito Santo. Às vezes o que parece fervor espiritual é mais emocionalismo, resultante de motivações e mecanismos externos. Tal fervor é passageiro, ao passo que a verdadeira espiritualidade está intimamente relacionada ao exercício da piedade e da vida cristã consagrada (Ef 4.17-32).

 

 

 

O crente experiente na fé pode ser “fervoroso no espírito” (Rm 12.1,2,11). Todavia, é preciso compreender que essa maturidade cristã não vem primeiramente pelo exercício dos dons ou pelo tempo de conversão.

 

 

 

 Dons espirituais sem o fruto do Espírito (Gl 5.22; Ef 5.9). Havia abundância de dons na igreja de Corinto (1 Co 1.7), todavia não eram utilizados de forma equilibrada, visando o progresso da obra do Senhor. Os crentes exerciam os dons para demonstrar níveis de maturidade e de santificação, tornando-se assim, carnais (1 Co 3.1), ignorantes (1 Co 12.1) e meninos (1 Co 14.20).

 

 

 

Não são os atos miraculosos realizados e os diversos dons espirituais (ver Mt 7.22) exercidos que identificam os autênticos servos de Deus, mas os seus frutos. É o fruto que revela a natureza da árvore. O que atesta a autenticidade de um cristão não é primeiramente o que ele faz, mas o que ele é ante a Palavra de Deus (Mt 5.13-16). Os dons têm a ver com o que fazemos para Deus. O caráter cristão com o que somos para Ele.

 

 

 

 O culto e a utilização dos dons na igreja. Os dons não se destinam a realização individual ou manipulação seja do que for, mas servem para o desenvolvimento, crescimento, amadurecimento e edificação do corpo de Cristo (1 Co 14.3-5,12,26). Os principais elementos de um culto espiritual encontram-se em 1 Coríntios 14.26.

 

 

 

 

 

 

 

                    A MISSÃO DISCIPULADORA DA IGREJA

 

 

 

 

 

 

 

Discipular é fazer de cada novo crente um autêntico e fiel seguidor de Jesus Cristo (Mt 28.19).

 

 

 

 Quantidade e qualidade na igreja. Enquanto o crescimento quantitativo da igreja vem pelo novo nascimento (At 2.41-47), o qualitativo se dá pelo discipulado. Paulo, por causa da perseguição, não pôde passar tanto tempo em Corinto (At 18.11) quanto em Éfeso (At 19.8, 10; 20.31). Daí, a razão das grandes diferenças no tocante à conduta cristã dessas duas igrejas. O apóstolo foi um incansável discipulador, fortalecendo a fé dos novos crentes e edificando-os na doutrina do Senhor. Ver At 14.22; 15.36; 18.23; 1 Ts 5.14.

 

 

 

 Falsos crentes na igreja. Havia crentes na igreja de Corinto que não eram convertidos ao Senhor (1 Co 15.34). O mesmo ocorreu com o povo de Israel quando Deus o tirou do Egito. As pessoas saíram, mas o "Egito" não saiu da vida de muitas delas. É que o "Egito" para sair do coração dos israelitas, dependia também deles e não só de Deus. É o caso do crente e o mundo com seus enganos, seduções e pecados (Tg 4.4; 1 Jo 2.15-17). O problema de Israel foi pior, porque um povo estranho que não conhecia o Senhor saiu com eles do Egito (Êx 12.38). O mesmo aconteceu após a morte de Josué quando o povo de Deus se desviou (Jz 2.10).

 

 

 

Toda igreja tem na sua congregação muitos que não são nascidos de novo, inclusive na Escola Dominical (1 Jo 2.19). O professor deve sempre em oração, cautela e sabedoria, verificar quais alunos de sua classe ainda não são salvos e conduzi-los a Cristo, o Salvador.

 

 

 

 Ostentação - uma fraqueza entre os coríntios. Isto está muito claro no capítulo 4, versículos 8, 15 e 16 da epístola em estudo. Eles poderiam ter até dez mil professores na igreja (“em Cristo”, v.15), mas não tinham pais espirituais. Precisamos, sim, dos mestres, instrutores e guias, mas a partir de pais espirituais, que pelo Espírito Santo gerem filhos na fé para Deus.

 

 

 

Dez vezes na Primeira Epístola aos Coríntios aparece a pergunta “não sabeis?”, referente a ensinos básicos da fé cristã, a começar pelo capítulo 3, versículo 16. Os crentes de Corinto se envaideciam de tanto saber, mas desconheciam as coisas básicas da fé. Na Segunda Epístola, não ocorre a referida pergunta. Ao contrário, há no seu contexto várias declarações revelando que agora eles sabiam segundo Deus.

 

 

 

 Coisas boas na igreja de Corinto. Fatos bons em Corinto, relatados logo no início da epístola:

 

 

 

  1. a) Em Corinto, por ocasião da epístola, havia muitos crentes “santificados em Cristo” (1.2).

 

 

 

  1. b) Paulo dava “graças ao meu Deus” pelos crentes de Corinto, apesar de seus problemas (1.4).

 

 

 

  1. c) Paulo chama os crentes coríntios de “irmãos”, apesar de muitos deles, na Segunda Epístola, falarem mal da pessoa de Paulo e do seu ministério (1.10,11).

 

 

 

  1. d) Os crentes de Corinto, de um modo geral, com suas fraquezas, defeitos, falhas e pecados, pertenciam a Cristo, porque foram salvos por Ele (1.30).

