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Lição adultos livro de levitico cpad 2018 1 trim
Lição adultos livro de levitico cpad 2018 1 trim

LIÇÕES BIBLICAS BETEL 1 TRIMESTRE 2018 LIVR4O DE L


 TODAS LIÇÕES BETEL ADULTOS 2018 1 TRIMESTRE LIVRO DE LEVITICO

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 1

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O livro de Levítico

7 de janeiro de 2018

 

 

Texto Áureo

“E chamou o Senhor a Moisés e falou com ele da tenda da congregação, dizendo.”

 

Verdade Aplicada

O Senhor Deus quer o homem próximo de si e assim estabelecer o cerimonial levítico para que Ele possa estar na tenda da congregação.

 

Glossário

Nítido: Claro, compreensível;

Súdito: Indivíduo que se submete à vontade de outrem, devendo-lhe obediência e respeito;

Rito: conjunto das cerimônias e regras a serem observadas na prática de qualquer religião, seita, etc.; liturgia.

 

Textos de Referência.

 

Romanos 7.7-8, 10-12

7 Que diremos, pois? É a lei pecado? De modo nenhum; mas eu não conheci o pecado senão pela lei; porque eu não conheceria a concupiscência, se a lei não dissesse: Não cobiçarás.

8 Mas o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, obrou em mim toda a concupiscência: porquanto, sem a lei, estava morto o pecado.

10 E o mandamento que era para vida, achei eu que me era para morte.

11 Porque o pecado, tomando ocasião pelo mandamento, me enganou e, por ele, me matou.

12 E Assim, a lei é santa; e o mandamento, santo, justo e bom.

 

Hinos sugeridos.

6, 47, 196

 

Introdução

No livro de Levítico vemos que Deus quer conviver com o homem e que por essa razão provê meios para tal intento. Um dos alvos da lei é revelar as condições para a comunhão do homem com Deus.

 

  1. Levítico manual de santidade.

Levítico é o terceiro livro de Moisés e faz parte do Pentateuco, “os cinco rolos”. A palavra “Pentateuco” vem de uma combinação da palavra grega “penta”, que significa “cinco”, e “teuchos” que pode ser traduzida como “pergaminhos”. O livro apresenta basicamente um manual de leis e preceitos para a nação de Israel, para que a mesma viesse a ser um modelo de nação a ser seguido pelas demais nações.

 

1.1. O livro da lei de Deus.

Levítico nos apresenta as leis do Senhor e como o culto a Deus deveria ser oferecido. Também ensina como os, sacerdotes deveriam ordenar esse culto, para que Deus fosse glorificado através das ofertas e sacrifícios, e as bênçãos viessem sobre o povo. Mostra como os sacerdotes deveriam cuidar da casa de Deus e também de como andar diante de Deus em sua casa. É um livro de valores espirituais, repletos de ensinamentos para os nossos dias e deve ser visto como um livro de estudo, a ser estudado em oração e meditação para um maior aproveitamento, e não um livro para ser lido de maneira rápida e superficial. O livro mostra como Deus deseja ter relacionamento com o Seu povo.

 

1.2. O livro onde Deus fala na tenda.

Aprendemos lendo os primeiros livros da Bíblia, como Deus vem em direção ao homem, pois, por causa do pecado, é impossível por si mesmo o homem ir em direção a Deus. Em Gênesis, logo após a queda do homem, Deus vai ao seu encontro e o veste. No livro de Êxodo, Deus fala com o homem no monte Sinai (Êx 24.1-2) e no primeiro capítulo do livro de Levítico, Deus chama Moisés para falar com ele na tenda da congregação (Lv 1.1). É Deus descendo em busca do homem, um princípio exposto em toda as Escrituras.

 

1.3. O livro em que a vontade de Deus é revelada.

A vontade de Deus é a santificação do homem e este ensino encontra-se de modo bem nítido no livro de Levítico (Lv 20.7). Santificação é uma ordem imperativa e não uma opção de vida. Deus exige santidade e Sua vontade nos é revelada não apenas no livro de Levítico, mas em toda a Escritura Sagrada. A vontade de Deus deve ter para nós a mesma importância que teve para Jesus quando se expressou para os Seus discípulos durante o Seu ministério (Jo 4.34).

 

  1. A lei de Deus.

Lei é um princípio, um preceito, uma norma, criada para estabelecer as regras que devem ser seguidas, é um ordenamento. Do latim “lex”, que significa “lei” – uma obrigação imposta. Desse modo, Deus nos deu a Sua lei para que viéssemos a cumpri-la e assim alcançássemos os objetivos por ela determinados. Essa lei é perfeita, como nos afirma a Sua Palavra (Rm 7.12).

 

2.1. A lei moral.

A lei moral é a expressão da natureza e vontade divina para o homem, estabelecendo absoluta conformidade com a Sua santidade, como condição normal para o homem. O homem a cumpre somente se o seu ser moral bem como o racional não estiverem influenciados pelo pecado. A lei moral de Deus está além dos argumentos humanos e deve ser obedecida. Essa lei não está sujeita a costumes de uma sociedade, mas, como lei que procede de um Ser moralmente perfeito, que é Deus, é para ser aceita pelo homem.

 

2.2. A lei civil.

A lei moral é a expressão da vontade de Deus. Para poder aplicar a lei aos Seus súditos na vida cotidiana, foi acrescentada a lei civil, que estabelece penalidades e instruções para a sua execução. Encontramos essas leis no livro do Êxodo (Êx 21.23). Elas tratam especialmente da proteção da vida humana e da propriedade. A lei civil era para regular o relacionamento com o próximo e a proteção dos bens. Aprendemos assim sobre a grandeza de Deus, que, sendo o Todo-Poderoso, se preocupa em orientar Sua criação, desde a morte de um boi ao vestuário do homem (Êx 22.10-11; Êx 22.26).

 

2.3. A lei cerimonial.

A lei cerimonial é um conjunto de normas necessárias para a realização do culto judaico, que consistia de ofertas e sacrifícios, apresentados por um sacerdote, que serviam como base de adoração. Uma lei que dizia especificamente a adoração por parte de Israel ao Senhor (Lv 1.2). A Igreja não precisa se preocupar com os detalhes dos sacrifícios, mas, sim, entender o sentido e como eles apontam para a pessoa de nosso Senhor Jesus Cristo, como foi cumprido nEle depois da Sua morte e ressurreição. Essas ordenanças dadas por Deus a Israel eram necessárias para a Sua presença no arraial do povo israelita. A igreja não está sujeita ao cumprimento desse ritual, pois a lei é sombra das coisas futuras (Hb 10.1).

 

  1. Objetivos da lei.

Se o homem não tivesse recebido a lei de Deus, certamente teria um conceito errado acerca do pecado e também de si mesmo (Rm 7.7). Também descansaria sobre os seus próprios pensamentos, nos seus sentimentos, ou na própria experiência, a respeito do que é certo ou do que é errado, de como agradar e servir a Deus.

