TODAS LIÇÕES JOVENS 2 TRIMESTRE 2018 O ARREBATAMENTO 2018 CPAD.
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 1: Introdução às Cartas aos Tessalonicenses
Data: 1º de Abril de 2018
TEXTO DO DIA
“Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos” (1Ts 2.8).
SÍNTESE
O estudo das Cartas de Paulo aos Tessalonicenses realça a Igreja como um lugar de relacionamentos saudáveis e edificantes, porque Jesus está entre nós.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Ts 2.7
O amor de Paulo pelos tessalonicenses
TERÇA — At 17.1-8
A oposição que Paulo enfrentou entre os tessalonicenses
QUARTA — 1Ts 5.27
O caráter epistolar de 1 Tessalonicenses
QUINTA — 1Ts 3.2
Timóteo e o discipulado dos tessalonicenses
SEXTA — 2Ts 3.17
A autoria paulina é afirmada na Epístola
SÁBADO — 1Ts 2.17
Paulo desejava ver os tessalonicenses
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
DEMONSTRAR que a Igreja pode e deve ser um ambiente de relacionamentos saudáveis;
APRESENTAR e discutir as Epístolas de 1 e 2 Tessalonicenses;
COMPARAR o conteúdo, estrutura e finalidade de 1 e 2 Tessalonicenses.
INTERAÇÃO
Caro professor(a), que alegria poder mais uma vez compartilhar com você a jornada de mais um trimestre de ensinamentos e aprendizagem, desta vez a partir da leitura e reflexão das duas Epístolas do apóstolo Paulo à igreja em Tessalônica.
Como todo novo começo, que em nosso caso na Escola Dominical dá-se sempre trimestralmente, temos a oportunidade de fazer melhor o que já vem dando certo em nossas aulas, e de tentar superar aquilo que não está funcionando da maneira correta. Por isso, aproveite esse momento inicial para desafiar-se a fazer coisas diferentes; a mesmice é o pior inimigo de um educador, facilmente o levará à mediocridade.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Que tal aplicar em suas aulas a metodologia da “sala de aula invertida” (Flipped Classroom em inglês)? O método da “sala de aula invertida” pode ser, resumidamente, apresentado da seguinte maneira: o modelo tradicional de aulas é completamente invertido, as tarefas de casa são feitas em classe e o estudo do conteúdo é realizado em casa. Por meio da própria revista, que o educando já tem acesso às lições completas, de vídeo aulas, textos sugeridos pelo educador, os alunos estudam a temática da lição em casa durante a semana. No dia da aula, ao invés de uma exposição exclusiva do professor, podem-se debater as principais questões da lição, tirar as dúvidas que surgiram e aprofundar outras temáticas que foram tocadas superficialmente pelo comentarista, mas que interessam à turma.
Perceba que nesse ambiente educacional o aluno tem o protagonismo e o educador a responsabilidade de mediar com muita sabedoria as questões que serão discutidas.
TEXTO BÍBLICO
Atos 17.1-10.
1 — E, passando por Anfípolis e Apolônia, chegaram a Tessalônica, onde havia uma sinagoga de judeus.
2 — E Paulo, como tinha por costume, foi ter com eles e, por três sábados, disputou com eles sobre as Escrituras,
3 — expondo e demonstrando que convinha que Cristo padecesse e ressuscitasse dos mortos. E este Jesus, que vos anuncio, dizia ele, é o Cristo.
4 — E alguns deles creram e ajuntaram-se com Paulo e Silas; e também uma grande multidão de gregos religiosos e não poucas mulheres distintas.
5 — Mas os judeus desobedientes, movidos de inveja, tomaram consigo alguns homens perversos dentre os vadios, e, ajuntando o povo, alvoroçaram a cidade, e, assaltando a casa de Jasom, procuravam tirá-los para junto do povo.
6 — Porém, não os achando, trouxeram Jasom e alguns irmãos à presença dos magistrados da cidade, clamando: Estes que têm alvoroçado o mundo chegaram também aqui,
7 — os quais Jasom recolheu. Todos estes procedem contra os decretos de César, dizendo que há outro rei, Jesus.
8 — E alvoroçaram a multidão e os principais da cidade, que ouviram estas coisas.
9 — Tendo, porém, recebido satisfação de Jasom e dos demais, os soltaram.
10 — E logo os irmãos enviaram de noite Paulo e Silas a Bereia; e eles, chegando lá, foram à sinagoga dos judeus.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Você acredita que fortes amizades podem crescer em pouco tempo? Bem, isso aconteceu entre Paulo e os irmãos da igreja em Tessalônica. Depois de uma breve estadia naquela cidade, que foi interrompida em virtude de uma forte perseguição contra Paulo, o apóstolo precisou sair às pressas — praticamente numa fuga, realizada na calada da noite — para Bereia, em seguida para Atenas, e por fim para uma pousada mais longa em Corinto. Apesar da brevidade da permanência de Paulo entre os tessalonicenses, o seu coração aliançou-se com aqueles irmãos. Talvez o cuidado do apóstolo com os crentes em Tessalônica envolvesse o caráter neófito da fé daquela comunidade. Para além de nossas conjecturas, o fato é que Paulo demonstra, textualmente, forte carinho e afeição por aquela igreja com quem conviveu tão pouco tempo. É sobre relacionamentos assim, que produzem edificação mútua, que refletiremos durante todo este trimestre.
Pelo exemplo de Paulo e dos tessalonicenses percebemos que a qualidade de nossos relacionamentos está associada diretamente ao valor que damos a cada pessoa, pelo que ela é, e não, necessariamente, pela quantidade de tempo que passamos ao seu lado. Em um tempo de comunicação instantânea à distância, vamos ficar atentos para não tratarmos com mais carinho nossos telefones do que nossos amigos.
Pense!
Na maioria das vezes o modo como falamos é tão importante quanto à maneira como agimos. Um tratamento amável proporciona grandes chances de que nossa mensagem atinja seu objetivo. Anunciar o amor por meio do ódio é simplesmente impossível. O Evangelho precisa ser apresentado embebecido na graça.
Ponto Importante
Na sociedade da comunicação, onde escrevemos e falamos o tempo todo, será que nossos relacionamentos são de fato tão edificantes que uma simples mensagem eletrônica, que enviamos para alguém, pode tornar-se um meio de comunicação da vontade de Deus para aqueles que precisam ouvir a voz do Senhor?
Pense!
Qual a relevância dos novos convertidos para você? Você os vê como parte integrante da comunidade ou simplesmente como um grupo de pré-cristãos, “quase-cristãos”?
Ponto Importante
É necessário que nossos relacionamentos sejam literalmente desenvolvidos na Igreja, isto é, que tenhamos a capacidade de partir de um momento inicial de estranhamento para uma amizade verdadeira.
III. SEGUNDA CARTA AOS TESSALONICENSES
Pense!
Se considerarmos estes argumentos como pertinentes para a escrita da Segunda Carta, podemos notar o coração pastoral de Paulo, que mesmo à distância, não deixava de preocupar-se com o bem-estar daqueles novos convertidos em Tessalônica.
Ponto Importante
A fragilidade dos argumentos geralmente apresentados como contrários à canonicidade de 2 Tessalonicenses é tão notória que para desmontá-los não é necessário apresentar nenhum contra-argumento, mas apenas reposicioná-los como teses favoráveis à autenticidade do texto e da autoria de Paulo.
CONCLUSÃO
O estudo sistemático da Bíblia nos traz inúmeros benefícios; talvez um dos mais relevantes é a percepção de que os princípios que nortearam a obra de Deus no início da Igreja ainda são praticáveis hoje. As estratégias e os mecanismos podem mudar para dialogar com a sociedade atual, mas nossos princípios — dentre eles o amor, cuidado e respeito com o outro são simplesmente inegociáveis.
ESTANTE DO PROFESSOR
RENOVATO, Elinaldo de Lima. 1 e 2 Tessalonicenses. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008.
HORA DA REVISÃO
Durante a segunda viagem missionária de Paulo, após a prisão em Filipos, momento em que o apóstolo seguia uma visão de Deus.
Era muito afetuoso, cheio de atenção, cuidado e respeito mútuo.
Diferenças entre a escatologia apresentada nas epístolas; o estilo, a estrutura e as palavras da segunda carta seriam muito similares ao da primeira.
Através do cuidado pastoral de Paulo, do amor dos crentes Tessalonicenses, da fé corajosa daqueles irmãos.
Sim, por meio de uma compreensão de que tudo o que nós fazemos deve ser para a glória de Deus.
SUBSÍDIO I
Não há razão importante para duvidar das palavras que iniciam 1 Tessalonicenses 1.1, esta epístola é certamente um trabalho do apóstolo Paulo. O que temos diante de nós é certamente sua primeira contribuição ao Novo Testamento, que podemos datar de aproximadamente 50 ou 51 a.C.
Paulo está escrevendo acerca de sua breve estada em Atenas (1Ts 3.1; cf. At 17.16-34), ou mais provavelmente sobre sua próxima e prolongada viagem missionária a Corinto (At 18.1-18). É um grupo pioneiro de crentes em Tessalônica que receberá essa iminente carta, Tessalônica, a ostentosa capital da Macedônia, um porto no Mar Egeu, situava-se na principal via leste-oeste do Império Romano — a Via Egnatia. Sua população relativamente grande, cerca de 200.000 habitantes, incluía um grupo de judeus suficientemente grande para apoiar a sinagoga que viria a ser o ponto inicial da pregação de Paulo na cidade.
O ministério de Paulo em Tessalônica é reconhecido pela orquestração divina. Devia ser muito mais do que um simples povoado no itinerário de um ministério ocupado. Antes de passarmos à ocasião precisa da epístola, um cronograma de eventos foi elaborado para facilitar a compreensão da visita de Paulo” (ARRINGTON, French L.; ARRINGTON e STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal. 1 Tessalonicenses. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2006. p.1363).
SUBSÍDIO II
“Ocasião e propósito de 2 Tessalonicenses
Esclarecer confusões a respeito da segunda vinda de Cristo. Depois de ter enviado a sua primeira carta à igreja de Tessalônica, Paulo recebeu notícias adicionais sobre os crentes dali. Eles estavam enfrentando intensa perseguição e grandes aflições, mas, apesar dos seus problemas, perseveravam na fé. Alguns, no entanto, estavam afirmando que Jesus já teria retornado. Estes crentes podiam ter entendido mal a afirmação que Paulo fez, de que a volta de Cristo seria tão inesperada como a vinda de um ladrão no meio da noite (1Ts 5.1-3). Ou talvez eles tivessem recebido outra carta que, afirmando ser de Paulo, simplesmente declarava que Cristo já teria retornado (2.2,3). Estes rumores, juntamente com a perseguição, estavam dividindo e enfraquecendo a jovem igreja. Pensando que já estavam nos últimos dias, alguns crentes recusavam-se a trabalhar (compare 1 Tessalonicenses 5.14 com 2 Tessalonicenses 3.11.12).
Paulo percebeu que tinha que escrever uma segunda carta, para dissipar os rumores e para orientar a jovem igreja. Em resumo, esta carta revela o coração de um pastor preocupado. Paulo não queria que nenhum falso ensino afastasse seus novos convertidos da fé cristã. Eles já tinham sofrido muito por Cristo, para serem desviados por mexericos de gente ociosa” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010. pp.458,459).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 2: A alegria pela nova vida em Cristo
Data: 08 de Abril de 2018
TEXTO DO DIA
“Lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai” (1Ts 1.3).
SÍNTESE
A nova experiência de vida dos tessalonicenses está intimamente ligada a uma forte comunhão com Deus, mas também um amor espontâneo entre eles e Paulo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Co 13.13
As três virtudes cristãs
TERÇA — 2Co 5.17
A nova vida em Cristo
QUARTA — Jo 15.13
O amor maior
QUINTA — 1Ts 2.19
Nossos relacionamentos devem ser causa de nossa alegria
SEXTA — 1Co 2.4
A palavra que salva
SÁBADO — Rm 8.1
Como vivem os que estão em Cristo
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
INTERAÇÃO
A lição de hoje tratará a respeito do relacionamento de um experiente líder cristão com uma comunidade de novos convertidos. Como percebemos por meio da leitura das cartas à igreja em Tessalônica, em momento algum Paulo desprezou as aflições que inquietavam aqueles cristãos apesar de, em alguns casos, serem questões muito triviais com relação à fé. Esta postura do apóstolo deve-nos ser inspiradora. Paulo serviu aquela igreja, apesar de — segundo uma lógica humana — ele ter o direito de solicitar aos crentes daquela comunidade que o sustentasse, inclusive financeiramente. A oportunidade que o Senhor nos concede de servir aos jovens de nossas igrejas não pode ser encarada como um fardo ou mesmo um ministério menor, mas como um chamado para servir àqueles que hoje precisam muito de nosso apoio, misericórdia e atenção.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Proponha um estudo de caso aos seus alunos. Crie uma situação de conflito, envolvendo a relação entre um líder e seus liderados, que exija uma tomada de decisão. Você pode criar todo um contexto, narrando a situação imaginária ou entregando as informações por escrito. O objetivo deste tipo de atividade é desafiar os alunos a apresentarem respostas aos problemas com o máximo de empatia possível, isto é, colocando-se no lugar do outro, tanto do líder como dos liderados. Dependendo do tamanho de sua sala de aula podem ser criados dois grupos onde, após a discussão em separado, cada grupo apresentará suas respostas, as quais serão analisadas e avaliadas pelos membros do outro grupo (havendo apenas uma equipe, caberá ao professor o papel de avaliação e crítica). Após o debate, sempre faça uma conclusão, chamando os participantes mais uma vez à reflexão a respeito dos desafios que se impõe, por exemplo, na liderança de novos convertidos na Igreja hoje.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 1.2-10.
