O Arrebatamento da Igreja será mesmo secreto?
A doutrina bíblica do Arrebatamento da Igreja tem sofrido muita oposição na atualidade: dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia; que tudo acontecerá de uma só vez, “naquele dia”; e que não haverá nenhum rapto secreto. Neste artigo, procurarei responder de modo sucinto e objetivo a essas três objeções.
Dizem que o termo “arrebatamento” não está na Bíblia
O termo “arrebatamento”, de fato, não aparece nas Escrituras, mas a doutrina do Rapto da Igreja deriva delas, assim como a doutrina da Trindade, por exemplo. Embora a palavra que dá nome a essa doutrina — “trindade” (ou “triunidade”) — não seja mencionada nas páginas sagradas, a doutrina o é, em ambos os Testamentos. Outrossim, conquanto creiamos que Deus possui atributos incomunicáveis, como onipresença, onisciência etc., não encontramos na revelação escrita de Deus as palavras correspondendes a essas doutrinas: “onipresença” e “onisciência”.
Em português, o verbo que dá origem à doutrina do Arrebatamento é “arrebatar”, que aparece na frase: “seremos arrebatados” (1 Ts 4.17). Em espanhol, o verbo arrebatar também consta das versões Reina-Valera e NVI, por exemplo, mas os teólogos preferiram chamar a doutrina de “el Rapto de la Iglesia”. Em inglês, embora o verbo empregado na passagem em apreço seja catch up (“tomar”), os teólogos — preferindo usar o termo oriundo do latim: raptus — chamam a doutrina de “the Rapture of the Church”. Em francês, o verbo é enlever (“remover”): “nous serons enlevés”. Daí, “l'Enlèvement de l'Eglise”. Em grego, o verbo para “arrebatar” é harpazō, que significa “tomar com força”, “raptar” (cf. Mt 13.19; Jo 6.15; 10.12,28,29; At 8.39; 23.10; 2 Co 12.2,4; Jd v. 23; Ap 12.5).
Dizem que não haverá Arrebatamento; tudo acontecerá de uma vez só, “naquele dia”
Comparemos 1 Tessalonicenses 4.16,17 com Apocalipse 19.1-10. Essas duas passagens bíblicas mostram claramente que a Igreja irá ao encontro do Senhor “nos ares” e entrará no Céu. À luz dessas duas verdades, examinemos a sequência cronológica de Apocalipse 19 a 22: a Igreja glorificada no Céu (19.1-10); a Manifestação de Cristo em poder e grande glória (19.11-16); o Armagedom (19.17-19); a vitória de Cristo sobre o Império Anticristão (19.20,21); a prisão de Satanás (20.1-3); a ressurreição dos mártires da Tribulação (20.4,5); o Milênio (20.4-6); a liberação de Satanás após o Milênio e sua condenação (20.7-10); o Juízo Final (20.11-15); Novo Céu e Nova Terra (21-22). Fica claro, nessa sequência, que a Igreja já estará no Céu por ocasião da Manifestação do Senhor em grande glória, o que descarta qualquer confusão entre esta e o glorioso evento escatológico em apreço: o Arrebatamento da Igreja.
Em Apocalipse 4 e 5, o Senhor revelou a João que a Igreja já estará no Céu antes que se iniciem os juízos da Grande Tribulação (Ap 6). Os vinte e quatro anciãos (gr. presbuteros), ali, representam a Igreja Universal, formada por todos os salvos, de todas as épocas. O número 24 alude aos doze apóstolos do Cordeiro e às doze tribos de Israel (cf. Ap 21). E as características desses anciãos (e não anjos, pois estes em nenhuma parte do Novo Testamento são chamados de presbuteros) deixam claro que eles representam a Igreja já galardoada: assentados em tronos, com vestes brancas e coroa na cabeça (cf. Ap 2.10; 3.4,5,11).
Dizem que não haverá um Arrebatamento secreto, exclusivo para a Igreja
A Bíblia é análoga: ou seja, a Bíblia explica a própria Bíblia. Em João 14.3, Jesus disse: “virei outra vez e vos levarei para mim mesmo”. O termo “levar” (gr. paralambanō), aqui, denota “tomar com força” ou “raptar” (cf. Mt 2.13,14; Mc 9.2; Mt 24.40,41). A quem o Senhor Jesus fez essa promessa? Ao mundo? Não! Mas a um grupo seleto, a sua Igreja, então representada pelos apóstolos. Considerando a analogia da Bíblia, não podemos ignorar o fato de que o Arrebatamento da Igreja é análogo à ressurreição da Igreja — “dentre [todos] os mortos” (Lc 20.35; Fp 3.11, gr. ek ton nekron). Comparemos 1 Tessalonicenses 4.17 com 1 Coríntios 15.50,51. Estas passagens mostram claramente que os salvos, dentre todos os vivos, irão ao encontro do Senhor, nas nuvens, em um abrir e fechar de olhos. Portanto, assim como os mortos em Cristo ressuscitarão dentre todos os mortos, os vivos salvos em Cristo serão arrebatados dentre todos os vivos.
