LIÇÕES CPAD ENSINOS DE JESUS 2TRIM-2000
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 1: Jesus e a salvação
Data: 2 de Abril de 2000
“Porque o Filho do homem veio salvar o que se tinha perdido” (Mt 18.11).
Jesus veio ao mundo com a sublime missão de propiciar a salvação a todos os homens, mas só serão salvos os que o aceitarem como único e suficiente Salvador.
Segunda - Lc 1.47
A alegria no Salvador
Terça - Mt 1.21
O Salvador de seu povo
Quarta - Mc 5.34
Considerando a fé pessoal
Quinta - Lc 17.33
A perda que é ganho
Sexta - Jo 10.9
A porta da salvação
Sábado - Jo 12.47b
Veio para salvar o mundo
Mateus 1.21; 8.25; 10.22; Lucas 1.47; 2.11,30.
Mateus
1.21 - E ela dará à luz um filho, e lhe porás o nome de JESUS, porque ele salvará o seu povo dos seus pecados.
8.25 - E os seus discípulos, aproximando-se, o despertaram, dizendo: Senhor, salva-nos, que perecemos.
10.22 - E odiados de todos sereis por causa do meu nome; mas aquele que perseverar até o fim será salvo.
Lucas
1.47 - e o meu espírito se alegra em Deus, meu Salvador.
2.11 - pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.
2.30 - pois já os meus olhos viram a tua salvação.
Neste trimestre, seus alunos terão a oportunidade de aprender com o próprio Senhor Jesus, o “Mestre dos mestres”, lições preciosas, que a cada semana, serão expostas e analisadas com o precípuo propósito de ajudá-los a crescerem no conhecimento do plano divino da Redenção e, consequentemente, no desenvolvimento da salvação.
A única esperança de salvação da humanidade encontra-se no sangue de Jesus Cristo, o Filho de Deus, derramado no Calvário. Este ato redentor e propiciatório dos pecados do homem, já estava marcado e determinado, na mente augusta e onisciente do Criador, antes da fundação do mundo. Assim, tanto a Queda da humanidade originada na desobediência do primeiro Adão, como a sua salvação pelo segundo Adão foram preconhecidas e providenciadas dentro do plano de Deus. Prevista a Queda do homem, Deus determinou, logo e para sempre, o único meio restaurador do ser humano: a propiciação pelo sangue do Cordeiro imaculado, Jesus Cristo, seu Filho amado.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
O desígnio divino de salvação da humanidade é completo e perfeito. Todos os pecadores de todas as raças e povos podem ser salvos. Evidentemente não é a mera aceitação do plano divino que produz a salvação, mas é a aceitação pessoal de Jesus Cristo, pela fé no sentido de confiança nEle depositada, como Salvador. Pois a fé que salva não é a meramente intelectual, mas a fé viva que nasce no coração, evidenciando arrependimento autêntico e comprovada mudança de vida garantida pela renúncia. Não basta ser salvo, no sentido de aceitar a salvação graciosamente, é necessário permanecer salvo através da santificação.
Sejamos gratos a Deus pelo grande ensejo de aprendermos com o próprio Cristo o caminho da salvação!
Muitas são as profecias do Antigo Testamento que relacionam a vida de Jesus com fatos cumpridos no Novo Testamento. Elas fortalecem a verdade do advento do Salvador através de sua encarnação entre os homens. Essas profecias foram preditas e cumpridas para revelar a finalidade única e exclusiva de resgate do homem através de Jesus Cristo, para a glória de Deus e felicidade da raça humana.
Para que seus alunos compreendam ainda mais a verdade divina sobre a salvação, faça a seguinte atividade com a classe, num clima bem participativo:
Divida a classe em dois grupos. O Grupo A vai se incumbir de citar profecias com as respectivas referências do Antigo Testamento que falam da promessa da primeira vinda de Cristo. Ao Grupo B, caberá a tarefa de indicar as referências que demonstrem o cumprimento dessas profecias no Novo Testamento.
É interessante que os alunos, ao apresentarem as referências bíblicas, observem a cronologia do cumprimento profético.
Cite as profecias abaixo e peça que o Grupo A encontre no Antigo Testamento a respectiva referência e ao Grupo B o seu cumprimento no Novo Testamento.
Dê cinco minutos para que cada grupo encontre as referências.
introdução
Desde o ventre de sua mãe, Jesus já era apresentado por Deus como aquele que haveria de trazer a solução para a reconciliação do homem com o seu Criador, livrando-o da condenação eterna, resultante do pecado do primeiro Adão. A nossa salvação foi, e é, sem dúvida, o maior de todos os milagres operados por Jesus. Com esta lição, iniciamos uma incursão pelas páginas dos Evangelhos, extraindo alguns dos maravilhosos ensinos de Jesus, nosso Senhor.
III. OS ENSINOS DE JESUS SOBRE A SALVAÇÃO
O cristão enfrenta lutas e desafios constantes, a começar de parte de seus próprios familiares e conhecidos. O Senhor previu que pais e filhos não se entenderiam, e que os crentes seriam odiados por causa de seu nome (Mt 10.21,22), mas que “...aquele que perseverar até o fim será salvo” (Mt 10.22b). Diante disso, não há base bíblica para a doutrina da predestinação absoluta, segundo a qual uns já nascem para serem salvos, e outros, desafortunados, já nascem miseravelmente predestinados à perdição. Isso não condiz com o caráter de Deus, revelado nas Escrituras. Para ser salvo, é necessário crer em Jesus, com arrependimento, e permanecer salvo, através da santificação (cf. Hb 12.14). A santificação se manifesta através da perseverança, em obediência aos ensinos de Jesus.
A doutrina calvinista ensina que o homem nada faz para ser salvo. Segundo esse ensino, a salvação vem de cima, como um “prato feito” para o pecador. Se ele é um “eleito”, não precisa nem estender a mão para receber a salvação. Nesse ensino, não há lugar para a fé pessoal. Mas Jesus valorizou a fé de cada pessoa que o buscou de todo o coração. A mulher que foi curada do fluxo de sangue ouviu de Jesus: “...Tem ânimo, filha, a tua fé te salvou” (Mt 9.22); vendo a fé do paralítico de Cafarnaum, Ele disse: “Filho, perdoados estão os teus pecados ” (Mc 2.5); à pecadora que ungiu seus pés, Jesus disse: “A tua fé te salvou; vai em paz” (Lc 7.50). A fonte da salvação é a graça de Deus: “Pela graça sois salvos...”; mas a fé é o meio da parte de Deus, qual é a mão estendida do pecador em direção à mão estendida do amor de Deus: “...por meio da fé”. (Ver Ef 2.8,9.) “...e isso não vem de vós; é dom de Deus” (Ef 2.8). Grifamos a palavra isso, lembrando que ela se refere diretamente à salvação e indiretamente à fé. A salvação é o grandioso dom de Deus, bem evidente nesta passagem e no seu contexto.
CONCLUSÃO
Sem dúvida alguma, a salvação trazida por Jesus Cristo, foi o maior milagre propiciado por Deus ao ser humano, depois da Queda, no Éden. As curas, as maravilhas, a sua mensagem, tudo foi usado por Ele para despertar o homem para aceitar o dom de Deus, a salvação (Ef 2.8). O perdido, uma vez que creia e se arrependa dos seus pecados, confessando a Cristo como seu Salvador e Senhor, tem a vida eterna (Jo 5.24).
Asseverar: Afirmar com certeza, segurança; assegurar.
Calvinista: Baseado no sistema teológico protestante exposto pelo teólogo Calvino.
Corpóreo: Relativo a corpo; material.
Contrição: Profunda tristeza acompanhada de arrependimento em consequência do quebrantamento da lei de Deus.
Desafortunado: Infeliz.
Desposado: Indivíduo recém-casado, ou noivo.
Efêmero: De pouca duração; passageiro, transitório.
Incursão: Entrada, penetração.
Pregoeiro: Aquele que prega.
Propiciar: Tornar propício, favorável.
Vaticinar: Profetizar, predizer; prenunciar.
Subsídio Teológico
“O estudo da obra salvífica de Cristo deve começar pelo Antigo Testamento, onde descobrimos, nas ações e palavras divinas, a natureza redentora de Deus. Descobrimos tipos e predições específicas daquEle que estava para vir e do que Ele estava para fazer. Parte de nossas descobertas provém da terminologia empregada no Antigo Testamento para descrever a salvação, tanto a natural quanto a espiritual.
Qualquer um que tenha estudado o Antigo Testamento hebraico sabe quão rico é o seu vocabulário. Os escritores sagrados empregam várias palavras que fazem referência ao conceito geral de ‘livramento’ ou ‘salvação’, seja no sentido natural, jurídico ou espiritual. O enfoque recai em dois verbos: natsal e yasha. O primeiro corre 212 vezes, mais frequentemente com o significado de ‘livrar’ Israel das mãos dos egípcios (Êx 3.8). Senaqueribe escreveu ao rei em Jerusalém: ‘O Deus de Ezequias não livrará o seu povo das minhas mãos’ (2 Cr 32.17). Frequentemente, o salmista implorava o salvamento divino (Sl 22.21; 35.17; 69.14; 71.2; 140.1). O emprego do verbo indica haver em vista uma ‘salvação’ física, pessoal ou nacional.
O termo assume ainda conotação espiritual: a salvação mediante o perdão dos pecados. Davi apela a Deus para salvá-lo de todas as suas transgressões (Sl 39.8). Em Salmos 51.14, é provável que Davi tenha em mente a restauração e salvação espirituais pessoais, quando ora: ‘Livra-me dos crimes de sangue, ó Deus, Deus da minha salvação, e a minha língua louvará altamente a tua justiça”. (Teologia Sistemática, CPAD, págs. 335,336)
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 2: Jesus e a renúncia
Data: 9 de Abril de 2000
“E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me” (Lc 9.23).
A renúncia de si mesmo, segundo o ensino bíblico é pré-requisito indispensável para que alguém seja discípulo de Jesus.
Segunda - Lc 14.33
Renunciar a tudo para ser discípulo de Jesus
Terça - Gn 22.12
A primazia de Deus sobre os filhos
Quarta - Mt 8.22
Deixando os mortos para seguir a Jesus
Quinta - Mt 19.27
É preciso deixar tudo por Cristo
Sexta - Mc 10.21,22
Alguém que não quis deixar tudo
Sábado - Lc 9.23
Tomando a cruz de cada dia
Lucas 9.23-26; 14.33.
Lucas 9
23 - E dizia a todos: Se alguém quer vir após mim, negue-se a si mesmo, e tome cada dia a sua cruz, e siga-me,
24 - Porque qualquer que quiser salvar a sua vida perdê-la-á; mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará.
25 - Porque que aproveita ao homem granjear o mundo todo, perdendo-se ou prejudicando-se a si mesmo?
26 - Porque qualquer que de mim e das minhas palavras se envergonhar, dele se envergonhará o Filho do Homem, quando vier na sua glória e na do Pai e dos santos anjos.
Lucas 14
33 - Assim, pois, qualquer de vós que não renuncia a tudo quanto tem não pode ser meu discípulo.
Esta lição nos permite avaliar nossa situação como discípulos de Cristo. Estamos realmente dispostos a pagar o preço da obediência ao senhorio de nosso Salvador? Estamos conscientes da opção que um dia fizemos, de seguirmos o caminho da cruz, mesmo sabendo que o custo desta escolha pode ser a própria vida, entregue ao martírio e à causa do Mestre diariamente?
Em suma, o que Cristo nos ensina é que, morrer para o “eu” é viver, perder a vida que desejamos é achar a verdadeira vida. Quando seguimos e servimos a Cristo, não ao eu, nos tornamos disponíveis a servir aos outros. E assim, realizamos a vontade de Deus.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
A renúncia é a base para o verdadeiro discipulado cristão. O autêntico discípulo de Cristo, que pretende segui-lo sem restrições, reconhece que para servi-lo integralmente, deve estar desprendido de tudo que representa embargo à plena comunhão com seu Senhor.
Ninguém pode entrar no caminho que leva à inefável realização em Cristo sem a renúncia. A verdadeira vida e felicidade consiste no abandono dos nossos próprios caminhos para vivermos em comunhão com Jesus, conforme o ensino de sua Palavra.
O crente que abre mão de tudo por amor a Cristo, de modo que possa entrar na experiência gratificante do discipulado vigoroso, descobre que entrou na vida que é vida de fato. “Mas qualquer que, por amor de mim, perder a sua vida a salvará”, disse Jesus.
