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Lição adultos CPAD redenção salvação 1 trim 2020
Lição adultos CPAD redenção salvação 1 trim 2020

 

                                         

 

 

EBD | 1° Trimestre 2020 – Lição 1: Adão, o Primeiro Homem

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL COMENTE! LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS – CPAD

 

 

 

Lição 1: Adão, o Primeiro Homem

OBJETIVO GERAL

 

Expor que o ser humano é a coroa da criação de Deus.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada

 

tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos

 

subtópicos.

 

I – Apresentar os conceitos e os objetivos da doutrina bíblica do homem;

 

II- Descrever a criação dos Céus e da Terra;

 

III – Mostrar a criação de Adão, o primeiro ser humano;

 

IV – Conscientizar a classe acerca da missão e da tarefa do homem.

 

Texto Áureo

 

“E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre […] toda a terra (Gn 1.26)

 

Verdade Prática

 

O homem não é um mero detalhe no Universo; o ser humano é a obra-prima de Deus, o Criador e Mantenedor de todas as coisas.

 

LEITURA DIÁRIA

 

Segunda – Gn 1.26: O conselho divino para a criação do homem

 

Terça – Gn 2.7: A criação do primeiro homem

 

Quarta – Sl 8: O lugar do homem na criação divina

 

Quinta – Lc 3.38: O homem é filho de Deus

 

Sexta – Jo 3.16: Deus ama o ser humano

 

Sábado -1 Tm 2.5: Jesus, verdadeiro homem

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

 Lição 1: Adão, o Primeiro Homem ebd

Gênesis 2.1-8

 

1- Assim, os céus, e a terra, e todo o seu exército foram acabados.

 

2- E, havendo Deus acabado no dia sétimo a sua obra, que tinha feito, descansou no sétimo dia de toda a sua obra, que tinha feito.

 

 

 

3- E abençoou Deus o dia sétimo e o santificou; porque nele descansou de toda a sua obra, que Deus criara e fizera.

 

4- Estas são as origens dos céus e da terra, quando foram criados; no dia em que o

 

Senhor Deus fez a terra e os céus.

 

5- Toda planta do campo ainda não estava na terra, e toda erva do campo ainda não brotava; porque ainda o Senhor Deus não tinha feito chover sobre a terra, e não havia homem para lavrar a terra.

 

6- Um vapor, porém, subia da terra e regava toda a face da terra.

 

 

 

7- E formou o SENHOR Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o

 

fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

 

8- E plantou o SENHOR Deus um jardim no Éden, da banda do Oriente, e pôs ali o homem que tinha formado. [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

HINOS SUGERIDOS: 112, 124, 148

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Vamos iniciar mais um novo ano. Após fazer uma reflexão das atividades pedagógicas do ano que passou, é hora de colocar em prática uma nova proposta pedagógica a fim de que seus alunos aprendam a Palavra de Deus da melhor forma. Neste trimestre estudaremos a doutrina bíblica do homem, uma importante doutrina cristã. Qual o objetivo de Deus ao criar o mundo? Por que Deus criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta?São perguntas que interessam a essa importante disciplina da Teologia Sistemática, denominada também de Antropologia Teológica.O comentarista deste trimestre é o pastor Claudionor de Andrade. Ele é escritor, conferencista e consultor doutrinário e teológico da Casa Publicadora das Assembleias de Deus.

Que a cada lição possamos aprender sobre o que Deus espera do ser humano que vive segundo os propósitos dEle. [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

INTRODUÇÃO

O tema deste trimestre é a doutrina bíblica do homem. Com a ajuda de Deus,

 

estudaremos o que a Bíblia Sagrada ensina a respeito do ser humano, a obra-prima da criação divina. Entre outros assuntos, enfocaremos a criação de Adão e Eva, a triste realidade do pecado, a experiência de nossos pais fora do Éden e a nossa própria redenção. E, por fim, mostraremos a glorificação eterna dos que receberam a Jesus Cristo – Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

 

Nesta lição, veremos o que é a doutrina bíblica do homem. Em seguida, consideramos a criação do primeiro ser humano: Adão, a quem a Bíblia chama de filho de Deus (Lc 3.38 – ARA). Que o Divino Consolador nos ajude a compreender os mistérios da Bíblia Sagrada, a inspirada, a inerrante e a completa Palavra de Deus. Aleluia!

 

adultos Lição 1: Adão, o Primeiro Homem

PONTO CENTRAL

 

O ser humano é a coroa da criação de Deus.

 

l – A DOUTRINA BÍBLICA DO HOMEM

 

A doutrina bíblica do homem, entre outras coisas, busca responder a esta pergunta:“Que é o homem” (Sl 8.4). A fim de a conhecermos devidamente, teremos de defini-la, ver os seus fundamentos e estabelecer os seus principais objetivos.

 

Definição.

A doutrina bíblica do homem é o ensino sistemático das verdades referentes ao serhumano, que encontramos nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamentos. Essa

disciplina, centrada na Bíblia Sagrada, tem como objetivo estabelecer o lugar do homem na Criação e no Reino de Deus.No âmbito da Teologia Sistemática, ela é conhecida como antropologia que, em grego, significa literalmente o estudo do homem.

 

Fundamentos.

O principal fundamento da doutrina bíblica do homem encontra-se, obviamente, na Bíblia Sagrada, nossa única regra infalível de fé prática.

 

Todavia, servimo-nos também, como fontes auxiliares, de nosso Credo, da Declaração de fé da Assembleia de Deus no Brasil e dos livros-texto devidamente aprovados pelas autoridades de nossa igreja.

 

Objetivos.

Estes são os objetivos da doutrina bíblica do homem:

 

1) Responder às grandes perguntas do ser humano: Quem sou eu? De onde vim? O

 

 

 

que represento? Qual a minha missão? E para onde vou?

 

2) Mostrar a dependência do homem em relação a Deus, o Criador e Mantenedor de

 

todas as coisas;

 

3) Levar o homem a reatar a sua comunhão com Deus através de Jesus Cristo, o

 

Homem Perfeito;

 

4) E consolar-nos quanto ao nosso destino eterno por meio do sacrifício de Jesus no

 

Calvário-Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

A doutrina bíblica do homem é o estudo sistemático das verdades bíblicas em

 

relação ao ser humano.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

A primeira lição tem o objetivo de introduzir o assunto que será desenvolvido ao longo do trimestre. Assim, você pode aproveitar este tópico, que trata sobre o conceito, fundamentos e objetivos da doutrina bíblica do homem, para apresentar o trimestre inteiro para o aluno. Tenha sempre como alvo as seguintes perguntas: Qual o objetivo de Deus ao criar o mundo? Por que Deus criou o ser humano? Qual o propósito do homem neste planeta? A doutrina bíblica do homem busca respondê-las levando sempre em conta a atividade salvífica de Deus apresentada conforme as Escrituras. [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

Lição 1: Adão, o Primeiro Homem

II- A CRIAÇÃO DOS CÉUS E DA TERRA

Em primeiro lugar, Deus criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há. E, só então, veio a formar o homem. Em sua infinita sabedoria, o Criador preparou-nos um lugar perfeito e agradável para habitarmos.

 

A criação dos Céus e dos anjos.

A primeira coisa que Deus criou foram os Céus e, em seguida, os anjos (Gn 1.1; Sl

 

33.6). Depois de chamá-los à existência, o Senhor pôs-se a criar a Terra e tudo quanto nela se contém (Gn 1; Jó 38.1-11).

 

Deus a tudo criou com inigualável sabedoria.

Sabiamente, o Pai Celeste, antes de formar o homem, criou a Terra, a fim de colocá-lo num planeta sustentável (Salmo 104).

 

A forma como Deus agiu em toda a sua obra é enaltecida pelo autor sagrado (Pv cap. 8). A sabedoria divina está patente em toda a criação (Sl 19.1-6). Por essa razão, todas as obras do Senhor são admiráveis, sublimes e ricas em variedades (Sl 104.24).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

Segundo as Escrituras, Deus criou os Céus e a Terra e tudo o que neles há.

 

SUBSÍDIO APOLOGÉTICO

 

“Tudo no universo – cada planta e animal, cada rocha, cada partícula de matéria ou onda de luz – está preso a leis, em relação às quais não há escolha a não ser obedecer. A Bíblia nos diz que existem leis da natureza – ‘as ordenanças dos céus e da terra’ (Jr 33.25). Essas leis descrevem a forma como Deus normalmente realiza sua vontade no universo.

 

A lógica de Deus está construída no universo, por isso, o universo não é puro acaso nem arbitrário. Ele obedece às leis da química que se originam logicamente das leis da física, muitas das quais podem ter origem lógica de outras leis da física e da matemática. As leis mais fundamentais da natureza existem apenas porque Deus quer que existam; elas são a forma lógica e ordenada como o Senhor mantém e sustenta o universo que criou. O ateísta é incapaz de considerar a condição da ordem lógica do universo. Por que o universo obedeceria às leis se não houvesse Legislador? Todavia, as leis da natureza são perfeitamente consistentes com a criação bíblica” (HAM, Ken. Criacionismo, verdade ou mito? Respostas para 27 questões sobre a Criação, Evolução e Bíblia. Rio de Janeiro: CPAD, 2011, p.43). [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

Ill – A CRIAÇÃO DE ADÃO, O PRIMEIRO SER HUMANO

O homem não é um mero detalhe no Universo nem surgiu por acaso. O ser humano é o resultado de uma decisão amorosa, soberana e livre da Santíssima Trindade. Criado por Deus, a partir do pó da Terra, Adão tornou-se alma vivente.

 

O concílio da Divindade sobre a criação do homem.

A criação do ser humano foi antecedida por um concílio da Santíssima Trindade: “E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra” (Gn 1.26).

 

A formação do ser humano, repito, foi uma decisão amorosa, livre e soberana de Deus, o Criador e Mantenedor de todas as coisas (Ap 4.11).

 

Deus cria Adão, o primeiro ser humano.

Em seguida, Deus criou o primeiro homem, do pó da Terra, para que nós, filhos de Adão, a tivéssemos não como mãe, como querem os ecologistas, mas para que nela habitaremos, e para que dela tirássemos nosso sustento (Gn 2.8,16,17).

 

Por acreditarmos piamente na literalidade do Gênesis, professamos que o ser humano é o resultado de um ato criativo de Deus, e não de um longo e fantasioso processo evolutivo, como ensinam dogmaticamente os evolucionistas. Tudo quanto existe (inclusive o homem) veio a existir como resultado de uma ordem expressa do Todo- Poderoso (Sl 148.5). O criacionismo bíblico é incompatível com o evolucionismo (2 Co 6.14).

 

O homem torna-se alma vivente.

Ao contrário dos animais, o homem foi criado direta e pessoalmente por Deus, para que refletisse a glória divina (1 Co 11.7). Eis porque Adão tornou-se alma vivente (Gn 2.7). Deus nos chamou à vida com as faculdades necessárias tanto para termos comunhão com Ele quanto para relacionarmo-nos com os nossos semelhantes. [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

 

O ser humano não é um detalhe que surgiu por acaso no universo, mas o

 

resultado de uma decisão amorosa, soberana e livre da Santíssima Trindade.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“Os escritores sagrados sustentam de modo consistente que Deus criou os seres

 

humanos. Os textos bíblicos mais precisos indicam que Deus criou o primeiro

 

 

 

homem diretamente do pó (úmido) da terra. Não há lugar aqui para o

 

desenvolvimento paulatino de formas mais singelas de vida em outras mais

 

complexas, tendo o ser humano como ponto culminante. Em Marcos 10.6, o

 

próprio Jesus declara: ’Desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea’.

 

Não pode haver dúvida quanto ao desacordo do evolucionismo com o registro

 

bíblico. A Bíblia indica com clareza que o primeiro homem e a primeira mulher

 

foram criados à imagem de Deus, no princípio da criação (Mc 10.6), e não

 

formados no decurso de milhões de anos de processos macro evolucionários”

 

(HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio

 

de Janeiro: CPAD, 1996, p.244). [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

IV- A MISSÃO E A TAREFA DO HOMEM

Deus nos criou, para que desempenhássemos as seguintes tarefas: glorificá-lo, propagar a espécie e administrar o planeta.

 

Glorificar a Deus.

O Senhor criou-nos, a fim de refletirmos a sua excelsa glória e majestade (1 Co 11.7). Ao contrário dos animais, aves e peixes, o ser humano é o único ser vivo criado à imagem e à semelhança de Deus. Por esse motivo, toda vez que alguém, seduzido pelo Diabo, adora à criatura em lugar do Criador, atenta contra a santidade e a glória do Senhor (Rm 1.22,23). Quando cumprimos a vontade de Deus, cumpre-se, em nós, esta consoladora promessa:” E serás uma coroa de glória na mão do Senhor e um diadema real na mão do teu Deus” (Is 62.3).

 

Propagar a espécie.

Deus ordenou também ao homem a deixar a casa dos pais, e unir-se à sua esposa, a fim de multiplicar e preservar a espécie humana (Gn 1.28; 2.24). Multiplicar a raça humana é uma obrigação do ser humano; a povoação do planeta glorifica o nome de Deus e cumpre o propósito divino quanto à plenitude de seu Reino em todos os âmbitos da criação. Deus tem um forte compromisso com a família genuinamente bíblica: heterossexual, monogâmica e indissolúvel. Leia, juntamente com a sua esposa e filhos, o Salmo 128. Uma família bem constituída é uma bênção à Igreja e a toda a nação.

 

Governar e administrar o planeta.

Deus, em primeiro lugar, criou a Terra e tudo o que nela há (Gn 2.1). Em seguida, criou Adão que, tendo por lar o Jardim do Éden, recebera como tarefa inicial dar nome a todos os animais e guardar o paraíso (Gn 2.15,19).

 

A partir daí, o homem haveria de adquirir a experiência necessária para governar e administrar toda a Terra (Gn 1.26). Ele passaria a extrair do solo, do qual fora tirado, tudo quanto viesse a necessitar. Que tudo, pois, seja consagrado para a glória e a honra do nome de Deus.

 

SÍNTESE DO TÓPICO IV

 

A missão do homem outorgada pelo Criador é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta.

 

SUBSÍDIO FILOSÓFICO-CRISTÃO

 

“Porque o propósito básico da humanidade é estar com Deus, nossa necessidadeprimária é estar em harmonia com Ele. Esta necessidade leva-nos a procurar eaprender e, assim, desenvolvemos as qualidades da imagem de Deus. Nossanecessidade de pensar e escolher, criar e ser tudo a que fomos designados ser,faz-nos potencialmente compatíveis com nosso Criador. A Bíblia começa comDeus criando os seres humanos e dando-lhes instruções concernentes ao seupropósito para as pessoas e a natureza. Do relato da criação do Gênesis àGrande Comissão registrada no Evangelho de Mateus, a Bíblia é uma história decomo Deus trabalha nas pessoas para gerar e manter seu propósito.

 

Nosso propósito é o propósito de Deus. O pecado entrou na nossa naturezaquando este potencial de ser como Deus foi explorado de modo abusivo. A Quedade Adão e Eva é a demonstração original de como todos os males e dificuldadessão provenientes de não entendermos as necessidades reais humanas, ou detentarmos satisfazê-las de maneira errada” (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama

do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.207). [Lição 1: Adão, o Primeiro Homem – CPAD – Adultos EBD 1° Trimestre 2020 – A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.]

 

CONCLUSÃO

Acredito que, nesta lição, conseguimos responder a esta pergunta formulada pelo autor sagrado: “Que é o homem?”. Antes de tudo, o ser humano é a obra-prima de Deus.

 

Fomos chamados à existência para glorificar o seu grande e tremendo nome.

 

Glória a Deus! Aqui estamos para cumprir-lhe a vontade, refletir-lhe a glória e trabalhar como humildes e sábios obreiros em sua grande e imensa vinha.

 

A Deus toda a glória.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “Adão, o primeiro homem”, responda:

 

O que é a doutrina bíblica do homem?

A doutrina bíblica do homem é o ensino sistemático das verdades referentes ao ser

 

humano, que encontramos nas Escrituras do Antigo e do Novo Testamento.

 

Qual o principal fundamento da doutrina bíblica do homem?

O principal fundamento da doutrina bíblica do homem encontra-se, obviamente, na Bíblia

 

Sagrada, nossa única regra infalível de fé prática.

 

Quando o homem foi criado?

Em primeiro lugar, Deus criou os Céus, a Terra e tudo o que neles há. E, só então, veio a

 

formar o homem.

 

Qual a diferença entre o homem e os animais?

Ao contrário dos animais, o homem foi criado direta e pessoalmente por Deus, para que

 

refletisse a glória divina (1 Co 11.7).

 

Qual a missão do homem?

A missão do homem é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta.

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

 

Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

ebd Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher

OBJETIVO GERAL

 

A missão do homem outorgada pelo Criador é glorificar a Deus, propagar a espécie e administrar o planeta.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I – Apresentar a mulher no plano de Deus;

 

II – O Descrever a criação da mulher;

 

III – Apontar a missão da mulher.

 

Texto Áureo

 

“E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.” (Gn 2.23)

 

Verdade Prática

 

Na criação divina, a mulher é tão importante quanto o homem: ambos se completam e são igualmente importantes ao Reino de Deus.

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Segunda – Gn 2.21,22: E Deus criou a mulher

 

Terça – Gn 3.1-7: A tentação de Eva

 

Quarta – Gn 4.1,2: Eva torna-se mãe

 

Quinta – Gn 2.23; Pv 1.8: A missão da mulher

 

Sexta – 1Pe 3.1-7: A mulher no plano de Deus

 

Sábado – Lc 24.1-10: A mulher no Reino de Deus

 

Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Gênesis 2.18-25

 

18 – E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.

 

19 – Havendo, pois, o Senhor Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.

 

 

 

20 – E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.

 

21 – Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.

 

22 – E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.

 

23- E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.

 

 

 

24 – Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.

 

25 – E ambos estavam nus, o homem e a sua mulher; e não se envergonhavam.

 

HINOS SUGERIDOS: 116,131,156

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Palavra de Deus revela que tanto o homem quanto a mulher são imprescindíveis ao Reino de Deus. Isso foi perfeitamente demonstrado no ministério de Jesus, bem como no dos apóstolos. A quantidade de mulheres que acompanhavam e atuavam deforma protagonista no ministério de Jesus é imensa (Lc 1.5-53; 2.36-38; Lc 7.11-17).

 

Sem Jesus, as mulheres não seriam emancipadas ao longo dos séculos, pois isso só foi possível por causa do enaltecimento de Cristo em relação a elas. É marcante a diferença da condição da mulher em países que foram influenciados pelo cristianismo dos que não o foram. Nesse sentido, o ministério de Jesus foi revolucionário para a condição da mulher no mundo. Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

PONTO CENTRAL

 

Tanto o homem quanto a mulher são imprescindíveis ao Reino de Deus.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, mostraremos o lugar da mulher na criação divina e no âmbito familiar. Antes de tudo, declaramos que ela é um ser diferencial e complementar; uma bênção indispensável à criação divina. O Senhor, formando-a partir da costela de Adão, designou-a para ser, em relação ao homem, uma companhia idônea e sábia.

 

Aos olhos de Deus, Eva era tão importante quanto Adão. Embora iguais, cada qual tinha uma missão específica a cumprir. Todavia, foi ao homem que Deus confiou a chefia do lar e o governo da Igreja. Mas, para que a missão do esposo e do pastor seja bem-sucedida, a participação de uma mulher virtuosa e cheia do Espírito Santo é imprescindível.

 

I – A MULHER NO PLANO DE DEUS

A criação de Eva não foi um ato improvisado de Deus, para contornar a solidão do homem; a mulher sempre esteve nos planos divinos. Sendo ela, pois, uma pessoa necessária, o Senhor decidiu racionalmente criá-la a partir de Adão.

 

A mulher já estava nos planos de Deus.

Quando, no sexto dia da criação, Deus anunciou a criação do ser humano, tinha Ele em mente tanto o homem quanto a mulher; sem esta ou sem aquele, a humanidade seria impossível (Gn 1.26).

 

4 trimestre 2020

A decisão de formar a mulher.

A formação de Eva foi um ato mui particular de amor e bondade de Deus Pai para com o homem. Afinal, Adão é designado, na Bíblia, como filho amado e querido de Deus (Lc 3.38). Ao contemplar a solidão e a tristeza do homem, declarou o Pai Celeste: “Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18).

 

Na criação da espécie humana (homem e mulher), o verbo fazer é usado, pela Divindade, na primeira pessoa do plural: “façamos” (Gn 1.26). Trata-se de uma decisão formalmente colegiada. Todavia, na formação de Eva, o Senhor usa o mesmo verbo, agora, na primeira pessoa do singular, no tempo presente: “far-lhe-ei”, realçando a iniciativa particular do Pai Celeste sempre amoroso, solícito e atento às necessidades de seus filhos (Mt 6.32).

 

A mulher, uma pessoa necessária.

Se, por um lado, a mulher proveio do homem; por outro, todo homem (exceto Adão) provém da mulher (1 Co 11.12). Portanto, há, entre ambos os sexos, harmonia e perfeita completude. O livro de Cantares é o mais perfeito exemplo da amizade entre os cônjuges. Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

A criação da mulher não foi um ato improvisado de Deus, mas planejado desde o início.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

Ao introduzir este tópico, faça uma reflexão acerca da importância que a fé cristã deu à condição da mulher no mundo. Essa importância é perceptível no ministério de Jesus. Tenha como base dessa reflexão, o seguinte texto:”[…] 0 que não pode ser ignorado é o papel primordial que as mulheres desempenharam no ministério de Jesus e no maior evento de toda a história humana: sua ressurreição física dos mortos. […] A concentração de mulheres na vida e no ministério de Jesus foi simplesmente espantosa. […] No mundo do primeiro século, uma mulher teria sido uma primeira testemunha ocular um tanto quanto embaraçosa de um evento tão maravilhoso. Mulheres não eram vistas como fontes confiáveis” (JOHNSTON, Jeremiah J. Inimaginável: o que nosso mundo seria sem o cristianismo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, pp.196,97).

 

II – A CRIAÇÃO DA MULHER

A formação da mulher foi um ato mais elaborado e complexo do que a criação do homem, pois envolveu o uso de uma “anestesia” natural, um procedimento cirúrgico.

 

A primeira anestesia.

Em primeiro lugar, o Criador, agora também cirurgião, coloca Adão para dormir. E, assim, o homem adormece profundamente (Gn 2.21).

 

A primeira cirurgia.

Estando Adão já adormecido, Deus abre-lhe o peito e extrai-lhe uma das costelas. Em seguida, fecha-lhe a cisão com carne (Gn 2.21). A cirurgia é bem-sucedida; a plástica, perfeita (Jó 5.18). Deus conhece plenamente a nossa estrutura, porquanto é o nosso Criador (51103.14). O seu Filho também é um perfeito cirurgião (Lc 22.50,51).

 

A primeira engenharia genética.

Da costela extraída de Adão, o Senhor forma Eva, a primeira mulher (Gn 2.22). Aqui, como em toda a Bíblia, não temos nenhuma narrativa mitológica; trata-se de um relato histórico, real e confiável.

 

Observemos que, da costela de Adão, o Criador coleta o material genético ideal do homem, para a formação da mulher.

 

 

 

Salientamos que Deus não criou Eva como um clone de Adão. Antes, criou-a como uma pessoa autônoma e consciente de sua existência e missão no mundo. Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

A formação da mulher envolveu o uso de uma “anestesia” natural, um procedimento cirúrgico e a inauguração da engenharia genética.

 

SUBSÍDIO BIBLIOLÓGICO

 

“Havia um aspecto da criação de Deus que não estava totalmente satisfatório. O fato de o homem ainda estar só (18) não era bom. O isolamento é prejudicial. Por dedução, a relação social, ou seja, o companheirismo, é bom. Por conseguinte, Deus determinou fornecer ao homem uma adjutora que esteja como diante dele, literalmente, uma ajudante que lhe correspondesse, alguém que fosse igual e adequada para ele. ‘Uma ajudante certa que o complete’ (VBB). A Bíblia Confraternidade traduz: ‘Uma ajudante como ele mesmo’.