 

 

 

  1. e) Os crentes de Corinto melhoraram à medida que o apóstolo e pai na fé, Paulo, os admoestava biblicamente (11.2). Paulo lhes escreveu outros tratados (2 Co 10.9).

 

 

 

 

 

 

 

Fervor religioso sem maturidade espiritual pode gerar divisões, tal como ocorria entre os "profetas" da igreja de Corinto (1 Co 14.26-40). Inversamente, o Senhor Jesus disse que os cristãos devem ser conhecidos pelo amor demonstrado entre si (Jo 13.35). Essa é a principal característica e marca de uma igreja espiritualmente madura e sadia (At 17.11). O segredo deste maravilhoso amor sempre derramado em nós é a livre e desimpedida ação do Espírito Santo em nosso ser (Rm 5.5).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

“1 Coríntios: exposição e observações práticas.Corinto era uma das principais cidades da Grécia, localizada naquela divisão particular conhecida pelo nome de Acaia. Ela estava situada no istmo (estreito de terra) que unia o Paleponeso ao resto da Grécia, no lado sul, e possuía dois portos adjacentes, um no extremo do golfo de Corinto, chamado Lacaeum, não distante da cidade, de onde eles faziam comércio com a Itália e o Ocidente, o outro na extremidade do Sinus Saronicos, chamado Cencréia, a uma distância mais remota, de onde eles faziam comércio com a Ásia.

 

 

 

Com base nessa situação, não é de admirar que Corinto fosse um lugar de intenso comércio e prosperidade; e, como a afluência é adequada para produzir luxo de todos os tipos, nem é de admirar que um lugar tão famoso pela prosperidade e artes fosse infame pelos vícios. Ela era famosa de maneira específica pela fornicação, de tal maneira que mulher coríntia era uma expressão proverbial para uma prostituta, e korinthiazein, korinthiasesthai - agir como coríntia, é agir como prostituta, ou tolerar inclinações indecorosas”.Notas (HENRY, M. Comentário Bíblico: Novo Testamento, Atos a Apocalipse.RJ: CPAD, 2008, p.425.)

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

A espiritualidade não é uma propriedade do caráter decaído do homem, mas uma virtude que se adquire, aprende e se vive diariamente através do fruto do Espírito Santo. Ela é oposta à carnalidade e ao mundanismo. É muito mais fácil identificar a verdadeira espiritualidade nos personagens bíblicos do que explicar o que eles entendiam acerca da vida teologal. Em Abraão, a espiritualidade é identificada como a fé (Gn 15.6). Em Jó, como paciência ou perseverança (Tg 5.11). Em Moisés, como mansidão e comunhão com Deus (Êx 33.11; Nm 12.3). Em Josué, como leitura diária e meditativa das Escrituras (Js 1.7,8). Em Davi, como contrição e adoração (Sl 51). Em Jeremias, como lágrimas torrenciais a favor dos patrícios rebeldes (Jr 9.1). Em Paulo, como obediência à vocação celeste (At 26.19). Em Dorcas, como boas obras (At 9.36). Em Barnabé, como cheio do Espírito (At 11.24). Fé, paciência, perseverança, mansidão, comunhão com Deus, leitura das Escrituras, contrição, adoração, lágrimas, obediência, boas obras e cheio do Espírito; estas são algumas virtudes teologais da espiritualidade cristã integral.

 

 

 

De Paulo de Corinto Contactos

 

Visita fundadora de Paulo

 

Sua "carta anterior"

 

Carta do Corinthians para ele

 

 Primeira Carta aos Coríntios

 

"Visita dolorosa" de Paulo

 

Sua "carta severa"

 

segunda aos Coríntios

 

Visita antecipada de Paulo

 

 

 

esboço

 

 

 

  1. Introdução 1:1-9

 

  1. Saudação 1:1-3

 

  1. Ação de Graças 1:4-9

 

  1. Condições relatados para Paul 01:10-06:20

 

  1. Divisões na igreja 01:10-04:21

 

  1. A manifestação do problema 1:10-17

 

  1. O Evangelho como uma contradição à sabedoria humana 01:18-02:05

 

  1. Ministério do Espírito de revelar a sabedoria de Deus 2:6-16

 

  1. As condições imaturos e carnais 3:1-4

 

  1. O papel dos servos de Deus 3:5-17

 

  1. Sabedoria humana e bênção limitada 3:18-23

 

Relacionamento 7. Dos coríntios com Paul ch. 4

 

  1. A falta de disciplina nos caps da igreja. 5-6

 

  1. Incesto no ch igreja. 5

 

  1. Contencioso na igreja 6:1-11

 

  1. Prostituição na igreja 6:12-20

 

III. Perguntas feitas de Paulo 7:01-16:12

 

  1. Casamento e assuntos relacionados ch. 7

 

  1. Conselhos para a 7:1-16 casados ​​ou ex-casados

 

 

 

  1. Princípios básicos 7:17-24

 

  1. Conselho, quanto às virgens 7:25-40

 

  1. Food oferecida aos ídolos 8:01-11:01

 

  1. A prioridade do amor sobre o conhecimento em conduta ch cristã. 8

 

  1. Ch defesa apostólica de Paulo. 9

 

  1. A pecaminosidade de idolatria 10:1-22

 

  1. A questão do mercado de alimentos 10:23-11:01

 

  1. decoro na adoração 11:2-16

 

  1. O argumento da cultura 11:2-6

 

  1. O argumento da criação 11:7-12

 

