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INTRODUÇÃO DO LIVRO DE EFESIOS
INTRODUÇÃO DO LIVRO DE EFESIOS

 

 

CARTAS AOS EFESIOS 

introdução 

Antecedentes históricos

 

Quase todos os cristãos acreditavam na autoria paulina de Efésios até o século XIX, quando a crítica bíblica destrutiva ganhou muita influência (cf. 1:1; 3:1). [1] Os críticos construiu um caso contra a autoria paulina de recursos lingüísticos e estilísticos, comparações literárias principalmente com Colossenses, a evidência histórica e peculiaridades doutrinárias.

 

"Quando todas as objeções são cuidadosamente considerado, será visto que o peso da evidência é insuficiente para derrubar o atestado externa esmagadora a autoria paulina, e próprias reivindicações da Epístola". [2]

 

A maioria dos estudiosos do Novo Testamento conservadores manter a tradição que Paulo escreveu Efésios, juntamente com Colossenses, Filemon e Filipenses, o outro "Prison Epístolas", durante a sua primeira prisão romana, AD 60-62 (3:1, 4:1, 6: 20;. cf Atos 28:16-31). Durante esse tempo, Paulo estava em prisão domiciliar. Ele viveu em seus próprios quartos alugados sob a guarda de soldados romanos. Ele poderia ter visitantes e poderia ministro sem obstáculos, na medida do seu confinamento permitida (Atos 28:16, 30-31). Ele não estava acorrentado em uma cela de prisão, neste momento, já que ele foi durante a sua segunda prisão romana, quando escreveu 2 Timóteo (cf. 2 Tm. 1:16). Para alguns intérpretes, a referência a Paul ter enviado recentemente Tíquico a Éfeso em 2 Timóteo 4:12 parece colocar a composição de Efésios na segunda prisão (cf. Ef. 6:21-22). No entanto, as semelhanças entre Efésios e Colossenses, levaram a maioria dos estudiosos a concluir que Paulo escreveu estas duas cartas ao mesmo tempo. [3] A evidência para o fato de ter escrito Colossenses e Filemon durante a primeira prisão é forte.

 

"Efésios dá muito a mesma relação com Colossenses que Romanos faz com Gálatas, um tratamento mais completo do mesmo tema geral de uma forma mais distanciada e impessoal". [4]

 

Robertson acredita Paulo escreveu Colossenses antes Efésios.

 

Paulo sabia Éfeso ea igreja naquela cidade também. Ele ministrou na Ásia Menor, da província romana da qual Éfeso era a capital, com Éfeso como seu quartel-general, por cerca de três anos, AD 53-56 (Atos 19:01-20:01). Parece que ele enviou esta carta à igreja de Éfeso para que os cristãos não haveria posteriormente distribuí-la entre as outras igrejas. [5].

 

Pelo menos três outros livros do Novo Testamento foi o primeiro a Éfeso: 1 e 2 Timóteo, e Apocalipse (cf. Ap 2:1). O Evangelho de João e seus três epístolas provavelmente fez bem. Tíquico evidentemente entregue esta carta para a igreja de Éfeso (Ef 6:21-22).

 

propósito

 

Freqüentes referências de Paulo à Igreja como um mistério (segredo), até então desconhecido, mas agora revelado, identificar principal objetivo do apóstolo, por escrito, tendo sido a exposição do mistério da Igreja (1:9; 3:3-4, 9; 5:32; 6:19). Sua ênfase na igreja como o corpo de Cristo em que ambos os crentes judeus e gentios são um sugere que Paulo escreveu para promover a unidade na igreja de Éfeso e na Igreja universal. A ênfase na importância do amor também é forte. [6] Mais de um sexto de referências de Paulo ao amor em suas 13 epístolas ocorrer em Efésios. Isso também mostra que ele queria promover a unidade dos cristãos na igreja.