2 — Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,
3 — lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,
4 — sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;
5 — porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espírito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.
6 — E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo.
7 — de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedônia e Acaia.
8 — Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedônia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;
9 — porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro
10 — e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Logo no início de sua primeira Epístola aos Tessalonicenses, Paulo preocupa-se em tornar claro àqueles irmãos seu cuidado e amor por eles. Como demonstrará o apóstolo, estes sentimentos tinham uma dupla origem: em primeiro lugar, naturalmente, brotavam do coração do Pai — de onde deriva toda e qualquer experiência de amor verdadeiro que vivenciamos. Em segundo lugar, mas não menos importante, a afeição daquele pastor por aquele grupo de novos convertidos era resultado da nobreza espiritual destes.
É necessário lembrarmos que quando falamos da Igreja em Tessalônica estamos tratando de uma comunidade que nasceu debaixo de forte perseguição, que muito cedo ficou “órfã” de uma referência espiritual e isto no meio de uma sociedade hostil e avessa aos valores cristãos. Entretanto, a despeito deste conjunto de circunstâncias contrárias, a Igreja em Tessalônica floresceu. Os irmãos daquela cidade abandonaram suas tradições idólatras e propuseram-se a viver a radicalidade do Evangelho em sua versão literal; aspirando, com muita singeleza de coração, o Dia do Senhor.
Pense!
Será que você se permite desenvolver relacionamentos sadios com os membros de sua igreja? Em alguns casos, infelizmente, muitos jovens parecem solitários, isolados e arredios a amizades; que o paradigma dos tessalonicenses frutifique entre nós.
Ponto Importante
Percebemos que não eram apenas os tessalonicenses que eram ricamente abençoados nesse relacionamento, mas o próprio Paulo faz questão de reconhecer o quanto sua vida era tocada e animada por Deus através dos amáveis irmãos em Tessalônica.
Pense!
Nossa sociedade necessita urgentemente de pessoas que retomem o princípio do amor divino.
Ponto Importante
Nossa fé dever ser operosa, não por nós mesmos, mas em função do fluir do ser de Deus para nossas vidas.
III. A NOVA VIDA EM CRISTO E SEUS EFEITOS
CONCLUSÃO
Os acontecimentos maravilhosos que envolveram os tessalonicenses não foram resultantes da ação humana, mas um ato gracioso do amor do Pai. Porém, uma vez salvos, aqueles irmãos resolveram viver intensamente seu chamado à salvação de modo que se tornaram modelo para as comunidades a sua volta. O mais importante em nossa relação com Deus é o quanto estamos dispostos a doar-nos a Ele, por seu Reino e filhos.
ESTANTE DO PROFESSOR
Teologia Sistemática Pentecostal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1996.
HORA DA REVISÃO
Sim. Líderes verdadeiros são aqueles que acolhem amorosamente os que estão ao seu lado.
Através deste tipo de fé podemos fazer grandes obras para Deus. Uma fé que nada faz, não é fé verdadeira.
Através de uma fé que se centraliza em Cristo, e não em riquezas, poderes ou glória humana.
Num contexto em que a pregação ao ar livre era perseguida, o testemunho era o modo por excelência para anunciar Cristo.
Porque a adoração é uma decisão que implica exclusividade, ou seja, um coração dedicado inteiramente ao Senhor.
SUBSÍDIO I
“A ação de graças de Paulo, sempre damos graças a Deus por vós todos (v.2) é mais que forma educada usada comumente em carta convencional escrita naqueles dias. Ela ilustra a relação afetuosa e pessoal do apóstolo com os seus convertidos, e um intenso sentimento de alegria e solicitude. Esta passagem é testemunho vívido da igreja missionária primitiva, mostrando como a força totalmente transformadora do evangelho se comportava em ambiente pagão. [...]
As evidências externas dos valores cristãos interiores e eternos têm de aparecer na vida diária destes convertidos: as atividades transformadas, a labuta amorosa, a resistência sob pressão. Inversamente, a eficácia surpreendente do testemunho (6-10) só pode ser explicada pela efusão de qualidades divinamente implantadas.
A verdadeira fé se mostra por obras correspondentes; mas meras ‘boas obras’ que não emanem da fé carecerão de frutificação espiritual; o amor divinamente implantado fará surgir ações vigorosas de grande custo; motivos menores que estes fracassarão sob prova. A esperança cristã manterá os homens firmes sob tensão; o mero idealismo humano esfacela-se sob pressão (Cl 1.4,5; Hb 10.22-24; 1Pe 1.21,22; Ap 2.2-4)” (Comentário Bíblico Beacon. 1ª Edição. Volume 9, Gálatas a Filemom. RJ: CPAD, 2006. pp.360,361).
SUBSÍDIO II
“‘Sabendo... que a vossa eleição é de Deus; porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder’ (1Ts 1.4,5). Paulo notou que as qualidades cristãs interiores acham expressão na maneira como o crente vive a sua vida. Agora ele apresenta um aspecto semelhante. O Evangelho vem como palavras, mas não simplesmente com palavras. O Espírito Santo infunde estas palavras com poder, e os dois têm um impacto visível. Nessa passagem do Evangelho, os termos ‘foi’ (1.5), ‘recebendo’ (1.6), e então ‘soou’ (1.8) vieram daqueles que foram tão poderosamente afetados por aqueles que se tornaram ‘nossos imitadores e do Senhor’ (1.6). Eles mesmos anunciam... ‘como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro’ (1.9). A mensagem do Evangelho foca a nossa atenção em Cristo e na salvação que Deus nos oferece nEle. Os primeiros evangelistas cristãos não acatavam a idolatria, mas apresentavam a Jesus. A decisão de converter-se a Deus era crítica; a decisão de rejeitar a idolatria era uma consequência. Às vezes perdemos de vista essa ordem de conversão. A salvação não é uma questão de converter-se do álcool a Deus. É uma questão de se converter a Deus (e então) abandonar o álcool” (RICHARDS, Lawrence O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 7ª Edição. RJ: CPAD, 2012. p.455).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS
2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 3: O fruto de um trabalho zeloso
Data: 15 de Abril de 2018
TEXTO DO DIA
“Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos” (1Ts 2.8).
SÍNTESE
O caráter de uma comunidade não se constrói de modo repentino; é necessário um forte investimento espiritual — por meio de discipulado eficiente e de testemunho pessoal edificante.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Gl 1.10
Quando Deus confirma o ministério de uma pessoa
TERÇA — 1Ts 2.11
A Igreja como espaço de edificação mútua
QUARTA — At 20.24
O nível de doação exigido dos que anunciam o Evangelho
QUINTA — 1Ts 2.3
A integridade da mensagem
SEXTA — 2Pe 2.3
A denúncia contra os estelionatários da fé
SÁBADO — 2Co 7.7
A alegria do ministro fiel
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
IDENTIFICAR o caráter de um ministro de Cristo;
DEMONSTRAR a relevância da Palavra de Deus numa Igreja local;
APRESENTAR os objetivos de um ministério íntegro.
INTERAÇÃO
Paulo era um exemplo para aquela comunidade. Uma das questões que se sobressai tanto na primeira como na segunda epístola é o caráter do apóstolo, sua integridade, sinceridade e amabilidade. Sendo merecedor de honra e privilégios entre os tessalonicenses — por ser o orientador espiritual da comunidade, em virtude do grande risco de morte que o apóstolo pessoalmente enfrentou — este não usufruiu de nenhum benefício, antes, trabalhou incessantemente para não ser “pesado” a ninguém naquela localidade.
Nossas ocupações, nosso trabalho, não podem ser utilizados como desculpas para algum tipo de prejuízo à obra de Deus. É necessário que sigamos o inspirador exemplo de Paulo, para que, fazendo o melhor para o Reino de Deus, muitas vidas sejam alcançadas não apenas por nossa pregação, mas também por nosso testemunho enquanto fiéis discípulos de Cristo.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma sugestão para ser aplicada nesta lição é o uso de uma metodologia denominada de “aquário” (em inglês fishbowl). A metodologia desenvolve-se da seguinte maneira: As cadeiras da classe são arrumadas em círculo. Ao centro do círculo coloque cinco cadeiras (sendo que sempre uma deve ficar livre). Quatro alunos são convidados a sentarem no centro e iniciarem um debate a partir de uma temática sugerida pelo professor. A qualquer momento do debate, alguém da classe pode sentar-se na cadeira vazia, com isso, necessariamente alguém que estava sentado participando do debate deve retirar-se de modo a sempre existir uma cadeira vazia para quem quiser participar, e não permitir que o debate seja atrapalhado.
Um mesmo participante pode sair e retornar quantas vezes quiser, o papel do professor é não permitir que o debate acabe; assim este deve, sempre que possível, sugerir novos temas, formular perguntas, demonstrar falhas na argumentação de algum participante, etc.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicense 2.1-12.
1 — Porque vós mesmos, irmãos, bem sabeis que a nossa entrada para convosco não foi vã;
2 — mas, havendo primeiro padecido e sido agravados em Filipos, como sabeis, tornamo-nos ousados em nosso Deus, para vos falar o evangelho de Deus com grande combate.
3 — Porque a nossa exortação não foi com engano, nem com imundícia, nem com fraudulência;
4 — mas, como fomos aprovados de Deus para que o evangelho nos fosse confiado, assim falamos, não como para agradar aos homens, mas a Deus, que prova o nosso coração.
5 — Porque, como bem sabeis, nunca usamos de palavras lisonjeiras, nem houve um pretexto de avareza; Deus é testemunha;
6 — E não buscamos glória dos homens, nem de vós, nem de outros, ainda que podíamos, como apóstolos de Cristo, ser-vos pesados;
7 — antes, fomos brandos entre vós, como a ama que cria seus filhos.
8 — Assim nós, sendo-vos tão afeiçoados, de boa vontade quiséramos comunicar-vos, não somente o evangelho de Deus, mas ainda a nossa própria alma; porquanto nos éreis muito queridos.
9 — Porque bem vos lembrais, irmãos, do nosso trabalho e fadiga; pois, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós, vos pregamos o evangelho de Deus.
10 — Vós e Deus sois testemunhas de quão santa, justa e irrepreensivelmente nos houvemos para convosco, os que crestes.
11 — Assim como bem sabeis de que modo vos exortávamos e consolávamos, a cada um de vós, como o pai a seus filhos,
12 — para que vos conduzísseis dignamente para com Deus, que vos chama para o seu reino e glória.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No capítulo dois de 1 Tessalonicenses, Paulo apresenta-nos o paradigma do verdadeiro plantador de Igrejas. Quais devem ser as motivações daqueles que se envolvem no ministério de evangelização e discipulado de novos cristãos? Por vivermos em dias tão difíceis, somos facilmente induzidos a imaginar que apenas nós enfrentamos os desafios de conviver com falsos obreiros, com indivíduos cujo objetivo é o estabelecimento de uma carreira profissional, e não a manifestação da graça do Pai nesta geração. Todavia, neste momento de sua Carta aos tessalonicenses, ao fazer questão de destacar alguns aspectos de sua prática ministerial naquela comunidade, o apóstolo acaba denunciando uma série de indivíduos, que já na Igreja Primitiva, tinham a intenção de instituir feudos particulares ao invés de militarem pelo Reino de Deus. Assim como os tessalonicenses, aprendamos com Paulo.
Pense!
O privilégio de ser ministro do Reino não está associado a prêmios ou reconhecimentos humanos que se podem receber de homens ou instituições. A maior honraria que cabe ao cristão é ser achado digno de continuar a obra iniciada por Jesus há dois mil anos.
Ponto Importante
O Brasil tem sido muito abençoado em função de jovens que, seguindo uma visão de Deus, doaram-se completamente em favor do anúncio do Evangelho. Que essa chama evangelística volte a acender no coração desta geração para que os não alcançados possam ouvir de Cristo.
Pense!
As estratégias para anúncio do Evangelho podem ser diversas, mas é necessário ter a consciência de que o conteúdo sempre tem que ser mais relevante do que a forma. A falência da Igreja é decretada quando as pessoas a procuram não com sede da Palavra, mas com fome de entretenimento.
Ponto Importante
A aprovação coletiva nem sempre esteve do lado dos profetas e ministros de Deus, todavia, eles permaneceram firmes e inabaláveis. Cresçamos continuamente em intimidade com o Pai, para que em momentos de adversidade tenhamos a serenidade de que nossa chamada é de Deus.
III. OS OBJETIVOS DE UM MINISTÉRIO ÍNTEGRO
CONCLUSÃO
O bem-estar da jovem Igreja em Tessalônica não era fruto do acaso, como vimos durante esta lição; o padrão paulino de implantar novas igrejas e de discipular novos cristãos fez com que aquele grupo de irmãos, mesmo tendo convivido pouco tempo com o apóstolo, tivesse um nível de espiritualidade diferenciado. Nós, como igreja, na atualidade precisamos cada vez mais disso: amor, integridade e responsabilidade.