 

[…] De imediato, Adão (23) viu a conveniência desta ajudante. Ela era parte íntima dele, osso dos meus ossos e carne da minha carne e, desta forma, adequada para ele. Mas ele também demonstrou sua posição de autoridade ao lhe dar um nome.

 

 

 

Com efeito, esta foi a instituição da relação matrimonial. Desde o princípio, Deus quis que o casamento fosse exclusivo e íntimo. Não era simplesmente para a mulher agarrar-se ao homem como um apêndice. Para deixar clara a responsabilidade do homem. Deus ordenou que o homem se apegasse à sua mulher (24) no compromisso mútuo de verdadeira união” (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, pp.38,39).

 

Ill – A MISSÃO DA MULHER

A missão de esposa.

Qual gentil e solícito Pai, o Senhor Deus conduziu Eva, a primeira mulher, a Adão, que, ao recebê-la, compôs este poema: “Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada” (Gn 2.23).

 

Nessa missão, a mulher ajudará o esposo com os seus conselhos sábios e oportunos, com as suas orações e com o seu trabalho no gerenciamento da casa. (Pv 31). Ela é a grande economista do lar. Mas, se a esposa não for sábia e idônea, acabará por destruir o esposo e os filhos com as próprias mãos (Pv 14.1).

 

A missão de mãe.

Em relação aos filhos, a mulher, orientada e apoiada pelo esposo, é a real e a mais autorizada educadora dos filhos (Pv 1.8).

 

Na Igreja Primitiva, as irmãs Lóide e Eunice, respectivamente avó e mãe do pastor Timóteo, tornaram-se referências na educação e formação de filhos (2 Tm 2.5). Sem o trabalho dessas mulheres, o apóstolo Paulo não teria condições de integrar o jovem à sua equipe missionária. Embora criado entre duas culturas, Timóteo recebeu uma formação cristã de excelência (At 16.1). Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

A missão como súdita do Reino de Deus.

Ao lado de seus maridos, as santas mulheres poderão ajudar os que ainda não demonstram a esperada maturidade cristã. Haja vista o exemplo de Áquila e Priscila, os orientadores espirituais do erudito e eloquente Apoio (At 18.26).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

 

Deus criou a mulher para cumprir a missão de mãe, de esposa e de súdita no Reino de Deus.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“Outra razão para o rápido crescimento da Igreja Primitiva foram os programas de resgate de crianças implementados por seguidores de Jesus corajosos. Conforme discutido anteriormente, ser do gênero feminino no mundo romano significava mais uma sentença de morte (‘Se for um menino, fique com ele. Se for uma menina, jogue-a fora!’). Quando os novos convertidos em Jesus deixaram a prática do infanticídio, principalmente o infanticídio feminino, o número de cristãos cresceu exponencialmente. Na verdade, havia falta de homens cristãos disponíveis para casar. É muito interessante que 1 Pedro 3.1-6 e 1 Coríntios 7.6-24 exortam de forma minuciosa as mulheres para permanecerem casadas com maridos ‘descrentes’. A fidelidade das mulheres poderia enternecer o coração frio dos seus maridos e, consequentemente, trazê-los à fé. A História da Igreja ensina-nos que, devido à falta de homens, muitas mulheres casaram-se com pagãos, incluindo sacerdotes pagãos, os quais, muitas vezes, se converteram e a igreja cresceu” (JOHNSTON, Jeremiah J. Inimaginável: o que nosso mundo seria sem o cristianismo. Rio de Janeiro: CPAD, 2018, p.197). Lição 2: A Criação de Eva a Primeira Mulher,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem, Doutrina e Redenção.

 

CONCLUSÃO

O Senhor Deus criou a mulher com a nobre missão de auxiliar e complementar o homem. Juntos, formam a humanidade. Sozinhos e isolados, tendem a desaparecer. Por esse motivo, a missão da mulher cristã, à semelhança da esposa virtuosa de Provérbios, deve ser cumprida de acordo com a Palavra de Deus e sempre com o auxílio do Senhor (Gn 4.1).

 

A mulher, enfatizo, deve ser vista e tratada como coerdeira da vida eterna (1 Pe 3.7).

 

PARA REFLETIR

A respeito de “A Criação de Eva, a Primeira Mulher”, responda:

 

O que podemos dizer quanto à formação de Eva?

A formação de Eva foi um ato mui particular de amor e bondade de Deus Pai para com o homem.

 

Fale sobre a mulher, uma pessoa necessária.

Se, por um lado, a mulher proveio do homem; por outro, todo homem (exceto Adão) provém da mulher (1 Co 11.12).

 

Por que a criação da mulher foi mais complexa do que a do homem?

 

 

A formação da mulher foi um ato mais elaborado e complexo do que a criação do homem, pois envolveu o uso de uma “anestesia” natural, um procedimento cirúrgico e a inauguração da engenharia genética.

 

Quais as tarefas da mulher como esposa e mãe?

Na missão de esposa, a mulher ajudará o esposo com os seus conselhos sábios e oportunos, com as suas orações e com o seu trabalho no gerenciamento da casa. Na missão de mãe, a mulher, orientada e apoiada pelo esposo, é a real e a mais autorizada educadora dos filhos (Pv 1.8).

 

Que lugar ocupa a mulher na Igreja de Cristo?

 

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

  EBD 1° Trimestre 2020 – Lição 3: A Natureza do Ser Humano   

Lição 3: A Natureza do Ser Humano,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

Lição 3: A Natureza do Ser Humano

OBJETIVO GERAL

 

Expor que o corpo, a alma e o espírito constituem a natureza do ser humano.

 

 OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I – Mostrar a complexidade do ser humano;

 

II – Elencar as características do corpo humano;

 

III – Destacar a alma como o nosso elo com o mundo exterior;

 

IV – Relacionar o espirito com o nosso contato com Deus.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

 O ser humano é um ser complexo. Essa complexidade passa pela a materialidade e imaterialidade da pessoa que se revelam na constituição do corpo, da alma e do espírito. Aproveite esta aula para aprofundar com os alunos a respeito dos exercícios da piedade cristã. Mostre-os, que da mesma forma que é necessário ao corpo o exercício cotidiano, a alma e o espírito precisam cultivar o exercício diário da comunhão com Deus por meio da oração, da leitura da Palavra e da meditação nas Escrituras. É verdade que devemos cuidar da saúde do corpo, mas igualmente, da saúde da alma e do espirito. Nossos pensamentos devem ser levados cativos a Cristo.

 

Lição 3: A Natureza do Ser Humano ebd

Texto Áureo

 

 “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.” (1 Ts 5.23)

 

Verdade Prática

 

Nossa tríplice natureza – física, mental e espiritual – deve ser plenamente consagrada a Deus, para que o mundo veja, em nosso ser, a imagem e a semelhança do Criador.

 

Leitura diária

 

Segunda – Gn 2.7: O corpo humano veio da terra

 

Terça – Jó 27.3: A alma humana veio de Deus

 

Quarta – Pv 20.27 (ARA): O espírito humano veio de Deus

 

Quinta – Hb 4.12: Espírito e alma são inseparáveis

 

Sexta – Gn 35.18: A morte é a separação entre corpo e alma

 

Sábado -1 Co 15.49-57: A glorificação da natureza humana

 

 LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Gênesis 1.26-28; 2.7

 

Gênesis 1 26 – E disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; e domine sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre o gado, e sobre toda a terra, e sobre todo réptil que se move sobre a terra.

 

27 – E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.

 

 

 

28 – E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a; e dominai sobre os peixes do mar, e sobre as aves dos céus, e sobre todo o animal que se move sobre a terra.

 

Gênesis 2

 

7 – E formou o Senhor Deus o homem do pó da terra e soprou em seus narizes o fôlego da vida; e o homem foi feito alma vivente.

 

HINOS SUGERIDOS: 46,101, 238

 

PONTO CENTRAL

 

 O ser humano é constituído de corpo, alma e espirito.

 

 INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, estudaremos as partes que constituem a natureza humana. Veremos que o nosso ser, em virtude das partes que o compõem, é de tal forma maravilhoso, que chega a ser inexplicável (Sl 139.14). Além da substância física (o corpo), possuímos também uma substância imaterial (o espírito e a alma). Habilitou-nos Deus, assim, a relacionar tanto com o mundo físico quanto com o mundo espiritual. O objetivo desta lição não é apenas explorar a natureza humana, mas levar você a consagrar inteiramente o seu corpo, a sua alma e o seu espírito ao Criador e Mantenedor de todas as coisas.

 

I – A COMPLEXIDADE DO SER HUMANO

 A natureza do ser humano é distinta tanto em relação a Deus quanto em relação aos anjos. Vejamos por quê.

 

  1. A natureza de Deus:

 

Ao contrário do homem, Deus é um ser simples; possui uma única natureza. Por essa razão, Ele foi definido, pelo próprio Filho, como sendo espírito (Jo 4.24). Isso significa que, para existir, o Senhor não necessita, como nós, de uma natureza composta de corpo, alma e espírito. O Todo-Poderoso define a si mesmo como aquele que simplesmente é: “EU SOU O QUE SOU” (Êx 3.14). Ele existe por si mesmo (Jo 5.26).

 

  1. A natureza dos anjos.

 

Seres criados e finitos, os anjos possuem igualmente apenas uma natureza. Eles são descritos como espíritos (Hb 1.14). E, diferentemente de nós, não se reproduzem através do sexo (Lc 20.34-36). O corpo angélico é espiritual (1 Co 15.44; Hb 1.14).

 

  1. A natureza dos homens.

 

Já os seres humanos possuem uma natureza, que pode ser descrita como dupla: uma física (o corpo) e uma espiritual (a alma e o espírito – 1 Ts 5.23). Para vivermos neste mundo, necessitamos de nossa natureza completa. Se uma apartar-se da outra, morremos (1 Rs 17.21,22).  Lição 3: A Natureza do Ser Humano,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

Lição 3 -  A Natureza do Ser Humano

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

 A natureza do ser humano é distinta tanto em relação a Deus quanto em relação aos anjos.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

 É importante que você aproveite a introdução da aula para mostrar a classe que o ser humano é um ser integral, ou seja, global. Use este trecho para aprofundar essa reflexão: “Considerar o ser humano uma unidade condicional resulta em várias implicações. Primeira: o que afeta um elemento do ser humano afeta a pessoa inteira. A Bíblia vê a pessoa como um ser global, ‘e o que toca numa parte afeta a totalidade’. Em outras palavras, uma pessoa portadora de doença crônica (no corpo) por certo terá afetadas as emoções e a mente e até o canal da comunhão normal com Deus. Erickson observa: ‘O cristão que deseja ter saúde espiritual dedicará atenção a questões tais como a dieta, o repouso e o exercício’. De modo semelhante, a pessoa que sofre certas pressões mentais poderá manifestar sintomas físicos ou até mesmo doenças físicas” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.252).

 

II – AS CARACTERÍSTICAS DO CORPO HUMANO

O corpo humano tem as seguintes características: materialidade, visibilidade e mortalidade. 1. Materialidade. Ao contrário dos anjos – seres espirituais -, criados de uma só vez pela palavra divina (Sl 33.6), o homem – ser material e físico – veio à vida a partir de uma matéria já existente: a terra. Deus, pois, formou Adão, o primeiro genitor da humanidade, do pó de nosso planeta (Gn 2.7). O mesmo pode-se dizer de Eva, que, provinda do homem, possui a mesma substância deste (Gn 2.21,22). Desde a sua criação, o ser humano vem reproduzindo-se e enchendo a terra (Gn 1.28; At 17.26).

 

  1. Visibilidade e tangibilidade. Envolto num corpo material, o ser humano pode ser visto e tocado. Aliás, a visibilidade e a tangibilidade (aquilo que se pode tocar) foram as provas que o Senhor Jesus apresentou a Tomé como evidências de sua ressurreição física (Jo 20.27). O discípulo incrédulo só veio a convencer-se da verdade depois de ter visto e tocado as feridas do Cordeiro de Deus (Jo 20.29).

 

 

 

  1. Mortalidade. Apesar de material, o corpo humano foi criado com a possibilidade de manter-se vivo para sempre. Se não fosse o pecado, Adão e Eva estariam, hoje, entre nós (Gn 2.16,17). Mas, por causa de sua desobediência, morreram; o salário do pecado é a morte (Gn 5.5; Rm 6.23). O apóstolo Paulo ensina, porém, que, quando do arrebatamento da Igreja, o que é mortal revestir-se-á da imortalidade (1 Co 15.53,54). O homem, portanto, foi criado imortal. Ou seja: com a possibilidade de viver para sempre, caso não houvesse pecado. Mas, quando recebemos a Jesus, como nosso Salvador, passamos a desfrutar, desde já, a vida eterna (Jo 3.15). Ele é Jesus Cristo, o Filho de Deus! Crer nisso depende a nossa eternidade. Lição 3: A Natureza do Ser Humano,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

O corpo humano tem as seguintes características: materialidade, visibilidade e mortalidade.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 “Os escritores sagrados tinham uma ampla variedade de termos relativos ao ’corpo’. Para os hebreus, ’carne’ (basar, she’er) e ’alma’ (nepresh) podiam significar corpo (Lv 21.11; Nm 5.2, onde o significado parece ser ’cadáver’). ’Força’ (me’od) dizia respeito ao poder físico do corpo (Dt 6.5). Os escritores do Novo Testamento mencionam a ’carne’ (sarx, que às vezes significava o corpo físico), a ’força’ (ischus) do corpo (Mc 12.30) ou, mais frequentemente, o ’corpo’ (sõmo), que ocorre 137 vezes” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de janeiro: CPAD, 1996, p.246).

 

Ill – ALMA, O NOSSO ELO COM O MUNDO EXTERIOR

Só viremos a entender claramente a nossa natureza espiritual, se aceitarmos esta proposição: espírito e alma são inseparáveis. A partir daí, veremos a alma como a janela, através da qual acessamos o mundo exterior. Nesse sentido, a morte física é a separação entre a alma e o corpo.

 

  1. Alma e espírito são inseparáveis. Em nosso ser, alma e espírito acham-se tão unidos, que somente a Palavra de Deus pode alcançar-lhes a junção (Hb 4.12). Conforme veremos, a alma e o espírito formam a nossa substância imaterial. E cada um deles tem uma função específica em nosso ser.

 

 

 

  1. A alma é a janela para o mundo exterior. Através da alma, o ser humano se expressa e tem acesso ao mundo que o cerca. Para que isso seja possível, a alma serve-se dos órgãos sensitivos (Lc 11.34). E, por intermédio destes, o homem carnal deixa-se atrair pelas concupiscências da carne e dos olhos (Tg 1.13,14; 1 Jo 2.16). Por isso, o Senhor decreta: “A alma que pecar, essa morrerá” (Ez 18.4). O pecado começa na alma e contamina o espírito e o corpo. Por isso o apóstolo recomenda a completa santificação de nosso ser (1Ts 5.23).

 

  1. A separação da alma e do corpo gera a morte. A morte ocorre quando a alma separa-se do corpo. É o que nos mostra a narrativa da morte de Raquel, a esposa amada de Jacó (Gn 35.18). Saindo-lhe a alma, ela morreu. Quando isso ocorre, a alma dos justos é recolhida ao lugar de descanso, ao passo que a dos ímpios é aprisionada no inferno (Lc 16.20-31). Observe, pois, que a alma (juntamente com o espírito) permanece consciente até a ressurreição do corpo. Enfatizamos que a alma e o espírito são inseparáveis; são um único elemento de nossa imaterialidade. Lição 3: A Natureza do Ser Humano,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

 

A alma é a janela para o mundo exterior. Sua separação do corpo gera a morte.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

 “Quanto a alma, o termo primário dos hebreus era nepresh, que ocorre 755 vezes no Antigo Testamento. Mais frequentemente, esse termo abrangente significa meramente ’vida’, ’próprio-eu’, ’pessoa’ (Is 2.13; 1 Rs 19.3; 3r 52.28). Quando usado nesse sentido amplo, nepresh descreve o que somos: almas, pessoas (neste sentido, não ’possuímos’ alma ou personalidade). Às vezes nepresh podia significar a ’vontade’ ou ‘desejo’ de uma pessoa (Gn 23.8; Dt 21.14). Ocasionalmente, porém, destaca aquele elemento nos seres humanos que possui vários apetites: a fome física (Dt 12.20), o impulso sexual (Jr 2.24) e o desejo moral (Is 26.8,9), no Antigo Testamento” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.246).

 

IV- O ESPÍRITO E O NOSSO CONTATO COM DEUS

O espírito humano, por ser o elo entre o corpo e Deus, é a sede de nossa comunhão com o Pai Celeste. Na Bíblia, espírito e alma são tomados, às vezes, como sinônimos.

 

  1. O que é o espírito.

 

Em termos simples, o espírito compõe, juntamente com a alma, a parte imaterial do ser humano. Embora distintos um do outro, não podem separar-se; somente a Palavra de Deus, como já vimos, é capaz de alcançar a divisão entre ambos (Hb 4.12). Em virtude de suas faculdades, o espírito humano atua como a sede de nossas afeições espirituais (Sl 77.3,6).

 

  1. O elo entre o nosso corpo e Deus.

 

É por meio de nosso espírito que nos comunicamos com Deus (Ap 1.10). Foi em seu espírito, portanto, que João recebeu a revelação do Apocalipse. Paulo, no serviço missionário, estava, no espírito, em comunhão com Deus e com os irmãos (1 Co 5.4).

 

  1. A sede de nossa comunhão com Deus.

 

Através de nosso espírito, temos experiências e encontros com Deus (Sl 143.4,7). Eis a experiência do profeta (Is 26.9). Portanto, a verdadeira alegria divina manifesta-se, em primeiro lugar, em nosso espírito, pois é neste que todo o nosso ser consagra-se ao serviço divino (Sl 51.12; Rm 1.9). 0 nosso espírito tanto fala em mistérios quanto ora  (1 Co 14.2,14,16). O espírito também pode abrigar o orgulho e a soberba (Pv 16.18). Por isso, quando o ímpio falece, o seu espírito (e também a alma, porquanto ambos são inseparáveis) é aprisionado até o julgamento final (1 Pe 3.19). Lição 3: A Natureza do Ser Humano,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

 SÍNTESE DO TÓPICO IV

 

O espírito é o elo entre o nosso corpo e Deus, é a sede da nossa comunhão com o Altíssimo.

 

 SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“O termo ruach é ‘espírito’, encontrado 387 vezes no Antigo Testamento. Embora o significado básico seja ‘ar em movimento’, ‘vento’, ‘sopro’, ‘hábito’, ruach também denota ‘a totalidade da consciência imaterial do homem’ (Pv 16.32; Is 26.9). Em Daniel 7.15, ruach está contido no seu invólucro, o ‘corpo’. J. B. Payne indica que tanto nepresh quanto ruach podem partir do corpo na ocasião da morte e, mesmo assim, existir num estado separado dele (Gn 35.18; Sl 86.13)” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.247).

 

CONCLUSÃO

O homem é um ser tanto físico quanto espiritual. Por essa razão, Deus requer nossa completa e uniforme santificação (1 Ts 5.23). Temos de ser santos no corpo, na alma e no espírito. Jesus morreu e ressuscitou, a fim de que sejamos santos em todo o nosso ser. E, quando do arrebatamento da Igreja, apesar de nossas limitações, o Senhor nos revestirá da imortalidade e da incorruptibilidade. Busquemos a santificação. Todo o nosso ser pertence a Deus. Somos o templo do Espírito Santo. Aleluia!

 

PARA REFLETIR

A respeito de “A Natureza do Ser Humano”, responda:

 

  • Fale a respeito da natureza de Deus.

 

 Deus é um ser simples; possui uma única natureza. Por essa razão, Ele foi definido, pelo próprio Filho, como sendo espirito (Jo 4.24).

 

  • Por que o homem é um ser composto?

 

Os seres humanos possuem uma natureza, que pode ser descrita como dupla: uma física (o corpo) e uma espiritual (a alma e o espírito).

 

  • A alma e o espirito podem ser separados?

 

Discorra sobre o assunto. Em nosso ser, alma e espírito acham-se tão unidos, que somente a Palavra de Deus pode alcançar-lhes a junção (Hb 4.12). Ambos têm de ser vistos juntos; são inseparáveis.

 

  • Onde fica a sede de nossas afeições a Deus?

 

O espírito humano, por ser o elo entre o corpo e Deus, é a sede de nossa comunhão com o Pai Celeste.

 

  • Como João foi arrebatado para obter a revelação do Apocalipse?

 

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

 

EBD – 1° Trimestre 2020 – Lição 4: Os Atributos do Ser Humano

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL COMENTE! LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS – CPAD

Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção.

 

Lição 4: Os Atributos do Ser Humano

OBJETIVO GERAL

 

Mostrar a complexidade do ser humano, pois ele é um ser espiritual, racional, livre e criativo.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I – Explicar a espiritualidade humana;

 

II – Radiografar a racionalidade humana;

 

III – Expor a sociabilidade humana;

 

IV – Aclarar a liberdade humana;

 

V – Pontuar o trabalho e a criatividade humana.

 

Texto Áureo

 

 “Não sejais como o cavalo, nem como a mula, que não têm entendimento, cuja boca precisa de cabresto e freio, para que se não atirem a ti.” (Sl 32.9)

 

 Verdade Prática

 

Criado à imagem de Deus, o homem é um ser espiritual, racional, livre e criativo; sua missão primordial é glorificar o Criador e Mantenedor de todas as coisas.

 

Leitura diária

 

Segunda – At 17.22: O homem é um ser espiritual

 

Terça – Sl 32.9: O homem é um ser racional

 

Quarta – Js 24.15: O homem é um ser livre

 

Quinta – At 17.29: O homem é um ser inventivo

 

Sexta – Gn 2.15: O homem é um ser cultural

 

Sábado – Gn 2.18: O homem é um ser social

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Romanos 12.1-10

 

1- Rogo-vos, pois, irmãos, pela compaixão de Deus, que apresenteis o vosso corpo em sacrifício vivo, santo e agradável a Deus, que é o vosso culto racional.

 

2- E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus. 

3- Porque, pela graça que me é dada, digo a cada um dentre vós que não saiba mais do que convém saber, mas que saiba com temperança, conforme a medida da fé que Deus repartiu a cada um.

 

Lição 4: Os - Atributos do Ser Humano

4- Porque assim como em um corpo temos muitos membros, e nem todos os membros têm a mesma operação,

 

5- assim nós, que somos muitos, somos um só corpo em Cristo, mas individualmente somos membros uns dos outros. 

6- De modo que, tendo diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé;

 

7- se é ministério, seja em ministrasse é ensinar, haja dedicação ao ensino;

 

8- ou o que exorta, use esse dom em exortar; o que reparte, faça-o com liberalidade; o que preside, com cuidado; o que exercita misericórdia, com alegria.

 

9- O amor seja não fingido. Aborrecei o mal e apegai-vos ao bem.

 

 

 

10- Amai-vos cordialmente uns aos outros com amor fraternal, preferindo-vos em honra uns aos outros. [ Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção. ]

 

HINOS SUGERIDOS: 25, 111, 242

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

O ser humano possui vários atributos para viver e influenciar este mundo. Somos chamados por Deus a cultivar uma espiritualidade profunda que reflita uma sincera devoção ao Pai. Somos chamados também a usar a razão no sentido de compreender bem a realidade, não podemos ignorá-la, pois foi Deus quem nos deu. Somos chamados a viver em sociedade, jamais isolados das pessoas e da realidade. Somos chamados a ser livres, na perspectiva espiritual, social e política. Somos chamados a trabalhar com criatividade para o Senhor e para o próximo. Em todas as esferas da vida somos chamados a glorificar a Deus e a revelar seu propósito para com o ser humano. Você é chamado a edificar a vida do outro. Boa aula!

 

PONTO CENTRAL

 

 O ser humano é um ser espiritual, racional, livre e criativo.