 

3.1. Trazer Deus para o meio do povo.

Agora Deus pode falar com Moisés da tenda (Lv 1.1), pois o chama para lhe dar as ordenanças e ritos que os sacerdotes teriam de cumprir com relação a si mesmos e também com relação as ofertas e os sacrifícios que seriam trazidos pelo povo até ao altar do Senhor. Essas normas também incluiriam a responsabilidade do povo em como se apresentar diante de Deus e como e quais as características dessas ofertas que seriam trazidas perante o Senhor. Assim Deus estaria no meio do Seu povo, que resgatou da escravidão do Egito para por ele ser adorado e também prover todas as bênçãos necessárias para o seu crescimento.

 

3.2. Revelar o pecado no homem.

O ser humano em sua natureza caída procura mostrar uma aparência de piedade, mas o seu interior está completamente corrompido. A lei veio revelar o que há no interior do homem. O apóstolo Paulo expressou essa verdade ao fazer menção do mandamento quanto à cobiça (Rm 7.7). Por se tratar de uma atitude não tão visível como matar, roubar ou adulterar. A cobiça pode até ser disfarçada diante dos olhos humanos, mas não diante Daquele que conhece a totalidade do ser humano.

 

3.3. Mostrar a incapacidade do homem de cumprir a lei.

Quando afirma que não consegue realizar o bem (Rm 7.18), Paulo demonstra toda a capacidade e fragilidade do homem diante da lei. Saber o que é correto, mas ser incapaz de realizar; triste sina. A lei me traz o que é correto, mas sou incapaz de alcançar. É correr sabendo que nunca vai alcançar o fim. É descobrir que o homem não pode controlar-se a si mesmo e, assim, torna-se escravo do pecado. Mesmo quando pensamos que estamos fazendo o que é correto o pecado continua presente (Rm 7.17).

 

Conclusão.

A lei não pode conceder ao homem uma vida justa, pois ela só é útil para aquele que nunca pecou e para quem pecou ela não tem nenhuma solução. Porém, Jesus Cristo, vindo a este mundo, cumpriu a lei e nos trouxe a Sua graça, pela qual todo homem que a aceita é justificado diante de Deus.

 

Questionário.

  1. Qual o terceiro livro de Moisés?

R: Levítico (Lv 1.1).

 

  1. Qual ensino encontra-se de modo bem nítido no livro de Levítico?

R: A santificação do homem (Lv 20.7).

 

  1. Para que servia a lei civil?

R: Para regular o relacionamento com o próximo e a proteção dos bens (Êx 21-23).

 

  1. Por que a Igreja não precisa cumprir o ritual da lei?

R: Porque a lei é sombra das coisas futuras (Hb 10.1).

 

  1. Qual o mandamento Paulo usa para referir-se ao pecado no interior do homem?

R: “Não cobiçarás” (Rm 7.7).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 2

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O sacrifício da expiação

14 de Janeiro de 2018

Texto Áureo

“E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação”. Lv 1.4

 

Verdade Aplicada

O sacrifício de Cristo proporcionou a reconciliação entre Deus e o homem.

 

Glossário

Fressura: Entranhas, vísceras;

Fendida: Que tem fenda; separada em duas ou mais partes; dividida;

Ruminar: Mastigar (o alimento) novamente.

 

Textos de Referência.

Levítico 1.2-4; 6-7

2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando algum de vós oferecer oferta ao Senhor, oferecereis as vossas ofertas de gado, de vacas e de ovelhas.

3 Se a sua oferta for holocausto de gado, oferecerá macho sem mancha; à porta da tenda da congregação a oferecerá, de sua própria vontade, perante o Senhor.

4 E porá a sua mão sobre a cabeça do holocausto, para que seja aceito por ele, para a sua expiação.

6 Então, esfolará o holocausto e o partirá nos seus pedaços.

7 E os filhos de Arão, os sacerdotes, porão fogo sobre o altar, pondo em ordem a lenha sobre o fogo.

 

Hinos sugeridos.

32, 381, 521

 

Introdução

Jesus Cristo veio a este mundo para cumprir toda a vontade de Deus Pai e dar Sua vida como uma oferta agradável ao Senhor. Na oferta da expiação esse ato é tipificado.

 

  1. Uma oferta voluntária.

Toda pessoa que deseja servir ao Senhor com alegria deve saber e ter por princípio básico a voluntariedade. O que é feito por imposição não agrada a quem oferece e nem ao que recebe. É o que Jesus, o sacrifício perfeito, diz: “Por isso o Pai me ama, Porque dou a minha vida para tornar a tomá-la. Ninguém ma tira de mim, mas eu de mim mesmo a dou; tenho poder para a dar e poder para tornar a tomá-la. Este mandamento recebi de meu Pai”. (Jo 10.17-18).

 

1.1. Uma oferta de animal limpo.

Toda oferta que fosse oferecida ao Senhor deveria ser de animais limpos e domésticos e as características dos animais limpos são: unhas fendidas e a ruminação de alimentos (Lv 11.3). A unha fendida dá firmeza para o caminhar e o ruminar exprime o processo natural de digerir interiormente. A vida do salvo neste mundo também assim está relacionada, pois o seu caminhar tem a ver com o seu alimento. O alimento digerido pelo salvo vai servir de formação do seu caráter espiritual e da sua maturidade espiritual. O cristão deve procurar alimento que o ajude a servir a Deus com dignidade, sendo verdadeira testemunha de Cristo, isto é, sendo sal e luz do mundo.

 

1.2. Uma oferta sem mancha.

A oferta oferecida para o holocausto não podia ter mancha, isto é, nada que denotasse fraqueza ou imperfeição. A característica do animal a ser oferecido no sacrifício da expiação era a perfeição. Essa exigência de perfeição foi plenamente satisfeita em Jesus Cristo, o homem perfeito imaculado e incontaminado (1Pe 1.19). Ele andou neste mundo de pecado, porém sem pecar. Conviveu com os pecadores, mas não se contaminou. Perdoou pecadores, mas sempre confrontou o pecado. Assim, pode salvar perfeitamente (Hb 7.25).

 

1.3. A mão sobre a cabeça da oferta.

A tradição judaica diz que a mão tinha que ser imposta sobre a cabeça do animal com uma certa pressão. Esse gesto simbolizava que o ofertante estava se identificando com a oferta e transferindo algo de si para o sacrifício. Nesse ato ele estava dizendo para Deus: “Assim como esse animal é entregue inteiramente a Ti, da mesma forma eu me entrego a Ti neste altar onde este animal é oferecido”. Era um reconhecimento de que o animal estava sendo oferecido em seu lugar. Ao colocar a mão sobre a cabeça do animal, o ofertante se tornava participante e não um mero assistente. Pois, afinal, o sangue do animal substituiria o seu. Assim, o ofertante confessava sua condição de pecador rogando por expiação. Hoje, a Igreja do Senhor também não é meramente assistente, mas participante do culto de adoração e da entrega total a Deus.