ESTANTE DO PROFESSOR
Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
HORA DA REVISÃO
Dedicação, diligência e doação.
Perde-se a centralidade de Cristo na adoração, e a liturgia torna-se puro entretenimento.
Desenvolvimento espiritual, crescimento mútuo e denúncia das obras do mal.
Sempre que o Senhor abençoa-nos abundantemente, o seu objetivo é que sejamos capazes de compartilhar com os outros o muito que ele nos tem dado (2Co 9.8).
Por meio dos princípios do Reino de Deus que se estabelecem e manifestam as obras de Cristo.
SUBSÍDIO
“Jesus
O nome Jesus quer dizer ‘Deus salva’. Conforme Paulo anuncia aos tessalonicenses: ‘Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo’ (1Ts 5.9). Em uma passagem anterior da epístola, ele refere-se a Jesus como aquEle ‘que nos livra da ira futura’ (1.10). Poucas vezes (há cerca de dez ocorrências nessa epístola), Paulo refere-se a Jesus sem usar também o título ‘Cristo’ ou ‘Senhor’. Na maioria dessas passagens, o assunto é a morte de Jesus (1Ts 1.10; 4.14), um lembrete da humanidade dEle e da forma custosa com que Ele efetuou a salvação (Rm 3.25,26).
Talvez a advertência de Paulo de que ‘ninguém que fala pelo Espírito de Deus diz: Jesus é anátema’ (1Co 12.3), seja um indício para entender a passagem em discrepância com esse padrão. Talvez os falsos profetas que negavam a humanidade de Jesus tenham feito uma denúncia desse tipo. A primeira heresia cristológica, o docetismo (de dokeõ, ‘parecer’ ou ‘ter a aparência’), negava a humanidade de Jesus com o argumento de que Ele apenas parecia ser humano, mas, na verdade, não o era. O padrão das referências de Paulo a Jesus e sua morte negam firmemente esse tipo de ensino falso” (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. p.282).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 4: Conservando uma vida frutífera
Data: 22 de Abril de 2018
TEXTO DO DIA
“Porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor” (1Ts 3.8).
SÍNTESE
Muito mais desafiador do que plantar uma Igreja é consolidá-la de tal forma que as pessoas permaneçam na vocação de Deus, mesmo diante de adversidades, perseguições e frustrações.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Co 4.9-14
Paulo e sua entrega à obra de Deus
TERÇA — At 14.22
As tribulações não podem nos impedir de entrar no Reino de Deus
QUARTA — Mt 5.10-12
Os filhos do Reino serão perseguidos
QUINTA — Hb 12.14
Santidade como elemento indispensável
SEXTA — Ef 4.15,16
Somente o amor produz um crescimento saudável
SÁBADO — Rm 12.14
Deve-se vencer o ódio com amor
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
IDENTIFICAR as características de uma liderança frutífera;
RECONHECER os desafios que a igreja em Tessalônica superou para frutificar;
COMPREENDER o que é necessário fazer para frutificar.
INTERAÇÃO
A palavra-chave desta lição é “frutificação”. Diante desse vocábulo, enquanto professores(as) devemos fazer a seguinte pergunta: Qual o fruto do trabalho que estou realizando para Deus? Por vivermos em uma sociedade imediatista, muitas vezes nossos corações satisfazem-se apenas com aquilo que se pode perceber com facilidade, de modo muito evidente; entretanto, é necessário termos a maturidade para acreditar que os resultados, especialmente aqueles de repercussão espiritual, estão para além daquilo que os olhos podem ver. Deste modo, acredite, seu ministério é muito importante, não apenas para um grupo de jovens com quem você se reúne semanalmente, mas também para sua igreja local, e ainda para o Reino de Deus como um todo. São extraordinariamente positivas as consequências do serviço de homens e mulher como você que, com dedicação e zelo, empenham-se em fazer as verdades da Bíblia Sagrada compreensíveis e relevantes para nossa geração de jovens.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Uma excelente estratégia que você pode utilizar durante suas aulas é a criação de “Grupos de Verbalização” (GV) e “Grupos de Observação” (GO). A lógica de funcionamento é simples, mas bastante dinâmica e participativa. No início da aula divida os alunos em dois grupos GV e GO, dependendo da quantidade de alunos. Uma vez separados os participantes, os membros do GV sentam-se em círculo próximos uns dos outros, enquanto os membros do GO devem sentar-se em um círculo maior em volta do GV. Você lança um tema para discussão do GV, que pode ser uma questão levantada na lição ou outra que ele acha conveniente, enquanto o GO analisa as falas dos membros do outro grupo. Após um tempo adequado para debate, os grupos trocam de função podendo aprofundar a questão em debate ou iniciar a abordagem de outra questão. Ao final, ressalte o quanto todos aprenderam uns com os outros.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 3.6-13.
6 — Vindo, porém, agora, Timóteo de vós para nós e trazendo-nos boas novas da vossa fé e amor e de como sempre tendes boa lembrança de nós, desejando muito ver-nos, como nós também a vós,
7 — por esta razão, irmãos, ficamos consolados acerca de vós, em toda a nossa aflição e necessidade, pela vossa fé,
8 — porque, agora, vivemos, se estais firmes no Senhor.
9 — Porque que ação de graças poderemos dar a Deus por vós, por todo o gozo com que nos regozijamos por vossa causa diante do nosso Deus,
10 — orando abundantemente dia e noite, para que possamos ver o vosso rosto e supramos o que falta à vossa fé?
11 — Ora, o mesmo nosso Deus e Pai e nosso Senhor Jesus Cristo encaminhem a nossa viagem para vós.
12 — E o Senhor vos aumente e faça crescer em amor uns para com os outros e para com todos, como também nós para convosco;
13 — para confortar o vosso coração, para que sejais irrepreensíveis em santidade diante de nosso Deus e Pai, na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo, com todos os seus santos.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
O amor verdadeiro dos tessalonicenses, associado à necessidade de uma fuga repentina em virtude da forte perseguição que se levantou, deixaram em suspenso o coração de Paulo quanto à permanência e consolidação da fé dos novos cristãos daquela cidade. De tal forma que, diante de um grande impedimento que se impôs com relação à sua ida pessoal a Tessalônica — o qual o próprio apóstolo considerava uma ação diretamente promovida pelo Maligno (1Ts 2.18) — Timóteo foi enviado àquela igreja para de lá trazer notícias a Paulo. Quão grande não foi a alegria do apóstolo ao receber de seu jovem auxiliar o relatório de viagem. Os tessalonicenses estavam bem espiritualmente, usufruindo da profunda alegria que caracteriza a vida daqueles que vivenciam uma experiência real de salvação. É sobre os fatores que levaram os tessalonicenses a uma experiência de fé consolidada que refletiremos nesta aula.
Pense!
Você tem orado para que Deus levante homens como Paulo, intrépidos não apenas na pregação, mas também em decisões que dinamizem o Reino de Deus?
Ponto Importante
O amor deve ser a lógica que fundamenta nossas relações; por isso não importa quão pequena ou limitada seja uma igreja, ela merece ser amada e abençoada.
Pense!
Há pessoas, e até mesmo igrejas, que abortam prematuramente seus sonhos. Diante das primeiras intempéries e tribulações, tendem a desistir daquilo que, convictamente, sabem para que foram chamados. Sejamos capazes de resolutamente lutar pelos projetos que Deus, graciosamente, preparou para cada um de nós.
Ponto Importante
É necessário anunciarmos o Evangelho. Mas saiba que como os valores do Reino colidem com a cosmovisão de nossa sociedade, muitas vezes, o embate vai se tornar inevitável.
III. O QUE FAZER PARA CONTINUAR FRUTIFICANDO?
CONCLUSÃO
Não é sobre uma fórmula mágica a ser repetida para multiplicação de igrejas. Não se trata de uma suposta “revelação” divina sobre como o Reino de Deus deve ser anunciado. A Carta de Paulo ao Tessalonicenses é um testemunho histórico para o Cristianismo que, em tempos de oposição, aflições e fragilidade, somente por meio do verdadeiro amor a Igreja do Senhor Jesus poderá viver plenamente a vontade do Pai.
ESTANTE DO PROFESSOR
Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010.
HORA DA REVISÃO
Um líder que reconhece as qualidades dos liderados, um líder com coração pastoral e um líder a ser imitado.
Resposta pessoal.
Tribulações internas, falta de acompanhamento pastoral integral, e perseguições externas.
Não abandonar a fé, assumir uma vida de santidade, insistir no amor.
Sem amor qualquer atividade na igreja torna-se mero ativismo religioso; o amor demonstra a presença de Deus naquilo que fazemos.
SUBSÍDIO
“O desafio é tanto pessoal quanto coletivo. Paulo está guiando a partir da frente de batalha, mostrando, com sua dedicação pessoal e disposição de sofrer, que Deus não é derrotado pela oposição do ser humano nem pelas circunstâncias difíceis deles. Mas a igreja, como um todo, também tem de ser um exemplo de fidelidade e testemunho. Muitas vezes, ela é a atividade conjunta de um grupo de cristãos que causa um grande impacto nos outros. Assim, minha vida pessoal é um exemplo que encoraja os irmãos em Cristo e que mostra Jesus para o mundo? Nossa vida na igreja é harmoniosa e dedicada a servir a Cristo em palavras e obras? Hoje em dia não está muito em voga pensar na volta de Cristo — nem mesmo pensar na jornada através da morte que todos nós empreenderemos. A volta de Jesus, no entanto, representa um foco para o ministério de Paulo e a vida de muitos cristãos perseguidos ou destituídos. Mas Paulo não oferece uma promessa de esperança futura apenas para ajudar as pessoas a lidar com a angústia atual; é muito mais que isso. Ao manter o foco na volta de Jesus, temos um objetivo, uma meta. Temos uma tarefa a fazer — ajudar a edificar o Reino de Deus — em um período de tempo limitado (e desconhecido) (Guia Cristão de Leitura da Bíblia. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2013. p.364).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 5: Vivendo uma vida santa
Data: 29 de Abril de 2018
TEXTO DO DIA
“Portanto, quem despreza isto não despreza ao homem, mas, sim, a Deus, que nos deu também o seu Espírito Santo” (1Ts 4.8).
SÍNTESE
Deus nos convoca para uma compreensão de santidade que transcende os cerimoniais religiosos e os rituais de purificação humanos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Cl 3.17
Vivendo para a glória de Deus
TERÇA — 1Co 6.19
Reconhecer o corpo como templo de Deus
QUARTA — Jo 8.32
A verdade que liberta
QUINTA — Lv 25.17
Ninguém oprima o seu próximo
SEXTA — 1Co 6.11
O Espírito nos santifica
SÁBADO — Mt 5.24
A relação entre oferta, santidade, adoração e comunhão
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
CARACTERIZAR o tipo de comportamento que agrada a Deus;
REFLETIR a respeito do imperativo bíblico acerca da pureza sexual;
COMPREENDER que a santidade deve abranger todas as áreas de nossa vida.
INTERAÇÃO
Esta é uma das lições mais desafiadoras deste trimestre, pois estaremos falando a respeito de santidade e sexualidade; dois temas sempre atuais, presentes constantemente nas discussões entre os jovens, mas também cercado de mitos e tabus. Caro professor(a), é em momentos como este que sua experiência e sensibilidade devem fazer a diferença, você conhece o perfil de sua turma, sabe as questões mais pertinentes a serem abordadas, você é capaz de reconhecer as lacunas que o comentário da lição não conseguiu contemplar.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Para a dinâmica de hoje você vai precisar de uma folha de sulfite de cor branca e outra de uma cor mais escura (preta, cinza ou marrom). Inicie a aula fazendo a seguinte indagação: “Como nos manter puro, íntegro, vivendo em meio a uma sociedade idólatra, pagã e maligna?”. Ouça os alunos com atenção. Em seguida, pegue uma folha de papel sulfite branca. Mostre a folha e diga que o crente precisa viver neste mundo corrupto de forma íntegra, santa, e para isso ele não pode abrir mão dos princípios da Palavra de Deus. O crente precisa ser como uma folha em branco, sem mancha, mácula ou ruga. Depois, passe cola na folha toda em seguida cole a outra folha (cor preta). Diga que quando acabamos por nos aculturar e viver segundo a filosofia deste mundo ficamos unidos a ele. Como Igreja do Senhor, temos que ir contra a maneira de pensar deste mundo. Leia Romanos 12.2. Depois peça que um aluno, sem rasgar a folha branca, tente separá-las. Mostre que é impossível separar as folhas sem rasgá-las. Assim, é impossível o crente viver segundo a filosofia deste mundo e não se contaminar, nem se ferir ou ferir o seu próximo (Adaptado de BUENO, Telma. Boas Ideias para Professores de Educação Cristã. 80 atividades do maternal a adultos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015. pp.127,128).
TEXTO BÍBLICO
Tessalonicenses 4.1-4.
1 — Finalmente, irmãos, vos rogamos e exortamos no Senhor Jesus que, assim como recebestes de nós, de que maneira convém andar e agradar a Deus, assim andai, para que continueis a progredir cada vez mais;
2 — porque vós bem sabeis que mandamentos vos temos dado pelo Senhor Jesus.
