LIÇÕES ANTIGAS CPAD 2 TRIMESTRE 1998
Lição 01 - A Exposição Magna da Fé Cristã
Introdução e Tema: (1.1-17).
Esta expressão refere a terceira pessoa da Santíssima Trindade. Sua santidade o separa totalmente do espírito humano, do pecado, e do mundo, e descreve tanto sua característica como sua obra, (Gl 5.16-24).
v.7 - a idéia básica, na palavra “santo” é “separado, para o evangelho de Deus, v. 1;
Os crentes foram separados do pecado, do mundo, aproximando de Deus, e consagrados para servi-lo.
Do v.8-15 Paulo nos fala da fé dos romanos, e de sua vontade estar juntos; vejam com Paulo se expressa: “Desejo ver-vos, para comunicar algum dom espiritual”, v.11;
Paulo apresenta também suas justificativas do desejo e dever, dizendo sou devedor tanto a gregos como à bárbaros, tanto a sábios como á ignorantes.
Mas também que foi impedido pelo Espírito.
Portanto no final do Texto, ele promete, "quando estiver em mim estou pronto para também anunciar o evangelho a vós que estas em Roma"; “Portanto se anuncio o evangelho, não tenho de que me gloriar, pois me é imposta essa obrigação; e ai de mim se não anunciar o evangelho”! (1Co 9.16).
v.16 - O TEMA, MELHOR,O ASSUNTO DA EPÍSTOLA;
A mensagem é que Cristo salva o mais vil pecador, (Jo 3.16). A expressão “não me envergonho do evangelho” é uma figura de linguagem chamada litotes, que significa afirmar, pela negação do contrário.
A “Justiça de Deus” aqui não é a justiça pessoal, nem legal, mas a Justiça com que Deus justifica os pecadores pela fé,( Rm 3. 21,22),
Esse plano de Deus para a salvação não é pelas obras, mas pela fé, (Rm 3. 24-26). “De fé em fé” significa sola fides a fé somente. Não é de fé em obras.
Toda a Epistola aos Romanos, Paulo faz girar em torno da “salvação pela fé”, pois “o justo viverá da fé”, ( Rm 1,17).
Essa expressão significa que a salvação é pela fé,(Ef 2. 8, 9; Tt 3. 5). Esse é o tema da Epistola.
A Justiça de Deus é a revelação fundamental do Evangelho. Através da carta de Paulo aos Romanos, o cristão pode compreender melhor o que Deus fez em seu favor mediante Jesus Cristo. Assim, você deve, em primeiro lugar, ler a carta aos Romanos repetidas vezes, com oração e humildade, se possível até memorizar, para ruminar, suas palavras no dia-dia.
Deve procurar entender o que o apostolo quer dizer com lei, graça, fé, justiça, carne e espírito, etc.
Neste texto que estamos adentrando, Paulo fala sobre a condição dos gentios que, representam a raça humana, diante de Deus. O Apostolo discorre sobre o assunto, mostrando a pecaminosidade humana e realça a Justiça de Deus.
1) A idolatria e depravação dos gentios:
v.18 - Porque do céu se manifesta a ira de Deus sobre toda impiedade e perversão dos homens que detém a verdade pela injustiça.
A ira ( no grego é orge), de Deus, é uma expressão da sua Justiça e do seu amor.
É a indignação pessoal de Deus e sua reação imutável diante de todo pecado, ( Ez 7. 8,9; Ef 5. 6; Ap 19. 15; causada pelo comportamento iníquo do ser humano.
2) “Não Glorificaram Como Deus;
ainda que tenham conhecido; pelo que também Deus os entregou as concupsciências do seu coração;...porque mudaram a verdade de Deus em mentira, e honraram e serviram , mais a criatura do que o Criador, que é Bendito eternamente, amem”, VV. 21 – 25).
Embora os versículos 21 – 28; tratem principalmente da depravação cada vez pior entre os ímpios, eles também apontam os princípios, por que um dos pecados principais dos lideres cristãos que caem é a imoralidade, (v.24).
Quando os lideres da Igreja tornam-se orgulhosos, v. 22, buscam honra para si mesmo, v.21; e exaltam a si mesmo, ( a criatura) mais do que o Criador, v.25; uma porta se abre, então, na sua vida, a impureza sexual e a vergonhosa concupiscência, VV. 24-26; Caso não voltem arrependidos, serão por fim serão controlados por uma mente pervertida, ( v. 28).
Tais pessoas talvez prossigam na concupsciência e pecados vergonhosos, em quanto justificam seus próprios atos como sendo fraqueza humana comum, persuadindo a si mesmo que ainda estão em comunhão com o Espírito Santo, e no gozo da salvação. Fecham seus olhos à advertência bíblica de que “nenhum fornicador, ou impuro ... tem herança no reino de Cristo, ( Ef 5. 5).
3) A imoralidade;
a)Perversão sexual, A idolatria leva o homem à imoralidade. O que o Apostolo introduz no v. 24, é esclarecido nos VV.26,27; Inclui como conseqüência dessa apostasia o homossexualismo, tanto masculino como feminino.
Há sete passagens bíblicas que fazem menção do homossexualismo, e todas condenando ou mostrando tal pratica como algo degradante e abominável, ( Gn 19. 1 – 11; Lv 18. 22; 20.13; Jz 19. 22-25; Rm 1. 25-27; ICo 6. 9,10; I Tm 1. 9,10).
Para nossa perplexidade, há pseudocrístãos alegando tais praticas como coisa natural.
Paulo declara que “Deus o entregou, melhor os abandonou às paixões infames”... v.26; porque não reconheceram a Deus.
Declara ainda tais praticas como: torpeza, uso desnatural, “contrário a natureza”. Diz ainda em outro lugar que os tais não herdarão o reino de Deus, ( I Co 6. 9,10; Gl 5. 19 – 21).
Um sinal evidente de Deus ter abandonado qualquer sociedade ou povo é que tais pessoas tornam-se obcecadas pela imoralidade e perversão sexuais.
As três etapas do abandono por Deus, à impureza são:
Concluindo o comentário do cap, primeiro, vamos observar com atenção o que está reservado no v. 32;
“Os quais conhecendo a justiça de Deus, que são dignos de morte os que tais coisas praticam, não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem”, v.32;
A última palavra de Paulo sobre a pecaminosidade tem a ver com a condenação por Deus de uma condição do ser humano merecedora de maior juízo do que a própria pratica do pecado, i.é. apoiar, aprovar, e incentivar o mal, sentindo prazer nas praticas imorais dos outros.
Esse é o derradeiro grau da depravação – deleitar-se com a concupiscência e a iniqüidade dos outros. E o pecado como entretenimento.
(1) A palavra “consentem”, do gr, suneudokeo que significa; concordar, consentir, ou solidarizar-se indicando prazer imodesto nos pecados dos outros ora prevalecente na sociedade humana.
(2) Em nossos dias sabemos quã grandes danos são produzidos pelas cenas imorais que dominam a mídia do entretenimento; mesmo assim, muitos consentem nisso, tendo nelas prazer.
Quem se diverte, olhando outras pessoas pecarem e cometerem atos malignos, mesmo sem os praticar pessoalmente, receberá a mesma condenação divina, que aqueles que cometem.
A iniqüidade aumenta, em qualquer sociedade onde não há restrição da desaprovação, pelos outros, de tais males.
(3) Logo, aqueles, ( e especialmente aqueles que professam fé em Jesus Cristo) que se divertem com as praticas imorais dos outros, mesmo sem cometê-las contribuem diretamente para predispor a opinião publica à imoralidade e, portanto, à corrupção e por fim, a condenação eterna de um numero infinito de pessoas. Esse pecado é digno da morte, ( V.32), e será desmascarado e condenado no dia do Juízo, ( II Ts 2.12).
O quadro funesto e aterrorizador em que se encontra o homem é mostrado neste estudo pelo apostolo Paulo.
Isso serve também, para mostrar de onde viemos e,dessa forma, conscientizar cada crente da graça e da bondade de Deus.
Sejamos agradecidos a Ele por sua provisão quanto a nossa completa e eterna redenção em Cristo Jesus!!
Lição 02 - A necessidade dos Judeus
CAPÍTULO 2.1-16
... Tu que julgas, fazes o mesmo? No cap. primeiro, Paulo mostrou que os gentios se entregaram-se a prática do pecado.
Neste capitulo, ele demonstra que os judeus praticam as mesmas coisas e, igualmente precisam da salvação em Cristo Jesus. No v. 3; Paulo continua,... fazendo-as tu as mesmas coisas, nós concluímos. Uma pessoa, antes de procurar melhorar os outros, deve melhorar a si mesma abandonando seus próprios pecados. Igrejas há que se esforçam para levar a sociedade ímpia à observar os padrões bíblicos, enquanto elas por sua cegueira espiritual, não vêem o mundanismo e a imoralidade entre seus próprios membros.
Jesus os chama de “hipócritas tais pessoas” (Mt 7.5; Lc 6.42). Nos vv 6,7 a Bíblia nos diz que Ele Deus os recompensará segundo suas obras.
É verdade que as obras não salvam, mas elas dão a evidência pública que servem de instrumento para Deus julgar, (Pv 24.12).
O Juízo, segundo a obra de cada um, é um principio divino baseado na justiça, e não podia ser diferente.
É outra maneira da expressão da lei da semeadura, (Gl 6.7). Por favor, não confundir com a doutrina paulina da salvação pela fé, o apóstolo não está ensinando a salvação pelas obras, mas salientando a imparcialidade do julgamento divino sobre gentios e judeus. Caso contrário, o apóstolo estaria numa contradição insuperável, (Rm 1.17; Gl 3.11; Ef 2.8,9; Tt 3.5).
(Devemos entender “vida eterna aos que, com perseverança em fazer o bem, procuram glória, honra e incorrupção” v. 7) como resultado da vida cristã – fruto do Espírito (Gl 5. 22).
Nos vv. 8-10 podemos ver o orgulho dos judeus.
A responsabilidade dos judeus é maior do que as dos gentios por causa de seus pendores religiosos e das bênçãos espirituais que Deus lhes conferiu, (Rm 9.4,5).
Como as bênçãos divinas foram dirigidas primeiramente aos judeus o julgamento há de vir na mesma proporção, vv. 9,10.
Também perecerão, v.12-14;Todos aqueles que continuarem no pecado, mesmo não tendo nenhum conhecimento da Lei de Deus, perecerão, porque terão uma certa medida de conhecimento do certo e do errado, vv. 14,15;
Jesus disse: “Haverá menos rigor para os de Sodoma, no dia do juízo, do que para ti” (Mt 11.24).