 

  1. Uma oferta partida.

Todo o interior da oferta era exposto ao ser partida, para que tudo fosse mostrado sobre o altar. Foi o que aconteceu com Jesus em Seu desejo intenso de fazer a vontade de Deus e estabelecer os propósitos divinos. Ele nada procurou esconder dos Seus discípulos, mas, como uma oferta partida, nos trouxe a revelação do Pai (Jo 10.30).

 

2.1. Uma oferta para ser aceita.

O adorador buscava ganhar o favor divino: “para que seja aceito por ele” (Lv 1.4). A aceitação do salvo por Deus está fundamentada na obra perfeita do sacrifício de Cristo e na identificação com a oferta. A aplicação desta realidade a Cristo e ao cristão revela uma das mais valiosas verdades, que também é apresentada no Novo Testamento: o cristão se identifica eternamente com Cristo e a sua aceitação em Cristo (1Jo 4.17). Quando o homem não estava em Cristo, ele está em seus pecados e não pode agradar a Deus, mas, estando em Cristo, ele é aceito por Deus.

 

2.2. Uma oferta esfolada e partida.

O ritual dado por Deus a Moisés para os sacerdotes deveria ser observado rigidamente. O animal era degolado, o sangue aspergido à roda do altar diante da porta da congregação e a seguir o animal era esfolado. Esses detalhes são importantes de serem observados, pois nenhum ritual estranho poderia ser acrescentado ao sacrifício. Sempre deveria ser feito o mesmo ritual, sem nenhuma inovação com o passar dos anos. A cerimônia realiza, assim, a intenção do adorador e exclui o uso de rituais e ensinos estranhos e errôneos que anulariam o relacionamento entre Deus e o homem. A oferta era sem mancha e também era mostrado o seu interior, ensinando-nos que Deus vê o exterior e também o interior.

 

2.3. Uma oferta em ordem.

A oferta era partida e colocada em ordem, para que houvesse uma queima mais rápida sobre o altar. Podemos aprender com isso que a ordem será um fundamento na obra de Deus, pois a Palavra nos diz: “faça-se tudo descentemente e com ordem.” (1Co 14.40). A oferta era partida para queimar mais rápido, tipificando o que aconteceria com Jesus na cruz com a Sua morte (Mc 15.44; 1Co 11.24).

 

  1. Uma oferta para apreciação de Deus.

Nessa oferta tudo era oferecido a Deus, assim como Jesus se ofereceu em oferta de cheiro agradável ao Pai com a Sua morte na cruz. Todo o perfume da oferta que Jesus ofereceu foi do agrado do Pai e encheu o Seu coração de gozo. Na cruz, o Filho deu a Sua vida a Deus, a quem, durante o Seu ministério, agradou, por sempre fazer a Sua vontade. Ali, no Calvário, consumou a obra que veio realizar (Jo 19.30).

 

3.1. Fressura e pernas lavadas.

A oferta estava lavada por dentro e por fora (Lc 1.9) e simbolicamente representa Cristo, que é essencialmente puro tanto no interior como exterior. Isso ficou claramente demonstrado durante o Seu ministério terreno para os que com Ele conviveram e tiveram o prazer de ouvi-lo. Os servidores que foram enviados pelos fariseus para prendê-Lo, por exemplo, voltaram admirados após ouvirem o Seu ensino (Jo 7.45-46).

 

3.2. Uma oferta que todos podiam oferecer.

Havia a opção de se oferecer um bezerro como também de se oferecer rolas ou pombinhos. Quem tivesse uma condição melhor oferecia um bezerro, mas para o de menor poder aquisitivo poderia oferecer um animal de custo menor. Quando Maria e José foram apresentar o menino Jesus no templo, cumprindo a lei de Moisés, levaram a sua oferta (Lc 2.23-24). Eles não tinham condições de oferecer um bezerro, mas nem assim ficaram impedidos de cumprir o que a lei estabelecia. Deus sempre provê meios para que todos possam dEle se aproximar.

 

3.3. Uma oferta totalmente queimada.

A oferta totalmente queimada representava o sacrifício imaculado de Cristo a Deus. Sobre o altar do Calvário, o Cordeiro de Deus foi totalmente consumido pelo fogo da justiça do Senhor. Os sacerdotes podiam preparar tudo para o sacrifício, mas dele não podiam comer, porque era totalmente oferecido ao Senhor, pois Deus era o único e principal objetivo nesse sacrifício (Lv 1.9).

 

Conclusão.

Como é prazeroso para o salvo ter o entendimento da obra que o Senhor veio fazer e a consumou para o agrado do Pai, e como nos dá também o poder para nos apresentarmos a Deus como uma oferta sobre o Seu altar a cada dia para que esse sacrifício chegue às Suas narinas como cheiro suave.

 

Questionário.

  1. O que toda pessoa que deseja servir ao Senhor com alegria deve saber e ter por princípio básico?

R: A voluntariedade (Jo 10.17-18).

 

  1. O que Jesus, como uma oferta partida, nos trouxe?

R: A revelação do Pai (Jo 10.30).

 

  1. O que sempre será um fundamento na obra de Deus?

R: A ordem (1Co 14.40).

 

  1. O que tipifica a oferta partida?

R: O que aconteceria com Jesus na cruz com a Sua morte (Mc 15.44).

 

  1. O que a oferta totalmente queimada representava?

R: O sacrifício imaculado de Cristo a Deus (Lv 1.9).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 3

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A oferta de manjares

21 de janeiro de 2018

Texto Áureo

“Nenhuma oferta de manjares, que oferecerdes ao Senhor, se fará com fermento; porque de nenhum fermento, nem de mel algum oferecereis oferta queimada ao Senhor." Lv 2.11

 

Verdade Aplicada

Cristo é o perfeito alimento que Deus enviou a este mundo e só Ele pode satisfazer todas as necessidades do homem.

 

Textos de Referência.

 

Levítico 2.1-3

1 E, quando alguma pessoa oferecer oferta de manjares ao Senhor, a sua oferta será de flor de farinha; nela, deitará azeite e porá o incenso sobre ela.

2 E a trará aos filhos de Arão, os sacerdotes, um dos quais tomará dela um punhado da flor de farinha e do seu azeite com todo o seu incenso; e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao Senhor.

3 E o que sobejar da oferta de manjares será de Arão e de seus filhos; coisa santíssima é, de ofertas queimadas ao Senhor.

 

Hinos sugeridos.

22, 262, 328

 

Introdução

A oferta de manjares era voluntária e fazia parte do ritual de adoração da nação israelita. Essa oferta tinha o propósito de conduzir o povo até a presença do Senhor e de abençoar o sacerdote.