Jesus requer a renúncia do crente quanto às suas propriedades, famílias e à sua própria vida. Poucas pessoas conseguem romper com a natureza carnal, a fim de renunciar a si próprias e darem lugar a Deus. Essa era uma característica peculiar da expressão espiritual de Cristo. Paulo imortalizou essa atitude em Filipenses 3.7-11.
Para que seus alunos compreendam mais claramente o ensino do Mestre sobre a renúncia, leia juntamente com eles o texto de Fp 3.7-11 e faça as seguintes reflexões:
1) Vocês já abdicaram alguma coisa que consideravam extremamente importante por amor a Cristo?
2) Existe, ainda, alguma coisa em sua vida que precisa renegar ou preterir para seguir a Cristo?
3) Vocês estariam dispostos, a exemplo de Paulo, sofrerem aflições por amor a Jesus?
Estas e outras questões poderão ser levantadas com o intuito de conduzir seus alunos a refletirem sobre a seriedade e o compromisso do verdadeiro discípulo de Cristo.
introdução
As pessoas descrentes ouvem o evangelho e muitas delas entendem que ele é a verdade de Deus para a salvação. Entretanto, a natureza humana, decaída por causa do pecado, resiste em aceitar Cristo como Salvador, em virtude de ter que abrir mão de seus próprios interesses, dos prazeres efêmeros, das amizades, da opinião dos parentes, dos amigos, que são contrários a uma decisão tão séria, que implica mudar completamente a maneira de ser, de viver, de pensar e de agir. Nesta lição, veremos que Jesus foi bastante incisivo com relação à renúncia, como fator indispensável para que alguém seja seu discípulo.
Renúncia quer dizer “ato ou efeito de renunciar” e renunciar significa “não querer; rejeitar, recusar; deixar voluntariamente a posse de algum bem, de alguma coisa” (Aurélio). Nesta lição, entenderemos a renúncia, no sentido da pregação de Jesus, significando a voluntariedade em abrir mão dos próprios interesses, e da própria vida, a fim de segui-lo fielmente.
É preciso que tenhamos em mente que a renúncia do seguidor de Cristo não é um ato de alienação, inconsequente, gratuito e sem propósito. Pelo contrário, quando alguém abre mão de si próprio para entregar sua vida ao senhorio de Cristo, esse alguém foi conscientizado pelo Espírito Santo de que o faz porque sabe que terá algo infinitamente melhor para a sua vida.
III. PERDENDO PARA GANHAR
CONCLUSÃO
A renúncia para seguir a Cristo é passo importante na conversão. Para aceitar Jesus, o pecador é chamado a arrepender-se e crer no evangelho. Para ser discípulo, de modo consciente, ele descobre que precisa renunciar o mundo com seus prazeres, também à opinião dos pais e de amigos, e abrir mão de seus conceitos e preconceitos, dando a primazia ao senhorio de Cristo em sua vida. O ensino de Jesus é claro a esse respeito, requerendo do crente buscar o reino de Deus em primeiro lugar (vide Mt 6.33).
Alienação: Desinteresse; que está alheio a tudo.
Crucial: Muito importante.
Deleite: Prazer inteiro, pleno; delícia.
Escusos: Suspeitos, misteriosos; ilícitos.
Granjear: Conquistar ou obter com trabalho ou com esforço.
Incisivo: Decisivo, pronto, direto, sem rodeios.
Modernismo: Preferência por tudo quanto é moderno; tendência para aceitar inovações.
Porvir: Tempo que há de vir, o futuro.
Primazia: Prioridade.
Relativismo: Teoria filosófica que se baseia na relatividade do conhecimento.
Sonegação: Ocultar, deixando de descrever ou de mencionar nos casos em que a lei exige a descrição ou a menção.
Subsídio Teológico
“Jamais pedirá o verdadeiro líder aos seus seguidores o cumprimento de algum dever que ele mesmo não esteja disposto a realizar. Da mesma forma, Cristo apontou o próprio exemplo aos discípulos.
Seu serviço à humanidade não viera como fruto de posterior decisão: era o propósito pelo qual veio ao mundo. Antes mesmo de sua vinda já fora determinado: Cristo derramaria a sua vida em favor da humanidade.
A declaração de Jesus, conquanto transpirasse humildade, não lhe negava a posição de Filho de Deus. Fosse apenas um carpinteiro, e seria presunção dizer que não viera para ser servido — isto não seria novidade. Porém, vinda de Cristo, a declaração é compreensível.
Note-se que o Antigo Testamento define o Messias como Servo (Is 52.13; 53.12).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 3: Jesus e a humildade
Data: 16 de Abril de 2000
“Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma” (Mt 11.29).
Na escola da humildade, o Mestre Jesus ensina preciosas lições de vida, elevando-nos a níveis mais altos de espiritualidade, concedendo-nos a tão desejada paz interior.
Segunda - Pv 15.33
A humildade precede a honra
Terça - At 20.19
Servindo com humildade
Quarta - Fp 2.3
Tudo fazendo com humildade
Quinta - 1 Pe 5.5
Cingindo-se de humildade
Sexta - Mt 18.4
Humilde como criança
Sábado - Tg 4.6
Deus dá graça aos humildes
Mateus 11.25-30.
25 - Naquele tempo, respondendo Jesus, disse: Graças te dou, ó Pai, Senhor do céu e da terra, que ocultaste estas coisas aos sábios e instruídos e as revelaste aos pequeninos.
26- Sim, ó Pai, porque assim te aprouve.
27 - Todas as coisas me foram entregues por meu Pai; e ninguém conhece o Filho, senão o Pai; e ninguém conhece o Pai, senão o Filho e aquele a quem o Filho o quiser revelar.
28 - Vinde a mim, todos os que estais cansados e oprimidos, e eu vos aliviarei.
29 - Tomai sobre vós o meu jugo, e aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração, e encontrareis descanso para a vossa alma.
30 - Porque o meu jugo é suave, e o meu fardo é leve.
No seu ministério, Jesus sempre apresentou provas de sua simpatia pelo estado e sofrimento da humanidade. Operou curas, não para provar seu próprio poder e grandeza, mas porque anelava aliviar o sofrimento dos homens.
Jesus não assumiu posição de autoridade e grandeza, como faziam alguns líderes judeus, nem procurou qualquer privilégio pessoal ante o governo. Viveu como homem pobre, no meio dos pobres, como humilde no meio dos humildes. Finalmente submeteu-se à morte de cruz; tipo de morte que, sequer, podia ser mencionado na polida sociedade romana; uma morte vergonhosa e horrível. Como disse o apóstolo Paulo: “...humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz”.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Ser aluno de Jesus é ter um professor muito gentil e inclinado à humildade, que nunca se impacienta com os que são lentos para aprender e jamais é intolerante com os que tropeçam. “Aprendei de mim, que sou manso e humilde de coração...” esta é a instrução que Jesus nos dá. Se alguém, na igreja, precisa aprender a ser humilde, basta matricular-se na escola de Cristo.
O Senhor nos ensina em sua Palavra que a humildade é uma condição na qual o orgulho e a arrogância são rejeitados.
Devemos ser humildes porque somos simples criatura; à parte de Cristo, somos pecaminosos, logo, dependemos de Deus. A graça é dada aos humildes, mas Deus resiste aos soberbos. Como crentes, devemos viver em humildade uns para com os outros, considerando-os superiores a nós mesmos.
Peça a seus alunos que ilustrem o ensino bíblico da humildade com exemplos da vida de servos de Deus narrados no Antigo e Novo testamentos.
Distribua para a classe folhas de papel ofício e solicite a seus alunos que relacionem os personagens numa folha de papel. Depois recolha as folhas e faça uma lista única contendo todos os exemplos citados, tanto no Antigo quanto no Novo Testamento. Dê a eles cinco minutos para o desempenho desta atividade.
introdução
Entre os ensinos de Jesus, certamente os que se referem à humildade têm nEle um exemplo inigualável. Sendo Deus, fez-se homem, sujeitando-se às tentações, ao sofrimento, “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz” (Fp 2.8b). Sendo rico, fez-se pobre para nos enriquecer eternamente; sendo onipotente, onisciente e onipresente, “aniquilou-se a si mesmo, tomando forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7).
III. TOMANDO O JUGO DE JESUS
CONCLUSÃO
Jesus em seu viver foi um exemplo em tudo. Diferente de muitos mestres, que ensinavam o que não faziam, e faziam o que não ensinavam, Ele provou ao mundo que seus ensinos e sua doutrina estavam muito acima das filosofias humanas, inspiradas no intelecto limitado e falho dos mortais. Seus ensinos sobre a humildade foram por Ele vividos a cada dia no seu ministério, quando “humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte e morte de cruz”.
Encarnação: Mistério pelo qual Deus se fez homem.
Excludente: Que exclui.
Grilhão: Corrente que prende os condenados; cadeia, algema.
Inclusivo: Que inclui, encerra, abrange.
Língua celta: Grupo de línguas indo-europeias faladas pelos celtas.
Maestria: Qualidade de mestre; grande saber; sabedoria.
Paradoxo: Conceito que é ou parece contrário ao comum; contrassenso.
Sublimidade: Grande altura ou elevação; perfeição, primor, excelência.
Sujeição: Dependência; submissão, obediência.
Subsídio Teológico
“A palavra grega prautês transmite o conceito de ternura humilde que tem mais solicitude pelo próximo que consigo mesmo. Jesus disse: ‘Bem-aventurado os mansos, porque eles herdarão a terra’ (Mt 5.5). A palavra cognata praus significa ‘meigo’, ‘humilde’, ‘manso’, ‘suave’. Aristóteles a descreve como o meio-termo entre a disposição excessiva à ira e a incapacidade de irar-se. A pessoa meiga tem o espírito disciplinado. Potencialmente, todas as bênçãos espirituais estão à disposição de tal pessoa. Esse espírito meigo, apesar de a própria palavra ‘mansidão’ não ser empregada em Romanos, é descrita em 12.12-14 — a capacidade de perseverar na aflição e na perseguição, servindo fielmente na oração e nos cuidados práticos com o próximo. A mansidão sabe que Deus está cuidando de tudo, e por isso não toma a vingança nas próprias mãos (Rm 12.17-21; Ef 4.26). Ao invés de sermos grosseiros, egoístas e facilmente provocados à ira, demonstremos mansidão, protejamos o próximo e perseveremos (1 Co 13.5,7). Nossa atitude uns para com os outros deve ser completamente humilde, suave, sem arrogância (2 Co 10.1; Ef 4.2).
Com demasiada frequência, as manifestações espirituais têm sido expressas de modo rigoroso e absolutista, com a manipulação das pessoas. Esse método, ao invés de encorajar o próximo no ministério dos dons, chega mesmo a sufocá-lo, mormente o ministério que provém do Corpo inteiro. Quão importante é aprendermos a resguardar a dignidade e os brios morais uns dos outros! Seja meigo!” (Teologia Sistemática, CPAD, pag. 491,492)
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 4: Jesus e a solicitude pela vida
Data: 23 de Abril de 2000
“Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir” (Mt 6.25a).
A fé em Jesus previne o crente contra a ansiedade e desfaz os seus efeitos danosos a saúde emocional.
Segunda - Gn 42.21
Colhendo ansiedade
Terça - Lv 26.36
Pavor proveniente da desobediência
Quarta - Pv 12.25
A solicitude angustiosa abate o coração
Quinta - Ez 12.18
Comendo com receio
Sexta - Mt 6.25
Ansiosos quanto à vida
Sábado - Fp 4.6
Não viver inquietos
Mateus 6.19,24-26,28,31-33.
19 - Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam.
24 - Ninguém pode servir a dois senhores, porque ou há de odiar um e amar o outro ou se dedicará a um e desprezará o outro. Não podeis servir a Deus e a Mamom.
25 - Por isso, vos digo: não andeis cuidadosos quanto à vossa vida, pelo que haveis de comer ou pelo que haveis de beber; nem quanto ao vosso corpo, pelo que haveis de vestir. Não é a vida mais do que o mantimento, e o corpo, mais do que a vestimenta?
26 - Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta. Não tendes vós muito mais valor do que elas?
28 - E, quanto ao vestuário, porque andais solícitos? Olhai para os lírios do campo, como eles crescem; não trabalham, nem fiam.
31 - Não andeis, pois, inquietos, dizendo: Que comeremos ou que beberemos ou com que nos vestiremos?