 

INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, estudaremos os principais atributos do ser humano: espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade. Veremos que o homem, apesar da queda, continua a executar a missão que Deus lhe entregou no Éden. A desobediência humana não frustrou os planos divinos. Se Deus assim nos dotou, usemos cada um de nossos atributos para glorificá-lo. No aperfeiçoamento destes, leiamos a Bíblia, oremos, vigiemos noite e dia, evangelizemos e exerçamos o amor cristão. Em suma, portemo-nos de tal forma, para que o Pai Celeste seja exaltado, eternamente, através de nossas qualidades espirituais, psicológicas e físicas. Que o Espírito Santo nos abra o entendimento e leve-nos a conhecer as demandas e as reivindicações da Palavra de Deus. 

 

I – A ESPIRITUALIDADE HUMANA

Neste tópico, aprenderemos que o homem é, também, um ser espiritual. Vejamos, pois, a origem de nosso espírito, seu anseio natural por Deus e como ele pode ser revivificado.

 

A origem divina de nosso espírito.

Após formar Adão do pó da terra, o Senhor Deus soprou-lhe nas narinas o fôlego de vida (Gn 2.7). A partir daquele momento, o homem passou a ser alma vivente.

 

O anseio natural do espírito humano.

Sendo proveniente de Deus, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22). Já o salmista confessou que a sua alma suspirava por Deus (Sl 42.1). Infelizmente, não são poucos os que, devido a uma vida ímpia e blasfema, sufocam o seu anseio pelo Criador.

 

A revivificação do espirito humano.

Através de sua morte redentora, Jesus Cristo vivifica o homem que jaz morto espiritualmente (Ef 2.1; Cl 2.13). Só Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

O espírito humano tem origem divina, por isso, naturalmente, ele anseia pelo Pai Celeste.

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

Faça uma reflexão introdutória a respeito da espiritualidade humana. 0 que nos faz buscar a Deus? De onde vem a necessidade de termos comunhão com o Pai? Use este fragmento textual para aprofundar a sua reflexão com a classe: “O ‘espírito’ é considerado um poder sublime que estabelece os seres humanos na dimensão espiritual e os capacita à comunhão com Deus. Pode-se distinguir o espírito da alma, sendo aquele ‘a sede das qualidades espirituais do indivíduo ao passo que nesta residem os traços da personalidade’. Embora distinto entre si, não é possível separar alma e espírito. Pearlman declara: ‘A alma sobrevive à morte porque é energizada pelo espírito, mas alma e espírito são inseparáveis porque o espírito está entretecido na própria textura da alma, são fundidos e caldeados numa só substância'” (HORTON, Stanley M. Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.248).

 

ebd Lição 4: Os Atributos do Ser Humano

II – A RACIONALIDADE HUMANA

Tenhamos em mente esta proposição: Deus é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica. Por isso mesmo, Ele requer, de cada um de nós, um culto racional.

 

Deus é um ser racional

Certa vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a argumentar acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20). Portanto, Ele requer de seus servos uma postura racional, porquanto dotou-nos de razão. Não temos uma natureza animal e bruta, mas racional e inteligente (Sl 32.9).

 

A harmonia entre racionalidade e espiritualidade.

A verdadeira espiritualidade manifesta-se de maneira racional, pois o nosso Deus é um ser racional. Ele não é de confusão (1 Co 14.33). Para que o agrademos, o Espírito Santo nos desenvolve a inteligência espiritual (Cl 1.9).

 

O culto racional agrada a Deus.

Posto que Deus é um ser racional, devemos cultuá-lo racionalmente (Rm 12.1). Isso significa, antes de tudo, que a nossa adoração a Deus tem de ser perfeitamente entendida, explicada e praticada (Êx 12.26; 1 Pe 3.15). Doutra forma, não terá valor algum (Jo 4.22). Aliás, o culto cristão é o mais racional de todos, apesar de parecer, para os incrédulos, escândalo e loucura (1 Co 1.18,24).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

Deus é um ser racional. Logo, há perfeita harmonia entre a genuína razão e a fé bíblica.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

 

“O que Paulo quer dizer por ‘culto racional’ [logiken]’ tem sido motivo de debate. A palavra grega logikos (forma léxica de logiken), a qual Paulo não usa em outra parte dos seus escritos, era extensamente usada por filósofos gregos. Denotava ‘racionalidade’, quer dizer, as características que distinguem os seres humanos dos animais. A expressão ‘culto racional’ preserva este sentido. (…) Em outras palavras, Paulo arrazoa em favor de um culto que seja lógico ou apropriado para os que vivem no Espírito (Fee, 1994, p.601), os quais, […], são guiados num comportamento apropriado pela mente renovada” (HORTON, Stanley M. Comentário Bíblico Pentecostal Novo Testamento. Rio de Janeiro: CPAD, 2003, p.892).  [ Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção. ]

 

Ill – A SOCIABILIDADE HUMANA

Deus nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, Deus instituiu a família e, só depois, o Estado

 

A solidão é nociva ao ser humano.

No período da criação, a única coisa que Deus afirmou não ser boa foi a solidão (Gn 2.18). Por esse motivo, Deus fez a mulher para que o homem tivesse uma companhia idônea e sábia (Gn 2.21-25). Somente os que se insurgem contra a verdadeira sabedoria buscam viver isolada e solitariamente (Pv 18.1).

 

A família é a origem da sociedade humana.

A família é mais importante que a sociedade e mais imprescindível que o Estado, pois ambos dependem do lar doméstico. Salomão, um dos maiores estadistas de todos os tempos, escreveu dois salmos (127 e 128), exaltando o papel fundamental da família na sociedade e no Estado.

 

A Igreja de Cristo, a sociedade perfeita.

No Novo Testamento, a Igreja de Cristo é apresentada como a sociedade perfeita, porque nela todos formamos um único corpo (1 Co 12.13). Essa união, impensável em termos sociológicos, é denominada o mistério de Deus pelo apóstolo Paulo (Ef 3.1-12).

 

 SÍNTESE DO TÓPICO III

 

Deus criou os seres humanos gregários e sociais; a solidão é contrária à natureza humana.

 

IV – A LIBERDADE HUMANA

 

Deus concedeu-nos o livre-arbítrio, para que escolhêssemos entre o bem e o mal. Se, por um lado, temos a liberdade de agir, por outro, não podemos esquecer-nos da soberania divina.

 

O livre-arbítrio.

O livre-arbítrio pode ser definido como a capacidade humana de tomar livremente uma decisão. Tal atributo é observado em diversas passagens das Escrituras (Gn 13.9; Js 24.15; Hb 4.7).

 

O ato de decidir.

Segundo a Bíblia, o ato de decidir entre o bem e o mal, entre Deus e os ídolos e entre aceitar Jesus e recusá-lo, é um direito que o Todo-Poderoso nos concedeu (Gn 2.9; 1 Rs 18.21; Mc 16.15,16). [ Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção. ]

 

 

 

A soberania divina.

Já que Deus concedeu-nos o direito de escolha, ajamos com responsabilidade e discernimento, porque todos seremos responsabilizados por nossas escolhas (Ec 11.9; Rm 14.12). Portanto, o livre-arbítrio humano e a soberania divina não são excludentes; são perfeitamente harmônicos

 

.

 

SÍNTESE DO TÓPICO IV

 

Deus concedeu o livre-arbítrio ao ser humano para que escolhesse entre o bem e o mal.

 

V – A CRIATIVIDADE HUMANA E O TRABALHO

 

O trabalho não é consequência do pecado, mas uma bênção na vida do homem. Neste tópico, veremos que, através do trabalho, o ser humano transforma e preserva a terra.

 

A dignidade do trabalho.

Deus criou o homem para trabalhar a terra, ará-la e transformá-la, a fim de torná-la habitável (Gn 1.26; 2.15). Por conseguinte, o trabalho não é um castigo devido ao pecado de Adão, mas uma bênção a todos os seus descendentes. A queda apenas tornou as atividades laborais mais árduas e estressantes (Gn 3.17-19).

 

A criatividade humana.

Os descendentes de Adão, trabalhando metodicamente, desenvolveram em pouco tempo as mais variadas técnicas (Gn 4.2,3,20-22). Rapidamente, evoluíram. Na terceira geração, já dominavam a agricultura, a pecuária, a metalurgia e a arte musical. A partir da torre de Babel, o homem já dava mostras de ter condições de dominar todo o planeta, em virtude de sua criatividade (Gn 11.6). Todavia, jamais poderemos ultrapassar os limites que o Senhor nos estabeleceu.

 

Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ebd

SÍNTESE DO TÓPICO V

 

 Através do trabalho, o ser humano transforma e preserva a terra.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“Quando chegamos no Novo Testamento, a primeira coisa que notamos é que todo o povo de Deus é dotado e chamado para fazer várias obras pelo Espirito de Deus (veja Atos 2.17; 1 Coríntios 12.7), e não apenas as pessoas especiais como os artesãos do Templo, reis ou profetas. Colocado no contexto do novo concerto, as passagens do Antigo Testamento citadas hão pouco proveem ilustrações bíblicas para uma compreensão carismática de todos os tipos básicos de trabalho humano: Todo trabalho humano, quer seja complicado ou simples, é possibilitado pela operação do Espírito de Deus na pessoa que trabalha. Como poderia ser diferente? Se a vida inteira do cristão é por definição uma vida no Espírito, então o trabalho não pode ser exceção, quer seja trabalho religioso ou trabalho secular, trabalho ‘espiritual’ ou trabalho mundano. Em outras palavras, trabalhar no Espírito é uma dimensão do andar cristão no Espírito (Veja Romanos 8.4; Gálatas 5.16-25)” (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, p.228).  [ Lição 4: Os Atributos do Ser Humano ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção. ]

 

CONCLUSÃO

Em seu discurso em Atenas, Paulo reconhece todos os atributos que o Criador concedeu ao ser humano. Apesar da queda, a humanidade vem evoluindo continuamente. Mas, em termos espirituais, o homem regride rumo ao abismo. Somente o Evangelho de Cristo é capaz de restaurar-nos plenamente. Por isso, o Senhor Jesus é o nosso Salvador pessoal. Sem Ele, a vida humana perde todo o sentido e o encanto.

 

 PARA REFLETIR

A respeito de “Os Atributos do Ser Humano”, responda:

 

Segundo a lição, quais os atributos do ser humano?

Os principais atributos do ser humano são: espiritualidade, racionalidade, sociabilidade, liberdade e criatividade.

 

Discorra sobre a espiritualidade humana.

Sendo proveniente de Deus, o espírito humano anseia pelo Pai Celeste, conforme Paulo muito bem acentuou aos atenienses (At 17.21,22).

 

Deus é um ser racional? Apresente uma prova bíblica.

 

 

Sim. Certa vez, o Senhor desafiou o povo de Judá, que caíra na apostasia, a arrazoar acerca do verdadeiro caminho (Is 1.18-20).

 

Fale sobre o senso sociável do homem.

Deus nos criou sociáveis; a solidão é contrária à nossa natureza. Por isso, Deus instituiu a família e, só depois, o Estado.

 

O trabalho é uma consequência do pecado?

Explique por quê.

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

. EBD 1° Trimestre De 2020 – Lição 5 – A Unidade da Raça Humana –

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL COMENTE! LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS – CPAD

Lição 5 – A Unidade da Raça Humana ,CPAD , AdultosEBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção

 

Lição 5 - A Unidade da Raça Humana

OBJETIVOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I – Apresentar a unidade racial do ser humano;

 

II – Discorrer sobre a unidade linguística original da humanidade;

 

III – Refletir sobre a unidade em Cristo.

 

Texto Áureo

 

“Não temos nós todos um mesmo Pai? Não nos criou um mesmo Deus? Por que seremos desleais uns para com os outros, profanando o concerto de nossos pais?” (Ml 2.10)

 

Verdade Prática

 

Apesar das muitas línguas, povos e nações, toda a humanidade provém de um único casal: Adão e Eva; nesse sentido, somos todos irmãos.

 

Leitura diária

 

Segunda – At 17.26: Todos somos filhos de Adão e Eva

 

Terça – Ml 2.10: Em Adão e Eva, somos todos os irmãos

 

Quarta – Gn 11.1: A unidade linguística primitiva

 

Quinta – Rm 5.12: Em Adão, todos pecaram

 

Sexta – Jo 3.16: Em Jesus, todos podem ser salvos

 

Sábado – Rm 10.12: Em Jesus, todos somos um

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Lição 5 - A Unidade da Raça Humana ebd

Atos 17.22-28

 

22- E, estando Paulo no meio do Areópago, disse: Varões atenienses, em tudo vos vejo um tanto supersticiosos;

23- porque, passando eu e vendo os vossos santuários, achei também um altar em que estava escrito: Ao Deus Desconhecido. Esse, pois, que vós honrais não o conhecendo é o que eu vos anuncio. 

24- O Deus que fez o mundo e tudo que nele há, sendo Senhor do céu e da terra, não habita em templos feitos por mãos de homens.

25- Nem tampouco é servido por mãos de homens, como que necessitando de alguma coisa; pois ele mesmo é quem dá a todos a vida, a respiração e todas as coisas;

26 – e de um só fez toda a geração dos homens para habitar sobre toda a face da terra, determinando os tempos já dantes ordenados e os limites da sua habitação,

 

27- para que buscassem ao Senhor, se, porventura, tateando, o pudessem achar, ainda que não está longe de cada um de nós;

28- porque nele vivemos, e nos movemos, e existimos, como também alguns dos vossos poetas disseram: Pois somos também sua geração.

 

HINOS SUGERIDOS: 45, 382, 453

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 Palavra de Deus nos mostra que o ser humano originou-se de um casal, Adão e Eva. Por isso, eles são os nossos pais. O pecado cometido pelo casal atingiu a humanidade inteira. Entretanto, em Cristo, o homem perfeito, fomos regenerados e reconciliados com Pai. Tornamo-nos parte de uma grande comunidade espiritual a qual o nosso Senhor fundou: a Igreja. Esta lição nos mostra que a humanidade tem um tronco comum: Adão e Eva. A unidade humana está ligada ao primeiro casal e carrega consigo a imagem de Deus fundida no homem e na mulher. Tudo originou em Deus. E, nossa história, originou do primeiro casal. [ Lição 5 – A Unidade da Raça Humana ,CPAD , AdultosEBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção ]

 

PONTO CENTRAL

 

Toda humanidade provém de um único casal: Adão e Eva

 

INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, estudaremos a unidade racial, linguística e divina do ser humano. Constataremos que, apesar da diversidade de línguas, povos e nações, toda a humanidade tem uma única origem. Fomos criados por Deus e provimos de um único casal – Adão e Eva. E, no princípio, conforme veremos, todos falávamos um único idioma. Nesse sentido, todos os seres humanos são irmãos. A unidade genética da humanidade traz uma implicação doutrinária muito importante. No primeiro Adão, todos pecamos e fomos destituídos da glória divina. Todavia, em Jesus Cristo, o homem perfeito e Último Adão, todos, sem exceção, podem ser salvos e reconciliados com Deus.Concentremo-nos, pois, nesta lição, e que o Espírito Santo nos ilumine a entender melhor as belezas e mistérios da Palavra de Deus.

 

I – A UNIDADE RACIAL DO SER HUMANO

Neste tópico, veremos os seguintes assuntos: a origem divina do homem e a sua unidade racial e psicológica. Essa doutrina é suficiente, em si mesma, para destruir as bases ateias e anticristãs do evolucionismo.

 

A origem divina do ser humano.

Embora o homem não seja divino, a sua origem é inconfundivelmente divina, pois a sua criação foi decretada e executada por Deus (Gn 1.26-30; 2.7). Portanto, o aparecimento do ser humano, no Universo, deve-se a um ato criativo do Todo-Poderoso, e não a um processo de evolução.

 

A unidade racial do ser humano.

Ao contrário do que narram as mitologias pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos os homens, apesar de sua diversidade racial e linguística, provêm de um único tronco genético: Adão e Eva (At 17.26). Logo, existe apenas uma única raça humana (Ml 2.10). O racismo, por conseguinte, é uma distorção maligna do ensino bíblico quanto à unidade genética do ser humano.

 

 

 

A unidade psicológica do ser humano.

Conquanto diversos cultural e etnicamente, os seres humanos demonstram possuir uma unidade psicológica comum (1 Rs 8.46; Ec 7.20; Rm 15.12). Enfim, todos os homens têm uma herança psicológica e emocional comum. As reações podem ser diversas, dependendo da educação e da cultura de cada povo, mas as bases psicológicas, repito, são comuns.

 

ebd Lição 5 - A Unidade da Raça Humana

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

A origem divina do homem, a sua unidade racial e psicológica corroboram a unidade humana.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

Você pode aproveitar a introdução desta lição e refletir acerca da integralidade humana. Pergunte a classe como ela vê o ser humano? Ele é só espiritual? Ele é só corpo? E a questão psíquica? Para fazer essa reflexão leve em conta o seguinte texto: “Os estudiosos cristãos os campos da psicologia e sociologia lembra-nos constantemente de que a Bíblia não é um livro de ciência. É um relato de Deus e seu relacionamento com a criação. É um livro de histórias, ensinos e exemplos de vida. Muitos destes estudiosos traduziram e interpretaram passagens bíblicas para compor descrições da natureza humana. Porquanto não tenham alcançado unanimidade, parecem estar convergindo para as seguintes conclusões: Para começar, a Bíblia oferece um modelo psicossocial (ou seja, pessoal e relacional) geral do ser humano. A natureza humana é uma unidade psicofísica (ou seja, carne animada pela alma). As referências ao corpo e à pessoa interior não indicam partes separadas; antes parecem referir-se a certas funções da natureza humana. O corpo é o aspecto do nosso ser consciente do mundo. Foi criado por Deus e não deve ser considerado mau em si mesmo. Não temos corpo. Somos corpo. Como Vincent Rush destacou: ”O corpo é tanto quanto a ‘pessoa’ é a alma”‘ (PALMER, Michael D. (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: CPAD, 2001, pp.212-13). [ Lição 5 – A Unidade da Raça Humana ,CPAD , AdultosEBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção ]

 

II – A UNIDADE LINGUÍSTICA ORIGINAL DA HUMANIDADE

Veremos, agora, como o idioma falado pelos seres humanos, desde Adão até Noé, veio a perder-se e como podemos identificá-lo, hoje, nas línguas e dialetos falados no mundo.

 

A língua original da humanidade.

A fala é um dos maiores dons que Deus comunicou pessoalmente a Adão, pois ambos conversavam diariamente (Gn 3.8). O primeiro homem dominava tão bem a arte do falar, que veio a recepcionar a sua esposa com um poema admirável (Gn 2.23). No capítulo três de Gênesis, Deus chamou Adão e Eva à responsabilidade através de um diálogo de altíssimo nível; nossos pais não ficaram na ignorância quanto às consequências da queda, pois estavam perfeitamente habilitados, em termos verbais, a compreender o Criador. A língua falada por Adão e seus descendentes imediatos, até Noé, não era o hebraico. Mesmo porque, o idioma falado pelos israelitas só viria a formar-se, em termos definitivos, bem mais tarde.

 

A confusão linguística em Babel.

Após o Dilúvio, os filhos de Noé concentraram-se em Sinear, e, ali, intentaram criar um Estado secular e ateu, para contrariar frontalmente os mandamentos divinos quanto ao povoamento da Terra (Gn 11.1-3). Como todos falavam uma única língua, lograram avançar em seus projetos, provocando uma enérgica intervenção divina (Gn 11.7). A fim de que os homens não prosseguirem nesse intento maligno, o Senhor confundiu-lhes a língua e dispersou-os por toda a terra.

 

Essa é a origem das línguas e dialetos existentes hoje no mundo.

 

Indícios da linguagem primitiva.

Apesar dos muitos idiomas existentes atualmente no mundo, é possível constatar, através de um estudo histórico e comparativo, que todos eles provieram de um tronco linguístico comum. Mesmo entre os idiomas mais afastados entre si, como o português e o chinês, é possível encontrar um elo, ás vezes, frágil, que os liga à torre de Babel.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

Houve uma língua primeva, seguida de uma confusão linguística. Mas é possível perceber seus indícios nos diversos idiomas presentes.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

 

“Confusão de línguas (11.1-9). […] Há ironia no monólogo do Senhor. Os povos estavam unidos, tinham comunicação aberta entre si, contudo arruinaram estas bênçãos em rebelião contra o Criador. Deus não permitiria ser ignorado, e a loucura da ilusão humana de que posses e atividades criativas eram insuperáveis não ficaria sem confrontação. O julgamento de Deus logo manifestou estas ilusões. Para demonstrar que a unidade humana era superficial sem Deus, Ele introduziu confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de Deus, foi despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa ‘confusão’ e a diversidade de línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível” (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.55).

 

 Ill – EM CRISTO, TODOS SOMOS UM

A unidade humana não se dá apenas em termos raciais e linguísticos. Conforme veremos neste tópico, todos os seres humanos acham-se ligados em Adão quanto ao pecado e, também, quanto à redenção.

 

O pecado universal de Adão.

Afirma o apóstolo Paulo que, através de um só homem, o pecado foi introduzido no mundo (Rm 5.12). E, conquanto o pecado de Adão fosse particular, suas consequências foram universais, porque ele é o pai e o representante de todos os seres humanos. Eis porque todos pecaram e foram destituídos da glória de Deus (Rm 3.23). Todos os seres humanos acham–se ligados, entre si, pela transgressão de Adão e Eva, nossos primeiros pais.

 

As consequências universais do pecado de Adão.

A consequência imediata do pecado de Adão foi a sua morte espiritual; a quebra de sua perfeita comunhão com Deus (Gn 3.23,24). Além da morte espiritual, o homem experimentaria também a morte física. Haja vista o caso do próprio Adão. Não obstante ter vivido até aos 930 anos, veio a experimentar a morte (Gn 5.5). A morte, portanto, é uma experiência comum a todos os homens, porque todos os homens, em Adão, pecaram e foram expostos à fraqueza e à morte (Rm 3.23).

 

Em Jesus Cristo, o segundo Adão, todos podemos ser salvos.

 

 

 As consequências do pecado de Adão foram desfeitas por Jesus Cristo, que, na Epístola de Paulo aos Romanos, é identificado como o Último Adão (1 Co 15.45; Rm 5.15). Através de sua morte, Ele venceu a morte, resgatando-nos completamente do pecado (Ef 2.15).

 

Hoje, por conseguinte, o nosso elo, com todas as famílias de Adão, não se dá apenas em termos genéticos ou linguísticos, mas de igual modo pela morte e ressurreição de Jesus Cristo. NEle, os que receberam a fé constituem uma única família – a família dos santos (1 Co 12.13).

 

Lição 5 - A Unidade da Raça Humana cpad

SÍNTESE DO TÓPICO III

 

Todos os seres humanos acham-se ligados em Adão quanto ao pecado e, também, quanto à redenção por meio de Cristo.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“As Escrituras também ensinam que todo ser humano, individualmente, é pecaminoso em algum sentido. Desde os tempos no Éden, o pecado tem ocorrido dentro de grupos. O pecado é claramente encorajado pelas atividades em grupo. A sociedade contemporânea é uma sementeira de tendências baseadas em capacidade (desde a vida embrionária), sexo, raça, antecedentes étnicos, religião, preferência sexual e até mesmo em posição política. […] As Escrituras ensinam que os efeitos do pecado se encontram até mesmo na criação não-humana. A maldição de Gênesis 3.17,18 marca o início desse mal, e Romanos 8.19- 22 declara o estado desordenado da natureza. A criação geme, esperando a consumação. A palavra grega mataiotes (‘frustração’, ‘vazio’, Rm 8.20) descreve a inutilidade de um objeto totalmente separado de seu propósito original e sintetiza a futilidade do estado presente do próprio Universo. 0 pensamento divino aqui pode abranger tudo, desde plantas e animais a quarks e galáxias” (HORTON, Stanley (Ed). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, 1996, p.293).  Lição 5 – A Unidade da Raça Humana ,CPAD , Adultos EBD ,1° Trimestre 2020 , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção

 

CONCLUSÃO

Nesta lição, aprendemos que todos os povos da terra, apesar de sua diversidade étnica, cultural e linguística, formam uma única família, porquanto todos viemos de Adão e Eva. Por esse motivo, o verdadeiro cristão não aceita ideologias racistas. Afinal, como vimos, existe apenas uma raça. Nesse sentido, repito, todos os homens são irmãos. Em Jesus Cristo, nossa comunhão uns com os outros torna-se ainda mais forte. Na Igreja, todos somos um, formando um só corpo. Aleluia!