 

"Possivelmente percebendo que os efésios estavam começando a abandonar o seu primeiro amor, Paulo escreveu esta carta para incentivá-los a amar a Deus e seus companheiros santos mais profundamente." [7]."A carta se concentra no que Deus fez por meio da obra histórica de Jesus Cristo e não por meio de seu Espírito, hoje, a fim de construir sua nova sociedade em meio à idade". [8]

 

 

 

 

 

 

 

CARTA À IGREJA DE ÉFESO (2.1-7)

 

 

 

 

 

 

 

  1. Destino (2.1a)

 

 

 

 

 

 

 

A primeira carta foi escrita ao anjo da igreja que está em Éfeso, (João é informado de que as sete estrelas representam os anjos das sete igrejas. Uma vez que a palavra grega angelos significa "mensageiro" e é claramente usada para mensageiros humanos em Lc 7.24; 9.52 e Tg 2.25, muitos acreditam que a referên­cia aqui seja aos mensageiros que seriam enviados com as cartas às sete igrejas — talvez delegados que vieram daqueles lugares para visitar João — ou mais simplesmente, os "pastores" das igrejas. Essa idéia é contestada, visto que nas mais de 60 vezes que a palavra angelos é usada nesse livro dissociada da conexão com as igrejas, ela sempre se refere a seres sobre-humanos. Swete conclui: "Há, portanto, uma forte conjectura de que os angeloi ton ecclesion são 'anjos' no sentido que a palavra tem em outras partes do livro". Charles concorda plenamente. Swete também não concorda em identificá-los como "anjos guardiões" das igrejas. Ele finalmente chega a uma conclusão: "Conseqüen­temente, a única interpretação que sobra é a que entende que esses anjos são duplicatas ou contrapartes celestiais das sete Igrejas, que, assim, vêm a ser identificadas com as próprias Igrejas".Provavelmente, mais aceitável é o ponto de vista de Erdman de que "anjo" é "o espírito predominante" na igreja, "uma personificação do caráter, temperamento e conduta da igreja".

 

 

 

Parece que um ponto de vista melhor formulado é o de Alfred Plummer. Ele escreve: "A identificação do anjo de cada igreja com a própria Igreja é mostrada de uma maneira marcante pelo fato de, embora cada epístola ser dirigida ao anjo, ainda assim, a estrofe recorrente seja: "ouça o que o Espírito diz às igrejas", não "aos anjos das igrejas". O anjo e a Igreja são os mesmos sob diferentes aspectos: um no seu caráter espiritual personifi­cado; o outro, na congregação dos crentes que coletivamente possuem esse caráter.

 

 

 

Mas nos perguntamos se essa interpretação deixa espaço adequado para a distinção entre as estrelas e os castiçais. Este comentarista é relutante em desistir da visão popu­lar de que os anjos são os pastores das igrejas — um pensamento grandemente confortador: eles são guardados nas próprias mãos de Cristo.).

 

 

 

Essa era a cidade principal da província da Ásia, do lado oeste da Ásia Menor. Na época em que João a escreveu, essa cidade era um grande porto, situ­ado perto da boca do rio Caister. Caravanas nas estradas romanas do norte, leste e sul convergiam aqui, para deixar suas cargas em navios que velejavam para o oeste em direção a Corinto ou mesmo até a Itália. Éfeso era uma metrópole agitada. Essa cidade era a porta de entrada da Ásia. O procônsul precisava desembarcar aqui quando iniciava o seu ofício como governador da Ásia. Ao mesmo tempo, ela era a estrada principal para Roma. No início do segundo século, quando os cristãos estavam sendo enviados por navio para Roma para alimentar os leões, Inácio chamou Éfeso de a Rota dos Mártires.

 

 

 

Politicamente, Éfeso era uma cidade livre. Isso significava que ela desfrutava de uma medida considerável de autonomia autônomo. Nessa cidade também ocorriam os famosos jogos anuais.

 

 

 

Na área da religião, Éfeso era o centro de adoração de Ártemis. Seu templo era uma das sete maravilhas do mundo antigo. Éfeso era chamada de "A Luz da Ásia". Contudo, ela era uma cidade pagã, repleta de trevas da superstição pagã. Swete escreve: "A cidade era um canteiro de ritu­ais e superstições, um local de encontro do ocidente e do oriente, onde gregos, romanos e asiáticos se acotovelavam nas ruas".