 

  1. Os ingredientes da oferta.

Na oferta de manjares não havia derramamento de sangue. Ela representa o ministério terreno de Jesus em toda a perfeição de atitudes e palavras que Ele proferiu durante o Seu ministério nesta terra. Quando lemos os evangelhos, aprendemos com Jesus, o homem perfeito. Vemos Seu relacionamento com os pecadores, Sua atenção para com os que lhe procuravam com um coração sincero e também as palavras duras para os que se aproximavam dEle com hipocrisia.

 

1.1. Flor de farinha.

A flor de farinha era o trigo passado em peneira muito fina e nos dias do patriarca Abraão era utilizado para a fabricação de bolo (Gn 18.6). Essa farinha feita do trigo tem como característica ser bem fina, com os grãos apresentando a uniformidade, o que representa muito bem o ministério terreno de Jesus Cristo, em quem não encontramos acepção de pessoas nem injustiça no relacionamento com os homens.

 

1.2. Azeite.

O azeite na oferta de manjares é símbolo do Espírito Santo. A flor de farinha era amassada com azeite (Lv 2.5), simbolizando a concepção de Jesus no ventre de Maria (Lc 1.35). O Verbo se fez carne (Jo 1.14), através da ação do Espírito Santo no ventre de Maria! A concepção da humanidade de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo no ventre de Maria, é um dos profundos mistérios que nos revela a Palavra de Deus (1Tm 3.16).

 

1.3. Incenso.

O Senhor Deus revelou a Moisés como o incenso deveria ser feito, quais os elementos que fariam parte de sua composição e a quantidade exata desses elementos. O Senhor também disse a Moisés que ninguém poderia fazê-lo para seu próprio uso, mas somente para oferecer ao Senhor Deus (Êx 30.34-38), pois era algo santíssimo. O incenso nessa oferta demonstra que em todo o Seu ministério terreno Jesus nunca fez nada para Sua própria glória, mas sempre para a gloria de Deus (Jo 7.18).

 

  1. Trazendo a oferta aos sacerdotes.

Deus nos ensina na Sua Palavra que devemos ofertar ao Senhor em gratidão pelas bênçãos que Ele nos concede por Sua infinita bondade, para a Sua casa. Os israelitas foram ensinados a levarem dos seus bens para o Senhor. Desse modo, os sacerdotes eram também abençoados. Pela Palavra de Deus vemos que, sempre que o povo assim procedia, a bênção do Senhor era abundante sobre o Seu povo.

 

2.1. Entregue aos filhos de Arão.

O que era trazido como oferta de manjares ao Senhor era entregue nas mãos dos filhos de Arão (Lv 2.2). Este sacrifício nos ensina que devemos trazer nossas ofertas para serem entregues nas mãos daqueles que estão com essa responsabilidade na casa do Senhor. Como foi agradável ao Senhor que assim fosse com a nação de Israel, também é agradável a Deus que este mesmo princípio hoje seja um fundamento em Sua Igreja. Assim como Deus abençoou o Seu povo no passado, Ele também abençoa o Seu povo hoje.

 

2.2. Parte da oferta era queimada.

É importante observarmos este trecho da Palavra de Deus: “e o sacerdote queimará este memorial sobre o altar; oferta queimada é, de cheiro suave ao Senhor.” (Lv 2.2). Tudo o que fazemos para Deus deve ser como essa oferta queimada sobre o altar. Nada pode impedir ou tirar o galardão pelo que fazemos para o Senhor. O serviço do salvo feito para o Senhor nesta vida está diante de Deus. As orações, os jejuns, a evangelização, a contribuição, tudo está sobre o altar e terá a sua perfeita recompensa, o galardão que está nas mãos do Senhor, para dar a cada um segundo as suas obras (Ap 22.12).

 

2.3. Parte da oferta era dos sacerdotes.

Não era tudo para os sacerdotes, mas somente o que lhes era permitido pelo Senhor (Lv 2.3). Assim como existe a responsabilidade do ofertante, também existe a do sacerdote em atentar para o que diz o ritual do sacrifício, pois a oferta não pode ser profanada. Aprendemos com isso que tudo deve ser feito conforme estabelecido pelo Senhor, para que seja sempre para a Sua glória. O texto de Levítico 2.3 diz: “E o que sobejar (...)”, porque tudo é oferecido primeiramente para o Senhor. No entanto, aqueles que O servem também são abençoados. Assim, aprendemos que o sacerdote come do que é oferecido no altar (1Co 9.13).

 

  1. Preparando a oferta.

A oferta devia ser preparada em casa e levada aos sacerdotes, ensinando-nos que o culto começa em casa, junto com a nossa família, mas Deus tem um lugar escolhido por Ele onde devemos levar as nossas ofertas. No Antigo Testamento era o tabernáculo; mais tarde, no templo de Salomão. Hoje a Igreja tem os seus locais de culto e o cristão tem o dever e a obrigação de estar presente para adorar ao Senhor.

 

3.1. Uma oferta sem fermento.

O fermento, juntamente com o mel, não era permitido na oferta de manjares (Lv 2.11). Não deveria haver nada que azedasse, nada que fizesse a massa levedar. Essa oferta simbolizava o homem perfeito, Jesus Cristo, em Seu ministério terreno. Em Cristo não há sabor de azedume. Em Seus ensinos, nos milagres por Ele realizados, no convívio com os pecadores, nada nEle demonstra algo susceptível de fazer inchar. A Sua Palavra podia, por vezes, ser enérgica e penetrante, mas nunca era áspera, o Seu caráter e o Seu comportamento mostraram sempre a realidade de quem andava na presença de Deus.

 

3.2. A oferta cozida no forno ou na caçoula.

A oferta podia ser cozida de três maneiras: no forno, na caçoula e na sertã. Esses três modos de cozer sugerem os tipos de sofrimento que Jesus enfrentou durante o Seu ministério, como também as experiências que o salvo enfrenta durante a sua vida. Essa é uma oferta que agrada a Deus e é chamada “cheiro suave”, porque eu ministério terreno e suportou todo tipo de sofrimento, enfrentando oposição, perseguição e incompreensão por sempre fazer a vontade do Pai.

 

3.3. A oferta com sal.

O sal era obrigatório na oferta de manjares (Lv 2.13). O sal tem muitos símbolos na Bíblia. Era considerado uma preciosidade entre as nações da região do Oriente da Antiguidade. Proporcionava sabor às oferendas, que em parte seriam dadas aos sacerdotes; preserva da corrupção; símbolo da perpetuidade (“aliança de sal” – Nm 18.19; 1Cr 13.5).

 

Conclusão.

Que ofereçamos, constantemente, o nosso melhor a Deus, sempre com um coração grato e acompanhado de louvor e oração, como resultado de uma vida purificada pelo sangue de Jesus Cristo, pela Palavra de Deus e ação do Espírito Santo.

 

Questionário.

  1. O que é símbolo do Espírito Santo na oferta de manjares?

R: O azeite (Lv 2.5).

 

  1. O que é a concepção da humanidade de Jesus Cristo, pelo Espírito Santo, no ventre de Maria?

R: Um dos profundos mistérios que nos revela a Palavra de Deus (1Tm 3.16).