 

PARA REFLETIR

A respeito de “A Unidade da Raça Humana”, responda:

 

A que se deve o aparecimento do ser humano no Universo?

 

 

O aparecimento do ser humano, no Universo, deve-se a um ato criativo do Todo Poderoso, e não a um processo de evolução.

 

Segundo a Escritura, existe mais de uma raça?

Ao contrário do que narram as mitologias pagãs, a Bíblia Sagrada afirma que todos os homens, apesar de sua diversidade racial e linguística, provêm de um único tronco genético: Adão e Eva (At 17.26). Logo, existe apenas uma única raça humana (Ml 2.10).

 

Qual a origem dos diversos idiomas?

A fim de que os homens não prosseguissem nesse intento maligno, o Senhor confundiu lhes a língua e dispersou-os por toda a terra. Essa é a origem das línguas e dialetos existentes hoje no mundo.

 

Por que todos pecamos em Adão?

 E, conquanto o pecado de Adão fosse particular, suas consequências foram universais, porque ele é o pai e o representante de todos os seres humanos.

 

Como Cristo desfez o pecado de Adão?

Através de sua morte, Ele venceu a morte, resgatando-nos completamente do pecado (Ef 2.15).

MMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMMM

 

EBD – Lição 6: A Sexualidade Humana – 1° Trimestre 2020

ESCOLA BIBLICA DOMINICAL COMENTE! LIÇÕES BÍBLICAS ADULTOS – CPAD

Lição 6: A Sexualidade Humana – 1° Trimestre 2020 – CPAD , Adultos EBD , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção

 

Lição 6: A Sexualidade Humana

OBJETIVO GERAL

 

Mostrar que o sexo foi criado por Deus para ser desfrutado dentro do matrimônio.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

 

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I – Conceituar a palavra sexo e enfatizar que Deus criou apenas dois sexos;

 

II – Elencar os objetivos da sexualidade humana;

 

III – Apontar as distorções da sexualidade.

 

Texto Áureo

 

“Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?” (Mt 19.4,5)

 

Verdade Prática

 

A sexualidade humana tem por objetivo a união do homem e da mulher, no casamento, a reprodução da espécie e a glorificação do Deus Criador.

 

Leitura diária

 

Segunda – Mt 19.4: Deus criou apenas dois sexos: masculino e feminino

 

Terça – Gn 2.7: A criação do homem do pó da terra

 

Quarta – Gn 2.18: A solidão do homem: a falta da mulher

 

Quinta – Gn 2.21,22: A criação de Eva. a primeira mulher

 

Sexta – Gn 2.23: A formação do primeiro casal

 

Sábado – Sl 128: A plenitude da felicidade conjugal

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

 

Mateus 19.1-12

 

1 – E aconteceu que, concluindo Jesus estes discursos, saiu da Galiléia e dirigiu-se aos confins da Judéia, além do Jordão.

 

2 – E seguiram-no muitas gentes e curou-as ali.

 

3 – Então, chegaram ao pé dele os fariseus, tentando-o e dizendo-lhe: É lícito ao homem repudiar sua mulher por qualquer motivo?

 

4 – Ele, porém, respondendo, disse-lhes: Não tendes lido que, no princípio, o Criador os fez macho e fêmea

 

 

 

5 – e disse: Portanto, deixará o homem pai e mãe e se unirá à sua mulher, e serão dois numa só carne?

 

6- Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.

 

7 – Disseram-lhe eles: Então, por que mandou Moisés dar-lhe carta de divórcio e repudiá-la?

 

8 – Disse-lhes ele: Moisés, por causa da dureza do vosso coração, vos permitiu repudiar vossa mulher; mas, ao princípio, não foi assim.

 

 

 

9 – Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de prostituição, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.

 

10 – Disseram-lhe seus discípulos: Se assim é a condição do homem relativamente à mulher, não convém casar.

 

11 – Ele, porém, lhes disse: Nem todos podem receber esta palavra, mas só aqueles a quem foi concedido.

 

 

 

12 – Porque há eunucos que assim nasceram do ventre da mãe; e há eunucos que foram castrados pelos homens; e há eunucos que se castraram a si mesmos por causa do Reino dos céus. Quem pode receber isso, que o receba.

 

HINOS SUGERIDOS: 180, 295, 330

 

INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Deus formou o homem e a mulher e constituiu o sexo para que ambos pudessem desfrutá-lo. Algumas questões ficam claras na criação original de Deus. Em primeiro lugar, o sexo foi criado para ser desfrutado entre um homem e uma mulher, pois os dois formam “um encaixe perfeito”. É uma obviedade presente em Gênesis. Logo, qualquer relação humana que subverta essa obviedade defronta-se contra a originalidade divina. Em segundo, o sexo tem o objetivo biológico para a procriação, ou seja, a perpetuação da espécie humana; o objetivo recreativo entre homem e mulher no matrimônio; e, como em tudo em nossa vida, deve glorificar a Deus por ser o criador de tão belo presente. Nesta lição, esses pontos devem ser bem ressaltados e trabalhados a fim de que nossos irmãos e irmãs tenham uma vida abundante nessa importante área da vida.

 

PONTO CENTRAL

 

A sexualidade humana tem por objetivo a união do homem e da mulher.

 

INTRODUÇÃO

Na aula de hoje, veremos o que a Bíblia ensina e prescreve acerca da sexualidade humana. Apesar de ser um assunto exaustivamente debatido, está sempre a gerar novas controvérsias. Por essa razão, recorremos à Palavra de Deus, a fim de buscar o verdadeiro modelo quanto ao uso santo e decoroso do sexo.

 

Em primeiro lugar, constatamos que o sexo não é uma construção social, mas algo criado por Deus; um dom, cujos reais objetivos não podem ser ignorados. Em seguida, mostraremos as distorções e os pecados sexuais.

 

 I – DEUS CRIOU APENAS DOIS SEXOS

 

Deus criou apenas dois sexos: o masculino e o feminino. Além dessa fronteira, só há pecado e abominação diante do Criador e Senhor de todas as coisas.

 

Definição de sexo.

O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.

 

O ser humano é identificado por seu sexo logo ao nascer (Gn 4.1; 30.21).

 

 

 

Hoje, aliás, já se sabe o sexo da criança ainda em seu período de gestação. Logo, o sexo não é o resultado de uma engenharia social e política, como o querem os ideólogos do gênero. [ Lição 6: A Sexualidade Humana – 1° Trimestre 2020 – CPAD , Adultos EBD , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção ]

 

Ou se nasce homem, ou se nasce mulher. É o que mostra a Bíblia Sagrada.

 

Deus criou o sexo.

Os anjos, desde que foram criados, continuam com o número de seu contingente inalterável; eles não se reproduzem sexualmente; foram chamados à existência duma só vez (Sl 33.6; Lc 20.34-36). No entanto, o ser humano propaga-se através da junção sexual (Gn 4.1). Logo, através de um só casal – Adão e Eva – vieram a existir todas as nações, línguas e povos que, hoje, conhecemos (At 17.26).

 

O sexo foi criado por Deus; não é invencionice humana. Quando desfrutado de acordo com as ordenanças divinas torna-se fonte de bênção ao esposo e à esposa.

 

Os dois sexos.

Ao criar o ser humano, o Senhor os fez macho e fêmea (Gn 1.26,27). Por conseguinte, há somente dois sexos: o masculino e o feminino. Ainda que alguém exteriormente transmude-se, jamais perderá a essência do sexo com que nasceu. O homossexualismo e outras práticas igualmente antibíblicas jamais conseguirão mudar o que Deus criou.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

 

Ao criar o ser humano, o Criador estabeleceu apenas dois sexos: o masculino e o feminino.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

 

Este primeiro tópico tem três sub-tópicos:

 

(1) Definição de sexo;

 

(2) Deus criou o sexo;

 

(3) Os dois sexos. Para introduzi-lo sugerimos uma pergunta: O que é o sexo? Ouça as respostas com atenção. Em seguida, responda a questão de acordo com definição dada pelo comentarista. Enfatize, porém, que a expressão “relação sexual” é o contato íntimo que envolve as pessoas dentro do matrimônio. A vontade de Deus é que o homem e a mulher sejam felizes no casamento e o sexo é uma bênção divina nesse sentido.

 

 

 

II – OBJETIVOS DA SEXUALIDADE HUMANA

O sexo foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

 

Procriação.

Como já dissemos, só existe um meio de a espécie humana propagar-se: através da união sexual entre um homem e uma mulher (Gn 4.1). Assim, casamentos serão consumados e seres humanos continuarão a nascer até a consumação dos séculos (Is 65.20).

 

Todavia, chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo, não mais propagaram a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1 Co 15.50). Os salvos teremos um corpo de glória; seremos semelhantes aos anjos. Aleluia!

 

O sexo é bom

 

“O sexo foi criado por Deus, e quando expressado altruisticamente dentro do matrimônio, é uma ótima coisa. A intimidade sexual é um dos aspectos mais saudáveis, belos e significativos do casamento. Não obstante, se não for manifestado dentro de um contexto amoroso, pode causar mais prejuízo que benefício.” Para conhecer mais leia Projetos para um Casamento Sólido: Construir, Remodelar, Reparar, CPAD, p.177.

 

União conjugal.

O sexo foi criado por Deus para ser desfrutado no contexto da vida matrimonial (Gn 2.24). O sexo, quando praticado antes e fora do casamento, afigura-se como ofensa e pecado perante o Criador. No casamento, porém, une o casal e perpetua os laços entre o homem e a sua esposa.

 

A glória de Deus.

O sexo não é uma atividade meramente fisiológica ou recreativa. Na Bíblia, há um livro dedicado às belezas da vida conjugal (Ct 2.1-4). Aliás, a Igreja de Cristo é apresentada como a Noiva do Cordeiro (Ap 21.9; 22.17). Pode haver algo mais glorioso?

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

 

Os objetivos da sexualidade humana é a procriação, a união conjugal e a glória de Deus.

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

 

“PREPARE-SE PARA CELEBRAR

 

Acredito que minha opinião está clara. Não creio que Cantares de Salomão seja primeiramente uma alegoria ou tipologia. Não creio que seja uma representação. Não creio que seja um elaborado diário. Concordo com a perspectiva do comentarista bíblico Lloyd Carr: ‘O amado e a amada são apenas pessoas comuns”.

 

Tom Gledhill, em seu comentário, declara: ‘Os dois são ‘totalmente homem’ e ‘totalmente mulher”. Isso é encorajador. Cantares é sobre o seu casamento e o meu. Esses oito capítulos das Escrituras podem falar conosco, e assim provocar uma grande diferença em nossas vidas, para a glória de Deus” (MAHANEY, C. J. Sexo, Romance e a Glória de Deus: o que todo marido cristão precisa saber. Rio de Janeiro: CPAD, p.13). [ Lição 6: A Sexualidade Humana – 1° Trimestre 2020 – CPAD , Adultos EBD , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção ]

 

III – DISTORÇÕES DA SEXUALIDADE

O sexo, quando praticado antes, ou fora do casamento, gera iniquidades e abominações: fornicação, adultério, homossexualismo e ideologias nocivas.

 

A fornicação.

A fornicação é o relacionamento sexual antes do casamento (1 Tm 1.10). Logo, quando um casal de namorados, ou de noivos, pratica o sexo, tanto o rapaz quanto a moça pecam contra o Senhor (Ef 5. 5).

 

O adultério.

A fim de proteger a harmonia conjugal, o Senhor decretou: “Não adulterarás” (Êx 20.14). Jesus, no Sermão da Montanha, condena não somente o ato em si, como a própria cobiça (Mt 5.27,28). Os adúlteros não terão parte nem guarida no Reino de Deus.

 

O homossexualismo.

É o relacionamento sexual de pessoas do mesmo sexo. Na Bíblia Sagrada, é conhecido como o pecado de Sodoma e Gomorra (Dt 23.18; 1 Co 6.9,10; 1 Tm 1.10). Essa abominação contraria o plano divino quanto ao casamento que, além de ser monogâmico e indissolúvel, é heterossexual (Gn 2.24).

 

A ideologia de gênero.

A chamada ideologia de gênero é mais uma tralha inventada pelos inimigos da família cristã. Alegando que o sexo é uma mera construção social, tal ensino instiga os pais a educar os filhos de maneira neutra, deixando aos meninos e às meninas a escolha de seu “sexo social ou ideológico”. A Bíblia, porém, é taxativa quanto a tal pensamento (Dt 22.5).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

 

As distorções da sexualidade perpassa a fornicação, o adultério, o homossexualismo e a ideologia de gênero.

 

SUBSÍDIO VIDA CRISTÃ

 

“Segundo Geisler: ‘No que diz respeito a Bíblia, não há papel algum para as relações sexuais antes do casamento… Na realidade, é um pecado que a Bíblia chama de fornicação (Gl 5.19; 1 Co 6.18)’ (Ética Cristã, p.170). Diz, ainda o referido autor: ‘Se a pessoa não está pronta para tomar sobre si as responsabilidades de uma pessoa e família, não deve mexer com o sexo’ (ibidem, p.171). Concordamos com esse entendimento. 0 sexo, atualmente, tem sido um instrumento do Diabo para a destruição de vidas, ao lado das drogas, do crime e de outros meios destrutivos. A infidelidade conjugal tem assumido proporções alarmantes. Certas pesquisas dão conta de que metade das mulheres, no país, já praticou o adultério. Percentagem maior é observada entre os homens que traem suas esposas. Tal comportamento, reprovado pela ética cristã, tem sido incentivado nas novelas e filmes, exibidos na TV” (LIMA, Elinaldo Renovato de. Ética Cristã: Confrontando as questões morais do nosso tempo. Rio de janeiro: CPAD, 1996, p.84). [ Lição 6: A Sexualidade Humana – 1° Trimestre 2020 – CPAD , Adultos EBD , A Raça Humana: Origem Doutrina e Redenção ]

 

Veja Também : Lição 1 – Adão, o Primeiro Homem Lição 2 – A Criação de Eva, a Primeira Mulher Lição 3 – A Natureza do Ser Humano Lição 4 – Os Atributos do Ser Humano Lição 5 – A Unidade da Raça Humana

 

CONCLUSÃO

Apesar de o ser humano ser dotado de sexo, foi este criado para louvar e exaltar a Deus através de uma vida santa e pura. Que jamais esqueçamos de que o nosso corpo é o templo do Espírito Santo. Não somos um mero fenômeno fisiológico; somos imagem e semelhança de Deus.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “A Sexualidade Humana”, responda:

 

      Qual é a definição de sexo?

O sexo pode ser definido, de acordo com o Dicionário Houaiss, como a “conformação física, orgânica, celular, particular que permite distinguir o homem e a mulher, atribuindo-lhes um papel específico na reprodução”.

 

      Quem criou o sexo?

O sexo foi criado por Deus.

 

      Quais os reais objetivos do sexo?

O sexo foi criado por Deus, tendo em vista três objetivos: a procriação da espécie humana, a união conjugal e a glória divina.

 

      Por que o sexo é uma etapa transitória na vida humana?

 

 

Porque chegará o momento em que a humanidade não mais necessitará procriar-se (Lc 20.34-36). Tanto os que forem para o Céu, como os que forem para o lago de fogo não mais propagaram a espécie; estará findada a nossa atividade sexual, porque o ser humano, agora, não será mais carne e sangue (1 Co 15.50).

 

      Quais os pecados relacionados ao sexo?

Fornicação, adultério, homossexualismo e ideologias nocivas.

 

 

 

 

Lição 7: A Queda do Ser Humano

1° trimestre de 2020 - CPAD  Adultos Data da

 

Texto Áureo

"Pelo que, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado, a morte, assim também a morte passou a todos os homens, por isso que todos pecaram." (Rm 5.12)

Verdade Prática

Ao pecar contra Deus, o homem perdeu o completo domínio sobre a criação e tornou-se vulnerável à morte; em Cristo, porém, temos o Reino e a vida eterna.

Leitura diária

Segunda - Gn cap. 3: A história da queda

Terça - 2 Co 11.3: A estratégia de Satanás

Quarta -1 Tm 2.14:  Eva é enganada por Satanás

Quinta - Jo 8.44:  O Diabo é o pai da mentira

Sexta - Rm 5-12:  Adão, o responsável pela queda

Sábado - Rm 6.23: A consequência da queda

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 3.1-7

1 - Ora, a serpente era mais astuta que todas as alimárias do campo que o Senhor Deus tinha feito. E esta disse à mulher: É assim que Deus disse: Não comereis de toda árvore do jardim?

2 - E disse a mulher à serpente: Do fruto das árvores do jardim comeremos,

3 - mas, do fruto da árvore que está no meio do jardim, disse Deus: Não comereis dele, nem nele tocareis, para que não morrais.

 

4 - Então, a serpente disse à mulher: Certamente não morrereis.

5 - Porque Deus sabe que, no dia em que dele comerdes, se abrirão os vossos olhos, e sereis como Deus, sabendo o bem e o mal.

6 - E, vendo a mulher que aquela árvore era boa para se comer, e agradável aos olhos, e árvore desejável para dar entendimento, tomou do seu fruto, e comeu, e deu também a seu marido, e ele comeu com ela.

7 - Então, foram abertos os olhos de ambos, e conheceram que estavam nus; e coseram folhas de figueira, e fizeram para si aventais.

 

HINOS SUGERIDOS: 192, 334, 471

 

OBJETIVO GERAL

Conscientizar acerca da gravidade da queda do ser humano.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

I - Relacionar o livre-arbítrio com a soberania divina;

II - Apresentar a Queda como um evento histórico e literal;

III - Pontuar as consequências da queda de Adão.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Alguma coisa deu muito errado com a natureza humana. A Palavra de Deus diz que isso aconteceu por meio do advento da Queda. A doutrina bíblica da queda humana é realista quanto à natureza humana. Ela testemunha a maldade no interior do homem. Essa maldade só pode ser removida por meio de Cristo Jesus. Assim, esse ensinamento é um antídoto para qualquer filosofia ou sistema de pensamento que tenta impor-se alegando que a natureza humana é boa e agradável. Pelo contrário, a Palavra de Deus mostra que o ser humano pode fazer as piores maldades, embora seja capaz de executar empreendimentos maravilhosos.

 

 

 

PONTO CENTRAL

A queda humana representou a perda do completo domínio do homem sobre a criação.

 

INTRODUÇÃO

Estudaremos, hoje, o capítulo mais trágico da História: a queda do ser humano. No transcorrer da aula, mostraremos que a narrativa do pecado de Adão e Eva, longe de ser uma parábola, foi um evento real, cuja literalidade não pode ser questionada, pois acha-se referendada em toda a Bíblia.

 

Inicialmente, examinaremos o livre-arbítrio e as suas implicações na experiência humana. Em seguida, averiguaremos a queda em si. E, depois, focaremos as consequências da rebelião adâmica. Trata-se, pois, de uma temática imprescindível ao estudo da doutrina do homem, conforme a encontramos na Bíblia Sagrada.

 

Que o Espirito Santo nos ilumine a compreender esta aula.

 

I - LIVRE-ARBÍTRIO DO SER HUMANO

Neste tópico, definiremos o livre-arbítrio. Em seguida, veremos o seu relacionamento com a soberania divina, e, finalmente, trataremos da responsabilidade humana frente às ordenanças divinas.

  1. O livre-arbítrio.

É o dom que recebemos de Deus, através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal (Dt 28.1; Js 24.15; 1 Rs 18.21; Hb 4.7). Sem o livre-arbítrio, não seríamos o que hoje somos: seres autônomos, conscientes da própria existência e de nosso lugar no Universo criado por Deus.

 

  1. A soberania divina.

É o direito absoluto, irrestrito e inquestionável, que possui Deus sobre toda a sua criação (Êx 9.29; Dt 10.14; Sl 135.6). Portanto, o Senhor age como lhe aprouver. Em suas mãos, somos o barro; Ele, o soberano oleiro (Jr 18.6). Não nos cabe questionar a soberania do Todo-Poderoso (Rm 9.20). Ele é Deus e Senhor!

 

Não devemos, por outro lado, ver a soberania divina como algo despótico e tirânico, porquanto todas as ações de Deus são fundamentadas em seu amor, justiça e sabedoria. O que Ele faz agora só viremos a compreender mais à frente (Jo 13.7). Descansemos, pois, na vontade divina (Sl 37.5).

 

  1. A responsabilidade humana.

Entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13). Não resta dúvida de que Deus permite-nos o direito de obedecer-lhe ou nãos aos mandamentos (Dt 11.13). Todavia, Ele nos chamará, um dia, a prestar contas quanto às nossas escolhas (Ec 11.9; 12.14). O Juízo Final não é ficção; é a realidade que aguarda a espécie humana na consumação de todas as coisas (Ap 20.11-15).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

Entre o livre arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade humana.

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

A soberania de Deus anula a responsabilidade humana? A soberania de Deus e o livre-arbítrio são excludentes? Estas são perguntas que você pode fazer para introduzir este tópico. A relação entre soberania divina e livre-arbítrio está presente nas Escrituras Sagradas. Para enriquecer a exposição deste primeiro tópico, consequentemente respondendo às perguntas acima elaboradas, leve em conta o seguinte fragmento textual: "Há os que perguntam, por exemplo, como pode Deus saber quem há de se perder, e mesmo assim, permitir que os tais se percam. 0 conhecimento prévio de Deus, porém, não predetermina as escolhas individuais, porquanto Ele respeita nosso arbítrio. Em Efésios 1.3-14, temos o esboço da história predeterminada do mundo. Mas esse vislumbre da predestinação do Universo não elimina as 'ilhas da liberdade' que Deus nos reservou, pois Ele nos fez indivíduos e livres. Ele permite que as pessoas escolham o próprio destino; Céu ou inferno" (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.41).

 

ll – A QUEDA, UM EVENTO HISTÓRICO E LITERAL

 

A apostasia de Adão e Eva deu-se em consequência do conflito entre o livre-arbítrio humano e a soberania divina. Nesse episódio, houve a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.

 

  1. A possibilidade da queda.

Em sua inquestionável soberania, Deus criou Adão e Eva livres, permitindo-lhes o direito de obedecê-lo ou não. Todavia, a ordem do Senhor, concernente à árvore da ciência do bem e do mal, era bastante clara (Gn 2.16,17). Se eles optassem por ignorá-la, teriam de arcar com as consequências de seu ato: a morte espiritual seguida da morte física.

 

  1. A realidade da tentação.

Ao ser tentada pela serpente, Eva deixou-se enganar pela velha e bem arquitetada mentira de Satanás - a possibilidade de o homem vir a ser um deus (Gn 3.1-6; 2 Co 11.3). No instante seguinte, Adão e Eva pecaram contra Deus (1 Tm 2.14). Tendo em vista a representatividade de Adão, foi ele responsabilizado pela entrada do pecado no mundo (Rm 5.12).

 

  1. A historicidade da queda.

A narrativa da queda do ser humano tem de ser acolhida de forma literal, pois o livro de Gênesis não é uma coleção de parábolas mitológicas, mas um relato histórico confiável (2 Co 11.3; Rm 15.4). Tratemos, com temor e tremor, a Bíblia Sagrada - a inspirada, inerrante, infalível e completa Palavra de Deus.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

No episódio da Queda humana houve a possibilidade da queda, a realidade da tentação e a historicidade da queda.

 

SUBSÍDIO-TEOLÓGICO

“Um erro comum é considerar o pecado substância. Mas se o pecado fosse uma substância ou coisa, então, sem dúvida, teria sido criado por Deus, e, assim sendo, seria essencialmente bom. Mestres cristãos, através dos séculos, em vista do ódio de Deus contra o pecado na Bíblia como um todo, têm rejeitado a ideia de que o pecado tenha sua origem em Deus. Embora o pecado não seja uma substância, não significa que seja destituído de realidade. As trevas são a ausência da luz. Embora o pecado e o mal sejam, algumas vezes, comparados com as trevas, eles são mais que a mera ausência do bem. O pecado também é mais que um defeito. É uma força ativa, perniciosa e destruidora" (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).