  1. O argumento da propriedade 11:13-16

 

Ceia do Senhor D. 11:17-34

 

  1. Os abusos 11:17-26

 

  1. Correctivos O 11:27-34

 

  1. Os dons espirituais e pessoas caps espirituais. 12-14

 

  1. O teste de Espírito controlar 12:1-3

 

  1. A necessidade de diversidade de dons espirituais 12:4-31

 

  1. A supremacia do amor ch. 13

 

  1. A necessidade de inteligibilidade 14:1-25

 

  1. A necessidade de ordem 14:26-40

 

  1. A ressurreição dos crentes ch. 15

 

  1. A ressurreição de Jesus Cristo 15:1-11

 

  1. A certeza da ressurreição 15:12-34

 

  1. O corpo da ressurreição 15:35-49

 

  1. A garantia de vitória sobre a morte 15:50-58

 

  1. A coleta para os crentes de Jerusalém 16:1-12

 

 

 

  1. Disposições relativas à cobrança 16:1-4

 

  1. Os planos de viagem de Paulo e seus companheiros apóstolos 16:5-12

 

  1. conclusão 16:13-24

 

  1. exortações finais 16:13-18

 

Saudações B. finais e bênção 16:19-24

 

 

 

                           LIVRO DE SEGUNDO AOS CORINTIOS

 

  introdução

 

Antecedentes históricos

 

Primeira Carta aos Coríntios não dissipou os problemas na igreja de Corinto completamente. Enquanto ele resolveu alguns deles, a oposição ao Apóstolo Paulo persistiu e os críticos de Paulo continuou a falar contra ele na igreja. Um homem em particular parece ter sido o líder da oposição (10:07). Ele reuniu o apoio de uma minoria significativa. A questão era a autoridade apostólica de Paulo. Seus críticos estavam reivindicando autoridade igual com Paulo. Este foi na verdade uma pretensão de autoridade apostólica de sua parte e ou uma negação da autoridade apostólica cheia de Paul.

 

Notícias de problemas persistentes em Corinto chegou a Paulo em Éfeso durante sua estada prolongada lá durante sua terceira viagem missionária. Ele, então, fez uma breve visita a Corinto. No entanto seus esforços para resolver os conflitos não foi bem sucedida (2:1; 12:14; 13:1-2). Paul aparentemente sofreu insultos e rosto perdido durante essa visita (2:5-8; 7:12). Consequentemente, esta foi uma visita dolorosa para Paul. Ele então retornou para Éfeso.

 

Próximo passo de Paulo em lidar com a situação em Corinto foi enviar uma carta severa de Éfeso, pela mão de Tito e um outro irmão sem nome (2:3-4; 7:8-12; 12:18). Ele aparentemente dirigida esta carta, agora perdido, na festa oposição a ele e, particularmente, seu líder. Alguns comentaristas acreditam que 2 Coríntios 10-13 contém parte desta carta, mas as evidências para isso não é convincente. [1]

 

Paul evidentemente destinado a receber relatório de Tito sobre os efeitos dessa grave carta em Éfeso. No entanto, a perseguição não fez expediente para Paul deixar essa cidade mais cedo do que ele havia previsto (Atos 20:1). Ele encontrou uma porta aberta para o evangelho para o norte em Trôade. Ansioso para conhecer Tito, que estava tomando a rota terrestre de Corinto de volta a Éfeso, Paulo mudou-se para o oeste em Macedónia (2:12-13). Não encontrou Tito e lhe deu um relatório encorajador (7:6-16). A maior parte da igreja tinha respondido às directivas de Paulo, ea igreja tinha disciplinado os desordeiros (2:5-11). Infelizmente, alguns na congregação ainda se recusou a reconhecer a autoridade de Paulo sobre eles (10:01-13:10).

 

Paulo alegrou-se com o arrependimento da maioria. No entanto sua preocupação com a minoria impenitente e seu desejo de pegar o dinheiro que o Corinthians tinha começado a recolher para os seus irmãos mais pobres em Jerusalém levou a escrever 2 Coríntios. Junto com estes motivos primários Paulo também se sentiu obrigado a refutar a acusação de inconstância feitas a ele por seus críticos. Ele tinha mudado seus planos de viagem e não tinha vindo para vê-los, como tinha dito que faria. Toda a situação deu-lhe uma oportunidade para esclarecer a natureza do ministério cristão.

 

Paulo escreveu a Segunda Epístola aos Coríntios da Macedônia, talvez Filipos, Tessalônica, ou Berea, provavelmente no outono ou no inverno de 56 dC. Uma data um ano antes ou mais tarde é possível.

 

Alguns comentaristas acreditam Paulo escreveu 1 Coríntios após sua visita doloroso e depois que ele escreveu a carta severa. [2] Outros, e eu, acredito que é mais provável que ele escreveu 1 Coríntios antes destes dois eventos. [3] É muito difícil reconstruir os detalhes das atividades de Paulo desde que os dados disponíveis para nós é incompleta.

 

 

 

 

 

 

 

 A Segunda Epístola de Paulo aos Coríntios foi uma resposta ao antagonismo que havia se levantado contra a sua autoridade apostólica, pois o seu modo incisivo de doutrinar havia chocado alguns conceitos dos cristãos de Corinto. Conceitos esses, aliás, que feriam os ensinos de Cristo. Em face dessa oposição, Paulo fez uma defesa do seu apostolado, refutando falsos cristãos que, embora se autodenominassem apóstolos, contradiziam os ensinos genuínos do evangelho de Cristo que Paulo pregava (2 Co 11.4,13).