 

  1. O que não era permitido na oferta de manjares?

R: O fermento e o mel (Lv 2.11).

 

  1. Do que a oferta cozida no forno ou na caçoula fala?

R: Do tipo de sofrimento que o cristão passa nesta vida Poe ser fiel a Deus (1Pe 4.12-14).

 

  1. O que era obrigatória na oferta de manjares?

R: O sal (Lv 2.13).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 4

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O sacrifício pacífico

28 de Janeiro de 2018

Texto Áureo

“E, se a sua oferta for sacrifício pacífico, se a oferecer de gado macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha diante do Senhor”. Lv 3.1

 

Verdade Aplicada

A comunhão com Deus tornou-se possível através do sacrifício realizado pelo nosso Senhor Jesus Cristo.

 

Glossário

Entranhas: Conjunto das vísceras abdominais ou torácicas;

Espargir: Espalhar ou derramar um líquido em gotas ou borrifos; respingar;

Manjares: Qualquer substância usada pelo homem como alimento; comida sofisticada, geralmente apetitosa; iguaria.

 

Textos de Referência.

 

Levítico 3.1-3; 17

1 E, se a sua oferta for sacrifício pacífico, se a oferecer de gado macho ou fêmea, a oferecerá sem mancha diante do Senhor.

2 E porá a sua mão sobre a cabeça da sua oferta e a degolará diante da porta da tenda da congregação; e os filhos de Arão, os sacerdotes, espargirão o sangue sobre o altar, em roda.

3 Depois, oferecerá do sacrifício pacífico a oferta queimada ao Senhor: a gordura que cobre a fressura e toda a gordura que está sobre a fressura.

 

17 Estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as vossas habitações: nenhuma gordura, nem sangue algum comereis.

 

Hinos sugeridos.

187, 262, 482

 

Introdução

Com características distintas, as ofertas apresentam aspectos do ministério e da obra que Jesus realizou. A oferta pacífica tem por objetivo demonstrar o que o adorador alcança tendo comunhão com Deus.

 

  1. Uma oferta para comunhão.

Nesta oferta o adorador também colocava a mão na cabeça do animal quando era degolado (Lv 3.2), simbolizando a comunhão com a vítima que morria sobre o altar. As entranhas e gordura do animal eram colocadas sobre o altar para serem queimadas. Nessa oferta o adorador podia comer do sacrifício, mas a porção mais excelente era oferecida ao Senhor, o único que podia apreciá-la.

 

1.1. A comunhão do adorador.

A comunhão é o propósito de Deus com as Suas criaturas, que se tornaram Seus filhos pela obra consumada por Jesus (Jo 1.12). Essa comunhão só pode acontecer com quem tem a vida de Deus e essa vida nos é concedida através do novo nascimento, que vem com a fé e o arrependimento por ter ofendido a santidade de Deus, aquele que cura e restaura. Para o adorador, a comunhão com Deus é a certeza de poder estar na presença de Deus sem ser consumido.

 

1.2. Comunhão com Deus.

A comunhão com Deus não podia ser alcançada na oferta de manjares, pois não havia o derramamento de sangue. Era uma oferta que representava o ministério terreno de Jesus, como vimos na lição passada, mas, nesta oferta (Lv 3.2), o sangue derramado sobre o altar permitia que a comunhão fosse alcançada, proporcionando ao homem todos os privilégios que a presença do Senhor concede. A comunhão deve ser vista pela Igreja com a mesma intensidade que Moisés se expressou: “Se a tua presença não for conosco, não nos faças subir daqui” (Êx 33.15).

 

1.3. Comunhão de toda a família sacerdotal.

Na oferta pacífica os filhos de Arão tinham a responsabilidade de espargir o sangue ao redor do altar (Lv 3.8). A família sacerdotal atuava para a comunhão do adorador. Aquele que se chegava ao altar para ofertar ao Senhor tinha os sacerdotes para oficiar, a fim de que o mesmo ali permanecesse e fosse agradável a Deus. Uma bela figura da atividade da Igreja para que os pecadores sejam aceitos diante do Senhor com a mensagem do Evangelho, que apresenta o valor precioso do sangue de Jesus, que nos permite participar da comunhão como sacerdotes (1Pe 2.9).

 

  1. Uma oferta de gratidão.

Essa oferta estava ligada diretamente ao desejo do ofertante em agradecer a Deus, como reconhecimento das bênçãos recebidas e das necessidades supridas por Deus (Lv 7.29). A gratidão deve ser constante na vida da Igreja.

 

2.1. Gratidão pelas necessidades supridas.

Deus é o provedor de todas as necessidades do homem e a gratidão é uma maneira de reconhecer esse ato do Criador. Satisfazer a necessidade não depende da quantidade do suprimento disponível, mas da bênção do Senhor repousar sobre o suprimento. Cinco pães e dois peixes provaram ser mais do que suficientes para alimentar os quase cinco mil homens, além das mulheres e crianças, que O seguiam no deserto, porque Ele abençoou o alimento (Mt 14.19-21).

 

2.2. Gratidão pelas orações respondidas.

Ter a oração respondida só é alcançada pelas pessoas que servem a um Deus Vivo, pois um deus morto não tem capacidade de ouvir e responder. A Bíblia fala do deus que tem ouvido, mas não ouve (Sl 115.6). Servimos a um Deus que ouve e tem a capacidade para responder. A Palavra de Deus estimula fortemente a prática da oração (Sl 4.3; 65.2; 1Ts 5.17; Tg 5.16). O apóstolo Tiago, por exemplo, conclui o seu livro com um incentivo à oração (Tg 5.13-18). Devemos ser sempre gratos a Deus em nossas orações.

 

2.3. Gratidão pela revelação de Deus.

O salmista Davi assim se expressa: “Porque em ti está o manancial da vida; na tua luz veremos a luz.” (Sl 36.9). A luz que ilumina o nosso entendimento para compreendermos a mensagem da Palavra de Deus. Essa luz ilumina todo o Velho Testamento e nos revela esse grandioso ensino dos sacrifícios, que se cumpriram em Jesus Cristo. O escritor aos Hebreus fala que eram sombras dos bens futuros (Hb 10.1). Essa revelação se dá pela presença dessa luz em nossa vida, que nos leva a um brado de exaltação, como fez Paulo escrevendo à igreja em Roma (Rm 11.33).

 

  1. Uma oferta de paz.

Na oferta pacífica, assim que o sangue era derramado, Deus e o adorador podiam estar em feliz e pacífica comunhão. O que Jesus veio trazer se encontra apenas no Reino de Deus (Rm 14.17). O mundo tenta promover essa paz, mas todos os meios empregados para que isso aconteça têm se mostrado completamente inúteis e frustrantes. No entanto, em Jesus, isso é alcançável para o homem.

