LIÇÕES CPAD FAMILIA CRISTÃ 2 TRIM-2013
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 1: Família, criação de Deus
Data: 7 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18).
VERDADE PRÁTICA
A família é uma instituição divina. Ela é a base da vida social.
HINOS SUGERIDOS
4, 33, 77.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 2.18
Não é bom que o homem viva só
Terça - Sl 68.6
Deus faz que o solitário viva em família
Quarta - Sl 119.105
A Palavra de Deus guia a família
Quinta - Sl 128.1
O temor de Deus traz bênçãos para a família
Sexta - Gn 12.3
A bênção de Deus sobre as famílias
Sábado - Sl 127.1-5
O Senhor edificando a família
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 2.18-24.
18 - E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
19 - Havendo, pois, o SENHOR Deus formado da terra todo animal do campo e toda ave dos céus, os trouxe a Adão, para este ver como lhes chamaria; e tudo o que Adão chamou a toda a alma vivente, isso foi o seu nome.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costeias e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTERAÇÃO
Prezado professor, inicie a primeira aula deste trimestre apresentando o tema geral das Lições Bíblicas e explique que as treze lições analisam a mais importante instituição criada por Deus na face da Terra; a célula mater da sociedade — a família. Fale também a respeito do comentarista, pastor Elinaldo Renovato de Lima, líder da Assembleia de Deus em Parnamirim, RN, professor universitário, bacharel em Ciências Econômicas e autor de diversas obras editadas pela CPAD. O enriquecimento espiritual que lhe advirá do estudo de cada lição será sentido em seu próprio lar e nas famílias de seus alunos. Que Deus abençoe nossas famílias.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição, sugerimos que reproduza conforme suas possibilidades a tabela abaixo. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais desafios da família atual?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem falando, preencha a primeira coluna do quadro. Em seguida afirme que muitos são os desafios da família e, por isso, precisamos da sabedoria divina para vencê-los. Logo após faça a seguinte pergunta: “Como podemos vencer esses desafios?”. Ouça as respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Esta atividade incentivará a participação ativa dos alunos e a sua aprendizagem.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Família: Grupo de pessoas ligadas por casamento, filiação ou adoção.
A família é a mais importante instituição criada por Deus para a sociedade. Neste trimestre teremos a oportunidade ímpar de tratar de alguns temas que são extremamente relevantes para que tenhamos uma vida familiar bem-sucedida. Nesta primeira lição estudaremos a instituição da família no plano divino, bem como a sua constituição ao longo dos anos. Veremos também as consequências da Queda na vida familiar.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus criou a família com desígnios sublimes. O Criador não fez o ser humano para viver na solidão.
Isso nos mostra que a família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído. Porém, Deus é soberano e Senhor, e seus propósitos jamais serão frustrados (Jó 42.2). Da semente da mulher nasceria o Messias, aquEle que esmagaria Satanás (Gn 3.15). O propósito do Inimigo é matar, roubar e destruir, mas Jesus veio ao mundo para destruir os intentos do Maligno (Jo 10.10).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A família, desde a sua instituição, foi alvo dos ataques do Inimigo. Satanás fez de tudo para que o propósito de Deus para as famílias fosse destruído.
III. A CONSTITUIÇÃO FAMILIAR AO LONGO DOS SÉCULOS
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os três maiores desafios espirituais da família são: o mundo, a carne e o Diabo.
CONCLUSÃO
Nunca a família foi tão desafiada pelas forças do mal como hoje. Porém, é na presença do Senhor que a família garantirá a vitória sobre os desafios da sociedade atual. Busquemos ao Senhor juntamente com toda a nossa casa.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ADEI, S. Seja o Líder que sua Família Precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divina para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1993.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Bibliológico
“Criado para relacionamentos
[...] A Bíblia começa nos dizendo que Deus em afinidade — Pai, Filho e Espírito Santo — criou o homem e a mulher para uma vida de relacionamentos mútuos e com Ele (Gn 1.16,17). Ambos refletem a glória de Deus. O homem foi criado primeiro (Gn 2.7), seguido pela mulher, que foi tirada do homem (Gn 2.21-23). A mulher foi criada, porque Deus declarou: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele [ou seja, uma auxiliadora para satisfazer-lhe as necessidades]’ (Gn 2.18).
Mas que necessidade tinha Adão e com a qual não podia lidar no utópico Éden com seu ecossistema perfeitamente equilibrado e a atmosfera livre de substâncias tóxicas? Solidão! Solidão foi a primeira emoção que Adão teve com a qual não podia lidar [...].
Ainda que no frescor do dia Deus viesse conversar com Adão, este precisava de alguém como ele mesmo — outro ser humano —, com quem pudesse se comunicar durante o dia. A mulher não foi criada para ser objeto sexual. Antes, foi criada para ser ouvinte incentivadora e comunicadora dinâmica. Era tão fundamental esse relacionamento, que o casal recentemente formado foi instruído a ensinar seus filhos a deixar pai e mãe e apegar-se aos seus respectivos cônjuges (Gn 2.24)” (CARLSON, R. et al.Pastor Pentecostal: Teologia e Práticas Pastorais. 3 ed., RJ: CPAD, 2005, pp.35-6).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“O propósito ou missão do casamento, como Deus designou
Em um mundo onde tudo está se tornando relativo e a felicidade se faz um fim em si mesma, é importante reafirmar que o casamento foi ideia de Deus, desde o início, e Ele o criou para cumprir os seus propósitos, que podem ser resumidos da seguinte maneira:
Oferecer glória a Deus. Não há nada cristão que não se destine a glorificar a Deus. Na verdade, o casamento é uma instituição social da qual evoluíram todas outras estruturas sociais. É importante apreciar a missão do casamento como um meio para honrar a Deus e oferecer louvores ao seu nome [...].
Propiciar companhia para o outro. Um dos propósitos fundamentais do casamento é a companhia [...] (Gn 2.18; Sl 68.8).
Servir, um ao outro. Não somente não era bom que o homem estivesse só, mas ele precisava de uma auxiliar. A intenção do casamento é criar companheiros que satisfaçam as necessidades, um do outro. Cada cônjuge tem necessidades que Deus deseja que sejam satisfeitas no casamento [...].
Procriar uma descendência devota. A função de procriação estava no centro do propósito de Deus, quando criou o primeiro homem e a primeira mulher. Ele lhes ordenou que fossem frutíferos que se multiplicassem e povoassem a terra — algo que nós fizemos muito bem. Mas a missão bíblica de ter filhos vai além do ato físico de ter bebês. Ela pede que as crianças tenham uma criação devota, e o casamento cristão cria a atmosfera ideal, amorosa e carinhosa, para se fazer isso.
Criar a unidade básica de trabalho e serviço. Os casais cristãos devem servir a Deus juntos, criar filhos devotos, manter a casa e servir na igreja e na comunidade [...]” (ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, pp.108-09).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Família, Criação de Deus
Neste trimestre, trataremos do assunto família, e é importante que, introdutoriamente, tracemos algumas observações iniciais sobre esse tema.
Primeiro, quando Deus criou a família, Ele o fez em um ambiente perfeito: o Éden. A família não foi criada em meio a um ambiente de conflitos, guerras e desgraças, ou de doenças e falta de recursos para provisão. O plano divino era que Adão e Eva pudessem frutificar perto da presença de Deus, e não distante dEle.
Segundo, homem e mulher se complementam. Ambos foram criados com peculiaridades próprias que, quando estão unidos, suprem suas necessidades de afeto, reconhecimento e companhia. Essa complementação foi planejada pelo próprio Deus, por ocasião da criação do casal.
Terceiro aspecto: o lar é um ambiente de proteção e provisão.
Apesar de o mundo desprezar essa prerrogativa, fazendo com que pais abandonem suas esposas e seus filhos, deixando-os à sua própria sorte, o homem foi vocacionado por Deus para ser o provedor da família, e a mulher, para ser a rainha do lar.
Isso não significa que a mulher não possa abraçar uma profissão e ajudar no sustento do lar, mas, sim, que essa segunda vocação, se for escolhida, precisa ser muito bem administrada para não gerar insatisfação ou desestruturar a família.
Quarto aspecto: há um interesse espiritual tanto na preservação da família quando na desestruturação dela. Nosso lar é um campo de batalha onde o Espírito de Deus luta contra Satanás, e nós precisamos ter consciência de que podemos glorificar a Deus com a nossa família. Isso ocorre quando apresentamos a fé cristã aos nossos filhos, quando oramos com eles e por eles, quando damos a eles o exemplo correto de paternidade e maternidade, quando tratamos bem o nosso cônjuge e quando oferecemos um exemplo correto e bíblico de adoração ao Senhor. Por não entenderem essa realidade muitos pais veem seus filhos se afastando de Deus e cedendo espaço para o Inimigo.
Quinto aspecto: é possível ensinar à família a ser submissa a Deus e a resistir ao Diabo.
Ninguém consegue vencer o Diabo sem antes ser submisso a Deus e à Sua Palavra, e não há atalhos para essa vitória. Uma pessoa que resiste aos mandamentos divinos ou os despreza é alvo fácil das ciladas malignas, e isso pode ser ainda mais sério na família do cristão.
É um mito imaginar que seremos vitoriosos quando resistirmos aos ataques do Inimigo se não tivermos o menor interesse de, antes, sermos submissos a Deus e à Sua Palavra.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 2: O casamento bíblico
Data: 14 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne” (Gn 2.24).
VERDADE PRÁTICA
O casamento é uma instituição divina, sendo constituído pela união indissolúvel de um homem e de uma mulher: monogâmico e heterossexual.
HINOS SUGERIDOS
186, 192, 210.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1 Co 7.1,2
Uma mulher, um marido
Terça - Ef 5.25-27
Ao marido: o amor faz sacrifícios
Quarta - Ef 5.22-24
A mulher: participante da mesma missão
Quinta - 1 Tm 3.2
O bispo: marido de uma mulher
Sexta - Gn 2.24
A monogamia é o modelo divino para o casamento
Sábado - Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10
A poligamia e as suas tragédias
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Gênesis 1.27,31; 2.18,20-24.
Gênesis 1
27 - E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou.
31 - E viu Deus tudo quanto tinha feito, e eis que era muito bom; e foi a tarde e a manhã: o dia sexto.
Gênesis 2
18- E disse o SENHOR Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele.
20 - E Adão pôs os nomes a todo o gado, e às aves dos céus, e a todo animal do campo; mas para o homem não se achava adjutora que estivesse como diante dele.
21 - Então, o SENHOR Deus fez cair um sono pesado sobre Adão, e este adormeceu; e tomou uma das suas costelas e cerrou a carne em seu lugar.
22 - E da costela que o SENHOR Deus tomou do homem formou uma mulher; e trouxe-a a Adão.
23 - E disse Adão: Esta é agora osso dos meus ossos e carne da minha carne; esta será chamada varoa, porquanto do varão foi tomada.
24 - Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.
INTERAÇÃO
Professor, nesta lição você ensinará a respeito do casamento. No decorrer da semana, leia o texto bíblico com atenção e medite na bênção que é o matrimônio. A união entre um homem e uma mulher não é somente para a perpetuação da raça humana, mas para a formação da família, a instituição mais importante de uma sociedade. O casamento tem sido atacado violentamente pelo Diabo. O número de divórcios, até mesmo entre os crentes, vem aumentando. O matrimônio é uma aliança divina, um sacramento indissolúvel. A igreja do Senhor Jesus, como “coluna e firmeza da verdade” deve trabalhar em favor da família, defendendo o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para a aula de hoje sugerimos que reproduza o gráfico abaixo em cartolina. Leve-o para a classe e fixe-o em um lugar que poderá ser visualizado por todos durante o período desse trimestre. De acordo com o gráfico, explique aos seus alunos o que a Palavra de Deus ensina a respeito do casamento. Diga que os princípios e propósitos do Todo-Poderoso para o matrimônio não mudaram e jamais mudarão.
O QUE A BÍBLIA DIZ SOBRE O CASAMENTO
Gênesis 2.18-24 — O casamento é uma ideia de Deus.
Gênesis 24.58-60 — O compromisso é essencial para um casamento bem-sucedido.
Gênesis 29.10,11 — O romance é importante.
Jeremias 7.34 — O casamento proporciona momentos de imensa felicidade.
Malaquias 2.14,15 — O casamento cria o melhor ambiente para a educação dos filhos.
Mateus 5.32 — A infidelidade quebra o vínculo da confiança, que é a base de todos os relacionamentos.
Mateus 19.6 — O casamento é permanente.
Romanos 7.2,3 — O correto é que apenas a morte dissolva um casamento.
Efésios 5.21-33 — O casamento está baseado nos princípios práticos do amor, não em sentimentos.
Efésios 5.23-32 — O casamento é um símbolo vivo de Cristo e a Igreja.
Hebreus 13.4 — O casamento é bom e honroso.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Casamento: É a união legítima entre um homem e uma mulher.
As Escrituras ensinam que homem e mulher foram feitos “à imagem de Deus” (Gn 1.27). Após Deus formar o homem (Gn 2.7), formou também a mulher (v.22). Essa foi a segunda grande decisão divina no tocante à existência da humanidade. Deus uniu o homem à mulher, instituindo assim o casamento, não apenas para a perpetuação da raça humana, mas para a formação do casal e, consequentemente, de toda a família.
O Antigo Testamento descreve a poligamia e as suas tragédias na vida de Jacó (Gn 29.21-23,28-31; 30.1-10) e na dos reis de Israel (1 Rs 11.4,7-9).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A monogamia é o modelo de união arquitetado por Deus para a humanidade.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Deus uniu o homem e a mulher para demonstrar o padrão divino da heterossexualidade.
III. A INDISSOLUBILIDADE DO CASAMENTO
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Foi o Criador quem planejou o matrimônio, uma união indissolúvel e permanente (Gn 2.24).
CONCLUSÃO
O casamento heterossexual nunca foi tão atacado como no presente tempo. Em nossa sociedade, leis e normas que atentam contra a Lei de Deus são elaboradas sob o argumento de que o Estado é laico. E deve ser mesmo! Mas entre ser laico e desrespeitar princípios ordenados por Deus desde a criação há uma grande distância. Neste aspecto, a Igreja do Senhor Jesus deve ser a “coluna e firmeza da verdade” e guardiã dos princípios morais e cristãos, denunciando o pecado e acalentando os corações feridos. Assim, defendemos que o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel deva ser incentivado, apoiado e honrado nas esferas públicas de relacionamento.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GILHAM, A.; Bill. Conversas francas sobre o casamento. 7 ed., RJ: CPAD, 2012.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Da indissolubilidade
A natureza indissolúvel do casamento vem desde a sua origem: ‘Portanto, deixará o varão o seu pai e a sua mãe e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma só carne’ (Gn 2.24). O Senhor Jesus Cristo disse que essa passagem bíblica significa a indissolubilidade do casamento: ‘Assim não são mais dois, mas uma só carne. Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem’ (Mt 19.5,6). É uma união íntima entre duas pessoas de sexos opostos que assumem publicamente o compromisso de viverem juntas; é uma aliança solene, um pacto sagrado, legal e social. Não existe no universo, entre os seres vivos inteligentes, uma intimidade maior do que entre marido e mulher, exceto apenas entre as três pessoas da Trindade.