32 - (Porque todas essas coisas os gentios procuram.) Decerto, vosso Pai celestial bem sabe que necessitais de todas essas coisas;
33 - Mas buscai primeiro o Reino de Deus, e a sua justiça, e todas essas coisas vos serão acrescentadas.
Que lição nos quer passar o Mestre quanto à ansiosa solicitude? É natural vivermos sob constante preocupação e ansiedade? Por mais penoso que pareça devemos entender que a solicitude nasce na falta de fé. Onde começa a solicitude, aí termina a fé. Se Deus providencia o sustento até para os mais pequeninos seres viventes, como não providenciará o sustento para o homem, criado à sua imagem e semelhança?
O Todo-Poderoso prometeu tomar providências para nosso alimento, vestuário e demais necessidades. Ele não nos criou para nos deixar às custas do destino. Tudo o que acontece no universo físico, irracional ou racional está sob seu controle e providência. O Senhor dos céus e da terra é um Pai amoroso que tem cuidado de nós; que não somente preserva o mundo que criou, como também provê as necessidades das suas criaturas.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Que lição nos quer passar o Mestre quanto aos tesouros terrestres? Certamente Jesus não condena as riquezas adquiridas honestamente, quer pelo trabalho, quer pela prudente economia, quer por herança. É fato, porém, que não é possível ter visão espiritual, se nossos olhos naturais buscam ansiosamente os tesouros terrestres e tendo seu coração nas coisas materiais.
O grande princípio para a vida humana estabelecido pelo Senhor, é: “buscai primeiro o seu Reino e a sua justiça e todas as coisas vos serão acrescentadas” (v.33). A razão da existência do homem é buscar, servir e glorificar a Deus. O Reino de Deus deve ter a primazia na vida do homem porque não se trata de reino humano, material ou filosófico, mas é um reino espiritual, santo, justo e eterno. Quando nos aferramos na busca do seu Reino, Ele mesmo providencia todas as coisas que necessitamos para a nossa subsistência e felicidade.
No texto em estudo (vv.25-34) Jesus apresenta oito razões pelas quais devemos evitar a ansiedade quanto à vida física.
Divida a classe em grupos de dois ou três alunos cada. Depois peça-lhes que leiam novamente o texto e alistem essas razões. Dê, no máximo, 5 minutos para a realização desta tarefa.
As listas deverão conter sucintamente o seguinte conteúdo:
introdução
Certo pensador disse que “a ansiedade começa onde termina a fé; e a fé termina onde começa a ansiedade”. A solicitude recorrente é sinônimo de cuidado e preocupação. Ela tem sido responsável por grande parte dos problemas espirituais e emocionais de muitos crentes. Segundo Mc Millen, médico evangélico, 90% das enfermidades são de origem emocional e a ansiedade contribui para seu agravamento. Diante disso, os ensinos de Jesus são poderosos para evitarmos as causas e efeitos da ansiedade.
III. COMO NÃO VIVER ANSIOSO
Jesus disse: “Olhai para as aves do céu, que não semeiam, nem segam, nem ajuntam em celeiros; e vosso Pai celestial as alimenta” (v.26). De fato, não se vê passarinhos mortos de fome por aí, quando eles estão em liberdade. Jesus, indagou se os homens não teriam muito mais valor que passarinhos? Com isso, quis estimular a fé em “Jeová Jiré”, o Senhor que provê todas as coisas. No mesmo texto, Ele diz: “Não andeis, pois, inquietos dizendo: Que comeremos ou que beberemos?” (v.31). Ler Sl 37.25; Mt 6.11; 1 Ts 2.9; 1 Co 4.12.
Acrescentando que “nem mesmo Salomão, em toda a sua glória, se vestiu como qualquer deles”. Concluindo, o Senhor assegurou que se Deus veste a erva, quanto mais haveria de vestir as pessoas!
CONCLUSÃO
A ansiedade tem causado muitos males espirituais, emocionais e físicos a milhões de pessoas no mundo. Mesmo entre os crentes em Jesus, há os que se deixam dominar por fatores que causam ansiedade, fazendo com que a fé fique sufocada e anulada em suas vidas. Como vimos, nosso Senhor Jesus Cristo, em seus ensinos indicou-nos o caminho para vencermos a ansiedade, demonstrando que o Deus que cuida das aves e dos “lírios do campo”, cuida de nós com seu amor e cuidado. Para tanto, basta que nEle confiemos e busquemos o seu Reino e sua justiça em primeiro lugar.
Aduzir: Trazer, apresentar.
Cambial: Relativo ao câmbio; papel representativo de valor em moeda estrangeira.
Confiscar: Apoderar-se ou apossar-se de, como em caso de confisco.
Corroborar: Confirmar, comprovar.
Deterioração: Ato ou efeito de deteriorar-se; dano, ruína, degeneração.
Dúbio: Duvidoso, incerto; ambíguo.
Imune: Não sujeito; isento, livre.
Pecante: Que ou quem peca habitualmente; pecador.
Pudor: Sentimento de vergonha, de mal-estar, gerado pelo que pode ferir a decência, a honestidade ou a modéstia; pejo.
Solicitude: Afã ou empenho em atingir um objetivo; desejo de atender a alguma solicitação da melhor forma possível; boa vontade; atenção inquieta; cuidado constante.
Subsídio Doutrinário
“A Bíblia identifica a busca insaciável e avarenta pelas riquezas como idolatria, a qual é demoníaca (1 Co 10.19,20; Cl 3.5). Por causa da influência demoníaca associada à riqueza, a ambição por ela e a sua busca frequentemente escravizam as pessoas.
As riquezas são, na perspectiva de Jesus, um obstáculo, tanto à salvação como ao discipulado (Mt 19.24; 13.22). Transmitem um falso senso de segurança, enganam (Mt 13.22) e exigem total lealdade do coração (Mt 6.21). Quase sempre os ricos vivem como quem não precisa de Deus. Na sua luta para acumular riquezas, os ricos sufocam sua vida espiritual (8.14), caem em tentação e sucumbem aos desejos nocivos (1 Tm 6.9), e daí abandonam a fé (1 Tm 6.10). Geralmente os ricos exploram os pobres (Tg 2.5,6). O cristão não deve, pois, ter a ambição de ficar rico (1 Tm 6.9-11).
O amontoar egoísta de bens materiais é uma indicação de que a vida já não é considerada do ponto de vista da eternidade (Cl 3.1). O egoísta e cobiçoso já não centraliza em Deus o seu alvo e a sua realização, mas, sim, em si mesmo e nas suas possessões. O fato de a esposa de Ló pôr todo seu coração numa cidade terrena e seus prazeres, e não na cidade celestial, resultou na sua tragédia (Gn 19.16,26; Lc 17.28-33; Hb 11.8-10).
Para o cristão, as verdadeiras riquezas consistem na fé e no amor que se expressam na abnegação e em seguir fielmente a Jesus (1 Co 13.4-7; Fp 2.3-5). (...)
Cada cristão deve examinar seu próprio coração e desejos: sou uma pessoa cobiçosa? Sou egoísta? Aflijo-me para ser rico? Tenho forte desejo de honrarias, prestígios, poder e posição, o que muitas vezes depende da posse de muita riqueza?” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág.1547).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 5: Jesus e a oração
Data: 30 de Abril de 2000
“E aconteceu que, naqueles dias, subiu ao monte a orar e passou a noite em oração a Deus” (Lc 6.12).
Jesus, em sua missão terrena, precisou orar. Nós, os seus servos, só poderemos cumprir nossa missão, aqui, se valorizarmos o poderoso recurso da oração.
Segunda - Lc 6.12
Jesus fazia vigílias
Terça - 1 Rs 8.44,45
Orando pelo povo
Quarta - Jó 16.17
Oração pura
Quinta - Sl 72.15
Orando continuamente
Sexta - Pv 15.8
A oração dos retos é aprazível a Deus
Sábado - Mt 17.21
Oração e jejum
Mateus 6.5-13.
5 - E, quando orares, não sejas como os hipócritas, pois se comprazem em orar em pé nas sinagogas e às esquinas das ruas, para serem vistos pelos homens. Em verdade vos digo que já receberam o seu galardão.
6 - Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto; e teu Pai, que vê o que está oculto, te recompensará.
7 - E, orando, não useis de vãs repetições, como os gentios, que pensam que, por muito falarem, serão ouvidos.
8 - Não vos assemelheis, pois, a eles, porque vosso Pai sabe o que vos é necessário antes de vós lho pedirdes.
9 - Portanto, vós orareis assim: Pai nosso, que estás nos céus, santificado seja o teu nome.
10 - Venha o teu Reino. Seja feita a tua vontade, tanto na terra como no céu.
11 - O pão nosso de cada dia dá-nos hoje.
12 - Perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores.
13 - E não nos induzas à tentação, mas livra-nos do mal; porque teu é o Reino, e o poder, e a glória, para sempre. Amém!
Qual o propósito e a intenção de Jesus em nos ensinar a oração-modelo?
Estaria Ele condenando a adoração e a oração em público? Ou estaria simplesmente reprovando o costume judeu de orar em horários e lugares específicos? Certamente que não! O Senhor quer apenas nos advertir quanto à importância de nos mantermos humildes em tudo. Os líderes religiosos dos tempos de Jesus deveriam saber e ensinar a maneira correta de orar ao Pai, mas, ao contrário, usavam a oração como meio de se glorificarem ante os homens. Na verdade, não buscavam comunhão com Deus, mas queriam ser vistos pelos homens e receber deles admiração e louvor. Não devemos nos espelhar neles.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
É lastimável o que acontecia em relação à oração nos dias de Jesus e, infelizmente, não é diferente nos dias atuais. Muitos religiosos tidos como “homens de oração” não passavam de atores profissionalmente piedosos, que saíam às ruas propositalmente, especialmente nas ruas principais, para que, chegada a hora certa, estivessem em lugar bem visível. Chegada a hora da oração, oravam onde se encontravam, sem nenhum acanhamento de sua hipocrisia, mas até com orgulho.
Jesus não censura a oração em público e nem estabeleceu regras acerca da oração, mas enfatiza a necessidade do espírito humilde nas orações.
A oração que não estabelece contato sincero com Deus, é inútil e um desperdício de tempo.
No texto em estudo, Jesus nos ensina as verdadeiras características do crente que realmente dirige sua oração a Deus.
1) Ora sem hipocrisias;
2) Ora em secreto;
3) Ora sem usar vãs repetições.
Escreva essas características no quadro de giz e peça a seus alunos que expliquem e ilustrem cada uma delas.
Peça ainda que identifiquem as três principais partes da oração-modelo ensinada pelo Mestre, que são: invocação, petição e conclusão.
Exemplo:
Invocação: “Pai nosso que estás nos céus” — Nesta invocação Jesus ensinou a nossa parentela espiritual de filhos adotivos de Deus.
Petição:
Aspectos da petição:
Conclusão: Doxologia (Louvor a Deus).
introdução
Jesus experimentou todas as situações que um homem pode sofrer. Diante de sua sublime missão, “aniquilou-se a si mesmo, tomando a forma de servo, fazendo-se semelhante aos homens” (Fp 2.7). Assim, Ele não somente pregava e ensinava, mas orava ao Pai, todos os dias, para assim vencer todas as coisas, dando-nos assim o exemplo para nEle vencermos todas as coisas. Nesta lição, aprenderemos alguns dos mais importantes ensinos de Jesus sobre a oração.
III. A ORAÇÃO-MODELO
Na chamada Oração do Pai nosso, que Jesus ensinou, encontramos sete petições, sendo três, relativas a Deus, e quatro, relativas às necessidades humanas.
CONCLUSÃO
Orar é tarefa sublime. À oração opõe-se até o Inferno. No dizer de certo pregador, “o Diabo ri de nossa sabedoria, zomba de nossas pregações, mas treme diante de nossas orações”. Faz sentido. Quando o crente ora, descortina-se diante de si, um panorama espiritual, que lhe propicia o contato com os céus. Ele chega ao próprio trono de Deus, através de Jesus Cristo. Por isso, o Senhor nos ensinou preciosas lições acerca do valor da oração.
Comprazer: Fazer o gosto, a vontade; ser agradável; deleitar-se, regozijar-se.
Doxologia: Fórmula litúrgica de louvor a Deus, geralmente ritmada.
Dubiedade: Duvidoso, incerto; ambíguo; vacilante, indeciso, vago, hesitante
Hipócrita: Que tem, ou em que há hipocrisia; impostura, fingimento, simulação, falsidade.
