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Ministerio de ensino biblico o dom de doutor
Ministerio de ensino biblico o dom de doutor

Ministério do ensino biblico Doutor

      MINISTERIO DO ENSINO DOUTOR    

     COMENTÁRIO INTRODUÇÃO 

   Professor Mauricio Berwald

 

Entre os dons ministeriais, concedidos por Deus para edificação e “aperfeiçoamento dos santos”, nas igrejas locais, está o de “doutor” ou “mestre”. Não é um dom muito reconhecido em geral, nas comunidades cristãs, por falta de entendimento acerca do seu valor, ou até por preconceito contra esses termos. As pessoas não têm qualquer receio de tratar um obreiro como “pastor”, “evangelista”, “bispo” ou até “apóstolo”, nos dias presentes. Mas não é comum um obreiro, que tem o dom de mestre ser chamado de “mestre” ou “doutor”. Isso se deve à visão que se tem do que é ser dotado de capacidade para o exercício desse dom ministerial, tão importante quanto os demais dons de Deus. Ou pelo “ar de superioridade” que alguns demonstram no exercício desse dom.

 

Em parte, também, percebe-se que, em muitos casos, os mestres ou doutores não têm a devida humildade no exercício do dom que Deus lhes concedeu. Alguns, ressaltamos, portam-se com diletantismo ou soberba, pelo fato de serem intelectualmente mais galardoados do que outros. Há até os que cobram “cachê” para ensinar, seguindo o exemplo de cantores ou pregadores, que só servem por dinheiro, e mercantilizam os dons e talentos que são concedidos por Deus. Não se deve generalizar em caso algum o comportamento dos obreiros. Há os mestres ou doutores que, a despeito de seu elevado grau de conhecimento bíblico, teológico e secular, são humildes e sinceros, colocando-se como servos a serviço das igrejas.

 

Os bons mestres ou ensinadores são muito úteis às igrejas locais. Muitas vezes, os pastores, assoberbados com as atividades administrativas, construindo templos, cuidando do patrimônio, em viagens pastorais, e tantas atividades, próprias dos que realmente trabalham em prol da obra do Senhor, não têm tempo de preparar estudos e mensagens substanciais, para alimentar a igreja local. E recorrem aos mestres ou ensinadores, para que lhes ajudem nessa imensa tarefa de edificar o rebanho. Quando o pastor também é mestre pode suprir a igreja com o ensino da Palavra. Mas nem todo pastor tem esse dom. Assim como nem todo mestre tem o dom de pastor.

 

A atividade primordial do mestre, doutor ou ensinador é cuidar do ensino fundamentado da Palavra de Deus. É tão importante que a Bíblia requer que haja dedicação ao exercício desse dom. “...se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino ’ (Rm 12.7 — grifo nosso). Talvez seja uma das grandes falhas em muitos ministérios, nas igrejas, a falta de dedicação ao ensino. Há pessoas que querem ensinar sem o mínimo preparo para essa atividade. Nos tempos pós-modernos, mais do que nunca, existe a necessidade de bons ensinadores. Há questionamentos e problemas que não havia há alguns anos. E muitos pastores não estão preparados para dar respostas adequadas ao rebanho.

 

O avanço das ciências, das tecnologias, as questões da bioética, as mudanças rápidas no comportamento social provocam questões que exigem, não só o conhecimento bíblico e teológico, mas também secular.O mestre, doutor ou ensinador precisa ter o cuidado de não se considerar superior ao pastor ou dirigente de uma congregação, pelo fato de ter mais conhecimento que a média dos obreiros. Humildade, modéstia, sabedoria e equilíbrio são qualidades indispensáveis aos que são dotados por Deus de mais capacidade para se dedicarem ao ensino. Mais cuidado ainda deve ter o mestre, pois deles será requerido mais, como diz Tiago: “Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo” (Tg 3.1).Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 118-119.

 

ENSINO

A importância do ensino Cristão

 

  1. Ensinemos por meio de palavras, pela mensagem dos hinos, pela força do exemplo. O ensino faz parte da Grande Comissão (ver Mat. 28:20).
  2. Os dons espirituais existem para servir de auxilio no ministério do ensino, e o alvo de tudo é a maturidade espiritual, o crescimento e o aperfeiçoamento dos santos (ver Efé. 4:11 e ss).
  3. Os verdadeiros mestres são dádivas divinas à igreja, para seu beneficio (ver Efé. 4:11). E o dom do «conhecimento. é dado especialmente aos mestres, a fim de que sejam eficazes em seu ministério (ver I Cor. 12:8).
  4. O ensino tem um efeito edificador. Portanto, é importante, se a igreja tiver de ser edificada. O ensino é vital para esse propósito.
  5. As Escrituras Sagradas nos foram transmitidas nessa forma escrita a fim de que o ministério do ensino fosse facilitado e se tomasse mais eficaz.
  6. Acima de tudo o mais, Cristo foi o Mestre Suprem o. Se seguirmos o exemplo que nos deixou, sem dúvida haveremos de ensinar.
  7. Aqueles que somente evangelizam, negligenciando o ensino cristão, terão de contentar-se com uma igreja infantil, carnal, com disputas e cisões na igreja local. Um povo faminto espiritualmente, será um povo infeliz.
  8. A ausência de ensino cristão arma o palco para a apostasia. (ver Heb. 6:1 e ss).
  9. Chega um tempo, na vida de cada crente, que se espera que ele se tome um mestre, e não um aprendiz (ver Heb. 5:12).
  10. Observemos a importância emprestada por Paulo à necessidade de haverem homens bons que sejam mestres de outras pessoas na fé cristã, para que esta possa passar de uma geração à outra (ver 11 Tim, 2:2).CHAMPLIN, Russell Norman, Enciclopédia de Bíblia Teologia e Filosofia. Vol. 2. Editora Hagnos. pag. 390.

 

No Novo Testamento

 

Terminologia. Alguma forma da palavra "ensinar" é usada em várias versões para traduzir cinco termos gregos, quatro dos quais são precisamente traduzidos pela versão RSV em inglês.

  1. O grego matheteuo, "ser" ou "fazer um discípulo" (Mt 28.19; At 14.21).
  2. O grego paideuo, "educar" ou "treinar" (At 22.3; Tt 2.12).
  3. O grego katecheo, "instruir" (1 Co 14.19; Gl 6.6 duas vezes).
  4. O grego kataggello, "proclamar" (At 16.21; RSV "advogar").
  5. O grego sophronizo, "encorajar", "aconselhar" (Tt 2.4).

A versão RSV em inglês traz o termo "ensino" em Lucas 10.39 como a tradução do termo logos.

 

A ideia transmitida pela palavra "ensinar", por seus cognatos e compostos reside inteiramente sobre alguma forma do verbo didasko.

 

Deus como mestre.

 

 Paulo afirmou que sua pregação não consistia de palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas pelo Espírito (1 Co 2.13). O apóstolo absteve-se de falar sobre o amor fraterno aos tessalonicenses, porque afirmou que eles foram instruídos por Deus a amarem-se uns aos outros (1 Ts 4.9). O Senhor Jesus encorajou seus discípulos a não se preocuparem com o que deveriam dizer nas ocasiões de perigo e perseguição, porque naquela mesma hora o Espírito Santo lhes ensinaria o que deveriam dizer (Lc 12.12). O Espírito Santo, disse o nosso Senhor, viria como um Paracleto e ensinaria todas as coisas aos seus discípulos (Jo 14.26). A unção do Espírito é o tutor perpétuo do crente (1 Jo 2.27).

