SUBSIDIO APOLOGETICA N.5
MAURICIO BERWALD PROFESSOR ESCRITOR
Achados arqueológicos que comprovam a veracidade da bíblia
Comparado com documentos produzidos há milhares de anos, podemos dizer que a bíblia é a que melhor foi preservada. No entanto, esta coletânea de livros e documentos é muito questionada por cientistas e historiadores. Diversos personagens bíblicos foram tratados como lendas e inexistentes por longos anos, mas alguns achados arqueológicos estão trazendo à tona que estes personagens realmente existiram, dando mais credibilidade a este livro tão polêmico. Infelizmente, grande parte das narrativas bíblicas ocorreram em regiões que hoje são de difícil acesso por arqueólogos, historiadores e outros pesquisadores, dificultando o trabalho de traçar as histórias bíblicas com pesquisas das civilizações.
Neste texto vamos abordar como algumas escavações arqueológicas estão corroborando com as narrativas bíblicas, derrubando afirmações de céticos, e fortalecendo a fé daqueles que acreditam que a bíblia é mesmo um guia de relacionamento entre os homens e seu Criador. Muitos nomes mencionados na bíblia não eram encontrados em nenhum outro documento arqueológico, gerando dúvidas sobre sua veracidade. Com isso, céticos fortaleciam seu discurso de que a bíblia nada mais é que uma coletânea de histórias inventadas. Conforme achados arqueológicos começaram a apontar para personagens também mencionados na bíblia, começou, então, a ficar cada vez mais evidente que a bíblia é, de fato, um documento com real valor histórico.
Iluministas
Antes de enumerar alguns achados arqueológicos importantes para a bíblia, precisamos entender um pouco os princípios e desdobramentos do Iluminismo, pois os questionamentos sobre as histórias bíblicas começaram neste período histórico. Embora não se saiba quando se deu, exatamente, o início do Iluminismo, boa parte dos historiadores concordam que o final do Século 18 seja a data mais provável. Com o fim da Idade Média, no Século 15, diversos acontecimentos revolucionaram as civilizações europeias, como a revolução protestante, a revolução francesa e independência dos Estados Unidos, que promoveram pensamentos humanistas. Grande parte deste movimento se opunha ao cristianismo daquela época, que tinha muito poder, diretamente ligada à monarquia, ao Estado. Inconformados com os abusos da igreja/Estado, os iluministas passaram a questionar seus ensinamentos e autoridade. Para estes “iluminados”, o homem deveria sair da tutela da igreja e começar a pensar por si só. O lema do Iluminismo era Sapere Aude, “atreva-se a saber” (tradução livre), ou “tenha coragem de fazer uso da própria razão”.
Para nós, cristãos, o Iluminismo não pode ser visto algo negativo, pois possibilitou o rompimento de uma única igreja dominante, abrindo espaço para a diversidade de igrejas livres que temos hoje. No entanto, o arqueólogo Rodrigo Silva, enumera três pontos negativos do movimento iluminista.
A imagem de Deus continuou vinculada à “caricatura” criada na Idade Média. A própria igreja dominante daquela época “criou” ou Senhor cheio de problemas e com uma personalidade incoerente com os relatos bíblicos, mas como a maioria das pessoas não tinha acesso às escrituras, grande parte das pessoas achavam que o Deus retratado pela igreja romana era mesmo intransigente, e castigador. Daí, começou uma debandada para o ateísmo. Quem discordava da imagem de Deus da igreja romana, simplesmente virava ateu.
O humanismo, desenvolvido durante este período do iluminismo, pregava que o homem era capaz de tomar as rédeas das civilizações, tornando um mundo um lugar melhor de se viver, sem precisar de um Senhor ou de regras criadas por qualquer religião que fosse. Como se vê, atualmente, o homem por si mesmo não é capaz de tornar o mundo melhor por si só.
A grande ira que tinham da igreja medieval tornou-se o combustível para que os iluministas se tornassem igualmente cruéis, discriminadores e arrogantes. Passaram a ser autoritários contra toda e qualquer tipo de fé, contrariando o próprio iluminismo, que pregava a liberdade para pensar. Na França, por exemplo, nenhum religioso pode viver a “liberdade, igualdade e fraternidade”.
Em 1794, mais de 800 religiosos foram mortos porque queriam continuar seguindo seus rituais de fé. Ainda durante a revolução francesa, embarcações serviram de prisões flutuantes para cristãos. O capitão de um destas embarcações, Capitão Laly, deixou um documento revelando sua ordem de deixar “morrer em silêncio” os cristãos embarcados.
Outro fato curioso sobre o Iluminismo é que, neste período, também surgiram alguns “iluministas religiosos”, pessoas que adaptavam os pensamentos iluministas e humanistas à religião, numa tentativa de agradar “gregos e troianos”. Alguns destes iluministas religiosos começaram a pregar, por exemplo, que Jesus nunca existiu. Questionando as histórias da bíblia, a autenticidade das escrituras começou a ser questionada até mesmo, pasme, por líderes religiosos. Como veremos agora, recentes achados arqueológicos comprovam a existência de grande parte de personagens bíblicos que tiveram sua existência questionada por estes iluministas religiosos.