 

3.1. Paz interior.

A paz interior é consequência direta da comunhão do homem com Deus e isso fica demonstrado neste sacrifício, no qual o ofertante e Deus têm a sua parte na oferta. A paz interior do homem é a certeza de posse das bênçãos que a salvação proporciona ao homem; a integridade de sua relação com Deus, que é restabelecida e garantida; e a certeza de que nenhuma condenação há para aqueles que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1). A tradição judaica afirma que este sacrifício acompanhava a oferta da expiação em tempos de grande alegria (2Sm 6.17), e também em tempo de maior necessidade (Jz 20.26).

 

3.2. Paz com o próximo.

Deus criou o homem para viver em paz com o seu semelhante e não para promover a guerra, mas Jesus estabeleceu um princípio para que a paz aconteça (Mt 10.34). Significa que, para haver a paz, seu princípio básico é consequência do relacionamento de obediência do homem para com Deus. Uma paz onde a pureza fica em segundo plano não é aprovada por Deus (Tg 3.17).

 

3.3. Paz com Deus.

Ter paz com Deus é estar em Sua presença, com temor e tremor; para nela poder permanecer. Ter paz com Deus é o filho pródigo poder retornar para casa e ser recebido pelo pai, como na parábola que Jesus contou. A provisão para a festa da reconciliação foi feita pelo pai, assim como Deus o fazia para o sacrifício pacífico. A festa ocorria no lugar escolhido por Deus (Dt 12.5-7, 17-18). Estes detalhes ilustram bem a bênção da paz com Deus. O apóstolo Paulo, escrevendo a epístola aos Romanos, enfatiza que temos “paz com Deus” como resultado da nossa justificação pela fé (Rm 5.1). É a tranquilidade proporcionada a partir da reconciliação com Deus (Rm 5.11). Tal ação partiu do próprio Deus. Que bela expressão de amizade e de comunhão restaurada Deus mostrava através do sacrifício pacífico.

 

Conclusão.

Cristo, como sacrifício pacífico, estabelece a paz da consciência e satisfaz todas as necessidades da alma. No sacrifício pacífico os sacerdotes viam que podiam oferecer um cheiro suave para Deus e também render uma porção substancial para si mesmos, da qual podiam alimentar-se em comunhão.

 

Questionário.

  1. O que deve ser constante na vida da Igreja?

R: A gratidão (Lv 7.29).

 

  1. O que a Palavra de Deus estimula fortemente?

R: A prática da oração (Sl 4.3; 65.2; 1Ts 5.17; Tg 5.16).

 

  1. Como o apóstolo Tiago conclui o seu livro?

R: Com um incentivo à oração (Tg 5.13-18).

 

  1. Qual é a consequência direta da comunhão do homem com Deus?

R: A paz interior (Rm 8.1).

 

  1. Qual paz não é aprovada por Deus?

R: Uma paz onde a pureza fica em segundo plano (Tg 3.17).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 6

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O sacrifício pela culpa

11 de fevereiro de 2018

Texto Áureo

“No lugar onde degolam o holocausto, degolarão a oferta pela expiação da culpa, e o seu sangue se espargirá sobre o altar em redor”. Levitico 7.2

 

 

 

Verdade Aplicada

 

A culpa é um sentimento que toma conta do coração do homem por algum ato errado, mas em Cristo este sentimento é apagado.

 

 

Glossário

 

Expiação: Sacrifícios para arrependimento dos pecados;

Extorsão: Modo de obter algo de outrem de forma abusiva ou desonesta;

Siclo: Antiga moeda de prata dos hebreus.

 

 

Textos de Referência.

 

Levitico 5.15-16; 19

15 Quando alguma pessoa cometer uma transgressão e pecar por ignorância nas coisas sagradas do Senhor, então trará ao Senhor, por expiação, um carneiro sem mancha do rebanho, conforme a tua estimação em siclos de prata, segundo o siclo do santuário, para expiação da culpa.

16 Assim, restituirá o que ele tirou das coisas sagradas, e ainda de mais acrescentará o seu quinto, e o dará ao sacerdote; assim, o sacerdote, com o carneiro da expiação, fará expiação por ela, e ser-lhe-á perdoado o pecado.

19 Expiação de culpa é; certamente se fez culpada ao Senhor.

 

 

Hinos sugeridos.

 

36,192, 516

 

Introdução

Através da Sua graça Deus perdoa a todos os pecadores, desde que o homem se arrependa. Sua santidade não deixa passar nenhum pecado, mas em Cristo proveu o meio para que a Sua santidade fosse satisfeita.

 

 

  1. Culpado nas coisas sagradas.

 

Na oferta pela culpa havia a necessidade de uma restituição, diferenciando este sacrifício dos demais. Na oferta pela culpa uma reparação é exigida por Deus, seja ela para o santuário ou para o próximo. O texto bíblico revela a necessidade de uma reparação: “Assim, restituirá o que ele tirou das coisas sagradas...” (Lv 5.16).

 

 

1.1. Pecando por ignorância nas coisas sagradas.

 

Pecar por ignorância é cometer um delito, mas não ter a certeza total que cometeu um pecado. Para que não tivesse dúvida em sua consciência, traria o que foi exigido por Deus para alcançar a paz acerca dessa questão. O animal era estimado pelo sacerdote conforme o ciclo do santuário. O siclo do santuário equivale a vinte óbolos (Êx 30.13). Um óbolo equivale a 0,57 gramas de prata. Depois de avaliado o animal era oferecido como expiação para perdão do pecado. Era acrescentado na restituição o valor de vinte por cento. Esses eram os direitos que estavam ligados às coisas sagradas de Deus.

 

 

1.2. Pecando e obrando contra algum de todos os mandamentos.

 

A não obediência a um mandamento do Senhor, mesmo que seja por não conhecer o mandamento, não torna a pessoa inocente (Lv 5.17). Este fato nos ensina que somente Deus tem a capacidade para avaliar o que é certo e o que é errado. O homem não tem esta capacidade e mesmo assim pensa ter. Quantos hoje estão guiando a sua vida pelo “eu acho que isto é certo”, “eu acho que isto não tem problema”, ou “todo mundo está fazendo, eu posso fazer também”? Para agradar a Deus, devemos fazer o que Ele estabelece.

 

 

1.3. Restituição perante o Senhor.

 

No ritual o transgressor confessava o pecado, restituía o valor envolvido, pagando um acréscimo de um quinto (vinte por cento) em siclos de prata, e sacrificava um carneiro ao Senhor (Lv 5.15-16). A essência é a obra da expiação realizada para perdão do pecado do ofensor à lei de Deus. Essa obra de expiação pelo pecado do homem foi realizada por Jesus, que derramou o Seu sangue inocente para atender à justiça de Deus. O escritor aos Hebreus afirma: “E quase todas as coisas, segundo a lei, se purificam com sangue; e sem derramamento de sangue não há remissão.” (Hb 9.22).