Isso mostra que há graus de castigo no juízo divino.
Assim como há escalonamento no galardão dos salvos, (Ap 22.12), da mesma forma haverá graus de punição para os condenados. Os judeus incrédulos são condenados pela própria lei, pois foram agraciados por Deus pela lei escrita a luz maior.
Os gentios por outro lado, terão um julgamento proporcional a luz natural – luz menor.
Como não tiveram acesso a lei, serão julgados pela luz de uma consciência.
“Estes mostram a norma da lei gravada nos seus corações, testemunhando-lhe juntamente a sua consciência e os seus pensamentos, quer acusando-os quer defendendo-os, no dia em que Deus por meio de Cristo Jesus, julgar os segredos dos homens, de conformidade com o meu evangelho”, (vv.15,16).
A consciência sabemos que é a faculdade inata no ser humano, capaz de discernir entre o bem e o mal.
É a lei de Deus nos corações.
Se nos incrédulos é o testemunho capaz de convencer o homem natural entre o certo e o errado, quanto mais nos crentes!
Temos a consciência iluminada pelo Espírito Santo e gravada pela graça.
Todo o conteúdo a partir do v. 6, é resumido no v, 16, Jesus Cristo é o Juiz de todos os homens, (At 17. 31; II Co 5. 10), e conhece o mais profundo do coração dos homens.
Nós podemos ler cuidadosamente a partir do v.17a28; e concluímos o que Paulo nos esclarece no v. 29.
Concluindo podemos dizer; O verdadeiro judaísmo não foi simplesmente uma questão de observância externas ou da guarda exata das ordenanças, mas uma atitude do coração para com Deus, como Paulo diz no v. 29; não é na letra, mas no espírito.
O judaísmo que baseia tudo minuciosamente na guarda exterior da lei, (Rm 2.28,29; não e o verdadeiro judaísmo, mas uma perversão, e foi condenado pelo Senhor Jesus Cristo, ( Mt 15. 6).
Finalizando o cap. 2, podemos dizer:
Os judeus servem de aviso para todos nós.
Muitas vezes nos orgulhamos do pentecostalismo, do nosso ministério, da estrutura da Igreja que dirigimos, dos dólares fora do País, quando deveríamos cuidar com mais atenção da obra da evangelização e de buscarmos para ensinar, o poder do Espírito Santo, e, assim para não correr o risco de perder ou deixar de receber os “GALARDÕES", (Ap 22.12).
Lição 03 - Todo mundo é culpado diante de Deus
Todo o mundo é culpado diante de Deus, (capítulo 1.18-3.20).
Rm 3.2 - Provando a culpa do mundo, Paulo apresenta o testemunho de três formas de revelação divina, isto é, a vontade de Deus conforme revelada na Lei e nos profetas;
Nos caps. 1 e 2, Paulo no mostrou que todo mundo, seja gentio, ou judeu, é escravo do pecado.
Agora no cap.3, a partir do v. 9-18, ele explica o porquê disso, e ensina que todo ser humano tem uma natureza pecaminosa, que o instiga ao pecado e ao mal, vv.10-18;
Disso resulta que todos são culpados e estão debaixo da condenação de Deus, (v.23).
vv.10 a 18 - Estes versículos expressam o exato conceito da natureza humana. Todas as pessoas, no seu estado natural são pecadoras,
A totalidade do seu ser é afetada negativamente pelo pecado, sendo também propensa a conformar-se com o mundo.
v.18 - “Não há temor de Deus diante de seus olhos”.
Porque a humanidade continua em tão deplorável condição? Porque “não há temor de Deus diante de seus olhos”, se tivesse temor de Deus teriam buscado reconciliação e a Paz com Deus. “Pelo temor do Senhor os homens se desviam do mal” (Pv16.6).
(Cap. 3. 21-5.21); Justificação pela fé em Cristo.
A Justiça de Deus é tudo o que Deus exige e aprova, e encontra-se em última análise no próprio Cristo, que cumpriu totalmente, em nosso lugar, todas as exigências da lei.
Através de imputação, Cristo “se nos tornou justiça”, (ICo 1.30; Lv 25.47 – 52; Rm 3. 26; 4.6,etc.).
Vemos aqui que Jesus Cristo é o real objeto de nossa fé, (Jo 3. 16; At 16. 31).
A fé em Jesus Cristo como Senhor e Salvador, é a única condição que Deus requer do pecador para sua salvação.
É uma chaga universal, é um tormento coletivo.
Somente Jesus pode libertar o homem de seus funestos efeitos. Há diversos termos que são usados para definir o que vem a desvendar a natureza verdadeira do pecado em suas múltiplas manifestações.
O pecado é
1) transgressão, infração da Lei, limite divino entre o bem e o mal, ( Sl 51.1; Rm 2. 23);
2). Iniqüidade, toda iniqüidade é uma ofensa, e injustiça contra Deus,I Jo 3.4;5.17; Is 61. 8). pecado um ato inerentemente errado, quer expressamente proibido ou não(Rm 1.21-23).
3) erro, errar o alvo, errar o caminho, um afastamento do bem, (Rm 1. 18; I Jo 3. 4).
4) delito,a invasão da vontade própria, na esfera da autoridade divina.Jo 16. 9
5) Rebeldia, ou anarquia espiritual, ( I Tm 1. 9).
6) incredulidade, ou um insulto a Deus, ( Jo 16. 9),
7) Impiedade, (Rm 1.18; iiTm 2. 16), impiedade é o mesmo que falta de reverência a Deus. Há pessoas que não dão a menor importância às coisas que se relaciona, ou se referem a Deus.
8) Desobediência,toda desobediência é pecado, o apostolo esclarece na Carta aos Romanos, que a raiz do pecado dos nossos pais no jardim, foi a desobediência, (Rm 5.12,19).
Podemos citar inúmeras ocorrências com Israel em conseqüência da sua desobediência aos preceitos do Senhor,( ISm 3.12-14; 13.13,14) etc.
A desobediência também é motivo para impedir o favor do Senhor, isto é, Deus não dispensa sua graça aos desobedientes, (I Sm 13.14), significa que tal pecado impede que o homem receba suas bênçãos divinas (Js 5. 6; I Sm 2. 30; Jr 18.10).
Cap. 3. 24 = Este versículo nos fala de redenção, que significa libertar pagando um preço.
A obra de Cristo cumprindo os tipos e as profecias, do V.T. sobre a redenção apresenta-se em três palavras gregas importantes:
1) Agorazõ, comprar no mercado.
O homem é considerado como um escravo, “vendido sob o pecado” ( Rm 7. 14), e sobre sentença de morte,( Ez 18.4; Jo 3. 18,19; Rm 6. 23), mas sujeito á redenção pelo preço de compra do sangue do Redentor, ( I Co 6. 20 7. 23; II Pe 2. 1; Ap 5. 9; 14. 3,4).
2) Exagorazõ;
Comprar e tirar do mercado. Isto é, comprar e não deixar exposto a outras vendas, Gl 3. 13; 4. 5; Ef 5. 16; Cl 4. 5), falando da finalidade da obra de redenção.
( Mais uma vez, companheiro estudante, não esqueça, sempre de Bíblia aberta, para o nosso bem! Obrigado!)
3) Lutroõ, desamarrar ou soltar ( Lc 24.21; Tt 2. 14; I Pe 1.18), forma nominal, lutrõsin, ( Lc 2. 38; Hb 9. 12) etc.
“Concluímos, pois, que o homem é justificado pela fé, sem as obras da lei”, cap. 3. 28. Porém falaremos nesse palpitante assunto, no próximo capitulo, quando vamos usar segundo a Palavra de Deus, “o patriarca Abraão, como modelo de nosso assunto. “A justificação.
Lição 05 - As bênçãos e a certeza da Justificação
As bênçãos e a certeza da justificação: (Cap. 5.1-11).
“Sendo, pois, justificados pela fé temos paz com Deus por nosso Senhor Jesus Cristo”;
Depois de demonstrar, com base no A.T. a doutrina da justificação pela fé, Paulo agora começa a enumerar as bênçãos provenientes dessa doutrina.
Em Rm 4.25 Paulo declara que Jesus ressuscitou para nossa justificação.
Isso serve de ponto de partida para o cap. 5.
A justificação pela fé produz vários resultados no crente, A paz, com Deus, a graça, a esperança, a firmeza, e as tribulações, o amor de Deus, o Espírito Santo, o livramento da ira, a reconciliação com Deus, a salvação pela vida e presença de Jesus, e o regozijo em Deus, (vv.1-11).
Os caps. 5 a 8, registram os privilégios dos que são justificados pela fé: Paz com Deus, (Rm 5); União com Cristo, (Rm 6); libertação da lei, (Rm 7) e vida abundante no Espírito, (Rm 8).
“Temos Paz”, com Deus nos torna aceitos por Cristo.
E dessa forma não estamos mais sob a ameaça da ira de Deus. “Entrando pela fé a esta graça, (v.2a); graça é favor imerecido.
Nós não merecíamos a salvação, mas por Jesus, agora, temos acesso a esta graça, na qual estamos firmes.
É Cristo quem introduziu o pecado a presença de Deus.
“Estamos firmes” significa o efeito continuo da justificação. “E nos gloriamos na esperança da glória de Deus” (2b),
“Gloriamos” revela o regozijo e o gozo inefável do crente como antecipação das bênçãos futuras.
“Glória a Deus” é o mesmo que a manifestação de Deus.
Aqui é uma expressão que significa o céu, lugar da habitação de Deus e de sua manifestação.
Gloriar-se nas tribulações, (v.3a). O quadro glorioso registrado nos vv.1 e 2 não significa uma vida totalmente isenta de tribulações. Jesus disse “Se alguém quiser vir após mim, negue-se a si mesmo, toma sua cruz e siga-me”, (Mc 8.34).
Essas tribulações não são apenas dores, enfermidades, depressões, tristezas nem aflições; são também as pressões deste mundo hostil que crucificou o nosso Senhor Jesus Cristo, (At 14.22).
Jesus disse que no mundo teríamos aflições, mas disse; “mas tende bom animo eu venci o mundo”, (Jo16. 33).
A tribulação produz a paciência, (v.3b) Paciência no grego, é hypomene, que vem de duas palavras gregas; hypo.”sob” e o verbo meno.”permanecer”,
O referido vocábulo significa: “paciência, perseverança, firmeza, fortaleza”. É a virtude de alguém sofrer com resignação.
Se não existisse sofrimento não existiria paciência.
Estejamos certos de que o bem proveniente da paciência é maior do que os males das tribulações.
A paciência produz a experiência (v.4a).