O voto solene de fidelidade um ao outro ‘até que a morte os separe’, que se ouve dos nubentes numa cerimônia de casamento, não é mera formalidade. Isso tem implicações profundas diante de Deus: ‘Porque o SENHOR, foi testemunha entre ti e a mulher da tua mocidade’ (Ml 2.14). O compromisso que os noivos assumem é diante de Deus, independentemente de o casal ser ou não crente em Jesus. Isso diz respeito ao casamento per si, vinculado de maneira intrínseca à sua natureza, pois assim Deus estabeleceu essa aliança ‘até que a morte os separe’” (SOARES, E. Casamento, Divórcio & Sexo à Luz da Bíblia. 1 ed., RJ: CPAD, 2011, pp.16-7).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
O Casamento Bíblico
O padrão para o matrimônio bíblico é que seja realizado entre um homem e uma mulher. E dentro dessa única e correta perspectiva, há mandamentos diretos para ambos os cônjuges.
Para o homem, Deus ordena que seja amoroso para com sua esposa, da mesma forma que Cristo o foi com a Igreja: Ele se entregou à morte por ela. Ele morreu para que ela pudesse viver, e Ele cuida de tal forma dela que a apresentará “gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível” (Ef 5.27). Isso nos mostra que Jesus não utiliza de seu poder para subjugar a Igreja ou para dizer que ela precisa ser submissa (como alguns homens fazem, anulando a opinião de suas esposas, como se elas fossem incapazes de serem ajudadoras), mas mostra que há comunhão entre Jesus e a Igreja, a ponto de o amor fazer a diferença. Paulo diz que “Quem ama a sua mulher ama-se a si mesmo” (Ef 5.28). Para Deus, a forma com que o esposo trata a esposa é tão importante que pode impedir as orações dele, se ele dera sua esposa um tratamento injusto ou desonrá-la.
Para a mulher, Deus espera que seja uma ajudadora e uma pessoa submissa. Ajudadora no sentido de cooperar com seu esposo, de ajudá-lo a tomar decisões à luz da Palavra de Deus, de cuidar do lar (até da economia doméstica, como a mulher virtuosa de Provérbios 31), de cuidar dos filhos e acompanhar sua educação e crescimento. É evidente que, em nossos dias, o papel da mulher tem ido além dessa descrição bíblica, pois o público feminino tem entrado no mercado de trabalho com força e capacidade generosas. Há mulheres que foram abandonadas por seus esposos, e que tiveram de ir atrás de recursos para suster suas famílias. Há outras que ficaram viúvas, e outras ainda que não chegaram a constituir uma família formalmente, pois, após a gravidez, o pai da criança negou-se a assumir sua parte como pai e provedor. Há ainda mulheres que desejam ser independentes financeiramente, e vão em busca de seus objetivos. Há, portanto, diversos motivos que empurram as mulheres para o mercado de trabalho.
Deus não aprova a bigamia, nem qualquer tentativa de conciliar a convivência conjugal de um homem e duas mulheres ou de uma mulher e dois homens. Essas coisas ofendem o padrão estabelecido por Deus para o casamento. Mesmo os homens de Deus descritos na Bíblia como tendo mais de uma esposa, como Abraão, Jacó, Davi ou Salomão, nunca foram felizes em seus casamentos por desrespeitarem o princípio divino da monogamia.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 3: As bases do casamento cristão
Data: 21 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Vós, maridos, amai vossa mulher, como também Cristo amou a igreja e a si mesmo se entregou por ela” (Ef 5.25).
VERDADE PRÁTICA
O casamento cristão tem de ser edificado tendo como base o amor a Deus e ao próximo. Sem amor não há casamento feliz.
HINOS SUGERIDOS
299, 398, 531.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Hb 13.4
O valor espiritual do casamento
Terça - Ef 5.25
O amor do marido pela esposa
Quarta - Tt 2.4
O amor da mãe pelos filhos e o marido
Quinta - 1 Pe 3.7
O esposo deve honrar a esposa
Sexta - Ef 5.33
A mulher reverencia o marido
Sábado - 1 Co 7.2
O casamento resguarda da prostituição
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-28,31,33.
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
31 - Por isso deixará o homem seu pai e sua mãe, e se unirá a sua mulher; e serão dois numa carne.
33 - Assim também vós cada um em particular ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido.
INTERAÇÃO
Inicie a aula pedindo aos alunos que citem algumas características de um casamento bem-sucedido. À medida em que forem citando, anote as características em uma folha ou escreva-as no quadro. Após ouvir os alunos, explique que tais características oferecem uma ideia dos propósitos de Deus para a vida a dois. Ressalte o fato de que, instituído por Deus, o casamento tem o objetivo de ser a base da família e, consequentemente, de toda a sociedade. Lembre que a Igreja deve fazer soar sua voz profética, denunciando tudo que pode destruir o casamento monogâmico e heterossexual.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza como puder o esquema abaixo:
1 Coríntios 7. 1-16: O relacionamento conjugal entre o marido e a mulher (vv.1-7); os solteiros (vv.8,9,25); o casamento cristão e o misto (vv.12-16); o casamento e o serviço cristão (vv.25-38).
Explique que este capítulo é um tratado a respeito do matrimônio e do relacionamento familiar. O objetivo do capítulo é mostrar aos coríntios que o matrimônio não estava e jamais estará ultrapassado. Paulo revela aqui a importância do casamento, deixando bem claro que ele é uma aliança divina e indissolúvel.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Amor Conjugal: O amor entre os cônjuges.
Por ser uma instituição criada por Deus para atender aos propósitos divinos, não é de se admirar que o matrimônio venha sendo ridicularizado sistemática e violentamente pela mídia. Por isso, precisamos compreender a instrução divina quanto ao casamento e aplicá-la em nossa vida diária. Na epístola aos Hebreus, as Escrituras ensinam: “venerado seja entre todos o matrimônio e o leito sem mácula” (13.4). Tal verdade a respeito do casamento indica-nos que ele deve ser respeitado, honrado e valorizado.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Deus ordenou, logo no princípio, que o homem deixasse pai e mãe e se unisse à sua mulher, para que ambos sejam “uma só carne”.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O marido que não ama a esposa não pode dizer que obedece a Palavra de Deus.
III. A FIDELIDADE CONJUGAL
SINOPSE DO TÓPICO (III)
O verdadeiro padrão do amor conjugal que deve ser seguido por todos, sobretudo pelo cristão, é o mesmo que o de Cristo pela Igreja.
CONCLUSÃO
Nosso desejo é que as igrejas promovam o crescimento das crianças, adolescentes, jovens e casais na Palavra de Deus. Enfim, que toda a família seja edificada em Cristo. Dessa maneira, demonstraremos o valor do casamento bíblico e os perigos das novas “configurações familiares” defendidas e apoiadas pelos que desprezam e debocham dos princípios divinos. Portanto, que a Igreja faça soar sua voz profética e denuncie as iniciativas que buscam destruir o casamento monogâmico, heterossexual e indissolúvel. Se a família não for sadia, a sociedade será enferma.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
CRUZ, E. Sócios, Amigos & Amados. Os três pilares do casamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
YOUNG, E. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Bom seria que o homem não tocasse em mulher (1 Co 7.1)
[...] A questão do casamento é unicamente dos gentios. Os judeus, de cuja herança Paulo também compartilhava, adotavam uma posição baseada em Gênesis 2.18: ‘Não é bom que o homem esteja só’. No judaísmo, o casamento era considerado a principal responsabilidade de todo homem. Mas alguns coríntios, que haviam sido convertidos da cultura geral, com atitudes negligentes em relação ao sexo e indecisos sobre a extensão da pureza moral à qual eram exortados em Cristo, foram para outro extremo. Também é provável que, para alguns, seu passado de relacionamentos sexuais havia se tornado uma questão de orgulho, uma base para a pretensão àquela espiritualidade superior à qual muitos se inclinavam, desejando ter um prestígio superior no corpo de Cristo.
A resposta de Paulo rejeitava esse conceito e argumentava a favor de uma expressão normal e plena do sexo dentro do casamento” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007, p.354).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“A Obrigação de Reciprocidade (1 Co 7.3,4)
Paulo declara francamente que a relação entre as pessoas não é só um aspecto válido no casamento, mas também é uma obrigação de acordo com a necessidade e o desejo. O verbo traduzido como pague ‘não significa a concessão de um favor, mas o pagamento de uma obrigação, aqui do marido para a esposa e da esposa para o marido’. Godet diz: Este versículo nos confirma a ideia de que entre alguns dos coríntios existia uma tendência ‘espiritualista’ exagerada, que ameaçava ferir as relações conjugais, e desse modo a santidade da vida. Em seu sentido mais profundo, o verbo pague (apodidomi) significa dar o que se deve, ou o que se está sob a obrigação de dar. O apóstolo coloca o aspecto sexual do casamento em sua perspectiva correta, evitando tanto uma atitude promíscua como um ascetismo rígido.
No versículo 4, Paulo expande a ideia de mútua reciprocidade para incluir tudo o que faz parte da vida, ao declarar que parceiros casados possuem poder sobre os corpos um do outro. As palavras não têm poder refere-se ao exercício de autoridade. O entendimento mútuo elimina dois extremos no estado dos casados — a posse separada de si mesmo, e a sujeição de uma parte a outra. No casamento, cada parceiro tem um direito legítimo à pessoa do outro. Em outras passagens Paulo considera o marido como a cabeça da família, declarando que a esposa lhe deve ser sujeita (Ef 5.22-23). Mas na área sexual ambos estão no mesmo nível. O principal ensinamento aqui é que maridos e esposas têm os mesmos direitos. Ambos devem agir como cristãos. Portanto, qualquer conduta excessiva ou abusiva é proibida” [GREATHOUSE, W. M.; METZ, D. S.; CARVER, F. G. (Orgs.)Comentário Bíblico Beacon. Volume 8, 1 ed., RJ: CPAD, 2006, p.295].
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
As bases do Casamento Cristão
O casamento é uma instituição divina, e a Palavra de Deus nos mostra em diversos textos a importância dele diante de Deus e da sociedade.
Dentre as bases do casamento cristão está o amor. Nesse aspecto, é importante deixar claro a importância de utilizarmos o bom senso na escolha do futuro cônjuge. A não ser a descrição de Gênesis 2.22, em que Deus literalmente traz Eva a Adão, a Bíblia não traz outros textos em que Deus apresenta diretamente uma pessoa à outra. E como a Bíblia não diz que “João” vai se casar com “Josefina”, entendemos que a escolha de uma pessoa para o casamento deve passar pela orientação geral de Deus e pelo bom senso que Ele dá aos Seus servos.
A profecia manifesta a vontade de Deus, mas, no tocante ao casamento, Deus não se utiliza de profecias para direcionar casamentos. A função da profecia é exortar, edificar e consolar, e não casar pessoas. Por isso, não recomendamos profecias casamenteiras para crentes solteiros. É imprescindível que os casais, ao invés de buscarem profetas para descobrirem se Deus é favorável a tal união ou não, analisem a forma com que o pretendente trata os pais, como se porta na igreja e fora dela, se é uma pessoa que busca trabalhar e ter uma vida produtiva, se sabe buscar ao Senhor em oração e obedece à vontade dEle, e se sabe resolver conflitos de forma adequada.
Outra base para que o casamento dê certo, dentro dos parâmetros bíblicos, é a abstinência sexual dos solteiros até o matrimônio e a fidelidade sexual dos casados. A castidade é necessária tanto para as moças quanto para os rapazes da igreja, pois diante de Deus não há diferença no tocante à santidade do sexo. Os moços cristãos não podem alegar que precisam ser experientes sexualmente para desobedecer ao Senhor. E a fidelidade sexual dos casados é esperada por Deus como requisito de um compromisso feito no altar, diante do próprio Deus.
A monogamia também é uma das bases para o casamento cristão, inclusive é uma das características esperadas de quem está no ministério pastoral. Um ministro que não respeita a monogamia perde a capacidade de estar diante do rebanho do Senhor, pois a Palavra de Deus deixa claro que o obreiro deve ser marido de uma mulher, reiterando a monogamia. Logo, para que possa ministrar, deve obedecer à Palavra. Caso contrário, que se afaste do ministério, pois não terá o aval da parte de Deus para permanecer à frente do rebanho. Deus não espera menos de seus ministros do que espera da igreja.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 4: A Família sob ataque
Data: 28 de Abril de 2013
TEXTO ÁUREO
“Revesti-vos de toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo” (Ef 6.11).
VERDADE PRÁTICA
Nestes últimos dias, somente a família que obedece a Palavra de Deus conseguirá triunfar sobre as investidas de Satanás.
HINOS SUGERIDOS
4, 58, 219.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Sl 119.105
Palavra de Deus: luz para a família
Terça - Ef 6.10-12
Fortalecendo a família
Quarta - Pv 23.13,14
A disciplina na família
Quinta - 1 Co 6.18,19
A família fugindo da prostituição
Sexta - Mt 26.41
A família vigiando e orando
Sábado - Hb 12.14
Família apaziguada e santa
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.1-6.
1 - Sede, pois imitadores de Deus, como filhos amados;
2 - e andai em amor, como também Cristo vos amou, e se entregou a si mesmo por nós, em oferta e sacrifício a Deus, em cheiro suave.
3 - Mas a prostituição, e toda a impureza ou avareza, nem ainda se nomeie entre vós, como convém a santos;
4 - nem torpezas, nem parvoíces, nem chocarrices, que não convém; mas antes ações de graças.
5 - Porque bem sabeis isto: que nenhum fornicário, ou impuro, ou avarento, o qual é idólatra, tem herança no reino de Cristo e de Deus.
6 - Ninguém vos engane com palavras vãs; porque por estas coisas vem a ira de Deus sobre os filhos da desobediência.
INTERAÇÃO
Professor, na lição de hoje estudaremos a respeito de alguns ataques que as famílias vêm enfrentando na atualidade. Tais investidas são lançadas por Satanás, o arqui-inimigo da família. O Diabo tem como intento matar, roubar e destruir e ele tem conseguido realizar os seus propósitos. Como “sal” e “luz” deste mundo precisamos anunciar a Cristo, aquEle que possui todo poder para destruir as obras do Maligno. A Igreja do Senhor Jesus Cristo, a “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), deve lutar para que os princípios éticos fundamentais da família sejam preservados, pois somente assim não pereceremos sob os ataques do mal, antes, glorificaremos a Deus.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição sugerimos que você promova um debate em classe. Proponha à classe as seguintes questões: “O Estado deve intervir nas questões familiares?”; “Qual deve ser a posição do cristão diante de leis que vão contra os princípios bíblicos?”.
O debate é um valioso método de aprendizagem, pois favorece a participação dos alunos, tornando a aula mais dinâmica e interativa. Ele também ajuda a descobrir qual é o conhecimento prévio do aluno a respeito de determinado tema. Ouça os alunos com atenção e faça as considerações que achar necessárias. Conclua lendo a verdade prática da lição.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Ataque: Nesta lição significa as muitas estratégias e investidas do Diabo contra as famílias.