Incondicionalmente: Não sujeito a condições; total, absoluto, irrestrito, integral; incondicionado.
Induzir: Causar, inspirar, incutir; instigar, incitar, sugerir, persuadir.
Perseverante: Conservar-se firme e constante; persistir, prosseguir, continuar.
Polêmica: Debate oral; questão, controvérsia.
Quotidianamente: De todos os dias; diário: a vida cotidiana; aquilo que se faz ou ocorre todos os dias; o que sucede ou se pratica habitualmente.
Redundância: Que sobeja, superabunda; superfluidade de palavras (pleonasmo).
Rotineiro: Que segue uma rotina: caminho já percorrido e conhecido, em geral trilhado maquinalmente; sequência de atos ou procedimentos que se observa pela força do hábito.
Venerado: A quem se tributa grande respeito, reverência, afeição.
Subsídio Doutrinário
“Quando orardes, não sereis como os hipócritas (v.5): Como podemos saber quando a nossa religião é realmente hipocrisia? A resposta é: Quando é para ser vista pelos homens. É apenas hipocrisia quando as igrejas têm bons coros, exigem pregação de elevado estilo, fazem orações eloquentes,... mas sem o Espírito. É hipocrisia colocar todas as mercadorias na vitrine, dando a entender que a loja tem grande estoque. É hipocrisia quando a adoração sai da boca para fora: é sinceridade somente se sair do íntimo do coração. (...)
Portanto, vós orareis assim (v.9): Embora seja possível orar em espírito, recitando o Pai Nosso, palavra por palavra, contudo concluímos que Cristo não queria que os discípulos o repetissem desta maneira: (1) O Senhor disse: ‘Orareis assim’, ou seja: deste modo, usando estas palavras como vosso modelo. (2) É impossível repetir o Pai Nosso sem a maioria cair em formalismo ou mesmo atribuir uma superstição às palavras que Jesus usou. (3) Se Cristo queria que declamássemos o Pai Nosso, usando as mesmas palavras, por que se encontra a mesma oração com outras palavras? Lc 11.2-4.” (Espada Cortante, CPAD, págs.427,428).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 6: Jesus e o amor
Data: 7 de Maio de 2000
“Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento” (Mc 12.30).
Jesus encarnou o amor de Deus pelos pecadores. E nós, seus servos, precisamos demonstrar amor na prática, a fim de nos parecermos com Ele.
Segunda - Rm 5.8
Deus prova seu amor
Terça - 1 Co 13.1
Sem amor não somos nada
Quarta - 2 Co 5.14
O amor de Cristo nos constrange
Quinta - Gl 5.22
O amor é fruto do Espírito
Sexta - Ef 5.2
Andando em amor
Sábado - 1 Jo 4.8
Deus é amor
Marcos 12.30,31; João 3.16; 13.34-35; Mateus 5.43-46.
Marcos 12
30 - Amarás, pois, ao Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento.
31 - E o segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há outro mandamento maior do que estes.
João 3
16 - Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.
João 13
34 - Um novo mandamento vos dou; Que vos ameis uns aos outros; como eu vos amei a vós, que também vós uns aos outros vos ameis.
35 - Nisto todos conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros.
Mateus 5
43 - Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo.
44 - Eu, porém, vos digo: Amai a vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelos que vos maltratam e vos perseguem,
45 - para que sejais filhos do Pai que está nos céus; porque faz que o seu sol se levante sobre maus e bons e a chuva desça sobre justos e injustos.
46 - Pois, se amardes os que vos amam, que galardão tereis? Não fazem os publicanos também o mesmo?
O amor não é mera emoção. É uma qualidade da alma, mediante a qual o indivíduo sente ser natural servir ao próximo, tal como sempre quererá servir a si mesmo. Essa qualidade da alma é produzida pela influência transformadora do Espírito Santo (Gl 5.22).
Visto que o verdadeiro amor é fruto do Espírito Santo, significa que, a fim de obtê-lo, precisamos crescer espiritualmente. Precisamos utilizar os meios do desenvolvimento espiritual como o estudo da Palavra, a oração, a meditação, a prática das boas obras, a santificação e o uso dos dons espirituais. O amor desenvolve-se bem nesse solo.
Aquele que mais ama, mais se parece com Deus.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
O amor é uma disposição de caráter que leva a pessoa a considerar seus semelhantes com estima, respeito, justiça e compaixão. Amor cristão é obviamente, esse sentimento inspirado, exemplificado por Cristo e praticado pelos seus servos. Foi por amor que Deus enviou Jesus ao mundo. O amor é o resumo da lei de Deus. O amor é a finalidade dos mandamentos. O amor é uma das evidências da regeneração. O amor é, em resumo, a essência do Cristianismo. Por isso mesmo é necessário que cada crente faça uma reavaliação do seu procedimento, para que verifique o quanto tem obedecido ao Senhor no tocante à prática do amor em sua vida.
Na lei de Deus está expresso não somente o amor a Deus, mas o amor ao próximo. Somente pela graça de Deus, o homem pode amar os seus inimigos e bendizer os que o odeiam. Jesus, não injuriava; padecendo, não ameaçava, mas entregava-se àquele que julga justamente (1 Pe 2.22-23).
Tomando por base o enunciado acima, peça a seus alunos que apresentem três razões bíblicas por que os filhos de Deus devem amar os seus inimigos. Dê-lhes 5 minutos para o cumprimento desta tarefa. Esgotado o tempo, escreva no quadro de giz as razões relacionadas abaixo e compare-as com as apresentadas por seus alunos.
1) Para revelar que é filho do Pai celestial (Mt 5.45).
2) Para revelar que é diferente daquele que não é filho (Mt 5.46-47).
3) Para alcançar a perfeição do Pai (Mt 5.48).
introdução
Até hoje, ninguém foi capaz de definir o que é amor. Poetas, escritores e dramaturgos, sempre tentaram esboçar uma definição de amor, mas nunca conseguiram. Por que isto? Certamente, porque o amor, em sua expressão perfeita e absoluta, é o próprio Deus (1 Jo 4.8). Podemos dizer que o amor é a “pedra de toque” do cristão genuíno. O verdadeiro discípulo de Jesus é identificado pelo amor. Nesta lição, abordaremos alguns aspectos importantes desse tema.
Jesus, dirigindo-se aos discípulos, de modo paternal, disse: “Filhinhos, ainda por um pouco estou convosco... Um novo mandamento vos dou”:
III. O AMOR CRISTÃO GENUÍNO
CONCLUSÃO
Os ensinos de Jesus sobre o amor contrariam toda a lógica ou referencial humano a respeito do assunto. No Antigo Testamento, o comum era amar o amigo e aborrecer, e até odiar o inimigo. Jesus determina que o verdadeiro cristão deve amar o seu inimigo, orar por ele e abençoá-lo. É a superioridade da ética evangélica. Uma coisa é certa: muitos que se dizem cristãos não terão condições de ir ao encontro de Jesus, na sua vinda, pelo fato de aborrecerem a seu irmão (ler 1 Jo 3.15). Que Deus nos ajude a cumprir a doutrina cristã do amor.
Afinidade: Relação, semelhança, analogia.
Desafeto: Sem afeto; adversário, inimigo, rival.
Dramaturgo: Autor de dramas; escritor que compõe peças teatrais; teatrólogo.
Esboçar: Traçar os contornos de; delinear, bosquejar, tracejar, planejar.
Escopo: Alvo, mira, intuito; intenção.
Incondicional: Não sujeito a condições; total, absoluto, irrestrito, integral.
Proferir: Pronunciar ou publicar em voz alta e clara.
Subsídio Doutrinário
“A palavra grega ágape é mais frequentemente usada no tocante ao amor (‘caridade’) com grande lealdade, visto no seu grau mais elevado como uma revelação da própria natureza de Deus. É o amor inabalável, concedido livre e gratuitamente. O amor é o âmago em cada um desses textos bíblicos (Rm 12.9-21; 1 Co 13; Ef 4.25-5.2). Realmente, o amor é o princípio ético, a força motivadora e a metodologia correta para todos os ministérios. Sem o amor, há pouco benefício ao próximo e nenhum para quem exerce o dom. Os desentendimentos surgem, e a igreja fica dividida; as pessoas saem magoadas. O amor forma o alicerce para o ministério com os dons e o contexto em que estes devem ser recebidos e entendidos.” (Teologia Sistemática, CPAD, pág. 488).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 7: Jesus e as enfermidades
Data: 14 de Maio de 2000
“Para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças” (Mt 8.17).
Jesus, em sua morte, no Calvário, consumou a salvação do pecador e a vitória sobre as enfermidades, para todos aqueles que nEle crêem.
Segunda - Ex 15.26
A promessa de nenhuma enfermidade
Terça - Is 53.4
Ele tomou as enfermidades
Quarta - Mt 4.23
Curando todas as enfermidades
Quinta - Jo 11.4
Enfermidade para a glória de Deus
Sexta - 1 Tm 5.23
Constantes enfermidades
Sábado - Tg 5.15
A oração da fé salvará o doente
Mateus 4.23,24; 8.14-17 .
Mateus 4
23 - E percorria Jesus toda a Galiléia, ensinando nas suas sinagogas, e pregando o evangelho do Reino, e curando todas as enfermidades e moléstias entre o povo.
24 - E a sua fama correu por toda a Síria; e traziam-lhe todos os que padeciam acometidos de várias enfermidades e tormentos, os endemoninhados, os lunáticos e os paralíticos, e ele os curava.
Mateus 8
14 - E Jesus, entrando na casa de Pedro, viu a sogra deste jazendo com febre.
15 - E tocou-lhe na mão, e a febre a deixou; e levantou-se e serviu-os.
16 - E, chegada a tarde, trouxeram-lhe muitos endemoninhados, e ele, com a sua palavra, expulsou deles os espíritos e curou todos os que estavam enfermos,
17 - para que se cumprisse o que fora dito pelo profeta Isaías, que diz: Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças.
Convide sua classe à reflexão. Como explicar a tremenda realidade da vida humana em relação às enfermidades físicas, morais e espirituais? O apóstolo Paulo, na sua epístola aos Romanos, nos apresenta a razão: “Porque o salário do pecado é a morte, mas o dom gratuito de Deus é a vida eterna, em Cristo Jesus, nosso Senhor”. O pecado trouxe consigo o triste séquito do sofrimento e da morte física e espiritual, mas Cristo Jesus foi enviado pelo Pai a este mundo de sofrimento, de dor, de pecado e de morte, para tomar sobre si as nossas enfermidades e carregar as nossas dores, as nossas transgressões, as nossas iniquidades e todos os nossos pecados, custando-lhe isso o preço do sacrifício vicário da cruz, caindo sobre Ele o justo castigo da justiça divina.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
A doutrina da cura divina como provisão de Deus à trágica queda do homem no Éden, baseia-se em várias partes das Escrituras: foi estabelecida e tipificada por Deus no Antigo Testamento (Êx 15.26; Nm 21.6-9); anunciada pelos profetas (Is 53.4,5) e exercida por Cristo em seu tríplice ministério terreno. Jesus ensinava, pregava e curava.
Nosso Senhor cumpriu este ministério de curas pelo motivo de pura compaixão, em cumprimento da profecia, e assim evidenciou suas credenciais como o Messias, pois, a respeito dEle disse o profeta Isaías: “Ele tomou sobre si as nossas enfermidades e levou as nossas doenças”. Portanto, é da natureza e propósito de Deus curar todos os que estão enfermos e oprimidos pelo Diabo.
Jesus não curava os enfermos buscando publicidade. Os seus milagres não eram feitos por querer ostentar-se. Antes, os curava movido de compaixão ao ver suas aflições. A Bíblia diz que Ele compadecia-se das multidões (Mt 9.36; Mc 6.34). Jesus curou principalmente movido por sua misericórdia e lançou mão dessas curas para acentuar lições espirituais. O dom de curar é baseado na compaixão.
Peça a seus alunos que listem passagens dos Evangelhos que relatem as curas e milagres operados por Jesus e tentem descrever os sentimentos dEle em relação às multidões aflitas.
Exemplos:
1) Jesus dispensou virtude quando uma mulher tocou nas suas vestes, procurando por cura (Mc 5.30).
2) Jesus, ao contemplar o surdo e gago, antes de curá-lo, suspirou (Mc 7.34).