3 — Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição,
4 — que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra,
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Depois de ter redigido a parte principal desta sua primeira carta, na qual as temáticas centrais eram o louvor e a gratidão a Deus pela experiência de salvação que desfrutavam os tessalonicenses, Paulo passa a fazer alguns esclarecimentos a respeito de assuntos pontuais para a vida dos irmãos daquela igreja. O início desse novo momento da epístola é demarcado através da primeira palavra de 1 Tessalonicenses 4.1, que é traduzida por “finalmente”, “quanto ao mais”, “de resto”, “ademais”. O apóstolo parece orientar os membros daquela jovem igreja a respeito de algumas dúvidas teológicas que eles possuíam e provavelmente a respeito de algumas questões práticas que Timóteo destacou em seu relatório de retorno a Paulo. Estudar as inquietações dos tessalonicenses torna-se muito relevante, especialmente quando percebemos que estas ainda são muito pertinentes para a Igreja atual.
Pense!
Viva a simplicidade, viva Jesus da forma mais intensa e amorosa possível!
Ponto Importante
Não devemos temer o que Deus preparou para nós; por mais desafiador e espantoso que seja, certamente isto será sempre o melhor.
Pense!
Em tempos de decadência espiritual, exige-se de cada cristão coragem para contrapor-se à lógica lasciva desta sociedade.
Ponto Importante
A santificação produzida por Deus em nossas vidas não tem efeitos apenas para o futuro; na verdade, os efeitos da obra de Cristo já repercutem agora em nós.
III. SANTIFICAÇÃO EM TODA MANEIRA DE VIVER
Pense!
Os conceitos de santidade e profanação são guiados por componentes culturais ou por princípios bíblicos? Se Jesus permaneceu santo entre ladrões e meretrizes, casamentos e jantares, como devemos compreender a santidade?
Ponto Importante
Em um mundo de ódio, preconceitos e posturas cada vez mais radicalizadas, somos convidados para ser agentes do amor, movidos pelo Evangelho de Cristo, por uma íntima compaixão que nos faça ver as pessoas que, se não forem evangelizadas, não terão qualquer oportunidade de ver o rosto de Deus.
CONCLUSÃO
Não existe santidade quando há isolamento, ódio e negação do outro. Se somos as pessoas deixadas por Deus nesta sociedade para que ela não apodreça em seus extremismos sociais, cabe-nos a tarefa de iluminar os corações entenebrecidos por preconceitos e discriminações, e dar sabor às vidas desesperançosas de justiça, bondade e paz. Ser santo é estar a serviço do bem-estar do outro.
ESTANTE DO PROFESSOR
LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã. Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 9ª Edição. RJ: CPAD, 2015.
HORA DA REVISÃO
É ter uma vida santa vivendo segundo o propósito do Senhor (2Tm 1.9).
Esvaziar-se de tudo aquilo que não glorifica a Deus — ódios, mágoas, pecados — e encher-se das dádivas do Espírito Santo.
Como um componente sagrado da natureza humana, incluído em nosso ser pelo próprio Deus.
Não, o princípio apresentado por Paulo em 1Ts 5.23 declara que Deus quer de nós uma santidade integral.
Não, pois é impossível viver em santidade quando há isolamento, ódio e negação do outro. Ser santo é estar a serviço do bem-estar do outro.
SUBSÍDIO
“A santificação começa na conversão, quando uma pessoa se arrepende e volta para Deus, passando a ser um ‘santo’ (que significa, literalmente, ‘uma pessoa separada ou consagrada’). Esse, porém, é apenas o começo de um processo contínuo e progressivo. Não leva muito tempo entrar num trem, mas leva tempo até chegar ao destino. A pessoa se torna santa por um ato de fé em Cristo Jesus, que nos atribui esse título, mas ser santo em cada aspecto da vida leva tempo. O trem não chega ao seu destino num pulo único, e nem nós nos tornamos santos desenvolvidos de um dia para outro. Precisamos crescer na graça e no conhecimento de Jesus Cristo. Do ponto de vista prático, a santificação é o processo mediante o qual os separados se tornam santos na prática, os que estão sob a graça de Cristo se tornam graciosos, e os cristãos se tornam semelhantes a Cristo. A santificação é a cristianização dos cristãos. [...] A santidade prática exige crescer espiritualmente; pessoas santas são ‘perfeitos, os quais, em razão do costume, têm os sentidos exercitados para discernir tanto o bem como o mal’ (Hb 5.14). Criancinhas espirituais, como criancinhas físicas, estão dispostas a engolir tudo que acham! (Ef 4.14)” (PEARLMAN, Myer. Epístolas Paulinas: Semeando as Doutrinas Cristãs. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1998. pp.184,194).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 6: Vivendo amorosa e honestamente
Data: 06 de Maio de 2018
TEXTO DO DIA
“Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros” (1Ts 4.9).
SÍNTESE
Não existe adoração num coração dominado pelo ódio, muito menos espiritualidade sadia numa vida envolvida com desonestidade.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Jo 4.20
Não existe adoração onde há ódio
TERÇA — Jo 15.12
Jesus, o perfeito padrão de amor
QUARTA — Tt 3.5
Somos salvos pela misericórdia e amor do Pai
QUINTA — Rm 13.8
O amor, uma dívida impagável
SEXTA — Rm 14.8
Não vivemos para nós mesmos
SÁBADO — 1Pe 5.7
O Senhor cuida de nós
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
REFLETIR a respeito da necessidade do amor em nossas vidas;
APRESENTAR o trabalho como uma necessidade para cada cristão;
DEMONSTRAR o padrão bíblico com relação ao nosso comportamento social.
INTERAÇÃO
Caro professor (a), estamos praticamente na metade de nosso trimestre, esse é um excelente momento para a realização de processos avaliativos (autoavaliação, avaliação em grupo, avaliação de critérios específicos). Tal postura conscientiza-nos daquilo que estamos fazendo e está dando certo, e do que precisamos repensar e mudar em nossa prática educativa. Compartilhe com seus alunos, no momento que achar mais conveniente, a necessidade de uma avaliação das atividades realizadas por você e seu grupo de estudantes. Aplique a melhor metodologia para sua turma: pode ser um momento em grupo numa roda de conversa, você pode elaborar um questionário para seus alunos responderem por escrito em sala ou em casa, etc. Esclareça a eles a necessidade da sinceridade nas respostas.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Você já ouviu falar de “Mapa Conceitual”? O Mapa Conceitual é uma ferramenta de aprendizagem que se utiliza de uma estratégia imagética para facilitar o aprendizado. Por meio da construção de um mapa (uma rede) conceitual que se utiliza de figuras geométricas para organizar, correlacionar, hierarquizar as ideias apresentadas. O uso dos mapas conceituais pode ser feito de duas maneiras: na primeira, o educador, na medida em que vai apresentando o conteúdo vai construindo o mapa, de tal modo que ao fim da explicação os alunos possuem um resumo completo da aula ministrada. O outro uso pode ser feito por meio de uma ação promovida pelos próprios educandos, que após a discussão da lição, pode servir para que eles criem seus mapas conceituais. Nesta última hipótese, restaria ainda espaço para uma apresentação coletiva dos mapas e uma posterior discussão a partir dos mesmos.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 4.9-12.
9 — Quanto, porém, ao amor fraternal, não necessitais de que vos escreva, visto que vós mesmos estais instruídos por Deus que vos ameis uns aos outros;
10 — Porque também já assim o fazeis para com todos os irmãos que estão por toda a Macedônia. Exortamo-vos, porém, a que ainda nisto continueis a progredir cada vez mais,
11 — e procureis viver quietos, e tratar dos vossos próprios negócios, e trabalhar com vossas próprias mãos, como já vo-lo temos mandado;
12 — para que andeis honestamente para com os que estão de fora e não necessiteis de coisa alguma.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Nunca foi tão urgente a presença de uma comunidade de pessoas que espelhe o caráter de Deus como nos dias atuais.
Nacionalmente vivemos em tempos de muita violência. No campo sócio-político, nunca a corrupção esteve em tamanha evidência; e não são apenas as figuras públicas que se revelam decadentemente desonestas, mas em cada segmento social nos vemos decepcionados por escândalos. Em Tessalônica, guardadas as devidas proporções, não era muito diferente; por isso Paulo preocupa-se em orientar amorosamente aquela comunidade. Aprendamos com o apóstolo e seu cuidado pastoral.
Pense!
Viver em amor é uma experiência oriunda da salvação, por meio da qual nos tornamos paulatinamente menos deformados pelo pecado e mais parecidos com Deus.
Ponto Importante
Amar é uma atitude que deve transcender o indivíduo e impulsioná-lo para um relacionamento de comunhão com o Pai e com o outro.
III. SOBRE O CRISTÃO E SEUS NEGÓCIOS
CONCLUSÃO
Nossa vocação é para uma vida piedosa, fundamentada em amor e buscando os ideais de justiça e paz. O zelo pastoral de Paulo com os tessalonicenses o levou a um conjunto de orientações que são preciosas ainda hoje para nós, igreja contemporânea. Não nos acomodemos com o mal que se desenvolve em nossa sociedade, sejamos dedicados na promoção do bem.
ESTANTE DO PROFESSOR
Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
HORA DA REVISÃO
O amor para com o próximo desenvolve-se em nós a partir do momento em que mantemos uma relação de adoração com o Pai (Mt 22.36-40). É com o SENHOR que aprendemos a amar (Jo 15.12-17).
Não, pois isso é narcisismo ou aquilo que a Bíblia define como “amante de si mesmo” (2Tm 3.2).
Como um meio de glorificar o nome do Senhor, que tem nos dado dons e talentos, também para trabalhar.
Sim, Paulo é um grande exemplo deste tipo de opção de vida. É Deus quem nos dá, tanto o ministério quanto a profissão; tudo vem de Deus.
Lançar suas ansiedades sobre o Senhor (1Pe 5.7) e procurar fazer o seu melhor, nunca acomodando-se, especialmente com situações adversas.
SUBSÍDIO I
“(1Ts 4.9). Paulo agora faz a mudança dos discursos específicos nos quais considerou a pureza sexual, para a chamada geral ao exercício e ao crescimento no ‘amor [ou caridade] fraternal’. [...] O ponto principal da mensagem do apóstolo, é que a comunidade cristã deve ser caracterizada pela lealdade e pelo profundo cuidado que imita o nível do comprometimento de Deus para com eles (Jo 13.34,35). A extensão da discórdia ou da divisão que existiu na igreja em Tessalônica não foi em grande escala. Alguns, mais provavelmente uma pequena minoria, estavam ameaçando a harmonia por serem preguiçosos (1Ts 4.11,12; 5.14; 2Ts 3.10) e intrometidos (2Tm 3.11). Porém, a igreja como um todo foi caracterizada pelo amor. Paulo conhece a dinâmica dos relacionamentos, e sabe que a menos que se prestasse uma cuidadosa atenção à harmonia, a igreja estaria a um passo de um conflito generalizado. Coerentemente, incentiva os santos a se dedicarem intensamente à instrução em que foram encaminhados, na qual estavam bastante adiantados.
Paulo diz não haver necessidade de escrever aos tessalonicenses sobre a importância do amor fraterno e está confiante de que pode manter a discussão em um nível mínimo” (ARRINGTON, F.L. e STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2006, pp.1390,1391).
SUBSÍDIO II
“O conteúdo da ética cristã está na vontade de Deus, que deve ser feita com amor, ou seja, ‘a fé que opera por caridade [ou amor]’ (G1 5.6). Todo o comportamento de Cristo estava centrado em seu objetivo de servir e de dar sua vida como um resgate (Mt 20.28). Este era seu padrão para os seus seguidores (20.25-27). Paulo o aceitou. Também o fizeram os cristãos tessalonicenses. Eles tinham visto em Paulo o exemplo (‘selo’) de Cristo que lhes deu significado e entendimento. Eles tomaram esse exemplo para suas próprias vidas, incluindo a aflição (thlipsis, ‘pressão, tribulação’). Nesse contexto da ética cristã, em meio ao sofrimento, imitando a vida de Jesus e a conduta de Paulo, aqueles crentes coletivamente e espontaneamente compartilharam um testemunho dinamicamente significativo de Cristo pela Macedônia e pela Acaia. O exemplo cristão, encontrado primeiramente em Jesus e em Paulo resulta no tipo de conduta fiel que efetivamente dá testemunho por meio do corpo combinado da igreja em qualquer outra área, fortalece o testemunho dos cristãos e possibilita que o comportamento dos obreiros (pastores e outros) inspire o rebanho a segui-los. O testemunho cristão bem-sucedido está centrado no exemplo” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007. pp.729, 730).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 7: Nossa esperança na vinda do Senhor
Data: 13 de Maio de 2018
TEXTO DO DIA
“Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios” (1Ts 5.6).
SÍNTESE
Deus é responsável pela criação e consumação de todas as coisas em Cristo Jesus.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Hb 5.14
A necessidade de crescer na fé
TERÇA — 1Co 6.14
As consequências da ressurreição
QUARTA — Mt 24.42
A exortação para a vigilância
QUINTA — Jo 14.3
Nosso destino: morar com o Pai
SEXTA — 1Ts 5.18
O consolo do cristão
SÁBADO — 1Ts 5.3
O caráter surpreendente da chegada do Reino
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
REFLETIR a respeito da necessidade do debate escatológico na igreja hoje;
APRESENTAR três verdades a respeito da vinda do Senhor em 1 Tessalonicenses;
DEMONSTRAR a relevância da discussão escatológica entre o público jovem.