A paciência nas perseguições torna o cristão aprovado e vitorioso (2Tm 1.4,5). Para o nosso amadurecimento, e para uma maior aproximação com Deus.
A experiência produz a esperança, (vv.4b e 5). O caráter cristão é produzido em meio aos sofrimentos. É nessas circunstâncias que o Espírito Santo mais trabalha a nossa vida gerando em nós a confiança de que Deus nos levara a glória do porvir. A esperança está entre as principais virtude da fé cristã, ao lado do amor e da fé (1Co 13.13).
“Porque se nós, sendo inimigos, fomos reconciliados com Deus, pela morte de seu Filho, muito mais estando já reconciliados, seremos salvos pela sua vida”. (Rm 5.10).
A salvação do crente provém do sangue de Cristo e de sua vida ressurreta, pelos quais o crente é perdoado e reconciliado com Deus. Se Deus nos amou de tal ponto de enviar seu Filho para morrer por nós, quando ainda éramos inimigos, quanto mais agora que somos seus filhos.
Ele tomará todas as providências para nos salvar da ira vindoura, mediante a fé que agora temos no seu Filho.
“E não somente isto, mas também gloriamos em Deus por nosso Senhor Jesus Cristo, pelo qual agora alcançarmos a reconciliação”.
Agora sabemos e sentimos que estamos reconciliados com Deus, por meio de nosso Senhor Jesus Cristo.
Por isso, desfrutamos desses benefícios e privilégios.
Quem ainda não tem essa esperança nem está usufruindo das bênçãos mencionadas neste estudo através da Bíblia, precisa urgentemente crer na graça de Deus, aceitando a Jesus como teu Salvador pessoal, (At 16.30 e 31).
Lição 06 - Santificação através da união com Cristo em sua morte e ressurreição
CAPÍTULO 6.1-14 - 8.1-39
Até aqui temos visto que o homem é salvo pela graça de Deus, sem as obas da lei.
O cap. 6, mostra e nos ensina que a vida cristã requer santidade e um coração puro.A graça não significa que o cristão esteja isento se suas responsabilidades diante de Deus, da Igreja e da sociedade.
Depois de haver demonstrado que a salvação dos gentios e judeus dá-se unicamente pela fé, por meio de Jesus Cristo, agora surge uma dificuldade gerada por uma interpretação errônea.
Se a salvação é pela fé, então cada um pode fazer o que quer e andar como quiser? (Jd v.4; Rm 3.8).
No cap. 6. A partir do v.1º, Paulo contesta a ideia de que os crentes podem continuar no pecado e ainda assim estarem livres de condenação eterna, em virtude da graça e misericórdia de Deus em Cristo Jesus. Paulo refuta essa ideia; quando diz: “Que diremos, pois, permaneceremos no pecado, para que a graça seja mais abundante? No (v.2) Ele mesmo responde; “De modo nenhum”! “Nós que estávamos mortos para o pecado, como viveremos nele”?
No cap.6. a partir do v.3 há quatro palavras chave que indicam a responsabilidade pessoal do crente em relação a obra santificadora de Deus.
Morrendo com Cristo para o pecado, (Cap 6.1-14).
No ver. 4 - “De sorte que fomos sepultado com Ele pelo batismo; na morte para que como cristo ressuscitou dos mortos pela gloria do Pai, assim andemos nós também em novidade de vida”.
Para o cristão o batismo é um símbolo do seu sepultamento e ressurreição com Cristo; mas é muito mais do que isso, quando acompanhado de fé verdadeira, o batismo tem a ver com a nossa rejeição do pecado e dedicação a Cristo o que resulta num fluxo continuo da graça e de vida divina sobre nós.
VIVO PARA DEUS; Batismo significa a identificação com Cristo; na sua morte e sepultamento, a fim de vivermos mediante sua vida ressurreta, ( VV. 4, 5). Tão certamente como Cristo ressuscitou dentre os mortos, nós que temos a verdadeira fé salvífica n'Ele, andaremos em novidade de vida, (v.5).
Nos VV. 4, 5; Paulo ilustra essa situação na pratica do batismo, pois os cristãos no tempo de Paulo tinham essa experiência, (Mt 28.19; At 2.38).
Era, portanto, fácil compreender a ilustração do batismo.
Essa passagem com muita clareza, que o batismo é por imersão, como o próprio verbo grego baptizo sugere; “mergulhar, imergir”, o oposto de aspergir.
Paulo emprega aqui duas expressões:
1) O “velho homem” que se refere ao “eu” irregenerado do crente; i.é. a pessoa que ele era antes de ser crente, levando a vida no pecado.
Esse velho eu, foi crucificado, i.é. morto com Cristo na cruz a fim de que o crente receba uma nova vida em Cristo e seja um novo homem, ( Gl 2. 20)
2) “Corpo do pecado”, refere-se ao corpo humano, controlado pelos desejos pecaminosos.
Sua escravidão ao pecado já foi abolida na conversão; (IICo 5. 17; Ef 4.22; Cl 3. 9, 10).
Doravante o crente não deve permitir que sua antiga maneira de viver volte a dominar sua vida e seu corpo, ( IICo 5. 17; Ef4.22; Cl 3. 9, 10).
Para você não ficar tordoado, ou para que você possa entender melhor sobre o NOSSO VELHO HOMEM, e OCORPO DO PECADO, abaixo te declararei, com maior luz veja!
Não confundir com ( Gl 5.24); “E o que são de Cristo crucificaram a carne com suas paixões e concupiscências”, pois no v, 6, o Apostolo fala de algo que já nos aconteceu, em quanto que, em Gálatas, ele fala de algo que acontece com todos os que são crucificados com Cristo.
A primeira (v. 6 ª ) fala de morte definitiva, legal – cravado, abolido legalmente – e é algo passado, enquanto que a segunda diz respeito à morte moral que é contínua,repetitiva.
Essa morte espiritual do cristão, com respeito a santidade, é morte para o pecado; e a de Gl 5. 24; é a mortificação do nosso “EU”. ... desfeito o homem do pecado, v. 6b ). Essa expressão, usada pelo apostolo denota a natureza pecaminosa que se exterioriza por meio do corpo.
O pecado foi abolido legalmente na morte de Cristo, e com Ele morremos, ( IICo 5. 14)
Diante disso não há como servir a um tirano destronado nem obedecer a um sistema caído.
A palavra grega para “desfeito” tem o sentido de “vencido, dominado” e não destruído .
A expressão; “A fim de que não sirvamos mais ao pecado”, assinala o propósito de tudo isso. Ou seja; devemos servir unicamente a Cristo, que é o nosso Senhor.
V, 9 = “Sabendo que, havendo Cristo ressuscitado dos mortos, já não morre; a morte não mais terá domínio sobre Ele”.
Esta passagem faz nos lembrar, de Sua revelação à João, na Ilha chamada Patmos, quando falava com sua autoridade:
“Não temas, eu sou o Primeiro e o Ultimo e o que vive; fui morto, mas eis aqui estou vivo para todo o sempre, Amem! e tenho as chaves da morte e do inferno”, (Ap 1. 18).
Nossa identidade com Cristo, ( vv8 a 11).
Leia mais uma vez os VV. 4 e 5 e veja a analogia que o apostolo faz.
“Sepultado com Ele pelo batismo na morte”, significa que estamos identificados com Cristo na sua morte.
Da mesma maneira fomos ressuscitados com Ele na sua ressurreição, ( VV. 9 e 10).
Diante disso, vem a conclusão; “Considerai-vos morto para o pecado; mas vivos para Deus em cristo Jesus nosso Senhor”,( v. 11). “Vivo para Deus” significa viver em santidade.
A santificação é um dos aspectos da salvação, bem como a justificação e regeneração, ( I Co 6. 11; Tt 3.. 5 – 7).
Devemos dominar o pecado, ( VV. 12 – 14)
A salvação pela graça, traz como resultado a santificação, ( ICo 6. 11). “Não reine, portanto, o pecado, em vosso corpo mortal”, ( v. 12), implica viver com retidão moral, de maneira irrepreensível e inculpável no meio de uma geração perversa e corrompida, ( Fl 2. 15; Cl 1. 22; Tt 2. 10 ).
Vivendo com Cristo como servo da justiça, ( 6. 15 -23).
Certos crentes da igreja, nos dias de Paulo,presumia que sendo o pecado perdoado mediante a graça de Deus, o cristão não precisa preocupar-se para resisti-lo.
Refutando essa idéia, Paulo explica que cada crente deve continuamente reafirmar e implementar sua decisão de resistir ao pecado e seguir a Cristo, ( 19 ).
No v. 16; Paulo solenemente adverte os Crentes que podem pecar impunemente porque estão debaixo da graça.
Se algum crente se entregar ao pecado, tornar-se-a um escravo do pecado, (Lc 16. 13; Jo 8. 34; o que resultará na morte, v. 23, “morte” significa aqui, “eterna perdição ante a face do Senhor” ( II Ts 1. 9; o oposto da vida eterna ,v. 23).
Obedecestes ... à forma de doutrina a que foste entregue,cpt. 6. V. 17).
Na Igreja primitiva, os novos crentes, observavam certos padrões específicos de ensinos e conduta, baseando nos ensinos apostólicos, com comunhão com Cristo, e na dedicação a Ele, ( Mt cpts. 5 – 7; At 2. 42).
(1) Esses padrões eram, mais provavelmente, um resumo da doutrina e da ética cristãs, com que o convertido concordou quando aceitou a Cristo como seu novo Senhor.
É a “Sã doutrina” ou as “Palavras sadias” conforme as referências nas Epistolas pastorais, ( I Tm 1. 10; II Tm1. 13; 4.3) etc.
(2) A suposição de que o cristianismo não tem padrão de ensino regulando o pensamento e a prática, ou, de que a existência de regras de conduta é legalismo, é estranha ao conceito paulino da fé cristã. O cristianismo exige obediência sincera aos padrões divinos, Mc 7. 6).
Lição 07 - Liberdade Cristã do Conflito da Lei
Cap. 7. 1-12
O capitulo 7 de Romanos, surpreende tanto judeus como cristãos. Estudamos no cap. passado, cap. 6, a necessidade da libertação do pecado, o que o que é perfeitamente compreensível.
Agora vamos estudar a libertação da lei.
O que a lei afinal?
Por que precisamos estar livre dela?
O que o apostolo quer dizer com tudo isso? Você deve ter lido nossas recomendações em nossa introdução; quando digo que deveríamos ler a Carta aos Romanos se possível até memorizá-la. Eis aí a necessidade, de procurar entender o que o apostolo quer dizer com lei, graça, fé, justiça, carne e espírito?