Sabemos que Satanás tem mobilizado os sistemas deste mundo para desestruturar a vida familiar. No entanto, a Igreja de Cristo, como “sal” e “luz” da terra, deve confrontar, por intermédio da Palavra de Deus, os ataques do Maligno. Não podemos nos esquecer que estamos lutando contra principados e potestades (Ef 6.12). Se desejamos uma vida familiar vitoriosa, precisamos viver em total dependência do Senhor. Carecemos da armadura de Deus para que possamos enfrentar as lutas e desafios do nosso tempo.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O alvo do Diabo é minar as famílias através dos falsos ensinos às crianças, da distorção da Palavra de Deus e da ausência de disciplina no lar.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O crente como sal e luz do mundo, representante do reino divino, não pode permitir que atitudes mundanas destruam a família.
III. O CUIDADO CONTRA A FILOSOFIA MUNDANA E A PORNOGRAFIA
Para a filosofia de vida mundana, não há limites para o homem desfrutar do prazer carnal. A internet, que tem sido usada como um grande meio de comunicação, facilitou também a propaganda e o estilo de vida miserável e sujo, com a pornografia. Como reagir a esse desafio?
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Só poderemos vencer a filosofia de vida mundana se atentarmos para a Palavra de Deus.
CONCLUSÃO
Alguns dos mais terríveis golpes contra a família são manipulados pelas autoridades públicas, ou seja, justamente por aqueles que deveriam zelar pelo fortalecimento da constituição da família tradicional (Rm 13.4). Há uma onda do materialismo e do liberalismo social, ambos a serviço do Diabo, predominando nas políticas públicas. Todavia, a Igreja do Senhor Jesus Cristo, a “coluna e firmeza da verdade” (1 Tm 3.15), cerrará as fileiras de guardiã dos princípios éticos fundamentais da família. Assim, não pereceremos sob os ataques contra a família, mas glorificaremos a Deus.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as questões morais do nosso tempo. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
YOUNG, E. Os Dez Mandamentos do Casamento: O que fazer e o que não fazer para manter uma aliança por toda a vida. 1 ed., RJ: CPAD, 2011.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Teológico
“O NT não desafia diretamente as estruturas sociais existentes. Em lugar disto, [...] o NT fala diretamente às pessoas cristãs, e as convoca para viverem uma vida de amor dentro das estruturas da sociedade. Desta forma, embora a esposa deva submeter-se ao seu marido, ele é exortado a amar sua mulher o suficiente para colocar suas necessidades em primeiro lugar em seu relacionamento (Efésios 5.23-33). Embora os filhos devam obedecer aos seus pais, os pais não devem ‘provocar a ira’ em seus filhos (6.1-4). E, embora os escravos devam obedecer aos seus senhores na terra, os senhores cristãos devem tratar bem seus escravos, e com respeito (6.5-9). Em última análise, a vida de amor à qual os cristãos são convocados devem romper todas as barreiras artificiais erigidas pela sociedade. Inicialmente, a vida de amor capacitaria o povo de Deus a unir-se no que Paulo mostrou que nós somos — um corpo, uma pátria no Senhor” (RICHARDS, L. O. Comentário Histórico-Cultural do Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2007, p.429).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família sob ataque
Sendo uma instituição criada por Deus, a família é alvo de ataques por parte do mundo e do Diabo. Por isso, é preciso entender de que forma Deus trata a família e como ela pode se proteger dos seus oponentes.
Crianças sob ataque — As crianças sempre foram alvo de ataques do inimigo. Não é a toa que em Êxodo, Faraó tenta impedir que as crianças saiam do Egito para cultuar ao Senhor (Êx 10.8-11). Ele sabia que se as crianças permanecessem no Egito, uma geração inteira permaneceria como escrava, ao passo que os adultos sairiam livres para adorar o Senhor. Esse era o plano do inimigo, mas não o de Deus. O Senhor pesou Sua mão sobre o Egito e livrou adultos e crianças da opressão de Faraó e da escravidão. Mas, esse exemplo bíblico nos mostra como o inimigo pensa em relação às crianças: ele as quer presas no sistema do mundo, afastadas de Deus e do culto, sem acesso à educação cristã e à Palavra. Cabe aos pais apresentar a Bíblia às crianças, ensinando-as a guardar seus ensinos. No Antigo Testamento, os pais israelitas tinham a obrigação de ensinar aos filhos, desde a mais tenra idade, os testemunhos do Senhor, que deveriam ser passados de geração a geração. E da mesma forma que os pais devem priorizar seus filhos, cabe também aos filhos respeitarem seus pais. Há uma promessa de Deus aos filhos que tratam seus pais com dignidade: uma vida longa nesta terra.
A unidade familiar sob ataque — Um dos maiores problemas de nossos dias em relação à família é o abandono desta por parte do pai, aquele que foi instituído por Deus como protetor e provedor. A figura paterna tem sido cada vez mais esquecida, pois homens sem o devido senso de responsabilidade abandonam o lar que constituíram, deixando a criação e a provisão dos filhos para a mulher. E há os casos dos homens que não assumem seus atos, deixando vir ao mundo filhos de relações que depois não reconhecem por não quererem ter compromisso com a mulher com que se relacionaram sexualmente. Filhos crescem sem a referência paterna, e não raro reproduzem o que viram em sua criação, sem a devida responsabilidade para com a família. Para essa realidade, Deus se apresenta como Pai, como aquele que provê, protege, orienta e cuida de Seus filhos. Deus é sem dúvida o exemplo de paternidade. Por isso, serve de modelo às famílias cuja imagem paterna não esteve presente por qualquer motivo. Quando Jesus orava, referia-se a Deus como Seu Pai, dando-nos o exemplo necessário em todos os aspectos.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 5: Conflitos na família
Data: 5 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“Eu, porém, esperarei no SENHOR; esperei no Deus da minha salvação; o meu Deus me ouvirá” (Mq 7.7).
VERDADE PRÁTICA
Se buscarmos a graça de Deus e exercermos o amor que Ele nos concedeu, poderemos resolver todos os conflitos que surgirem em nossa família.
HINOS SUGERIDOS
235, 254, 318.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 31.10
O valor da esposa virtuosa
Terça - Pv 31.11
A confiança do esposo
Quarta - Ef 6.4
Criando os filhos sabiamente
Quinta - Ef 6.1
Respeito aos pais
Sexta - Ef 6.2
Filhos honrando os pais
Sábado - Sl 119.11
A família observando a Palavra
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Efésios 5.22-30.
22 - Vós, mulheres, sujeitai-vos a vossos maridos, como ao Senhor;
23 - Porque o marido é a cabeça da mulher, como também Cristo é a cabeça da igreja: sendo ele próprio o salvador do corpo.
24 - De sorte que, assim como a igreja está sujeita a Cristo, assim também as mulheres sejam em tudo sujeitas a seus maridos.
25 - Vós, maridos, amai vossas mulheres, como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela,
26 - Para a santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra,
27 - Para a apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa semelhante, mas santa e irrepreensível.
28 - Assim devem os maridos amar a suas próprias mulheres, como a seus próprios corpos. Quem ama a sua mulher, ama-se a si mesmo.
29 - Porque nunca ninguém aborreceu a sua própria carne; antes a alimenta e sustenta, como também o Senhor à igreja;
30 - Porque somos membros do seu corpo.
INTERAÇÃO
Foi no Éden que a família vivenciou seu primeiro e maior conflito. A consequência desta desordem é sentida até hoje em todos os lares. Porém, Deus não foi pego de surpresa com o pecado do homem e já no Éden providenciou a solução para as famílias e para a iniquidade: Jesus Cristo. O Filho de Deus veio ao mundo como um bebê e experimentou a vida familiar. Atualmente, em Jesus, as famílias podem resolver seus conflitos. Com o amor verdadeiro no coração, que é resultado da graça divina, poderemos não somente vencer, mas evitar as confusões. Para isto precisamos convidar Jesus a fazer do nosso lar sua morada permanente. Que o Filho de Deus tenha a primazia em nossos lares.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, reproduza, conforme as suas possibilidades, o quadro abaixo. Inicie a aula com a seguinte indagação: “Quais são os principais conflitos vivenciados pelas famílias na atualidade?”. Ouça os alunos com atenção. À medida que forem falando, vá preenchendo a primeira coluna do quadro. Depois faça a segunda pergunta: “Como podemos vencer esses conflitos?”. Ouça as respostas e preencha a segunda coluna do quadro. Conclua a atividade orando com os alunos e pedindo que Deus dê sabedoria para que os conflitos que tentam assolar as famílias sejam sanados com discernimento e prudência.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Conflito: Embate, discussão acompanhada de injúrias e ameaças; desavença.
Os conflitos familiares vêm de tempos imemoriais. No Éden, antes da Queda, havia um ambiente perfeito: harmônico e amoroso. Mas o casal, ouvindo o tentador, perdeu a doce comunhão com Deus, e a consequência não podia ser outra: o início de sérios conflitos familiares. A boa nova para os nossos dias é saber da possibilidade, em Cristo, de equacionarmos os problemas que, às vezes, afetam a família cristã.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Falta de confiança, tratamento grosseiro, dívidas e infidelidade podem causar conflitos familiares.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Os pais podem trabalhar fora, todavia, não podem descuidar da educação de seus filhos. A educação dos filhos deve ser prioridade.
III. MÁ EDUCAÇÃO DOS FILHOS
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A ausência de Deus é o inimigo número um do lar. Jesus, o maior educador de todos os tempos, precisa estar presente em nossos lares.
CONCLUSÃO
Sempre haverá conflitos nas relações familiares, mas a família cristã precisa saber como contornar tais conflitos à luz da Palavra de Deus. Com o amor verdadeiro no coração, poderemos não somente vencer, mas igualmente evitar os conflitos. Basta ter a Jesus como o hóspede de nosso lar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ADEI, S. Seja o líder que sua família precisa. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
GANGEl, K. O. & GANGEl, J. S. Aprenda a ser Pai com o Pai. Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Devocional
“Zelo Bíblico como Relacionamento
Nós acreditamos que o companheirismo permanece sendo o propósito primário do casamento. Apesar de todas as coisas maravilhosas que Deus criou no jardim do Éden, elas eram inadequadas para suprir as necessidades de Adão. Nenhum dos animais, esplêndidos como devem ter sido antes da queda, podiam oferecer uma companhia adequada para ele. Naquele momento o Senhor criou a primeira família. Em Gênesis 2.18, Deus disse: ‘Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja diante dele.’ Aqui está de novo — paternidade segue a parceria. Paternidade depende de fidelidade. O papel estratégico do relacionamento marido/esposa no casamento estabelece um ponto central no alvo familiar. Tudo mais é secundário. Tudo o mais é inferior, porque quando o companheirismo não funciona, a família não pode funcionar.
Nós, pais, permanecemos no pináculo estabelecido por Deus, em nossa unidade familiar, por isso somos ao mesmo tempo gratos, temerosos e esperançosos no que se refere a nossa tarefa de liderança e ao nosso zelo divino (cuidado estabelecido pela aliança) por nossos relacionamentos no casamento” (GANGEL, K. O. & GANGEL, J. S. Aprenda a ser pai com o Pai:Tornando-se o pai que Deus quer que você seja. 1 ed., RJ: CPAD, 2004, pp.72-3).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Bibliológico
“Esta passagem [Ef 5.19-21] tem sido deturpada e fica quase irreconhecível em algumas interpretações. Muitas vezes ouço pessoas fazendo malabarismos com essa passagem em favor daquele versículo que diz que as esposas têm que se submeter aos seus maridos — que os homens são o cabeça da casa. Mas pegar esse versículo isolado da passagem anterior destrói o significado da Escritura. Nós podemos ser tentados a controlar os outros, para transformá-los em alguma espécie de imagem que nós formamos. Mas este tipo de intolerância não é o que Paulo está falando. A ideia de Paulo era que maridos e esposas devem submeter-se mutuamente. Eles devem ser sensíveis às necessidades um do outro e fazer o possível para alcançá-las. Eles precisam ver seus cônjuges como distintos, como independentes deles, com necessidades peculiares, e não devem controlar ou dominar o esposo, ou a esposa, ou dizer a eles como devem viver. também não devem viver inteiramente separados do seu parceiro. Paulo idealizou uma interação íntima e santa entre marido e mulher: ‘Assim também vós, cada um em particular, ame a sua própria mulher como a si mesmo, e a mulher reverencie o marido’ (Ef 5.33)” (HAWKINS, D. 9 erros críticos que todo casal comete: Identifique as armadilhas e descubra a ajuda de Deus. 3 ed., RJ: CPAD, 2010, p.93).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Conflitos na Família
A vida em sociedade nunca foi livre de conflitos, e o mesmo se dá no lar. Nenhuma família está isenta de passar por situações em que seus membros não apenas possuem opiniões diferentes, mas apresentam muitas vezes reações emocionais extremas quando contrariados. Independente da existência de conflitos, eles devem ser tratados de forma coerente, bíblica e, acima de tudo, de forma que Deus seja honrado e a unidade da família seja preservada. Dentre as diversas formas de conflitos na família, destacamos:
Brigas na família — Cada pessoa na família possui um temperamento diferente. Temperamento e, em síntese, a forma com que reagimos diante de situações e estímulos. Ainda que tenham temperamentos diferentes, somos desafiados a agir não de acordo com nossos temperamentos, mas sim de acordo com a presença de Deus em nossas vidas.
Atividades dos pais — Em nossos dias, temos visto que pais e mães de família têm se dedicado muito ao trabalho, devido aos muitos desafios financeiros e o custo de vida cada vez mais alto. Isso pode prejudicar a família, se os pais não tiverem um tempo adequado para ficar com seus filhos, participar da educação deles, passar-lhes as tradições da família e acima de tudo, repassar-lhes a fé em Deus e no evangelho.
Questões financeiras — Conflitos familiares podem advir de questões financeiras. Um cônjuge que não possui controle de gastos e tem propensões consumistas pode atrapalhar seu casamento, pois coloca em risco a economia de toda a família. Os cônjuges precisam ter um controle correto de seus gastos, aprender a gerir corretamente seus recursos financeiros e evitar desconfortos que atrapalhem a convivência. É preciso aprender a poupar, tentar comprar a vista os bens necessários e abster-se de adquirir coisas que não são necessárias naquele momento. Todo cuidado nessa esfera é importante, a fim de que a família não passe necessidade por culpa de um de seus membros que não possui domínio próprio.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 6: A infidelidade conjugal
Data: 12 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“O que adultera com uma mulher é falto de entendimento; destrói a sua alma o que tal faz” (Pv 6.32).
VERDADE PRÁTICA
A infidelidade conjugal traz sérias consequências a toda a família. Por isso, Deus abomina tal prática.
HINOS SUGERIDOS
75, 111, 334.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Mt 19.6
Deus ajuntou — Não separe o homem
Terça - Ef 5.25-28
Amor e fidelidade à esposa
Quarta - Ef 5.22-24
Submissão e fidelidade ao esposo
Quinta - Ef 6.11
As astutas ciladas do Diabo
Sexta - Mt 26.41
Vigiar e orar
Sábado - Êx 20.14
“Não adulterarás”
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Provérbios 5.1-5; Mateus 5.27,28.