 

Ill - AS CONSEQUÊNCIAS DA QUEDA DE ADÃO

Devido à sua rebelião contra o Senhor, a raça humana teve de arcar com pesados encargos: a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.

 

  1. A consciência do pecado.

Ao tentar a mulher, a antiga serpente prometeu-lhe a onisciência divina, mas o que os nossos pais herdaram foi uma consciência pecaminosa geradora de obras mortas (Gn 3.1-6; Tt 1.15; Hb 9.14). O pecado leva-nos a perder o brilho do rosto e o vigor físico (Sl 31.10; Sl 32.3). Eis porque o homem precisa nascer da água e do Espírito (Jo 3.5).

 

  1. A perda da comunhão com Deus.

Em consequência de seu pecado, Adão e Eva foram expulsos da presença de Deus (Gn 3.23,24). De agora em diante, não poderiam mais viver no jardim do Éden, onde, diariamente, conversavam com o Senhor (Gn 3.8). Mas, apesar de haverem ofendido a Deus, continuaram a ser alvo de seu imenso, eterno e infinito amor (Jo 3.16).

 

Desde a queda, o ser humano, para reatar a comunhão com Deus, tem de aproximar-se dele pela fé (Hb 11.6). Nesse retorno, não estamos sós. Jesus Cristo é o nosso medianeiro eficaz (Rm 5.1). Ele é o Verdadeiro Deus e o Verdadeiro Homem (1 Tm 2.5).

 

  1. A transmissão do pecado à espécie humana.

Sendo Adão o pai de toda a raça humana, o seu pecado acabou por alcançar a todos os homens (Rm 3.23; 5.12). Aquilo que chamamos de “pecado original" contaminou universalmente a humanidade. Até mesmo o recém-nascido já traz consigo essa semente (Sl 51.5). Embora a criança, na fase da inocência, não tenha a experiência do pecado, a iniquidade adâmica acha-se impregnada em seu interior, prestes a ser despertada. Somente em Cristo podemos vencer tanto o pecado original como o experimental (1 Jo 1.7).

 

Muitas crianças são recolhidas por Deus, na fase de inocência, apesar da iniquidade dos pais (1 Rs 14.13). Entre os que morreram sem a experiência do pecado acham-se os inocentes assassinados por Herodes (Mt 2.16).

 

  1. A enfermidade da Terra.

Por causa do pecado de Adão, até a própria Terra adoeceu. Expulso do Éden, Adão teria de trabalhar, com redobrado esforço, a fim de prover o seu sustento cotidiano (Gn 3.17). Desde então o nosso planeta vem sofrendo com fomes, tremores de terra e inundações (Mt 24.7).

 

Em sua Epístola aos Romanos, o apóstolo Paulo descreve a Terra como que gemendo por causa das expectativas quanto às últimas coisas (Rm 8.22). Mas, quando o Reino de Deus manifestar-se, logo após a Grande Tribulação, o planeta será curado de todas as suas enfermidades (Is cap. 35).

 

  1. A morte física.

O homem não foi criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser humano.

 

A morte é a mais triste consequência do pecado (Rm 6.23). Todavia, a pior morte que alguém pode experimentar é a separação eterna de Deus; a segunda morte (Ap 2.11; 20.6). Quanto a nós, os que já recebemos Jesus Cristo como o nosso Senhor e Salvador, a morte não terá efeito, porque Ele é a ressurreição e a vida (Jo 11.25).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

As consequências do pecado foram: a consciência do pecado, a perda da comunhão com Deus, a transmissão do pecado às gerações subsequentes, a enfermidade da terra e, finalmente, a morte física.

 

SUBSÍDIO-TEOLÓGICO

"O pecado de nossos primeiros pais teve diversas consequências. Eles entraram em estado de culpa. E não somente se tornaram cônscios de seu ato e da separação de Deus na qual haviam incorrido, mas sabiam que estavam sujeitos à penalidade atrelada ao mandamento de Deus, em caso de desobediência. Alguns, atualmente, confundem sentimento de culpa com a própria culpa. São crentes que aceitaram o perdão outorgado por Cristo, mas ainda conservam restos de sentimento de culpa. O sentimento de culpa resulta de uma consciência maculada. A própria culpa é a responsabilidade legal pelo erro praticado aos olhos de Deus, o que incorre em penalidade" (MENZIES, William W. (Ed.). Doutrinas Bíblicas: Os Fundamentos da Nossa Fé. Rio de Janeiro: CPAD, 1995, p.73).

 

CONCLUSÃO

Dois fatos marcam a doutrina do homem nas Sagradas Escrituras: a criação e a queda. À primeira vista, o pecado de Adão trouxe graves consequências a Criação. No entanto, Deus jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência. Ele é o que é: o Deus bendito eternamente.A fim de sanear o pecado do homem. Deus, em sua presciência, já havia separado o Imaculado Cordeiro, desde a fundação do mundo, para redimir-nos de todos os pecados (Ap 13.8).

 

PARA REFLETIR

A respeito de "A Queda do Ser Humano", responda:

 

  • O que é o livre-arbítrio?

É o dom que recebemos de Deus, através do qual podemos, desimpedidamente, escolher entre o bem e o mal.

 

  • Há alguma incompatibilidade entre o livre-arbítrio e a soberania divina?

Não, pois entre o livre-arbítrio e a soberania divina encontra-se a nossa responsabilidade (Jr 35.13).

 

  • O que está entre o livre-arbítrio e soberania divina?

A responsabilidade humana.

 

  • O homem foi criado imortalizável. Discorra sobre o assunto.

O homem não foi criado para experimentar a morte física. Nesse sentido, podemos dizer que fomos criados imortalizáveis; com a possibilidade de viver indefinidamente (Gn 2.17). Não somente a eternidade, mas de igual modo a imortalidade, achavam-se no ser humano.

 

  • Deus foi surpreendido pela queda do homem?

Deus jamais foi surpreendido por qualquer fato. Ele não é um ser reativo, nem vive de improvisos. Nenhum processo, quer nos Céus, quer na Terra, jamais o surpreendeu, porquanto Ele é o Ser Supremo por excelência.

 

 

 

Lição 8: O Início da Civilização Humana

1° trimestre de 2020  Adultos

 

Texto Áureo

"E conheceu Caim a sua mulher, e ela concebeu e teve a Enoque; e ele edificou uma cidade e chamou o nome da cidade pelo nome de seu filho Enoque." (Gn 4.17)

 

Verdade Prática

Uma das missões do ser humano é povoar a Terra, dominar os segredos da criação divina e fundar uma sociedade que venha a glorificar o nome de Deus.

Leitura diária

Segunda - Gn 4.1,2: O início da civilização

Terça - Gn 4.3-8: O primeiro conflito civilizacional

Quarta - Gn 4.9-15: Deus intervém na civilização

Quinta - Gn 4.16,17: A formação da primeira cidade

Sexta - Gn 4.19-24: Iniquidade e civilização

Sábado - Dt 28.1-6: A bênção na civilização

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 4.1-16

1- E conheceu Adão a Eva, sua mulher, e ela concebeu, e teve a Caim, e disse: Alcancei do SENHOR um varão.

2- E teve mais a seu irmão Abel; e Abel foi pastor de ovelhas, e Caim foi lavrador da terra.

3- E aconteceu, ao cabo de dias, que Caim trouxe do fruto da terra uma oferta ao SENHOR.

4- E Abel também trouxe dos primogênitos das suas ovelhas e da sua gordura; e atentou o SENHOR para Abel e para a sua oferta.

 

5- Mas para Caim e para a sua oferta não atentou. E irou-se Caim fortemente, e descaiu-lhe o seu semblante.

6- E o SENHOR disse a Caim: Por que te iraste? E por que descaiu o teu semblante?

7- Se bem fizeres, não haverá aceitação para ti? E, se não fizeres bem, o pecado jaz à porta, e para ti será o seu desejo, e sobre ele dominarás.

8- E falou Caim com o seu irmão Abel; e sucedeu que, estando eles no campo, se levantou Caim contra o seu irmão Abel e o matou.

9- E disse o SENHOR a Caim: Onde está Abel, teu irmão? E ele disse: Não sei; sou eu guardador do meu irmão?

10- E disse Deus: Que fizeste? A voz do sangue do teu irmão clama a mim desde a terra.

11- E agora maldito és tu desde a terra, que abriu a sua boca para receber da tua mão o sangue do teu irmão.

12      - Quando lavrares a terra, não te dará mais a sua força; fugitivo e errante serás na terra.

13 - Então, disse Caim ao SENHOR: É maior a minha maldade que a que possa ser perdoada.

14 - Eis que hoje me lanças da face da terra, e da tua face me esconderei; e serei fugitivo e errante na terra, e será que todo aquele que me achar me matará.

15- O SENHOR, porém, disse-lhe: Portanto, qualquer que matar a Caim sete vezes será castigado. E pôs o SENHOR um sinal em Caim, para que não o ferisse qualquer que o achasse.

16 - E saiu Caim de diante da face do SENHOR e habitou na terra de Node, da banda do oriente do Éden.

 

HINOS SUGERIDOS: 21, 126, 232

 

OBJETIVO GERAL

Esclarecer que Deus intervém na civilização humana.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Conceituar a origem da civilização humana;

II - Correlacionar civilização e conflito;

III - Demonstrar o Deus que intervém na civilização.

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

Não estamos sozinhos no mundo. O ser humano faz parte de uma família que teve origem em Deus. O livro do Gênesis diz: "E Deus os abençoou e Deus lhes disse: Frutificai, e multiplicai-vos, e enchei a terra, e sujeitai-a" (1.28a). De um casal, Deus planejou a raça humana. A ordem divina para "Frutificar" e "Multiplicar" demandava o ensejo de constituir uma civilização humana. Deus ordenou ao ser humano que se espalhasse pelo mundo. Hoje, segundo os dados do Banco Mundial em 2017, somos aproximadamente 7,53 bilhões de habitantes no mundo. China e índia são os países mais populosos da Terra, respectivamente: 1,413 e 1,350 bilhões.

 

PONTO CENTRAL

Fundar uma sociedade que glorifique a Deus é o que o Pai espera do homem.

INTRODUÇÃO

Nesta lição, estudaremos a origem da civilização humana. E, para tanto, focaremos o capítulo quatro de Gênesis, pois é justamente, aí, que encontramos a primeira cidade construída pelo homem.

 

Em seguida, veremos por que a civilização é marcada por tantos conflitos, dissoluções e violência. Apesar de tudo, Deus jamais deixou de intervir nos negócios humanos: além de Criador, Ele é o Senhor de todas as coisas.

 

Concluindo a nossa aula, mostraremos que somente o Evangelho de Cristo pode redimir a civilização atual.

 

I- A ORIGEM DA CIVILIZAÇÃO HUMANA

Neste tópico, definiremos a civilização humana, realçaremos o casamento como a base da civilização e mostraremos o trabalho como o meio de sua subsistência. A civilização é um projeto de Deus.

 

  1. Definindo a civilização.

Segundo o Dicionário Houaiss, civilização é o conjunto de aspectos peculiares à vida intelectual, artística, moral e material de uma época, de uma região, de um país ou de uma sociedade. Foi o que Adão e seus descendentes demonstraram logo após a Queda (Gn cap. 4).

 

Se Adão não tivesse pecado, haveria civilização? Sim, pois nessa hipótese, o processo civilizacional seria muito mais brilhante e proveitoso, porque o homem cumpriria, plenamente, a vontade de Deus quanto ao desenvolvimento de nosso planeta (Gn 1.26).

 

  1. O casamento como base da civilização.

A civilização humana teve início quando Adão recebeu Eva como esposa (Gn 2.18-25). A partir daí, não somente a família, mas a nação, o povo e o Estado tornaram-se possíveis (Gn caps. 5 e 10).

 

Portanto, sem o casamento, cujo real modelo encontramos na Bíblia Sagrada, a civilização humana seria impossível. Aliás, até a própria Igreja de Cristo, apresentada como a sociedade perfeita, tem, no casamento bíblico, a sua base espiritual, moral e emocional (Ef 5.22-30).

 

  1. A subsistência da civilização.

A Bíblia Sagrada apresenta o trabalho não como um fim em si mesmo, mas como um meio à subsistência humana (Sl 128.2; 2 Ts 3.10). Quer o homem tivesse pecado, quer não, não poderia escapar ao trabalho, pois o próprio Deus é apresentado por Jesus como um exemplo nessa área (Gn 2.1-3; Jo 5.17). Além disso, Deus criou Adão para governar o mundo, uma atividade que requer atenção e esforço concentrado (Gn 1.26-28).

 

Após a queda, o trabalho humano tornou-se um enfado, devido à enfermidade do planeta (Gn 3.19; Jo 5.7; Rm 8.19-22).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

A civilização humana é o conjunto de realizações espirituais, morais, sociais, materiais e econômicas da vida humana num lugar.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Quando falamos de civilização humana também referimo-nos ao empreendimento humano na história da humanidade. Suas realizações espirituais, culturais, políticas e econômicas. A ordenança de Deus - "Frutificai" e "Multiplicai" - pode ser traduzida por "criai" famílias, igrejas, escolas, nações etc. Nesse sentido, ao expor o conteúdo desse tópico, é importante pontuar as seguintes questões: Trabalhos como administrar negócios, lecionar em escolas, publicar jornais ou tocar em orquestras podem ser considerados atividades que glorificam a Deus? Qual a vocação de Deus para a minha vida?

 

A partir dessas pontuações, demonstre que tanto o nosso trabalho profissional quanto o da igreja local são vocações não excludentes, ou seja, que se originam do propósito inicial do Gênesis: "Frutificai" e "Multiplicai". Para aprofundar mais esse assunto, sugerimos a obra "Panorama do Pensamento Cristão", editora CPAD, págs.223-45.

 

II - CIVILIZAÇÃO E CONFLITO

Observemos, agora, como a inveja, o homicídio, a poligamia e a desordem social marcaram a civilização humana desde o início.

 

  1. Caim e Abel.

Os primeiros filhos de Adão dedicaram-se à subsistência básica da civilização humana: a agricultura e a pecuária. Caim fez-se lavrador enquanto Abel, seu irmão, dedicou-se ao pastoreio (Gn 4.2). Sem ambas as atividades, a civilização torna-se inviável (Ec 5.9; 2 Cr 26.10).

 

Foi na convergência de ambas as atividades, que Caim, o agricultor, movido por uma inveja maligna, matou Abel, o pecuarista temente a Deus (Gn 4.8).

 

  1. A cidade de Lameque.

Enoque (não confundir com o piedoso ancestral de Noé) foi o nome da primeira cidade fundada na terra. Estabelecida por Caim, logo após este haver assassinado Abel, a cidade de Enoque foi marcada pela violência e pela banalidade quanto à vida humana. Tanto é que Lameque, um dos netos de Caim, matou dois homens por motivos fúteis e, em seguida, celebrou o seu duplo homicídio com uma poesia (Gn 4.23,24).

 

Desde então, a violência vem sendo celebrada em poemas, crônicas, romances e filmes. Mas virá o tempo em que os homens não mais aprenderão a se matarem (Is 2.4).

 

  1. A tecnologia.

Paralelamente à sua iniquidade, a civilização caimita, instalada na cidade de Enoque, experimentou grande progresso tecnológico, econômico e artístico. Havia, ali, fabricantes de tendas, criadores de gado, metalúrgicos e músicos (Gn 4.20-22).

 

Do texto bíblico, inferimos que havia mais progresso entre os filhos de Caim do que entre os de Sete. Por esse motivo, estes, seduzidos pela civilização daqueles, vieram a afastar-se Deus (Gn 6.1-3). A partir daí, a iniquidade alastrou-se de tal forma na terra, que o Senhor Deus decretou o juízo de toda aquela civilização.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

Os diversos conflitos marcaram a história da civilização humana.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"A importância de Caim foi exaurida, e a linhagem de sua posteridade rebelde é incompletamente apresentada em forma genealógica abreviada. A esposa de Caim foi, implicitamente, uma irmã (Gn 5.4) que partiu com ele para o exílio. Caim começou a construir uma habitação fortalecida, uma cidade (17), e orgulhosamente a chamou de Enoque, o nome de seu primeiro filho. A procura de Caim e seus filhos por segurança estava simbolizada pela construção de muros pesados, a procriação de muitos filhos com esposas múltiplas e o poder de perícia profissional, do armamento e do ódio. O primeiro poema da Bíblia (23,24) serve de ilustração da amargura feroz que envenenou o espirito desses homens. O significado do versículo 23 é: 'Matei um homem [meramente] por me ferir e um jovem [só] por me golpear e me ferir' (BA). Alcançaram o pico da habilidade e realização, mas também se chafurdaram nas profundezas do mal" (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.44).

 

III- O DEUS QUE INTERVÉM NA CIVILIZAÇÃO

Criador e Senhor de todas as coisas, Deus tem direito de intervir tanto na biografia de cada um de nós, quanto na vida das nações e na própria civilização. Veremos, finalmente, que o Senhor Jesus é a única esperança à civilização humana.

  1. A intervenção na biografia de cada homem.

Deus interveio diretamente, por exemplo, nas biografias de Adão, Caim e Enoque (Gn 3.9; 4.6; 5.24). Ele assim o faz, não apenas para disciplinar e punir, como também para recompensar aos seus servos (Hb 11.6).

 

Indiretamente, o Todo-Poderoso intervém através das autoridades por Ele constituídas (Gn 9.6; Rm 13.1-14).

 

Deus não se limitou a criar o Universo, nem nos abandonou após nos haver formado. Ele continua a observar atenta, justa e amorosamente todas as coisas (Gn 11.5; Sl 50.21; Pv 15.3). E, sempre que necessário, intervém. Se o Senhor não agisse assim, a civilização humana, como a conhecemos, não mais existiria.

 

  1. A intervenção na história da civilização.

No período da História Sagrada, abrangendo o Antigo e o Novo Testamento, Deus interveio diretamente na civilização por ocasião do Dilúvio e da Torre de Babel (Gn 6.7; 11.5). E, desde então, vem o Senhor intervindo, na História, por intermédio de reinos e impérios, a fim de impor a sua vontade soberana aos rebeldes e apóstatas (Jr 21.7; Is 45.1,13).

 

Vê-se, pois, que a intervenção divina na civilização jamais foi interrompida. De Adão aos nossos dias, o Senhor sempre interveio na história humana. Doutra forma, a humanidade seria inviabilizada.

 

  1. Jesus Cristo, a única esperança para a civilização humana.

Às vezes somos levados a pensar que o Senhor Jesus veio a este mundo apenas para salvar indivíduos. Todavia, o amor de Deus não se limita às biografias, porque Ele, amando o mundo de tal maneira, enviou o seu Unigênito para salvar a todos, inclusive a civilização e a História (Jo 3.16).

 

Na Grande Comissão, somos instados a evangelizar até aos confins da Terra, pois o Evangelho de Cristo redime tanto pessoas como povos e civilizações (Mt 28.18-20). Chegará o dia em que toda a Terra encher-se-á do conhecimento do Senhor (Is 11.2).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

Em Cristo, Deus continua a intervir na história humana.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"Embora esta história seja popularmente conhecida como 'A História do Dilúvio', há poucos detalhes sobre o dilúvio em si. O foco principal está nas relações de Deus com o gênero humano, sobretudo com aqueles com quem Ele escolhe tratar diretamente, e nas respostas que dão às afirmações que Ele faz acerca deles. Noé é o personagem proeminente da história e sua obediência é de importância para o ato de salvação de Deus e não apenas para julgamento. [...] A palavra divina: O fim de toda carne é vindo perante a minha face (13), ressoou como toque de morte pela consciência de Noé. O fato de a terra estar cheia de violência não podia continuar sem controle. Deus tomou a decisão e estava pronto para passar à ação. A falta de lei do povo estava desenfreada, assim a punição tinha de ser drástica. O gênero humano e sua casa, a terra, seriam destruídos. A terra foi destruída no sentido de deixar de sustentar vida no decorrer da duração do dilúvio" (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.48).

 

CONCLUSÃO

A única esperança para a civilização humana é o Evangelho de Cristo. Por essa razão, proclamemos a Palavra de Deus a tempo e a fora de tempo, para que não venhamos a ser destruídos. Além do mais, o Senhor Jesus constrange-nos a salgar e a iluminar a nossa geração através de um testemunho eficaz: somente a Igreja de Cristo tem as propriedades do sal e da luz.

 

Que o nome de Cristo seja exaltado.

 

PARA REFLETIR

A respeito de "O Início da Civilização Humana", responda:

 

  • O que é a civilização?

Segundo o Dicionário Houaiss, civilização é o conjunto de aspectos peculiares à vida intelectual, artística, moral e material de uma época, de uma região, de um país ou de uma sociedade.

 

  • Qual é a base da civilização?

O casamento.

 

  • Quais as características da civilização de Caim?

Paralelamente à sua iniquidade, a civilização caimita, instalada na cidade de Enoque, experimentou grande progresso tecnológico, econômico e artístico. Havia, ali, fabricantes de tendas, criadores de gado, metalúrgicos e músicos (Gn 4.20-22).

 

  • Deus ainda intervém? Discorra sobre isso.

 

Sim. Deus não se limitou a criar o Universo, nem nos abandonou após nos haver formado. Ele continua a observar atenta, justa e amorosamente todas as coisas (Gn 11.5; Sl 50.21; Pv 153). E, sempre que necessário, intervém. Se o Senhor assim não agisse, a civilização humana, como a conhecemos, não mais existiria.

 

  • Dé um exemplo de intervenção direta de Deus.

No período da História Sagrada, abrangendo o Antigo e o Novo Testamento, Deus interveio diretamente na civilização por ocasião do Dilúvio e da Torre de Babel (Gn 6.7; 11.5).

 

 

Lição 9: O Primeiro Projeto de Globalismo

1° trimestre de 2020  Adultos

Texto Áureo

"Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra e dali os espalhou o Senhor sobre a face de toda a terra." (Gn 11.9)

 

Verdade Prática

O globalismo afronta os propósitos de Deus quanto ao povoamento e ao governo da Terra.

 

Leitura diária

Segunda - Gn 9.1,7: A multiplicação da família de Noé

Terça - Gn 9.22: A apostasia de Cam

Quarta - Gn 9.29: A morte de Noé

Quinta - Gn 10.8,9: A ascensão de Ninrode

Sexta - Gn 11.1-10: A tentativa de unificação global

Sábado - Gn 12.1,2: A chamada de Abraão

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Gênesis 11.1-9

1- E era toda a terra de uma mesma língua e de uma mesma fala.

2- E aconteceu que, partindo eles do Oriente, acharam um vale na terra de Sinar; e habitaram ali.

3- E disseram uns aos outros: Eia, façamos tijolos e queimemo-los bem. E foi-lhes o tijolo por pedra, e o betume, por cal.

4- E disseram: Eia, edifiquemos nós uma cidade e uma torre cujo cume toque nos céus e façamo-nos um nome, para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra.

5- Então, desceu o SENHOR para ver a cidade e a torre que os filhos dos homens edificavam;

6- e o SENHOR disse: Eis que o povo é um, e todos têm uma mesma língua; e isto é o que começam afazer; e, agora, não haverá restrição para tudo o que eles intentarem fazer.

7- Eia, desçamos e confundamos ali a sua língua, para que não entenda um a língua do outro.

8- Assim, o SENHOR os espalhou dali sobre a face de toda a terra; e cessaram de edificar a cidade.

9- Por isso, se chamou o seu nome Babel, porquanto ali confundiu o SENHOR a língua de toda a terra e dali os espalhou o SENHOR sobre a face de toda a terra.

 

HINOS SUGERIDOS: 185, 274, 383

 

OBJETIVO GERAL

Evidenciar que o globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Apresentar a segunda civilização humana a partir de Noé;

II - Explicar o globalismo de Babel;

III - Expor a intervenção de Deus em Babel.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

As Escrituras revelam que um projeto global de poder que tire Deus do centro é, por natureza, maligno. Isso foi registrado nas Sagradas Escrituras. A partir de um projeto global de poder, homens intentaram construir um "mundo particular" em que Deus não faria mais parte dele.