São esses os pontos que vamos meditar, no cap. 7;
Os preceitos positivos (o que se deve fazer) são em números de 248, e representavam o numero de órgãos do corpo humano segundo a medicina da época; os preceitos negativos ( o que não é permitido fazer), são 365, e representam os dias do ano.
c)Estes preceitos, segundo eles, foram reduzidos à 11, nos dias de Davi, ( Sl 15. 2 – 5); a 6, nos dias do profeta Isaias Is 33. 15); depois a 3, ( Mq 6. 8); Depois a 2, Am 5. 4); e, finalmente a 1, “o justo pela sua fé viveras” Hc 2. 4b). A doutrina da justificação tem base, portanto, na própria Escritura dos judeus: o Antigo Testamento.
Muitos rabinos resolveram buscar a perfeição dos preceitos da lei. O mais excelente desses mestres só conseguiu observar 230 dos 248 preceitos positivos.
Só Jesus, cumpriu integral e perfeitamente a lei.
Como querem os judeus e outors como os adventistas a justificação pelas obras da lei? Respondam para Deus.
No cap. 7. 1 – 6), o apostolo ilustra essa doutrina, com o casamento. No verso 1,
Meditaremos com cuidado este delicado texto e contextos.
No cap. passado, estudamos que a morte isenta o homem de sertãs obrigações.
Esse principio eram bem conhecido de seus leitores, tanto judeus como romanos, pois era comum a legislação romana.
A ilustração; VV. 2 e 3; Para ilustrar essa doutrina, o apostolo Paulo usa a regra geral e absoluta da indissolubilidade do casamento.
Assim como a lei tem domínio sobre o homem, da mesma forma a mulher está ligada a lei do marido. Por esta razão, ela não poderá ser de outro homem enquanto o marido viver.
Se isso vier a acontecer, ela tornar-se- á adúltera;
“Será considerada adúlterá se, vivendo o marido, unir-se com outro homem”, ( v. 3).
Morrendo o homem, contudo ela estará livre para contrair novas núpcias.
A aplicação dos VV. 4 – 6; A ilustração mostra que os cristãos, estão mortos para a lei. Ou seja; estão livres dela, pois a lei só tem domínio sobre o homem enquanto ele vive, ( v, 1 ).
Nós já morremos com cristo, por isso estamos livre da lei, ( Gl 5. 1 ). Com outras palavras; Já não dependemos da Lei e dos mandamentos do A.T. para sermos salvos e aceitos diante de Deus, ( Gl 3. 23 – 25; 4. 4,5). Fomos alienados da antiga aliança da Lei e unidos à Cristo para a salvação.
Devemos crer em Jesus, ( I Jo 5. 13; receber o seu Espírito e a sua graça, e assim receber o perdão, ser regenerados e capacitados para produzir frutos, para Deus, ( Rm 6. 22,23; 8. 3,4; Mt 5. 17; Ef 5. 10; Gl 5. 22,23).
No contexto passado estudamos que morremos com Cristo, sendo “sepultado, com Ele no batismo na morte, ( Rm 6. 4).
União com Cristo; Com estes três passos:
Principio, Ilustração, e Aplicação; Paulo mostra-nos que, mortos para a lei, somos servos voluntários de Jesus.
Isso evidencia que não estamos mais sobre o domínio da lei. Pois o Senhor Jesus cumpriu a lei, ( Mt 5. 17,18), e morreu por nossos pecados, ( I Co 15. 3).
Como Cristo já satisfez toda exigência da lei,não estamos mais sob a tutela da lei, mas debaixo da graça, ( Rm 6. 14).
Os versículos de 7-25,descreve a experiência pré-conversão de Paulo ou de qualquer outra pessoa que procura agradar a Deus, sem depender de sua graça, misericórdia e poder, ( 8. 5 ).
(“1) Nos versículos 7 - 12; Paulo descreve o período de inocência do individuo até chegar a “idade da responsabilidade”.
“Ele vive” ( v. 9 ), i. é. Sem culpa nem responsabilidade espiritual, até que deliberadamente peca contra a Lei de Deus escrita externamente ou no seu coração, ( Rm 2. 14, 15; 7. 7,11).
(2) Nos VV. 13-20; Paulo retrata um estado de escravidão ao pecado, porque a Lei uma vez conhecida traz inconscientemente o pecado para a consciência e, assim o individuo passa a ser realmente um transgressor.
O pecado torna ser seu senhor, embora ele se esforse para resistir-lhe. (3) nos VV. 21-25; Paulo dele ou de outra pessoa, a medida que o conhecimento e o poder do pecado o reduzem a miséria. Para uma melhor compreensão, do texto entre o v. 7 a 25; vou repetir o texto com outras palavras:
“Outrora, sem a lei, eu vivia; mas, sobrevindo o preceito, viveu o pecado, e eu morri”. ( v. 9 ).
Como falamos, os ( VV. 7-25) são autobiográficos, a experiência religiosa de Paulo apresentou-se em três fases fortemente notável.
1) Ele foi um judeus piedoso sob a lei. Que a passagem não se refere a esse período esta claro em suas próprias declarações explícitas em outras passagem.
Naquele tempo ele se considerava “irrepreensível” quanto a lei, ( Fl 3. 5). Ele vivia “com toda boa consciência”. ( At 23. 1 ).
2) Com a sua conversão uma nova luz lançada sobre a lei propriamente. Ele percebia que ela era “espiritual”, v. 14; Ele agora via que, longe avia de tê-la guardado, era por ela condenado.
Ele supunha vivo, mas agora que o mandamento “sobre- veio”, ( v. 9 ). Ele morreu, exatamente quando ele passou pela experiência de ( Rm 7. 7-25), não somos informados.
Talvez foi durante os dias de sua cegueira física em Damasco, ( At 9. 9); talvez na Arábia, ( Gl 1. 17).
É a experiência de um homem redimido, que continua agindo como se estivesse sob a lei, e ainda não totalmente cônscio do poder libertador do Espírito Santo, Rm 8. 2).
3) E com as grandes revelações depois personificadas em Gálatas e Romanos, a experiência do apostolo entrou em sua terceira fase. Agora ele realmente sabia que estava morto para a lei pelo corpo de Cristo e, no poder do Espírito que habitava nele, “livre da lei do pecado e da morte” ( Rm 8. 2), enquanto que a justiça da lei operava nele, ( não por ele ) quando ele andava segundo o Espírito, 8. 4;
Cap. 7. 14 = “Porque bem sabemos que a lei é espiritual, mas eu sou carnal, vendido sob o pecado, ( ICo 3. 1, 4; “carnal” significa da carne e é a Palavra de Paulo para a natureza adâmica e para o crente que “anda” i.é. vive sob o poder dela.
“Natural” é a palavra característica do homem não renovado, ( I Co 2. 14), como “espiritual” indica o homem renovado que vive no espírito, ( I Co 3. 1. 4; Gl 6. 1.
A expressão “vendido sob o pecado, significa servidão, ou escravidão, do pecado, ( I Rs 21. 20. 25; II Rs 17. 17).
No cap 6. Apresentamos o caminho da vitória sobre o pecado através da identificação com Cristo em sua morte e ressurreição, e o cap. 8 mostrando a obra do Espírito Santo em beneficio do crente, usa a primeira pessoa pronominal apenas ocasionalmente, ( 6. 19; 8. 18, 38).
Nos VV. 15 – 25; o “eu” que é Saulo de Tarso, e o “eu” que é Paulo, o apostolo estão em guerra, e Paulo esta em estado de derrota; enquanto que no cap. 8, Paulo está vitorioso através do espírito que o liberta, uma vitória antecipada pelo grito de desespero, “miserável homem que sou; quem me livrará do corpo desta morte?”, ( 7. 24), com sua admissão da total incapacidade do homem de libertar-se da escravidão do pecado.
Lição 08 - Liberdade mediante a Lei do Espírito
Texto - Áureo: Estai, pois firmes, na liberdade com que Cristo nos libertou e não torneis a meter-vos debaixo do jugo da servidão (Gl 5.1).
Desde o cap. 5 até aqui, em Romanos, o Espírito Santo foi mencionado apenas uma vez, cap. 5 e v.5, mas neste cap. 8, Ele é mencionado dezenove vezes, e mostra que a vida cristã é abundante no Espírito, como benção da justificação pela fé. Este é o ministério do Espírito, que vamos meditar!
O CONFLITO DA LEI:
1) Considerações preliminares.
É necessário observar que o texto em pauta, começa com a conjunção “PORTANTO AGORA, nenhuma condenação há para o que estão em Cristo Jesus, que não andam segundo a carne, mas segundo o Espírito”, V. 1; que mostra sua ligação com o capítulo anterior.
É necessário entender a parte final do referido cap. 7. 13 – 25;Pois só entenderemos o capitulo 8, de Romanos se compreendermos devidamente o conflito da lei.
Há muitas discussões sobre este tema; “O conflito da lei”, ( Cap. 7. 13 -25). Como é provável, que o homem do conflito seja ele Paulo, representando os cristãos na sua luta contra o pecado.
E, para essa interpretação, há três argumentos:
Paulo mostra a luta do homem religioso querendo obedecer a vontade de Deus, sem Jesus e sem o Espírito Santo.
O propósito do apostolo nessa passagem, é mostrar que nada podemos fazer para obedecer a Deus sem a ajuda do Espírito.
Somos absolutamente impotentes, e necessitamos da libertação do pecado e do “eu”.
Mas isso só é possível em Jesus Cristo, nosso Senhor.
Por isso, o Espírito Santo não aparece nessa passagem e o nome de Jesus Cristo só aparece no v. 25, que é o versículo de transição para o cap. 8, e que inicia com “Portanto”.
II Os que estão em Cristo Jesus.
Paulo acaba de demonstrar que a vida sem a graça de Cristo é: derrota, miséria, escravidão do pecado, Agora em Rm 8, Paulo nos diz que a vida espiritual, a liberdade, da condenação, a vida sobre o pecado, a comunhão com Deus nos vem pela união com Cristo, mediante o Espírito Santo, que habita em nós.Ao receber o Espírito, e sermos por Ele dirigido, somos liberto do poder do pecado, e prosseguimos adiante para a glorificação final em Cristo.
Essa é a vida cristã normal segundo a plena provisão do Evangelho.
Esta “lei do Espírito de vida” é o poder e vida do Espírito Santo, reguladores e ativadores operando na vida do crente.
O Espírito Santo entra no crente e o liberta do poder do pecado, ( Rm 7. 23). A lei do Espírito.