Alguém poderá argumentar: “Eu creio no Arrebatamento, mas não creio no Arrebatamento secreto”. Ora, ou o Arrebatamento é secreto, ou ele não existe! Leiamos Hebreus 9.28. Nesta passagem está escrito que Cristo “aparecerá [gr. horaō, 'será visto'] segunda vez aos [pelos que] que o aguardam para a salvação”. A quem Ele aparecerá? A todos? Não! Ele será visto (cf. 1 Tm 3.16; 1 Co 15.5-8) pelos que o aguardam para a salvação — salvação em seu aspecto perfectivo —, isto é, a nossa glorificação (Rm 13.11; Fp 3.20,21).
Está clara, no Novo Testamento, a distinção entre o Arrebatamento, em que somente os que esperam o Senhor para a salvação o verão, e a sua Manifestação em glória, em que todo olho o verá (cf. Ap 1.7; Zc 14.1-4). E, à luz de 1 Coríntios 15.5-8, o aparecimento secreto de Jesus à sua Igreja não representa uma novidade teológica. Após a ressurreição do Senhor, Ele foi visto exclusivamente por seus discípulos (a Igreja nascente) por um espaço de quarenta dias, sem o mundo ter qualquer participação ou ingerência nisso (At 1.3; cf. Jo 12.28,29; At 22.9).
Finalmente, muitos teólogos usam o texto de Atos 1.9-11 para aludir à Manifestação do Senhor em glória, mas essa passagem também é uma clara defesa, por assim dizer, da doutrina do Arrebatamento, visto que Ele descerá do modo como subiu: “vendo-o eles, foi elevado às alturas, e uma nuvem o recebeu, ocultando-o a seus olhos. E, estando com os olhos fitos no céu, enquanto ele subia, eis que junto deles se puseram dois varões vestidos de branco, os quais lhes disseram: Varões galileus, por que estais olhando para o céu? Esse Jesus, que dentre vós foi recebido em cima no céu, há de vir assim como para o céu o vistes ir”. Em outras palavras, assim como, na sua ascensão, somente a Igreja o viu subindo até as nuvens, no Arrebatamento somente a Igreja o verá descendo até as nuvens (1 Ts 4.16,17).
“Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20).
Por que o Arrebatamento ocorrerá antes da Grande Tribulação?
Recebi, há pouco tempo, por meio das redes sociais, o desafio de responder a algumas questões levantadas por um grupo da Internet que se opõe à doutrina bíblica do Arrebatamento da Igreja antes da Grande Tribulação. Elas têm um tom contestador e giram, sobretudo, em torno do ensinamento prevalecente no meio pentecostal de que haverá um livramento aos salvos em Cristo antes da manifestação do Anticristo. Depois de ler as perguntas com cuidado, resolvi apresentar-lhes respostas sucintas e objetivas, todas, é claro, fundamentadas nas Escrituras, a Palavra de Deus.
Primeiro, para ser mais preciso, o que ocorrerá logo após a ressurreição dos mortos em Cristo é a transformação dos salvos vivos (1 Co 15.52; 1 Ts 4.15), e não o Arrebatamento. Segundo, o Rapto da Igreja, na verdade, abarcará tanto os mortos como os vivos, os quais, juntos, transformados, subirão ao encontro do Senhor, nos ares (1 Co 15.51,52; 1 Ts 4.16,17). Terceiro, o termo “primeira ressurreição” não alude a um momento, e sim a um tipo, a uma modalidade. O termo é uma referência à ressurreição dos salvos em Cristo, em contraposição à “segunda ressurreição”, que é a ressurreição dos perdidos. Quarto, o termo “primeira ressurreição” em Apocalipse 20.4-6 alude aos salvos durante a Grande Tribulação, que “foram degolados pelo testemunho de Jesus e pela palavra de Deus, e que não adoraram a besta nem a sua imagem” (v. 4), porque eles, assim como os que ressuscitaram por ocasião do Arrebatamento, fazem parte dessa modalidade de ressurreição (veja a questão 10).
A aliança de Deus com Israel não foi anulada. Isso está claro no próprio texto de Romanos 11, que trata do futuro desse povo eleito de Deus: “o endurecimento veio em parte sobre Israel, até que a plenitude dos gentios haja entrado. E, assim, todo o Israel será salvo, como está escrito: De Sião virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades” (vv. 25,26). Por isso mesmo, em Apocalipse 12, a mulher vestida do sol, com uma coroa com doze estrelas, representa Israel, e não a Igreja. As doze estrelas são uma alusão clara às doze tribos israelitas. Note: não foi Jesus (o Menino) quem saiu da Igreja para, no futuro, reger o mundo com vara de ferro, e sim a Igreja que dEle saiu (cf. Mt 16.18). Nesse caso, o texto apocalíptico também confirma que a aliança com Israel está de pé, pois ali se menciona o livramento que Deus dará a esse povo durante a Grande Tribulação.