3) Jesus, “agitou-se no espírito e comoveu-se” diante do túmulo de Lázaro (Jo 11.35,38).
introdução
Dentre as consequências da entrada do pecado no mundo, certamente as enfermidades são as que mais perturbam as pessoas. Até mesmo os crentes em Jesus são acometidos de doenças, muitas vezes graves, que os levam à morte. Entretanto, o Senhor Jesus Cristo deu à sua Igreja a autoridade para curar enfermos em seu nome.
III. ELE TOMOU SOBRE SI AS NOSSAS ENFERMIDADES
CONCLUSÃO
As doenças, no seu aspecto geral, são consequências da entrada do pecado no mundo. No aspecto específico, ou seja, a doença de determinada pessoa, no entanto, não se pode julgar que seja fruto de pecado, ou de falta de fé. O cristão pode adoecer e pode ser curado de imediato ou não. Depende não só de fé, mas, também, da vontade diretiva ou permissiva de Deus. Que o Senhor nos ajude no incremento do ministério de cura divina, não só como fator de alívio para os doentes, mas como meio de propagar o poder de Deus através do evangelho.
Acometer: Investir contra ou sobre; atacar; assaltar; provocar, hostilizar, insultar, injuriar.
Expiatório: Que serve para, ou em que há expiação; remissão, cumprimento de pena.
Jazer: Estar deitado, estendido no chão ou na cama; estar morto, ou como morto.
Lunático: Que é sujeito à influência da Lua; maníaco, visionário, aluado.
Moléstias: Incômodos ou sofrimentos físicos; doenças, achaques, males.
Prodígio: Coisa sobrenatural.
Rabi: Do hebr. rabbi, “meu mestre”.
Sanador: Que torna são; cura, sara.
Virtude: Disposição firme e constante para a prática do bem; boa qualidade moral; força moral; valor.
Subsídio Bibliológico
“Ao curar, Jesus realmente sentia o fardo dos doentes. Assim, preencheu a lei da verdadeira ajuda: o colocar-se sob o fardo de quem se quer ajudar (Gl 6.2). Saiu dEle poder quando uma mulher tocou nas suas vestes, procurando cura (Mc 5.30); suspirou quando orou por um surdo e mudo (Mc 7.34); emocionou-se junto ao túmulo de Lázaro (Jo 11.35,38).
Cristo veio destruir as obras do diabo, fossem elas na forma de doenças espirituais ou físicas; e, no Calvário, cumpriram-se as palavras: ‘Ele tomou sobre si as nossas enfermidades’, bem como: ‘Ele foi ferido pelas nossas transgressões’. E, mesmo antes do Calvário, Ele simpaticamente identificava-se com os doentes da alma e do corpo.
O poder para a cura física reside na expiação, no sentido em que flui da vida divina daquEle que morreu e ressuscitou. Devemos, no entanto, conservar em mente a relação entre cura divina e leis da saúde. 0 Senhor nunca mudou. Continua respondendo às orações para a cura dos enfermos. A cura do corpo é vontade de Deus para o seu povo, e deve ser pregada, praticada e desfrutada. Mesmo assim, as leis da saúde também são mandamentos divinos. Desafiar tais leis não é fé, e, sim, presunção.” (Coleção Myer Pearlman - Mateus, CPAD, pág.51)
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 8: Jesus e o testemunho cristão
Data: 21 de Maio de 2000
“Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens” (Mt 5.13).
O crente como sal da terra e luz do mundo tem o dever de demonstrar, em todo o lugar, para todos, que tem uma nova vida, um novo proceder, como salvo em Cristo Jesus.
Segunda - Mc 9.50
Ter sal em si mesmo
Terça - Fp 2.15
Irrepreensíveis e sinceros
Quarta - Pv 4.18
A vereda dos justos brilha
Quinta - Mc 4.22
Tudo será descoberto
Sexta - 1 Pe 2.12
Um viver honesto
Sábado - 1 Pe 2.15
Deus quer que façamos o bem
Mateus 5.13-16.20.
13 - Vós sois o sal da terra; e, se o sal for insípido, com que se há de salgar? Para nada mais presta, senão para se lançar fora e ser pisado pelos homens.
14 - Vós sois a luz do mundo; não se pode esconder uma cidade edificada sobre um monte;
15 - nem se acende a candeia e se coloca debaixo do alqueire, mas, no velador, e dá luz a todos que estão na casa.
16 - Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas boas obras e glorifiquem o vosso Pai, que está nos céus.
20 - Porque vos digo que, se a vossa justiça não exceder a dos escribas e fariseus, de modo nenhum entrareis no Reino dos céus.
Comece a aula com oração. Peça a Deus que ajude a todos a cumprir o compromisso de serem crentes leais e testemunhas autênticas da glória e do poder do Senhor Jesus Cristo.
Como sal da terra devemos ficar atentos para que o nosso sal não perca o sabor, pois se os súditos do Reino perderem o sabor de cristãos, para nada mais presta senão para serem pisados pelos incrédulos.
A luz tem a função única de espantar as trevas e brilhar no meio delas. Os crentes estão colocados em evidência no seio da sociedade, e mesmo no seio da humanidade, à semelhança da vela colocada no velador e num lugar alto, de modo que eles não podem fugir ao dever de brilhar. Por isso Jesus exorta: “Assim resplandeça a vossa luz diante dos homens, para que vejam as vossas obras, e glorifiquem a vosso Pai, que está nos céus”.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Jesus nos apresenta duas características inerentes à natureza dos súditos do Reino de Deus, que devem ser externadas pela prática das virtudes da vida cristã — o sal e a luz.
Uma das maiores utilidades do sal é preservar certos alimentos da putrefação. Do mesmo modo, os crentes em Cristo têm de preservar a sociedade humana da putrefação moral e espiritual. Ser “sal da terra” é ter qualidade preservativas e temperantes à sociedade; é ter sabor agradável de uma vida santa e pura; é viver o evangelho de Cristo, no meio de uma geração corrompida, expondo-se mesmo ao sacrifício. Ser sal da terra é crucificar a carne com suas paixões.
Na segunda figura — a luz — Jesus ensina que aos crentes cabe o dever de proclamar ao mundo as verdades santas do evangelho, pois a única esperança da sociedade é a vinda do Reino de Deus ao coração humano. A vida do crente deve revelar o que ele é no íntimo — exatamente como a luz revela o que está nas trevas.
Pergunte aos seus alunos se já ouviram falar em sal-gema? A natureza do sal-gema, do sal verdadeiro, é permanente, e seu valor vai até ao fim. Mas, podem surgir pedras de sal falsas que apenas têm uma pequena camada externa que possa saborear. Não é pedra cem por cento de sal, e o resultado: exposta à umidade, dilui-se aquela fina camada e aparece a pedra dura, sem sabor algum.
Faça uma breve exposição da proposição acima e logo após, peça a seus alunos que comparem o sal-gema com a falsa pedra de sal e façam uma aplicação, atribuindo a essa figura o sentido prático da experiência cristã.
Exemplo:
Os verdadeiros crentes são sal-gema, porém, os falsos, apesar da boa aparência, verifica-se que lhes falta a fé genuína; são indiferentes às coisas espirituais e ausentes da comunhão com Deus. O mundanismo, a deslealdade, a insinceridade fazem diluir a delgada camada de sal no seu caráter e tornam-se insípidos, e, finalmente, intragáveis.
introdução
O crente em Jesus tem grande responsabilidade, diante de Deus e dos homens, para que, com seu testemunho, glorifique o nome do Senhor.
Fazendo uso de metáforas, Jesus afirmou que os seus discípulos são “a luz do mundo”. Figura extraordinária essa! Diferentemente do sal, que não é visto em ação, a luz só tem valor quando é percebida, quando aparece.
CONCLUSÃO
O testemunho cristão, segundo os ensinos de Jesus, deve ser de tal modo elevado, que os homens possam ver as boas obras do crente, e glorifiquem a Deus por causa delas.
Alqueire: Uma vasilha de medida de alqueire, que servia para medir cereais, feita de barro, com a capacidade de 8 litros e meio.
Candeia: Pequeno aparelho de iluminação, que se suspende por um prego, com recipiente de folha de flandres, barro ou outro material, abastecido com óleo, no qual se embebe uma torcida, e de uso em casas pobres.
Decomposição: Ato ou efeito de decompor-se; redução a elementos simples; alteração profunda; análise; desorganização.
Eloquente: Que tem eloquência; expressivo, significativo, persuasivo, convincente.
Esparzir: Espalhar ou derramar (um líquido); irradiar, difundir.
Gravitar: Andar à volta de um astro, atraído por ele; seguir (uma coisa ou pessoa) o destino de outra, em situação secundária.
Insípido: Que não tem sabor; desagradável; tedioso; monótono.
Insulso: Que não tem sal; insosso; que não tem sabor; insípido.
Metáfora: Tropo que consiste na transferência de uma palavra para um âmbito semântico que não é o do objeto que ela designa, e que se fundamenta numa relação de semelhança subentendida entre o sentido próprio e o figurado. Exemplo: por metáfora, chama-se raposa a uma pessoa astuta, ou se designa a juventude primavera da vida.
Velador: Suporte vertical de madeira, que assenta em uma base ou pé e termina, no alto, por um disco onde se põe um candeeiro ou uma vela.
Subsídio Doutrinário
“No mundo, os crentes são forasteiros e peregrinos (Hb 11.13; 1 Pe 2.11). (a) Não devem pertencer ao mundo (Jo 15.19), não se conformar com o mundo, não amar o mundo (2.15), vencer o mundo (5.4), odiar a iniquidade do mundo, morrer para o mundo (Gl 6.14) e ser libertos do mundo (Cl 1.13; Gl 1.4). (b) Amar o mundo corrompe nossa comunhão com Deus e leva à destruição espiritual. É impossível amar o mundo e ao Pai ao mesmo tempo (Mt 6.24; Lc 16.13; Tg 4.4). Amar o mundo significa estar em estreita comunhão com ele e dedicar-se aos seus valores, interesses, caminhos e prazeres. Significa ter prazer e satisfação naquilo que ofende a Deus e que se opõe a Ele. Note, é claro, que os termos ‘mundo’ e ‘terra’ não são sinônimos; Deus não proíbe o amor à terra criada, i.e., à natureza, às montanhas, às florestas, etc. (...)
O crente não deve ter comunhão espiritual com aqueles que vivem o sistema iníquo do mundo (Mt 9.11; 2 Co 6.14), deve reprovar abertamente o pecado deles (Jo 7.7; Ef 5.11), deve ser sal e luz do mundo para eles (Mt 5.13,14), deve amá-los (Jo 3.16), e deve procurar ganhá-los para Cristo (Mc 16.15; Jd 22,23)” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, págs. 1957,1958).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 9: Jesus e as mulheres
Data: 28 de Maio de 2000
“E, entrando o anjo onde ela estava, disse: Salve, agraciada; o Senhor é comigo; bendita és tu entre as mulheres” (Lc 1.28).
Jesus em seu ministério valorizou as mulheres, admitindo-as como cooperadoras em sua missão terrena.
Segunda - Mt 15.28
Mulher de fé
Terça - Jo 4.9
Quebrando preconceitos
Quarta - 1 Co 11.7
A glória do homem
Quinta - Gl 4.4
Nascido de mulher
Sexta - Jo 20.13
Consolando a mulher
Sábado - 1 Pe 3.7
Dando honra à mulher
Lucas 1.30,31; Lucas 8.1-3; Marcos 16.1,2,9.
Lucas 1
30 - Disse-lhe, então, o anjo: Maria, não temas, porque achaste graça diante de Deus,
31 - E eis que em teu ventre conceberás, e darás à luz um filho, e por-lhe-ás o nome de Jesus.
Lucas 8
1 - E aconteceu, depois disso, que andava de cidade em cidade e de aldeia em aldeia, pregando e anunciando o evangelho do Reino de Deus; e os doze iam com ele,
2 - e também algumas mulheres que haviam sido curadas de espíritos malignos e de enfermidades: Maria, chamada Madalena, da qual saíram sete demônios;
3 - e Joana, mulher de Cuza, procurador de Herodes, e Suzana, e muitas outras que o serviam com suas fazendas.
Marcos 16
1 - E passado o sábado, Maria Madalena, Salomé e Maria, mãe de Tiago, compraram aromas para irem ungi-lo.
2 - E, no primeiro dia da semana, foram ao sepulcro, de manhã cedo, ao nascer do sol,
9 - E Jesus, tendo ressuscitado na manhã do primeiro dia da semana, apareceu primeiramente a Maria Madalena, da qual tinha expulsado sete demônios.