No v. 3, diz respeito a natureza humana de Cristo, ( v. 3; IJo 3. 5; I Pe 2.22; II Co 5. 21).
O problema, então, não era da lei mas do homem sem qualquer poder para guardá-la.
Lei diz: “faça e viva”, entretanto, a graça diz: “viva e faça”.
Fazemos a vontade de Deus com a ajuda e a direção do Espírito Santo para a nossa santificação.
É no cap. 8; que a operação do Espírito Santo na vida do cristão, é manifesta com mais clareza.
III. A inclinação da carne, e a inclinação do Espírito.
Cabe a cada crente fazer sua análise introspectiva para verificar se suas inclinações são carnais ou espirituais.
O homem é aquilo que imagina sua alma, ( Pv 23. 7).
E Jesus afirmou que o homem fala do que seu coração estiver cheio, ( Lc 6. 45 ).
O pensamento do homem norteia o seu comportamento, se a mente é carnal, seu comportamento é carnal, resultando em morte; se a mente for espiritual, seu comportamento é espiritual, resultando em vida e paz.
Isso significa ter mente carnal, vida controlada pela carne.
Tal pessoa não está sobre o domínio do Espírito. Quem assim vive não pode agradar a Deus, ( v. 8 ).
Só conseguiremos agradar a Deus fazendo-lhe a vontade.
Mas só o conseguiremos se estivermos sob a direção do Espírito Santo.
3.Inclinação do Espírito; Os que são justificados pela fé em Cristo, nasceram de novo, e, portanto, são regenerados. São filhos de Deus. Eles ocupam-se inteiramente das coisas de Deus.
Procuram cada vez mais conhecer a Cristo, inteirar mais da Palavra de Deus, dedicar-se a evangelização, a oração, o jejum quando ele for bíblico, ao louvor, isto é a Sua santificação, lógico;
Porque sua expectativa é a vinda de Jesus.
Interessante é observar o contraste entre os caps. 7 e 8 de Romanos, o apostolo afirma por duas vezes: “o pecado habita em mim”, ( Rm 7. 17, 20);
No cap. 8, é o Espírito Santo que habita em nós, v. 9;
Agora somos devedores ao Espírito Santo, que nos deu a vida. Tem muito mais sobre o v,9, veja: Todo o crente, desde o momento em que aceita Jesus Cristo como seu Senhor e Salvador tem o Espírito Santo habitando nele... V. 9; I Co 3. 16; 6. 19, 20; Ef 1. 13,14 ). O Espírito Santo é chamado, o, “Espírito de Cristo” ( At 16. 7: Fl 1.19; sã referência a deidade absoluta de Jesus; ( Jo 1.1; 9.5). vejam que o Espírito Santo ou Espírito de Cristo habita em nós v. 9; no versículo 10; lemos que Cristo habita em nós, e o v. 11 diz que somos morada da trindade! “Poque todos os que são guiados pelo Espírito de Deus, esses são filhos de Deus”, (Rm 8. 14).
Aqui Paulo mostra a base da certeza da salvação.
Se estivermos fielmente mortificando as ações pecaminosas do corpo, v. 13 estamos sendo guiados pelo Espírito.
Todos os que são guiados pelo Espírito, são filhos de Deus. Assim o Espírito Santo habita no crente como filhos de Deus, a fim de levá-lo a pensar, falar, agir de conformidade com a Palavra de Deus. Somos filhos de Deus por adoção, através do sacrifício VV. 15,16, e 17; Gl 4. 5,,6; Como filhos recebemos o Espírito Santo, e, por meio d'Ele somos guiados, v. 14; E porque o Espírito de Deus testifica com nosso espírito que somos filhos de Deus, v.16;
O grande privilégio dos filhos de Deus é ser morada do Espírito Santo, ( ICo 3. 16,17).
CONCLUSÃO DA 1ª (primeira) parte da Carta aos Romanos; Os mulçumanos prostram diante de Alá,(Deus em Árabe) como escravo e não como filhos. Os judeus não ousam dirigir-se a Deus como Pai, a pesar de Deus chamar Israel de filho, ( Os 11.1 ).
No entanto podemos dirigir-nos a Deus, Aba Pai.
Com Grande é o privilégio do Cristão em Deus!!
Nesta parte iremos dar seqüência estudando a partir do versículo 15, do cap. 8.
“Portanto não recebeste o espírito de escravidão, para, outra vez, estardes em temor, mas recebeste o espírito de adoção de filhos pelo qual clamamos Aba Pai”, (Rm 8.15).
“E porque sois filhos, Deus enviou aos nossos corações o Espírito de seu Filho, que clama” “Aba Pai”, Gl 4. 6 ).
Uma das tarefas do Espírito Santo é criar no filho de Deus convicção da filiação e de amor, filial que o leva a conhecer Deus como Pai.
No versículo 16; O mesmo Espírito testifica com o nosso espírito que somos filhos de Deus. O Espírito Santo nos transmite a confiança que por Cristo e em Cristo, agora somos filhos de Deus, v. 15; Ele torna real a verdade de que Cristo nos amou e ainda ama, e vive por nós no céu, como nosso mediador, ( Hb7. 25);
“E se nós somos filhos, somos logo, herdeiro também herdeiros de Deus, e coherdeiros de Cristo; se é certo que com Ele padecemos, para que também, com Ele sejamos glorificados, ( V.17).
Paulo nos faz lembrar, que a vida vitoriosa no Espírito Santo não é nenhum caminho fácil, Jesus sofreu e nós que o seguimos sofreremos também.
Esse sofrimento é considerado um sofrimento em conjunto com Ele. (IICo 1. 5; Fl 3.10; Cl 1.24; e II Tm 2.11,12) e advém do nosso relacionamento com Deus, como seus filhos,da nossa identificação com Cristo, do nosso testemunho dEle, e da nossa recusa de nos conformar com o mundo,12.12).
V.18 = “Porque para mim tenho por certo que as aflições deste tempo presente não são para comparar com a Glória que em nós há de ser revelada”.
Paulo continua com as lembranças do nosso dia a dia dos seguidores de Cristo; E esclarece: Todos os sofrimentos do momento; enfermidade, dor, calamidade, decepções, pobreza, maus tratos, tristezas, perseguições, e todos os tipos de aflição deve ser considerados insignificantes ante a bênção, os privilégios e a glória que serão concedidos ao crente fiel na era vindoura, ( II Co4. 17).
Vejam: “Porque a nossa leve e momentânea tribulação produz para nós um peso eterno de glória mui excelente”, (IIC o4. 17).
O problema é que não somente nós sofremos as conseqüências do pecado através da queda do homem.
Compartilhamos com Paulo a partir do versículo 19 a 27; quando ele nos esclarece os três Gemidos na Bíblia.
Não vou reescrever todos os versículos, pois nosso espaço é pouco, mas você deve estar com a Bíblia aberta e pode acompanhar nosso raciocínio.
Leiam comigo vv. 19 e 20; Aqui Paulo nos apresenta a expectação, que quer dizer esperança sobre o direito que lhe cabe de ser liberta.
Liberta do que? Leiam comigo; “Porquanto deste ouvidos a voz de tua mulher, e comeste da arvore de que te ordenei dizendo não comerás dela, MALDITA É A
TERRA, POR CAUSA DE TI; COM DORES COMERÁS DELA TODOS OS DIAS DA TUA VIDA”,( Gn 3. 17).
Nos versículos 19 - 27; já enxerido acima, dos três gemidos diferentes; o da criação ( v, 22,) o dos crentes, ( V.23) e o do Espírito Santo, ( v. 26). A “criação” isto é a
natureza animada e inanimada) tornou sujeita aos sofrimento e as catástrofes físicas por causa do pecado humano, v. 20;
Deus portanto determinou que a própria natureza será redimida e recriada. Haverá novo céu e nova terra; uma restauração de todas as coisas; segundo a vontade de
Deus; (II Co 5. 17; Gl 6. 15; Ap 21. 4,5). Quando então os filhos de Deus receberão sua plena herança, VV 14, 23).
corpo. Embora os os crentes em Jesus possuímos o Espírito Santo e suas bênçãos, não somos isentos, gememos em nosso intimo ansiosos por sua plena redenção.
Os crentes gemem por duas razões;
(1) por viverem neste mundo pecaminoso que entristece o seu espírito, continua experimentando a imperfeição, a dor, e a tristeza.
O gemido do crente expressam a sua profunda tristeza ante essas circunstâncias, ( II Co 5. 2-4).
“E por isso também gememos, desejando ser revestidos da nossa habitação, que é do céu”;
(2) A segunda razão está no versículo 4, ...gemem pela glória que há de ser revelada, e pelos privilégios da pena filiação, vejamos o que diz a Bíblia:
“Porque nós também que estamos neste Tabernáculo, gememos carregados; não porque queremos ser despidos, mas revestidos para que o mortal seja absorvido
pela vida”.
“E da mesma maneira o Espírito ajuda-nos nas nossas fraquezas, porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede
por nós, com gemidos inexprimíveis”.
“No tocante a atividade do espírito Santo em ajudar o crente, a orar; Três observações são importantes:
(1) Os filhos de Deus, tem dois intercessores divinos, Cristo intercede pelo crente nocéu, perante a face do Pai, ( v. 34), e o Espírito santo intercede no intimo do crente na terra.
(2) “Com gemidos” provavelmente, indica que o Espírito intercede juntamente com os gemidos do crente. Esses gemidos têm lugar no coração do crente.
(3) Os desejos e anseios espirituais dos crentes tem sua origem no Espírito Santo que habita em nossos corações.
O próprio Espírito Santo suspira, geme,e e sofre dentro de nós ansiando pelo dia final da redenção, ( VV. 23 – 25 ).
Lição 09 - O problema da rejeição de Israel
Texto - Áureo: “E, se a sua queda é a riqueza do mundo, e a sua diminuição, a riqueza dos gentios, quanto mais a sua plenitude!” (Rm 11.12).
Leitura bíblica em classe - Rm 9.4, 5;11.1,25-32
Rm 9.4 - ... São israelitas, dos quais é a adoção de filhos, e a glória, e os concertos, e a lei, e o culto e as promessas.
v.5 - Dos quais são os pais, e dos quais é cristo, segundo a carne, o qual é sobre todos, Deus bendito eternamente. Amém!