O Senhor Jesus como mestre. O ministério de Jesus por toda a Palestina é descrito como sendo essencialmente de ensino, seja para as multidões casuais ou para os seus próprios discípulos; quer nas sinagogas, nos lugares públicos, ou na audiência dos líderes religiosos (Lc 5.17). O efeito sobre suas reuniões era impressionante e reforçava a convicção de que Ele ensinava não como os escribas, mas como alguém que possuía autoridade (Mt 7.28ss.; 13.54; Mc 1.22; 6.2; cf. Lc 4.32). Veja Autoridade. O Senhor Jesus afirmou que as palavras que Ele falava lhe haviam sido ensinadas por Deus Pai (Jo 8.28), e que seu ensino vinha do Pai (Jo 7.16ss.). Seu ensino foi caracterizado pelo uso frequente de parábolas (Mc 4.2).

Nicodemos reconheceu que Jesus era um mestre vindo de Deus, e que isto fora atestado por obras poderosas (Jo 3.2). Os principais dos sacerdotes e escribas o interrogaram quanto à fonte de sua autoridade de ensino (Mt 21.23; cf. Jo 18.19). Até mesmo os seus adversários admitiram francamente que o Senhor ensinava o caminho de Deus imparcialmente, independente do temor ou do favor do homem (Mc 12.14; Lc 20.21; Mt 22.16; cf. Jo 18.19). Certamente, todos estavam admirados com seu ensino (Mt 7.28; 13.54; 22.33; Mc 1.22; 11.18) e perguntaram se era um novo ensino (Mc 1.27). Em seu circuito inicial na Galileia, Cristo foi glorificado por todos devido ao seu ensino (Lc 4.15). Nos últimos dias de seu ministério, Ele estava diariamente no templo ensinando (Lc 19.47; 20.1; cf. Mc 14.49; Jo 18.20). Seu ministério foi caracterizado pela ativi-dade que os judeus - entendendo mal algumas de suas declarações - questionavam, não sabendo se Ele iria ensinar a Diáspora e os gentios (Jo 7.35).

A reputação do Senhor Jesus Cristo como mestre rapidamente lhe trouxe o respeitoso título de rabi (q.v.), ou raboni ("meu senhor", um extraordinário título para um mestre distinto) por parte de seus discípulos (Mc 9.5; 11.21; Jo 1.49), daqueles que o ouviam (Mc 12.14; Jo 3.2), e até mesmo de seus inimigos (Lc 10.25; 11.45; 19.39; 20.28). Este título aramaico às vezes é deixado sem uma tradução, às vezes é interpretado, porém é mais frequentemente traduzido pela palavra grega didaskalos ("mestre" ou "professor"), que embora não seja uma tradução literal é verdadeira no sentido do contexto original. O Senhor Jesus aceitou este título como indicativo do verdadeiro relacionamento existente entre si mesmo, como mestre, e os seus seguidores, como discípulos (Jo 13.13; Lc 6.40; Mt 10.24ss.). O tema central no ensino do Senhor Jesus era

o reino de Deus (Mt 5.2; 9.35). Lucas descreveu o relato de seu Evangelho como pertencendo a tudo o que Jesus começou tanto a fazer como a ensinar (At 1.1). Dentre as muitas lições que o Senhor Jesus ensinou aos seus discípulos, os evangelistas escolheram várias para as suas menções particulares; por exemplo, o Sermão do Monte (q.v.); o pedido de seus discípulos para que lhes ensinasse a orar (Lc 11.1): sua rejeição, morte e ressurreição em Jerusalém (Mc 8.31; 9.31); e sua segunda vinda (Mt 24-25; Mc 13; Lc 17.20-27; 21). Os apóstolos como mestres. Durante seu ministério, o Senhor Jesus enviou os seus discípulos para ensinar (Mc 6.30). Mais tarde, o Senhor mandou que fizessem discípulos de todas as nações, e ensinando-os a observar tudo o que Ele havia ordenado (Mt 28.20). Depois do Pentecostes, que ocorreu após a ascensão, os apóstolos ensinaram ao povo que o Senhor Jesus ressuscitou dos mortos (At 4.2).

 

O concílio judeu mandou que Pedro e João desistissem de ensinar no nome de Jesus (At 4.18), uma ordem que eles não atenderam, e foram presos no templo enquanto continuavam a ensinar (At 5.21, 24ss.). Apesar de uma outra severa advertência das autoridades, os apóstolos continuaram a ensinar e pregar a Jesus Cristo (At 5.42) até que toda Jerusalém estivesse repleta de seu ensino (At 5.28). Barnabé e Paulo ensinaram durante um ano inteiro na igreja que estava em Antioquia (At 11.26; cf. 15.35). O procônsul Sérgio Paulo ficou admirado com o ensino de Paulo sobre o Senhor Jesus (At 13.12). Quando os atenienses ouviram Paulo, eles o levaram ao Areópago para que pudesse lhes expor seu novo ensino (At 17.19). Paulo passou dezoito meses em Corinto ensinando a Palavra de Deus (At 18.11), e mais tarde lembrou aos presbíteros efésios que ele lhes havia ensinado publicamente e de casa em casa durante sua estada em Éfeso (At 20.20). Apolo, embora conhecendo apenas o batismo de João, ensinou diligentemente em Éfeso as coisas do Senhor (At 18.25). Os discípulos judeus acusaram Paulo diante de Tiago e dos presbíteros em Jerusalém, de ter ensinado os gentios a abandonar as leis de Moisés, a deixar a prática da circuncisão, e a abandonar os costumes judeus (At 21.21). Esta mesma acusação foi lançada pelos próprios judeus quando descobriram Paulo no templo e exclamaram contra ele como alguém que havia ensinado os homens em toda parte contra os judeus, a lei, e o templo (At 21.28). Pela palavra falada e escrita, os apóstolos ensinaram a mensagem do cristianismo aos seus contemporâneos. Mestres na igreja. Paulo refere-se repetidamente à sua designação como mestre dos gentios na fé e na verdade (1 Tm 2.7; 2 Tm 1.11) e de sua doutrina (2 Tm 3.10; 1 Co 4.17). Ele negou que o Evangelho que ele pregava tivesse sido ensinado por um homem; antes.