 

 

 

Esta carta pode ser identificada sob três divisões. Os capítulos 1 a 7 consistem numa exposição do ministério apostólico de Paulo. Nos capítulos 8 e 9, Paulo defende a causa das ofertas enviadas aos cristãos pobres de Jerusalém. Os capítulos 10 a 13, mais uma vez, de forma incisiva e enérgica, são uma defesa da autoridade apostólica de Paulo.

 

 

 

 

 

 

 

                                                                     A CIDADE DE CORINTO

 

 

 

 

 

 

 

 Uma metrópole estratégica do século I d.C. Corinto achava-se localizada estrategicamente numa região que facilitava as viagens dos povos mediterrâneos dedicados ao comércio. A cidade era muito antiga e fora construída sobre uma estreita faixa de terra, que unia o norte e o sul da Grécia. O bronze, a cerâmica e outros produtos eram escoados através de seu território. Entre 51 a 55 d.C, sua população era estimada entre 100 a 500 mil habitantes; cifras que, para os padrões da época, significavam grandeza e orgulho. Capital da província romana da Acaia, era uma cidade altamente influenciada pela filosofia grega. “Uma cidade muito antiga.Os primeiros colonizadores chegaram à Corinto no quinto ou sexto milênio a.C. Mas a Corinto do período clássico foi realmente estabelecida com a invasão dos dórios. Por volta de 1000 a.C, esse povo grego se estabeleceu no sopé da acrópole de Corinto. Ocupando um lugar de segurança, eles também controlavam a principal rota comercial por terra entre o Peloponeso e a Grécia central, como também a rota Istmiana. Chegando logo a um alto grau de prosperidade, a cidade colonizou Siracusa na Sicília e a ilha de Corcira (a atual Corfu) e alcançou um pico de prosperidade através do desenvolvimento comercial e industrial. A cerâmica e o bronze de Corinto foram largamente exportados pelo Mediterrâneo.

 

 

 

[...] Corinto entrou em conflito com Roma durante o século II a.C, foi finalmente destruída pelos romanos em 146 a.C, e permaneceu virtualmente desabitada até que Júlio César fundou-a novamente em 44 a.C. O crescimento de Corinto foi rápido e, na época de Paulo, ou logo depois, a cidade se tornou o maior e mais próspero centro no sul da Grécia. [...] A prostituição religiosa era comumente praticada em conexão com os templos da cidade. [...] A partir da mobilidade social e dos males das práticas religiosas ali, surgiu uma corrupção geral da sociedade. A péssima ‘moral de Corinto’ se tornou um provérbio pejorativo até mesmo no mundo romano pagão”.Notas (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1.ed. RJ: CPAD, 2006, pp.460-62).

 

 

 

 

 

 

 

 Uma cidade histórica e libertina. No século II a.C, Corinto havia chegado a um alto grau de prosperidade. Mas, por causa de seu conflito com Roma, foi destruída em 146 a.C. Reconstruída pelo imperador Júlio César, em 44 a.C, logo floresceu, tornando-se o mais próspero centro do sul da Grécia.Nos dias de Paulo, a cidade era um “pólo” terrível e vergonhoso de idolatria. A mensagem do evangelho confrontava e condenava esse estado de coisas (2 Co 5.17).Assim, a atitude correta e firme de Paulo acabou por gerar uma oposição ao seu ministério por parte de alguns crentes daquela localidade (2 Co 2.1-13).

 

 

 

 Local da carta. Paulo estava na província da Macedônia, possivelmente em Filipos, quando escreveu esta Carta. Filipos foi a primeira igreja fundada na Europa pelo apóstolo Paulo, na qual ele desfrutava de boa aceitação e carinho (Fp 4.15).

 

 

 

 

 

 

 

                                    OBJETIVO DA CARTA

 

 

 

 

 

 

 

 Autoria e características da carta. A carta começa com a forma típica do tratamento e endereçamento do primeiro século, com o apóstolo, literalmente, identificando-se: “Paulo, apóstolo de Jesus Cristo” (1.1). Nesta saudação, temos a evidência da autenticidade da carta. Além disso, o estilo e a linguagem indubitáveis de Paulo indicam ter sido ele quem a escreveu.

 

 

 

 A carta tem um caráter pessoal. A Segunda Epístola aos Coríntios é a mais autobiográfica das cartas do apóstolo Paulo e, portanto, possui uma marca bastante pessoal. Por causa dos constantes ataques que sofreu da parte dos coríntios (e dos “superapóstolos”, que se infiltraram na igreja), ela é denominada “a carta contristada” ou a “carta dolorosa”. A influência negativa do estilo de vida extremamente pecaminoso da cidade, marcado pela degradação moral e orgulho intelectual, afetou muitos cristãos chegando até mesmo a dominá-los. Isso fez com que Paulo reagisse com firmeza, condenando suas práticas imorais e, ao mesmo tempo, obrigando-o a se expor muito mais do que em qualquer outro de seus escritos.