Cap. 11.1 - Digo, pois; por ventura, rejeitou Deus o seu povo? De modo nenhum! Porque também eu sou israelita, da descendência de Abraão, da tribo de Benjamim!
v.25 - Porque não quero, irmãos, que ignoreis este segredo ( para que não presumais de vós mesmo); que o endurecimento veio em partes sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja encerrado.
v.26 - E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião Virá o Libertador, e desviará de Jacó toda impiedades.
v.27 - E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar os seus pecados.
v.28 - Assim que, quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas, quanto a eleição, amados por causa dos pais.
v.29 - porque os dons e a vocação de Deus são sem arrependimento.
v.30 - Porque assim, como vós também, antigamente, fostes desobedientes a Deus, mas, gora alcançastes misericórdia pela desobediência deles.
v.31 - Assim também estes, agora, foram desobedientes para também alcançarem misericórdia pela misericórdia a vós demonstrada.
v.32 - Porque Deus encerrou a todos debaixo da desobediência, para com todos usar de misericórdia.
COMENTÁRIO:
INTRODUÇÃO:
Os três caps. De Romanos, que tratam da situação de Israel, podem ser divididos em três partes;
(1) O tríplice propósito; Israel em relação a Deus, enquadra-se biblicamente no
contexto histórico, teológico e escatológico das sagradas Escrituras.
Deus escolheu o povo israelita com um tríplice propósito para a humanidade: revelar seu poder, dar a Bíblia, e enviar o Salvador no mundo.
Sem os três capítulos já mencionados, ficaríamos impossibilitados de entender os discursos os dos profetas, sobre o futuro de Israel, e o cristianismo poderia correr o risco de ser interpretado como religião anti-semita.
(2) Revelar o poder de Deus; Deus mostrou ao mundo a sua grandeza, poder e gloria através de Israel, (Rm 9.17).
Haja vista que Ele suscitou a Faraó para, através da intolerância deste com os israelitas, abater o monarca e dar liberdade ao povo da promessa, e assim mostrar
ao mundo o seu e grande poder.
(3) Dar A Bíblia ao mundo; O segundo propósito de Deus para com o povo judeu foi trazer ao mundo os seus oráculos.
Israel foi receptáculo dos arcanos divinos; a Bíblia foi dada ao povo através de Israel.
O apóstolo Paulo pergunta aos irmãos de Roma: “Qual é logo a vantagem do judeu?
Ou qual a utilidade da circuncisão”?
“Muita, em toda a maneira, porque, primeiramente, as Palavras de Deus lhes foram confiada”, ( Rm 3. 1,2 ).
Então através de Israel Deus entregou a Bíblia ao mundo.
(4) Dar ao mundo o Salvador. A terceira razão da eleição de Israel por Deus foi para dar o Salvador ao mundo. Deus prometeu a Abraão; “... em ti serão benditas todas
as família da terra”, ( Gn 12.3). Jesus disse para a mulher samaritana: ... “ porque a salvação vem dos judeus”, (Jo 4. 22).
vulnerável diante das nações. A diáspora (ou dispersão) ser-lhe-ia uma ameaça constante , Lv 26. 36, 37; Dt 28. 25, 36, 37).
A primeira diáspora ocorreu nos dias de Nabucodonosor, rei de Babilônia, (II Rs 24. 10 -16).
A segunda diáspora dos judeus, veio com a destruição de Jerusalém, em 70 d.C., e deu-se por causa de sua incredulidade – rejeitaram o seu Messias, ( Lc 21. 24; 23.
28-31).
O apóstolo começa o cap. 9, lamentando a incredulidade de seus compatriotas, e reconhece os privilégios que Deus conferira a Israel no passado, ( VV. 1-5).
Em seguida, mostra que o verdadeira israelita é o que vive pela fé, ( Rm 9. 6-8).
A seguir o apóstolo cita exemplos do A. T. para mostrar a soberania de Deus sobre suas criaturas, e o direito dEle escolher quem Ele quiser para ser o seu povo.
Deste modo Ele escolheu a Jacó e rejeitou a Esaú, antes mesmo do nascimento destes, ( 9.10-16). A partir do v. 23, Paulo mostra, citando os profetas Oséias e
Isaías, que o plano de Deus, o princípio, era salvar os gentios.
O apóstolo Paulo conclui dizendo que os gentios, que não buscavam a justiça, alcançaram-na.
Porém, a justiça “que é pela fé”, ( v. 30 ). Israel entretanto que buscava a lei da justiça, não a conseguiu, ( v. 31). Por que?
Porque Israel não seguiu o caminho da fé, mas o das obras, e por isso tropeçou, (v.32). Israel tropeçou por haver rejeitado o seu Messias, (v. 33).
III. O VERDADEIRO ISRAEL;
Paulo comenta que Deus não rejeitou seu povo, cita como prova disso, os judeus cristãos. O exemplo de Elias, que ele apresenta, mostra que os sete mil que não
dobraram os joelhos diante de Baal, eram verdadeiros israelitas, ( Rm 11. 2 -4 ).
Da mesma formo a minoria de judeus, são os israelitas de fato, ( 11. 5 ).
Em Roma, nos dias de Paulo, essa questão obrigou o apostolo a deter-se um bom tempo sobre o assunto.
O fato de Israel ter rejeitado seu Messias não significa ser ele um povo proscrito por Deus, Isto faz parte do gigantesco plano que Deus traçou antes da fundação do
mundo, ( Rm 11. 7-12 ).
A triste experiência de Israel deve servir de experiência para a Igreja. Os Israelitas eram os filhos naturais de Deus e no obstante, foram cortados da verdadeira oliveira, por causo da incredulidade, ( Rm 11.17-20 ).
Cada cristão, portanto, deve valorizara sua posição diante de Deus. O que Deus fez conosco é de uma grandeza infinita. Que vacilar pode ser cortado por Deus assim como aconteceu com Israel, ( Rm 11, 20 – 24 ).
É o verdadeiro israelita, ( Rm 4. 11-16). O cristão é
reconhecido, no Novo Testamento, como judeu, no sentido espiritual. Isto é: pela fé em Jesus tornou-se ele filho de Abraão, ( Gl 3. 7).
“Nem todos os que são de Israel são israelitas, ( Rm 9. 6 ).
IV A salvação de Israel.
A restauração nacional será seguida da restauração espiritual, ( Ez 36. 24; 37. 21).
Ou seja ; quando todos os ossos se juntarem e formarem os nervos e as carnes recobrirem os ossos, estará pois o corpo pronto, ( Ez 36. 24; 37. 21).
Depois em 36. 25; e 37.22; de Ezequiel, vemos a restauração espiritual dos judeus.
Diz ainda o profeta depois de haver profetizado a cerca da formação do corpo, “mas não havia neles espírito”, ( Ez 37.8). Quando o Espírito de graça e de súplica vier
sobre os judeu, aí ocorrerá a restauração espiritual, ( Zc 12. 10; Ez 37. 23-28).
A partir de então os judeus não mais rejeitarão o seu Messias.
Quando a plenitude dos gentios se cumprir, Deus voltará a tratar com Israel. A rejeição de Israel é parcial e temporária. Por isso que afirmamos que Israel continua sendo povo de Deus. Paulo prevê a salvação em massa dos judeus E aponta (Rm 11.26; quando diz:
“E assim todo Israel será salvo, como está escrito: de Sião virá o libertador, e desviará de Jacó as impiedade, ( v.26) E também, o v. 27; que diz: “E este será o meu concerto com eles, quando eu tirar o seu pecado”, Porém com mui respeito aos comentaristas de nossas Lições Bíblicas da E. D. principalnente você, PR Ezequías Soares, e com temor a nosso Deus, vos digo: precisamos mui cuidado ao estudar sobre a salvação de Israel.
Ainda por que, nenhum texto bíblico, se opõe contra outro texto bíblico. Vejamos o que a Bíblia nos ensina a respeito a salvação de todo Israel, desde as profecias mais ferrenha contra Israel: “Se o Senhor dos exércitos nos não deixará algum remanescente, já como Sodoma seríamos, e semelhante a Gomorra”, ( Is 1. 9 ).
“De maneira que não haverá quem escape e fique da parte remanescente de Judá, Jr 44. 14; “ ... Juízos espalharei todo remanescente, Ez 5. 10; O remanescente de Israel, não cometerá iniqüidade, nem proferirá mentira, e na sua boca não se achará língua enganosa; por que serão apacentados, e deitar-se-ão e não haverá quem espante, ( Sf 3. 13;).
“Também Isaías clamava acerca de Israel; Ainda que o numero dos filhos de Israel seja como areia do mar, o remanescente é que será salvo”, ( Rm 9. 27).
“Porque ainda que o teu povo ó Israel seja como areia do mar, o restante se converterá; destruição será determinada trasbordante de justiça, ( Is 10.22).
É o remanescente, o resto de Israel, que será Salvo; Portanto cuidado não ensinar um texto ao pé da letra. ( Desculpe-me pastores mas é o que está acontecendo desde a tempos). CUIDADO!!
Os decretos, ou conselhos divinos, são imutáveis, irrevogáveis e incondicionais. São coisas que não dependem da vontade ou da conduta do homem, pois nasceram
no coração e no propósito de Deus.
Deus prometeu dar à humanidade um Redentor, mas não estabeleceu condições, ( Gn 3. 15 ). Qualquer que fosse a conduta do homem; crendo nesta promessa ou não; Obedecendo a Deus ou não. Ou seja: independentemente de tudo isto, o Salvador viria da mesma forma. E foi o que realmente aconteceu! Este foi o conselho divino para a humanidade.
Paulo nos afirma que a eleição de Israel é irrevogável porque é decreto divino. Mesmo sendo os judeus indiferente ao evangelho, não importa, pois os conselhos
divinos são incondicionais: “Assim que quanto ao evangelho, são inimigos por causa de vós; mas quanto a eleição, amados por causa dos pais.
Porque os dons, e a vocação de Deus, são sem arrependimento, ( Rm 11. 28, 29) Então por causa da promessa que Deus fez aos pais, Abraão, Isaque e Jacó, Israel
continuará sendo o povo escolhido de Deus, ( Hb6. 13 -18 ).
CONCLUSÃO:
Israel é o relógio de Deus na terra,Jesus disse: “Olhai para a figueira, (Israel) e para todas as arvores; quando já tém rebentado, uo brotado vós sabeis por vós mesmos, vendo- as, que perto está o verão”, ( Lc 21.29,30). A figueira é Israel, pelas palavras de Jesus conscientizamo-nos de quã próximo está, “o verão”, pois a
figueira está brotando.
A restauração nacional já ocorreu, falta apenas chegar o verão para a restauração espiritual.
Vivendo uma vida de consagração, (12. 1, 2, 9-21).
VIVENDO UMA VIDA DE CONSAGRAÇÃO
Lição número 10
TEXTO-ÁUREO; “Não ameis o mundo nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo o amor do pai não está nele, ( I Jo 2. 15).