 

ele declarou que o recebeu pela revelação de Jesus Cristo (Gl 1.12). O ensino de Paulo foi dirigido a todos os homens em toda a sabedoria para que todo homem pudesse tornar-se maduro em Cristo (Cl 1.28; cf. Hb 6.1,2). Entre os dons e a capacitação do Cristo que subiu aos céus a fim de equipar e treinar os membros de seu Corpo, estavam a capacitação para se tornarem pastores e doutores (ou mestres; Efésios 4.11). Uma vez que os apóstolos, profetas e evangelistas tinham a princípio uma grande mobilidade, é provável que muitos dos mestres na igreja primitiva tenham tido um ministério de viagens, visitando os crentes em uma certa cidade por um período mais curto ou mais longo. É provável que a maioria ou todos os cinco homens citados em Atos 13.1 não estivessem residindo permanentemente em Antioquia. O papel do mestre na igreja era designado e desempenhado através da indicação Divina e da capacitação do Espírito (1 Co 12.28). A integridade e a fidelidade para com a tarefa do ensino são enfaticamente ordenadas (Rm 12.7; 1 Tm 4.11,13,16), tanto em sua preparação como em seu conteúdo (Tt 2.1,7; 2 Tm 4.2). Aqueles que ensinam devem ser considerados dignos de duplicada honra (1 Tm 5.17), e merecem o apoio daqueles que são ensinados (Gl 6.6). O aspirante a mestre é solenemente advertido de que esta ativida-de, em última instância, o envolverá em um julgamento mais rigoroso (Tg 3.1). Mas embora existam aqueles que são especialmente selecionados para ensinar na igreja, cada crente deve envolver-se neste ministério (Cl 3.16; 1 Co 14.6,26; Hb 5.12). Este deve ser para o benefício de todos, e não deve ser complacente com desordem na adoração da igreja (1 Co 14.6,19,26). O servo do Senhor deve ser apto para ensinar e evitar contendas (2 Tm 2.24). Embora as mulheres sejam proibidas de ensinar os homens na igreja (1 Tm 2.12), Paulo ordena que as mulheres idosas ensinem o que é bom enquanto educam as mulheres mais jovens (Tt 2.3). 

 

O ensino na igreja. Há uma referência no NT a uma tradição cristã apostólica denominada diferentemente de sã doutrina (Tt 2.7) ou de palavra fiel (Tt 1.9), que havia sido entregue à igreja (Rm 6.17; 16.17; Ef 4.21; Cl 2.7; 2 Ts 2.15; 2 Tm 2.2; Tt 1.9). Os primeiros discípulos em Jerusalém dedicaram-se ao ensino dos apóstolos (At 2.42). Parte desta tradição era o AT, que é proveitoso, diz Paulo, para o ensino (Rm 15.4; 2 Tm 3.16; cf. 1 Tm 1.8-10). O ensino cristão, e somente ele (1 Tm 1.3), deve ser confiado aos homens que crêem, que por sua vez serão capazes de ensinar aos outros também (2 Tm 2.2; cf. 1 Tm 4.11). O presbítero, portanto, deve ser apto para ensinar (1 Tm 3.2), e deve permanecer firme na palavra fiel que lhe foi ensinada, para que possa dar instrução na sã doutrina e oferecer uma apologia eficaz para

a fé (Tt 1.9). A obediência ao padrão da doutrina é creditada com o poder moral para libertar o crente da escravidão do pecado (Rm 6.17). A doutrina está de acordo com a piedade (1 Tm 6.3) e fornece o alimento espiritual necessário ao crente (1 Tm 4.6). Outros usos. O menino Jesus foi encontrado por sua família sentado entre os doutores da lei no templo (Lc 2.46), Nicodemos foi chamado, por nosso Senhor, de mestre de Israel (Jo 3.10 etc). João Batista ensinou a seus discípulos como orar (Lc 11.1). O Senhor Jesus adverte que aquele que infringe o menor mandamento e assim o ensina aos homens, será o menor no reino; e, ao contrário, aquele que observa e ensina corretamente aos homens será grande no reino (Mt 5.19). Jesus censurou os escribas e os fariseus por adorarem a Deus de forma vã, ensinando como doutrinas os preceitos dos homens (Mt 15.9; Mc 7.7; cf. Is 29.13). Falso ensino. Entre os cristãos na Judeia havia aqueles que ensinavam a necessidade da circuncisão para a salvação, uma doutrina mais tarde repudiada pelo Concílio de Jerusalém (At 15.1). 

 

Paulo faz menção dos preceitos e ensinos humanos que prescrevem regulamentos rituais aos quais os cristãos não devem submeter-se (Cl 2.20-22). Ele adverte Timóteo que nos anos futuros alguns iriam afastar-se da fé dando ouvidos a doutrinas de demónios (1 Tm 4.1), enquanto outros reuniriam em torno de si mestres que se adequassem aos seus próprios desejos (2 Tm 4.3). Em outras passagens está previsto que os falsos mestres trarão heresias destrutivas à igreja (2 Pe 2.1). 

 

rogou a Timóteo que ensinasse as sãs palavras de Jesus, e que rejeitasse aqueles que ensinam de outra maneira (1 Tm 6.2ss.). O apóstolo ensinou que havia aqueles que deveriam ser silenciados visto que estavam perturbando famílias inteiras ensinando basicamente o que não tinham o direito de ensinar (Tt 1.11), e também adverte Timóteo contra os judaizantes que desejavam, em vão, se tornar mestres da lei (1 Tm 1.7). O mesmo apóstolo exortou os efésios à integração espiritual e à participação vital de todos dentro da igreja, para que eles não fossem agitados de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina (Ef 4.14). O autor da epístola aos Hebreus adverte seus leitores a não se deixarem envolver por doutrinas várias e estranhas (Hb 13.9), enquanto João ordena aos seus leitores que não se associem a alguém que não permaneça na doutrina de Cristo (2 Jo 9,10). A igreja em Pérgamo é criticada por ter alguns que aderiram ao ensino de Balaão e à doutrina dos nicolaítas (Ap 2.14), enquanto a igreja em Tiatira é censurada por tolerar o ensino de Jezabel (Ap 2.20,24). Veja Castigo; Discípulo; Educação; Liderar, Líder; Parábola; Parábolas de Jesus; Rabi.PFEIFFER .Charles F. Dicionário Bíblico Wycliffe. Editora CPAD. pag. 647-650.

 

Os versículos 7-8 acrescentam: Se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom em exortar. Colocada ao lado de ensinar, a palavra exortar sugere pregação. Sobre o significado de exortação (dom de exortar), veja os comentários sobre o versículo 1. No entanto, Barrett nos lembra que precisamos evitar fazer uma distinção muito precisa entre ensinar e exortar. “Cada um destes termos significa uma comunicação da verdade do evangelho ao ouvinte, efetivada de diversas maneiras: em uma delas, é explicada - em outra, é aplicada. Contudo, esta comunicação nunca deve ser explicada sem ser aplicada, nem aplicada sem ser explicada”.

William M. Greathouse. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 8. pag. 164.

 

E um belo dom,

 

que o use e ocupe-se dele. “...se é ensinar, haja dedicação ao ensino”; assim alguns o complementam, ho didaskon, en te didaskalia. Que ele seja regular, constante e diligente no ensino; que permaneça naquilo que é a sua própria função, e esteja nela como em seu ambiente natural (veja 1 Tm 4.15,16, onde isso é explicado por duas palavras: em toutois isthi e epimene autois, estar nessas coisas e continuar nelas). Em segundo lugar, que aquele que exorta sirva na exortação. Que ele se dedique a isso. Esse é o trabalho do pastor, como o anterior é o do mestre; aplicar as verdades e as regras do evangelho mais próximas à situação e à condição das pessoas e inculcar nelas aquilo que for mais prático. Muitos que são muito hábeis em ensinar podem, no entanto, ser muito frios e inábeis em exortar; e vice-versa. De um se requer uma cabeça esclarecida, de outro, um coração aquecido. Agora, onde esses dons estiverem claramente separados (de modo que um sobressaia em um e outro em outro) gera edificação dividir o trabalho adequadamente e, qualquer que seja a tarefa de que nos encarregamos, vamos nos dedicar a ela. Cuidar do nosso trabalho é entregar o melhor de nosso tempo e pensamentos a ele, aproveitar todas as oportunidades para ele e não apenas refletir em como fazê-lo, mas fazê-lo bem.HENRY. Matthew. Comentário Matthew Henry Novo Testamento ATOS A APOCALIPSE Edição completa. Editora CPAD. pag. 389.