 

 

 

Por causa da sua importância estratégica, Paulo havia passado mais tempo aqui (perto de três anos, At 20.31) do que em qualquer outro lugar nas suas três viagens missionárias. Ele fez muitos convertidos, tanto judeus quanto gentios (At 19.10) e construiu uma igreja forte. Nos anos 60 d.C, Timóteo foi colocado lá (1 Tm 1.3). A tradição da Igreja Primitiva afirma que João passou os últimos anos da sua vida nesse terceiro grande centro do cristianismo (depois de Jerusalém e Antioquia).

 

 

 

Hoje essa metrópole poderosa do passado é um monte de ruínas. O rio Caister en­cheu o porto com lodo, de maneira que a cidade é somente um pântano de juncos. O mar fica a cerca de dez quilômetros de distância.

 

 

 

Há três razões lógicas para João escrever primeiro para a igreja de Éfeso.

 

 

 

  1. a) Ela era a principal igreja na Ásia e estava situada na principal cidade da província,

 

 

 

  1. b) Ela era a cidade mais próxima de Patmos, a cerca de 100 quilômetros. Ela seria a primeira cidade a ser alcançada pelo mensageiro que levava essas cartas,

 

 

 

  1. c) Ela era a igreja-mãe de João. O idoso apóstolo estava indubitavelmente pensando acerca das necessidades e problemas dessa igreja, bem como das outras seis igrejas que podem ter estado sob a sua jurisdição.

 

 

 

 

 

 

 

  1. Autor (2.16)

 

 

 

 

 

 

 

O Autor divino dessas sete cartas é Jesus Cristo. No início de cada epístola, após a saudação, Ele é descrito de uma maneira singular e que se ajusta à mensagem dessa carta. Cada vez o Autor é apresentado com as palavras: Isto diz. Então segue a descrição do Senhor glorificado. Swete diz o seguinte a respeito dessa fórmula introdutória: "Ela é seguida em cada caso por uma descrição de um Locutor, em que Ele é caracteriza­do por um ou mais dos aspectos da visão do capítulo 1 [...] ou por um ou mais dos seus títulos [...] os aspectos ou títulos escolhidos parecem corresponder com as circunstâncias da igreja a que a carta está sendo dirigida". Mas, ele também observa: "Para a Igreja de Éfeso, a mãe das igrejas da Ásia, o Senhor escreve debaixo de títulos que expressam sua relação com as igrejas em geral".

 

 

 

Nesse versículo, Ele é descrito da seguinte maneira: aquele que tem na sua destra as sete estrelas, que anda no meio dos sete castiçais de ouro. Isso nos leva de volta à descrição de Cristo em 1.12-20. Embora os castiçais (candelabros) sejam claramente identificados por Jesus como que simbolizando as igrejas, a interpretação das estrelas como "anjos" é explicada de maneira variada. Deve­mos confessar que temos uma forte afinidade com o ponto de vista apresentado por Richardson. Depois de identificar os "anjos" como mensageiros e sete como que signifi­cando "totalidade", ele diz: "Todos os verdadeiros ministros de todas as igrejas estão nas mãos de Cristo [...] A medida que Cristo se move no meio das igrejas, Ele segura os ministros nas suas mãos". Se essa interpretação pode ser aceita, ela fornece grande consolo ao pastor sobrecarregado.

 

 

 

 

 

 

 

  1. Aprovação (2.2-3, 6)

 

 

 

 

 

 

 

Deus nunca está desatento ao que fazemos por Ele. Jesus diz à igreja de Éfeso: Eu sei (2). Sempre é um conforto lembrar que nosso Senhor nos conhece corretamente.

 

 

 

A igreja de Éfeso é primeiramente elogiada por suas obras. Encontramos isso nova­mente em 2.19; 3.1,8,15. Trabalho (kopos) é um termo forte. Barclay diz que ele descre­ve "trabalho até suar; trabalho até ficar exausto; o tipo de labuta que suga toda a energia e mente que um homem possui".

 

 

 

Paciência dificilmente é uma tradução adequada para a palavra grega aqui, que significa "persistência imperturbável". Barclaycomenta: "Hupomone não é a paciência inflexível que resignadamente aceita as coisas, e que curva sua cabeça quando preocupações aparecem. Hupomone é a bravura corajosa que aceita sofrimento, privação e perda e os transforma em graça e glória".