LEITURA EM CLASSE; Rm 12. 1,2, 9 – 21;
Rm 1 = Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo, em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.
V, 10 = Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros.
COMENTARIO;
INTRODUÇÃO; O crente deve ter paixão sincera por agradar a Deus, no amor, na devoção, no louvor, na santidade e no servir.
(1) Nosso maior desejo deve ser de santidade, e sermos aceitos por Deus.
Para isso, precisamos separar-nos do mundo e aproximar-nos cada vez mais de Deus, ( v. 2 ).
Devemos viver para Deus, obedecer-lhe; opor-nos ao pecado e apegar-nos a justiça; resistir e repudiar o mal, ser generosos com o próximo, na praticas de boas obras, imitar Cristo; segui-lo, servi-lo andar na direção do Espírito Santo, e ser cheio dEle.
Deus não está exigindo, mas pedindo.
Deste modo o apostolo exorta os crentes para uma vida consagrada. O corpo é o invólucro da alma e do espírito, e é o meio pelo qual revelamos o nosso interior, ( II Co 5. 10).
O mesmo corpo que no passado era instrumento para o pecado, agora é o templo do Espírito Santo, ( I Co 3. 16,17; para servir a justiça, Rm 6. 13).
oração, cântico, leitura devocional da Palavra de Deus,com o sobre natural ou testemunho, e ofertas, ( I Co 14.20;16.1-3) A expressão “ sacrifício vivo” mostra o contraste com o serviço religioso externo de Israel nos templos do Antigo Testamento pois era um ritual e praticado por força da lei.
Os principais dicionários afirmam que lógikos significa também espiritual. Segundo nossos mestres, a Nova Versão internacional ( NVI), no rodapé coloca como nova opção a tradução “culto espiritual”.
Essa palavra só aparece mais uma vez no Novo Testamento, ( I Pe 2. 2), Onde “leite racional” é traduzido por “leite espiritual” na versão Almeida Atualizada.
Então racional aqui, não se refere a nacionalismo humanista, frio, sem vida e à parte de Deus, mas algo espiritual. Isto é: culto espiritual, resultado da sabedoriae da inteligência espiritual, de ( Cl 1. 9 ).
Devemos oferecer a Deus um culto vivo e espiritual.
As palavras gregas para “mundo” no novo Testamento grego são “kosmos” e aion.
Ambas significam o mundo físico e também o pecado
A transformação de nossa mente, e de nosso interior_ transformação pelo Espírito Santo ( II Co 3. 18) repele o modelo mundano.
Por isso devemos nos transformar pela renovação de nosso entendimento.
A ciência para o ateísmo.
A música, para o sensualismo.
O mesmo pode acontecer na política, nos sistemas econômicos, etc, mas nem por isso a Bíblia condena ou proíbe alguém ser músico, cientista, político, empresário.
Tudo depende do contexto e da finalidade.
III. O amor fraternal;
O texto dos VV. 9 -21 trata do amor fraternal profundo, sincero e pratico sem hipocrisia que deve reinar entre os crentes.
O amor, o respeito mutuo e a solidariedade constituem-se no padrão para o cristianismo.
Essa era a característica da Igreja no primeiro século, ( At 2. 42 – 47).
A vingança é trerogativa de Deus, que é Juíz de toda terra, ( Gn 18. 25 ); Ele como justo Juíz, ( II Tm 4. 8),além de soberano sabe fazer justiça.
“Minha é a vingança; eu recompensarei diz o Senhor”, v. 19; é uma citação de ( Dt 32. 35).
É difícil, mas é possível, com a ajuda do Espírito Santo.
Deus nos recompensará. Não é pecado requerer seus direitos em juízo. O que não é cristão é o crente levar seu irmão a juiz por questões litigiosas, causando escândalos. Quando deveria levar tais coisas ao pastor, ( I Co 6. 1 – 8).
Por isso que a nossa oração a Deus deve ser salvação de tais pessoas. Nada melhor do que nosso testemunho e demonstração sincera de amor por elas. Isso fala tão forte a ponto de muitos inimigos, oponentes, persiguidores e faladores se converterem.
CONCLUSÃO;
Vida consagrada envolve todo nosso ser e em todos os aspectos da vida.
É uma entrega total ao Senhor que nos leva a estar-mos cada vez mais próximo dEle e, conseqüentemente, vivermos em amor com nossos irmãos em Cristo. Assim teremos poder e graça para vencermos o mundo.
E mais do que isso, com o nosso testemunho de fidelidade ao Senhor, conquistarmos os não crentes para Cristo.
O CRENTE E A LEI DO AMOR (Rm 13.8-15.13).
O Amor ao próximo, a vigilância a pureza.
Lição número 11
Texto-Áureo = “o amor não faz mal ao próximo. De sorte que o cumprimento da lei é o amor, ( Rm 13. 10 ).
LEITURA EM CLASSE= Rm 13. 8 -10; Cl 3. 14 ).
Rm 13. 8 = A ninguém devais coisa alguma, a não ser o amor com que vos ameis uns aos outros; porque quem ama os outros cumpriu a lei.
Cl 3. 14 = E sobre tudo isto, revesti-vos de caridade, que é o vinculo da perfeição.
COMENTÁRIO
INTRODUÇÃO;
Nesta lição estudaremos sobre o amor de Deus, como mais um meio dado por Deus para nossa santificação.
Não se trata do amor natural que cada homem possuí, uns menos, outro mais; mas do AMOR DE DEUS, não só pela salvação, que recebemos, mas também por sermos participantes do seu amor como ATRIBUTO MORAL DE DEUS, quando fomos criados; (Gn 26-28). Meditemos pois, sobre o que a Bíblia ensina sobre este importante assunto.
Por isso estou te pedindo um pouco de tua paciência e atenção, por que nosso texto, o “amor” e o contexto, santificação não são temas para ser estudados, mas são padrões para se vivermos. Ainda que são muitos estudados, mas são poucos praticados: “O amor e a santificação”.
Um exemplo bem claro da lição no dia 24 / 03 / 13), qundo a Bíblia fala do encontro de Jesus com Nicodemos, quando Jesus falou desse milagre, à Nicodemos.
A nova natureza que então recebemos é “Cristo em nós”, (Cl 1. 27), Veja o que está escrito: “Aos quais Deus quis fazer conhecer, quais são as riquezas da gloria deste mistério, entre os gentios que é Cristo em vós esperança da glória”.
Agora “Cristo é a nossa vida”, ( Cl 3. 4 ); Quando Cristo, que é a nossa vida se manifestar, então também vós vos manifestareis com ele em glória.
É o Amor que predomina na nova natureza, pois ela tem de ser, idêntica à sua origem que é Deus, que é amor, ( I Jo 4. 8).
“Aquele que não ama não conhece a Deus; Porque Deus é amor, v. 8; Quando o amor de Deus opera em nós, é um testemunho de que nascemos de novo, aquele que não tem esse amor em si, ainda continua em trevas. I Jo 3. 14).
Quando possuímos o amor de Deus em nossa vida, isto não significa nenhum mérito para nós, porque se trata de um milagre que Deus fez na nossa vida.
Se não tivermos este amor, tudo o que fizemos, não terá valor algum, ( I Co 13. 1 – 3).
A lei de Deus se torna para o crente a lei da liberdade, (Tg1.25; 2. 12).
II O amor não faz mal, ( Rm 13. 10 )
Já observamos que a santificação, significa separação do mal para que assim possamos fazer a vontade de Deus.
Quando o amor de Deus opera no crente, ele sente em si uma força que o impulsiona para cumprir a vontade do Senhor. a Bíblia diz; “quem ama os outros cumpriu a lei; o amor não faz mal ao próximo; de sorte que o cumprimento da lei é o amor, ( Rm 13. 8 – 10 ).
III. O amor deseja fazer o bem.
O verdadeiro sentido do amor é o desejo de fazer o bem. Jesus disse que o primeiro mandamento era amar a Deus, e o segundo semelhante a este; amarás o teu próximo como a ti mesmo, ( Mc 12. 29 – 31 ).
A TOLERÂNCIA PARA COM OS FRACOS NA FÉ
Lição número 12
Texto – Áureo; Não julguei e não sereis julgados, não condeneis e não sereis condenados; soltai, e soltar-vos-ão, ( Lc 6. 37).
Leitura em classe; ( Rm 14. 1-12).
INTRODUÇÃO:
Estudamos na primeira parte da Epístola aos Romanos, a teologia paulina, da justificação pela fé, sem as obras da lei, centrada em cap. 1. 17; 3. 28.
Nas duas últimas lições estudamos a parte pratica, começando com a consagração a Deus, e depois o nosso compromisso com o Estado. De 14. 1 a 15. 6, o apóstolo discorre sobre a tolerância – O cristão não deve julgar e nem criticar o outro.
É o tema que vamos estudar.
COMENTÁRIO
a Igreja de Cristo, é constituída de diferentes pessoas. São cristãos que tem valores e formações distintas e com qualificações diversificadas. Não obstante estarem unidos numa só fé, continuam seno diferentes, pois são únicos.
Nesta lição estaremos estudando a vontade de Deus para Sua Igreja com relação a valores terrenos, pessoais e como tratar com essas diferenças de maneira pacifica e cristã.
Uns achavam que o padrão judaico devia ser vivido pelos gentios, e não somente isso, que tal procedimento era condição para a salvação.
Os pontos básicos eram a guarda do sábado, a circuncisão (At 15, 1,5), e a prescrição dietética da Lei de Moisés, que os judeus ainda hoje chamam kash’rut (At 15. 20, 28).
Isso reduziria o cristianismo a uma mera seita do judaísmo e além disso confundiria aquele com a identidade judaica.
Agora ambos os povos formam a Igreja, ( I Co 10. 32).
Eles foram transformados pelo poder do Espírito Santo. Deviam, portanto, mudar sua maneira de viver, mas nem por isso estavam obrigados a viver como judeus, ( At 15. 10, 11).
A questão não era sobre pontos vitais da doutrina cristãs; do contrário, não seriam membros da Igreja, mas sobre assuntos secundários.
O crente que associa com os tais está pecando, ( ICo 5.11). Não é o caso aqui.
Esses enfermos e fracos são nossos irmãos que ainda não emanciparam de sua escravidão espiritual.
Talvez alguns judeus tivessem chegado a esse extremo por causa de uma interpretação judaica forçada de ( Dt 14. 21); “Não coserás o cabrito com o leite da sua mãe”.
Não é permitido consumir a carne do cabrito juntamente com o leite da cabra mãe do animal, como faziam os povos idólatras, vizinhos de Israel. Os judeus, portanto evitando correr o risco de o leite comercializado ser da mãe do cabrito comprado no açougue, resolveram proibir o consumo de carne com leite.