 

Nas páginas do N.T., o vocábulo «...ministério...»

 

geralmente aparece vinculado a alguma forma de ministração física, como no caso do serviço prestado por Marta (ver Luc. 10:40), embora também possa indicar alguma forma de serviço espiritual, como 0 serviço prestado pelos anjos aos herdeiros da salvação, conforme lemos em Heb. 1:14. No trecho de II Cor. 3:7, essa mesma palavra é usada para falar sobre o ministério geral de Moisés. Pode significar uma destas coisas:

  1. O serviço geral, físico ou espiritual, relativo às coisas temporais ou às realidades eternas.(Ver I Cor. 12:5; Efé. 4:13 e II Tim. 4:11).
  2. Pode aplicar-se a ofício apostólico com suas diversas administrações. (Ver Atos 20:24; II Cor. 4:1 e I Tim. 1:12). Isso é vinculado ao ministério da reconciliação. (Ver II Cor. 5:18; Atos 6:4 e II Cor. 3:8,9).
  3. Não é palavra especificamente usada para indicar o ofício diaconal, embora este seja referido por uma palavra cognata (proveniente da mesma raiz), isto é, «diakonos», que ocorre nesse sentido em Fil. 1:1 e I Tim. י . 3:8,12.

Vê-se, portanto, que a palavra «ministério» se aplica tanto ao serviço físico como ao serviço espiritual, os serviços mais chãos e mais elevados que podem ser realizados na igreja. (Ver Atos 6:1,4). Por conseguinte, é difícil nos decidirmos com certeza sobre o seu significado preciso, neste versículo do décimo segundo capítulo da epístola aos Romanos. 

 

O que se sabe é que essa palavra é distinguida da profecia, da exortação e do ensino, favorecendo a interpretação que pensa em um «serviço físico», como se se tratasse de atos de magnanimidade, em que aos necessitados são providos alimentos e em que se presta socorro aos necessitados em geral, segundo caiba por dever aos diáconos originais, no que tange à sua função na igreja local, não visando 0 seu ministério de modo geral; porquanto muitos dos diáconos eram quase apostólicos quanto ao caráter de suas funções espirituais. (Quanto a isso, basta-nos considerar os exemplos de Estêvão e Filipe, os quais haviam sido numerados entre os diáconos originais. Ver as notas expositivas sobre os «diáconos originais», bem como seu ofício, em Atos 6:2,5,6. Quanto à importância das «esmolas», para o judaísmo e para o cristianismo primitivo, ver Atos 3:2 e os comentários ali existentes. A leitura desses comentários dará ao leitor uma boa idéia dos motivos pelos quais Paulo salientou especificamente esse suposto serviço braçal, um tipo de ministração puramente física, como importante. E possível que a igreja cristã primitiva, seguindo os padrões práticos do judaísmo, fosse mais sensível para as necessidades físicas do povo, ao mesmo tempo que não negligenciava as necessidades espirituais dos homens).

 

Moule (in loc.) observa acerca desse «ministério» como segue: «Quase que cada trabalho, diferente das declarações inspiradas ou das operações miraculosas, pode ser incluso aqui». Assim também manifestou-se Godet (in loc.): «Uma atividade de natureza prática, exercida por meio de ação, e não de palavra».Alguns estudiosos pensam que está aqui em foco o ofício específico dos «diáconos»; porém, apesar desse ofício estar naturalmente incluído, as funções aludidas neste versículo parecem ser muito mais amplas que aquelas que cabem aos diáconos.

Sanday e Headlam comentam (in loc.) concordando de forma geral com a interpretação apresentada acima: «...(palavra) usada ou geralmente, para indicar todas as ministrações cristãs (conforme se vê em Rom. 11:13; I Cor. 12:5 e Efé. 4:12), ou, mais especialmente, para indicar a administração de esmolas e socorros às necessidades físicas dos outros (segundo se vê em I Cor. 16:15 e II Cor. 8:4). Neste caso, a distinção com ‘profecia’, ‘ensino’ e ‘exortação’ parece exigir 0 sentido mais limitado».

«...dediquemo-nos ao ministério...» Essa «dedicação» não aparece no original grego, embora seja corretamente suprida na tradução. Literalmente, o trecho original diz: «...se serviço, no nosso servir». Se porventura o nosso dom consiste do humanitarismo, isto é, do elevado senso sobre as necessidades materiais alheias, devemos então dedicarmo-nos ao cumprimento dessa missão. Com esse tipo de ação cristã podemos comparar o trecho de Tia. 2:14-20, que fala sobre a comprovação da fé cristã, através dessa ministração. Vemos em Tiago a menção ao «alimento cotidiano» (versículo quinze), bem como à carência de «roupa». Sem esses cuidados para com os irmãos, a fé é declarada «morta».

Tudo isso serve para mostrar-nos quão importantes eram essas questões aos olhos da primitiva igreja cristã, o que também fica demonstrado pela própria nomeação dos diáconos originais. Não podemos ocultar o fato de que essa forma de ministração ocupa um lugar de muito menor destaque e importância, até mesmo nas chamadas igrejas evangélicas. Mas Deus certamente se agrada com aqueles que cuidam de seus irmãos na fé, ainda quando isso não envolve nenhum dom «espiritual» especial, como o do ensino ou o da profecia. Aqueles que possuem o espírito humanitário são o sal da terra, ainda que seu trabalho não pareça tão glorioso como 0 daquele que usa de palavras elevadas e de forma bela, a fim de persuadir aos homens sobre as verdades bíblicas.

«...o que ensina, esmere-se no fazê-lo...» (Ver as notas expositivas acerca da importância do «ensino», em Atos 20:20). Uma vez mais, o original grego diz tão-somente, «...aquele que ensina, no seu ensino...», deixando subentendida a ideia de «dedicação» ou «diligência». 

 

Aquele cujo ofício consiste em ensinar, deveria esforçar-se por aprimorar os seus conhecimentos, por melhorar a eficácia dos seus métodos de ensino, aumentando 0 seu interesse pessoal por aqueles que são os seus alunos. Um dos mais graves escândalos das modernas igrejas evangélicas é que a grande maioria dos seus mestres em nada melhora com a passagem dos anos, incluindo-se nisso tanto o conhecimento como os métodos empregados, como também não demonstram crescente interesse pessoal pelo bem-estar de seus alunos. Pois não é verdade que muitos pastores e outros ministros, depois de terminarem algum curso bíblico, em um instituto bíblico ou em um seminário qualquer, nunca mais envidam esforço para melhorarem, mas de ano após ano não apresentam qualquer mudança para melhor, dizendo sempre as mesmas coisas e da mesma maneira? Ponderamo-nos admirar, portanto que, neste nosso mundo moderno, onde 0 conhecimento geral aumenta de forma assustadora, tantos se sintam enfadados das igrejas, até que finalmente se desviam de todo? Não é suficiente proferir dogmas contínuos, sem variação e sem imaginação. Ninguém pode tolerar esse tipo de ministério para sempre. Esse tipo de ministério não corresponde aos problemas de nossa complexa sociedade contemporânea. No entanto, que o ensino bíblico é importante se toma imediatamente evidente através do fato que a Grande Comissão ordena-nos não somente evangelizar, mas igualmente ensinar, e ensinar «todas as coisas» que ele nos ordenou.