Provérbios 5
1 - Filho meu, atende à minha sabedoria: à minha razão inclina o teu ouvido;
2 - para que conserves os meus avisos e os teus lábios guardem o conhecimento.
3 - Porque os lábios da mulher estranha destilam favos de mel, e o seu paladar é mais macio do que o azeite;
4 - mas o seu fim é amargoso como o absinto, agudo como a espada de dois fios.
5 - Os seus pés descem à morte: os seus passos firmam-se no inferno.
Mateus 5
27 - Ouvistes que foi dito aos antigos: Não cometerás adultério.
28 - Eu, porém, vos digo que qualquer que atentar numa mulher para a cobiçar, já em seu coração cometeu adultério com ela.
INTERAÇÃO
Como vai o seu casamento professor(a)? Como vai a sua família? O adultério é um pecado de consequências desproporcionais ao bem-estar da família. Sofre o cônjuge ferido, os filhos e toda a família. Esta, certamente, não é a vontade divina, por isso, a presente lição, além de ensinar aos alunos a respeito do perigo da infidelidade conjugal, é uma ótima oportunidade para todos nós fazermos uma autoanálise. A família é o bem maior que o Senhor nos concedeu. Por isso, vale todo o esforço para aperfeiçoar o relacionamento conjugal e aprofundar o convívio com a família. Pense nisso!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, reproduza o esquema abaixo na lousa ou tire cópias. Peça aos alunos para escolherem um dos três temas relacionados a fim de discutirem o assunto em grupo. Na sequência, pergunte até que ponto estas situações podem comprometer a estabilidade de um relacionamento conjugal. Ouça as respostas e finalize a atividade afirmando que podemos nos relacionar com diversas pessoas, pois, afinal de contas, vivemos nesse mundo, mas devemos conhecer o nosso limite. Até onde podemos ir e não ir. A nossa mente e coração devem estar guardados no Senhor, pois, a sua Palavra é a nossa bússola.
INTERNET
Se bem usada, a internet pode ser uma bênção. Ela proporciona um mundo imenso de novas oportunidades, amizades e empregos. É um espaço virtual que congrega pessoas de diversas origens e tipos.
AMIZADE PROFISSIONAL
Quando trabalhamos numa empresa conhecemos diferentes pessoas. Naturalmente as afinidades aparecem e estabelecemos permanente comunicação com elas. A amizade profissional é uma consequência direta do nosso trabalho.
RELACIONAMENTO NA IGREJA
Na igreja local também nos relacionamos com pessoas distintas. No Departamento dos Jovens, na União Feminina e outros. A igreja local é uma ótima oportunidade de estabelecermos laços fraternos de amizade com pessoas distintas.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Infidelidade: Procedimento de infiel; deslealdade, traição, perfídia.
Vivemos num mundo carente de valores éticos e princípios cristãos. Para as pessoas que não seguem os desígnios divinos, a infidelidade conjugal é vista como prática socialmente aceitável. Porém, os mandamentos divinos são eternos. De acordo com a Bíblia, o adultério é e continuará a ser uma ofensa ao próprio Deus. Lamentavelmente, muitos cristãos estão se deixando levar pelas astutas ciladas do Diabo, fazendo da infidelidade conjugal um hábito. Nesta lição, refletiremos a respeito desse terrível mal que vem infelicitando as famílias.
Muitos obreiros, por falta de orientação, acabam dedicando-se excessivamente ao ministério eclesiástico em detrimento da família. O resultado é que a esposa e os filhos deixam de receber atenção e carinho. É bom dedicar-se à Obra de Deus. A família, porém, não pode ser esquecida, pois ela é o primeiro rebanho do pastor (1Tm 3.1-7; 5.8; 1Co 7.32-34).
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O adultério é um grave pecado. Por isso, o cônjuge deve vigiar, buscar a presença de Deus e jamais desprezar o outro.
A imoralidade sexual e a infidelidade destroem a família. Todos no lar são afetados de alguma forma. Alguns minutos de prazer ilícito podem levar um homem, ou uma mulher, para o inferno, para a perdição eterna (1Co 6.10). Deus é santo e não aceita o pecado. O adultério divide a família, afasta o cônjuge da presença de Deus e impede as bênçãos divinas (Is 59.1,2).
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A infidelidade conjugal afasta a pessoa de Deus, mata a espiritualidade e dilacera o lar.
III. CONSELHOS CONTRA A INFIDELIDADE
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Alguns conselhos contra a infidelidade no matrimônio: fuja das tentações; honre o seu cônjuge e o aprecie.
CONCLUSÃO
Muitas famílias têm sido destruídas por causa da infidelidade conjugal. Para que tenhamos uma vida conjugal bem-sucedida precisamos investir diariamente em nosso relacionamento. É necessário orar, vigiar e demonstrar afeto, apreço, investir no diálogo franco e não abrir mão do respeito. Temos de conscientizar-nos de que a família e o relacionamento conjugal são prioridades. Uma família bem constituída é uma bênção para a obra de Deus.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
HUGHES, R. K. Disciplinas do Homem Cristão. 3 ed., RJ: CPAD, 2004.
HUGHES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005.
HUGHES, K. & B. Disciplinas da Família Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“UMA META DE VIDA [...]
[...] Nossa igreja evangélica parece uma comunidade de casamentos sãos. É tão boa na superfície “ cursos de extensão, segurança financeira, casas elegantes, igrejas dignas, pessoas bonitas e terapeutas matrimoniais para quando houver uma lombada na estrada. Mas como é que Deus mede nosso casamento? Não é por esses padrões.
O casamento de meus pais estava muito longe do maravilhoso pacote evangélico que descrevi. Contudo, havia autenticidade e beleza nas promessas feitas e mantidas por este casal trabalhador que enfrentou o que pareciam probabilidades insuperáveis. O resultado foi uma colheita de graça, e eu sou parte disto.
Kent e eu somos casados há trinta e oito anos. Temos quatro filhas adultas e dezesseis netos. Juntos tentamos vivenciar as diretivas da Palavra de Deus sobre casamento. Nossas lutas foram muitos diferentes das de meus pais, mas mesmo assim nosso compromisso se fortaleceu, como o de meus pais, num amor profundo e permanente um pelo outro. Nosso compromisso mútuo em viver conforme o plano de Deus para marido e mulher nos capacitou a experimentar uma unidade feliz - algo raro e admirável neste mundo arruinado” (HUGHES, B. Disciplinas da Mulher Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2005, p.150).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A infidelidade conjugal
A infidelidade conjugal é, sem dúvida, o fator mais destrutivo da união familiar. É tão séria que foi a única opção descrita por Jesus como tolerável, em um caso de divórcio, para que um homem se afastasse de sua mulher para se casar com outra (a esposa infiel era repudiada pelo esposo e vinha então o divórcio).
A infidelidade conjugal é prejudicial à família e à relação com Deus. O Antigo Testamento mostra que a idolatria é comparada a uma infidelidade conjugal. Oséias, profeta de Deus, demonstrou em sua profecia a similaridade da traição de sua mulher, Gomer, com as traições de Israel para com Deus, motivo que fez com que Deus se irritasse muito com Seu próprio povo.
Vigilância dos crentes — Não são poucos os crentes que utilizam a desculpa da “espiritualidade” para se desvencilharem de suas obrigações conjugais. Paulo deixa claro que essa atitude tem uma implicação séria: a tentação de satanás. “Não vos negueis um ao outro, a não ser de comum acordo por algum tempo, a fim de vos consagrardes à oração. Depois, uni-vos de novo, para que Satanás não vos tente por causa da vossa falta de controle” (1Co 7.5). Paulo deixa claro que a abstinência sexual das pessoas casadas devem seguir estes princípios: Deve ser de comum acordo, ou seja, o casal deve concordar com essa abstinência, ou ela não poderá acontecer; deve ser temporário, ou seja, não pode ser por toda a vida; deve ser para que a pessoa se dedique à oração, ou seja, um propósito específico e elevado. A consequência de não se respeitar esses princípios é ser alvo da tentação de Satanás. Imagine a situação: se andamos com Deus e ainda assim somos tentados, quem dirá se abrirmos a guarda e dermos motivos para que o tentador nos ataque. Portanto, que isso fique claro: atender ao nosso cônjuge em suas necessidades sexuais faz parte de nossa obrigação também diante de Deus, e nos resguarda de tentações satânicas na esfera sexual. Portanto, fuja desse tipo de tentação, compreendendo seu cônjuge e honrando-o em suas necessidades afetivas.
Lembremo-nos das duas consequências funestas da infidelidade conjugal: a destruição do lar e o afastamento de Deus. É evidente que o preço a se pagar por tal pecado é alto demais para aqueles que prezam por sua família e pela comunhão com Deus. Uma família bem estruturada tem seu preço, e da mesma forma uma família desestruturada. Que isso nos sirva de lição para que nos guardemos dos pecados sexuais e de suas consequências.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 8: Educação Cristã, responsabilidade dos pais
Data: 26 de Maio de 2013
TEXTO ÁUREO
“Instrui o menino no caminho em que deve andar, e, até quando envelhecer, não se desviará dele” (Pv 22.6).
VERDADE PRÁTICA
A educação cristã de nossas crianças, adolescentes e jovens é uma responsabilidade intransferível e pessoal dos pais com o apoio e assistência da igreja.
HINOS SUGERIDOS
330, 418, 522.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 6.4-9
A responsabilidade dos pais
Terça - Sl 78.5
Pais ensinando filhos
Quarta - Ef 6.4
Filhos criados na doutrina do Senhor
Quinta - Ef 4.11
Jesus provê mestres para a sua igreja
Sexta - Lc 2.52
O desenvolvimento de Jesus
Sábado - Sl 127.3
Filhos — Herança do Senhor
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 6.1-9.
1 - Estes, pois, são os mandamentos, os estatutos e os juízos que mandou o Senhor vosso Deus para se vos ensinar, para que os fizésseis na terra a que passais a possuir;
2 - Para que temas ao Senhor teu Deus, e guardes todos os seus estatutos e mandamentos, que eu te ordeno, tu, e teu filho, e o filho de teu filho, todos dias da tua vida, e que teus dias sejam prolongados.
3 - Ouve, pois, ó Israel, e atenta que os guardes, para que bem te suceda, e muito te multipliques, como te disse o Senhor Deus de teus pais, na terra que mana leite e mel.
4 - Ouve, Israel, o Senhor nosso Deus é o único Senhor.
5 - Amarás, pois o Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu poder.
6 - E estas palavras, que hoje te ordeno, estarão no teu coração;
7 - e as intimarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te e levantando-te.
8 - Também as atarás por sinal na tua mão e te serão por testeiras entre os teus olhos.
9 - E as escreverás nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas.
INTERAÇÃO
Em lições anteriores vimos que grande parte dos pais não acompanha a vida estudantil dos filhos. Em que pese às demandas atuais da vida da família cristã, o que os pais cristãos têm feito pela educação religiosa dos seus filhos? Se, em primeiro lugar, a fé cristã não for ensinada e vivenciada no lar, certamente será impossível aos nossos filhos peregrinarem pelo caminho da retidão. A Educação Cristã é responsabilidade dada por Deus aos pais.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, para introduzir a lição dessa semana, sugerimos que leia o trecho do Manual de Ensino para o Educador Cristão, CPAD: “O mandato ‘Fazei discípulos’ (ARA [Almeida Revista Atualizada]) inclui intrinsecamente o ensino. Mas temos de notar que o ensino requerido aqui é o de determinada espécie, isto é, ‘guardar [obedecer] todas as coisas’ que Cristo ordenou. Em outras palavras, Seus ensinamentos foram designados para produzir informação e transformação [...]”.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Educação: Processo de desenvolvimento das capacidades física, intelectual e moral da criança e do ser humano em geral, visando à sua melhor integração individual e social.
Educar os filhos não é uma tarefa fácil. Deus, porém, confiou-nos essa tarefa, e dela não podemos fugir. Infelizmente, muitos pais estão terceirizando a educação de seus filhos, e isso tem enfraquecido a família cristã. Para que cumpramos essa tão nobre missão é necessário que busquemos a sabedoria que somente Deus pode conceder-nos (Tg 1.5; 3.17). Ainda que contemos com a ajuda da igreja, a responsabilidade de educar é dos pais.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Educar é proporcionar uma formação completa ao educando: espiritual, moral e social.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo Testamento os israelitas priorizavam a educação dos filhos em casa. Em o Novo Testamento, as sinagogas eram os centros de instrução para os meninos aprenderem a lei.
III. A EDUCAÇÃO CRISTÃ NA FAMÍLIA
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Na família, a Educação Cristã deve estar eminentemente presente.
CONCLUSÃO
“Educação é dever do Estado e direito do cidadão”, porém, a educação começa na família. Os pais receberam de Deus uma das mais nobres missões: educar seus filhos. Aqueles que amam ao Senhor e a sua Palavra vão fazer de tudo para que seus filhos sejam educados segundo os princípios bíblicos. Somente assim livraremos nossos filhos dos horrores destes últimos dias.
VOCABULÁRIO
Mister: Urgência.
Utilitarista: Busca egoísta do prazer individual.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
ANDRADE, C. Teologia da Educação Cristã: A missão educativa da Igreja e suas implicações bíblicas e doutrinárias. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
GEISLER, N.; ZACHARIAS, R. Sua Igreja Está Preparada? Motivando Líderes Para Viver Uma Vida Apologética. 1 ed., RJ: CPAD, 2007.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“Educação Cristã
É a ciência magisterial da Igreja Cristã que, fundamentada na Bíblia Sagrada, tem por objetivos:
‘Admoestando a todo homem e ensinando a todo homem em toda a sabedoria; para que apresentemos todo homem perfeito em Jesus Cristo’ (Cl 1.28).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“[A Educação Cristã] FOI PRATICADA PELA IGREJA PRIMITIVA
Não há a menor sombra de dúvida de que o Novo Testamento ordena a Igreja a ensinar. Mas a Igreja Primitiva obedeceu mesmo esse mandamento?
A ILUSTRAÇÃO
Em Atos 2.41-47, temos um retrato da Igreja primitiva, o qual nos informa que eles ‘perseveravam na doutrina [ensino] dos apóstolos’ (At 2.42). Este era o padrão contínuo; não uma exceção.
A IMPLEMENTAÇÃO
Efésios 4 confirma o compromisso de ensinar. Jesus Cristo, após subir aos céus, deu dons aos homens, a fim de que servissem à Igreja, conforme está escrito: ‘Uns [...] para pastores e doutores [mestres, professores]’ (Ef 4.11). O propósito? ‘Querendo o aperfeiçoamento dos santos, para a obra do ministério, para edificação do corpo de Cristo’ (Ef 4.12); mais uma outra prova de que os talentosos são chamados para o ministério da multiplicação e não da adição.
Para o judeu, não havia uma posição mais alta na escada da sociedade do que a de rabino. Por conseguinte, quando a Igreja do primeiro século foi ensinada sobre a doutrina dos dons espirituais, confrontou-se com um problema. As pessoas clamavam pelo ‘dom de ensino’ com todos os privilégios a ele pertencentes. Como resultado, Tiago teve de emitir esta advertência: ‘Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres [professores], sabendo que receberemos mais duro juízo’ (Tg 3.1). Considerando que o professor é compelido a falar e que a língua é o último membro a ser dominado (Tg 3.2), deve-se ter muito cuidado, ao aspirar tal responsabilidade, ponderada e sensata.