A rigor, não haverá três vindas. A Segunda Vinda é, claramente, um glorioso acontecimento formado por vários eventos, como o Arrebatamento da Igreja, o Tribunal de Cristo, as Bodas do Cordeiro — no Céu, enquanto ocorre a Grande Tribulação, na terra —, a Manifestação do Senhor com a sua Igreja etc. E, se alguém acha estranha uma vinda durar cerca de sete anos, lembre-se de que a primeira vinda do Senhor durou mais de trinta anos! Outrossim, a terceira viagem de Paulo, que estudamos na Escola Dominical como se fosse uma viagem rápida, durou quase três anos e meio!
Em Mateus 24.3, o Senhor Jesus responde a uma pergunta tripartida de modo igualmente tripartido, e não necessariamente em ordem cronológica. É preciso estudar a passagem em apreço com muito cuidado, em vez de abraçar o simplismo. A resposta do Senhor abrange o período até o ano 70, o período da Segunda Vinda — que, por sua vez, abarca o período do Arrebatamento da Igreja e os sinais indicadores desse evento — e o período do fim do mundo.
A parábola das dez virgens não é uma analogia do Arrebatamento, exclusivamente; ela abrange o Reino dos céus como um todo (Mt 25.1). Mas é evidente: o crente que vive na prática do pecado e, assim como as virgens loucas, estiver desapercebido por ocasião do Rapto vai ficar do lado de fora e não participará das Bodas do Cordeiro. Na aludida parábola, o Senhor deixa claro que a Segunda Vinda é iminente (v. 13), mostrando que devemos estar prontos para o Arrebatamento da Igreja, que dará início a uma série de eventos escatológicos. Quanto à possibilidade de salvação após o Arrebatamento, o livro de Apocalipse trata disso com muita clareza. Mas é preciso estudar esse livro (veja especialmente as seguintes passagens 6.9-11 e 7.13,14), e não apenas dizer, de modo simplista, que ele é difícil, linear ou extremamente simbólico.
A última trombeta de Deus, mencionada em 1 Coríntios 15.51,52 e 1 Tessalonicenses 4.16,17, nada tem que ver com a última trombeta de juízo por ocasião da Grande Tribulação. A última trombeta a ser tocada no Arrebatamento é chamada assim porque ao longo da Bíblia mencionam-se várias ocasiões em que Deus convocou seu povo por meio de trombetas. A primeira trombeta de Deus, possivelmente, está em Êxodo 19.16-19. A trombeta do Arrebatamento é a última de Deus. A de juízo é a última de uma série de sete, tocada por um anjo (Ap 11.15-19). Ou seja, são coisas completamente diferentes.
O Arrebatamento da Igreja, que — sem dúvida — é iminente, dará início a uma série de acontecimentos escatológicos, os quais culminarão com a prisão de Satanás, último evento antes da instauração do Milênio (Ap 19.11-21; 20.1-6). Mais uma vez: é preciso estudar a Bíblia, tendo em vista que ela é análoga. Em Lucas 21.36 e nas passagens correlatas de Mateus 24 e Marcos 13, o próprio Senhor Jesus mostra que a Segunda Vinda, um livramento para a Igreja antes da Grande Tribulação, será iminente. Portanto, quando Ele disse, em Marcos 13.24-31, que virá “depois daquela aflição”, em que “o sol se escurecerá, e a lua não dará a sua luz”, referiu-se claramente à sua Manifestação em grande glória, e não ao Arrebatamento.
O texto aludido, na verdade, é 2 Tessalonicenses 2. Aqui, a Palavra de Deus mostra que o Anticristo só se manifestará quando o povo de Deus for tirado da terra (vv. 6-8). Quando Paulo passa da revelação do Iníquo para a sua destruição, isso não quer dizer que ambas as coisas acontecerão no mesmo instante. Há sete anos entre uma coisa e outra! Quanto à menção à reunião, no versículo 1, Paulo estava retomando de modo resumido o que já estava falando com os crentes de Tessalônica, os quais já tinham recebido um detalhado ensinamento sobre o Arrebatamento. Ou seja, a primeira epístola precisa ser levada em consideração como contexto para a segunda. E, em 1 Tessalonicenses 5.2-9, o apóstolo Paulo deixou claro que os filhos da luz não experimentarão os juízos da ira de Deus, isto é, não passarão pela Grande Tribulação: “vós mesmos sabeis muito bem que o Dia do Senhor virá como ladrão de noite. Pois que, quando disserem: Há paz e segurança, então, lhes sobrevirá repentina destruição, como as dores de parto àquela que está grávida; e de modo nenhum escaparão. Mas vós, irmãos, já não estais em trevas, para que aquele Dia vos surpreenda como um ladrão; porque vós sois filhos da luz e filhos do dia; [...] nós, que somos do dia, sejamos sóbrios, [...] Porque Deus não nos destinou para a ira, mas para a aquisição da salvação, por nosso Senhor Jesus Cristo”.