 

 

 

Smith faz uma observação interessante acerca desses três termos usados aqui. Ele escreve: "Fé, esperança e amorlamentavelmente estão faltando aqui. Contraste essa igreja com a de Tessalonicenses: Éfeso tinha obras, mas não obras de fé; trabalho, mas não trabalho de amor; paciência, mas não paciência de amor" (1 Ts 1.3). Ele então torna essa declaração significativa: "Não é demais dizer que uma igreja pode ter todas essas virtudes mencionadas e mesmo assim estar destituída de vida espiritual". Poderíamos acrescentar o seguinte: e o mesmo vale para cada indivíduo.

 

 

 

A igreja de Éfeso não era apenas diligente, mas também cautelosa em termos de disciplina: ela não podia sofrer ("suportar", ARA; "tolerar", NVI) os maus. Diferentemente de Corinto, ela não tolerava o pecado dentro da igreja. Ela havia colocado à prova os que dizem ser apóstolos e o não são e os havia achado mentirosos. A íntima conexão dessas cláusulas sugere que os maus devem ser identificados com os falsos após­tolos. Swete explica quem eram essas pessoas: "Os falsos mestres afirmavam ser apostoloi num sentido mais amplo, mestres itinerantes com uma missão que os colocava num nível mais elevado do que os anciãos locais" (cf. 1 Co 12.28; Ef4.11).

 

 

 

Esses apóstolos itinerantes se tornaram um verdadeiro problema na Igreja Primitiva. Evidentemente, era requerido que levassem "cartas de recomendação" de alguma igreja estabelecida (2 Co 3.1). Em sua primeira epístola, João adverte: "provai [testai] se os espíritos são de Deus, porque já muitos falsos profetas se têm levantado no mundo" (1 Jo 4.1). O Didaquê, escrita em meados do segundo século, relata como esses itinerantes deveriam ser testados: "E cada apóstolo que vem a vocês, que seja recebido como o Se­nhor; mas ele não deverá permanecer mais do que um dia; se, no entanto, for necessário, que fique mais um dia; mas se permanecer três dias, ele é falso profeta". Em outras palavras, ele não deve se aproveitar da hospitalidade da igreja.

 

 

 

No melhor manuscrito grego, tens paciência (3) vem antes de sofreste, que está conectado com pelo meu nome; ou seja: "Vocês têm pacientemente sofrido por causa do meu nome". E trabalhaste pelo meu nome e não te cansaste no grego significa sim­plesmente: "e vocês não têm desfalecido". Os cristãos de Éfeso eram obreiros incansáveis.

 

 

 

Acerca da descrição da igreja em Éfeso, Ramsay escreve: "O melhor comentário dis­so é encontrado na carta de Inácio aos Efésios [...] As características que ele elogia na Igreja de Éfeso são as mesmas que São João menciona [...] 'Devo ser treinado para a disputa convosco na fé, na admoestação, na perseverança e na longanimidade' (v. 3): 'porque todos vós viveis de acordo com a verdade e nenhuma heresia tem se alojado no meio de vós' (v. 6)".

 

 

 

A igreja em Éfeso é também aprovada porque aborrece as obras dos nicolaítas (6). Não se sabe ao certo quem eram essas pessoas (Eles são mencionados novamente no v. 15). Irineu (cerca de 180 d.C.) diz que eles foram estabelecidos por Nicolau de Antioquia, mencionado em Atos 6.5. Mas Clemente de Alexandria questiona isso. Depois de discutir as várias teorias, Swete conclui: "Como um todo parece melhor aceitar a suposição de que um partido levando esse nome existia na Ásia quando o Apocalipse foi escrito, quer devesse sua origem a Nicolau de Antioquia, que não é improvável [...] ou a algum outro falso mestre com esse nome".

 

 

 

Na expressão as quais eu também aborreço, Swete faz esta observação pertinen­te: "Aborrecer obras más [...] é uma verdadeira contrapartida do amor ao bem e ambos são divinos".