Faça a seguinte pergunta a seus alunos: De que forma as mulheres eram tratadas na sociedade judaica? E qual foi a atitude de Jesus para com elas durante o seu ministério?
Israel era uma sociedade definitivamente patriarcal. Em geral, os homens eram os chefes da família e do governo. Embora aos olhos de Deus as mulheres fossem de importância igual à dos homens, estes não as viam assim. Haviam algumas leis que impunham sérias restrições à mulher. No primeiro século, havia uma célebre oração que os judeus recitavam, na qual agradeciam a Deus por não terem nascido mulher. Porém, com o advento do Messias essas barreiras foram quebradas. Jesus reservou para as mulheres um grande privilégio: elas foram as primeiras a gozar da enorme alegria de ver as evidências da sua ressurreição.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Uma das grandes conquistas do Cristianismo foi o resgate da mulher como pessoa e sua elevação à verdadeira condição diante de Deus. Jesus introduziu uma nova postura em relação às mulheres. Para os judeus ortodoxos, a mulher não podia ter participação ativa no culto. Nas sinagogas deviam sentar-se ao fundo. Em vez de participar dos atos religiosos, elas tinham que se manter a certa distância dos homens. Elas não podiam ler, nem ter nenhum outro tipo de atuação. No templo havia uma área denominada “pátio das mulheres”. Entretanto, no Santo dos Santos, elas nunca poderiam entrar. Mas Jesus simplesmente ignorou tudo o que era contrário à mulher, e deu início a uma era de total participação feminina.
Na sua igreja, quais as áreas de trabalho que atualmente têm a participação feminina e em quais outras poderiam elas contribuir?
Peça a seus alunos que relacionem numa folha de papel as atitudes de Jesus em seu relacionamento com as mulheres. Exemplo: a) Aceitou mulheres em seu grupo de discípulos; b) Ensinou verdades espirituais às mulheres (Jo 4 e 11); c) Entrou em suas casas (Lc 10.38); d) Conversava com mulheres em público (Jo 4.27); e) Permitia que as mulheres tocassem nele (Lc 7.38); f) Permitia que as prostitutas se aproximassem dEle (Lc 3.3; Mt 21.32).
Outra atividade:
Inicie, no quadro de giz, uma lista contendo episódios neotestamentários nos quais as mulheres aparecem com notoriedade e distinção. Depois, peça a seus alunos que continuem a lista.
Utilize os exemplos abaixo:
introdução
Do primeiro ao último livro da Bíblia, vemos a presença da mulher, direta ou indiretamente, como parte importante do plano de Deus para a humanidade. No princípio, criada à imagem de Deus (Gn 1.27), a mulher foi protagonista inicial da Queda. Recebeu, no entanto, a promessa de que, de sua semente, nasceria o Salvador. E Jesus, desde o seu nascimento, até à sua morte, teve participação feminina no cumprimento de sua missão.
III. MULHERES NA MORTE E RESSURREIÇÃO DE JESUS
CONCLUSÃO
Os judeus, acostumados numa sociedade oriental e patriarcal em que o homem tinha todos os privilégios, enquanto a mulher era considerada como cidadã de segunda classe, Jesus demonstrou interesse e atenção às mulheres, não só curando-as, libertando-as, mas admitindo-as como cooperadoras em seu profícuo ministério. Certamente, isso chocou a muitos, sendo, inclusive, considerado um desrespeitador das leis do país em que vivia. Que o Senhor nos ajude a entender os ensinos sábios do Mestre da Galileia.
Auspicioso: De bom augúrio; prometedor.
Agraciada: Que recebeu graça, mercê; condecorado, galardoado.
Protagonista: A personagem de uma peça teatral, de um filme, de um romance, etc; pessoa que desempenha ou ocupa o primeiro lugar num acontecimento.
Hemorragia: Derramamento de sangue para fora dos vasos que devem contê-lo.
Crônica: Que dura há muito; persistente; entranhado, inveterado; diz-se das doenças de longa duração, por oposição às de manifestação aguda.
Diligência: Cuidado ativo; zelo, aplicação.
Desvelo: Grande cuidado; carinho; vigilância, dedicação.
Talmude: Doutrina e jurisprudência da lei mosaica com explicações dos textos jurídicos do Pentateuco e a Michna, i. e., a jurisprudência elaborada pelos comentadores entre o III e o VI século.
Profícuo: Útil, proveitoso, vantajoso, proficiente.
Subsídio Bibliológico
“Uma leitura mais atenta dos versículos que registram a atuação da mulher nos tempos do Novo Testamento revela o destaque que elas tiveram no trabalho de expansão da Igreja. Destacamos a seguir o comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal(CPAD) a respeito de duas referências bíblicas - Lc 8.3 e Rm 16.1:
Lc 8.3. Essas mulheres, que tinham recebido cura e atendimento especial da parte de Jesus, honravam-no, contribuindo fielmente para o seu sustento e dos seus discípulos. O serviço e a devoção delas continuam sendo um exemplo para toda mulher que nEle crê. As palavras de Jesus em Mt 25.34-40 aplicam-se a nós na proporção em que lhe servimos.
Rm 16.1. Provavelmente, foi Febe a portadora desta epístola. Ela era uma servidora (ou, que fazia o trabalho de diaconisa) na igreja em Cencréia, próximo a Corinto. A construção linguística do versículo em apreço, no original, indica que ela desempenhava a função de diácono, talvez porque no momento havia falta, ali, de elementos masculinos para o diaconato. Febe ministrava aos pobres, aos enfermos e aos necessitados, além de prestar assistência a missionários tais como Paulo. As saudações de Paulo a nada menos de oito mulheres neste capítulo, indicam que as mulheres prestavam serviços relevantes às igrejas”.
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 10: Jesus e as crianças
Data: 4 de Junho de 2000
“Jesus, porém, vendo isso, indignou-se e disse-lhes: Deixai vir os pequeninos a mim e não os impeçais, porque dos tais é o Reino de Deus” (Mc 10.14).
Jesus demonstrou seu interesse pela salvação das crianças, ordenando que as mesmas tivessem a liberdade de chegar junto dele para serem abençoadas.
Segunda - Gn 33.5
Filhos dados por Deus
Terça - Gn 50.20,21
Deus sustenta as crianças
Quarta - Sl 34.11
Convite de Deus às crianças
Quinta - Mt 2.16
Meninos exterminados
Sexta - Mt 21.16
O perfeito louvor dos meninos
Sábado - 1 Pe 2.2
Meninos espirituais
Lucas 2.21,22,46; Mateus 18.1-5,10.
Lucas 2
21 - E, quando os oito dias foram cumpridos para circuncidar o menino, foi-lhe dado o nome de Jesus, que pelo anjo lhe fora posto antes de ser concebido.
22 - E, cumprindo-se os dias da purificação, segundo a lei de Moisés, o levaram a Jerusalém, para o apresentarem ao Senhor.
46 - E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.
Mateus 18
1 - Naquela mesma hora, chegaram os discípulos ao pé de Jesus, dizendo: Quem é o maior no Reino dos céus?
2 - E Jesus, chamando uma criança, a pôs no meio deles
3 - e disse: Em verdade vos digo que, se não vos converterdes e não vos fizerdes como crianças, de modo algum entrareis no Reino dos céus.
4 - Portanto, aquele que se tornar humilde como esta criança, esse é o maior no Reino dos céus.
5 - E qualquer que receber em meu nome uma criança tal como esta a mim me recebe.
10 - Vede, não desprezeis algum destes pequeninos, porque eu vos digo que os seus anjos nos céus sempre veem a face de meu Pai que está nos céus.
Além da atitude bondosa de Jesus para com as crianças, o que queria ensinar o Mestre baseado na comparação que fez entre os verdadeiros súditos do Reino dos céus e os pequeninos?
As crianças antes de serem atingidas pelo orgulho, pela maldade e pela ambição pessoal mundana, são dotadas de um espírito humilde e de uma fé simples. Apesar de serem fracas e indefesas, as crianças simbolizam com propriedade o povo simples que usualmente recebe a mensagem do evangelho sem oferecer resistência, no que contrasta com os de nobre nascimento, instruídos e sábios aos próprios olhos, que geralmente buscam justificativas para não levar a sério as declarações e advertências do Senhor. Sejamos humildes para que tenhamos acesso ao Reino dos céus!
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Quem é o maior no Reino dos céus? Os de espírito orgulhoso? Os ambiciosos? Não, mas aqueles cujo espírito é semelhante ao de uma criança; aqueles que têm fé simples e inabalável e se apresentam a Cristo sem medo e ostentação.
A criança é símbolo dos humildes e dos crentes em contraste com os orgulhosos, violentos e arrogantes. É necessário que o indivíduo seja como uma criança, se tiver de ganhar o reino, mas também deve tratar os outros bondosa e compassivamente se tiver de ser grande, conforme Jesus fez às crianças.
Aquele que age com misericórdia está realmente favorecendo a Jesus, ou seja, servindo ao próprio Jesus, tão íntima é sua identificação com os homens.
Uma criança não tem ideia do que é grande e, assim, no Reino dos céus o maior é aquele que tem menor consciência de que é grande.
Como podemos verificar através dos Evangelhos, Cristo se interessa profundamente pela salvação das crianças e pelo seu crescimento espiritual. Os pais cristãos devem levar seus filhos a Cristo, porque Ele anseia recebê-los, amá-los e abençoá-los. O interesse de Jesus pelas crianças como pessoas e objeto do amor de Deus, foi transmitido para a Igreja Primitiva, fazendo uma diferença permanente na atitude dos cristãos. É simplesmente impressionante a ternura de Jesus em relação às crianças.
Considerando as afirmações acima, escreva no quadro de giz as seguintes referências: Mt 19.13-15; 25.31-46; Mc 10.13-16; Lc 18.15-17. Depois divida a turma em quatro grupos. Cada grupo deverá fazer uma descrição do texto a ele reservado enfocando o modo como o Senhor Jesus tratou as crianças.
Organize a atividade desse modo:
Divida o espaço do quadro de giz em quatro partes e escreva uma referência em cada parte. Cada grupo deverá usar o espaço que lhe for reservado. É importante que haja a participação de toda a classe.
introdução
Tendo sido criança, Jesus vivenciou a infância em seus diversos momentos, crescendo ao lado de seus pais, e recebendo a instrução devida na lei do Senhor. Já em seu ministério, Ele apresentou preciosas lições, tomando as crianças como exemplo a ser seguido pelos seus discípulos. Nesta lição, abordaremos alguns aspectos importantes dos ensinamentos de Jesus sobre as crianças.
III. JESUS VALORIZOU AS CRIANÇAS
CONCLUSÃO
As Escrituras registram episódios notáveis, em que o Mestre aproveitou a presença de crianças, para dar ensinos de grande significado espiritual e moral para os que o ouviam. Entre os sacerdotes legalistas e as crianças, que cantavam no templo, Jesus ficou ao lado dos pequeninos. Quando os discípulos quiseram ver-se livres da presença dos meninos, Jesus os repreendeu, colocando as crianças nos seus braços para as abençoar.
Campeia: Prevalecer; dominar; imperar.
Circuncidar: Praticar a circuncisão, rito de iniciação, que consiste em cortar o prepúcio.
Conceber: Formar no espírito ou no coração; compreender, entender.
Convincente: Que convence; convencedor.
Episódio: Ação incidente, ligada à ação principal (em obra literária ou artística); incidente, acessório; fato notável relacionado com outros.
Escriba: Doutor da lei, entre os judeus; aquele que tinha por profissão copiar manuscritos, muitas vezes mediante ditado; copista.
Hosana: Do hebr. hoshi ‘anna, ‘salva, rogo-te’; saudação, aclamação, louvor; salve.
Mó de azenha: Moinho de roda, movido a água; atafona.
Subestimar: Não dar a devida estima, apreço, valor, a; não ter em grande conta; desdenhar.
Submergir: Fazer sumir totalmente na água; afundar; fazer desaparecer, fazer sumir; ocultar, encobrir.
Subsídio Doutrinário
“A capacidade espiritual das crianças. Não raro, subestimamos a capacidade das crianças. Voltemos a Spurgeon: ‘Diria que, de modo geral, tenho mais confiança na vida espiritual das crianças, que já recebi na igreja, que na condição espiritual dos adultos. Digo mais: usualmente descubro um conhecimento mais claro do evangelho, e um amor mais profundo por Cristo, nas crianças convertidas do que nos convertidos adultos. Ficarão ainda mais surpresos se disser que tenho me deparado com crianças de dez ou doze anos com uma experiência espiritual mais profunda do que certas pessoas de cinquenta ou sessenta anos’.