 

Ensinar mediante o «exemplo» também é importante, embora se trate de um aspecto olvidado por tantos mestres cristãos. (Há notas expositivas sobre essa questão em Atos 12:25. Ver também a distinção entre «profetas» e «mestres», em Atos 13:1 e Efé. 4:11). A distinção é que os mestres, apesar de serem-no por dom celestial, não se encontram sob inspiração imediata, de modo que lhes permita revelar alguma coisa nova, embora tenham à sua disposição certa forma de inspiração, que empresta autoridade àquilo que dizem. A inspiração dos mestres, entretanto, é muito mais sutil que a inspiração dos «profetas», pois a inspiração dos «mestres» vem mais por meios naturais, e não tanto por meios mais obviamente sobrenaturais e externos. Os mestres não precisam possuir quaisquer habilidades «psíquicas», o que sempre assinala o ofício dos «profetas».

Deveria tornar-se evidente, com base neste texto da epístola aos Romanos, que o ensino é um dom e ministério, e que somente os indivíduos assim dotados deveriam ensinar. E os crentes possuidores desse ministério deveriam procurar aprimorar-se na aplicação de sua chamada. O mestre cristão que espera pelo Espírito Santo, para que o Senhor o guie em suas pesquisas e em seus pensamentos, poderá expor aos seus ouvintes muitos tesouros, alguns antigos e outros novos, mas todos proveitosos e expressos de maneira tão convincente que possam transformar as vidas dos homens, porquanto as suas palavras podem ser usadas pelo Espírito de Deus visando exatamente a essa função.CHAMPLIN, Russell Norman, O Novo Testamento Interpretado versículo por versículo. Editora Candeias. Vol. 3. pag. 814.

 

I - JESUS, O MESTRE POR EXCELÊNCIA

  1. O mestre da Galileia.

 

  1. O SIGNIFICADO DE MESTRE

 

A palavra Mestre, nas escrituras, tem o sentido de designar “uma pessoa que é superior às outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto”. No hebraico, a palavra 'adon que dizer “soberano” ou “senhor”. A palavra “rab” designa um “professor comum”. Com relação a Jesus, foi usada a palavra “rabi” (cf. Jo 4.31), indicando que ele era um mestre superior. As pessoas chamavam de “meu mestre”, “meu Senhor”, a quem tinha esse título. Jesus recebeu esse tratamento diversas vezes (Jo 1.38,49; 3.2,26). Quando Jesus ressuscitou, Maria usou a palavra “Rabon?, quando o reconheceu. “Disse-lhe Jesus: Maria! Ela, voltando-se, disse-lhe: Raboni (que quer dizer Mestre)!” (Jo 20.16). Em seus ensinos, “O Senhor Jesus proibiu o uso deste termo entre os discípulos por causa do orgulho e da exaltação pessoal com que era utilizado entre os fariseus (Mt 23. 7,8).

 

  1. O MESTRE DA GALILEIA

 

Jesus era o Mestre perfeito. Além de Pastor, pregador, missionário e evangelista, exercia com excelência a missão de ensinar. Evangelizava e discipulava de maneira eficaz. Era o Mestre perfeito; o Doutor incomparável (Mt 4.23-25).

Seus ensinos, seus sermões ou discursos e suas aulas eram eloquentes e profundamente convincentes aos que o ouviam. Ele não ensinava teorias abstratas ou acadêmicas que impressionassem pela retórica. Seu ensino era bem recebido pelas multidões, porque Ele vivia o que ensinava e ensinava o que vivia.

O Mestre dos mestres fazia diferença em seus ensinos perante as multidões. O povo estava descrente das mensagens dos escribas e fariseus, que proferiam discursos eloquentes e legalistas, mas vazios de autenticidade e poder. Não foi por acaso, que as multidões que seguiam Jesus aumentavam a cada dia. A diferença dos ensinos de Jesus e os dos fariseus, era que Jesus falava com autoridade (Mt 7.28,29). Ele era incomparável, como Rabi da Galileia (Jo 3.2).

O Mestre dos Mestres deixou-nos grandes exemplos de sua pedagogia.

 

1) Conhecia a matéria que ensinava (Lc 24.27);

2) Conhecia seus alunos (Mt 13; Lc 15.8-10; Jo 21);

3) Reconhecia o que havia de bom em seus alunos (Jo 1.47);

4) Ensinava as verdades bíblicas de modo simples e claro (Lc 5.17- 26; Jo 14.6);

5) Variava o método de ensino conforme a ocasião e o tipo de ouvintes (Parábolas, perguntas, discursos, preleção, leitura, demonstração, etc.).Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 120-121.

 

MESTRE Nas Escrituras, essa palavra está geralmente designando uma pessoa que é superior a outras, em poder, autoridade, conhecimento ou em algum outro aspecto. Várias palavras são traduzidas como "mestre" nas várias versões da Bíblia Sagrada. A palavra hebraica mais frequente, 'adon, significa "soberano" ou "senhor". O significado literal de várias palavras gregas varia de "instrutor" ou didaskalos, como em Mateus 10.24, até "déspota" ou despotes, como em 1 Pedro 2.18. Outra palavra grega traduzida como "mestre", epistates, significa "alguém nomeado sobre" outros, como em Lucas 5.5. Ainda outra palavra grega é, na verdade, hebraica - "rabbi" que significa "meu mestre" ("superior" ou "professor"), como em João 4.31. Uma quinta palavra grega para "mestre" é kurios que geralmente foi traduzida como "senhor" ao longo de todo o NT e significa "supremo" (em autoridade). No sentido mais elevado, o título se aplica apenas ao Senhor. Ainda existem outras palavras gregas e hebraicas com diferentes aspectos de significado que foram traduzidas como "mestre". Duas palavras gregas para "mestre" ocorrem em Mateus 23.8-10, "Vós, porém, não queirais ser chamados Rabi [rhabbi, "meu mestre", ou "professor"], porque um só é o vosso Mestre [kathegetes, "líder" ou "professor"], a saber, o Cristo, e todos vós sois irmãos. E a ninguém na terra chameis vosso pai porque um só é o vosso Pai, o qual está nos céus. Nem vos chameis mestres [kathegetes, "líderes"], porque um só é vosso Mestre, que é o Cristo". Veja Rabi; Educação;Ensinar.


fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com

 

 

Postado por mauricio berwald

 

 

 

 

 

 

            Liderança cristã ministério Pastoral

                            MINISTERIO PASTORAL 

 

 

                                 Professor Mauricio Berwald

 

 “Eu sou o Bom Pastor” (Jo 10.1-16). O “bom pastor” é uma designação singular, pois enfatiza que a disposição do pastor de morrer pelas suas ovelhas.