 

 

 

 A exposição do ministério e apostolado paulinos e a coleta para os necessitados. Há, basicamente, três objetivos pelos quais Paulo escreveu esta carta. Os pseudocristãos, que viviam e se movimentavam no seio da igreja, levantaram dúvidas acerca do apostolado de Paulo, suscitando contenda e rejeição ao apóstolo por parte do povo (Ver 2 Co 11.26b; Cl 2.4). Esses falsos irmãos promoveram um mal-estar na comunidade de fé coríntia, de tal forma, que trouxe muita aflição de espírito a Paulo. A despeito de tudo, o apóstolo amava essa igreja. Corinto foi a igreja que mais preocupação causou ao doutor dos gentios. É evidente que o apóstolo tratou de outros assuntos (6.14-18 é apenas um desses), entretanto, de certa forma, esses objetivos também oferecem uma estrutura para o estudo de 2 Coríntios:

 

 

 

  1. a) A exposição do ministério paulino (capítulos 1-7). Foi grande o problema enfrentado por Paulo ante a crítica severa à integridade do seu ministério. Duas de suas defesas foram: 1) A apresentação de sua vida ao exame público (algo que o tranquilizava, pois era irrepreensível diante de todos, 2 Co 3.1-4); 2) e o próprio fato de ele padecer por estar realizando a obra de Deus (algo que, longe de o desqualificar, era na verdade uma das provas de que ele era realmente chamado por Deus, 2 Co 6.1-13). Na realidade, a defesa do ministério paulino contém lições preciosas para todos nós sobre como agir e reagir diante de ataques gratuitos e de circunstâncias negativas. Por isso, o objetivo dessa carta (à parte da defesa do apostolado paulino), mesmo tendo sido escrita em “tribulação e angústia do coração”, por causa dos “falsos apóstolos” (2 Co 11.13), é promover a unidade e o crescimento da igreja, com vistas ao amor fraternal.

 

 

 

  1. b) A coleta para os necessitados (capítulos 8-9). Estes dois capítulos, se bem estudados, podem oferecer uma ampla visão do que significa filantropia e oferta como louvor e gratidão a Deus.

 

 

 

  1. c) A defesa do apostolado paulino (capítulos 10-13). Nos capítulos finais, Paulo retoma o assunto e, de maneira ainda mais contundente, defende o seu apostolado como um ministério recebido de Deus. Ele se vê “obrigado” a expor algumas de suas credenciais para contrastar com o perfil dos falsos apóstolos e “superapóstolos”.

 

 

 

 

 

 

 

                AS LIÇÕES QUE APRENDEMOS COM PAULO

 

 

 

 

 

 

 

 Amar sem ser conivente com o erro. Paulo amava a igreja, que gerara em Cristo, e muito zelava pelo seu vínculo com aqueles irmãos. Por isso, não podia, em sã consciência e segundo as Escrituras, compactuar, nem permitir o mau e escandaloso testemunho de alguns de seus membros (1 Co 5-6; 8). A comunhão com tais pessoas causaria estrago espiritual à igreja. A primeira carta foi enviada, provavelmente, através de Timóteo (1 Co 4.17), mas não produziu o resultado esperado pelo apóstolo. Ao contrário, a igreja continuava envolvida com pecados através de seus membros. Paulo, então, deixou a igreja em Éfeso, e foi a Corinto (2 Co 2.1; 12.14). Nesta viagem missionária, Paulo passou o inverno em Corinto, antes de prosseguir para Jerusalém e levar as ofertas recebidas das igrejas da Ásia Menor aos cristãos necessitados.

 

 

 

 Ser obreiro é estar disposto a sofrer perseguições internas. Aprendemos com esta carta de 2 Coríntios, e com Paulo, que não estamos livres de enfrentar oposições na vida cristã e no trabalho do Senhor. Ninguém está livre de passar por tristezas, angústias e perseguições. Todavia, Deus não nos abandonará se tivermos sempre em vista o propósito da sua chamada em nossa vida.

 

 

 

  1. Paulo não tomou todos por alguns. Apesar de tudo, o apóstolo Paulo sabia que havia crentes fiéis em Corinto, que não tinham entrado pelo caminho da murmuração e da rebeldia. Apesar dos males diversos causados ao apóstolo, ele não desistiu daquelas ovelhas; como pastor espiritual daquele rebanho, estava pronto a defender os fiéis.Além de todos os aspectos históricos e geográficos que contribuem para que entendamos que Deus conduz a história na realização da sua soberana vontade, é preciso não perder de vista a vocação que cada um de nós recebeu da parte do Senhor. Na realidade; é preciso ir além: Que saibamos, assim como o apóstolo Paulo, sofrer por amor a Cristo, a fim de cumprir o chamado dEle em nossa vida (2 Co 1.5-7; 6.4; Cl 1.24; 2 Tm 1.8; 2.3; 3.11; 4.5).

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

O Relacionamento de Paulo com a Igreja.“1 Coríntios, enviada provavelmente por intermédio de Timóteo (1 Co 4.17), não produziu os resultados desejados. O relatório que [Paulo] recebeu informava que as condições da igreja estavam se tornando piores. Portanto, Paulo deixou seu trabalho em Éfeso e fez algo que classificou como uma visita dolorosa a Corinto (2 Co 2.1). Parece que alguma pessoa em particular, algum chefe dos revoltosos, havia se levantado em um arrogante desafio a Paulo (2 Co 2.5-8; 7.12). A igreja ficou do lado deste, e Paulo foi obrigado a fugir às pressas.