 

Em pleno século XXI assistimos a esse mesmo projeto global de poder. Suas cores foram modificadas, mas a essência continua a mesma: Uma cultura secular que, no "espirito do Antricristo", projeta um estilo de vida sem Deus, uma espiritualidade fabricada e uma religião produzida. Entretanto, como na civilização de Babel, Deus continua a intervir poderosamente no mundo, mostrando ao homem que seus intentos têm limites. Ele continua a governar o mundo.

 

PONTO CENTRAL

O globalismo afronta os propósitos de Deus no mundo.

 

INTRODUÇÃO

Hoje, estudaremos a primeira iniciativa de se globalizar a Terra. Essa apostasia teve lugar em Sinear, na Mesopotâmia. Ali, homens ímpios e dissolutos incitaram a descendência de Noé a aglomerar-se num só lugar, sob um único governante. Foi assim que nasceu o globalismo: uma doutrina contrária ao propósito divino quanto à povoação e ao governo da Terra.

 

Em seguida, veremos como se deu a intervenção do Senhor naquele projeto insano. Num único ato, Deus confundiu a língua dos filhos de Noé, e os espalhou pelos mais remotos continentes e ilhas. Finalmente, constataremos como o Senhor deu início à linhagem piedosa de Israel, chamando o patriarca Abraão a viver pela fé.

 

Que Deus nos ajude a compreender mais esta lição extraída de sua maravilhosa e insondável Palavra. Seja-lhe tributada toda a glória. Amém!

 

I - A SEGUNDA CIVILIZAÇÃO HUMANA

Neste tópico, veremos que, após o Dilúvio, o Senhor firmou uma nova aliança com Noé. E, assim, o patriarca deu início à segunda civilização humana. Todavia, o seu filho mais novo, rebelando-se, inaugurou outro período de decadência e menosprezo em relação aos mandamentos divinos.

 

  1. A apostasia de Cam e de Canaã.

O episódio da vinha de Noé acabou por revelar a irreverência de Cam, o seu filho caçula, e a maldade de seu neto, Canaã (Gn 9.20-29). Tinha início, ali, uma apostasia que, se não fosse a interferência divina, comprometeria a ordem de povoar a Terra.

 

Assim como a cultura caimita induzira os filhos de Sete ao pecado, o modo de vida de Cam e de seu filho, Canaã, pôs-se a influenciar a descendência de Sem e de Jafé ao pecado e à iniquidade (1 Co 15.33).

 

  1. O enfraquecimento da doutrina de Noé.

Com a multiplicação de seus filhos, Noé começa a perder o controle espiritual e moral sobre estes; sua doutrina já não era seguida como antes. Haja vista que. Cam, seu filho, viu a nudez de seu pai, e propagou-a a seus dois irmãos, um desrespeito à dignidade de Noé (Gn 9.20-24).

 

Sim, faltou muito pouco para que esta nova civilização tivesse o mesmo destino da anterior. Além do mais, Noé não estaria para sempre com os seus descendentes, a fim de refrear-lhes os excessos e desatinos (Gn 9.29).

 

  1. O descaso para com o mandamento divino.

Apesar de sua prodigiosa multiplicação, os filhos de Noé ignoraram a ordem divina quanto à povoação da Terra (Gn 9.7). Ao invés de se espalharem, aglomeraram-se desobedientemente num só lugar.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

O filho mais novo de Noé rebelou-se e inaugurou outro período de decadência e apostasia aos mandamentos divinos.

 

 

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Mostre aos alunos que a história narrada no presente tópico encontra-se em Gênesis 9.18-29. Contextualize-os do encadeamento do relato bíblico: (1) Noé embriaga-se com o vinho; (2) Sua nudez foi vista pelo seu filho mais novo. Cam; (3) Cam desdenhou de seu pai aos seus irmãos, mas estes cobriram imediatamente a nudez de Noé; (4) Ao recuperar os sentidos, Noé não deu sua bênção a Cam e concentrou maldição a Canaã, seu neto, filho de Cam. É bom lembrar que a descendência de Canaã foi marcada por imoralidades agudas, sendo assim, fonte de muita corrupção para os israelitas. Esse relato trágico prepara o contexto simbólico que forjará a Torre de Babel e sua consequências.

 

II - O GLOBALISMO DE BABEL

Naquele estágio, a civilização iniciada por Noé dispunha de todos os fatores, para criar uma sociedade ímpia e globalista: uma só língua, um só povo e uma só cultura. Levemos em conta, igualmente, a ascensão de Ninrode e a tecnologia já acumulada para se construir a cidade e a torre de Babel.

 

  1. Uma só língua e um só povo.

Até aquele momento, como já vimos, a humanidade falava um só idioma e constituía-se num único povo (Gn 11.1). Pelo que inferimos do texto sagrado, não havia sequer dialetos ou sotaques; a unidade linguística era absoluta. Aliás, o mesmo se pode dizer de sua cultura.

 

O problema não era a unidade, mas a unificação que se estava formando. Certamente, o Anticristo se aproveitará de uma situação semelhante, a fim de implantar o seu reino logo após o arrebatamento da Igreja (Ap 13.6-8).

 

A ordem de Jesus é que o Evangelho não se concentre em Jerusalém, mas que alcance os confins da Terra (At 1.8).

 

  1. A construção de Babel.

Os filhos de Noé não eram ignorantes nem careciam de tecnologia, pois haviam sido capazes de executar o projeto da arca (Gn 6.14-16). E, de tal forma a construíram, que o grande barco resistiu aos ímpetos do Dilúvio. Por conseguinte, a construção de uma cidade, em cujo epicentro havia um arranha-céu, era apenas uma questão de tempo.

 

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

A civilização de Noé dispunha de grandes elementos para forjar uma sociedade globalista: uma só língua, um só povo e uma só cultura.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"O cenário desta história curta, mas intrigante, forma-se depois do dilúvio com os descendentes de Noé que se agruparam por uma língua comum e logo começaram a migrar para novos territórios. [...] A história nos conta que, em assembleia, os novos habitantes de Sinar tomaram uma decisão totalmente fora da vontade de Deus. O propósito da ação proposta é claro. Queriam fama: Façamo-nos um nome (4). E desejavam segurança: Para que não sejamos espalhados sobre a face de toda a terra. Ambas as metas seriam alcançadas somente pelo empreendimento humano. [...] O interesse principal deste povo estava numa torre (4), embora também houvesse a construção de uma cidade. A torre ia alcançar os céus" (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de Janeiro: CPAD, p.55).

 

Ill - A INTERVENÇÃO DE DEUS EM BABEL

 

Para salvar a humanidade de si mesma, Deus interveio, confundindo-lhe a língua. Em seguida, dispersou os descendentes de Noé, para que povoassem as mais distantes ilhas e continentes. Em seguida, o Senhor chamou Abraão para ser o pai, na fé, de todas as famílias da Terra.

  1. A confusão das línguas.

Visando colocar um ponto final naquele projeto, o Senhor Deus desce à Terra, e, ali, em Sinear, confunde a língua daquela civilização (Gn 11.5-7). Desentendendo-se, os filhos de Noé reagrupam-se de acordo com sua nova realidade linguística, e espalham-se por toda a terra.A rebelião daqueles homens fora realmente grande. Mas como Deus havia prometido não mais destruir a humanidade (Gn 9.11), decide espalhá-la para que os homens, separados uns dos outros, tivessem mais oportunidade de sobreviver numa terra contaminada pela apostasia.

 

  1. O efetivo povoamento da Terra.

Sabemos que Deus forçou os descendentes de Noé aos confins do mundo (Gn 11.9). Caso isso não tivesse acontecido, aquela geração teria o mesmo destino dos pré-diluvianos.

 

Assim como aquela geração chegou aos confins do mundo, o Senhor Jesus ordena-nos a levar o Evangelho até que todos os povos e nações venham a ouvir as Boas Novas (Mt 28.18-20). Quando isso acontecer, então virá o fim (Mt 24.14).

 

  1. A eleição de Sem.

A história de Abraão começa logo após a dispersão de Babel (Gn 11.26-30). Com a eleição de Sem, delineia-se mais claramente o período messiânico, que haveria de culminar em Jesus Cristo, o Filho de Deus (Gn 9.26; Lc 3.23-38).

 

Em sua infinita sabedoria, fez o Senhor duas coisas por ocasião da torre de Babel: dispersou os filhos de Noé e, em seguida, chamou Abraão, para dar continuidade à linhagem messiânica, da qual sairia Jesus, o Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

Deus interveio, confundiu a língua e dispersou os descendentes de Noé.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"O paganismo estava indiretamente envolvido nesta história, pois havia um ímpeto construtivo em direção ao céu e o único verdadeiro Deus foi definitivamente omitido de todo o planejamento e de todas as metas. Mas Deus não estava inativo. Ele observava o que estava acontecendo e logo mostrou sua avaliação da situação. O homem não foi criado como ser independente de Deus. Ser 'à nossa imagem' (1.26) significava que o homem estava dotado de grandes poderes e que era totalmente dependente de Deus para sua essência de vida e razão de ser. [...] O julgamento de Deus logo manifestou estas ilusões. Para demonstrar que a unidade humana era superficial sem Deus, Ele introduziu confusão de som na língua humana. Imediatamente estabeleceu-se o caos. O grande projeto foi abandonado e a sociedade unida, mas sem temor de Deus, foi despedaçada em segmentos confusos. Em hebraico, um jogo de palavras no versículo 9 é pungente. Babel (9) significa 'confusão' e a diversidade de línguas resultou em balbucios ou fala ininteligível" (Comentário Bíblico Beacon: Gênesis a Deuteronômio. Rio de janeiro: CPAD, p.55).

 

CONCLUSÃO

A fim de preservar a sua obra, o Senhor Deus promulgou duas ordenanças quanto à sua criação. Em primeiro lugar, a povoação de toda a Terra (Gn 9.7). E, por último, a Grande Comissão, através de Jesus Cristo: "É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até à consumação dos séculos. Amém!" (Mt 28.18-20).

 

Contra o globalismo, cuja missão é submeter o mundo aos caprichos de Satanás, só mesmo a obediência aos termos da Grande Comissão. Evangelização e missões, já. Maranata, ora vem, Senhor Jesus.

 

PARA REFLETIR

A respeito de "O Primeiro Projeto de Globalismo", responda:

 

  • O que foi a segunda civilização?

Após o Dilúvio, o Senhor firmou uma nova aliança com Noé. E, assim, o patriarca deu início à segunda civilização humana.

 

  • Em que consistiu a apostasia de Cam?

O episódio da vinha de Noé acabou por revelar a irreverência de Cam, o seu filho caçula.

 

  • Quem foi Ninrode?

Ninrode, filho de Cuxe e neto de Cam (Gn 10.6-9). Ele é descrito como “poderoso caçador diante do Senhor".

 

  • O que Deus fez para a salvar a humanidade de si mesma?

Para salvar a humanidade de si mesma, Deus interveio, confundindo-lhe a língua.

 

  • Para que Deus chamou Abraão?

Deus chamou Abraão, para dar continuidade a linhagem messiânica, da qual sairia Jesus, o Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

 

 

. Lição 10: Só o Evangelho Muda a Cultura Humana

1° trimestre de 2020 Classe: Adultos

 

Texto Áureo

"Porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro." (1 Ts 1.9)

 

Verdade Prática

Em consequência do pecado, não há culturas inocentes nem inofensivas, mas todas elas podem ser transformadas pelo Evangelho de Cristo.

 

Leitura diária

Segunda - Lv 18.30: Costumes antigos

Terça - Lv 20.23: Os costumes de Canaã

Quarta - 2 Rs 17.34: Costumes ofensivos a Deus

Quinta - Jr 10.3: Os costumes dos povos

Sexta - At 13.18: Os maus costumes de Israel

Sábado -1 Co 15.33: Os bons costumes

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

1 Tessalonicenses 1.1-10

1- Paulo, e Silvano, e Timóteo, à igreja dos tessalonicenses, em Deus, o Pai, e no Senhor Jesus Cristo: graça e paz tenhais de Deus, nosso Pai, e do Senhor Jesus Cristo.

2- Sempre damos graças a Deus por vós todos, fazendo menção de vós em nossas orações,

3- lembrando-nos, sem cessar, da obra da vossa fé, do trabalho do amor e da paciência da esperança em nosso Senhor Jesus Cristo, diante de nosso Deus e Pai,

4- sabendo, amados irmãos, que a vossa eleição é de Deus;

5- porque o nosso evangelho não foi a vós somente em palavras, mas também em poder, e no Espirito Santo, e em muita certeza, como bem sabeis quais fomos entre vós, por amor de vós.

6- E vós fostes feitos nossos imitadores e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo,

7- de maneira que fostes exemplo para todos os fiéis na Macedonia e Acaia.

8- Porque por vós soou a palavra do Senhor, não somente na Macedonia e Acaia, mas também em todos os lugares a vossa fé para com Deus se espalhou, de tal maneira que já dela não temos necessidade de falar coisa alguma;

9- porque eles mesmos anunciam de nós qual a entrada que tivemos para convosco, e como dos ídolos vos convertestes a Deus, para servir ao Deus vivo e verdadeiro

10- e esperar dos céus a seu Filho, a quem ressuscitou dos mortos, a saber, Jesus, que nos livra da ira futura.

 

HINOS SUGERIDOS: 39.102, 456

 

OBJETIVO GERAL

Demonstrar que a cultura pode ser transformada pelo Evangelho.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Definir a cultura;

II - Descrever uma cultura dominada pela iniquidade;

III - Mostrar que o Evangelho transforma a cultura.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A Bíblia relata que o ser humano foi atingindo pelo pecado original. Por isso, suas ações carregam essa herança negativa. Por causa do pecado, o homem está inclinado ao mal. Entretanto, a Palavra de Deus mostra que o ser humano é "imagem de Deus". Ainda que a consequência do pecado fosse trágica, ele não perdeu essa imagem. Assim, é possível ver homem produzir coisas boas. Nesse sentido, podemos afirmar que a cultura que o ser humano produz traz consigo a herança do pecado, mas também a herança da imagem divina, por isso, há aspectos positivos e negativos na cultura humana. O Evangelho propõe restaurar o ser humano todo e, assim, como consequência, fazer com que ele produza cultura que glorifique a Deus em todos os aspectos humanos.

 

PONTO CENTRAL

Toda cultura pode ser transformada pelo Evangelho de Cristo.

 

INTRODUÇÃO

Na lição de hoje, estudaremos a cultura humana através do prisma da Bíblia Sagrada. Nosso intento é mostrar que nenhuma cultura pode ser tida como neutra, ou inofensiva, porque todas elas acham-se contaminadas pelo pecado de Adão.Em seguida, veremos que a cultura humana tornou-se o abrigo natural do homicídio, do sexo depravado, da usura e da rebelião contra

Deus. Mas a boa notícia é que o Evangelho de Cristo pode transformar qualquer cultura.

 

Quanto a nós, Igreja de Cristo, não nos conformemos com este mundo que jaz no Maligno, como fez Israel e Judã. Por aceitar todas as impurezas das culturas vizinhas e longínquas, ambos os reinos foram destruídos. Mantenhamos nossas propriedades como povo de Deus. Os irmãos de Tessalônica são um exemplo para todos nós por terem colocado em prática a sua fé no Senhor, testemunhando de Cristo em diversos lugares.

 

I – O QUE É A CULTURA

De acordo com a Bíblia Sagrada, o ser humano foi criado para fazer e produzir cultura, a partir da criação divina. Neste tópico, veremos, ainda, a cultura dos gentios e a cultura do povo de Deus.

 

  1. Definição de cultura.

No princípio, a cultura tinha a ver apenas com o cultivo da terra, visando a produção de alimentos (Gn 4.2). Depois, passou a ser considerada como a soma de todas as realizações humanas: espirituais, intelectuais, materiais etc. Semelhante tarefa foi considerada enfadonha por Salomão (Ec 1.1-13).

 

A cultura pode ser definida também pela maneira como uma nação encara as demandas e reivindicações divinas (Lv 20.23).

 

  1. A cultura dos gentios.

Por haverem perdido o verdadeiro conhecimento de Deus, que lhes havia transmitido o patriarca Noé, logo após o Dilúvio, os seres humanos passaram a adorar a criatura em lugar do Criador (Rm 1.18-25). E, a partir daí, puseram-se a imaginar coisas vãs e soberbas (Gn 11. 6; Sl 2.1).

 

Hoje, a antropologia cultural vê, como meros fenômenos sociológicos e culturais, a prostituição, o homicídio, a corrupção e até mesmo o infanticídio (2 Rs 23. 7; Lv 20.1-5; Ed 9-11).

 

  1. A cultura do povo de Deus.

A visão do povo de Deus, quanto à cultura, tem como fundamento a Bíblia Sagrada, a inspirada, inerrante e completa Palavra de Deus (2 Tm 3.16,17). Por essa razão, tudo quanto fazemos tem como base esta proposição: a Terra é do Senhor (Sl 24.1). Haja vista os filhos de Israel. Eles consagravam ao Senhor até mesmo suas colheitas (Lv 23.10).

 

Portanto, tudo quanto fizermos tem de ser aferido por este mandamento apostólico: "Portanto, quer comais, quer bebais ou façais outra qualquer coisa, fazei tudo para a glória de Deus" (1 Co 10.31).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

Cultura é a soma de todas as realizações humanas: espirituais, intelectuais, materiais etc.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Inicie a aula de hoje fazendo a seguinte pergunta: 0 que é cultura? Deixe que seus alunos respondam livremente. Após a escuta atenta, passe a responde-los conforme a exposição deste tópico. A fim de enriquecer a sua explicação sobre a definição de cultura, leve em conta o seguinte fragmento textual: "'Cultura', derivado do latim cultura, refere-se aos costumes e produtos sociais inventados pelos seres humanos e refletindo suas crenças e valores. Segundo é interpretada nos dias de hoje, a cultura é caracterizada pelas artes, hábitos e comportamentos de um grupo social" (PALMER, Michael (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: editora CPAD, p.393).

 

II - UMA CULTURA DOMINADA PELA INIQUIDADE

A homem foi posto no Éden, para lavrar a terra e fazer cultura, a partir da criação divina (Gn 1.26; 2.5). Mas, devido ao pecado, toda a cultura humana pôs-se contra Deus.

 

  1. A cultura original.

Se a Terra é do Senhor, todos deveriam saber que, neste mundo, não passamos de servos de Deus (Sl 24.1). Logo, tudo quanto produzimos deveria ser um reflexo da glória do Criador.

 

Se não tivéssemos caído em pecado, nossa cultura seria uma extensão da divina. Mas, por causa da Queda, a humanidade passou a trabalhar contra Deus (Ec 7.29).

 

  1. A cultura do homicídio.

Como resultado da apostasia de Adão, o homicídio é rapidamente incorporado à cultura humana. Haja vista que Lameque, para celebrar a morte de dois homens, escreveu um poema (Gn 4.23).

 

Os heróis daquele tempo eram os vilões que se davam à opressão e à matança (Gn 6.4,11). Hoje, vemos aqueles dias replicarem-se em todos os segmentos sociais; a cultura da morte não mudou.         

O que dizer do aborto, da eutanásia e da cruel indiferença ao próximo?

 

  1. A cultura do erotismo.

O erotismo também impregnou rapidamente a cultura humana; o casamento foi logo banalizado (Mt 24.37-39). A fraqueza moral, iniciada pelo homicida Lameque, fez-se cultura (Gn 4.23). A promiscuidade precisou apenas de um exemplo, a fim de espalhar-se. Que Deus tenha misericórdia de nossa geração.

 

  1. A cultura do consumo irrefreado.

A cultura do mundo pré-diluviano, quanto ao consumo desenfreado, em nada diferia da nossa. Naquele tempo, as pessoas, já tomadas pela apostasia, não faziam outra coisa senão comer e beber (Mt 24.37,38). Hoje, gasta-se exageradamente naquilo que não satisfaz; é o consumo pelo consumo (Is 55.2). Eis o resultado de toda essa gastança: famílias endividadas e muita gente à beira da miséria. Sejamos próvidos e não pródigos.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

O homem foi feito para lavrar a terra e fazer cultura, mas, por causa do pecado, a cultura humana põs-se contra Deus.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"Cultura Popular e Igreja

George Lucas, diretor do filme Guerras nas Estrelas e, por conseguinte, moderno fabricante de mitos, declara que o cinema e a televisão suplantaram a igreja como grandes comunicadores de valores e crenças. [...] A possibilidade de que a mídia substitua o papel historicamente vital desempenhado pela igreja na formação dos valores de uma comunidade é desconcertante, mas compreensível. Para muitos, o cinema se tornou uma igreja virtual. Mesmo dentro de nossa casa, verificamos que as devoções familiares são suplantadas pelos deuses eletrônicos. A televisão pode funcionar como santuário privado ao deus das imagens - um deus do lar grego ou olímpico da ESPN, um Buda pessoal da Televisão Pública ou um deus dionísio da TV a cabo. Cada um oferece sua própria visão da vida boa.

 

E frequentemente jazemos prostrados diante de nosso deus, ficando preguiçosos e indolentes" (PALMER, Michael (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: editora CPAD, p.394).

 

Ill - O EVANGELHO TRANSFORMA A CULTURA

 

Agora, precisamos responder a esta pergunta: "É possível transformar uma cultura dominada pela iniquidade?".

  1. Jesus nasceu num contexto cultural.

Nenhum homem é capaz de viver à parte de uma cultura; somos seres culturais. Aliás, o próprio Filho de Deus, quando de sua encarnação, foi acolhido numa sociedade dominada por três grandes culturas - a judaica, a grega e a romana (Jo 19.20). Todavia, a sua mensagem transformou milhões de pessoas oriundas de todas as culturas do mundo, conduzindo-as a viver num só corpo (Rm 10.12).

 

  1. O Evangelho transforma a cultura.

Conquanto não nos seja possível converter toda uma sociedade, podemos influenciá-la com a mensagem do Evangelho. Haja vista o que aconteceu em Éfeso, durante a terceira viagem missionária de Paulo, quando praticantes de artes mágicas queimaram seus livros em público (At 19.19).

 

Se quisermos, de fato, transformar o nosso país, devemos evangelizá-lo de acordo com o modelo de Atos dos Apóstolos (At 1.8).

 

  1. Os crentes de Corinto, um exemplo da influência do Evangelho. Corinto era uma das cidades mais promiscuas no período do Novo Testamento. Não obstante, Paulo, ao levar-lhe o Evangelho, resgatou preciosas almas aprisionadas a um contexto moralmente doentio (1 Co 6.9-11).

 

Apesar de seus graves problemas, a igreja coríntia detinha todos os dons espirituais (1 Co 1.7). O mais importante, porém, é que os seus membros, dantes escravizados por Satanás, eram agora chamados de santos em Jesus Cristo (1 Co 1.1,2).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

O Evangelho pode transformar a cultura dominada pela iniquidade.

 

SUBSÍDIO BÍBLICO-TEOLÓGICO

"Os cristãos são chamados filhos da luz, mesmo quando buscamos introduzir luz num mundo de trevas lúgubres e fomentar os resultados da luz. Paulo era adepto de achar aberturas para o Evangelho na cultura popular de sua época. Sua estratégia comunicativa de ser ‘tudo para todos' foi posta em prática no Areópago, onde uma obsessão grega, a adoração a um deus desconhecido, tornou-se oportunidade notável. Citando os poetas gregos e referindo-se a peças teatrais, corridas e lutas de boxe gregas, Paulo tomou a cultura ateniense como ponto

 

de partida para introduzir a luz do Evangelho. Em vez de separar-se da cultura deles ou de consumi-la sem criticá-la, Paulo a explorou e encontrou meios de adaptá-la aos seus próprios propósitos. Deste modo, ele redimiu e transformou a cultura popular de seu tempo" (PALMER, Michael (Ed.). Panorama do Pensamento Cristão. Rio de Janeiro: editora CPAD, p.407).

 

CONCLUSÃO

A cultura atual em nada difere da pré-diluviana. No entanto, podemos influenciá-la através da pregação do Evangelho de Cristo. Se levarmos a sério a promessa de Atos 1.8, viremos não apenas a influenciá-la, mas igualmente transformá-la. Afinal, somos o sal da terra e a luz do mundo. Somente a Igreja de Cristo reúne essas propriedades tão raras para abalar as estruturas deste mundo que jaz no Maligno.