 

Um “mercenário” — e aqui Jesus se refere aos líderes religiosos de Israel — cuida das ovelhas apenas enquanto é lucrativo ou seguro. O bom pastor, que valoriza cada uma das suas ovelhas, dará a vida por elas. Na verdade, é nisto, no dar a vida, que a bondade do pastor é estabelecida.

Parece tolo pensar em um homem disposto a morrer por meros animais, por maior que seja sua afeição por eles. Há uma distância muito maior entre Deus e seres humanos do que entre seres humanos e ovelhas! A maravilhosa bondade de Deus é plenamente demonstrada nesta maravilha: Jesus nos amou o suficiente para dar sua vida por nós.

 

Se alguma vez você se sentir como uma ovelha perdida, só e amedrontado em um mundo sóbrio e hostil, lembre-se do Bom Pastor. Você pode saber que Ele o ama porque Ele deu sua vida por você. Aquele que o amou tanto nunca irá abandoná-lo. Em Jesus você nunca, nunca está só.Lawrence O. Richards. Comentário Devocional da Bíblia. Editora CPAD. pag. 686.-687.

 

Aqui Jesus aplica a parábola em mais outra maneira, de outro ponto de enfoque. Ele chama a si mesmo, com ênfase, o bom pastor, como o único que com toda justiça pode usar este nome. Neste sentido o nome só é aplicado a Cristo; ele é aquele único mais excelente pastor das ovelhas espirituais. O primeiro aspecto que o distingue como o verdadeiro pastor de almas é este, que ele dá sua vida, sua própria alma, como remissão, como aquele único sacrifício completo, pela culpa de todos os pecadores, que mereceram a eterna condenação. Ele se tornou o seu substituto; ele tomou sobre si as transgressões deles e morreu em lugar deles. Foi assim que os culpados, os pecadores, foram redimidos de pecado e destruição. Jesus, neste sentido, incidentalmente é um exemplo para todos quantos carregam o nome pastor como seus assistentes na grande obra. Ele também, tendo em vista este objetivo, se coloca em proposital contraste aos mercenários, os mestres falsos, os fariseus. 

 

Tais mercenários, cuja preocupação é o dinheiro e o desejo de gozar seu sossego em Sião, mas não têm interesse nas almas das pessoas confiadas ao seu cuidado. São tão só mercenários e só trabalham enquanto está assegurado seu viver e bem-estar. Ao primeiro sinal do lobo, diante da primeira indicação de real perigo, de provável perseguição, sofrimento, e, até, de martírio, fogem em precipitada corrida. O resultado é a dispersão e o assassinato das ovelhas pelos inimigos. Mas o mercenário não se preocupa; ele não tem qualquer preocupação, qualquer angústia, nenhum interesse, nas ovelhas. “Aquele que quer ser pregador, que ele ame de todo o coração o trabalho, que ele busque unicamente a hora de Deus e o bem-estar de seu próximo. Caso ele não busca só a glória de Deus e a salvação de seu próximo, mas, neste ofício, pensa sobre sua vantagem e dano, neste caso não precisas pensar que ele irá durar. Ele, ou fugirá envergonhado e abandonará as ovelhas, ou se calará e deixará as ovelhas sem pasto, isto é, sem a Palavra.

 

Mercenários são aqueles que pregam em favor de seu próprio benefício, que são cobiçosos, e não se querem satisfazer com o que Deus diariamente lhes concede como esmola. Pois, nós pregadores não devemos desejar mais de nosso ofício do que o plenamente suficiente. Aqueles que querem mais são mercenários que não se preocupam com o rebanho; enquanto isto um pregador piedoso por esta causa desistirá de tudo, até mesmo de seu corpo e sua vida.”11) O segundo aspecto que distingue Jesus como o bom pastor, em contraste aos demais, é o fato do relacionamento e conhecimento íntimo entre ele e suas ovelhas. Assim como Jesus conhece aqueles que são seus, tanto de corpo, como de alma e espírito, assim os cristãos conhecem a Jesus; seu coração, sua mente e sua vontade estão centrados em Jesus, repousam em Jesus. A expressão representa corretamente a íntima e cordial relação e comunhão de amor que há entre Cristo e seus verdadeiros discípulos. Esta intimidade e comunhão é tão estreita e envolvente como o é a que existe entre o Pai e o Filho. Seus corações e mentes estão abertas um ao outro; há uma mútua troca de pensamentos e ideias, que sempre são orientadas por maravilhoso amor.

 

Assim sucede também entre Cristo e seus fiéis. É devido ao conhecimento que Cristo tem do Pai e de sua vontade, que Jesus declara que entregará sua vida pelas ovelhas. O resgate é pago pelos pecados do mundo inteiro, mas só os fiéis têm o proveito da graça do Salvador, só eles obtém a graça do Pai. Cristo ainda tem outras ovelhas, que não são deste aprisco; ele conseguirá também dentre os membros de outras nações fora da judaica quem nele crê. Pois o Pai lhe deu da cada nação no mundo um grande número; eles são seus por desígnio e dom do Pai. Aqui Cristo declara que sua voz, por meio da palavra do evangelho, sairia aos povos de outra descendência e língua do que os judeus. É a obrigação da vontade divina que repousa sobre ele que o impulsiona para ganhar também a estes para o evangelho. 

 

E eles iriam ouvir, iriam obedecer sua voz no evangelho, e o resultado final seria um rebanho, composto de todos aqueles que aceitaram a salvação pelo sangue de Cristo, o único Pastor, o Filho do próprio Deus. “Mas nada é dito sobre uma união de organização. Pode haver vários apriscos, mas um rebanho.”12) Os sonhos do unionismo não encontram suporte nesta passagem. A “santa Igreja Cristã, a comunhão dos santos,” tem sido congregada no mundo desde a primeira proclamação do evangelho, e todos os verdadeiros cristãos em Cristo formam a grande igreja invisível. Aqui, porém, não uma só palavra para unir organizações eclesiásticas visíveis em um só corpo imenso e poderoso.KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.

 

Jo 10.3-5 Quando o pastor chegava, ele chamava as suas próprias ovelhas pelo nome. Pelo fato das ovelhas reconhecerem a voz de seu pastor, elas vêm e o seguem, e saem para pastar.

 

O aprisco das ovelhas do judaísmo continha algumas pessoas do povo de Deus que tinham esperado pela vinda de seu Pastor-Messias (veja Isaías 40.1-11). Quando o Pastor veio, judeus crentes reconheceram a sua voz e o seguiram. Dizem que os pastores no oriente podiam dar nome a cada ovelha e que cada ovelha respondia ao pastor que chamava pelo seu nome. Os crentes verdadeiros, como ovelhas pertencentes ao verdadeiro Pastor, jamais seguiriam um estranho que fingisse ser o seu pastor (5.43).

Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 549.