 

 

 

 

 

 

 

  1. Censura (2.4)

 

 

 

 

 

 

 

O grande Cabeça da Igreja viu apenas uma coisa errada na congregação em Éfeso. Embora essa congregação fosse ortodoxa, perseverante e zelosa, ela carecia do amor. Sem isso, tudo o mais era em vão.

 

 

 

A tradução da KJV minimiza a seriedade da acusação ao inserir em itálico a pala­vra somewhat (depois substituída por something,que quer dizer "algo" ou "alguma coisa"). Isso distorce a afirmação do original. O grego diz: "Tenho, porém, contra ti que abandonaste o teu primeiro amor" (cf. ARA), como é o titulo da nossa lição dominical. Isso não era um insignificante "alguma coisa". O texto seguinte mostra que a situação era uma completa tragédia, requerendo um remédio drástico.

 

 

 

Muitas vezes é dito que a igreja de Éfeso tinha "perdido" seu primeiro amor. Mas, não é isso que o texto diz. Lemos: que deixaste[o teu primeiro amor]. O verbo é aphiemi, que significa "deixar ir, mandar embora, desistir, abandonar". Tudo isso sugere uma negligência voluntária. É por isso que se exigiu o arrependimento. Pecados de omissão podem ser tão fatais em suas conseqüências quanto que pecados de ação.

 

 

 

O que era essa primeira caridade que a igreja de Éfeso havia deixado? Quase todos os comentaristas concordam que a palavraprimeira precisa ser interpretada cronologicamente: esse era o amor da igreja primitiva em Éfeso, especialmente durante os dias do ministério de Paulo ali (cf. At 19.20; 20.37). A tentativa de alguns de interpretá-la qualitativamente como que significando "amor de primeira classe" não parece encon­trar apoio adequado na palavra grega usada aqui. É verdade que ela pode significar "principal" ou "superior". Mas a idéia é de prioridade e não de qualidade.

 

 

 

O termo caridade (ou "amor") é interpretado pela maioria como significando "amor fraternal". Os Pais gregos da Igreja Primitiva acreditavam que a referência era à falta de cuidado pelos irmãos pobres. Outros associam essa passagem a Jeremias 2.2, em que Deus acusa Israel de ter esquecido "do teu amor quando noiva". Isto é, os Efésios haviam deixado o seu amor por Cristo. A melhor proposta é a posição inclusiva de Charles R. Erdman: "Esse era o amor por Cristo e o amor pelos companheiros cristãos. Os dois aspectos são inseparáveis".

 

 

 

Inevitavelmente aparece uma pergunta: Porventura, o zelo da igreja de Éfeso na sua defesa pela ortodoxia contribuiu para a perda do amor? Isso é bem provável. Ao defender a verdade e disciplinar membros instáveis, é fácil desenvolver um espírito severo e crítico que acaba destruindo o amor. E, com freqüência, quando o calor do amor divino desaparece, as pessoas tornam-se mais zelosas na luta por doutrinas e padrões ortodoxos. Esse é um perigo contra o qual todos devem vigiar.

 

 

 

 

 

 

 

  1. Exortação (2.5)

 

 

 

 

 

 

 

O primeiro passo de volta para Deus é: Lembra-te (5). Lembra-te dos dias passados de bênção espiritual. Essa igreja tinha caído,não meramente tropeçado. Ela estava abatida. Esse era o caso do filho pródigo, de um modo geral. Mas ele lembrou-se (Lc 15.17) e voltou.

 

 

 

De que maneira essa igreja poderia se levantar outra vez? A resposta é: arrepende-te. Isso significa "mude sua mente". Entãopratica as primeiras obras; isto é, creia e obedeça. Hebreus 6.1 fala do "funda­mento do arrependimento [...] e de fé em Deus". Essa é evidentemente a combinação aqui. Swete ressalta que lembra-te, arrepende-te e pratica "obedecem aos três está­gios na história da conversão".