INTERAÇÃO
A escatologia discutida por Paulo em 1 Tessalonicenses tem suas peculiaridades, mesmo se comparada com a abordagem que o apóstolo promove em 2 Tessalonicenses. O pragmatismo atual que envolve a fé cristã de muitas pessoas é o único objeto de busca para alguns indivíduos A aridez da questão (com suas imagens apocalípticas, figuras fantásticas e eventos extraordinários) tende, em alguns casos, a tornar o debate escatológico distante do interesse dos jovens. Apesar destes desafios lembre-se: Você é a pessoa que Deus usará para abençoar esse grupo de jovens. O Senhor é contigo!
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Elabore um Quiz (um conjunto de perguntas) a respeito das questões envolvendo escatologia; pode ser voltado especificamente para questões relativas ao debate promovido por Paulo em 1 Tessalonicenses ou acerca de dúvidas escatológicas de um modo geral.
Este deve ser um momento de crescimento, aprendizado, de alegria entre os educandos de sua sala. Por isso não permita que ninguém sinta-se inibido em participar ou com medo de responder alguma questão. Para tornar essa dinâmica mais atrativa, você pode pedir, uma semana antes desta aula, que seus alunos dediquem-se na elaboração de uma questão sobre escatologia para ser apresentada em classe — a melhor pergunta, segundo a avaliação de todos os participantes do Quiz, será premiada.
Desta forma todos os presentes poderão participar de sua aula, elaborando, respondendo e avaliando os itens uns dos outros, tornando este momento mais colaborativo.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 4.13-18; 5.1-6.
1 Tessalonicenses 4
13 — Não quero, porém, irmãos, que sejais ignorantes acerca dos que já dormem, para que não vos entristeçais, como os demais, que não têm esperança.
14 — Porque, se cremos que Jesus morreu e ressuscitou, assim também aos que em Jesus dormem Deus os tornará a trazer com ele.
15 — Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem.
16 — Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro;
17 — depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor.
18 — Portanto, consolai-vos uns aos outros com estas palavras.
1 Tessalonicenses 5
1 — Mas, irmãos, acerca dos tempos e das estações, não necessitais de que se vos escreva;
2 — porque vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como o ladrão de noite.
3 — Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão.
4 — Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão;
5 — porque todos vós sois filhos da luz e filhos do dia; nós não somos da noite nem das trevas.
6 — Não durmamos, pois, como os demais, mas vigiemos e sejamos sóbrios.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Para a maior parte dos intérpretes, o debate a respeito das últimas coisas é uma temática tão importante na relação de Paulo com os tessalonicenses que pode, inclusive, servir de chave de leitura para uma compreensão integrada das duas epístolas. Mais importante do que determo-nos em intermináveis discussões sobre nuances ou detalhes escatológicos que resvalam deste texto de 1 Tessalonicenses, será refletir a respeito do contexto geral que fomenta tal discussão.
O amoroso cuidado pastoral de Paulo leva-o a explicar aos crentes em Tessalônica algumas verdades espirituais primárias, mas que estes, por imaturidade ou por falta de um ensino mais sistemático, ainda não haviam assimilado.
De forma análoga, é de extrema importância questionarmo-nos sobre a imperativa exigência de discussão deste tema na sociedade contemporânea. Em tempos de conhecimento instantâneo, transformações sociais diárias e economia extremamente volátil, ainda faz sentido falar de eternidade?
Pense!
Não podemos desprezar o estudo sistemático da Palavra de Deus.
Ponto Importante
Para o cristão, compreender os fundamentos básicos da fé significa sobrevivência espiritual.
Pense!
A ressurreição é uma crença tão central para o Cristianismo que, como afirmou Paulo, se este fato não for verdadeiro nada mais terá sentido para nós.
Ponto Importante
A discussão de questões sobre o fim de todas as coisas produz medo e temor em muitos. Os justos não devem temer nada, aqueles que estão ainda no pecado há tempo para arrependimento.
III. OS JOVENS DE HOJE PRECISAM PENSAR SOBRE AS ÚLTIMAS COISAS?
CONCLUSÃO
A vinda de Jesus deve ser um fato presente no horizonte existencial de cada cristão. Não somos chamados para permanecer aqui eternamente, antes, nossa pátria é do alto, nossa saudade é por aquilo que ainda não vimos. Somente por meio de uma fé genuína conseguimos permanecer íntegros quanto à disposição de nosso coração de acreditar que o arrebatamento é uma realidade.
ESTANTE DO PROFESSOR
LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015.
HORA DA REVISÃO
Evitar os problemas com as heresias, impedir um entristecimento impróprio daqueles irmãos, confirmar as promessas que deveria encher o coração dos tessalonicenses.
A ressurreição dos santos é uma verdade, a certeza da vindo do Senhor exige vigilância, no Dia do Senhor a justiça do Pai será executada.
A palavra usada no v.17 para descrever a ação promovida por Cristo com relação aos que estiverem vivos quando de sua vinda literalmente significa “tomar com força”, “arrebatar com rapidez”, “reivindicar para si”.
Este é um tema que promove despertamento da Igreja, nos faz superar uma visão imediatista do mundo, e anuncia o Deus que Reina inclusive na história.
Sim, pois anunciar o fim implica em dizer que há um Senhor no universo o qual, sendo responsável pela criação de todas as coisas, também estabeleceu um fim para as mesmas.
SUBSÍDIO I
“A Trombeta de Deus ressoará
Que instante abençoado! Nos dias do Antigo Testamento, Deus determinara que se fizessem duas trombetas de prata, que seriam usadas tanto para reunir o povo como para alertá-lo para a partida (Nm 10.1-7). Naquele dia tocará do céu a trombeta de Deus, como sinal de que devemos partir daqui, deste mundo, e reunir-nos em glória celestial! Essa trombeta de Deus não faz parte de nenhuma das sete trombetas do juízo, que serão tocadas no tempo dos três ‘ais’ (Ap 8.13; 11.15). Ela é uma trombeta de bênção, cujo som convocará a Noiva de Jesus para a festa eterna no céu.
Os mortos ressuscitarão primeiro
Aqui chegamos a um dos maiores milagres do universo — a ressurreição. Para os materialistas e ateus, a ressurreição é uma fantasia. Não creem por não encontrarem explicação para tal maravilha. Porém, a salvação não se baseia, efetivamente, na compreensão do homem natural, mas na fé. E por meio da fé compreendemos essas verdades gloriosas. A ressurreição significa que o homem morto tornará a existir e a viver fisicamente por meio de uma nova união entre o espírito e o corpo que foram separados no momento da morte. Para os que morreram em Cristo esse milagre se realizará no dia da vinda de Jesus” (BERGSTÉN, Eurico. Teologia Sistemática. 13ª Edições. RJ: CPAD, 2013. pp.320,321).
SUBSÍDIO II
“A precedência dos ressuscitados. ‘Dizemo-vos, pois, isto pela palavra do Senhor: que nós, os que ficarmos vivos para a vinda do Senhor, não precederemos os que dormem. Porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro’ (1Ts 4.15,16). É a precedência honrosa que Deus concederá aos ‘que morreram em Cristo’. Serão arrebatados primeiro, ainda que num ‘abrir e fechar de olhos’. Na ressurreição, o corpo dos salvos, ainda que transformados em pó, carbonizados ou comidos por peixes ou feras, serão trazidos à existência pelo poder de Deus, pela energia criadora de sua palavra: ‘[.] a saber, Deus, o qual vivifica os mortos e chama as coisas que não são como se já fossem’ (Rm 4.17). A ressurreição dos salvos para serem arrebatados é a vitória sobre a morte, ‘o último inimigo’ a ser aniquilado (1Co 15.26). A segunda ressurreição será para os ímpios, após o Milênio (Ap 20.5)” (LIMA, Elinaldo Renovato. O Final de Todas as Coisas. Esperança e glória para os salvos. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2015. p.55).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 8: A vida cristã e a estima papel liderança
Data: 20 de Maio de 2018
TEXTO DO DIA
“Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos” (1Ts 5.15).
SÍNTESE
Somente uma igreja autêntica reconhecerá a vocação de seus líderes e servirá ao Pai e a sua geração com o objetivo de glorificar o santo nome do Senhor.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — At 6.3
Homens de boa reputação
TERÇA — At 6.1-4
Escolhidos para servir
QUARTA — 1Co 12.28
Alguns foram chamados para liderar
QUINTA — 1Co 9.27
A necessidade de disciplina na vida cristã
SEXTA — Cl 3.23
Fazei tudo de coração, como ao Senhor
SÁBADO — 1Ts 5.21
É necessário examinar tudo e ter discernimento
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
RECONHECER a Igreja como espaço de uma liderança fiel;
DISCUTIR a respeito das características de uma igreja relevante;
REFLETIR a respeito das atitudes práticas a serem adotadas para uma vida cristã frutífera.
INTERAÇÃO
Nesta lição trataremos a respeito do valor das lideranças biblicamente constituídas, assim como sobre as características de uma igreja local espiritualmente relevante. Faça de sua aula um maravilhoso momento de reflexão sobre a urgente necessidade de novas lideranças constituírem-se no interior da igreja local. Indague a seus alunos se eles estão conscientes de que sairão do meio deles as futuras lideranças que conduzirão a obra de Deus daqui a poucos anos.
Reflita com seus educandos a respeito dos desafios que se impõe diante de um líder que de maneira séria e dedicada compromete-se com o bem-estar da obra de Deus.
Caro professor(a) da Escola Dominical, nunca se esqueça, você também tem uma grande honra e uma grande responsabilidade de liderar e encaminhar as futuras gerações de líderes da igreja.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Crie um estudo de caso para seus jovens analisarem. Esta metodologia concentra-se no protagonismo do educando, uma vez que o educador previamente constrói toda uma situação que, segundo o contexto da aula, servirá de instrumento de contextualização para a temática a ser abordada. Assim, é necessário perceber que a análise do caso não tem uma finalidade em si mesma, mas visa ambientar o educando, a partir de uma situação plausível de ser vivida concretamente, num debate maior e mais complexo a ser discutido.
Como nossa lição tratará a respeito da liderança relevante e uma igreja autêntica, crie uma situação que envolva um líder na solução de um problema, quanto mais real e próximo do contexto de sua comunidade melhor. Você pode dividir sua sala em grupos e depois solicitar que eles socializem as respostas; após os debates, faça o fechamento desta dinâmica refletindo os desafios reais de liderar.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 5.12-22.
12 — E rogamo-vos, irmãos, que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam;
13 — e que os tenhais em grande estima e amor, por causa da sua obra. Tende paz entre vós.
14 — Rogamo-vos também, irmãos, que admoesteis os desordeiros, consoleis os de pouco ânimo, sustenteis os fracos e sejais pacientes para com todos.
15 — Vede que ninguém dê a outrem mal por mal, mas segui, sempre, o bem, tanto uns para com os outros como para com todos.
16 — Regozijai-vos sempre.
17 — Orai sem cessar.
18 — Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.
19 — Não extingais o Espírito.
20 — Não desprezeis as profecias.
21 — Examinai tudo. Retende o bem.
22 — Abstende-vos de toda aparência do mal.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
No momento final desta carta o apóstolo Paulo concentra-se em uma série de prescrições práticas para o desenvolvimento da obra de Deus naquela comunidade. As orientações concentram-se basicamente em duas grandes temáticas: a necessidade de apreço pelas lideranças constituídas e ações práticas para o desenvolvimento da espiritualidade. Paulo, num destacável exercício de síntese de conceitos, passa a apontar algumas ações que não poderiam deixar de ser realizadas para a manutenção da saúde espiritual daquela comunidade.
III. TRÊS ORIENTAÇÕES PRÁTICAS PARA UMA VIDA CRISTÃ AUTÊNTICA
CONCLUSÃO
Nunca se fez tão necessário tomar cuidado com os charlatões da fé e, ao mesmo tempo, dar suporte à vocação dos santos que foram chamados por Deus para abençoar nossas vidas por meio da liderança.
ESTANTE DO PROFESSOR
CRUZ, Jader Fagundes. Manual Prático de Liderança com Jovens. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2017.
HORA DA REVISÃO
Resposta pessoal. (A resposta deve refletir sobre a natureza diaconal das lideranças).
É utilizar-se de princípios extraídos da Palavra, que espelhem a vontade de Deus; é liderar para a glória de Deus, a fim de que o nome do Senhor seja exaltado em tudo o que realizarmos.
Acolhedora, contextualizada/dialogal e benigna.
Oração contínua, gratidão, discernimento e vigilância moral.
Por meio do discernimento a verdade de Deus torna-se mais evidente em nosso contexto eclesiástico e social.