3.Restrição alimentar dos cristãos. A única restrição alimentar dos cristão está na determinação do concílio de Jerusalém, ( At 15. 20, 29), com relação ao sangue, carne sufocada e sacrificada aos ídolos.
Mesmo assim, essa determinação parece mais injunções do que ordenanças obrigatórias, ( Rm 14. 13-16; I Co 8. 7- 13; 10. 27-29). Gostaria de ler com você que nos ouve, nosso espaço não nos permite escrevê-las todas as referências, mas com a Bíblia aberta podemos entender melhor, e ver-mos que Paulo defendia essa liberdade cristã.
Abster-se de alimento por questões de saúde é algo pessoal. Praticar, porém, tal coisa como condição para ir para o céu, a ponto de criticar os que não seguem esse padrão, isso caracteriza seita.
III. A QUESTÃO DOS DIAS.
Provavelmente, “um faz diferença entre dia e dia” ( v. 5 ) trata-se dos dias especiais dos dias de festas segundo as leis cerimoniais do A. T. O comentário da Bíblia de Estudo Pentecostal é do parecer que alguns cristãos, mormente os judeus cristãos, ainda consideram que os dias sagrados do A.T. continuavam válidos, ao passo que muitos outros os tinham como dias comuns.
Não conforme o conserto que fiz com seus pais, no dia em que os tomei pela mão, para os tirar da terra do Egito; porquanto eles invalidaram o meu concerto, apesar de eu haver desposado, diz o Senhor.
“Mas este é o concerto que farei com a casa de Israel depois daqueles dias, diz o Senhor; porei a minha lei no seu interior e a escreverei no seu coração; e eu serei o seu Deus, e eles serão o meu povo”, ( Jr 31. 31 – 33 ), e o fim do sábado que se cumpriu em Jesus, ( Cl 2. 12 – 17 ). A questão não é o sábado em si, mas o fato de que não estamos debaixo do Ant. Concerto, ( Hb 8. 6 – 13), por essa razão o sábado não aparece nos quatros preceitos de At 15. 20, 29), já exposto acima.
2 O sábado cerimonial As festas judaicas eram anuais, mensais ou lua nova, e semanais, ( I Cr 23. 31; II Cr2. 4; 8. 13; 31.3; Ez 45. 17).
O sábado cerimonial ou anual já está incluído na expressão “dias de festas”, que são as festas anuais; “lua nova”, mensais; e dos sábados, festas semanais, Cl 2. 16).
No versículo seguinte o apóstolo diz; “Que são sombras das coisas futuras, que se cumpriram em Jesus. Por isso que Jesus afirmou ser Senhor do sábado, ( Mc 2.28 ).
Segundo nossos historiadores, o primeiro culto de adoração cristã foi no domingo ( Jo 20. 1). E o segundo também, ( Jo 20. 19,20). As reuniões cristãs de adoração aconteciam no primeiro dia da semana, (At 20. 7; I Co 16. 2).
Aos poucos essa pratica foi se tornando comum, sem decreto e sem imposição.
Foi algo espontâneo. O imperador apenas confirmou uma prática cristã antiga.
Isto é: quando adoramos não é tão importante, quanto o que, como e porque adoramos.
O que realmente importa é Cristo ser o centro em tudo o que o crente faz.
Nem o crente enfermo, ou fraco e nem o mais esclarecido espiritualmente são a preocupação do apostolo.
Isso porque ambos agiam de forma diferentes com o propósito de servir a Deus, ( VV. 6, 7 ).
O que ele condena é a critica e não essas práticas; “Quem és tu que julga o sevo alheio”? ( V. 4 ), “Mas tu por que julga teu irmão”? ( V.10 ).
A preocupação do apóstolo era evita o que mais tem em nossos dias, divisões na Igreja por causa de assuntos secundários.
Se algo lhe parece pecado se a consciência lhe acusa, não deve praticar tal coisa, pois se assim fizer estará pecando v. 23; nem por isso deve criticar os outros, ( Tg 4. 11,12 ).
Com essas palavras o apostolo estará dizendo que devemos deixar as coisas secundárias com a pessoa e Deus. Ninguém tem o direito de interferir na vida privada do cristão.
A questão dos alimentos e dos dias são de somenos importância, mas a critica Deus não tolera, ( Pv 6. 16-19; Tg 1. 26).
CONCLUSÃO:
Na Igreja atual existem também os mesmos problemas, de maneira mais dilatada, pois as praticas sociais vão aumentando a cada dia que se passa.
A melhor solução é olhar para Jesus, Autor e Consumador da fé, ( Hb 12. 1,2), e não a vida alheia.
Seu e nosso dever é orar por aqueles que, por causa de certas práticas, que consideramos fora da Palavra de Deus.
Só não podemos criticá-los. Devido sua pouca maturidade espiritual, de cada crente.
A partir deste parágrafo estamos CONCLUINDO a última parte das divisões da “Carta aos Romanos; contida dos caps. 15 e 16; finalizando com: a GENEROSIDADE CRISTÃ.
AS OBRAS SOCIAIS DA IGREJA
Lição nº 13
TEXTO – ÀUREO; “E não vos esqueçais da beneficência e comunicação, porque, com tais sacrifícios, Deus se agraga, ( Hb 13. 16).
LEITURA EM CLASSE; ( Rm 15. 22 – 29 ).
V.23 = Mas, agora, que não tenho mais demora nestes sítios, e tendo já há muito ano grande desejo de ir ter convosco.
INTRODUÇÃO
A parte pratica da epístola aos romanos mostra que Deus tem interesse no bem estar social do ser humano, isso pode ser encontrado em toda a Bíblia.
As atividades sociais devem aconmpanhar o trabalho de evangelização.
COMENTÁRIO
“quer comais quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para glória de Deus” ( ICo 10. 31), Alguém pode perguntar ;”A tarefa principal da Igreja, não é a evangelização”? Sim, a resposta é afirmativa. Porém isso é conseqüência do glorificar a Deus.
A atividade da Igreja se direciona em dois sentidos:
Vertical – adoração, atividade espiritual;
Horizontal, servir o próximo, atividades filantrópicas e sociais. Para isso Deus estabeleceu ministérios na Igreja.
Como nós no Brasil, reconhecemos os nossos pioneiros suecos, e temos uma adimiração profunda pela Suécia, a mãe que nos enviou os primeiros missionários.
O apostolo Paulo era mui cuidadoso. Tudo o que fazia, o fazia com dedicação e empenho, ( Ec 9. 10). Seu cuidado com as igrejas não se restringia apenas ao plano espiritual. Paulo, sabendo dessa necessidade, levantou ofertas na Macedônia, e na Ácaia, (v. 26; II Co 8. 1), em Corinto e na Galácia, ( I Co 16. 1 – 3; II Co 8. 6-11; 9. 1 – 5) para suprir a necessidade dos irmãos pobres de Jerusalém.
Os gentios ainda eram vistos com suspeitas por causa dos costumes judaicos. Essa oferta era um gesto espontâneo baseado no amor fraternal, e com isso levava os gentios a reconhecerem uma divida espiritual com Jerusalém. Não era uma inovação, pois cerca de 11 anos antes, juntamente com Barnabé, Pulo levou uma oferta para os necessitados de Jerusalém, ( At 11. 30 ).
Ministério significa serviço. Deus incluiu entre os ministério dados à Igreja, o serviço social; “Ou o que exorta, use esse Don em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside com cuidado; e o que exercita misericórdia, com alegria”, (Rm 12. 8 ), “... depois dons de curar; socorro; governo; variedades de línguas” ( I Co 12. 28).
2 Mazelas sociais, Jesus disse; “Porque sempre tendes os pobres convosco, podeis fazer-lhes bem, quando quiserdes”, ( Mc 14. 7 ).
Hoje se fala dos meninos e meninas de rua, juntamente com os idosos abandonados, da prostituição infantil, das freqüentes invasões de terra do desemprego e de outras mazelas.
O que a igreja tem feito para aliviar o sofrimento dessa gente? É bom lembrar que desde o principio do mundo que os trabalhos filantrópicos estiveram sempre ligado a religião ( Tg 1. 27 ).
O problema é resolvido a medida que essas pessoas Forem absolvidas no mercado de trabalho, ganhando seu pão no suor do seu rosto.
A cesta básica é um paliativo, até que consigam trabalhar. O que não se deve fazer, é despedir de mãos vazias. Tiago chama esse procedimento de fé morta, ( Tg 2. 14 – 17 ).
III. A FILANTROPIA NA BÍBLIA.
O cristão tem inclinação para ajudar os pobres e necessitados, porque ele é “participante da natureza divina” ( II Pe 1. 4 ).
Quando falamos de trabalhos sociais e filantrópicos, queremos mostrar as várias maneiras pelas quais a Igreja procura socorrer os pobres nsa suas necessidades.
Como o pecado é a causa primária dessa miséria, enquanto o mundo subsistir, estas coisas estarão presente.
Os apóstolos delegaram esses trabalhos aos irmãos vocacionados, de boa reputação, cheio do Espírito Santo e de sabedoria. Os apóstolos deram sim importância a essa atividade, não ficando, não ficando alheio aos problemas dos necessitados. Isso está muito claro em ( At 6. 1 – 6), quando houve eleição de crentes para o diaconato, afim de servirem nessa função.
A versão Almeida atualizada usa o verbo “associar”.
Isso diz respeito ajuda ao necessitados ( Hb 13. 16) e também à ofertas ou ao sustento missionário, ( Fl 4. 15)
Que ajuda o necessitado, Deus o abençoa, ( II Co 9. 8-12).
Temos de Deus a promessa de uma boa colheta – salário abençoado. Por isso Jesus disse que é melhor dá do que receber ( At 20.35 ).
Deus abençoa, tanto no sentido espiritual como no material aos que ajudam os necessitados. Ele aumenta os bens materiais para que também aumente as condições de ajuda aos necessitados.
No cap. 16, o apóstolo Paulo conclui “A Carta aos Romanos, fazendo sua recomendação pessoal e ao mesmo tempo suas saudações finais, à cada ( obreiro companheiro, a cada irmão e irmãs.
Prometendo logo visitá-los. “E bem sei que, indo ter convosco, chegarei com a plenitude da bênção do Evangelho de Cristo, ( 15. 29).
Da mesma forma eu sou agradecido a Deus ; por ter-nos concedido sua graça, seu amor para comigo durante o decorrer da exposição deste tão rico estudo: “
FONTE www.mauricioberwald.com