 

 

 

Se a igreja de Éfeso rejeitasse ou falhasse em se arrepender e praticar as primeiras obras, Jesus advertiu: brevemente a ti virei e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres. Isto é, a igreja de Éfeso deixaria de existir como congregação cristã. Isso finalmente ocorreu em uma época posterior, mas a advertên­cia foi evidentemente anunciada naquela época. Cerca de 20 anos mais tarde Inácio escreveu aos Efésios: "Dei as boas-vindas à sua igreja que se tornou tão estimada entre nós por causa da sua natureza honesta, marcada pela fé em Jesus Cristo, nosso Salva­dor, e pelo amor a Ele".

 

 

 

A igreja teria uma oportunidade justificada de se arrepender. Swete observa que a palavra grega para tirarei pode ser entendida como indicando "ponderação e calma judi­cial; não haveria um extermínio em um momento de raiva, mas um movimento que acaba­ria na perda do lugar que a Igreja tinha sido chamada a cumprir; a não ser que houvesse uma mudança para melhor, as primeiras sete lâmpadas da Ásia desapareceriam".

 

 

 

 

 

 

 

  1. Convite (2.7a)

 

 

 

 

 

 

 

A exortação Quem tem ouvidos ouça o que o Espírito diz às igrejas ocorre em cada uma das sete cartas. Nas três primeiras, a exortação precede a promessa ao vencedor. Nas últimas quatro, a exortação vem após a promessa. Veja também 13.9.

 

 

 

Esse é um eco das palavras de Jesus nos evangelhos, quando ele diz: "Quem tem ouvidos para ouvir ouça" (Mt 11.15; 13.9, 43; Mc 4.9, 23; Lc 8.8; 14.35).

 

 

 

 

 

 

 

  1. Recompensa (2.76)

 

 

 

 

 

 

 

Em cada carta há uma promessa para aquele que vence. O verbo ocorre freqüentemente no livro de Apocalipse, cujo tema principal é a Igreja, por meio de Cristo, vencendo todo mal. Swete diz que o termo indica " 'o vencedor', o membro vitorioso da Igreja, como tal, à parte de todas as circunstâncias".

 

 

 

A promessa aqui para o vencedor é que ele terá o direito de comer da árvore da vida. Adão falhou quando testado e perdeu esse direito. Agora esse direito é prometido àqueles que serão fiéis diante da tentação. Swete comenta: "Comer da árvore é desfrutar de tudo o que a vida futura tem a oferecer para a humanidade redimida".

 

 

 

A palavra paraíso obviamente nos leva de volta ao Éden, onde a árvore da vida é mencionada primeiramente como estando "no meio do jardim" (Gn 2.9). Agora lemos que ela está no meio do paraíso de Deus. Acerca do significado desse termo Swete observa: "O 'Paraíso' do N.T. ou é o estado dos mortos abençoados (Lc 23.43) ou uma esfera supramundana identificada com o terceiro céu para o qual as pessoas chegam em um êxtase (2 Co 12.2ss); ou, como aqui, a alegria final dos santos na presença de Deus e de Cristo".

 

 

 

Na mensagem para Éfeso vemos:

 

 

 

1) A insuficiência das obras (w. 2,3);

 

 

 

2) A necessi­dade do amor (v. 4);

 

3) A natureza do arrependimento (v. 5).

 

Bibliografia R. Earle

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

esboço

 

  1. Saudação 1:1-2

 

  1. O cristão está chamando 01:03 - 03:21

 

  1. Individual chamando 1:03-02:10

 

1 A propósito:. Glória 1:3-14

 

. 2 O significa: conhecimento 1:15-23

 

3 O motivo:. Graça 2:1-10

 

  1. Corporativo chamando 02:11-03:19

 

  1. Unidade Present 2:11-22

 

  1. Ignorância Passado 3:1-13

 

  1. Compreensão Futuro 3:14-19

 

  1. Doxologia 3:20-21

 

III. A conduta do cristão 4:01-06:20

 

 

 

  1. caminhada espiritual 04:01-06:09

 

  1. Andar em unidade 4:1-16

 

  1. Andar em santidade 4:17-32

 

  1. Andar em amor 5:1-6

 

  1. Andar na luz 5:7-14

 

  1. Andar em sabedoria 05:15-06:09

 

  1. A guerra espiritual 6:10-20

 

  1. conclusão 6:21-24