 

 

  1. Culpado negando ao seu próximo.

 

Ofensas causadas às pessoas em questões de bens pessoais ofendem a lei de Deus, que deixa de forma bem clara como deve ser o relacionamento com o próximo (Lv 19.18). Jesus foi enfático a respeito desse mandamento no Seu ministério (Mt 22.39), e também os apóstolos (1Jo 4.20).

 

 

2.1. Prejuízos causados ao próximo.

 

As instruções do Senhor também tratavam acerca dos prejuízos causados ao próximo em questões de propriedades que dizem respeito ao logro (algo que alguém deixou em depósito de outrem), roubo, ou ganho injusto por extorsão (agiota). A não devolução de algo achado quando se conhece o dono e outras semelhantes são situações mais próximas de atos de pecados conscientes e voluntariosos que precisavam ser confessados para que se tornassem conhecidos (Lv 6.1-7). Essas ações eram puníveis (Êx 22.7-13), pois pecar contra o próximo, dentro do concerto dado por Deus ao povo de Israel, era pecar contra o próprio Deus.

 

 

2.2. Reparando o dano.

 

No pecado contra o próximo era necessário primeiro fazer a reparação do dano para poder depois trazer a oferta perante o altar. A Palavra de Deus não se contradiz, por isso Jesus ensinou aos Seus discípulos que antes da oferta o dano deve ser reparado (Mt 5.23-24). O transgressor, antes que pudesse ser perdoado, deveria fazer a restituição apropriada. A penalidade visava inculcar nos transgressores a importância da honestidade e responsabilidade no convívio social. Trazer a oferta, mas não restituir ao próximo não expiaria o pecado do transgressor. Há situações que não basta apenas orar, é preciso antes pagar o que se deve.

 

 

2.3. A necessidade da oferta pela culpa.

 

Quando Jesus purificou os leprosos, mandou que eles se apresentassem ao sacerdote (Mt 8.4; Lc 17.14), porque havia a necessidade de oferecer a oferta pela culpa para que os mesmos fossem declarados limpos. Jesus veio para cumprir a lei, e, se era essa a exigência da lei, precisava que fosse cumprida. A profanação do nazireado também exigia a expiação da culpa: “Então separará os dias do seu nazireado ao Senhor, e para expiação da culpa trará um cordeiro de um ano” (Nm 6.12).

 

 

  1. A lei da expiação da culpa.

 

A lei da expiação da culpa, assim como a lei da expiação do pecado, estabelecia que o sacrifício poderia ser comido pelo sacerdote. Para tocar nessas ofertas deveria ser santo (Lv 6.27). Da mesma forma, todos os que estão unidos a Cristo Jesus, pela fé, são santos.

 

 

3.1. Uma mesma lei.

 

A Palavra de Deus afirma que assim como era a lei da expiação do pecado, assim também seria a lei da expiação da culpa (Lv 7.7). Esses dois sacrifícios apresentam a santidade de Cristo de maneira enfática. Essa era uma oferta que todo homem de família sacerdotal estava autorizado a comer (Lv 7.6), mas deveria consumir em local sagrado, pois era uma oferta santíssima (Lv 6.29). A exigência feita pelo Senhor é que estivesse limpo para poder comer (Nm 18.11).

 

 

3.2. Fartura no lar.

 

A responsabilidade no Antigo Testamento de ensinar a Palavra de Deus ao povo estava sob a incumbência dos sacerdotes e levitas (2Cr 17.7-8). Já em casa, essa responsabilidade era dos pais (Dt 6.7). Um povo mais esclarecido traria mais oferta, pois teria maior conhecimento da lei e, evidentemente, de suas transgressões; um povo com pouco conhecimento nem saberia que havia desobedecido a lei. A fartura sobre o altar estava ligada diretamente ao conhecimento que o povo tivesse da lei. Quanto mais ensino, mais fartura para o sacerdote. Boca aberta ensinando a Palavra de Deus, provisão pelos sacrifícios trazidos ao santuário.

 

 

3.3. Gordura e sangue para o Senhor.

 

Todo o sangue e toda a gordura deveriam ser oferecidos ao Senhor, sendo proibido ao homem comê-los (Lv 7.2-3). Isso deveria ocorrer em todos os sacrifícios nos quais animais eram oferecidos sobre o altar. Na dieta do povo de Israel eram elementos proibidos: “Estatuto perpétuo será nas vossas gerações, em todas as vossas habitações: nenhuma gordura, nem sangue algum comereis.” (Lv 3.17). No Novo Testamento, a carne ritualmente impura, de animais sufocados e o sangue foram proibidos no primeiro concílio da Igreja (At 15.20).

 

 

Conclusão.

 

Os tipos do Antigo Testamento nos ajudam a entender a dimensão do sacrifício de Jesus Cristo realizado na cruz do Calvário. Como atendeu a exigência da santidade de Deus e como alcançou o homem no seu estado miserável de pecado e como o alçou até a presença do glorioso Deus.

 

 

Questionário.

 

 

  1. Quem realizou a obra de expiação pelo pecado do homem?

R: Jesus (Hb 9.22).

 

 

  1. No pecado contra o próximo, o que é necessário?

 

R: Primeiro fazer a reparação do dano para poder depois trazer a oferta perante o altar (Mt 5.23-24).

 

 

  1. O que a profanação do nazireado exigia?

 

R: A expiação da culpa (Nm 6.12).

 

 

  1. De quem era a responsabilidade no Antigo Testamento de ensinar a Palavra de Deus ao povo?

 

R: Dos sacerdotes e levitas (2Cr 17.7-8).

 

 

  1. Na dieta do povo de Israel, quais elementos eram proibidos?

 

R: Gordura e sangue (Lv 3.17).

 

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 7

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O altar sempre aceso

18 de Fevereiro de 2018

Texto Áureo

“O fogo arderá continuamente sobre o altar; não se apagará”. Lv 6.13

 

Verdade Aplicada

A vida do salvo deve ser como um altar continuamente aceso, sempre pronto para oferecer sacrifícios a Deus.

 

Glossário

Cruento: Banhado em sangue; ensanguentado, sangrento; cruel;

Mendicância: Estado ou condição de quem mendiga, de quem vive de esmolas; miséria;

Transcendental: Que excede ou está acima dos limites normais; Muito elevado; sublime, elevado.

 

Textos de Referência.

Levítico 6.9-10, 12

9 Dá ordem a Arão e a seus filhos, dizendo: Esta é a lei do holocausto: O holocausto será queimado sobre o altar toda a noite até pela manhã, e o fogo do altar arderá nele.

10 E o sacerdote vestirá a sua veste de linho, e vestirá as calças de linho sobre a sua carne, e levantará a cinza, quando o fogo houver consumido o holocausto sobre o altar, e a porá junto ao altar.

12 O fogo, pois, sobre o altar arderá nele, não se apagará; mas o sacerdote acenderá lenha nele cada manhã, e sobre ele porá em ordem o holocausto, e sobre ele queimará a gordura das ofertas pacíficas.

 

Hinos sugeridos.