 

 “Aquele... que entra pela porta é o pastor das ovelhas” (Jo 10.1-6). O contraste aqui não é entre Jesus e os líderes religiosos, mas entre Jesus e os falsos messias. Cristo veio a Israel pela porta identificada pelos profetas do Antigo Testamento. “O Espírito do Senhor Jeová está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar boas-novas aos mansos; enviou-me a restaurar os contritos de coração, a proclamar liberdade aos cativos e a abertura de prisão aos presos; a apregoar o ano aceitável do Senhor” (Is 61.1-2).

 

Outros vieram pregando um furioso banho de sangue como retribuição contra os opressores de Israel. Eram falsos pastores, subindo por outra parte. Os falsos messias da história conservaram essa característica. Eles trariam o reino de paz de Deus por meios sangrentos e “libertariam” os oprimidos matando os opressores. Cuidado com tais pessoas. Você não ouvirá a voz de Jesus nos seus estridentes chamados à revolução.

“As ovelhas o seguem, porque conhecem a sua voz” (Jo 10.4). Este tema é frequentemente repetido por Jesus. O relacionamento de um pastor oriental com suas ovelhas era pessoal. O pastor conhecia cada ovelha pelo nome, como um indivíduo. Ele conduzia, não simplesmente arrebanhava as ovelhas. As ovelhas também reconheciam o seu protetor e respondiam à sua voz. Sua audição era tão aguçada que se alguém tentasse imitar a voz dele, elas se assustavam.

 

Há outra implicação aqui também. A noite, geralmente quatro ou cinco rebanhos de ovelhas eram reunidos em uma área ou curral protegido. De manhã, quando um pastor chamava, suas ovelhas respondiam à sua voz e se separavam do rebanho! Era a resposta à voz do pastor que identificava suas ovelhas das centenas de outras, que poderiam parecer iguais a elas para o observador descuidado.Hoje também aqueles que ouvem o evangelho e reconhecem nele a voz de Deus chamando-os respondem. E a nossa resposta a Jesus que nos identifica como suas ovelhas.Lawrence O. Richards. Comentário Devocional da Bíblia. Editora CPAD. pag. 686.

 

Esta parábola também foi proferida no templo, pouco depois que Jesus encontrou o homem que estivera cego e havia proferido as palavras ameaçadoras aos fariseus sobre a cegueira espiritual. Aqui ele se refere a um aprisco de ovelhas, a um desses cercados ou currais para ovelhas. Este era um pátio com altas paredes de pedra para não deixar entrar animais selvagens como mais outros intrusos. Havia um portão ou porta que era vigiada por um porteiro. Agora Jesus afirma que qualquer pessoa que não procurasse o portão para entrar no curral, mas procurasse alguma outra maneira para atingir seu interior, bem por este sinal se evidenciava como um ladrão, cuja intenção é furtar ou mesmo assaltar, e que não hesitaria em usar violência.

 

 O pastor não necessita de tais esquemas e estratagemas. Ele se aproxima publicamente do portão do curral, e o vigia lhe abrirá a porta, pois conhece o pastor e sabe suas intenções. E quando o pesado portão foi aberto, o pastor só precisa erguer sua voz no chamado que as ovelhas conhecem muito bem, que as ovelhas responderão imediatamente. Ele tem um nome para cada ovelha que foi confiada, e elas são capazes de distinguir a este nome que foi chamado. Caso houver no curral vários rebanhos para o pernoite, as ovelhas de cada pastor irão responder só à voz de seu próprio pastor. E quando todas as ovelhas que pertencem ao seu rebanho foram colocadas para fora do curral, elas seguirão seu pastor que as dirige pelo caminho, indo o pastor à frente, como ainda é costume no oriente. Elas seguem sua voz, não suas vestes nem seu cachorro, como foi comprovado por testes confiáveis. As ovelhas têm um conhecimento tão certo do cuidado carinhoso do pastor, de sua maneira mansa e gentil de conduzir e guiá-las, que têm plena confiança nele. Mas, dum estranho as ovelhas sentem temor e fogem dele, visto que sua vos não lhes é familiar; não aprenderam a confiar nele como acontece com seu próprio pastor. Esta parábola é uma das mais belas histórias de Cristo completeza e detalhada correção do quadro, e a aplicação da parábola foi suficientemente óbvia. Mas, como sempre, os judeus não fizeram a mínima ideia da lição que o Senhor quis transmitir. 

 

O aprisco é em todos os tempos a igreja de Deus. As ovelhas são os membros do reino de Deus, os cristãos tanto do Antigo como do Novo Testamento, que colocam sua confiança na palavra de sua redenção por meio da obra do Messias. Mas os homens que devem ser seus pastores, seus líderes, desde tempos antigos, têm sido divididos em duas classes. Há aqueles que publicamente se aproximam da porta, que têm o chamado e a tarefa de tomar conta das almas que lhes foram confiadas, e que realizam seu chamado difícil de modo apropriado, com toda a fidelidade. Pois eles são assistentes do grande Pastor, Jesus Cristo, sendo a voz dele que por eles chama. Desta forma, as ovelhas ouvem a voz de Jesus na voz dos pastores fiéis, o que também reconhecem e sabem perfeitamente, o que também observam com prazer. E, se realmente são suas ovelhas, não prestam atenção à voz dos que tentam imitar a voz do verdadeiro Pastor, mas deles têm medo e os evitam. “Pois como ele disse sobre seu ofício que ele realiza por meio de sua palavra, ele também diz de suas ovelhas, como se devem comportar em seu reino, a saber, quando a porta se abriu para Ele, eles imediatamente ouvem sua voz e aprendem a reconhecê-la corretamente, pois ela é de fato a voz confortadora e cordial, pela qual eles, livres do terror e do medo, chegam à liberdade que possam esperar toda misericórdia e conforto de Deus em Cristo. 

 

E, tendo aceitado este Pastor, aderem só a ele em toda confiança e de nenhum outro ouvem os ensinos.”7) O ouvir espiritual das verdadeiras ovelhas de Cristo, que são os cristãos, rapidamente se torna tão sutil que sabem distinguir imediatamente entre o ensino verdadeiro e falso, e temerão e evitar a vos de estranhos. Serão capazes de julgar corretamente a doutrina, sem qualquer comando arbitrário duma hierarquia auto instituída. “A outra doutrina é que todos os cristãos têm poder e direito para julgar toda doutrina e se separar de falsos mestres e bispos e em não lhes obedecer. Pois aqui ouves que Cristo diz de suas ovelhas:... A um estranho não seguirão.... Pois, podendo eles julgar essas coisas, tem eles disso a regra que é estabelecida na palavra de Cristo, a saber que todos que não pregam a Cristo são ladrões e assassinos. Com esta afirmação é estabelecido o julgamento, de que já não qualquer necessidade de outro conhecimento mas em ser reconhecido por Cristo, e que devem a ele seguir este julgamento e, por isso, fugir e evitar a todos os tais, sem interessar que, quão grandes, e quantos são”8). Estes falsos pastores são caracterizados como aqueles que de alguma outra maneira sobem ao curral, mas não pela porta. Falsos mestres, que não têm chamado de Cristo, cuja doutrina falsa não tem direito para existir, não virão com o puro evangelho e com um chamado do qual podem atestar sua origem divina, mas farão uso de tramas e estratagemas para enganar as ovelhas e seduzi-los para que os ouçam. “Pois, o evangelho é tão delicado e precioso que não pode suportar qualquer adição ou doutrina de fora. 