As evidências bíblicas acima devem ser constrangedoras o bastante para atrair o sério e abortar o superficial [a respeito do ensino]” (GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.). Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999, p.7).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
Educação Cristã, Responsabilidade dos Pais
A educação da criança é responsabilidade dos pais, e o mesmo ocorre quando se fala em educação cristã. Os pais cristãos são responsáveis por educarem seus filhos e transmitir a eles as verdades sobre a Bíblia e o Evangelho. É evidente que a igreja, por meio da Escola Dominical, terá sua participação na transmissão do Evangelho de forma didática e direcionada, mas isso não exime os pais de ensinarem seus filhos em casa e com o próprio exemplo de vida.
Lembremo-nos de que o mundo se utiliza dos meios escolares vigentes para transmitir aos nossos filhos ensinos que zombam da fé cristã, o que reforça a necessidade de investirmos em uma excelente educação cristã para nossos filhos.
No Antigo Testamento, não havia a ideia de “educação cristã”, pois não existia ainda o cristianismo, mas existia a obrigatoriedade de os pais ensinarem seus filhos a temerem ao Senhor, respeitar Sua Lei e ter ao Senhor como seu Deus. O ensino também era demonstrado por meio de monumentos, como as doze pedras retiradas do Jordão, que seria memorial para as futuras gerações se lembrassem de como Deus cumpriu sua promessa de colocar o povo na terra prometida, fazendo com que o Jordão fosse aberto na época das chuvas e o povo pudesse ultrapassar essa barreira geográfica. No futuro, as crianças perguntariam sobre aquele conjunto de pedras, e os pais deveriam contar como Deus havia realizado aquele milagre.
Mesmo com o passar dos anos, quando os judeus não tinham mais o Templo, instituíram as sinagogas para reunir os membros da comunidade e ensinar às crianças a lei de Deus. Foi essa instituição — a sinagoga — que Deus posteriormente utilizou para difundir o Evangelho aos judeus, quando Paulo, em suas viagens missionárias, ia de cidade em cidade para falar de Jesus. Paulo ia primeiramente às sinagogas, anunciando Jesus aos seus irmãos, e depois pregava aos gentios em outros lugares.
A educação cristã de nossos filhos deve ser de suma importância para nós, tanto quanto a educação secular nas escolas. Por isso, é importante levá-los à Escola Dominical, onde aprenderão sistemática e didaticamente a Palavra, por meio de histórias, leitura da Bíblia e outros meios utilizados para fazer com que as crianças entendam a fé cristã e tomem uma decisão por Cristo. Além de aprender a Palavra, eles desenvolverão amizades cristãs e já terão contato com ministérios próprios do culto, como a música e a adoração.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 9: A Família e a Sexualidade
Data: 2 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27).
VERDADE PRÁTICA
Apesar da grotesca e abominável exploração sexual que vitima o mundo atual, não podemos esquecer-nos dos princípios bíblicos que regem o relacionamento entre os sexos.
HINOS SUGERIDOS
198, 253, 576.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - 1Pe 1.15
Santos em toda a maneira de viver
Terça - 1Ts 3.13
Irrepreensíveis em santidade
Quarta - Is 5.20
Deus condena a inversão de valores
Quinta - Gn 2.22-24
Deus criou dois sexos: masculino e feminino
Sexta - Gn 2.24
Intimidade só após o casamento
Sábado - Hb 13.4
Leito sem mácula
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
1 Tessalonicenses 4.3-5; 5.23; 1 Pedro 1.14-16.
1 Tessalonicenses 4
3 - Porque esta é a vontade de Deus, a vossa santificação: que vos abstenhais da prostituição;
4 - que cada um de vós saiba possuir o seu vaso em santificação e honra;
5 - não na paixão de concupiscência, como os gentios, que não conhecem a Deus.
1 Tessalonicenses 5
23 - E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e todo o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam plenamente conservados irrepreensíveis para a vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.
1 Pedro 1
14 - Como filhos obedientes, não vos conformando com as concupiscências que antes havia em vossa ignorância;
15 - mas, como é santo aquele que vos chamou, sede vós também santos em toda a vossa maneira de viver;
16 - porquanto escrito está: Sede santos, porque eu sou santo.
INTERAÇÃO
Por muito tempo era tabu falar sobre a sexualidade na Igreja Evangélica. Muito se avançou neste sentido, mas sabemos que o assunto ainda é necessário e precisa ser desenvolvido com propriedade e seriedade. Pessoas mal resolvidas na sua sexualidade podem ter sérios problemas conjugais. É importante desconstruir a ideia de que o sexo é pecaminoso. Os cristãos devem entender que o sexo no âmbito do casamento expressa a vontade de Deus para um matrimônio feliz.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, a homossexualidade é um tema polêmico em qualquer debate, seja na política, seja na ciência ou na religião. No entanto, a postura da igreja local é educar os seus membros à luz da Bíblia mostrando que o homossexualismo é pecado e como o crente deve lidar com essa questão. Para aprofundar o tópico III da presente lição sugerimos a seguinte atividade: divida a classe em dois ou três grupos de, no máximo, cinco pessoas por grupo. Peça para eles opinarem sobre as seguintes questões, respectivamente: “O homossexualismo é pecado?”; “Como a igreja deve lidar com isso?”; “Como deve ser o nosso relacionamento pessoal com um homossexual (na escola, no trabalho, etc.)?”. Em seguida, conclua o debate dizendo que o Senhor aborrece a prática pecaminosa, mas ama as pessoas, pois foi por elas que o Senhor Jesus morreu. Boa aula!
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Sexualidade: O conjunto dos fenômenos da vida sexual; qualidade sexual; sexo.
Sabemos que o sexo foi criado por Deus com um propósito elevado, nobre e saudável. No entanto, desde a Queda, a sexualidade vem sendo deturpada de modo irresponsável, pecaminoso e grotesco. Assim, por ser também um tema bíblico, tal assunto deve ser abordado na Escola Dominical. O objetivo desta lição é ajudar às famílias, proporcionando-lhes uma visão bíblica e ortodoxa a respeito deste assunto. Afinal, como Igreja de Cristo, temos de ser santos em toda a nossa maneira de ser.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Vivemos numa sociedade dominada pelo erotismo e pela sexualidade distorcida que nada tem com a ética cristã.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
No Antigo e em o Novo Testamento, a pureza sexual de um jovem é exaltada e valorizada.
III. O SEXO QUE A BÍBLIA CONDENA
No princípio, o Criador não uniu dois “machos” nem duas “fêmeas”. A Bíblia é clara: “E criou Deus o homem à sua imagem; à imagem de Deus o criou; macho e fêmea os criou” (Gn 1.27). Mais adiante, acrescenta o texto bíblico: “E disse o Senhor Deus: Não é bom que o homem esteja só; far-lhe-ei uma adjutora que esteja como diante dele” (Gn 2.18). Tais passagens mostram que Deus criou apenas dois gêneros bem distintos: homem e mulher. Isto significa que o homossexualismo é pecado. Não resta dúvida! É um pecado de tal forma abominável que até mesmo o dinheiro proveniente de tal prática não deve ser introduzido na Casa de Deus: “Não trarás salário de prostituição nem preço de sodomita à Casa do Senhor, teu Deus, por qualquer voto; porque uma e outra coisa são igualmente abomináveis ao Senhor, teu Deus” (Dt 23.18 — ARA).
Cumpre ressaltar, aqui, que não admitimos qualquer tipo de violência contra os homossexuais. Mesmo porque, cumpre-nos ganhá-los para Jesus. E, graças a Deus, há muitos ex-homossexuais que, hoje, servem fielmente ao Senhor (1Co 6.11).
SINOPSE DO TÓPICO (III)
A união heterossexual é o único modelo de casamento aprovado por Deus. Tal verdade condena o homossexualismo.
CONCLUSÃO
O casamento, de acordo com a Palavra de Deus, é monogâmico, heterossexual e indissolúvel. E não podemos fugir a esse padrão. Quanto ao ato sexual, só é lícito se praticado no casamento; antes e fora do matrimônio é pecado. Que sejamos, como servos do Senhor, exemplo de moderação, ética e, acima de tudo, santidade e pureza em todos os aspectos de nossa vida.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996.
HEGSTROM, P. Homens violentos e as mulheres que os amam: Quebrando o ciclo do abuso físico e emocional. 1 ed., RJ: CPAD, 2010.
MILLER, M. A. Meu marido tem um segredo: Encontrando a libertação para o vício sexual. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“você necessita de algum encorajamento e ideias para ajudá-lo a iniciar um ‘Renascimento’ [no casamento]?
Pensamos ser possível que haja tal renascimento antes das crianças deixarem o lar. Na verdade você precisa disto! Quando chegar o dia em que as crianças tiverem partido, e você acordar, olhar espantado para a pessoa com quem não está encorajado a passar o resto da sua vida... Pode não ter o desejo de reacender a chama do casamento.
Qual porta do Renascimento Você Deseja Abrir?
A maioria dos homens com quem conversamos enquanto pesquisávamos para este livro, admitiam pensar que um Renascimento seria fazer amor quatro vezes por semana [...]. Após conscientizarem-se quão ridículo isto era, muitos apontaram a amizade que desejavam restabelecer com sua esposa.
O Renascimento desejado pelas mulheres não divergia muito do dos homens: um marido atencioso às necessidades emocionais, alguém para conversar e valorizá-la por quem ela é — e não por seus dotes domésticos como: quão bem ela limpa casa, a cozinha ou dá conta do ‘serviço’ [...]” (JOHNSON, G.; YORKEY, M. A segunda década do amor: Renovando o casamento antes que os filhos saiam para viver suas próprias vidas. 1 ed., RJ: CPAD, 1996, p.23).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico
“O relato da criação ensina que homens e mulheres foram criados para viver em relação com o Criador e uns com os outros. O fato de a humanidade rejeitar uma relação com o Criador resulta na perversão de todas as outras relações. O que Deus declarou bom, isto é, que homem e mulher vivessem juntos numa relação como uma só carne (Gn 2.18-25), é trocado por relações nas quais os homens se engajam em relações sexuais com outros homens, e mulheres com outras mulheres [Romanos 1] (vv.26,27). Estes atos são ‘contrário[s] à natureza’, ou seja, eles infringem a ordem criada. A frase no versículo 27, ‘cometendo torpeza’, mostra que o que é condenado é o ato homossexual ou lésbico, não a tentação em si. O contexto também deixa claro que a razão de a homossexualidade ser abordada aqui não é porque seja mais perversa que os outros tipos de pecados sexuais. Antes, Paulo a usa para mostrar como o pecado perverte a ordem criada de macho e fêmea.
O versículo 28 segue o mesmo padrão que já vimos acima: O ato de a humanidade rejeitar o conhecimento de Deus que lhes está disponível conduz à punição divina. Há um jogo de palavras no original grego que reforça o argumento de Paulo de que a punição se ajusta ao pecado. Porque ‘eles se não importam’ (dokimazo) em reter o verdadeiro conhecimento de Deus, ‘Deus os entregou a um sentimento perverso’ [adokimos].
A lista de vícios que se segue denota os tristes efeitos da perda da capacidade de a humanidade ver a verdade. A linha introdutória da lista de maus comportamentos: ‘Estando cheios de toda iniquidade’ (v.29), indica que o apóstolo quer que a lista seja considerada como um todo. O ponto dos versículos 29 a 31 não deve ser achado examinando cada ação mencionada. A ênfase está em como o vasto alcance da depravação humana pode ser remontado à rejeição voluntariosa de Deus. Listas de vício como esta eram comuns em escritos do período, tanto em escritos judaicos quanto helenistas” [ARRINGTON, F. L.; STRONSTAD, R. (Eds.). Comentário Bíblico Pentecostal: Novo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, pp.823-24].
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Sexualidade
Tratar do assunto “sexo” tem sido um tabu para muitas pessoas, inclusive na igreja. Vivemos em um mundo dominado pela exposição corporal, sem pudores e com oferta abundante de pornografia, e isso tem influenciado profundamente pessoas dentro e fora da igreja, despertando o pior sentimento em relação a essa grande bênção que é o sexo.
O sexo foi criado por Deus tanto para a procriação quanto para a recreação do casal. Por meio dele, a união heterossexual tem dado prosseguimento à ordem divina de fazer com que homens e mulheres perpetuem suas gerações. E por meio também do sexo, Deus traz o prazer ao casal. Temos ciência de que aqueles que experimentam o sexo fora dos padrões de Deus obtém prazer e também têm filhos, pois essas duas manifestações da bênção de Deus para o sexo não são revogadas. Entretanto, o sexo irresponsável traz consequências para o homem e a mulher, como filhos não planejados e não reconhecidos, mães assumindo lares sozinhas, doenças sexualmente transmissíveis, memórias contaminadas pelo desprezo e pelo abandono, etc.
Uma das coisas que devemos relembrar neste assunto da sexualidade é a seriedade com que Deus trata a infidelidade conjugal e o sexo pré-cojugal. O sexo é mais que um ato de prazer: é um ato de responsabilidade.
O papel dos pais para com os filhos. Deus espera que os pais tenham um papel ativo no sentido de conversar com seus filhos sobre a sexualidade. É melhor que nossos filhos ouçam de nossa boca esse assunto, tratado de forma coerente e bíblica, do que ouvir do mundo em um momento de curiosidade e aprender errado sobre questões de sexualidade. O mundo não ensinará nossos filhos a se guardarem da prática sexual antes do casamento. O mundo não valorizará a castidade e a abstinência, mas incentivará uma relação promíscua, adúltera e irresponsável. Para que não pequemos por omissão, busquemos conversar com nossos filhos de forma bíblica e inteligente, mostrando a eles o valor daquilo que Deus diz que é valioso, e as consequências de se desprezar aquilo que Deus considera importante para dar valor ao que o Diabo alega ser importante.
A Bíblia e o homossexualismo — A Palavra descreve o homossexualismo como sendo um pecado contra Deus, e lei alguma pode mudar essa realidade descrita na Bíblia. Nunca fomos e nunca seremos favoráveis a atos criminosos contra homossexuais, pois devemos tratar a todas as pessoas com a devida dignidade, orar por elas e apresentar-lhes a Jesus.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 10: A necessidade e a urgência do Culto Doméstico
Data: 9 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”(Dt 11.19).
VERDADE PRÁTICA
Se não nos voltarmos com urgência à prática do culto doméstico, nossas famílias não poderão resistir às investidas das trevas nestes últimos dias. A adoração no lar é imprescindível.
HINOS SUGERIDOS
124, 251, 388.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 4.9
Guardando o ensino em família
Terça - Hb 4.12
A eficácia da Palavra de Deus
Quarta - Pv 22.6
O ensino desde a tenra idade
Quinta - Êx 20.12
Honrar pai e mãe
Sexta - Ef 6.4
Pais ensinando a Palavra
Sábado - 2Tm 3.14,15
Permanecendo na Palavra de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Deuteronômio 11.18-21; 2 Timóteo 3.14-17
Deuteronômio 11
18 - Ponde, pois estas minhas palavras no vosso coração e na vossa alma e atai-as por sinal na vossa mão, para que estejam por testeiras entre os vossos olhos,
19 - e ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te;
20 - e escreve-as nos umbrais de tua casa, e nas tuas portas,
21 - para que se multipliquem os vossos dias e os dias de vossos filhos na terra que o Senhor jurou a vossos pais dar-lhes, como os dias dos céus sobre a terra.