 

 

 

2 Coríntios é uma prova de que a polêmica contra o apóstolo havia aumentado e eram muitas as acusações e as críticas contra a sua pessoa. Questionavam a integridade dos seus motivos, do seu comportamento e até do seu ministério apostólico (1.13; 3.1). Até sua coragem (10.1,10) e sua capacidade foram atacadas (10.11; 11.6). Parece que as críticas a Paulo vieram de uma minoria (2.6) e estavam centralizadas em alguns judeus cristãos (2.6), que haviam conseguido penetrar na congregação através de recomendações e da sua própria indicação (3.1; 10.12,18). De acordo com Kuemmel, eles não eram ‘judaizantes’, mas opositores palestinos da missão de Paulo e da dignidade apostólica que haviam se juntado a um grupo divergente, e aparentemente gnóstico, do ministério de Paulo e que já era evidente em 1 Coríntios.

 

 

 

Ao retornar a Éfeso dessa ‘dolorosa visita’, Paulo escreveu uma ‘carta triste’ (2.3,4) e enviou Tito (7.6) para entregá-la em Corinto e tentar recuperar a igreja para ele. Depois da partida de Tito, esta preocupação de Paulo iria impedi-lo de continuar seu trabalho, portanto ele partiu para Trôade e depois para a Macedônia (2.12,13), a fim de aguardar o retorno de Tito. Quando este chegou trazendo a informação de que a igreja havia cuidado do ofensor e que havia novamente se submetido à autoridade do apóstolo, Paulo sentiu-se reconfortado. Portanto, depois de um ano na Macedônia (8.10) e depois de ter escrito 1 Coríntios, Paulo escreveu à igreja de Deus em Corinto. Ele incluiu ‘todos os santos que estão em toda a Acaia’ e lhes pediu para preparar o caminho para sua terceira visita. Nessa carta ele expressa seu alívio com o sucesso da missão reconciliadora de Tito e responde às aviltantes acusações dos seus críticos. Em toda essa carta, mas especialmente nos capítulos 10-13, ele entendeu ser necessário defender a legitimidade do seu apostolado. Embora as relações entre o apóstolo e a igreja como um todo tivessem sido restauradas, ainda permanecia alguma oposição a Paulo em Corinto”.  Notas (Comentário Bíblico Beacon. Vol. 8: Romanos a 1 e 2 Coríntios. RJ: CPAD, 2005, p.400,401)

 

 

 

 

 

De Paulo de Corinto Contactos

 

Visita fundadora de Paulo

 

Sua "carta anterior

 

Carta do Corinthians para ele

 

Primeira Carta aos Coríntios

 

"Visita dolorosa" de Paulo

 

Sua "carta severa"

 

segunda aos Coríntios

 

Visita antecipada de Paulo

 

características

 

"2 Coríntios é muito diferente entre as letras que foi escrita, 1 Coríntios e romanos. Considerando que cada uma dessas cartas é, à sua maneira, sistemático e ordenado, 2 Coríntios é, em face disso, desigual e degressiva. Não é nenhuma surpresa, portanto, que muitos estudiosos têm sugerido que 2 Coríntios é realmente uma coleção de cartas juntos mais tarde, como uma única letra ".

 

"Second Corinthians apresenta muitos textos inspiradores e passagens para o leitor e professor da Palavra de Deus. Uma pesquisa rápida revela cerca de oitenta versos individuais emprestando-se a meditação prolongada e exposição, além dos sessenta ou mais parágrafos que constituem a carta. Esta carta é um filão rico para a edificação do povo de Deus ". [5]

 

 

 

esboço

 

  1. Introdução 1:1-11

 

  1. Saudação 1:1-2

 

  1. Ação de Graças para o conforto na aflição 1:3-11

 

  1. Ação de Graças para o conforto 1:3-7

 

  1. Ação de Graças pelo livramento 1:8-11

 

  1. Respostas às insinuações sobre a sinceridade do compromisso de Paulo aos Coríntios e ao ministério 01:12-07:16

 

  1. Defesa da conduta de Paulo em relação a sua visita prometida eo agressor 1:12-02:17

 

  1. O adiamento da visita prevista 1:12-02:04

 

  1. O tratamento do infrator eo resultado da severa carta 2:5-17

 

  1. Exposição da visão de Paulo do ministério 03:01-06:10

 

  1. A superioridade do ministério cristão ao ministério Mosaic 3:1-11

 

  1. A grande ousadia dos novos ministros 3:12-04:06

 

  1. Os sofrimentos e apoios de um ministro do evangelho 04:07-05:10

 

  1. A vida de um ministro de Cristo 05:11 - 06:10

 

  1. Recurso para a restauração da confiança do Corinthians em Paul 06:11-07:16

 

  1. Um apelo para a grande de coração e consistência 06:11 - 07:04

 

  1. A resposta encorajadora do Corinthians até agora 7:5-16

 

III. Instruções relativas à coleta para os santos pobres da Judéia 8:01-09:15

 

  1. O exemplo dos macedônios 8:1-7

 

  1. O motivo supremo de dar 8:8-15

 

  1. Os delegados das igrejas 8:16-24

 

  1. A visita antecipada de Paul 9:1-5

 

  1. Os benefícios do generoso dando 9:6-15

 

  1. Recursos relativos a autoridade apostólica de Paulo 10:01-13:10

 

  1. Respostas às acusações feitas contra Paulo 10:1-18

 

  1. Responder à acusação de covardia 10:1-6

 

  1. Responder à acusação de fraqueza 10:7-11

 

  1. Responder à acusação de invasão 10:12-18

 

  1. As reclamações feitas por Paul 11:01-00:18

 

  1. Razões de Paulo para fazer essas afirmações 11:1-6

 

  1. Liberdade para ministrar sem acusação 11:7-15

 

 

 

  1. Serviço e sofrimentos 11:16-33 de Paulo

 