Achados arqueológicos
Depois que estes iluministas começaram a questionar a existência de alguns personagens bíblicos, ainda hoje muitas pessoas mal informadas afirmar que, por exemplo, Acabe, ou Nabucodonosor nunca existiriam. Mal sabem essas pessoas que achados arqueológicos comprovam que existiram sim.
O rei Acabe, por exemplo, mencionado diversas vezes na bíblia, sempre foi muito questionado. O rei israelita Acabe enfrentou o profeta Elias (livros de Reis e Crônicas). Um dos achados arqueológicos mais surpreendentes foi o de uma antiga pedra (obelisco) de Shalmanassar III que narra a batalha de Cacar (cerca de 800 AC). Nesta pedra o nome do rei Acabe é mencionado.
Outra descoberta importante ocorreu em Megido, em 1903, quando um arqueólogo alemão encontrou um selo com uma inscrição que dizia, em hebraico “para Shema servo de Jeroboão”. Jeroboão I foi sucessor de Salomão, e reinou sobre as dez tribos do norte, conforme 1 Reis 11. Até então, Jeroboão só era mencionado na Bíblia. O achado deste selo revelou que se tratava de uma pessoa real.
O profeta Jeremias escreveu seu livro quando Israel enfrentava o dilema de se render ou não à Babilônia (cerca de 700-600 AC). O conselho do profeta era que Israel se rendesse, não resistisse. Claro que isso desagradou muitos israelitas. Dois dos maiores inimigos de Jeremias foram Jucal, filho de Selemias, e Gedalias, filho de Pasur. Recentemente, escavações em Israel resultou em alguns achados arqueológicos importantes para os que acreditam na bíblia. Entre estes achados, dois objetos de cerâmicas, usados como selo de correspondência. Uma dessas peças dizia “pertence a Jucal, filho de Selemias, filho de Shovi”. O outro dizia “pertence a Gedalias, filho de Pasur”.
Outro selo importante contabilizado entre os achados arqueológicos bíblicos, é um que menciona Baruque, filho de Nerias, secretário de Jeremias. Este achado menciona não apenas o nome do secretário de Jeremias, como sua profissão, para não restar dúvidas que se trata da mesma pessoa mencionada pelo profeta.
Um dos personagens bíblicos mais questionados, sobre sua real existência, é o rei Davi. Desde o tempo do iluminismo, sua existência sempre foi muito questionada. Em 1994, um dos achados arqueológicos no Oriente Médio revelou um pedaço de pedra que foi nomeada de Estela de Del Tan. Nesta pedra, é possível ler o nome do rei Davi e sua descendência real. O curioso é que esta pedra foi feita por um povo inimigo de Israel (seria algo como uma pedra comemorativa), aumentando sua confiabilidade.
Babilônia
Um dos livros proféticos mais importantes da bíblia é o de Daniel, e encontrar um artefato arqueológico sobre este livro seria realmente importante para contestar os iluministas. Muitos iluministas começaram a defender que Daniel fora inventado pelos Macabeus, ele nunca existira e suas profecias seriam apenas ideais nacionalistas. Diversos achados arqueológicos já comprovaram a existência de diversos personagens mencionadas por este profeta.
O próprio rei Nabucodonosor, era visto como um rei que nunca existira, uma invenção de quem escreveu Daniel. Depois que estudiosos passaram a compreender a escrita usada na Babilônia, descobriram centenas de peças que mencionam o rei Nabucodonosor.
Ainda sobre os achados arqueológicos sobre a Babilônia e o livro de Daniel, vale ressaltar o rei Belsazar. Em Daniel 5, Belsazar é descrito como último rei da Babilônia, que governava o império no dia em que ela caiu. Uma tábua encontrada na região, que continha a lista de todos os reis da Babilônia, não mencionava Belsazar. Os achados arqueológicos apontavam Nabunido como o último rei da Babilônia. Estaria a bíblia errada? Este mistério foi resolvido quando fora encontrada as crônicas de Nabonido.
De acordo com este artefato arqueológico, o rei Nabunido tinha um corregente, seu filho “BEL SHA ZUR” (mesma grafia, traduzida para Belsazar). As crônicas revelam, ainda, que Nabunido não estava na cidade quando ela foi ao chão, mas sim seu filho. Nabunido estava na Arábia. Esta descoberta também nos traz a compreensão de por que o rei Balsazar oferece a Daniel o terceiro lugar no reino, pois o segundo lugar já era dele mesmo, Belsazar.
Um caso parecido com este é o do rei da Assíria Sargão, mencionado em Isaías 20. Nenhum dos achados arqueológicos sobre a Assíria mencionavam este rei. Porém, escavações modernas revelaram diversos achados arqueológicos que confirmam Sargão como um dos mais importantes reis da história da Assíria.
Novo testamento
Para concluir, vamos mencionar alguns personagens bíblicos do novo testamento que também já tiveram sua existência confirmada com alguns achados arqueológicos. Escavações na região de Israel já revelaram os ossuários do sacerdote Caifás e de Simão Cirineu, que carregou a cruz de Jesus. Arquelau, Pilatos e Herodes também entram no rol de personagens historicamente reais, comprovadamente.