 

Sejamos santos. Evangelizemos e façamos missões! É a ordem de Cristo. Nós podemos transformar a cultura da sociedade atual, como fez o apóstolo Paulo em Tessalônica.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “Só o Evangelho Muda a Cultura Humana", responda:

 

  • De acordo com a lição, o que é cultura?

No princípio, a cultura tinha a ver apenas com o cultivo da terra, visando a produção de alimentos (Gn 4.2). Depois, passou a ser considerada como a soma de todas as realizações humanas: espirituais, intelectuais, materiais etc.

 

  • Como era caracterizada a cultura pré-diluviana?

Pela cultura do homicídio, do erotismo e do consumo irrefreado.

 

  • Em que contexto cultural Jesus nasceu?

O Filho de Deus, quando de sua encarnação, foi acolhido numa sociedade dominada por três grandes culturas - a judaica, a grega e a romana (Jo 19.20).

 

  • De que forma o Evangelho influenciou a cultura gentia?

Pela mensagem do Evangelho.

 

  • Como podemos transformar a nossa cultura?

A cultura atual em nada difere da pré-diluviana. No entanto, podemos transformá-la através da pregação do Evangelho de Cristo.

 

Lição 11: O Homem do Pecado

1° trimestre de 2020

 

Texto Áureo

E, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda." (2 Ts 2.8)

Verdade Prática

Leitura diária

Segunda - Ez 28.1-15: O chefe do Anticristo

Terça - 2 Ts 2.1-12: A natureza do Anticristo

Quarta - Ap 13.1-10: A ascensão do Anticristo

Quinta - 2 Ts 2.4: O auge do Anticristo

Sexta - Dn 9.27: O Anticristo e Israel

Sábado - Ap 19.20: A destruição do Anticristo

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

2 Tessalonicenses 2.1-15

1- Ora, irmãos, rogamo-vos, pela vinda de nosso Senhor Jesus Cristo e pela nossa reunião com ele,

2- que não vos movais facilmente do vosso entendimento, nem vos perturbeis, quer por espirito, quer por palavra, quer por epístola, como de nós, como se o Dia de Cristo estivesse já perto.

3- Ninguém, de maneira alguma, vos engane, porque não será assim sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição,

4- o qual se opõe e se levanta contra tudo o que se chama Deus ou se adora; de sorte que se assentará, como Deus, no templo de Deus, querendo parecer Deus.

5- Não vos lembrais de que estas coisas vos dizia quando ainda estava convosco?

6- E, agora, vós sabeis o que o detém, para que a seu próprio tempo seja manifestado.

7- Porque já o mistério da injustiça opera; somente há um que, agora, resiste até que do meio seja tirado;

8- e, então, será revelado o iníquo, a quem o Senhor desfará pelo assopro da sua boca e aniquilará pelo esplendor da sua vinda;

9- a esse cuja vinda é segundo a eficácia de Satanás, com todo o poder, e sinais, e prodígios de mentira,

10- e com todo engano da injustiça para os que perecem, porque não receberam o amor da verdade para se salvarem.

11- E, por isso, Deus lhes enviará a operação do erro, para que creiam a mentira,

12- para que sejam julgados todos os que não creram a verdade; antes, tiveram prazer na iniquidade.

13- Mas devemos sempre dar graças a Deus, por vós, irmãos amados do Senhor, por vos ter Deus elegido desde o princípio para a salvação, em santificação do Espirito e fé da verdade,

14- para o que, pelo nosso evangelho, vos chamou, para alcançardes a glória de nosso Senhor Jesus Cristo.

15 - Então, irmãos, estai firmes e retende as tradições que vos foram ensinadas, seja por palavra, seja por epístola nossa.

 

HINOS SUGERIDOS: 20, 234, 495

 

OBJETIVO GERAL

Esclarecer que o Homem do Pecado é a encarnação máxima da maldade.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Apresentar o homem do pecado;

II - Revelar a missão do homem do pecado;

III - Apontar a destruição do homem do pecado.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A Bíblia fala de um indivíduo que será agente de Satanás para fazer o mal nos últimos dias. Sua identidade, natureza e missão opõem-se frontalmente a identidade, natureza e missão do Filho de Deus, Jesus. É verdade que o Anticristo há de se revelar plenamente num momento histórico de nossa era; entretanto, segundo a Palavra de Deus, também é verdade que seu "espírito "já opera no mundo. Os planos diabólicos do Anticristo já se encontram na Terra. É possível ver lampejos de suas influências no sistema religioso, sociocultural, político e econômico que dominam o mundo. Nossa postura, como cristão, é a de compreender essas coisas e aguardar com fé o arrebatamento da Igreja e a vinda gloriosa de nosso Senhor Jesus Cristo.

 

CENTRAL

O Homem do Pecado é a encarnação máxima da maldade.

 

INTRODUÇÃO

Nesta lição, trataremos de como nos últimos dias, um homem será usado por Satanás para afrontar a Deus e perseguir Israel - o Anticristo. Conhecido também como o Homem do Pecado, esse personagem maligno aparece, na Bíblia Sagrada, como o representante mais autorizado de Satanás. Não podemos ignorá-lo; temos de conhecer o seu caráter, missão e destino final.

 

Que este estudo nos ajude a precaver-nos contra o espírito do Anticristo, que já opera no mundo (1 Jo 4.1-3). Estejamos alertas. Mas não percamos o ânimo, pois o que está conosco, e em nós, é infinitamente mais poderoso. Aleluia!

 

I - O HOMEM DO PECADO

Neste tópico, enfocaremos a origem, os títulos e a natureza do Homem do Pecado.

  1. Origem do Homem do Pecado.

Caim e Lameque, prefigurando o Anticristo, opuseram-se sistematicamente a Deus (Gn 4.1-10, 23,24). Ambos agiram como o Homem do Pecado, que há de aparecer tão logo a Igreja seja arrebatada (2 Ts 2.6,7). Nesse mesmo grupo, nomearemos o Faraó do Êxodo, o perverso Amã e o sanguinário Herodes (Êx 1.8-16; Et 3.1-6; Mt 2.13).

 

Desde os tempos bíblicos, muitos fizeram-se anticristos e dispuseram-se a perseguir a Israel e a Igreja do Cordeiro. Destes, citaremos apenas alguns - Nero, Hitler e Stalin - pois a lista é longa e enojadiça.

 

  1. Títulos do Homem do Pecado.

O título principal deste personagem é "Anticristo" (1 Jo 2.18). O apóstolo João, sempre atento aos sinais dos tempos, soube como desmascarar os antecessores do Homem do Pecado; em seus dias, já não eram poucos.

 

No Apocalipse, o Homem do Pecado é descrito como a besta que sobe da terra (Ap 13.1). Se retroagirmos a Daniel, constataremos que o Anticristo é apresentado como o príncipe que há de vir (Dn 9.26). 0 Senhor Jesus, por sua vez, mostra-o como aquele que, desprezando o Pai e o Filho, aparece mentindo e enganando os incautos (Jo 5.43).

 

  1. A natureza do Homem do Pecado.

O Homem do Pecado será de tal forma usado por Satanás, que chegará a ser confundido com este (2 Ts 2.9). Ele aparecerá como uma espécie de "ungido" do Diabo. E, na força do Maligno, realizará grandes sinais e prodígios, induzindo a humanidade a recepcioná-lo como se fosse o próprio Deus (2 Ts 2.4). Os que não tomarem parte no arrebatamento da Igreja serão obrigados a prestar-lhe honras e adoração (Ap 13.4). Nele, a possessão satânica será plena.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

O principal título do homem do pecado é "anticristo", ele aparecerá como "ungido" do Diabo.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Inicie a aula desta semana desafiando os alunos a identificarem a origem do Anticristo, os títulos que a Bíblia lhe dá e sua natureza. Esse momento é importante para verificar a perspectiva dos alunos quanto a este personagem tão enigmático da Bíblia. Após observar as reações deles quanto a identificação do Anticristo, exponha integralmente este tópico, alertando-os de que não cabe a nós cunhar a identidade do Anticristo em pessoas históricas. Infelizmente, crentes sinceros já cometeram equívocos em identificarem o Anticristo com líderes políticos e religiosos do passado e do presente. Fazer esses tipos de acusações depõe contra a seriedade do assunto bíblico. O Anticristo será um ser histórico, e literal, mas a nós não cabe o anseio de identificá-lo. Afinal de contas, a nossa esperança é não vê-lo, mas ver a Cristo por ocasião do arrebatamento da Igreja.

 

II - A MISSÃO DO HOMEM DO PECADO

A missão do Homem do Pecado será quádrupla: opor-se metodicamente a Deus, a Israel, a Cristo e à Igreja.

 

  1. Opor-se a Deus.

Satanás não ignora este fato: jamais logrará derrotar a Deus (Jó 42.2). Por essa razão, volta-se contra todas as obras divinas. Ele tenta impedir, prioritariamente, o Evangelho de Cristo de alcançar os confins do mundo, para que o Reino dos Céus jamais se instale na Terra. Ferozmente, opõe-se a Deus, aos santos anjos, à Igreja, a Israel e aos redimidos do Cordeiro (Dn 10.13-21; 1 Ts 2.18; Ap 12.10,11,13-17).

 

Mantenhamo-nos vigilantes. Oremos e Vigiemos. De nosso Deus temos a promessa: "E o Deus de paz esmagará em breve Satanás debaixo dos vossos pés. A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja convosco. Amém!" (Rm 16.20).

 

  1. Opor-se a Israel.

Através de seus anticristos, o Diabo vem reunindo todos os esforços para destruir Israel quer física quer espiritualmente (Êx 1.8-22; Ap 2.14). O que dizer da destruição em massa dos judeus durante a Segunda Guerra Mundial? Nesse período, mais de seis milhões de pessoas foram brutal e covardemente assassinadas.

 

Na Grande Tribulação, o Homem do Pecado perseguirá implacavelmente os judeus, para aniquilá-los de uma vez por todas (Ap 12.17). Mas, quando Jesus Cristo retornar em glória, todo o Israel será salvo (Rm 11.26).

 

  1. Opor-se a Jesus Cristo.

No que concerne ao Filho de Deus, a missão do Homem do Pecado é dupla: opor-se a Cristo, e colocar-se no lugar de Cristo, como se ele (o Anticristo) fosse o verdadeiro messias e salvador do mundo (Mt 24.5,23,24). Leia com atenção Ap 13.No início, tentou matar fisicamente o Filho de Deus (Mt 2.13). Depois, procurou enredá-lo na tentação do deserto (Mt 4.1). E, finalmente, reuniu todos os seus recursos "teológicos" para destruir a genuína cristologia - o estudo da vida e da obra de Cristo (1 Jo 4.2,3).

 

O Homem do Pecado nega tanto a humanidade como a divindade de Nosso Senhor. Quanto a nós, professaremos audaciosamente que Jesus Cristo é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. Aleluia!

 

  1. Opor-se à Igreja.

O Homem do Pecado opõe-se impiedosamente aos discípulos de Jesus Cristo (Jo 15.18,19). Ele sabe como usar o sistema mundano contra a Igreja. Mas, consolemo-nos, pois o que está em nós é mais poderoso que o Maligno (1 Jo 4.4). Não temamos, pois, o que nos pode matar o corpo, mas nada pode fazer quanto à nossa alma (Mt 10.28).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

A missão do homem do pecado passa pela oposição a Deus, a Israel, a Jesus Cristo, à Igreja.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"O apóstolo Paulo tinha de lidar com falsos mestres que diziam que o Dia do Senhor já tinha chegado (2 Ts 2.2 - NVI). Os tessalonicenses tornaram-se inquietos e alarmados porque esses mestres, segundo parece, negavam a volta literal do Senhor e 'nossa reunião com ele’ no arrebatamento (2.1). Obviamente, já não se encorajavam uns aos outros de maneira que Paulo lhe ordenara (1 Ts 4.18; 5.11). Por isso, Paulo explicou que aquele dia não viria 'sem que antes venha a apostasia e se manifeste o homem do pecado, o filho da perdição’ (2 Ts 2.3). Isto é: essa apostasia e a revelação do Anticristo seriam as primeiras coisas a acontecerem no Dia do Senhor. Assim não aconteceria enquanto 'o mistério da injustiça' estivesse refreado (2 Ts 2.7). Posto que tais coisas ainda não era chegado, e ainda podiam eles encorajar-se uns aos outros com a esperança certa de serem arrebatados para encontrar-se com o Senhor nos ares” (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.636).

 

Ill - A DESTRUIÇÃO DO HOMEM DO PECADO

Vejamos, agora, a ascensão, o auge e a ruína do Homem do Pecado. Ao contrário do Reino de Jesus Cristo, o império de Satanás não é eterno, mas temporal e efêmero.

 

  1. A ascensão de seu império.

Tão logo a Igreja seja arrebatada. Deus permitirá que Satanás, através de seus dois escolhidos - a Besta e o Falso Profeta -, reine absolutamente por três anos e meio (Ap 13.5). O primeiro será um agente político, e o segundo um delegado religioso.

 

  1. O auge de seu império.

O Homem do Pecado, no auge de seu poder, dominará tanto a economia quanto a religiosidade humana, agrupando todas as coisas sob o seu comando (Ap 13.7,8,16-18). O seu governo, a princípio, será aceito por todos sem qualquer contestação (Ap 13.4).

 

  1. A ruína de seu império.

Passados os três primeiros anos e meio de seu governo, o Anticristo começará a experimentar a ira do Cordeiro de Deus. Sua ruína ocorrerá no auge de sua administração (1 Ts 5.3). E, depois que todas as pragas se abaterem sobre o seu reino, será ele, juntamente com o Falso Profeta, lançado no lago de fogo, para onde será jogado também, após o Milênio, o arqui-inimigo de Deus - Satanás (Ap 19.20; 20.10).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

O império do anticristo fará com ele domine a economia e a religiosidade humana, mas será destruído pela ira do Cordeiro de Deus.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Esse número é identificado como 666 [o nome da besta, ou o número do seu nome], número este que tem dado origem a muitos tipos de especulação, mas 'é número de homem [de um ser humano]', de modo que, dalguma maneira, é identificado com o fato de que o Anticristo alega ser Deus mas é realmente mero homem. Por esses meios, ele conseguirá o controle econômico e se tornará ditador do mundo inteiro. Mas não conseguirá impedir a queda do sistema mundial babilônico e o total colapso econômico do mundo (Ap 18.1-24). E depois, no fim da Grande Tribulação, comandará exércitos de muitas nações arregimentados por Satanás, em Armagedom. É então que Jesus o 'desfará pelo assopro de sua boca e o aniquilará pelo esplendor de sua vinda' (2 Ts 2.8). Esse acontecimento é retratado poderosamente em Daniel 2.34,35.44,45 e Apocalipse 19.11-21. Seu destino final será ‘no ardente lago de fogo e de enxofre' (Ap 19.20)" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.637).

 

CONCLUSÃO

O Homem do Pecado será o ser humano mais iníquo, mau e blasfemo de todos os tempos. Em termos de maldade, quer essencial, quer formal, será ele superado apenas por Satanás. Aparelhado pelo Diabo, há de se levantar contra a criação e contra o próprio Criador.No entanto, ele não irá adiante, pois o Senhor Jesus Cristo o destruirá com o sopro de sua boca (2 Ts 2.8). Ninguém pode resistir ao Cordeiro de Deus, porque Ele é o Leão da Tribo de Judá - o Rei dos reis e Senhor dos Senhores. Glória a Jesus!

 

PARA REFLETIR

A respeito de "O Homem do Pecado", responda:

 

  • Quem é o Homem do Pecado?

O Anticristo.

 

  • Que nomes o Homem do Pecado recebe?

A besta que sobe da terra (Ap 13.1), o príncipe que há de vir (Dn 9.26) e aquele aparece mentindo e enganando os incautos (Jo 5.43)

 

  • Por que o Homem do Pecado é chamado de Anticristo?

Porque o Anticristo opõe-se a Cristo, como se ele (o Anticristo) fosse o verdadeiro messias e salvador do mundo (Mt 24.5,23,24).

 

  • Qual é a missão do Homem do Pecado?

Porque o Anticristo opõe-se a Cristo, como se ele (o Anticristo) fosse o verdadeiro messias e salvador do mundo (Mt 24.5,23,24).

 

  • Qual é o destino final do Homem do Pecado?

Ser lançado no lago de fogo.

 

 

Lição 12: Jesus, o Homem Perfeito CPAD ADULTOS

 Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Adultos | Data da

 

Texto Áureo

"E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens." (Lc 2.52)

 

Verdade Prática

Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus, o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós: sua divindade e humanidade não são aparentes; são reais, perfeitas e plenas.

Veja também:

 

 

Leitura diária

Segunda - Mt 1.18: O nascimento de Jesus

Terça - Lc 2.52: A infância de Jesus

Quarta - Lc 2.42-49: O Filho na Casa do Pai

Quinta - Lc 3.22,23: O batismo e a unção de Jesus

Sexta - Lc 4.16-30: Na Palavra, Jesus inicia o seu ministério

Sábado - Ap 22.13: Jesus, o princípio e o fim de todas as coisas

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

Lucas 2.40-52

40- E o menino crescia e se fortalecia em espirito, cheio de sabedoria; e a graça de Deus estava sobre ele.

41- Ora, todos os anos, iam seus pais a Jerusalém, à Festa da Páscoa.

42- E, tendo ele já doze anos, subiram a Jerusalém, segundo o costume do dia da festa.

43- E, regressando eles, terminados aqueles dias, ficou o menino Jesus em Jerusalém, e não o souberam seus pais.

44- Pensando, porém, eles que viria de companhia pelo caminho, andaram caminho de um dia e procuravam-no entre os parentes e conhecidos.

45 - E, como o não encontrassem, voltaram a Jerusalém em busca dele.

 

46- E aconteceu que, passados três dias, o acharam no templo, assentado no meio dos doutores, ouvindo-os e interrogando-os.

47- E todos os que o ouviam admiravam a sua inteligência e respostas.

48- E, quando o viram, maravilharam-se, e disse-lhe sua mãe: Filho, por que fizeste assim para conosco? Eis que teu pai e eu, ansiosos, te procurávamos.

49-E ele lhes disse: Por que é que me procuráveis? Não sabeis que me convém tratar dos negócios de meu Pai?

50- E eles não compreenderam as palavras que lhes dizia.

51- E desceu com eles, e foi para Nazaré, e era-lhes sujeito. E sua mãe guardava no coração todas essas coisas.

52- E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça para com Deus e os homens.

 

HINOS SUGERIDOS: 400, 491, 500

 

 

OBJETIVO GERAL

Clarificar que o Senhor Jesus Cristo é igual ao Pai e semelhante a nós, ou seja, divino e humano.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Expor a divindade de Jesus;

II - Explicar a humanidade de Jesus;

III - Assinalar a perfeição de Jesus.

 

 

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

A Declaração de Fé das Assembleias de Deus no Brasil, quanto à humanidade e divindade de Jesus Cristo, expressa claramente: "A Bíblia ensina tanto a divindade como a humanidade de Cristo. 'E todo o espirito que confessa que Jesus não veio em carne não é de Deus' (1 Jo 4.3). A humanidade de Cristo está unida à sua divindade, pois Ele possui duas naturezas, e essa união mantém intactas as propriedades de cada natureza, o que está claramente expresso no seu nome EMANUEL" (p.51). Embora seja uma doutrina clássica do Cristianismo, ainda é possível encontrar quem negue a humanidade de Jesus ou sua divindade. Essas pessoas comentem o erro básico de selecionar ou isolar um aspecto somente da natureza de Jesus. Nesse sentido, a nossa declaração não deixa dúvidas quando as duas naturezas, a humana e a divina, de Cristo, o nosso Senhor.

 

PONTO CENTRAL

O Senhor Jesus Cristo é Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus.

 

INTRODUÇÃO

Se na lição passada, estudamos sobre o homem do pecado, enfocaremos hoje a encarnação do Filho de Deus como o Filho do Homem. Apresentaremos o Senhor Jesus Cristo como o ser humano perfeito. Nele, que devemos pensar, falar e agir.

 

Já de início, deixamos bem claro que a humanidade de Jesus não era aparente, mas real. Em tudo era semelhante a nós, exceto quanto ao pecado. Frisamos, outrossim, que as duas naturezas de Cristo- a divina e a humana - não são conflitantes, mas perfeitíssimas e harmônicas; uma jamais eliminou a outra. É por esse motivo, que somente Ele pode salvar o pobre e miserável pecador.

 

Que o Espírito Santo nos ajude a compreender esta maravilhosa e imprescindível doutrina da Bíblia Sagrada.

 

I - JESUS, VERDADEIRO DEUS

 

 

 

 

 Professamos que o Senhor Jesus era e é perfeitamente humano e perfeitamente divino. Ele não era meio homem nem meio deus; mas totalmente Homem e totalmente Deus. Neste tópico, enfocaremos a sua divindade.

 

  1. Sua eternidade com o Pai.

O Senhor Jesus, como o Unigênito de Deus, não somente é eterno como também é o Pai da própria eternidade (Is 9.6). Antes de sua encarnação, Ele estava no Pai e, no Pai, criou todas as coisas (Jo 1.3). Suas atividades eternas são lindamente descritas no capitulo oito de Provérbios.

 

  1. Seus atributos, grandezas e perfeições.

Jesus Cristo é a fonte da vida (Jo 1.4). Logo, Ele tem vida em si mesmo (Jo 5.16; Hb 7.16). Sendo Deus de Deus, é imutável (Hb 13.8). Ele é onipresente (Mt 28.20; Ef 1.22,23). Onisciente, sabe todas as coisas (Mt 9.4,5; Jo 2.24,25; At 1.24,25; Cl 2.3). Sua onipotência não pode ser ignorada, porque todo o poder, nos Céus e na Terra, acha-se em suas mãos (Mt 28.18; Ap 1.8).

 

  1. Esvaziou-se de sua glória, mas não de sua divindade.

Quando de sua encarnação, no ventre puro e virginal de Maria, o Filho de Deus não se esvaziou de sua divindade, mas sim de sua glória (Fp 2.5-11). Conforme podemos atestar pelos versículos já mencionados, o Senhor Jesus, em seu ministério terreno, fazia uso de seus atributos divinos sempre que necessário.

 

Em sua oração sacerdotal, Ele reivindica, junto ao Pai, não a sua divindade, mas a glória que, desde a mais remota eternidade, desfrutara no perfeitíssimo e infinito círculo da Santíssima Trindade. Seus discípulos sabiam que Ele era e é Deus (Mt 14.33; Jo 1.49; 20.28).

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

As Escrituras revelam que o Senhor Jesus era e é perfeitamente humano e perfeitamente divino.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

Este tópico trata a respeito da divindade de Jesus. Você deve iniciá-lo com um comentário geral a respeito da dupla natureza de Cristo Jesus. Aqui, deve ser afirmado que nosso Senhor é "perfeitamente humano e perfeitamente divino”. Em seguida, informe ao aluno que agora você vai expor a doutrina da divindade de Cristo. Inicie a sua exposição a partir da explicação da eternidade de Cristo com Pai, baseada em João 1.1. Logo depois, destaque os atributos, as grandezas e perfeições de Jesus. Com base em Filipenses 2.5-11, mencione a kenosis de Jesus, um termo teológico para mostrar que Ele esvaziou-se de sua glória divina, mas não deixou de ser divino. Esse caminho fará com que seu aluno tenha uma ampla compreensão do assunto.

 

II - JESUS, VERDADEIRO HOMEM

 

 

 

 A concepção, a encarnação e o nascimento do Filho de Deus não pegaram Israel de surpresa, pois os judeus sabiam, pelas Escrituras do Antigo Testamento, que o Messias em breve chegaria. Aliás, o mundo gentílico foi preparado por Deus para recebê-lo. Infelizmente, os judeus, apesar de todas as evidências bíblicas, vieram a rejeitá-lo.