2 Timóteo 3
14 - Tu, porém, permanece naquilo que aprendeste, e de que foste inteirado, sabendo de quem o tens aprendido,
15 - e que desde a tua meninice sabes as sagradas letras, que podem fazer-te sábio para a salvação, pela fé que há em Cristo Jesus.
16 - Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça;
17 - Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra.
INTERAÇÃO
A nossa vida espiritual deve começar em casa! Certa feita o Senhor Jesus falou: “Mas tu, quando orares, entra no teu aposento e, fechando a tua porta, ora a teu Pai, que vê o que está oculto”. Aqui, o Senhor Jesus ensina que o nosso aposento — em vez de grandes catedrais — é um excelente lugar para buscarmos a face do Senhor. Não há nada melhor do que cultuar o nosso Deus em família, juntamente com os pais, filhos, netos, sobrinhos, etc. Definitivamente, não podemos depender apenas dos cultos oficiais de nossas igrejas locais para termos comunhão com o Pai. A nossa casa e toda a família devem ser uma extensão da Igreja de Cristo. Pense nisso!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, ao concluir a lição dessa semana, sugerimos que faça um convite para a classe. Convide-a para por em prática o que se aprendeu nesta lição. Distribua para os alunos folhas de papel ofício e peça que eles estabeleçam uma agenda semanal para o culto doméstico em suas casas. Após elaborarem a agenda, peça que eles tenham o zelo de cumpri-la. No prazo de um mês, separe um dia para os alunos testemunharem as experiências pessoais provenientes dos cultos domésticos realizados com toda a família. Boa aula!
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Culto: Adoração ou homenagem à uma divindade em quaisquer de suas formas.
A negligência para com o culto doméstico tem esfriado espiritualmente a família cristã. A comunhão, que deveria ser intensa no lar, é substituída, hoje, pela televisão e pelas longas horas de navegação na internet. Consequentemente, o culto ao Senhor em nossas casas, outrora tão prioritário, praticamente desapareceu. Como se não bastasse, muitos pais optaram por terceirizar a formação espiritual e moral de seus filhos. Não querem ter trabalho algum com as suas crianças, adolescentes e jovens. E, para se justificarem, alegam falta de tempo. O que será dessa nova geração sem o ensino cristão? É necessário resgatarmos com urgência o culto doméstico. Caso contrário, nossas famílias não poderão subsistir nestes dias difíceis, maus e tenebrosos.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
O Culto Doméstico promove a adoração em família, a instrução doméstica e uma prática consciente da comunhão cristã.
Não deixe de ler diariamente a Bíblia com o seu cônjuge e filhos. Programe a leitura diária para o ano todo. E aproveite as datas comemorativas, como o Natal e os aniversários, para celebrar a Deus em família e agradecê-lo pelas vitórias conquistadas. Um lar que assim procede jamais será destruído.
O culto doméstico foi eficaz na vida de Timóteo. Desde a mais tenra idade, ele era zelosamente instruído nas Sagradas Escrituras por sua mãe, Eunice, e por sua avó, Lóide. E o resultado foi maravilhoso. O jovem Timóteo tornou-se um grande obreiro de Cristo (1Tm 1.2; 2Tm 1.2).
Tomemos como exemplo a mesma atitude de Josué. Ele deixou claro que o povo de Israel deveria escolher a quem deveria servir quando da entrada na terra Prometida, mas fechou a questão quando disse que ele e sua família serviriam ao Senhor (Js 24.15), motivando a mesma atitude naqueles que o ouviam.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O culto doméstico deve ser prioridade em todo lar cristão. Ali, a família adora a Deus e cresce em graça e conhecimento.
III. BÊNÇÃOS ADVINDAS DO CULTO DOMÉSTICO
Pais e filhos orando, lendo a Bíblia e cantando alegremente, no lar, produzem uma atmosfera espiritual de grande valor perante Deus, a Igreja e a sociedade.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Podemos participar de algumas bênçãos promovidas pelo Culto Doméstico: Fortalecimento dos laços familiares; Santificação e proteção da família; além de um lar piedoso.
CONCLUSÃO
O culto doméstico precisa ser urgentemente resgatado, pois o mundo quer impor sobre nossas famílias condutas totalmente contrárias às recomendadas pelas Sagradas Escrituras. Se ensinarmos os preceitos do Senhor aos nossos filhos, eles jamais serão tragados por este século, cujo príncipe é o Diabo. Quando a família é alicerçada na Palavra de Deus, a igreja local é fortalecida e a sociedade, como um todo, é beneficiada. Enfim, todos somos abençoados. Não perca tempo, inicie hoje mesmo o culto doméstico e Jesus jamais deixará o seu lar.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, C. F.; VOS, H. F.; REA, J. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO
Subsídio Bibliológico
“Eunice
Este nome, que quer dizer ‘vitoriosa’, aparece somente uma vez na Bíblia (2Tm 1.5). Eunice era a mãe de Timóteo, e isso lhe confere certa importância. Ela, e sua mãe Lóide são descritas como mulheres de fé genuína no Senhor, e tinham, aparentemente, incentivado uma fé semelhante na vida do jovem Timóteo. Eunice era uma judia devota, casada com um grego. É improvável que fosse uma fiel cristã antes da primeira visita de Paulo a Derbe e listra, onde vivia, mas tinha evidentemente ensinado, de maneira completa, as Escrituras do Antigo Testamento a Timóteo (2Tm 3.15) [...]” (Dicionário Bíblico Wycliffe. CPAD, 2009, p.710).
“[...] Lóide
Avó de Timóteo e, sem dúvida, mãe de Eunice, a mãe de Timóteo. Ela é mencionada apenas uma vez (2Tm 1.5). Aparentemente, a família vivia em Listra, onde Paulo foi apedrejado. Lóide possuía uma fé sincera em Deus, à qual juntaram-se Eunice e Timóteo, embora o marido de Eunice fosse grego e, evidentemente, um homem descrente (At 16.1). Parece bem provável que ela tenha sido uma judia religiosa antes da primeira visita de Paulo a Derbe e listra e que ela, sua filha e seu neto se converteram ao cristianismo por causa do ministério de Paulo. Talvez as circunstâncias que cercaram o apedrejamento de Paulo e sua recuperação tenham contribuído para essa conversão” (PFEIFFER, C. F.; VOS, H. F.; REA, J. (Eds.). Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009, pp.1176-77).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Necessidade e a Urgência do Culto Doméstico
A nossa devoção ao Senhor não pode ser resumida à adoração no santuário onde nos congregamos com outras famílias e amigos, em nossa localidade ou outro ambiente escolhido por nós. Ela deve ser estendida ao nosso lar e, com frequência, para que a nossa comunhão com o Senhor seja ampliada também para o nosso lar.
O culto doméstico é um culto realizado por uma família, dentro do lar, reunidos os membros e outras pessoas que desejam dele participar. Nele, são entoados cânticos ao Senhor, lida e explicada a Palavra de Deus, e solidificada a comunhão familiar e cristã.
O culto doméstico e a transmissão da Palavra de Deus no ambiente familiar têm a sua base em Deuteronômio 11.19: “E ensinai-as a vossos filhos, falando delas assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e deitando-te, e levantando-te”.
É curioso observar como Deus trata de momentos familiares e da influência da difusão de sua Palavra em cada um deles. A ordem do Senhor era que seus testemunhos fossem ensinados no lar: “assentado em sua casa”, em uma posição de conforto e de amor; “e andando pelo caminho”, pois a vivência da família não se resume ao lar, mas a outros ambientes fora da casa onde residem; “e deitando-te”, no momento de descansarem de um dia repleto de atividades, em que deveria lembrar-se de agradecer ao Senhor pelo dia que tiveram; “e levantando-te”, no momento em que começa o dia, Deus deveria ser lembrado por toda a família, e a Ele deveriam agradecer pela noite de descanso que tiveram. Portanto, a hora de ensinar a Palavra de Deus e de falar dela é em qualquer momento, tanto fora do lar quanto dentro dele.
A Bíblia nos mostra que há frutos colhidos quando a Palavra de Deus é ensinada no lar. Timóteo, jovem que foi pastor na Igreja em Éfeso, veio de um lar cujo casamento foi considerado misto. Seu pai era grego e sua mãe, judia. Ainda assim, Timóteo foi ensinado na Palavra de Deus. Isso deve servir de advertência aos pais: Um menino criado em um lar dividido tornou-se missionário e depois pastor.
Em que estão se tornando nossos filhos? Que direção estamos dando a nossos filhos no tocante à fé? Será que eles, neste momento, ressalvando evidentemente os fatores idade e maturidade, estão sendo conduzidos de forma a pensar até mesmo em serem integrantes do santo ministério no futuro? Ou eles veem com desprezo o ministério e a fé cristã? Vejamos, portanto, com cuidado, a forma como temos conduzido nossos filhos, para que não os percamos para o mundo.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 11: A Família e a Escola Dominical
Data: 16 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“Ajunta o povo, homens, e mulheres, e meninos, e os teus estrangeiros que estão dentro das tuas portas, para que ouçam, e aprendam, e temam ao SENHOR, vosso Deus, e tenham cuidado de fazer todas as palavras desta Lei” (Dt 31.12).
VERDADE PRÁTICA
A Escola Dominical contribui decisivamente para a formação espiritual, moral, cultural e social da família.
HINOS SUGERIDOS
151, 259, 327.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Pv 22.6
Ensinando às crianças
Terça - At 8.30,31
O ensino da Palavra de Deus
Quarta - Rm 12.7
O ensino requer dedicação
Quinta - Sl 119.105
A Palavra de Deus é vital
Sexta - Jr 32.33
O desprezo com o ensino
Sábado - 1Co 4.17
Ensinando em cada igreja
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Neemias 8.1-7.
1 - E chegado o sétimo mês, e estando os filhos de Israel nas suas cidades, todo o povo se ajuntou como um só homem, na praça, diante da porta das águas; e disseram a Esdras, o escriba, que trouxesse o livro da lei de Moisés, que o Senhor tinha ordenado a Israel.
2 - E Esdras, o sacerdote, trouxe a lei perante a congregação, assim de homens como de mulheres, e de todos os entendidos para ouvirem, no primeiro dia do sétimo mês.
3 - E leu nela diante da praça, que está diante da porta das águas, desde a alva até ao meio-dia, perante homens e mulheres, e entendidos: e os ouvidos de todo o povo estavam atentos ao livro da Lei.
4 - E Esdras, o escriba, estava sobre um púlpito de madeira, que fizeram para aquele fim; e estavam em pé junto a ele, à sua mão direita, Matitias, e Sema, e Anaías, e Urias, e Hilquias, e Maaséias; e à sua mão esquerda, Pedaías, e Misael, e Malquias, e Hasum, e Hasbadana, Zacarias, e Mesulão.
5 - E Esdras abriu o livro perante os olhos de todo o povo; porque estava acima de todo o povo; e, abrindo-o ele, todo o povo se pôs em pé.
6 - E Esdras louvou ao Senhor, o grande Deus: e todo o povo respondeu: Amém, Amém! levantando as suas mãos; e inclinaram-se, e adoraram ao Senhor, com os rostos em terra.
7 - E Jesua, e Bani, e Serebias, Jamim, Acube, Sabetai, Hodias, Maaséias, Quelita, Azarias, Jozabade, Hanã, Pelaías, e os levitas ensinavam o povo na lei; e o povo estava no seu posto.
INTERAÇÃO
Professor, o que a Escola Dominical significa para você? Nas palavras do pastor Antônio Gilberto “a Escola Dominical é a escola de ensino bíblico da Igreja, que evangeliza enquanto ensina, conjugando assim os dois lados da comissão de Jesus à Igreja conforme Mateus 28.20 e Marcos 16.15. Ela não é uma parte da Igreja; é a própria Igreja ministrando ensino bíblico metódico”. Milhões e milhões de vidas são discipuladas nos bancos da Escola Dominical. É, sem dúvida, a maior agência de serviço voluntário em todo território nacional. E você, prezado professor, deve se orgulhar por fazer parte desta seleta equipe.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Professor, sugerimos a reprodução do esquema da abaixo para lhe auxiliar na ministração do primeiro tópico da lição. É importante analisar a metodologia que Raikes usou para popularizar a Escola Dominical — Acompanhamento do desenvolvimento do trabalho e divulgação dos resultados. Bem como conhecer o forte compromisso social que ele tinha com as crianças. Explique à classe que a Escola Dominical, como a conhecemos, nasceu com crianças e para crianças. Com esse trabalho, apesar de existir instituições de ensino em outras regiões, o modelo moderno de Escola Dominical foi propalado e popularizado por Robert Raikes. Boa aula.
ALGUNS FATOS HISTÓRICOS
Primeira ação da Escola Dominical 20/07/1780
Robert Raikes estabeleceu os seguintes compromissos: Experimentar por três anos o trabalho em andamento; Em seguida, ele divulgaria ao mundo os frutos da Escola Dominical.
Publicação em jornal do impacto do novo trabalho na vida das crianças 03/11/1783
As igrejas passaram a dar apoio ao trabalho de Raikes. A Escola Dominical passou das casas particulares para os templos, os quais enchiam-se de crianças. A data de 3 de Novembro de 1783 é então considerada o dia natalício da Escola Dominical.
Antes de Raikes já havia reuniões semelhantes a da Escola Dominical
No entanto, quem popularizou e dinamizou o movimento foi Robert Raikes. E o atual sistema de escola pública inspirou-se no movimento da Escola Dominical.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Escola: Estabelecimento público ou privado onde se ministra, sistematicamente, ensino coletivo.
A Escola Dominical é a maior e mais acessível agência de educação religiosa da igreja. O seu principal objetivo é levar as crianças, adolescentes, jovens e adultos a aprender e a praticar a Palavra de Deus. Por isso, ela é um fator determinante na formação espiritual, moral, social e cultural das famílias. A Escola Dominical, quando bem estruturada, torna-se um dos meios mais eficazes de evangelização. É notório que missionários, pastores e demais obreiros e obreiras, passaram pela Escola Dominical e continuam a frequentá-la zelosamente, pois nela o caráter cristão é desenvolvido segundo a Bíblia Sagrada.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A Escola Dominical ministra o ensino da Palavra de Deus de forma acessível a todos os alunos contemplando as respectivas faixas etárias — do berçário aos adultos.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
Auxiliar no ensino das Escrituras, na evangelização e no discipulado, são algumas das finalidades da Escola Dominical.
III. A ESCOLA DOMINICAL FORTALECE A FAMÍLIA
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Na Escola Dominical as crianças são instruídas, a juventude é prevenida contra o pecado e os adultos são incentivados a frutificarem na obra do Senhor.