  1. Revelações especiais Paul recebidos 12:1-10

 

  1. Milagres sobrenaturais de Paulo e amor paternal 12:11-18

 

  1. Exortações em vista da visita se aproximando de Paulo 12:19-13:10

 

  1. Preocupações de Paulo 12:19-21

 

  1. Advertências de Paulo 13:1-10

 

  1. Conclusão 13:11-14

 

  1. A exortação 13:11-12

 

  1. A saudação 13:13

 

  1. A bênção 13:14

 

Esboço simples, memorável de Brommall Vale notar [6

 

  1. A conciliação 1:01-7:16

 

  1. A coleção 8:01-9:15

 

 

 

III. As credenciais 10:01-13:01

 

 

 

   CARTAS AOS GALARTAS

 

introdução

 

Antecedentes Históricos

 

 

 

Gálatas tem sido a menos disputada de qualquer das epístolas de Paulo.

 

"A questão mais uncontroverted no estudo de Gálatas é que a carta foi escrita por Paulo, o apóstolo cristão cujo ministério é retratado em Atos dos Apóstolos". [1]

 

O apóstolo Paulo dirigiu esta carta às igrejas da Galácia (1:2), e chamou seus destinatários Gálatas (3:1). No entanto quem eram essas pessoas e onde viviam são problemas que se revelaram difíceis de identificar.

 

A opinião tradicional sustentou que os destinatários viveu no distrito geográfica conhecida como Galácia localizado na parte norte da província romana chamada Galácia, na Ásia Menor. [2] Este ponto de vista sustenta que Paulo fundou essas igrejas em sua segunda viagem missionária segundo o Espírito proibiu ele pregar na província da Ásia (Atos 16:6). Paulo poderia ter escrito esta carta, em seguida, durante sua terceira viagem ou de Éfeso sobre AD 54 ou de Corinto sobre AD 57. Os principais argumentos para esta "teoria do Norte da Galácia" são os seguintes. O uso popular do termo "Gálatas" geralmente significava pessoas nesta área. Em segundo lugar, Lucas normalmente referidos distritos geográficas, em vez de províncias romanas em Atos. Em terceiro lugar, há alguma semelhança entre os Gálatas como Paulo se referiu a eles nesta epístola e os habitantes da Gália do norte da Galácia. Em quarto lugar, Paulo viajou por esta região durante sua segunda viagem (Atos 16:6-8).

 

A visão mais popular hoje sustenta que Paulo escreveu às igrejas localizadas na província romana da Galácia, que ele fundou em sua primeira viagem missionária (cf. Atos 13:38-39, 46, 48; 14:03, 8-10). [3] Os argumentos para esta "teoria da Galácia do Sul" são os seguintes. Atos 16:6 e 18:23 oferta nenhum apoio à teoria de que Paul fez uma viagem para a parte norte da província da Galácia. Em segundo lugar, não há nenhuma informação específica sobre as igrejas da Galácia do Norte em Atos. Em terceiro lugar, o isolamento geográfico do distrito de North Galácia faz uma visita de Paul improvável. Em quarto lugar, Paulo geralmente referidos títulos provinciais em seus escritos. Em quinto lugar, o nome de "Gálatas" era apropriado para a zona sul. Em sexto lugar, a menção de Barnabé em Gálatas 2 sugere que os gálatas o encontrara. Em sétimo lugar, a ausência de um representante do Norte da Galácia na delegação de colheita referido em 1 Coríntios 16:01 implica que não era uma área evangelizados. Em oitavo lugar, a influência dos judaizantes foi extensa no sul da Galácia.

 

Se Paulo escreveu esta epístola às igrejas da Galácia do Sul, como eu acho que ele fez, ele provavelmente fez em um dos dois tempos. Se a visita de Paulo referiu-se em Gálatas 4:13 é o mesmo descrito em Atos 16:06, ele deve ter escrito esta carta após o Concílio de Jerusalém (ou seja, em ou depois de 49 dC). No entanto, parece mais provável que Gálatas 4:13 refere-se à visita descrito em Atos 14:21, assim que Paulo deve ter escrito antes do Concílio de Jerusalém (ou seja, antes ou em 49 dC). Assumindo que a data anterior, Paulo provavelmente escreveu Gálatas de Antioquia da Síria, logo após sua primeira viagem missionária e antes do Concílio de Jerusalém. [4] Outra possibilidade menos provável é que ele escreveu de Éfeso durante sua terceira viagem missionária. [5]

 

A datação da epístola afeta a ocasião para a escrita. Assumindo que a teoria da Galácia do Sul e uma data de início da escrita, Paul escreveu principalmente para conter a onda de judaizar heresia a que ele se referiu toda a carta. Romanos e 1 e 2 Coríntios também lidar com a controvérsia judaizante em algum grau. Paulo mencionou as pessoas que se opunham a ele em cada capítulo (1:6-7; 2:4-5, 3:1, 4:17; 5:7-12; 6:12-13).

 

A identidade dos judaizantes também é importante. Seu método incluído desacreditar Paulo. Os dois primeiros capítulos de Gálatas especialmente lidar com críticas feitas contra ele pessoalmente. Seus críticos parecem ter sido judeus que afirmavam ser cristãos e cristãos que queriam se submeter à autoridade da lei mosaica e suas instituições. Eles provavelmente vieram de Jerusalém e, evidentemente, teve uma influência grande (cf. Atos 15). Um homem parece ter sido o seu porta-voz (3:1; 5:7, 10). Embora houvesse várias judaizantes na Galácia como as muitas referências a "eles" e "eles" espalhados por toda a epístola sugerir [6]

 

 

 

 

 

Gálatas é o grito de liberda­de contra toda a forma de legalismo religioso, consoante a doutrina da justificação pela fé sem as obras da lei.