Como podemos perceber, diversos achados arqueológicos nos fazem compreender melhor as histórias bíblicas, seus contextos e suas tramas. Mais do que comprovar a veracidade das escrituras, estes artefatos nos remetem a compreender como era a vida nos tempos bíblicos. FONTE MATERIAL GOSPEL
Verdades chocantes da Bíblia Sagrada
Entre várias outras, apresento listadas aqui algumas verdades da Bíblia que, além de chocantes, são implacáveis, incontestáveis e, para muitos, escandalizadoras.
O objetivo dessa apresentação é tentar fazer conhecido, com mais profundidade, a Pessoa Bendita do Senhor Deus Soberano e Todo Poderoso e possibilitar que seja aumentada a fé e confiança na sua bondade, sabedoria, justiça e amor, e como o Deus que, verdadeiramente, sabe o que faz e tem propósito para tudo.
Para uma melhor compreensão deste texto, seria importante e interessante ler primeiro o artigo "O VERDADEIRO DEUS", publicado no meu Blog.
No final, a seguinte indagação precisa ser feita e considerada: há um propósito, sentido e explicação para tudo isso?
Vamos a essas verdades.
1) Deus criou Lúcifer já sabendo antecipadamente que este iria pecar e cair. A bem da verdade, Deus o criou exatamente, com essa finalidade.
2) Deus criou o homem sujeito ao pecado, de propósito. Isto é, sabendo, de antemão, que este iria pecar e cair, mesmo assim o criou com a possibilidade de pecar, ainda que podendo tê-lo criado sem essa condição. Ou seja, Deus poderia ter criado o ser humano sem a possibilidade de pecar, mas não o fez.
A pergunta óbvia, explosiva e gritante é: Por quê?
Se tudo que Deus faz é perfeito, justo, amoroso, bom e necessário, a conclusão lógica e evidente é que havia, indubitavelmente, uma razão concreta, perene, inadiável, forte, absoluta, clara, indispensável e imperativa para isso.
3) O pecado tinha, necessariamente, que entrar no mundo. Era propósito de Deus que o pecado entrasse na raça humana. Por que essa afirmação tão enfática? Simplesmente, porque, se Deus não quisesse, o pecado jamais teria entrado no mundo.
Obs.: Este é o assunto do próximo artigo, que poderá ser lido em breve: A NECESSIDADE DA QUEDA DA RAÇA HUMANA - O Extraordinário Propósito.
4) Deus é o Senhor do céu, do inferno, de Lúcifer, do mal, da luz, das trevas, do bem, do bom, do ruim, do Lago de Fogo, da natureza, do cosmos, do universo infinito visível e do invisível, de todos os seres visíveis e invisíveis, de poderes e potestades e de tudo o mais que se possa imaginar.
5) A natureza do diabo passou a fazer parte do ser humano quando este pecou no Jardim do Éden. O gênero humano absorveu a natureza diabólica dentro de si. Isto é: o ser humano possui a natureza caída, influenciada, depravada e afetada por satanás. O caráter de satanás passou a fazer parte do ser humano. Por isso é que essa natureza nunca vai se converter a Deus. Ela precisa ser morta; anulada. Ela é satânica.
6) O diabo NÃO está no inferno, como muitos pensam. Ele NÃO é rei de lá conforme a crença de muitos. Ele está aqui na terra, entre os seres humanos.
7) A Bíblia NÃO mostra Satanás nem os demônios atormentando alguém na eternidade. Pelo contrário, revela claramente eles sendo atormentados no fogo eterno.
8) Deus (e não o Diabo) foi quem preparou o inferno.
9) Deus é infinitamente o ser mais humilde de toda a sua imensurável criação.
10) Não foram os judeus nem o Império Romano que, mataram Jesus mas, o próprio Deus, o Pai, com a concordância do seu Filho.
11) O pecado se originou no céu e não na terra.
12) Foi o Espírito Santo quem levou Jesus ao deserto com o objetivo de expô-lo à tentação do Diabo.
13) Deus mandou, algumas vezes, matar criancinhas cananeias recém nascidas.
Ao fazer isso, o Senhor, na verdade, concedia um ilimitado, imensurável e eterno benefício a elas. E essa era a sua intenção e propósito.
Dessa forma, Ele mantinha essas crianças na condição de salvas, uma vez que elas estavam na idade da inocência, não permitindo que permanecessem vivas, se tornassem adultas, fossem fatalmente corrompidas e, finalmente condenadas e lançadas fora. A cultura pecaminosa de seus pais, os cananeus, certamente as levaria a esse final desastroso e irreversível na eternidade.
Todas as crianças, enquanto estão na idade da inocência, possuem a condição de salvas. Elas são salvas, sem exceção, pela graça de Deus e o sangue do Senhor Jesus.
Por enquanto, essas poucas verdades são suficientes, no momento, para conhecermos um pouco mais sobre a Bíblia e o Deus da Bíblia.