As crianças parecem possuir melhor capacidade para a fé do que os adultos. Suas mentes ainda não se anuviaram com a sabedoria mundana e o ceticismo.
O espírito infantil. ‘Quem não receber o Reino de Deus como uma criança, de maneira nenhuma entrará nele’. O Senhor não quis dizer que os adultos devem se tornar infantis no entendimento; e, sim, que a sua atitude para com Deus tem de ser caracterizada pela docilidade, simplicidade e confiança. Em suma: deveriam agir para com Deus, assim como as crianças agem para com os seus pais” (Comentário Bíblico — Marcos, CPAD, pp.92,93).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 11: Jesus e a felicidade
Data: 11 de Junho de 2000
“Bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus” (Mt 5.8).
A felicidade ensinada por Jesus envolve conceitos e valores sublimes, que só podem ser apreendidos por aqueles que são iluminados pelo Espírito Santo.
Segunda - Sl 2.12
Bem-aventurados os que confiam em Deus
Terça - Sl 84.4
Bem-aventurados os que habitam na casa do Senhor
Quarta - Sl 106.3
Bem-aventurados os que observam o direito
Quinta - Sl 119.1
Bem-aventurados os que trilham caminhos retos
Sexta - Pv 8.32
Bem-aventurados os que guardam os caminhos do Senhor
Sábado - Is 30.18
Bem-aventurados os que esperam em Deus
Mateus 5.3-11.
3 - Bem-aventurados os pobres de espírito, porque deles é o Reino dos céus;
4 - bem-aventurados os que choram, porque eles serão consolados;
5 - bem-aventurados os mansos, porque eles herdarão a terra;
6 - bem-aventurados os que têm fome e sede de justiça, porque eles serão fartos;
7 - bem-aventurados os misericordiosos, porque eles alcançarão misericórdia;
8 - bem-aventurados os limpos de coração, porque eles verão a Deus;
9 - bem-aventurados os pacificadores, porque eles serão chamados filhos de Deus;
10 - bem-aventurados os que sofrem perseguição por causa da justiça, porque deles é o Reino dos céus;
11 - bem-aventurados sois vós quando vos injuriarem, e perseguirem, e, mentindo, disserem todo o mal contra vós, por minha causa.
Pergunte a seus alunos o que sabem a respeito da felicidade. Costuma-se dizer que ela é um estado de espírito ou que simplesmente está baseada na plena satisfação física e material. O que nos ensina a Bíblia a respeito? Como podemos defini-la?
As bem-aventuranças constituem-se nas promessas dos benefícios inerentes ao Reino do céus, pois os que a ele pertencem saberão o que significa ser consolado, herdar a terra, ser satisfeito, obter misericórdia, ver a Deus e ser chamado filho de Deus. As bem-aventuranças ilustram de imediato que a nova ordenança de Jesus consiste em mais do que a simples observância de determinado número de preceitos. Jesus alude no famoso Sermão da Montanha às atitudes da mente e do coração, e não apenas aos atos que podem ser vistos pelos homens. Seus verdadeiros discípulos são homens e mulheres dotados de humildade, amor, confiança, fidelidade e coragem.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
As bem-aventuranças, como são geralmente chamadas, são descrições que devem ser encontradas na vida dos que se submetem ao domínio soberano de Deus. Elas se constituem também em uma declaração das bênçãos que já experimentaram em parte e que irão gozar mais plenamente na vida futura todos os que revelem tais virtudes.
As bem-aventuranças mostram como seremos abençoados se fizermos delas a regra de nossas vidas. Elas mostram que, para Jesus, a retidão é mais do que a síntese de seus mandamentos; é uma total atitude de mente, uma forma particular de caráter. Aqueles que são louvados pelo evangelho são homens e mulheres humildes, amorosos, confiantes, fiéis e corajosos. Ainda não são perfeitos, mas são convertidos. Seus interesses e desejos se voltam na direção do Reino de Deus.
Utilizando a técnica denominada “Tempestade Cerebral”, solicite à classe que conceitue o termo “felicidade”.
A técnica consiste no seguinte: O professor faz uma pergunta ou proposição, e um aluno de cada vez responde imediatamente com suas próprias palavras, sem ter o tempo necessário para estruturar, ou ordenar logicamente a resposta. Esta técnica constitui-se num modo de estimular a geração de novas ideias a respeito de determinado tema e intenciona captar as ideias em estado nascente.
Após algum tempo de exercício, vá ao quadro e, com os alunos, construa o conceito mais adequado, de acordo com o texto bíblico em estudo.
introdução
No mundo, as pessoas têm um conceito materialista de felicidade. Na mente da maioria, ser feliz é ter bastante dinheiro, um bom casamento, um emprego seguro, uma família ajustada. Sem dúvida, tudo isso é desejável e pode ser visto como elementos que contribuem para um estado de espírito feliz. Porém, a verdadeira felicidade começa, quando a pessoa se sente em comunhão com Deus, através de Jesus Cristo, e passa a desfrutar a “paz de Deus, que excede todo o entendimento” e guarda os corações e “os sentimentos em Cristo Jesus” (Fp 4.7). No Sermão da Montanha, Jesus explanou sua visão, mostrando quem são as pessoas felizes, através das nove bem-aventuranças.
III. OS FAMINTOS E SEDENTOS DE JUSTIÇA, OS MISERICORDIOSOS E OS LIMPOS DE CORAÇÃO
CONCLUSÃO
As bem-aventuranças, proclamadas por Jesus, se constituem uma das mais belas páginas das Escrituras Sagradas. Nelas, vemos um elevadíssimo padrão ético-espiritual, o qual, em conjunto com os demais ensinos do Sermão da Montanha, ainda não foi alcançado por muitos que se dizem cristãos. É fácil buscar felicidade no hedonismo ou no liberalismo. Difícil é ser feliz por ser humilde, por chorar, ser manso, sedento de justiça, misericordioso, limpo de coração, pacificador, perseguido e injuriado. Mas para cada um desses, há promessas gloriosas, que só os vencedores por Cristo alcançarão.
Abdicar: Desistir de; renunciar, resignar.
Alienado: Louco, doido, desvairado.
Exceder: Ultrapassar em valor, peso, extensão, tamanho.
Extrapolar: Ir além de; ultrapassar, exceder.
Hedonismo: Doutrina que considera que o prazer individual e imediato é o único bem possível, princípio e fim da vida moral.
Liberalismo: O conjunto de ideias e doutrinas que visam a assegurar a liberdade individual no campo da política, da moral, da religião, etc, dentro da sociedade.
Perpetrar: Cometer, praticar
Suscitar: Provocar, promover, causar.
Subsídio Doutrinário
“A primeira palavra da boca do Mestre, no Novo Testamento, é ‘bem-aventurados’ em contraste com as últimas palavras do Velho Testamento que Ele ferirá a terra com maldição. ‘Bem-aventurados’ quer dizer ‘felizes’ ou ‘alegres’, indicando o transcedente alvo do reino dos céus; o de chamar os homens para uma vida verdadeiramente feliz. Não é uma vida de alegria superficial mas de gozo profundo e que perdura. (...)
Cristo ensinava, nas bem-aventuranças, que a felicidade não depende do que possuamos, nem do que façamos, mas do que somos. Tal felicidade não é importada de fora mas nasce na alma de todos os verdadeiros filhos de Deus.
Todas as bem-aventuranças de Cristo são paradoxos; todas são contrárias à opinião comum. O conceito dos homens é que são felizes os ricos, os honrados no mundo; os que passam sua vida aqui alegres; os que comem gulodices e vestem-se bem. Mas o Senhor veio corrigir esse erro fundamental; veio para chamar os homens à felicidade que é permanente e verdadeira.” (Espada Cortante, vol. 1, CPAD, p.398)
Subsídio Bibliológico
“A expressão ‘bem-aventurado’ oferece a chave para a verdadeira felicidade oferecida pelo Mestre. A palavra, no original grego, significa a bênção divina em contraste com a felicidade humana. Esta bem-aventurança descreve o estado de vidas em retidão: aqueles humildes, mansos, misericordiosos, puros de coração e pacíficos. Jesus ensina não depender a felicidade por Ele oferecida do que temos ou fazemos, mas do que somos: e não pode ser importada, mas precisa nascer na alma.
O mundo tem seu próprio conceito de bem-aventurança, onde feliz é o homem forte, rico, popular e satisfeito consigo mesmo.
Quando Jesus anunciou seu segredo, aquelas palavras soaram de forma estranha a muitas pessoas, pois descreviam um modo de viver que lhes parecia impraticável. Por que a desconfiança? Conta-se o caso de uma criança (e outros casos semelhantes tem havido) capturada por lobos e que viveu entre eles dos dois aos 11 anos de idade. A criança andava de quatro; as juntas dos joelhos eram grandes e duras por andar assim. Só queria comer carne crua e, quando voltou à dieta normal, ficou doente e morreu. Vivera tanto tempo no habitat dos lobos, que aquela lhe parecia a maneira natural de viver.
O mundo conviveu tanto tempo com princípios egoístas, que os ensinos de Jesus só poderiam parecer-lhe estranhos, anormal o seu modo de vida. Mas, na realidade, excêntricos (literalmente, ‘fora do centro’) são os que adotam princípios mundanos em suas vidas.” (Coleção Myer Pearlman — Mateus, CPAD, pp.30,31)
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 12: Jesus e a Igreja
Data: 18 de Junho de 2000
“Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela” (Mt 16.18).
A Igreja de nosso Senhor Jesus Cristo é a única instituição, na terra, que está predestinada por Deus ao sucesso total.
Segunda - At 2.47
A Igreja reúne os salvos
Terça - At 8.1
A Igreja sofre perseguição
Quarta - At 11.22
A igreja local
Quinta - At 12.5
A igreja em oração
Sexta - At 14.23
A liderança da igreja local
Sábado - Rm 16.5
A Igreja no lar
Mateus 16.18-19; 18.15-20.
Mateus 16
18 - Pois também eu te digo que tu és Pedro e sobre esta pedra edificarei a minha igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela.
19 - E eu te darei as chaves do Reino dos céus, e tudo o que ligares na terra será ligado nos céus, e tudo o que desligares na terra será desligado nos céus.
Mateus 18
15 - Ora, se teu irmão pecar contra ti, vai e repreende-o entre ti e ele só; se te ouvir, ganhaste a teu irmão.
16 - Mas, se não te ouvir, leva ainda contigo um ou dois, para que, pela boca de duas ou três testemunhas, toda palavra seja confirmada.
17 - E, se não as escutar, dize-o à igreja; e, se também não escutar a igreja, considera-o como um gentio e publicano.
18 - Em verdade vos digo que tudo o que ligardes na terra será ligado no céu, e tudo o que desligardes na terra será desligado no céu.
19 - Também vos digo que, se dois de vós concordarem na terra acerca de qualquer coisa que pedirem, isso lhes será feito por meu Pai, que está nos céus.
20 - Porque onde estiverem dois ou três reunidos em meu nome, aí estou eu no meio deles.
Qual é a identidade da verdadeira Igreja apresentada por Jesus? Quais suas principais características? Quem é seu fundador? A verdadeira Igreja do Senhor não conhece outro legislador além de Cristo e descobre que seu gozo mais elevado na terra consiste em saber sua vontade e fazê-la. Sua maior glória no futuro será tornar-se semelhante a seu Senhor (1 Jo 3.1-3). Vestida da justiça de Cristo, cheia de seu amor, revestida de seu Espírito e cumprindo sua vontade, a Igreja eleva os seus olhos ao céu, esperando a volta daquEle a quem ama (1 Ts 1.9,10).
Foi com referência a esta solene assembleia que Jesus disse: “Edificarei a minha Igreja, e as portas do inferno não prevalecerão contra ela”.
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
A Igreja de Cristo tem três significados nas Escrituras: instituição, organização e comunhão espiritual.
A Igreja de Cristo como instituição explica a sua natureza. A Igreja como organização é a convocação visível num local, de crentes regenerados, salvos, pela graça de Deus, mediante a fé em Cristo crucificado e ressurreto, na comunhão do Espírito Santo e batizados num só corpo. A Igreja como uma comunhão espiritual, chamada Igreja em glória ou Igreja dos primogênitos, não é uma organização, mas um corpo místico, uma comunhão no Espírito. É a Igreja gloriosa, sem mácula e sem ruga; é a Igreja que existe através dos séculos, na terra e no céu, onde não existe barreira de raças e nações, e que se congregará ao redor do Trono de Deus.