 

  1. Jesus estava no seio do Pai.

Antes de sua encarnação, o Senhor Jesus achava-se no seio do Pai (Jo 1.18). Mas não devemos supor que Ele estivesse inativo; pelo contrário. Sendo Ele eterno e o Pai da Eternidade, participou ativamente da criação do mundo (Jo 1.3). Ele é o Verbo de Deus; todas as coisas vieram a existir por intermédio dEle (Jo 1.1-3). Sem Jesus Cristo, nada do que existe, existiria.

 

  1. Profetizado no Antigo Testamento.

A vinda do Senhor Jesus é profetizada em todo o Antigo Testamento. No Gênesis, Ele é a Semente da mulher; e, em Malaquias, o Sol da Justiça (Gn 3.15; Ml 4.2). Entre ambos os livros há outras profecias carregadas de significados tanto para Israel como para os gentios.

 

Jesus é o tema das duas principais alianças da História Sagrada - a de Abraão e a de Davi (Gn 12.1-3; 2 Sm 7.16; Mt 1.1).

 

  1. Encarnado no Novo Testamento.

O Filho de Deus tornou-se, de fato, carne (Jo 1.14). Sua humanidade, volto a repetir, não era ilusória; é real. Embora concebido sobrenaturalmente, o seu nascimento foi tão natural quanto o nosso (Lc 2.1-7). Sentiu nossas dores e incômodos; teve fome e sede (Mt 4.2; Jo 19.28). No jardim da agonia, experimentou profunda tristeza (Mt 26.38). À nossa semelhança, a humanidade de Jesus era completa; ele tinha corpo, alma e espírito (Mt 27.58; Mc 1434; Mt 27.50).

 

Concluindo, afirmamos que a humanidade de Jesus era perfeita; em nada diferia da nossa, exceto quanto ao pecado; Ele não estava sujeito quer ao pecado original quer ao experimental.

 

  1. Jesus nasceu na plenitude dos tempos.

Ao escrever aos gálatas, afirmou Paulo que "vindo a plenitude dos tempos, Deus enviou seu Filho, nascido de mulher, nascido sob a lei, para remir os que estavam debaixo da lei, a fim de recebermos a adoção de filhos" (Gl 4.4,5).

 

Em sua presciência, Deus levantou três significativos povos e culturas, a fim de preparar o mundo para recepcionar o seu Filho, e para cooperar na divulgação universal do Evangelho: Israel, através das sinagogas espalhadas por todas as nações (At 13.5; 18.4; 19.8); Grécia, por intermédio de seu idioma e filosofia - o exame natural das coisas pela luz natural da razão (At 11.20; At 21.37: Rm 2.14-16); e, finalmente, Roma, por meio de suas leis, governo e estradas de excelente qualidade (At 25.10-12; 16.1-10).

 

  1. Em Israel, Jesus é apresentado ao mundo.

O Filho de Deus que, segundo a carne, é também filho de Davi e de Abraão, nasceu em Israel sob a Lei de Moisés e a de Roma (Mt 1.1; 2.1; Gl 4.4; Lc 2.1-5). Tendo Ele uma educação harmônica e perfeita, tanto diante de Deus quanto dos homens, iniciou o seu ministério aos 30 anos de idade (Lc 3.23). E, conforme veremos no próximo tópico, o Senhor Jesus foi, em todas as coisas, o mais perfeito dos homens.

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

Jesus estava no seio do Pai, sua vinda ao mundo foi profetizada no Antigo Testamento e cumprida no Novo.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"O ensino bíblico acerca da humanidade de Jesus revela-nos que, na encarnação, Ele tornou-se plenamente humano em todas as áreas da vida, menos na prática de um eventual pecado.

 

Uma das maneiras de nos convencermos da completa humanidade de Jesus é esta: os mesmos termos que descrevem aspectos diferentes da humanidade também descrevem o próprio Jesus. Por exemplo, o Novo Testamento frequentemente usa a palavra grega pneuma ('espírito') para descrever o espírito do homem; e a mesma palavra é empregada para Jesus. Ele mesmo aplicou a si o pneuma, quando, na cruz, entregou o seu espírito ao Pai e expirou (Lc 23.46)" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.324).

 

Ill - JESUS, O HOMEM PERFEITO

 

 

 

 

 Afinal, o Senhor Jesus era, ou não, um ser humano semelhante a nós? Sim, era semelhante a nós e melhor do que nós, pois não estava sujeito quer ao pecado original, quer ao experimental.

 

  1. A humanidade de Jesus.

A humanidade de Jesus Cristo não era aparente; era tão real quanto a nossa. Em momento algum Ele usou a sua divindade para suprir suas carências humanas. Não transformou pedras em pães nem fez brotar água da rocha, para aliviar a sua fome e sede (Mt 4.4; Jo 4.7-10). Todo milagre que Ele realizou foi em favor dos que o procuravam (Mc 1.34; Lc 7.21). O Senhor Jesus era um homem de dores e experimentado nos sofrimentos humanos; nosso perfeito sumo sacerdote (Is 53.3; Hb 7.26).

 

  1. Jesus, o Último Adão.

O primeiro Adão fracassou no Éden; o Último Adão triunfou no deserto e no Calvário (Gn 3.6,23,24; Mt 4.1-11; 28.6,7). Embora divino, Jesus não era menos humano que Adão; na plenitude de sua humanidade, venceu todas as tentações por nós, para que, nEle, fôssemos vivificados (1 Co 15.45).

 

Quando olhamos para o Senhor Jesus Cristo, concluímos que a humanidade não foi um fracasso, porque apenas nEle somos plenamente redimidos (Hb 12.2).

 

  1. A perfeição espiritual e moral de Jesus.

Como já frisamos, o Senhor Jesus, embora dotado de uma natureza humana igual à nossa, jamais esteve sujeito ao pecado original nem ao pecado experimental. Eis o que escreveu o autor da Epístola aos Hebreus: "Porque nos convinha tal sumo sacerdote, santo, inocente, imaculado, separado dos pecadores e feito mais sublime do que os céus" (Hb 7.26).

 

Tanto no falar quanto no agir, Jesus era perfeito. Nenhum dolo ou engano achava-se em seus lábios (1 Pe 2.21-24). Ele era perfeitíssimo em todas as coisas. Ele é o nosso excelso modelo (Ef 4.13).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

Jesus é semelhante a nós e melhor do que nós, pois não estava sujeito quer ao pecado original quer ao experimental.

 

 

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Finalmente, Jesus é a figura chave no derramamento do Espírito Santo. Depois de levar a efeito a redenção mediante a cruz e a ressurreição, Jesus subiu ao Céu. De lá, juntamente com o Pai, Ele derramou e continua derramando o Espírito Santo em cumprimento à promessa profética de Joel 2.28,29 (cf. At 2.23). Essa é uma das maneiras mais importantes de hoje conhecermos Jesus: na sua qualidade de Doador do Espírito.

 

A força cumulativa do Novo Testamento é bastante relevante. A cristologia não é apenas uma doutrina para o passado. E a obra sumo-sacerdotal de Jesus não é único aspecto da sua realidade presente. O ministério de Jesus, e de ninguém mais, é propagado pelo Espírito Santo no tempo presente. A chave para o avanço do Evangelho no tempo presente é o reconhecimento de que Jesus pode ser conhecido, à medida que o Espírito Santo capacita os crentes a revelá-lo" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.333-32).

 

CONCLUSÃO

Olhando firmemente para Jesus, o autor e consumador de nossa fé, chegaremos à estatura de varão perfeito - homens e mulheres moldados pelo Espírito de Cristo. Ele é o nosso consumado exemplo em todas as coisas. E, por Ele, ansiamos. Quando do arrebatamento da Igreja, estaremos para sempre com o nosso Amado Salvador - Jesus Cristo, Verdadeiro Homem e Verdadeiro Deus. Amém. Louvado Seja o Cordeiro.

 

PARA REFLETIR

A respeito de “Jesus, o Homem Perfeito", responda:

 

  • Discorra sobre a eternidade de Jesus Cristo.

Como Filho do Homem, Jesus foi gerado, pelo Pai, no tempo histórico, através do Espirito Santo (Sl 2.7; Lc 2.1-12). Todavia, como Filho de Deus, Ele é eterno, sem início nem fim (Cl 1.15-17).

 

  • Cite algumas evidências da humanidade de Cristo.

As dores e incômodos; a fome e a sede (Mt 4.2; Jo 19.28). No jardim da agonia, Jesus experimentou profunda tristeza (Mt 26.38). À nossa semelhança, a humanidade de Jesus era completa; ele tinha corpo, alma e espirito (Mt 27.58; Mc 14.34; Mt 27.50).

 

  • Por que a humanidade do Senhor Jesus não era aparente?

A humanidade de Jesus Cristo não era aparente; era tão real quanto a nossa. Em momento algum, Ele usou a sua divindade para suprir suas carências humanas.

 

  • O que podemos concluir quando olhamos para o Senhor Jesus?

Quando olhamos para o Senhor Jesus Cristo, concluímos que a humanidade não foi um fracasso, porque nele e apenas nele, somos plenamente redimidos (Hb 12.2).

 

  • Em quê Jesus era perfeito?

Tanto no falar quanto no agir, ou seja, em tudo.

 

 

Lição 13: O Novo Homem em Jesus Cristo

 Lições Bíblicas do 1° trimestre de 2020 - CPAD | Classe: Adultos | Data da

 

Texto Áureo

"Até que todos cheguemos à unidade da fé e ao conhecimento do Filho de Deus, a varão perfeito, à medida da estatura completa de Cristo." (Ef 4.13)

Verdade Prática

A salvação em Jesus Cristo leva-nos à perfeição espiritual, moral e ética, porque Ele, embora Deus, foi o mais perfeito e completo dos seres humanos.

Veja também:

 

 

 

Leitura diária

Segunda - Hb 12.2: Jesus Cristo é o nosso modelo de perfeição

Terça - Gn 17.1: Deus exige a perfeição de seus filhos

Quarta - Mt 5.48: Jesus exige a perfeição de seus discípulos

Quinta - Jó 1.1: Jó, exemplo de perfeição espiritual e moral

Sexta - Ez 14.14,20: Homens que se destacaram pela perfeição

Sábado - Fp 3.1-16: O alvo de Paulo: a perfeição em Cristo

 

 

 

LEITURA BÍBLICA EM CLASSE

João 3.1-16

1- E havia entre os fariseus um homem chamado Nicodemos, príncipe dos judeus.

2- Este foi ter de noite com Jesus e disse-lhe: Rabi, bem sabemos que és mestre vindo de Deus, porque ninguém pode fazer estes sinais que tu fazes, se Deus não for com ele.

3- Jesus respondeu e disse-lhe: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer de novo não pode ver o Reino de Deus.

4- Disse-lhe Nicodemos: Como pode um homem nascer, sendo velho? Porventura, pode tornar a entrar no ventre de sua mãe e nascer?

5- Jesus respondeu: Na verdade, na verdade te digo que aquele que não nascer da água e do Espirito não pode entrar no Reino de Deus.

6- O que é nascido da carne é carne, e o que é nascido do Espirito é espirito.

7- Não te maravilhes de ter dito: Necessário vos é nascer de novo.

8- O vento assopra onde quer, e ouves a sua voz, mas não sabes donde vem, nem para onde vai; assim é todo aquele que é nascido do Espírito.

9- Nicodemos respondeu e disse-lhe: Como pode ser isso?

10- Jesus respondeu e disse-lhe: Tu és mestre de Israel e não sabes isso?

11- Na verdade, na verdade te digo que nós dizemos o que sabemos e testificamos o que vimos, e não aceitais o nosso testemunho.

12- Se vos falei de coisas terrestres, e não crestes, como crereis, se vos falar das celestiais?

13 - Ora, ninguém subiu ao céu, senão o que desceu do céu, o Filho do Homem, que está no céu.

14 - E, como Moisés levantou a serpente no deserto, assim importa que o Filho do Homem seja levantado,

15 - para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

16- Porque Deus amou o mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigénito, para que todo aquele que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna.

 

HINOS SUGERIDOS: 111, 282, 468

 

OBJETIVO GERAL

Mostrar que a salvação em Cristo implica a geração de um novo homem.

 

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Abaixo, os objetivos específicos referem-se ao que o professor deve atingir em cada tópico. Por exemplo, o objetivo I refere-se ao tópico I com os seus respectivos subtópicos.

 

I - Apresentar o nascimento do Novo Homem;

II - Explanara justificação do Novo Homem;

III - Enfatizar a santificação do Novo Homem.

 

  • INTERAGINDO COM O PROFESSOR

 

Chegamos á última lição do trimestre. Essa é uma excelente oportunidade para você fazer uma avaliação do seu desempenho ao longo destes meses. O professor da Escola Dominical nunca deve ficar satisfeito com o seu desempenho. Analisá-lo e planejar suas aulas faz parte da função dos Educadores Cristãos. Além de rever o que foi feito ao longo do trimestre, há a possibilidade de fazer ajustes e aperfeiçoamento para o próximo trimestre. Portanto, não perca essa oportunidade. Faça uma avaliação de sua prática educativa.

 

PONTO CENTRAL

A salvação em Cristo gera um novo homem.

 

 

 

 

INTRODUÇÃO

É possível alcançar a perfeição espiritual nesta vida? Do ponto de vista humano, não. Mas, quando abrimos a Bíblia Sagrada, constatamos que tal perfeição não somente é possível, como também desejável e requerida de todo aquele que professa o nome de Deus.

 

Se nos valermos de nossas forças, jamais a alcançaremos. Mas, em Jesus Cristo, nossa velha natureza renasce para a vida eterna. Dessa forma, o ideal que Deus estabelecera para o primeiro Adão torna-se possível, em seu Filho, o Último Adão.

 

Nesta última lição do trimestre, estudaremos o nascimento, a justificação, a santificação e a glorificação do novo homem em Cristo.

 

Que o Espírito Santo nos ilumine nesta aula.

 

I - O NASCIMENTO DO NOVO HOMEM

Jesus ensinou a Nicodemos, renomado mestre da Lei, que o novo homem não é gerado nem da carne nem do sangue, mas de Deus, da água e do Espirito.

 

  1. Nascido não do sangue nem da carne.

No prólogo de seu evangelho, o apóstolo João afiança que o novo homem, em Cristo, é, antes de tudo, uma criação espiritual; não é gerado nem do sangue nem da carne, mas de Deus (Jo 1.12,13). Apesar do pecado do primeiro Adão, nós podemos renascer para Deus, através dos méritos de Jesus, o Último Adão.

 

A atuação do Espírito Santo, no interior do ser humano, é o milagre mais expressivo que Deus pode operar em nossa vida. Ao nascer de novo, o homem experimenta um novo gênesis - a comunhão plena com o Pai Celeste (Rm 8.16).

 

  1. Nascido de Deus.

O nascimento do novo homem é descrito, pelo Evangelista, como o ato de nascer de Deus (Jo 1.12). Isso implica a aceitação, pela fé, do plano de Salvação que o Pai Celeste elaborou bem antes da fundação do mundo (Ap 13.8). Tornar-se nova criatura, em Cristo, é o auge da bem-aventurança humana (2 Co 5.17; Gl 6.15). Logo, nascer de Deus é tornar-se filho de Deus pela fé (Jo 1.12).

 

  1. Nascido da água.

O batismo em águas só tem efeito salvador quando recebido pela fé (Mc 16.16). Se devidamente observado, simboliza não apenas a morte e a ressurreição de Cristo, como também o renascimento espiritual daquele que o recebe como Salvador e Senhor (Rm 6.1-12). Dessa forma, cumpre-se o que Paulo escreveu, asseverando que Jesus nos salvou mediante o lavar regenerador e renovador do Espirito Santo (Tt 3-5). Dessa experiência ressurge o novo homem em Jesus Cristo.

 

  1. Nascido do Espírito Santo.

A regeneração só é possível através da atuação do Espírito Santo na vida do pecador arrependido; é Ele quem opera o novo nascimento (Jo 3.6). Esse ato regenerador não pode ser explicado em linguagem humana (Jo 3.8). Somente a partir dessa ação sobrenatural, em nossa alma, é que o novo homem, em Cristo, torna-se possível (Gl 6.15). Temos, aí, a genuína conversão.

 

SÍNTESE DO TÓPICO I

O novo homem não nasce do sangue nem da carne, mas de Deus, da água e do Espírito.

 

SUBSÍDIO DIDÁTICO-PEDAGÓGICO

O Novo Nascimento é uma das mais gloriosas bênçãos dos que foram regenerados pelo Espírito Santo. É o Espirito Santo que opera o novo nascimento (Jo 3.6). Por isso, neste tópico, é a oportunidade de você reafirmar essa tão bela doutrina do Novo Testamento. Faça uma recapitulação da realidade da Queda humana. E mostre que o Novo Nascimento é a garantia de Deus acerca da restauração do ser humano tragado pelo pecado. Assim, mostre que Deus, por meio da cruz de Cristo, e por intermédio do Espírito Santo, garantiu a salvação a todos os que se arrependem de seus pecados e creem no Filho de Deus. Em Cristo, está firmada a nossa eterna salvação.

 

II - A JUSTIFICAÇÃO DO NOVO HOMEM

 

 

 

 O novo homem nasce, através da fé em Jesus Cristo, num contexto de injustiça e pecado. Por isso, precisa de um novo status diante do tribunal de Deus - a justificação pela fé.

 

  1. A inutilidade da justiça humana.

Nossas obras, ainda que boas e aparentemente meritórias, não nos salvam nem nos justificam diante de Deus (Ef 2.8,9). Aliás, são elas consideradas trapos de imundície (Is 64.6). Só existe um meio de obtermos a salvação e de nos justificarmos perante o Justo Juiz: a fé nos méritos perfeitíssimos de Jesus Cristo (Rm 5.1).

 

A partir desse processo, o novo homem passa a ter um novo status jurídico perante Deus (Rm 5.9).

 

  1. A maravilhosa doutrina da justificação.

Ao pecador que, pela fé, recebe a Jesus, Deus lhe concede mais que um mero perdão e muito mais que uma anistia; concede-lhe o status de justo, pois a justiça de Cristo muda por completo a "situação jurídica" do réu (1 Co 6.11). Este é completamente perdoado; e seus pecados, inteiramente apagados (Hb 10.17).

 

  1. O novo homem é justo.

A partir de sua conversão, o pecador passa a ser visto por Deus como se jamais tivesse cometido qualquer injustiça; de agora em diante, é um justo aos olhos de Deus (1 Jo 3.7). Haja vista o que houve com o ladrão que, na cruz, creu no sacrifício de Jesus Cristo (Lc 23.42,43).

 

SÍNTESE DO TÓPICO II

O novo homem foi justificado pela fé em Jesus Cristo, num contexto de injustiça e pecado.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

 

“Assim como a regeneração leva a efeito uma mudança em nossa natureza, a justificação modifica a nossa situação diante de Deus. 0 termo 'justificação' refere-se ao ato mediante o qual, com base na obra infinitamente justa e satisfatória de Cristo na cruz. Deus declara os pecadores condenados livres de toda a culpa do pecado e de suas consequências eternas, declarando-os plenamente justos aos seus olhos. 0 Deus que detesta 'o que justifica o ímpio’ (Pv 17.15) mantém sua própria justiça ao justificá-lo, porque Cristo já pagou a penalidade integral do pecado (Rm 3.21-26). Constamos, portanto, diante de Deus como plenamente absolvidos" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.372).

 

Ill - A SANTIFICAÇÃO DO NOVO HOMEM

Ao contrário da regeneração, que é um ato instantâneo, a santificação é um processo que demanda toda a nossa vida até alcançarmos a estatura de varões perfeitos.

 

 

 

 

  1. A santificação como posicionamento.

No exato instante de sua conversão, o pecador arrependido passa a ser visto não apenas como justo, mas também como santo por Deus e pela Igreja (Lc 23.42; 1 Co 1.2). Já separado do mundo, torna-se propriedade exclusiva do Senhor (Êx 19.5; 1 Pe 2.9). Posicionalmente é santo, embora esteja ainda em processo de santificação.

 

  1. A santificação como processo.

O novo homem, em Cristo, ainda que seja visto como santo, e realmente o é, terá de submeter-se a um longo e disciplinado processo de santificação, até que venha a alcançar a estatura do Filho de Deus (Pv 4.18; Ef 4.13).

 

Na santificação do novo homem, a Palavra de Deus é imprescindível, pois nos conduz ao ideal cristão: perfeição e santidade, para que em tudo sejamos imagem e semelhança de Deus (Gn 17.1; Mt 5.48; 1 Pe 1.16).

 

  1. A santificação é a vontade de Deus no novo homem.

O novo homem é impossível sem o processo de santificação (Hb 12.14). Quanto mais nos santificamos, mas parecidos nos tornamos com 0 Senhor Jesus; somos seus imitadores (1 Co 11.1). Logo, devemos ver a santificação como a vontade suprema de Deus para a nossa vida (1 Ts 4.3). Mas, se pecarmos, o sangue de Jesus Cristo nos purifica de toda a injustiça e impureza (Jo 1.7).

 

Que a Igreja de Cristo volte a pregar, com mais instância e urgência, a doutrina da santificação. Nenhum impuro ou profano entrará na Jerusalém Celeste (Ap 21.8).

 

SÍNTESE DO TÓPICO III

A santificação é um processo que demanda toda a nossa vida até alcançarmos a estatura de varões perfeitos.

 

SUBSÍDIO TEOLÓGICO

"Atualmente, há urgente necessidade de renovada ênfase à doutrina da santificação nos círculos pentecostais. Em primeiro lugar porque são raros os pentecostais que hoje aceitariam a ideia de estar precisando de renovação espiritual. A despeito de muitíssimos crentes terem sido batizados no Espírito Santo, são muitas as igrejas pentecostais que não possuem a vitalidade e a eficácia que nelas se evidenciavam em anos anteriores. Em segundo lugar, a ênfase pentecostal ao batismo no Espirito e aos dons sobre naturais do Espirito tem resultado numa falta de ênfase ao restante da obra do Espírito, inclusive a santificação. Em terceiro lugar, a aceitação mais generalizada dos pentecostais e dos carismáticos parece ter ameaçado a distinção tradicional entre a Igreja e o mundo, lançando dúvidas sobre muitos dos antigos padrões de santidade. E, finalmente, os pentecostais de hoje dão muito valor à popularidade que acabaram de conquistar e, no afã de preservá-la, zelam por evitar qualquer aparência de elitismo espiritual" (HORTON, Stanley (Ed.). Teologia Sistemática: Uma Perspectiva Pentecostal. Rio de Janeiro: CPAD, p.412).

 

CONCLUSÃO

Quem recebeu Jesus como o seu Salvador e Senhor, tomou a melhor decisão, pois os seus pecados foram apagados por Cristo. A nova vida em Jesus é um presente de Deus.

 

E, quando do arrebatamento da Igreja, você será semelhante ao Senhor Jesus, porque esta é a promessa que Ele nos fez por intermédio do apóstolo João: “Amados, agora somos filhos de Deus, e ainda não é manifesto o que havemos de ser. Mas sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque assim como é o veremos" (1Jo 3.2).

 

Sim, nós os redimidos do Cordeiro, seremos glorificados. E, nessa bem-aventurança, estaremos para sempre com o Senhor.

 

Que o Cordeiro de Deus seja eternamente louvado!

 

PARA REFLETIR

A respeito de "O Novo Homem em Jesus Cristo", responda:

 

  • O que o apóstolo João afiança acerca do novo homem?

No prólogo de seu evangelho, o apóstolo João afiança que o novo homem, em Cristo, é, antes de tudo, uma criação espiritual.

 

  • De que forma o novo homem é justificado perante Deus?

Na fé nos méritos perfeitíssimos de Jesus Cristo (Rm 5.1).

 

  • Em que consiste a santificação do novo homem?

A santificação é um processo que demanda toda a nossa vida até alcançarmos a estatura de varões perfeitos.

 

  • O que ocorre com o pecador no exato instante de sua conversão?

No exato instante de sua conversão, o pecador arrependido passa a ser visto não apenas como justo, mas também como santo por Deus e pela Igreja.

 

  • O que é imprescindível na santificação do novo homem?

Na santificação do novo homem, a Palavra de Deus é imprescindível.