 

 

 

"Estai, pois, firmes na li­berdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servi­dão" (Gl 5.1).

 

 

 

 

 

 

 

O estudo da epístola aos Gálatas é a oportunidade que todos os cren­tes têm de se aprofundar nos funda­mentos do cristianismo. Precisamos compreender inteiramente a salva­ção pela graça e a liberdade espiritual que temos em Cristo. Por isso, nesta primeira aula, mostraremos a importância de se valori­zar a liberdade conquistada por Cristo.

 

 

 

 

 

 

 

Se tivéssemos que cumprir a lei cabalmente, estaríamos per­didos, pois ao menor desvio nos exporíamos ao castigo. Além dis­so, aproveitamos para conscientizar do perigo que correm aqueles que deixam suas igrejas para se unirem a inovações de dou­trinas estabelecidas e difundidas por pessoas desautorizadas por Deus e até mesmo com interesses escusos, como foi o caso dos judaizantes entre as igrejas da Galácia.

 

 

 

 

 

 

 

Esta lição introdutória mostra que a epístola aos Gálatas foi escrita para salvar o cristianismo do legalismo judaico, o qual, na atuali­dade, representa o legalismo religi­oso. Em qualquer época há sempre o risco de alguém, ou de um segmen­to da Igreja se inclinar para este pro­blema. Paulo, em sua primeira via­gem missionária junto com Barnabé, fundou igrejas entre os gentios nas cidades de Listra, Derbe, Icônio e Antioquia da Psídia, região da Galácia. Por causa da Diáspora, ha­via muitos judeus espalhados por essa região, os quais também acei­taram o evangelho. Todavia, esses convertidos ao cristianismo queriam impor aos crentes gentios as práti­cas judaicas como condição para a salvação. Com isso, a situação das igrejas da Galácia ficou crítica, co­locando em risco não só a fé desses irmãos e a autoridade apostólica de Paulo, mas principalmente o futuro do cristianismo. Acrescentar, pois, algo mais à salvação, descaracteriza total­mente o autêntico cristianismo reve­lado no Novo Testamento, como diz o pastor Urias, Jesus, mais sete mergulhos, Jesus mais um galho de arruda etc.

 

 

 

 

 

 

 

A epístola aos Gálatas foi escri­ta para salvar o cristianismo do legalismo judaico, como já vimos. Apesar de ser uma das mais breves epístolas do apóstolo Paulo, tem exercido gran­de influência na vida da Igreja. Seu assunto continua atual, pois em qual­quer época há sempre o risco de al­guém, ou de um segmento da Igreja se inclinar para o legalismo religio­so. Hoje vamos estudar a origem das igrejas da Galácia como introdução à série de estudos dessa epístola nes­te trimestre.

 

 

 

 

 

 

 

                 As duas primeiras viagens do Apóstolo Paulo

 

 

 

 

 

 

 

  1. Igrejas da primeira viagem de Paulo. É muito importante conhecer a origem das igrejas da Galácia, pois isso ajuda a compreender a epís­tola aos Gálatas. Essas igrejas foram fundadas por Paulo e Barnabé. A primeira viagem missionária de Paulo começou em 46 e terminou em 48 d.C. e ocupa os capítulos 13 e 14 de Atos. Atravessando a ilha de Chipre, terra natal de Barnabé (At 4.36), foram para o continente pas­sando por Perge, cidade da Panfília, e depois para Antioquia da Pisídia.

 

 

 

 

 

 

 

  1. As cidades da Galácia. Ex­pulsos da cidade da Antioquia da Pisídia, Paulo e Barnabé partiram para Icônio. Como as hostilidades eram as mesmas da cidade anterior, e havendo motim tanto dos judeus como dos gentios, foram para a região da Licaônia, fundando igrejas nas cidades de Listra e Derbe. De onde retomam para Antioquia da Síria, visitando e con­firmando as igrejas em Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia (14.22) e estabele­cendo pastores nativos para cada uma dessas igrejas (14.23).

 

 

 

 

 

 

 

  1. O concilio de Jerusalém. À luz de Atos 14.27 - 15.2, o concilio de Jerusalém aconteceu depois dessa vi­agem em virtude do grande número de gentios convertidos e a intensa con­trovérsia sobre o modus vivendi - "maneira de viver" desses novos cren­tes. Havia judeus convertidos ao cris­tianismo que queriam impor aos gen­tios as práticas judaicas como condi­ção para a salvação. Depois desse con­cilio o apóstolo Paulo inicia sua se­gunda viagem com dois propósitos fundamentais: revisitar as igrejas que ele fundara, juntamente com Barnabé na sua primeira viagem e abrir novas frentes de trabalho. 

 

  1. A segunda viagem de Paulo. Partiu com Silas seguindo direto para Derbe, Listra, Icônio e Antioquia da Pisídia, para fortalecer as igrejas. Em Listra conheceu Timóteo, que passou a integrar a comitiva do apóstolo acompanhando-o em sua viagem. Depois disso foram paraTrôade "pas­sando pela Frígia e pela província da Galácia" ou "região frígio-gálata" (Versão Almeida Atualizada) — re­gião norte da Galácia, (At 16.6).