CONCLUSÃO
Nenhuma instituição de ensino tem efeito tão benéfico sobre a família como a Escola Dominical. Nos países onde ela é valorizada, sempre há testemunhos de pessoas que se tornaram úteis à sociedade e ao mundo. Portanto, a igreja precisa valorizar a Escola Dominical: a maior escola de formação cristã do mundo. Os que são assíduos na Escola Dominical absorvem o ensino da Bíblia, e passam a ter uma conduta pautada nos princípios elevados da Palavra de Deus.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.) Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 40 ed., RJ: CPAD, 2011.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Educação Cristã
“DIRETIVAS BÍBLICAS [O ensino às crianças]
A revelação de Deus exige uma resposta pessoal de cada um dos Seus filhos. O que as Escrituras nos mandam fazer em nosso ministério com crianças?
Mateus 28.19-20: O imperativo nesta passagem é claro: ‘Fazei discípulos’ (ARA). Quando formos, temos de ensinar a Palavra de Deus a todas as pessoas inclusive crianças. As implicações contidas neste texto são (a) evangelizar (falar do Evangelho a todas as pessoas) e (b) discipular (ajudar cada crente a crescer em Cristo para ser um fazedor de discípulos). Isto pode ser feito eficientemente com crianças se estas forem educadas da maneira correta.
[...] 2 Timóteo 2.2: Paulo descreve o ministério da multiplicação que tem de acontecer ao longo de toda geração para que a fé cristã seja ensinada até que Jesus venha. Os líderes cristãos precisam equipar os professores e pais em cada faceta do ministério com crianças, de forma que o ensino correto aconteça ao nível de cada aluno. Assim, o ciclo de evangelismo estará completo agora o discípulo torna-se fazedor de discípulo” (GANGEL, K.; HENDRICKS, H. G. (Eds.) Manual de Ensino para o Educador Cristão: Compreendendo a natureza, as bases e o alcance do verdadeiro ensino cristão. 1 ed., RJ: CPAD, 1999, pp.119-20).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Histórico
“A ESCOLA DOMINICAL NO BRASIL
A Escola Dominical teve seu início entre nós em 19 de agosto de 1855 na cidade de Petrópolis, Estado do Rio de Janeiro. O fundador foi o missionário Robert Kalley e sua esposa Da. Sarah Poulton Kalley, da Igreja Congregacional. Eram escoceses. Ele fora um médico ateu. Depois foi salvo sob circunstâncias especiais, e chamado por Deus, entregou-se à obra missionária. Na primeira reunião, na data acima, a frequência foi de cinco crianças... Essa mesma Escola Dominical deu origem à Igreja Congregacional no Brasil. Desde então, o crescimento da Escola Dominical tem sido maravilhoso.
Houve, sim, reuniões de Escola Dominical antes de 1855, no Rio de Janeiro, porém, em caráter interno e no idioma inglês, entre os membros da comunidade americana.
Sim, desde então, vem a Escola Dominical crescendo sempre entre todas as denominações, e onde quer que estas cheguem, a Escola Dominical é logo implantada produzindo sem demora seus excelentes resultados na vida dos alunos, na Igreja, no lar, na comunidade, e refletindo tudo isso na nação inteira.
Foi assim o começo da Escola Dominical — começo de um dos mais poderosos avivamentos da história da Igreja” (GILBERTO, A. Manual da Escola Dominical. 40 ed., Rio de Janeiro: CPAD, 2011, pp.135-36).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Escola Dominical
A Escola Dominical é inegavelmente a maior agencia de ensino cristão do mundo. É na ED que os alunos podem fazer perguntas ao professor (algo não permitido em um culto, por ocasião da exposição da Palavra de Deus), apresentar suas ideias, aplicar o que está sendo ensinado à sua vida e desenvolver talentos em prol do Reino de Deus.
Entre os muitos motivos para se frequentar a Escola Dominical, temos:
1) Na Escola Dominical você tem acesso ao estudo sistemático da Palavra de Deus e de assuntos atuais, que podem ser analisados à luz das Escrituras. Todos temos a necessidade de um ensino correto e sadio, que pode ser oferecido de forma metódica, clara e progressiva na Escola Dominical.
2) Na Escola Dominical, o crente tem na Palavra de Deus o crescimento adequado na vida cristã e na comunhão com o próprio Deus.
3) Na Escola Dominical, você tem comunhão com outros irmãos alunos da mesma Escola, desenvolvendo laços mais estreitos, partilhando experiências e orando uns pelos outros.
4) Para a Escola Dominical você pode levar sua família para que todos tenham a oportunidade de aprender a Palavra de Deus, pois lá cada faixa etária terá seu professor e aprenderá lições da Palavra de Deus de forma sistemática e apropriada.
5) À Escola dominical você pode trazer pessoas para serem evangelizadas e ensinadas sobre o Evangelho. As aulas não são apenas para alunos crentes, mas abertas àqueles que ainda não aceitaram a Jesus como seu Senhor e Salvador.
6) Na ED, você pode trazer seus questionamentos relacionados com a Bíblia Sagrada e a vida cristã, que podem ser expostos de acordo com a lição da semana, e certamente o professor trará as respostas relacionadas à Palavra de Deus.
7) Na ED, você pode servir ao Senhor com seus talentos, seja na esfera musical, seja na esfera do ensino. Lembre-se de que em qualquer área de trabalho na igreja é necessário que haja dedicação, e não apenas talento. Talento sem dedicação não traz frutos, nem no âmbito secular nem no espiritual.
8) A ED é uma fonte de avivamento para toda a igreja, pois nela o ensino da Palavra vivifica os alunos. Há diversos outros motivos para que frequentemos a Escola Dominical. E mais do que citar motivos para que sejamos assíduos a ela, é imprescindível que assumamos o compromisso de estar presentes nela. Essa presença fará toda a diferença em nosso crescimento espiritual e no de nossa família.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 12: A Família e a Igreja
Data: 23 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“Alegrei-me quando me disseram: Vamos à Casa do SENHOR!” (Sl 122.1).
VERDADE PRÁTICA
A igreja local é o melhor lugar para as famílias se reunirem e prestarem culto ao Senhor.
HINOS SUGERIDOS
429, 507, 517.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Dt 6.2
A família temendo ao Senhor
Terça - Dt 6.2
A família guardando a Palavra de Deus
Quarta - Dt 6.4
Há um único Deus na família
Quinta - Dt 6.7,8
A família atentando para a Palavra
Sexta - Dt 6.18
A família fazendo o que é reto ao Senhor
Sábado - Sl 122.1
A família se alegra na Casa de Deus
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Romanos 16.1-5,7,10,11,13,15,24.
1 - Recomendo-vos, pois, Febe, nossa irmã, a qual serve na igreja que está em Cencréia,
2 - para que a recebais no Senhor, como convém aos santos, e a ajudeis em qualquer coisa que de vós necessitar; porque tem hospedado a muitos, como também a mim mesmo.
3 - Saudai a Prisca e a Áquila, meus cooperadores em Cristo Jesus,
4 - os quais pela minha vida expuseram as suas cabeças; o que não só eu lhes agradeço, mas também todas as igrejas dos gentios.
5 - Saudai também a igreja que está em sua casa. Saudai a Epêneto, meu amado, que é as primícias da Ásia para Cristo.
7 - Saudai a Andrônico e a Júnia, meus parentes e meus companheiros na prisão, os quais se distinguiram entre os apóstolos, e que estavam em Cristo antes de mim.
10 - Saudai a Apeles, aprovado em Cristo. Saudai aos da família de Aristóbulo.
11 - Saudai a Herodião, meu parente. Saudai aos da família de Narciso, os que estão no Senhor.
13 - Saudai a Rufo, eleito no Senhor, e a sua mãe e minha.
15 - Saudai a Filólogo e a Júlia, a Nereu e a sua irmã, e a Olimpas, e a todos os santos que com eles estão.
24 - A graça de nosso Senhor Jesus Cristo seja com todos vós. Amém.
INTERAÇÃO
A família e a igreja local são instituições que se confundem, ambas foram criadas por Deus. A família tem a finalidade de preservar e desenvolver social, moral e eticamente todo ser humano. A igreja local visa educar espiritualmente o homem segundo a proclamação e absorção do Evangelho bem como as outras esferas da vida. Família e igreja local são inseparáveis. Uma depende da outra, uma é a extensão da outra. Não se excluem jamais. Ao contrário, se completam e caminham juntas.
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para concluir a aula desta semana peça aos alunos para descreverem o que eles pensam sobre o relacionamento da própria família com a igreja local. Como se dá e o que poderia mudar neste relacionamento. Reproduza algumas respostas na lousa. Explique que a família é um elemento indispensável ao bem estar da igreja local, e que falar da igreja sem priorizar a família é ignorar o óbvio. Desafie-os a viverem em família, a pensarem como é uma bênção servir a Deus numa igreja local juntamente com toda a família. Boa aula!
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Relacionamento: Capacidade em maior ou menor grau de relacionar-se, conviver ou comunicar-se com seus semelhantes.
Num mundo de intensas mudanças e incertezas a Igreja é a única instituição em que o cristão e sua família podem contar. Lares sofrem terríveis ataques do inimigo, e muitas famílias não têm resistido, sucumbindo moral e espiritualmente às investidas malignas. Por isso a Igreja do Senhor, representada pela comunidade local, é o ponto de apoio espiritual e moral para a família. Ali se aperfeiçoam os relacionamentos entre os cônjuges, pais e filhos, avós e netos. A família cristã se desenvolve no dia a dia da igreja local.
A família fortalecida na igreja é tão importante que o apóstolo Paulo aconselhou o pastor Timóteo a respeito da qualidade de um candidato ao episcopado. O apóstolo destaca a relação do aspirante com a própria família: “Convém, pois, que o bispo [...] governe bem a sua própria casa, tendo seus filhos em sujeição, com toda a modéstia (porque, se alguém não sabe governar a sua própria casa, terá cuidado da igreja de Deus?)” (1Tm 3.2,4,5). Aqui, ele expressa o impacto do relacionamento familiar com a funcionalidade da igreja local. Famílias desgovernadas, inevitavelmente, geram uma igreja sem direção.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
A família é o elemento básico para a boa funcionalidade da igreja local.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
A igreja local é uma instituição composta de distintos seres humanos. Aqui está a dimensão humana da Igreja.
III. A FAMÍLIA NA IGREJA LOCAL
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Toda a família deve se envolver com as atividades da igreja. Ali, é o espaço religioso onde adoramos a Deus e proclamamos o Evangelho de Jesus.
CONCLUSÃO
Na lição desta semana vimos que a família é o elemento básico da igreja local. Esta, por sua vez, deve ser uma comunidade acolhedora de famílias carentes. E a família chamada por Deus, tem o privilégio de servir ao Altíssimo juntamente com outras famílias numa igreja local. Aqui, somos ensinados, edificados e exortados a representar o Reino de Deus neste mundo moderno. Portanto, não perca tempo: envolva-se com a sua igreja local, pois esta precisa de você e toda a sua família.
VOCABULÁRIO
Volição: Ato pelo qual a vontade se determina a alguma coisa.
Idiossincrasias: Maneira de ver, sentir, reagir própria de cada pessoa.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
LIMA, E. R. Ética Cristã: Confrontando as Questões Morais do Nosso Tempo. 1 ed., RJ: CPAD, 2002.
SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999.
HUGHES, B.; Kent. Disciplinas da Família Cristã. 1 ed., RJ: CPAD, 2006.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Vida Cristã
“Em plena época do Cristianismo, à luz das ricas revelações bíblicas, fatos que ocorreram há milhares de anos tornam a se repetir. Os desígnios de Deus se chocam com as atitudes dos homens, que não somente vivem chamado ‘século das luzes’, mas também dizem ser iluminados pelo Espírito Santo de Deus.
Reportemo-nos aos exemplos das boas relações entre jovens e velhos, de um período de 1500 a.C., com Moisés e Josué, até aos dias de Paulo e Timóteo, ocasião em que a luz dos conhecimentos, quer seculares, quer espirituais, era incompativelmente mais fraca e as revelações de Deus esporádicas. Se pela vontade e orientação de Deus, esses homens da Antiguidade foram capazes de evidenciar um relacionamento exemplar, por que entre os cristãos de hoje, constata-se a realidade dos abismos de gerações? Por que há tanta divergência até entre pais e filhos que têm em mãos a infalível Palavra de Deus? Por que muitos pais, ao nascerem os filhos, recebem-nos com desgosto? Por que tanta insubmissão aos velhos? Por que há filhos que se sentem tão independentes dos pais, mesmo quando dependem deles para tudo?”(SOUZA, E. Â. ...e fez Deus a família: O padrão divino para um lar feliz. 1 ed., RJ: CPAD, 1999, pp.251-52).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico Pastoral
“A Família do Pastor
Um recente best-seller sobre o ministério pastoral contém um capítulo intitulado ‘Alerta: O Ministério Pode Ser uma Ameaça para Sua Família’. Por mais chocante que seja, o título reflete com precisão a realidade do ministério pastoral hoje. Uma pesquisa pastoral realizada em 1992, publicada em um importante jornal, descobriu as seguintes dificuldades significativas que produzem problemas conjugais nas famílias dos pastores:
Hoje em nossos dias, ninguém questiona o fato óbvio de que a maioria dos pastores e suas famílias estão sofrendo pressões cada vez maiores por causa do ambiente em que estão ministrando. Isso não é de surpreender quando se reflete sobre a natureza do ministério. Considere estas pressões envolvidas no pastorado:
[...] 8. O pastor e a sua família parecem viver em um aquário que todos podem observar.
[...] 10. Como figura pública, o pastor pode receber as mais duras críticas tanto da comunidade como da congregação.
Ninguém que reflita um pouco pode negar que o ministério é potencialmente perigoso para o casamento e a família do pastor. Mas seria isso mesmo? Ou melhor, é necessário que seja assim? Ou, mais importante, Deus quer que seja assim?” (MACARTHUR, J. JR. (Ed.). Ministério Pastoral: Alcançando a excelência no ministério cristão. 7 ed., RJ: CPAD, 2012, pp.163-64).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
A Família e a Igreja
A família tem importante participação na igreja. Pelo que se entende do Livro de Atos, a igreja cresceu muito nos lares, pois, por causa da perseguição, as reuniões começaram a ser feitas em residências familiares. Quando Pedro foi aprisionado por Herodes na época da páscoa, a igreja estava em contínua oração pelo apóstolo a Deus na casa de João Marcos, até que ele foi solto. O Espírito Santo de Deus desceu em uma reunião na casa de um centurião chamado Cornélio, enchendo a todos de forma que falaram em línguas da mesma forma que os seguidores de Cristo em Jerusalém falaram. Portanto, não devemos nos surpreender com a interação entre igreja e família descrita na Palavra de Deus.
A igreja é formada por famílias. A unidade familiar é preponderante para a formação da igreja local. Temos ciência de que há diversas pessoas que congregam em nossas igrejas sem que suas famílias (pais, irmãos, avós, cônjuges ou filhos) pertençam à fé evangélica, mas isso não diminui a qualidade daquela pessoa, pois ali existe uma representação familiar. Aquela pessoa ora a Deus por seus familiares.