SUBSÍDIO I
“O culto de adoração pentecostal é conhecido pelas manifestações do Espírito Santo, como o falar em línguas, a interpretação das línguas e a profecia (expressão vocal inspirada pelo Espírito no idioma da própria pessoa). Já em pleno século XXI, observamos que esses fenômenos estão se difundindo em mais igrejas, países e povos do que estavam no começo deste século, quando o movimento pentecostal teve seu início. Contanto que obedeçamos à Palavra de Deus e fiquemos abertos ao mover do Espírito Santo, desfrutaremos da manifestação ou dons do Espírito Santo em nossos cultos de adoração. Que nunca deixemos de manter diante de nós as palavras de 1 Tessalonicenses 5: ‘Não extingais o Espírito. Não desprezeis as profecias. Examinai tudo. Retende o bem’ (vv.19-21). [...] Em última instância, a igreja pentecostal deve julgar sua adoração pelo que está acontecendo interiormente, e não pelo que ocorre exteriormente. Jesus nos falou que a vinda do Espírito Santo significaria que aquEle que tinha estado conosco agora estaria em nós (Jo 14.17). É o grandioso poder pentecostal em ação em nós que tornará nossa adoração significativa e eficaz” (CARLSON, Raymond et al. Pastor Pentecostal. Teologias e práticas pastorais. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. pp.592,593).
SUBSÍDIO II
“Não obstante, ele também se refere ‘os que têm dons de administração’ (1Co 12.28 — NVI) e diz que se alguém tiver o dom de ‘exercer liderança, que a exerça com zelo’ (Rm 12.8 — NVI). Ele também incita os tessalonicenses ‘que reconheçais os que trabalham entre vós, e que presidem sobre vós no Senhor, e vos admoestam’ (1Ts 5.12). O verbo na expressão ‘presidem sobre vós’ é proistêmi traduzido por ‘liderança’ em Romanos 12.8 (NVI). Portanto, alguns exerciam responsabilidades administrativas e de liderança na igreja. Mas não se determina o grau da autoridade que suas responsabilidades acarretavam. É provável que essas lideranças cumpriam principalmente as decisões da congregação.
Nessas epístolas, uma voz de autoridade pertence ao próprio apóstolo. Ele comunica aos tessalonicenses: ‘Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos’ (1Ts 5.27). E que ‘se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal’ (2Ts 3.14). Ele, ao advertir os coríntios de que falar de modo arrogante não substitui o poder, pergunta-lhes: ‘Irei ter convosco com vara ou com amor e espírito de mansidão?’ (1Co 4.21)” (ZUCK, Roy B. Teologia do Novo Testamento. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2008. p.317).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 9: Coragem em meio à perseguição
Data: 27 de Maio de 2017
TEXTO DO DIA
“Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo desejo da sua bondade e a obra da fé com poder” (2Ts 1.11).
SÍNTESE
Não existem contrariedades que sejam capazes de destruir o projeto de Deus para nós.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 1Co 11.19
Em meio às crises os fiéis se revelam
TERÇA — Sl 11.5
O justo passa por provas
QUARTA — Rm 8.38,39
As aflições não podem nos separar do amor de Deus
QUINTA — Hb 4.1-11
Há um lugar de descanso para nós
SEXTA — Cl 1.12
Somos chamados para uma vida digna
SÁBADO — 1Co 10.31
Devemos viver para a glória de Deus
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
DISCUTIR a respeito do comportamento dos irmãos tessalonicenses diante da perseguição;
COMPREENDER que mesmo em meio às tribulações o Senhor está conosco;
ANALISAR a postura de Paulo como líder diante da perseguição aos tessalonicenses.
INTERAÇÃO
Estimado professor, você já parou para pensar a honra que é servir a Deus por meio do ministério do ensino? Se não houvesse a Escola Dominical como seria o processo de discipulado e formação bíblica continuada em nossas igrejas? O quanto de seu ministério seria diminuído se você não atuasse como ensinador? Ao refletir essas questões é necessário reconhecermos o quanto somos agraciados por militarmos no ministério do ensino, pois no processo de preparo de cada aula, no esmero semanal de fazer o melhor para Cristo, não apenas nossos alunos são abençoados, mas nós individualmente, somos também ricamente edificados por intermédio da Palavra de Deus. Por isso, faça de seu ministério um motivo de gratidão contínua em suas orações, compreendendo que servir à Igreja de Cristo como educador é um privilégio para alguns poucos filhos de Deus, e você caro professor, é um desses bem-aventurados.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Por vivermos em um país pacífico e receptivo aos princípios do Evangelho temos, muitas vezes, dificuldade de compreender com clareza o que de fato é ser perseguido por amor a Cristo. Uma estratégia para utilizar-se nesta lição é pesquisar em sites especializados informações sobre como é a vida de cristãos em países fechados para a pregação do Evangelho. Existe inclusive uma mobilização nacional por igrejas que vivem em contextos de perseguição que é o DIP (Domingo da Igreja Perseguida). Este sempre ocorre no domingo após a comemoração do Pentecostes — em alusão ao contexto de Atos 4.
Promova entre seus alunos um momento de conscientização missionária, com o foco voltado para nações onde declarar-se cristão é assumir para si uma sentença de morte. Ore em sala por nossos irmãos perseguidos, e demonstre que os desafios enfrentados pelos tessalonicenses são compartilhados por muitos ainda hoje.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 1.3-12.
3 — Sempre devemos, irmãos, dar graças a Deus por vós, como é de razão, porque a vossa fé cresce muitíssimo, e o amor de cada um de vós aumenta de uns para com os outros,
4 — de maneira que nós mesmos nos gloriamos de vós nas igrejas de Deus, por causa da vossa paciência e fé, e em todas as vossas perseguições e aflições que suportais,
5 — prova clara do justo juízo de Deus, para que sejais havidos por dignos do Reino de Deus, pelo qual também padeceis;
6 — se, de fato, é justo diante de Deus que dê em paga tribulação aos que vos atribulam,
7 — e a vós, que sois atribulados, descanso conosco, quando se manifestar o Senhor Jesus desde o céu, com os anjos do seu poder,
8 — como labareda de fogo, tomando vingança dos que não conhecem a Deus e dos que não obedecem ao evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo;
9 — os quais, por castigo, padecerão eterna perdição, ante a face do Senhor e a glória do seu poder,
10 — quando vier para ser glorificado nos seus santos e para se fazer admirável, naquele Dia, em todos os que creem (porquanto o nosso testemunho foi crido entre vós).
11 — Pelo que também rogamos sempre por vós, para que o nosso Deus vos faça dignos da sua vocação e cumpra todo o desejo da sua bondade e a obra da fé com poder;
12 — Para que o nome de nosso Senhor Jesus Cristo seja em vós glorificado, e vós nele, segundo a graça de nosso Deus e do Senhor Jesus Cristo.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Provavelmente, alguns meses depois da escrita de 1 Tessalonicenses, a persistência de três problemas leva Paulo a escrever uma nova carta à Igreja em Tessalônica com o objetivo de novamente denunciar tais situações. As dificuldades enfrentadas pelos tessalonicenses englobam três grandes áreas: política-cultural, teológica e social; são estes: uma ferrenha perseguição promovida por judeus e pelo império, uma interpretação completamente errônea com relação a parousia (a vinda do Senhor), e o desagradável testemunho pessoal de alguns irmãos que simplesmente não queriam mais trabalhar.
Neste primeiro capítulo o apóstolo dedica-se a uma palavra de ânimo e fortalecimento àqueles irmãos que, desde a saída de Paulo daquela cidade, passavam por severas situações de intolerância, mas mesmo assim continuavam firmes no propósito de servir a Deus. Sobre esta situação, Paulo os conforta afirmando que o Senhor fará justiça.
Pense!
Não somos chamados para sermos cristãos infantis.
Ponto Importante
Em tempos de ódios culturais aflorados, precisamos, mais do que nunca, ser multiplicadores do amor.
Pense!
Não é necessário desejar o mal de ninguém. Cada um colherá aquilo que pessoalmente plantou.
Ponto Importante
Não devemos fazer uma apologia ao sofrimento, como se devêssemos desejá-lo, contudo, é preciso ter consciência de que enfrentaremos problemas.
III. A ORAÇÃO DE PAULO PELOS TESSALONICENSES
Pense!
A salvação não vem de nós, é uma dádiva de Deus.
Ponto Importante
Somos comissionados para uma vida de doação ao Reino e ao seu Rei.
CONCLUSÃO
Os desafios que aquela jovem igreja enfrentava eram enormes. Se fizéssemos uma avaliação meramente humana da situação, o prognóstico seria dos piores. Todavia, aquela comunidade não andava por critérios humanos, mas por obra de Deus. Inspiremo-nos no exemplo de Tessalônica para enfrentar nossas lutas particulares, sempre crendo que o Senhor é nosso bondoso Pai, que jamais nos abandona.
ESTANTE DO PROFESSOR
COELHO, Alexandre; DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2012.
HORA DA REVISÃO
Uma ferrenha perseguição promovida por judeus e pelo império, uma interpretação completamente errônea com relação a parusia (a vinda do Senhor), e o desagradável testemunho pessoal de alguns irmãos que simplesmente não queriam mais trabalhar.
Demonstrou uma fé amadurecida, multiplicou a prática do amor e pacientemente esperou a ação de Deus.
Através de um comportamento que espelhe confiança no cuidado e amor do Pai.
Com serenidade, sabendo que o prazer deles é fútil e logo passa, mas nossa alegria é/será eterna.
Sim, por meio do entendimento que a finalidade de nossas vidas é glorificar ao Senhor Jesus.
SUBSÍDIO
“A Completa Recompensa Virá (1.6-10)
Saber que qualquer tipo de injustiça cometida um dia terá seu julgamento é um grande incentivo que gera um sentimento de bem-estar. Deus deseja que a justiça corra como um ribeiro impetuoso (Am 5.24). Seus filhos podem ter certeza de que a impiedade não escapará do julgamento, nem a justiça deixará de ser recompensada. Paulo reafirma os dois lados da justiça de Deus. Primeiramente fala do lado negativo — aqueles que perturbarem os tessalonicenses não escaparão impunes (v.6). Esse ato de Deus não deveria ser visto como um ‘embrulho de brutalidade cruel’ que proporcionará alegria, embora a simplicidade da expressão no versículo 6 possa levar a tal pensamento (também os vv.8,9; 2Pe 2.12-17; Jd vv.10-13). Talvez estas expressões bíblicas sejam como os salmos imprecatórios, que exigem dolorosos julgamentos sobre os opressores (por exemplo, Sl 3; 58; 59), não porque alguém esteja sedento de sangue, mas por se esperar tão ansiosamente que a justiça de Deus resgate o seu povo do mal. O salário do pecado será pago pelos perseguidores — a não ser, é claro, que lhes aconteça o mesmo que aconteceu a Saulo, ou seja, que se arrependam durante a sua jornada” (ARRINGTON, French L. e STRONSTAD, Roger (Ed). Comentário Bíblico Pentecostal. 4ª Edição. RJ: CPAD, 2006. p.1414).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 10: A manifestação do Anticristo eo Dia do Senhor
Data: 03 de Junho de 2018
TEXTO DO DIA
“Que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto” (2Ts 2.2).
SÍNTESE
Pensar a respeito do futuro leva-nos a uma reflexão profunda sobre o presente, na certeza de que os sinais da vinda do Senhor estão estabelecidos.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Mt 24.36
Ninguém sabe quando ocorrerá o Dia do Senhor
TERÇA — Sf 1.14
O Dia do Senhor no Antigo Testamento
QUARTA — 2Pe 2.1
O antigo perigo das heresias
QUINTA — 2Ts 2.10
O Anticristo vem com a operação do engano
SEXTA — 1Jo 4.3
O perigo do espírito do Anticristo
SÁBADO — 2Ts 2.12
O fim dos desobedientes
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
REFLETIR a respeito das Últimas Coisas;
CARACTERIZAR o Dia do Senhor;
APRESENTAR as principais informações a respeito do Anticristo.
INTERAÇÃO
Caro educador cristão, o seu ministério é muito importante para sua igreja; prova disso é reconhecermos que a maior parte dos conteúdos bíblicos que seus educandos têm acesso passa diretamente por você. Apesar da grande quantidade de informações de várias fontes (internet, televisão, mídia escrita) que os jovens recebem, suas palavras semanalmente ministradas a eles durante as aulas da Escola Dominical têm muita credibilidade.
É por isso que eles têm tantas perguntas (não é que eles queiram testar seus conhecimentos, e sim veem em você uma grande fonte de conhecimento, e conhecimento com credibilidade). Em tempos onde as fakenews se proliferam, sinta-se extremamente honrado em ter a confiança de seus educandos. Por isso, siga em frente, estudando sempre a Palavra de Deus, e fazendo o melhor possível para a Reino do Pai.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Como a discussão a respeito do Anticristo será uma das questões centrais desta lição você pode propor aos seus educandos a montagem de um quadro contendo as principais informações e características do Anticristo. Faça deste momento uma oportunidade para que seus alunos interajam entre si e possam aprender uns com os outros. Após a construção do quadro que tanto pode ser confeccionado de modo coletivo, individual ou em grupos específicos, conduza uma discussão sobre os perigos da operação do espírito do Anticristo em nossa sociedade. Destaque a perniciosidade da sutil, mas constante operação da maldade que, neste caso, de modo dissimulado procura confundir tanto a sociedade de um modo geral como também a comunidade dos santos.
Finalize conscientizando seus alunos que mais importante que identificar uma pessoa específica no curso da história é melhor combater uma série de práticas.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 2.1-12.
1 — Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,
2 — que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espírito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.
3 — Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,
4 — o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.
5 — Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?