De acordo com Apocalipse, os santos que serão transformados, após sua ressureição, antes do Milênio, são os mártires que não aceitarão o senhorio da Besta, e não a Igreja arrebatada, que já estará no Céu (cf. 4-6; 19). O “todos” de 1 Coríntios 15.51,52 alude a todos os salvos vivos e a todos os mortos em Cristo. Segundo 1 Tessalonicenses 4.16,17, ambos os grupos irão ao encontro do Senhor nos ares.
Como já vimos, há duas modalidades de ressurreição (Dn 12.2; Jo 5.28,29). É necessário estudar a doutrina das ressurreições com todo o cuidado — contando com a ajuda do Espírito Santo —, a fim de entender que as expressões “primeira ressurreição” e “segunda ressurreição” não designam momentos específicos, e sim tipos ou modalidades de ressurreição. A primeira ressurreição, a da vida, não ocorrerá apenas no Arrebatamento. Ela abarca várias etapas, como se lê em 1 Coríntios 15.20,23; Mateus 27.52,23; 1 Tessalonicenses 4.16; Ap 11.11 etc.. Os mortos em Cristo durante a Grande Tribulação que ressuscitarão antes do Milênio também fazem parte da primeira ressurreição. Os outros mortos, os ímpios, que fazem parte da segunda ressurreição, a da condenação, só ressuscitarão após os mil anos (Ap 20.4-16).
A Igreja entrará no Céu antes da Grande Tribulação?
Alguns irmãos têm me perguntado, em seminários de Escatologia Bíblica e também nas redes sociais, sobre a identidade dos 24 anciãos que aparecem em Apocalipse, a partir do capítulo 4. Antes de responder de modo objetivo a essa pergunta, penso que é bom ressaltar que o apóstolo João, ao escrever a Revelação de Jesus Cristo, seguiu à risca a orientação que recebeu do Senhor: “Escreve as coisas que tens visto, e as que são, e as que depois destas hão de acontecer” (Ap 1.19).
Claramente, as coisas que João estava vendo (ou: “as que tens visto”) referem-se a Apocalipse cap. 1. Já as que eram (ou: “as que são”) aludem aos capítulos 2 e 3: a mensagem às setes igrejas da província da Ásia. E as coisas que depois destas haveriam de acontecer são as que estão registradas nos capítulos 4 a 22. Em Apocalipse 4.1, João vê uma porta aberta no Céu, e o Senhor Jesus começa a revelar-lhe o futuro glorioso da Igreja do Senhor: “Depois destas coisas, olhei, e eis que estava uma porta aberta no céu; e a primeira voz, que como de trombeta ouvira falar comigo, disse: Sobe aqui, e mostrar-te-ei as coisas que depois destas devem acontecer”.
O apóstolo vê, então, o trono de Deus e do Cordeiro, quatro seres viventes e 24 anciãos (Ap 4.2-4). Os quatro seres — que não serão aqui enfocados — possivelmente representam a totalidade dos anjos, visto que eles têm características de querubins e serafins (vv. 6-9). Quanto aos 24 anciãos, considerando que em nenhum lugar da Bíblia os anjos são chamados de anciãos (gr. presbuteros), seriam representantes de quem? Pelas suas características, sem dúvida, representam a Igreja galardoada, em sua totalidade, formada pelos salvos de todas as épocas.
Diante do exposto, vemos, em Apocalipse 4, de modo profético, por meio de símbolos, o que acontecerá no Céu a partir do Arrebatamento da Igreja. E, nesse caso, penso que estamos diante de mais uma grande evidência bíblica de que a Igreja não passará pela Grande Tribulação! Isso, aliás, por outro lado, não é novidade, e sim uma confirmação do que o próprio Senhor Jesus profetizou (Lc 21.25-36; Ap 2-3; 3.10; 13.15; cap. 19) e o que Deus nos revela através do apóstolo Paulo, nas duas epístolas à igreja de Tessalônica (cf. 1 Ts 1.10; 4.16-18; 5.1-9; 2 Ts 2.3-8).*
“Ora, vem, Senhor Jesus” (Ap 22.20). * Para saber mais sobre a Escatolologia Bíblica, leia o livro Erros Escatológicos que os Pregadores Devem Evitar (CPAD, 2012).
FONTE CPADNEWS /WWW.MAURICIOBERWALD.COMUNIDADES.NET