A igreja fortalece a família. Se por um lado a igreja deve ser composta de famílias, é certo que a igreja fortalece os relacionamentos familiares e a comunhão entre irmãos congregados. Na igreja, a família é fortalecida por meio do ensino cristão sistemático, respeitadas as devidas faixas etárias com suas necessidades próprias. Na igreja a família aprende a ter comunhão com outras pessoas e famílias, aprende a contribuir para o sustento do templo, a desenvolver seus talentos e o poder da oração.
A família do obreiro — Nossos ministros precisam de nossas orações não apenas por eles mesmos, mas também por suas famílias. Não raro, há obreiros que são atacados indiretamente por Satanás, que atingindo a família deles, os atinge também. É triste ver um filho de pastor fora dos caminhos do Senhor, mas é ainda mais triste ver que na congregação há pessoas que murmuram e acusam o ministro por essa situação. Ao invés de orarem por seu pastor e pela família que ele tem, falam mal do obreiro, mas quando um dos seus precisa de oração, é ao pastor que recorrem pedindo oração e até visitas! Aprendamos a interceder por nossos ministros e por suas famílias, pois são alvo dos ataques do Inimigo. Demonstremos amor por nossos líderes apresentando seu lar ao Senhor, para que toda a família possa estar diante de Cristo, pois um dia nós mesmos podemos precisar dessas orações.
Lições Bíblicas CPAD
Jovens e Adultos
2º Trimestre de 2013
Título: A Família Cristã no século XXI — Protegendo seu lar dos ataques do inimigo
Comentarista: Elinaldo Renovato de Lima
Lição 13: Eu e minha casa serviremos ao Senhor
Data: 30 de Junho de 2013
TEXTO ÁUREO
“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24.15).
VERDADE PRÁTICA
Com a graça de Deus, a família cristã vencerá os desafios da vida.
HINOS SUGERIDOS
225, 256, 354.
LEITURA DIÁRIA
Segunda - Gn 7.1
A salvação de uma família
Terça - Ef 6.4
Doutrina e conselho para filhos
Quarta - Pv 22.6
Instruindo o filho no caminho do Senhor
Quinta - Êx 20.12
O primeiro mandamento com promessa
Sexta - 2Tm 3.14-17
A perfeita instrução para uma vida feliz
Sábado - 2Pe 3.18
Crescendo na graça e no conhecimento
LEITURA BÍBLICA EM CLASSE
Josué 24.14-18,22,24.
14 - Agora, pois, temei ao Senhor, e servi-o com sinceridade e com verdade, e deitai fora os deuses a que serviram vossos pais dalém do rio, e no Egito, e servi ao Senhor.
15 - Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servirdes ao SENHOR, escolhei hoje a quem sirvais; se aos deuses a quem serviram vossos pais, que estavam além do rio, ou aos deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.
16 - Então, respondeu o povo, e disse: nunca nos aconteça que deixemos ao SENHOR para servirmos a outros deuses:
17 - porque o Senhor é o nosso Deus; ele é quem nos fez subir, a nós e a nossos pais, da terra do Egito, da casa da servidão, e o que tem feito estes grandes sinais aos nossos olhos, e nos preservou por todo o caminho em que andamos, e entre todos os povos pelo meio dos quais passamos.
18 - E o Senhor expeliu de diante de nós a todas essas gentes, até ao amorreu, morador da terra. Também nós serviremos ao Senhor, porquanto é nosso Deus.
22 - E Josué disse ao povo: Sois testemunhas contra vós mesmos de que escolhestes o SENHOR, para o servir. E disseram: Somos testemunhas.
24 - E disse o povo a Josué: Serviremos ao SENHOR, nosso Deus, e obedeceremos à sua voz.
INTERAÇÃO
Caro professor, chegamos ao fim de mais um trimestre. É o momento de pararmos e refletirmos sobre o exercício magisterial deste semestre que passou. Como foi? Como professor, os objetivos foram cumpridos? Temos ainda mais um semestre pela frente e pensarmos e repensarmos a nossa prática de ensino é auspicioso para corrigirmos erros e vislumbrarmos acertos no futuro. Professor, a sua classe espera de você comprometimento, seriedade e conteúdo. Por isso, esforça-te em estudar e pensar a fé cristã. Leia, leia sempre. Pois a leitura é tremendamente libertadora — “Conhecereis a verdade, e esta te libertará”. Reflita!
OBJETIVOS
Após esta aula, o aluno deverá estar apto a:
ORIENTAÇÃO PEDAGÓGICA
Prezado professor, para introduzir a lição dessa semana sugerimos que reproduza, conforme as suas possibilidades, o esquema abaixo. Este apresenta um breve resumo dos três personagens centrais da nossa lição. Explique à classe que, sem exceção, ambos os personagens viveram numa sociedade oposta aos princípios de sua fé e nem por isso deixaram de se posicionar contra as imoralidades daquela época. Afirme que é assim que devemos nos comportar diante de uma sociedade corrupta. Boa aula!
POSICIONAMENTOS EM TEMPOS DE CRISE
NOÉ
Ele andou com Deus. Viveu numa sociedade absolutamente corrompida. Esta era marcada por uma imoralidade incontrolável. Ali, não havia temor a Deus. Mesmo assim Noé não hesitou em tomar a decisão de fazer a arca e anunciar o juízo de Deus para aquela sociedade. Pela decisão de entrarem na Arca, o Senhor livrou Noé e sua família do juízo...
JOSUÉ
Canaã estava num tempo de lassidão moral e idolatria. Naturalmente, o povo de Deus foi influenciado por este contexto de trevas. Mas Josué não deixou de se posicionar e, categoricamente, afirmou: “se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: [...]; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
RECABITAS
A sociedade judaica estava corrompida e carregada de vícios. Indignidade e infidelidade eram características dela. Nesse contexto é que o profeta Jeremias apresenta os Recabitas. Estes compunham uma tribo nômade que havia recebido do seu ancestral os princípios da lei do Senhor. Passaram-se duzentos anos e os recabitas não se dobraram à indignidade daquele tempo. Eles honraram ao Senhor e aos seus ancestrais.
COMENTÁRIO
introdução
Palavra Chave
Casa: Lar, Família.
Neste trimestre estudamos os diversos males que têm assolado a família e vimos também que Deus é a única resposta para os nossos dias. Por isso, devemos ter o Senhor Jesus como o esteio e o centro de nosso lar. Se orarmos, jejuarmos, lermos a Bíblia e fizermos o culto doméstico, teremos condições de lutar contra as forças do mal e vencê-las em nome de Jesus. Frequentemos assiduamente a igreja e não faltemos à Escola Dominical. A família que fielmente serve ao Senhor jamais será destruída.
Vigiemos e oremos em todo o tempo, para que a nossa casa não seja alcançada pelas águas do dilúvio moral que encobre o presente século. Digamos, pois, ousadamente: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.
Portanto, que o exemplo de Noé nos inspire a confiar em Deus e a agir como Ele requer de todos os seus filhos. É hora de lutar por nossas famílias, a fim de que Satanás não as destrua.
SINOPSE DO TÓPICO (I)
Noé andou com Deus mesmo numa sociedade corrompida. Sua decisão e coragem é um exemplo para nós.
SINOPSE DO TÓPICO (II)
O patriarca Josué não se omitiu diante da idolatria que ameaçara as tribos israelitas. Ele tomou uma firme decisão juntamente com a sua família: servir ao Senhor.
III. O EXEMPLO DOS RECABITAS
Mais tarde, o próprio Deus tomou os recabitas como exemplo, para mostrar como uma família pode e deve comportar-se. Eles agiam com dignidade, moderação e fidelidade ao Senhor em meio a uma sociedade corrompida e carregada de vícios (Jr 35.1-19).
Em virtude de sua obediência, os recabitas foram grandemente abençoados: “visto que obedecestes ao mandamento de Jonadabe, vosso pai, e guardastes todos os seus mandamentos, e fizestes conforme tudo quanto vos ordenou, assim diz o Senhor dos Exércitos, Deus de Israel: Nunca faltará varão a Jonadabe, filho de Recabe, que assista perante a minha face todos os dias” (Jr 35.18,19). Quando da destruição de Jerusalém pelos babilônios, eles foram poupados por Deus ao passo que os judeus infiéis vieram a perecer.
Se encaminharmos nossos filhos nas Sagradas Escrituras, eles também serão preservados da tribulação que virá sobre este mundo que jaz no maligno. Portanto, instrua sua casa na doutrina e na admoestação do Senhor.
SINOPSE DO TÓPICO (III)
Os recabitas são um exemplo de fidelidade aos princípios ensinados pelo seu ancestral, Recabe.
CONCLUSÃO
Diante de todo o Israel, Josué foi decisivo: “Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”. Se não agirmos da mesma forma, corremos o risco de ver o nosso lar destruído pelo Maligno. O momento requer firmeza e coragem. O que estamos esperando? Neste momento, reúna o seu cônjuge e filhos e renove os seus votos de fidelidade a Deus. Agindo assim, você terá o Senhor Jesus como o seu hóspede permanente. Oremos e lutemos pela família cristã.
BIBLIOGRAFIA SUGERIDA
PFEIFFER, C. F.; VOS, H. F.; REA, J. (Eds.) Dicionário Bíblico Wycliffe. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. 1 ed., RJ: CPAD, 2008.
ZUCK, R. B. (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD, 2009.
EXERCÍCIOS
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO I
Subsídio Teológico
“NOÉ, UM SEGUNDO ADÃO
O pecado do homem nos dias de Noé era atroz e doloroso ao Senhor, que se arrependeu de ter criado o homem. Ele determinou enterrar o homem sob as águas do mar da mesma maneira que enterrara Adão sob a superfície da terra. As águas caóticas, que se submeteram obedientemente à mão do Criador para que a terra seca aparecesse, agora seriam soltas pelo Criador como instrumento da ira vingativa divina. Mas mesmo assim os propósitos criativos originais não seriam frustrados e reduzidos, porque Deus começaria novamente com outro Adão, outra imagem que manteria o mandato da soberania. Claro que este ‘Adão’ era nada mais nada menos que Noé.
Noé, embora justo e inocente, foi escolhido não por causa da sua condição reta, mas como objeto da graça eletiva de Deus (Gn 6.8). Essa eleição tinha óbvias implicações salvíficas — ele foi salvo do Dilúvio —, mas, além disso, e mais fundamentalmente, era a escolha pelo ajuste do concerto para o qual Adão fora criado. Noé tinha de ser o começo de um novo empreendimento de compromisso do concerto, um novo vice-regente por meio de quem os propósitos soberanos de Deus tornar-se-iam realidade” (ZUCK, R. B. (Ed.). Teologia do Antigo Testamento. 1 ed., RJ: CPAD. 2009, p.36).
AUXÍLIO BIBLIOGRÁFICO II
Subsídio Teológico e Homilético
“A Promessa de Temer e Obedecer a Deus
Quase todo o relato de Josué é preenchido com a conquista e a divisão da terra pelos israelitas. Nesse sentido, isso é o assunto de que o livro trata. No entanto, encontramos um subtexto importante que precede essa atividade e continua ao longo dela. O povo fez isso porque prometeu temer e obedecer a Deus.
Pergunto-me se você notou isso ao ler Josué ou se apenas seguiu as histórias extraordinárias de espiões e de queda de muros. No capítulo 1, eles prometeram obedecer a Josué, o porta-voz do Senhor (1.16-18). No capítulo 5, eles, depois de atravessar o Jordão, mas antes de ir para Jericó, começam de novo a praticar a circuncisão e a comemorar a Páscoa (5.7-10). Na época do Êxodo, quarenta anos atrás, o Senhor dera essas duas práticas ao seu povo, todavia, desde essa época tinham negligenciado essas práticas. O povo prometeu ter o Senhor como seu Deus ao reinstituir essas práticas. Em certo sentido, eles voltavam a ser o povo do Senhor após o período de quarenta anos no deserto, quando viveram em um estado de verdadeira suspensão do entusiasmo. A seguir, no capítulo 8, o povo escuta Josué reler toda a lei de Moisés (8.34,35) após a derrota de Jericó e de Ai que marcou o início da conquista da terra. Esse tempo incrível de ensino — é um símbolo poderoso de que, na verdade, eles são o povo do Senhor.
No final do livro, no registro de seus últimos atos públicos como líder deles, Josué leva o povo a renovar sua aliança com o Senhor. No que é uma das mais incomuns declarações da Bíblia, Josué soa como se incitasse o povo a não escolher seguir ao Senhor. Claro que não é esse o caso, ele tenta garantir que entendam a seriedade da escolha que estavam para fazer.
[...] Os anos (ou mesmo décadas) narrados nesse livro, mostra-nos que é exatamente isso que o povo faz. Ele mantém sua promessa de servir ao Senhor como o Deus deles. Entretanto, ao mesmo tempo em que fazem isso, eles continuam a pecar” (DEVER, M. A Mensagem do Antigo Testamento: Uma Exposição Teológica e Homilética. 1 ed., RJ: CPAD, 2008, pp.189-90).
SUBSÍDIOS ENSINADOR CRISTÃO
EU E MINHA CASA SERVIREMOS AO SENHOR
A Palavra de Deus nos mostra diversos homens que conduziram suas famílias em comunhão com Deus. Não eram famílias perfeitas, que viviam em um ambiente sem lutas ou adversidades, mas eram famílias que foram apresentadas a Deus e aos Seus cuidados. Dentre essas famílias, destacamos as de Noé e Josué.
A família de Noé viveu no período do Dilúvio. Ela presenciou a chamada de Deus a Noé, para que construísse uma arca gigantesca, nos moldes de um verdadeiro navio, a fim de abrigar as espécies animais de uma grande inundação que viria. Aquela família trabalhou com Noé durante décadas para que aquela obra pudesse ser concluída, pois entendeu que aquela construção era também a obra que salvaria suas vidas. Terminado o trabalho, toda a família foi salva das águas que destruíram a humanidade porque creram em Deus e respeitaram a liderança de seu pai. Imagine os anos de zombaria aos quais eles se submeteram para realizar aquilo que Deus ordenara. Ainda assim, foram recompensados tendo suas vidas preservadas daquela catástrofe.
Outro exemplo a analisar é o de Josué. Nascido como escravo no Egito, Josué tornou-se ajudante de Moisés e homem escolhido por Deus para suceder o grande legislador. Josué viu os milagres de Deus no Egito, a providência divina no deserto, a terra prometida e desprezada pela sua geração, o preço pago por seus amigos por não crerem nas palavras de Deus e as rebeliões de Seu povo até chegarem na terra prometida. Josué é o exemplo de um homem que persistiu em ser fiel a Deus e que foi recompensado por sua fé. Mas ele fez questão de reafirmar a fé em Deus para sua família.
Ele reuniu o povo de Israel, lembrou-lhes de tudo o que Deus fizera por eles, da origem escrava que tiveram e da condição de pessoas livres e proprietários de terras em que agora estavam. Eles eram livres, tinham uma terra e uma promessa divina de bênçãos sem medida. Mas aquele povo também guardava suas idolatrias, e que foram aprendidas com seus pais!
Josué 24.14 toca em um ponto muito delicado. Os filhos de Israel entraram na terra que Deus lhes dera por promessa, mas não deixaram para trás os deuses que os seus pais serviram. E Josué os advertiu: “Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao SENHOR” (Js 24.15).
fonte www.mauricioberwaldoficial.blogspot.com.br