6 — E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.
7 — Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;
8 — e então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;
9 — a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,
10 — e com todo o engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.
11 — E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,
12 — para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
O capítulo dois de 2 Tessalonicenses é dedicado à escatologia. Duas questões sobressaem-se: o Dia do Senhor e a figura do Anticristo. A abordagem que Paulo dá a esta temática é diferente daquilo que ele faz em 1 Tessalonicenses. As novas explicações dadas por Paulo manifestam, mais uma vez, o imenso cuidado que o apóstolo tinha para com aquela comunidade, pois ao invés de desistir de esclarecer o tema, ou simplesmente repeti-lo, o coração pastoral de Paulo leva-o a procurar outros argumentos para elucidar as dúvidas, a respeito das últimas coisas, daqueles irmãos.
Pense!
O imediatismo de nossos dias tenta nos roubar o direito de fazer uma reflexão profunda a respeito do futuro. Superemos o perigo de uma vida instantânea e lancemo-nos na busca constante e incansável por tudo aquilo que o Senhor generosamente tem nos preparado desde antes da fundação do mundo.
Ponto Importante
Se a igreja contemporânea calar-se a respeito do debate acerca das questões futuras, os ensinamentos heréticos oriundos de grupos heréticos se multiplicarão. Por mais desafiador que seja, nosso compromisso deve ser com o Deus da Palavra.
Pense!
A ilusão que grande parte dos movimentos heréticos cria é que, promovendo o anúncio de uma data para o retorno de Cristo, certamente as pessoas preocupar-se-ão em serem mais piedosas. O fato é que se não vivermos como se Cristo voltasse hoje, de nada importa saber que Ele virá amanhã.
Ponto Importante
A decadência moral e espiritual de nossa sociedade é um indício do quê? Na verdade, desde a Queda do homem, a natureza sofre ansiando a redenção e a humanidade luta para manter os resquícios da vida edênica. Não devemos temer o futuro, uma vez que é para a eternidade de alegria que nós caminhamos.
III. O ANTICRISTO
CONCLUSÃO
A reflexão sobre o Dia do Senhor e o Anticristo para a igreja em Tessalônica tinha uma enorme importância comunitária. Foi, provavelmente, por meio de uma heresia escatológica que se estabeleceu naquela comunidade uma celeuma de ordem coletiva. Nunca devemos menosprezar a relevância do ensino da Palavra, por mais desafiador e espinhoso que seja o tema, nosso papel é pregar toda a verdade.
ESTANTE DO PROFESSOR
HORTON, Stanley M. Apocalipse: As Coisas que Brevemente Devem Acontecer. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2011.
HORA DA REVISÃO
Debater a respeito dos últimos acontecimentos da história da humanidade é um enorme desafio, pois é uma questão sempre apresentada a partir de um olhar profético, envolto por revelações, visões, e por isso, muitas interpretações.
Ele será um plagiador de tudo o que Cristo realiza e uma encarnação da maldade de um tempo.
Porque ele será um tempo de juízo e justiça sobre os ímpios, e não para os santos.
Através de ataques em todas as áreas (sociais, educacionais, políticas etc.) e de supostas igrejas que tentam justificar tais práticas.
Porque é um tema sempre atual, complexo e que precisa ser esclarecido para evitar-se heresias.
SUBSÍDIO
“ANTICRISTO — [Do gr. anti, contra, ou em lugar de, e christos, o ungido] Opositor por antonomásia de Cristo. Também pode significar aquele que se coloca no lugar de Cristo. Lendo a Primeira Epístola Universal de João, temos a impressão de que este personagem sempre esteve presente ao longo da história do povo de Deus: ‘Filhinhos, esta é a última hora; e, conforme ouvistes que vem o anticristo, já muitos anticristos se têm levantado; por onde conhecemos que é a última hora. Saíram dentre nós, mas não eram dos nossos; porque, se fossem dos nossos, teriam permanecido conosco; mas todos eles saíram para que se manifestasse que não são dos nossos. Ora, vós tendes a unção da parte do Santo, e todos tendes conhecimento. Não vos escrevi porque não soubésseis a verdade. mas porque a sabeis, e porque nenhuma mentira vem da verdade. Quem é o mentiroso, senão aquele que nega que Jesus é o Cristo? Esse mesmo é o anticristo, esse que nega o Pai e o Filho’ (1Jo 18.22)” (ANDRADE, Claudionor Corrêa. Dicionário de Escatologia Bíblica. 1ª Edição. RJ: CPAD, 1998, p.22).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 11: Firmes na verdade e na Graça de Deus
Data: 10 de Junho de 2018
TEXTO DO DIA
“E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança” (2Ts 2.16).
SÍNTESE
Em tempos de crise a melhor mensagem que pode ser anunciada a uma comunidade é a de consolação.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 2Ts 2.13
Deus nos elegeu para a salvação
TERÇA — Cl 1.28
Em Jesus somos aperfeiçoados
QUARTA — Ef 5.1
Devemos ser imitadores de Cristo
QUINTA — Rm 6.4
Somos chamados para novidade de vida
SEXTA — Sl 4.8
Somente Deus nos faz habitar em segurança
SÁBADO — Pv 4.23
Devemos guardar o coração
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
RECONHECER o ensino da Trindade presente em 2 Tessalonicenses;
MOSTRAR as causas da firmeza espiritual de um cristão;
REFLETIR a respeito do consolo de Deus em nossas vidas.
INTERAÇÃO
Caro professor, como é sua relação com seus educandos? Você tem proximidade com eles? Você é uma referência entre os jovens de sua igreja? Você faz com que sua relação com seus educandos extrapolem os momentos da Escola Dominical? A partir de suas respostas a estas questões é possível realizar um diagnóstico de sua atuação como educador cristão; afinal de contas, não atuamos na ED em busca de um salário ou reconhecimento humano, mas para servir ao Reino de Deus — manifesto em cada pessoa e igreja local.
Procure desenvolver uma rede de relacionamentos com os jovens de sua igreja, faça projetos em articulação com a liderança do ministério de jovens, procure ser mais um instrumento de Deus para abençoar a igreja onde você exerce seu chamado para o ensino da Palavra de Deus.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Que tal realizar uma aula em campo? Claro, isso exige toda uma organização prévia: comunicação antecipada aos educandos para que ninguém seja pego de surpresa; pesquisa a respeito do lugar ideal (de preferência visite o local antecipadamente); organização da dinâmica de aula (haverá lanche depois da aula? Que horas começa e quando termina a aula? Haverá louvor? Quem levará um violão?); pense também em como se dará o deslocamento de cada aluno para o local da aula.
Tudo é motivo de alegria e empolgação para os jovens, por isso não é necessário que a aula seja num local distante ou luxuoso, a casa de um dos jovens, um outro espaço coletivo da igreja, ou mesmo um ambiente público fora da igreja, mas agradável para a aula.
Esta também é uma ótima oportunidade para convidar amigos, jovens não matriculados na Escola Dominical e até não evangélicos para um contato com a Palavra de Deus.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 2.13-17.
13 — Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espírito e fé da verdade;
14 — para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.
15 — Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.
16 — E o próprio nosso Senhor Jesus Cristo, e nosso Deus e Pai, que nos amou e em graça nos deu uma eterna consolação e boa esperança,
17 — console o vosso coração e vos conforte em toda boa palavra e obra.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
A parte final do segundo capítulo de 2 Tessalonicenses trata a respeito do destino que Deus tem para os santos, em comparação com o que vinha sendo tratado anteriormente a respeito do estado final dos desobedientes (2Ts 2.10-12). Os santos serão alcançados pelo amor eterno do Pai. Paulo discorre por que os santos devem permanecer em paz e tranquilidade. Nesse esforço de fundamentar o consolo sempiterno de Deus para o justo, o apóstolo constrói uma magnífica referência à Trindade. Nos versículos 13 e 14, Paulo demonstra que o penhor da salvação é constituído por meio de uma obra realizada pelas três pessoas da trindade: Pai, Filho e Espírito Santo.
III. O CONSOLO DE DEUS AOS SANTOS
CONCLUSÃO
As palavras de Paulo àquela comunidade tinham como objetivo o desenvolvimento sadio dos crentes. Eles nem deveriam angustiar-se quanto às coisas futuras, muito menos estarem aflitos com relação ao seu estado eterno. Consolo é a palavra-chave para entender este momento da escrita apostólica aos irmãos em Tessalônica. Que a certeza de consolo para aqueles irmãos fortaleça também nossos corações.
ESTANTE DO PROFESSOR
BRANDT, Robert L. e BICKET, Zenas. Teologia Bíblica da Oração. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2007.
HORA DA REVISÃO
A porção final do segundo capítulo de 2 Tessalonicenses é um esforço paulino em demonstrar o destino que Deus tem projetado aos santos. Os santos serão alcançados pelo amor eterno do Pai.
Somos eleitos pelo Pai, santificados pelo Espírito e vocacionados pelo Filho.
No ensino dos Apóstolos, nas tradições constituídas na Igreja e na prática de boas obras.
O consolo é eterno, cheio de amor e graça, operando poderosamente em nosso íntimo.
Em dias agitados e confusos como os atuais, a serenidade interior — oriunda de uma comunhão genuína com o Pai — nos trará paz e segurança nas promessas do Senhor.
SUBSÍDIO I
“Paulo sabia que os tessalonicenses iriam enfrentar pressões das perseguições, dos falsos pregadores ou ensinadores, do materialismo, e da apatia. Eles se sentiriam tentados a se afastar da verdade e até mesmo a deixar a fé. Com tudo isto em mente, Paulo insistiu para que eles estivessem firmes e retivessem as tradições que lhes tinham sido ensinadas por ele e por seus cooperadores. Os tessalonicenses tinham recebido muito ensino pessoalmente, e tinham também as cartas de Paulo. Eles precisariam se agarrar à verdade que lhes tinha sido ensinada.
Por intermédio da sua graça. Deus e Cristo deram aos crentes uma eterna consolação e boa esperança. O cristianismo não é uma crença de perguntas e preocupações, nem uma crença na qual os crentes precisem esperar até o final para ver se conseguirão alcançar o objetivo maior. Na verdade, os crentes recebem esperança e incentivo com a certeza das promessas de Deus. Entretanto, orar pelos crentes de todas as partes é algo que sempre será útil, especialmente por aqueles que enfrentam perseguições por causa da sua fé, para que Deus os console e lhes dê conforto para que continuem fazendo a boa obra” (Comentário do Novo Testamento Aplicação Pessoal. Volume 2. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010. p.468).
SUBSÍDIO II
“Algumas pessoas questionam a conclusão de que Tomás de Aquino considerava a Bíblia como única revelação de Deus à Igreja apelando para o seu comentário sobre 2 Tessalonicenses 2.15, no qual ele diz que ‘muita coisa não foi escrita pelos apóstolos e que, portanto, também devem ser observadas’. Entretanto, esta interpretação despreza o contexto e o restante da sua citação (de 1Co 11.34), na qual Paulo diz: ‘Quanto às demais coisas, ordená-las-ei quando for ter convosco’. No contexto dos apóstolos vivos, sim, havia ainda autoridade apostólica não-escrita. Entretanto, depois da morte deles, Tomás de Aquino jamais parece se referir a qualquer tipo de autoridade apostólica ou revelatória que excedesse a Bíblia. A sua única referência isolada (em Jó) à queda do Diabo como sendo parte da ‘tradição da igreja’ pode facilmente ser compreendida como ‘ensino’ da igreja baseado nas Sagradas Escrituras. Afinal de contas, Tomás de Aquino cria que muitas passagens bíblicas claramente ensinam a queda de Satanás tanto antes (cf. Gn 3) quanto depois de Jó (cf. Ap 12), e ele próprio as cita” (GEISLER, Norman. Teologia Sistemática. Volume 1. 1ª Edição. RJ: CPAD, 2010. p.272).
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS 2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Comentarista: Thiago Brazil
Lição 12: Uma vida exemplar diante de Deus e dos homens
Data: 17 de Junho de 2018
TEXTO DO DIA
“Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo irmão que andar desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu” (2Ts 3.6).
SÍNTESE
Numa sociedade carente de exemplos, o Cristianismo deve apresentar-se como a resposta de Deus para o relativismo moral e a decadência espiritual deste tempo.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — Hb 7.28
Cristo, o homem perfeito
TERÇA — Jo 17.14
Não somos como o mundo
QUARTA — Mt 10.16
Vivemos como ovelhas entre lobos
QUINTA — 2Ts 3.13
Somos convocados para fazer sempre o bem
SEXTA — 2Co 13.11
O Deus da paz
SÁBADO — 2Co 3.5
O que temos de bom não procede de nós
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
APRESENTAR os modelos bíblicos de comportamento e espiritualidade para o cristão;
REFLETIR a respeito da necessidade de sermos modelos para esta sociedade;
DISCUTIR o modelo de vida a ser adotado por cada cristão.
INTERAÇÃO
Com a aproximação do fim de mais um trimestre é sempre importante realizarmos um momento de autoavaliação, tanto de nós como educadores como de cada educando também. Aproveite que esta é a penúltima aula do trimestre e promova, ou por meio de um questionário escrito a ser respondido ou por meio de um bate-papo, uma atividade de reflexão sobre o desenvolvimento das aulas durante o período. Indague a respeito dos pontos positivos os quais precisam ser reforçados, mas também os negativos que precisam ser superados.