 

As doutrinas espirituais que nos dizem como podemos chegar ao céu com jejuns, rezas, e outras obras semelhantes, são em si mesmas trilhos secundários que o evangelho não pode suportar; mas os oponentes as querem, por isso são ladrões e assassinos, pois ultrajam as consciências e abatem e assassinam as ovelhas.... Por isso um tal trilho é meu assassinato e morte.”9). Todos os mestres falsos são, segundo as Escrituras, ladrões e salteadores, e a presença deles é uma constante ameaça à igreja de Deus. “Eles, contudo, são chamados ladrões por esta razão, visto que secretamente furtam, e aparecem com atraentes palestras, como São Paulo afirma, Rm. 16. 18, numa grande ostentação, e também e verdadeiras vestes de ovelha, afirmam ter especial fidelidade e amor às almas, mas, incidentalmente tem esta marca, pela qual Cristo ensina que devem ser distinguidos, que não entram pela porta, mas sobem por outra maneira, isto é, como ele mesmo o expõe, vêm antes dele e sem ele, não indicam e não se referem a Cristo como o único Pastor e Salvador.KRETZMANN. Paul E. Comentário Popular da Bíblia Novo Testamento Editora Concordia Publishing House.

 

  1. O pastor dá a vida pelas ovelhas.

 

Na vida pastoril, nos campos, os pastores cuidam das ovelhas para obterem delas o sustento para suas vidas. Eles não morrem pelas ovelhas. Mas Jesus, o Sumo Pastor, deu a sua vida pelos que nEle creem (Jo 10.1, 15). Na sua morte, aparentemente, o seu rebanho estaria destinado a ficar sem pastor. Mas, contrariando a lógica humana, Ele ressuscitou ao terceiro dia, vitorioso sobre a morte, sobre o inferno, sobre o Diabo e sobre todos os poderes do universo. Ele proclamou aos discípulos a sua onipotência: “É-me dado todo o poder no céu e na terra” (Mt 28.18).

 

O PASTOR QUE CUIDA DAS OVELHAS

 

O salmista Davi escreveu certamente o mais belo texto sobre a figura de Deus como nosso Pastor, o “Jeová Raá”, que, ao mesmo tempo, é o “Jeová-Jirê o Senhor que provê todas as coisas necessárias a seu povo. Ele se referia ao Deus Pai. E falava da ovelha que confia no seu Pastor. Porém todas as características do pastor do Salmo 23 aplicam-se a Jesus Cristo, “o bom Pastor” (Jo 10.11,14).

 

1) Não nos deixa faltar nada. No seu cuidado, Jesus não nos deixa faltar nada que seja essencial ou indispensável à nossa vida. O crente fiel sabe contentar-se com o que Deus lhe concede por sua infinita bondade (Fp 4.11-13). O que lhe falta, o Senhor lhe dá graciosamente, por sua bondade e por seu amor.

2) Os “verdes pastos” (SI 23. 2), São a figura do alimento espiritual que Jesus propicia à sua Igreja, através da ministração sadia da sua palavra. Os pastores verdadeiros alimentam a Igreja com a sã doutrina. As “águas tranquilas” falam da paz interior, que o Senhor concede aos que nele confiam. E a paz que Ele deixou para seus servos (Sl 23.2b; Jo 14.27); é a paz “que excede todo o entendimento” (l;p 4.7).

3) O refrigério da alma. Lembra o conforto que a presença de Deus nos concede, através do Espírito Santo, nosso “Consolador” (Sl 23.3; Jo 14.16, 17). Nas horas mais difíceis, quando não liá solução humana, o Bom Pastor nos conforta com sua graça e seu poder.

4) As “veredas da justiça”. São o caminhar reto e hei do crente salvo em Jesus (Sl 23.3b; Rm 5.19; 1 Pe 3.12), Quando o crente anda, seguindo o pastor Fiel, não comete injustiças.

5) A segurança da ovelha. Mesmo passando pelo “vaie da sombra da morte” (Sl 23.4), a presença do pastor dá segurança: “porque tu estás comigo” (Sl 23.4b). Jesus assegurou que estaria com seus servos, ainda que sejam “dois ou três” (Mt 18.20).

6) A mesa perante os inimigos. A mesa preparada para a ovelha, perante os inimigos e a unção com óleo (Sl 23.5), nos remetem à unção do Espírito Santo na vida do crente fiel (1 Jo 2.20, 27; Ef 5.18), concedendo-nos vitória sobre os inimigos que se levantam contra a nossa fé.

7) Bondade e misericórdia todos os dias. O Pastor do Salmo 23 concede “bondade e misericórdia” para que o crente fiel habite na casa do Senhor “todos os dias” da sua vida (Sl 23.6). Cristo nos faz ser “templo do Espírito Santo” (1 Co 6.19,20). Por todos esses paralelos de Cristo em relação a nós e o descrito no Salmo 23, podemos concluir que Jesus é o nosso Pastor por excelência.Elinaldo Renovato. Dons espirituais & Ministeriais Servindo a Deus e aos homens com poder extraordinário. Editora CPAD. pag. 108-109.

 

Jo 10.11 Jesus é o Pastor zeloso e dedicado - o bom pastor. Como descrito nos versículos que se seguem, há quatro características que separam este Bom Pastor dos pastores falsos ou maus:

  1. Ele se aproxima diretamente - Ele entra pela porta.
  2. Ele tem a autoridade de Deus - o porteiro permite que Ele entre.
  3. Ele atende as necessidades reais – as ovelhas reconhecem a sua voz e o seguem.
  4. Ele tem amor sacrificial - Ele está disposto a dar a sua vida pelas suas ovelhas.

Repetindo isto quatro vezes, Jesus assinalou que o traço mais importante do bom pastor é que Ele dá a sua vida pelas ovelhas (10.11; veja também 15,17,18).

De acordo com a ilustração neste capítulo, a vida de um pastor poderia às vezes ser perigosa. Animais selvagens eram comuns nos campos da Judéia. Um bom pastor podia certamente arriscar a sua vida para salvar as suas ovelhas.Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Editora CPAD. pag. 550.

 

 

O propósito e o plano de Deus não são apenas salvar o homem da morte, da destruição, da culpa, mas também torná-lo santo, “conforme a imagem do seu Filho” (Rm 8.29). Tal propósito só pode ser atingido de uma maneira; por meio da morte voluntária de Jesus. Simplesmente por ser o bom pastor, Ele dá a sua vida pelas ovelhas (11). Literalmente, o bom pastor pode ser traduzido como “O Pastor, aquele que é bom”. A sua bondade é tão grande que Ele não encontra comparação — não existe Pastor como Ele. Alguns levantaram a questão de como Cristo pode ser ao mesmo tempo a Porta e o Pastor. Mas isto significa estar limitado pelos detalhes da parábola, porque Ele certamente é a Porta do aprisco, a única Entrada para a vida, e Ele é o Pastor das ovelhas, o Único que se preocupa o suficiente para dar a sua vida pelas ovelhas (cf. 6.51).Joseph H. Mayfield. Comentário Bíblico Beacon. Editora CPAD. Vol. 7. pag. 97-98.

fonte www.mauricioberwaldoficial.blogpsot.com

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