Várias interpretações se têm dado ao vocábulo “pedra” registrado no versículo 18 do cap. 16 de Mateus.
Os romanistas, por exemplo, costumam afirmar que a pedra é o próprio Pedro, sobre o qual é edificada a Igreja de Cristo. O Novo Testamento se opõe a esse gravíssimo erro. Pedro é apenas uma das pedras do fundamento. Jesus é a Rocha e Pedra de esquina do Cristianismo.
Para enriquecer e tornar ainda mais claro o comentário do tópico II da lição sobre esse assunto, escreva no quadro de giz os pontos abaixo e comente-os com a classe.
1) Pedro é a pedra representativa, porque outros apóstolos também o são.
2) Os apóstolos e profetas são fundamentos (1 Co 3.10; Ef 2.19; Ap 21.14).
3) Todos os cristãos são “pedras vivas” (1 Pe 2.4-8)
4) Pedro apenas é um líder proeminente entre os apóstolos (Mt 18.1; Lc 22.24).
5) Pedro foi mandado, enviado por outros apóstolos, e obedeceu (At 8.14; 11.1-8).
6) Pedro não é vigário de Cristo na terra (1 Pe 5.1-4).
7) O Espírito Santo é o Vigário de Cristo na terra (Jo 14.16,17,26).
introdução
Nesta lição, estudaremos alguns aspectos importantes em relação à Igreja. Esta instituição, fundada por nosso Senhor Jesus Cristo, é única em todo o mundo, em sua missão, atribuições e ação, em prol da salvação da humanidade. Como “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), a Igreja congrega a reserva moral e espiritual, inabalável, sobre a terra, a servir de padrão para todos os que nela se firmarem. Que Deus nos ensine a compreender e valorizar mais a Igreja do Senhor.
III. PRERROGATIVAS DA IGREJA
CONCLUSÃO
A Igreja de Jesus Cristo, seja no sentido local ou universal, representa os interesses do Reino de Deus, na face da Terra. Sem ela, certamente a humanidade não teria como encontrar o caminho, a verdade e a vida, indispensáveis à salvação dos homens. No sentido espiritual, a Igreja é a noiva do Cordeiro, “igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27). Que nos sintamos felizes e honrados de pertencer à Igreja do Senhor Jesus.
Arauto: Emissário, mensageiro; pregoeiro; núncio.
Bifurcação: Ponto em que alguma coisa se divide em dois ramos, ao modo de uma forquilha.
Crucial: Difícil, árduo, duro; terminante, categórico, decisivo.
Denotar: Significar, exprimir, simbolizar.
Imutável: Não sujeito a mudança.
Inamovível: Que não pode ser removido.
Prerrogativa: Concessão ou vantagem com que se distingue uma pessoa ou uma corporação; privilégio, regalia.
Prevalecer: Ter mais valor; levar vantagem; preponderar, predominar.
Respaldar: Dar respaldo ou cobertura a; apoiar, amparar.
Sustentáculo: Aquilo que sustenta ou sustém; base, suporte, amparo, apoio, sustentação.
Subsídio Teológico
“Pedro, a Pedra e a Igreja. O significado desta passagem é que Cristo edificará a sua Igreja sobre a verdade da confissão feita por Pedro e os demais discípulos, i.e., que Jesus é o Cristo, o Filho do Deus vivo (v.16 At 3.13-26). Jesus emprega um trocadilho. Ele chama seu discípulo de ‘Pedro’ (gr. Petros, que significa uma pedra pequena). A seguir, Ele diz: ‘Sobre esta pedra (gr. Petra, que significa uma grande rocha maciça ou rochedo) edificarei a minha igreja’, i.e., sobre a confissão feita por Pedro.
(1) É Jesus Cristo que é a pedra, i.e., o único e grande alicerce da Igreja (1 Co 3.11). Pedro declara que Jesus é a ‘pedra viva... eleita e preciosa... a pedra que os edificadores reprovaram’ (1 Pe 2.4,6,7; At 4.11). Pedro e os demais discípulos são ‘pedras vivas’, como parte da estrutura da casa espiritual (a Igreja) que Deus está edificando (1 Pe 2.5).
(2) Em lugar nenhum as Escrituras declaram que Pedro seria a autoridade suprema e infalível sobre todos os demais discípulos (cf. At 15; Gl 2.11). Nem está dito, também, na Bíblia que Pedro teria sucessores infalíveis, representantes de Cristo e cabeças da Igreja. Tais ideias são injunções do homem e não a verdade das Escrituras” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, p.1421).
Título: Os ensinos de Jesus para o homem atual
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 13: Jesus e os sinais da sua vinda
Data: 25 de Junho de 2000
“Porque, assim como o relâmpago sai do oriente e se mostra até ao ocidente, assim será também a vinda do Filho do Homem” (Mt 24.27).
A vinda de Jesus deve motivar-nos a ter aqui e agora uma vida santa, justa e irrepreensível.
Segunda - Mt 24.42
Não se sabe a hora da vinda de Jesus
Terça - Mt 24.37
Como foi nos dias de Noé
Quarta - Mt 24.46
Esperando com prudência
Quinta - Mt 24.21
Aflição como nunca vista
Sexta - Mt 24.11
Surgirão falsos profetas
Sábado - Mt 24.14
A pregação em todo o mundo
Mateus 24.4-8,12,14.
4 - E Jesus, respondendo, disse-lhes: Acautelai-vos, que ninguém vos engane,
5 - porque muitos virão em meu nome, dizendo: Eu sou o Cristo; e enganarão a muitos.
6 - E ouvireis de guerras e de rumores de guerras; olhai, não vos assusteis, porque é mister que isso tudo aconteça, mas ainda não é o fim.
7 - Porquanto se levantará nação contra nação, e reino contra reino, e haverá fomes, e pestes, e terremotos, em vários lugares.
8 - Mas todas essas coisas são o princípio das dores.
12 - E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos se esfriará.
14 - E este evangelho do Reino será pregado em todo o mundo, em testemunho a todas as gentes, e então virá o fim.
O que nos reserva o futuro? Para onde estamos indo? Quando chegaremos ao fim dessa jornada? Espera-nos a paz ou a guerra, a prosperidade ou a adversidade? Tais são as perguntas que ressoam em nossa mente. Os homens não sabem para que lado deverão voltar-se. As nações estão perplexas. Um egoísmo coletivo parece ter-se apossado da raça humana inteira. Um espírito de ambição e concupiscência domina os corações dos homens. Milhares de pessoas ansiosas e perplexas indagam com insistência: “O que acontecerá em seguida?”.
Só a Palavra de Deus tem a resposta. Deus conhece o fim desde o princípio. O Senhor escreveu a história com antecedência, e chamou isso de profecia.
Convém que atentemos aos sinais do fim e nos preparemos: “Perto está o Senhor” (Fp 4.5).
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
Qualquer criatura sensata, isenta de preconceitos, não poderá negar que hoje estamos vivendo uma realidade que evidencia os sinais vaticinados por Cristo para os últimos dias.
A fome hoje é tema universal. As doenças também. Há guerras e rumores de guerra. A terra treme em várias partes do mundo. O evangelho está sendo difundido como nunca antes. O conhecimento humano aumenta assustadoramente. As riquezas são amontoadas no meio da mais extrema pobreza. Os tempos são realmente difíceis. Surgem profetas falsos e falsos cristos por toda parte. Israel já se estabeleceu na Palestina e está preparando aquela terra árida em solo fértil, à espera do seu Rei. O ecumenismo e outros movimentos estão preparando o terreno para dizerem: “paz e segurança”, e logo sobrevirá repentina destruição. Tudo indica que o Senhor Jesus não tarda em vir. Os sinais se cumprem a toda hora.
Em toda a Bíblia, não há exposição mais clara sobre o tempo do fim do que o vigésimo quarto capítulo do Evangelho de Mateus. Trata-se da história contada pelo próprio Cristo acerca dos dias futuros. Não estamos nas trevas da ignorância sobre isso. O futuro foi desvendado, e sabemos algo do que acontecerá. Jesus nos alertou através de vários sinais.
Para tornar a aula mais dinâmica solicite a participação da turma.
Trace uma linha divisória no quadro de giz. Escreva do lado esquerdo as referências bíblicas sobre os sinais descritos por Cristo e peça a seus alunos que escrevam ao lado de cada referência o sinal correspondente.
introdução
Jesus, em seu sermão profético, deixou registrado os principais eventos futuros que se descortinarão sobre a humanidade. Ele enfatizou a necessidade da vigilância dos salvos, à espera do arrebatamento da Igreja, à vinda de Jesus para os seus, ao dizer: “Por isso, estai vós apercebidos também; porque o Filho do homem há de vir à hora em que não penseis” (Mt 24.44).
Jesus previu que, antes do arrebatamento, “haverá também coisas espantosas, e grandes sinais do céu” (Lc 21.11,25). Em At 2.19, lemos: “e farei aparecer prodígios em cima no céu e sinais em baixo na terra: sangue, fogo e vapor de fumaça”. Muito se tem falado nos discos voadores, ou OVNIs. Serão eles de Deus? Do Diabo? Da Terra? Acreditamos que não são de Deus, pois causam confusão, medo e pavor. Se for do homem, trata-se de uma tecnologia desconhecida. Ao que tudo indica, são aparições demoníacas, que impressionam os homens, em sua mentalidade tecnicista, afastando-os de Deus.
III. SINAIS EMBAIXO NA TERRA
CONCLUSÃO
Os ensinos de Jesus são um alerta solene sobre a natureza, a forma e o tempo em que ocorrerá a sua vinda, quando os mortos ressuscitarão e os vivos serão transformados, para encontrá-lo nos ares. Que o Senhor nos ensine e nos ajude a ter uma vida santa de tal maneira que nosso “espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.23).
Descortinar: Patentear, mostrar, correndo a cortina; enxergar, avistar; tornar manifesto; patentear, revelar.
Desígnio: Intento, intenção, plano, projeto, propósito.
Endêmica: Que tem endemia, doença que existe constantemente em determinado lugar e ataca número maior ou menor de indivíduos.
Globalização: O inter-relacionamento e internacionalização da economia, política, cultura, informação e de outras atividades humanas, entre todos os países do mundo.
Latrocínio: Roubo ou extorsão violenta, à mão armada.
Tecnicista: Que é dado ao tecnicismo, qualidade ou caráter do que é técnico.
Telemática: Ciência que trata da manipulação e utilização da informação através do uso combinado de computador e meios de telecomunicação.
Subsídio Teológico
“Os fenômenos vaticinados por Jesus Cristo como sinais da consumação dos séculos não parecem tão fenomenais assim, não é verdade? Afinal de contas, não é certo que sempre tivemos nações contra nações, guerras e rumores de guerras, fomes, terremotos e pestes? Assim sendo, como considerar a qualquer desses sinais como evidência da iminente volta de Jesus Cristo? Uma análise de Mateus 24.8, à luz do grego, poderá nos ajudar a compreender melhor o papel desses eventos como elementos prenunciadores da volta de Jesus. Na nossa Bíblia, versão Almeida, parece apenas sugerir que esses eventos são o princípio dos sofrimentos, enquanto que o original grego diz que todas essas coisas são o princípio das dores de parto. Note, portanto, que Jesus não disse ‘sofrimentos’ mas ‘dores de parto’.
Confessa Hal Lindsey: ‘Essa diferença de tradição me levou a pensar na experiência pela qual a mulher passa durante o parto. Visualizei o pai nervoso que aguarda o primeiro filho contando os intervalos entre as contrações dolorosas da parturiente, a fim de determinar a proximidade do nascimento. Não é a dor inicial em si que dá o sinal. Somente quando elas se tornam mais frequentes, contínuas é que a mulher sabe que o bebê está prestes a nascer’.
Notemos, portanto, que a simples presença no mundo dos sete tipos de eventos vaticinados por Jesus, não eram sinais a serem observados. Só quando esses eventos, essas ‘dores de parto’ se tornassem mais frequentes e intensas, saberíamos que os últimos dias do sofrimento da Igreja e o nascimento duma nova era se aproximava” (As Grandes Doutrinas da Bíblia, CPAD, pp.329,330).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com.br