Conscientize seus educandos que as críticas também têm seu caráter positivo, e que por isso ouvi-las, muitas vezes, nos trazem grandes benefícios.
Lembre-se, as pessoas terão mais confiança de nos ajudar em nossas limitações quando perceberem que nós temos maturidade para assimilar as críticas como instrumentos de crescimento e desenvolvimento pessoal.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Juntamente com seus alunos, construa uma tabela com duas colunas de informações: na primeira, caracterizem e definam o que seria uma profissão, sua finalidade e objetivos; em seguida, façam o mesmo com o conceito de ministério. O objetivo desta atividade é debater em sua sala as peculiaridades de cada um destes aspectos de nossas vidas, destacando a importância de jamais profissionalizar nosso ministério, e sim, de reconhecer nossa profissão como um ministério que Deus nos deu para servirmos a sociedade e o Reino dos Céus através de nossos dons e talentos. Ao final, ore por seus alunos, pedindo que portas de emprego possam ser abertas àqueles que já estão entrando no mercado de trabalho, e que também a compreensão dos ministérios pessoais possa ser algo naturalmente assimilado por cada um deles.
TEXTO BÍBLICO
2 Tessalonicenses 3.6-15.
6 — Mandamo-vos, porém, irmãos, em nome de nosso Senhor Jesus Cristo, que vos aparteis de todo o irmão que anda desordenadamente e não segundo a tradição que de nós recebeu.
7 — Porque vós mesmos sabeis como convém imitar-nos, pois que não nos houvemos desordenadamente entre vós,
8 — nem, de graça, comemos o pão de homem algum, mas com trabalho e fadiga, trabalhando noite e dia, para não sermos pesados a nenhum de vós;
9 — não porque não tivéssemos autoridade, mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes.
10 — Porque, quando ainda estávamos convosco, vos mandamos isto: que, se alguém não quiser trabalhar, não coma também.
11 — Porquanto ouvimos que alguns entre vós andam desordenadamente, não trabalhando, antes, fazendo coisas vãs.
12 — A esses tais, porém, mandamos e exortamos, por nosso Senhor Jesus Cristo, que, trabalhando com sossego, comam o seu próprio pão.
13 — E vós, irmãos, não vos canseis de fazer o bem.
14 — Mas, se alguém não obedecer à nossa palavra por esta carta, notai o tal e não vos mistureis com ele, para que se envergonhe.
15 — Todavia, não o tenhais como inimigo, mas admoestai-o como irmão.
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Ao final de sua Segunda Epístola aos Tessalonicenses, assim como fez na Primeira Carta, no capítulo 4, Paulo faz uma série de orientações práticas àqueles irmãos, centradas especialmente na questão da conduta pública do cristão: sua postura diante da sociedade decadente em que estavam inseridos.
III. SOMOS CHAMADOS PARA VIVER DE QUE MANEIRA?
CONCLUSÃO
O Cristianismo não é um conjunto de teorias a respeito da realidade as quais declaramos simplesmente nossa adesão intelectual. Servir a Cristo é uma experiência radical de mudança de vida, uma corajosa escolha de viver profundamente diferente do mundo, segundo princípios que evidenciam o caráter de Deus em nós.
ESTANTE DO PROFESSOR
EARLE, R. (et al) Comentário Bíblico Beacon. Volume 9, Gálatas a Filemom. RJ: CPAD, 2006.
HORA DA REVISÃO
Por que Ele é o homem perfeito em quem somos aperfeiçoados até a medida completa de nossa espiritualidade (Hb 7.28; Ef 4.13; Cl 2.10).
Os santos do AT e do NT foram pessoas como nós, sujeitos às mesmas tentações, por isso não devem ser adorados, entretanto, seu exemplo é extremamente positivo e inspirador para cada cristão nos dias de hoje.
Paulo deseja que os valores e princípios dos cristãos sejam guiados pela Bíblia Sagrada e nunca por conceitos do mundo.
Que eles trabalhassem com dedicação e entusiasmo.
Por meio da ação de Deus, que pode unir as diferenças, aperfeiçoar as fragilidades e conduzir tudo para o bem do Reino de Deus.
SUBSÍDIO I
“Os missionários tinham o cuidado de evitar a acusação de serem parasitas ou aproveitadores. Mas, sobre este assunto, Paulo sempre salvaguardava o direito apostólico de sustento, embora, para o bem do evangelho, ele renunciasse o direito conscienciosamente. Não porque não tivéssemos autoridade — ‘não porque não tivéssemos esse direito’, AEC, RA; cf. BJ, BV, CH, NTLH, NVI), mas para vos dar em nós mesmos exemplo, para nos imitardes (‘mas para que nos tornássemos um modelo para ser imitado por vocês’ — NVI; quanto a exemplo [typos], ver comentários em 1 Tessalonicenses 1.7; quanto à questão do trabalho do apóstolo em Tessalônica e os motivos envolvidos a esse respeito, ver comentários em 1 Tessalonicenses 2.6,9. A força do argumento é que Paulo, o Apóstolo, tinha o direito de receber sustento. Mesmo assim, enquanto esteve entre eles, ele vivia à custa do fruto do seu trabalho. Muito mais deveriam os irmãos desordeiros trabalhar para ganhar a vida, já que eles não tinham o direito de receber sustento!” (Comentário Bíblico Beacon. 1ª Edição. Volume 9. Gálatas a Filemom. Comentário Bíblico Beacon. RJ: CPAD, 2006. p.429).
SUBSÍDIO II
“Aquilo que estava errado no meio dos Tessalonicenses, que é expresso:
LIÇÕES BÍBLICAS CPAD
JOVENS
2º Trimestre de 2018
Título: A Igreja do Arrebatamento — O padrão dos Tessalonicenses para estes últimos dias.
Lição 13: Conselhos para a vida
ata: 24 de Junho de 2018
TEXTO DO DIA
“Fiel é o que vos chama, o qual também o fará” (1Ts 5.24).
SÍNTESE
O Senhor tem feito coisas grandes e tremendas em nosso favor.
AGENDA DE LEITURA
SEGUNDA — 2Co 1.12
Vivendo na graça de Deus
TERÇA — Sl 119.9
A Palavra como bússola da vida
QUARTA — Ne 8.10
A nossa força vem da alegria que Deus nos concede
QUINTA — Tt 3.5
Salvos pelas ricas misericórdias
SEXTA — 1Co 15.58
Tudo o que fazemos para o Senhor é útil
SÁBADO — 1Ts 5.26
Não pode faltar carinho e afeto
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
PENSAR a respeito das maravilhosas obras que Deus faz por nós;
REFLETIR a respeito do que devemos fazer por nossos irmãos;
MOSTRAR como deve ser a relação entre líderes e liderados.
INTERAÇÃO
Esta foi uma maravilhosa jornada de três meses onde, mais uma vez debruçamo-nos sobre a Palavra de Deus. A experiência de compartilhar com você, querido educador, ideias, estratégias e conhecimento, foi algo especial da parte do Senhor. Espero, sinceramente, que sua vida como educador possa ter sido tão edificada neste trimestre quanto a minha como comentarista. Desejo ainda louvar a Deus por educadores como você que, por se dedicarem de maneira tão comprometida ao ministério com jovens, faz com que uma lição como esta tenha sentido e significado para centenas de milhares de rapazes e moças.
Se durante este trimestre tudo não ocorreu da maneira que você planejou não se frustre, o fim de um trimestre é a oportunidade de recomeçar, reavaliar e renovar as esperanças. Um grande abraço.
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
A finalização de um trimestre deve ser um momento de comemoração, de confraternização e de agradecimento. Uma das formas de coordenar momentos assim é, após a ministração da aula, conceder a palavra a cada educando para que eles expressem suas impressões sobre o trimestre, ou montar uma apresentação com fotos que representem o sentimento de alegria e unidade de todos os que participam de sua classe. Por fim, você educador, declare toda sua gratidão pela vida de cada educando, por cada momento juntos, por todo o processo de ensino-aprendizado, reconhecendo publicamente que tudo é resultado da poderosa obra de Deus entre nós.
TEXTO BÍBLICO
1 Tessalonicenses 5.23-28; 2 Tessalonicenses 3.16-18.
1 Tessalonicenses 5
23 — E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
24 — Fiel é o que vos chama, o qual também o fará.
25 — Irmãos, orai por nós.
26 — Saudai a todos os irmãos com ósculo santo.
27 — Pelo Senhor vos conjuro que esta epístola seja lida a todos os santos irmãos.
28 — A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém.
2 Tessalonicenses 3
16 — Ora, o mesmo Senhor da paz vos dê sempre paz de toda a maneira. O Senhor seja com todos vós.
17 — Saudação da minha própria mão, de mim, Paulo, que é o sinal em todas as epístolas; assim escrevo.
18 — A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém!
COMENTÁRIO DA LIÇÃO
INTRODUÇÃO
Paulo dedica a parte final das Epístolas aos Tessalonicenses para o cuidado pastoral com aquela comunidade local. Lembremo-nos que o apóstolo não era um simples pregador itinerante, que casualmente passou por aquela região; ele reconhecia-se como líder daqueles irmãos, responsável pelo bom desenvolvimento espiritual daquele grupo.
É por isso que suas palavras finais transbordam de ternura, carinho e atenção. Não há uma tônica de reprovação, não se percebe ao final das epístolas frustração pastoral.
Pense!
A obra que o Senhor deseja realizar em nós não implica em uma mudança e transformação de apenas algumas áreas em detrimento de outras. O desejo de Deus é que todo o nosso ser — espírito, alma e corpo — sejam libertos da escravidão do pecado e reposicionados para uma vida só para Deus.
Ponto Importante
A misericórdia de Deus liberada sobre nossa vida não é uma autorização para pecarmos deliberadamente. Que a iniquidade seja sempre um erro, uma queda, em nossa história, nunca um desejo obstinado que se instale em nosso ser.
Pense!
A maldade de nossa sociedade tem prejudicado nossas relações interpessoais, inclusive dentro da Igreja. É necessário que nossa mente seja restaurada à imagem de Cristo, para que possamos pensar diferente, de maneira mais pura e tenhamos relacionamentos mais saudáveis.
Ponto Importante
Na maioria das vezes, quando oramos por outros, especialmente quando estamos em situações de conflito, somos tendenciosos a orar clamando por mudança na vida dos outros, mas e se o propósito de Deus em toda essa situação for transformar algo em nós?
III. COMO SEU LÍDER SE DESPEDIRÁ DE VOCÊ?
Pense!
O trabalho na igreja local é muito árduo, e na maioria das vezes sem nenhum tipo de reconhecimento. Não sejamos do grupo dos que criticam e nada fazem. Coloquemo-nos como aqueles que estão dispostos, sempre, a fazer o melhor para o Reino dos Céus. Trabalhemos não para os homens, mas para o Deus que nos vocacionou.
Ponto Importante
Que sejamos abençoadores do Reino de Deus; ativos servos, conscientes de nossa vocação para o serviço do Mestre. Abandonemos a imaturidade cristã e que o nosso coração seja alinhado com o coração do Pai.
CONCLUSÃO
O melhor jeito de despedir-se de um grupo é deixando muita vontade de não ir embora. Líderes e liderados precisam reconhecer seus papéis no Reino dos Céus e trabalhar, cotidianamente, para que cada um cumpra suas responsabilidades e acreditemos que o Senhor é que fará por nós aquilo que somos incapazes de realizar. Que nossas despedidas sejam sempre alegres, e cheias de boas recordações. Façamos algo pelo Reino.
ESTANTE DO PROFESSOR
ELDREDGE, John. A Santidade que Liberta: Aprendendo com Jesus a viver em integridade. 1ª Edição. RJ: CPAD.
HORA DA REVISÃO
Resposta pessoal.
É viver inteiramente para a glória de Deus, em todo o âmbito da vida.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
Resposta pessoal.
SUBSÍDIO
“As Petições e Bênçãos de Paulo (5.25-28)
Não é incomum para Paulo pedir oração por si ou por seus companheiros (Rm 15.30-32; 2Co 1.11; Ef 6.19,20; 2Ts 3.1). Esse não é um pedido superficial; o apóstolo conhece o poder da oração e o valor de mencionar os companheiros cristãos no aspecto de uma parceria ministerial. É uma honra alguém lhe pedir oração, porque esta atitude demonstra confiança em sua pessoa. Paulo orou muito por esses crentes e continuava a fazê-lo; porém admitia a necessidade de ter outros crentes que o apoiassem. Paulo era sempre grato pelo apoio recebido, quer se tratasse de oração, ajuda financeira, ou voluntária. O pedido de oração ‘formou um vínculo de intercessão mútua’ com os cristãos tessalonicenses. O pedido de Paulo faz parte de sua intenção de promover a solidariedade e a união entre os crentes: ‘saudai a todos os irmãos com ósculo santo’ (v.26; cf. Rm 16.16; 1Co 16.20; 2Co 13.12). A cultura dita os costumes nessas práticas casuais; portanto seriamos negligentes se acusássemos uma igreja de ser antibíblica por não ter o costume do ‘ósculo santo’” (ARRINGTON, French. L. e STRONSTAD, Roger (Ed.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 2ª Edição. RJ: CPAD, 2004. p.1407).