5, 24, 122

 

Introdução

O altar sempre aceso significa que tudo deve ser colocado sobre ele. Não pode existir na vida do cristão nada tão valioso que não possa ser colocado sobre o altar para ser queimado em oferta ao Senhor.

 

  1. O altar é lugar de entrega.

A instrução do Senhor para que o altar ficasse sempre aceso caracteriza que tudo ali era colocado era para ser queimado, isto é, para ser entregue a Ele. O altar é uma figura da cruz, onde Jesus passou pelo fogo do juízo divino. O altar é um lugar de entrega de um animal sem defeito e do derramamento de sangue; o lugar onde algo valioso é entregue ao Senhor para ser queimado em adoração a Ele. Esses sacrifícios repetitivos sobre o altar aceso são tipos do sacrifício único feito por Jesus Cristo.

 

1.1. Entregar no altar o que tem valor.

A exigência de Deus para que a oferta fosse sem mancha demonstra que devemos trazer apara o altar de Deus o que é melhor, isto é, algo de valor. Ao exigir que Isaque fosse oferecido em sacrifício e não Ismael, Deus exige de Abraão o filho que lhe era mais querido. Todos que desejam agradar a Deus no altar devem aprender com Abraão. Mesmo depois da promessa se cumprir com o nascimento de Isaque, o mais importante é Deus e não Isaque, e se for necessário oferecer Isaque em holocausto, será feito, pois é a vontade do Senhor.

 

1.2. Altar aceso é a lei do holocausto.

Deus estabelece que o fogo sobre o altar deveria arder durante todo o dia e toda a noite (Lv 6.12). Durante a travessia do deserto o cuidado com o fogo durante a noite deveria ser maior, pois no deserto, à noite, a temperatura diminui bastante e pode fazer com que o fogo venha a se apagar. Em tempo de frieza é mais difícil manter o fogo aceso e a Igreja deve observar este detalhe para que a temperatura espiritual não diminua no meio do povo de Deus. Jesus fala sobre o esfriamento do amor: “E, por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará.” (Mt 24.12).

 

1.3. No altar Deus cheira o suave cheiro.

O holocausto era uma oferta de cheiro suave ao Senhor e esse bom cheiro hoje é oferecido a Deus por uma Igreja separada deste mundo, consagrada ao Senhor e santificada pelo sangue de Jesus, pela ação da Palavra de Deus e pelo Espírito Santo. Deus nunca ficou sem testemunhas na terra em todas as épocas e hoje também tem os fiéis, que perseveram em meio a todas as adversidades, e estes colocam sobre o altar aceso uma oferta que Deus recebe, uma oferta de cheiro suave (1Rs 19.18).

 

  1. O altar é lugar de adoração.

Deus criou o homem para que O adorasse. Jesus disse que Deus procura verdadeiros adoradores (Jo 4.23). Um leproso ouviu de longe, como ordenava a lei, o Sermão do Monte e a ação da Palavra em seu interior agiu tão forte que ele entendeu que uma lepra não poderia impedi-lo de cumprir o propósito pelo qual fora criado por Deus. Assim, se aproximou de Jesus e O adorou: “E eis que veio um leproso e o adorou, dizendo: Senhor, se quiseres, podes tornar-me limpo.” (Mt 8.2).

 

2.1. O altar de bronze

Havia o altar de bronze (cobre) que ficava no pátio do tabernáculo (Êx 27.2; 40.6) e o altar de ouro que ficava dentro do santuário (Êx 30.1, 6) e o altar de ouro que ficava dentro do santuário (Êx 30.1, 6). O altar para sacrifício era o de bronze, onde o fogo deveria arder continuamente. Nesse altar de bronze eram oferecidos os sacrifícios cruentos no altar de ouro era queimado o incenso aromático pela manhã e tarde. Em ambos altares o cheiro era agradável a Deus, isto é, Deus aceitava a adoração.

 

2.2. Uma oferta de fé.

A fé é essencial para a adoração do ofertante no altar. Se aproximar do altar sem fé é apenas formalismo; é procurar encontrar o Senhor Deus e entende-lo pela razão humana. O escritor aos Hebreus, ao fazer menção dos primeiros atos de adoração registrados na história humana (as ofertas oferecidas a Deus por Caim e Abel – Gn 4.1-7), enfatiza que Abel foi movido pela fé (Hb 11.4), diferentemente de Caim. Foi também pela fé que Abraão ofereceu Isaque (Hb 11.17). Não basta apenas ofertar (Hb 11.6).

 

2.3. Um altar de adoração.

Quando uma oferta é trazida ao altar do Senhor tem também o sentido da adoração. Quando o profeta Elias restaurou o altar de Israel e Deus enviou fogo do céu para consumir a oferta (1Rs 18.38), o povo adorou ao Senhor (1Rs 18.39). O altar da adoração deve estar levantado nas nossas igrejas, nas nossas famílias e nas nossas vidas. Deus é adorado no céu pelos seres que lá habitam e também deve ser adorado por todos aqueles que na terra professam o Seu Santo Nome. A adoração só deve ser dada a Deus. Jesus disse que somente Deus deve ser adorado (Mt 4.10).

 

  1. O altar é lugar de alegria.

A alegria é uma das características do fruto do Espírito (Gl 5.22). Alegria faz parte do caráter dos que se aproximam de Cristo, reconhecendo a obra por Ele realizada. Sua morte e ressurreição nos deu esta alegria por termos comunhão com Deus e pelas gloriosas promessas que estão para se cumprir na vida de todos os que permanecerem fiéis, perseverando até o fim (Mt 24.13).

 

3.1. Alegria pelo perdão.

O perdão é necessário porque o homem pecou contra Deus. Sendo o pecado uma ofensa à santidade de Deus, somente Ele pode conceder o perdão. O Homem sem Deus procura de muitas maneiras se justificar perante o Senhor, mas nenhuma delas consegue conceder alegria ao homem, pois não lhe dá a certeza de ter alcançado o perdão. Fazer obras meritórias, meditação transcendental, praticar a mendicância e outras formas criadas pelas religiões não tem como conceder a certeza do perdão. Essa alegria só é alcançada quando contemplamos Cristo, que foi sacrificado por nós. Por essa razão, Davi orou pedindo: “Torna a dar-me a alegria da tua salvação e sustém-me com um espírito voluntário”. (Sl 51.12).

 

3.2. Alegria pela presença de Deus.

O altar é lugar de encontro entre Deus e o homem. O pecador, ao ouvir a voz de Deus, teme e se esconde (Gn 3.10), mas no altar tem uma vítima que toma o lugar do pecador, que muda o medo em alegria (Nm 10.10). O pecador pode entrar pelo átrio da casa do Senhor com alegria: “Dai ao Senhor a glória devida ao seu nome; trazei oferendas e entrai nos seus átrios.” (Sl 96.8).

 

3.3. Alegria por ser o altar de Deus.

O salmista se alegra por se chegar ao altar de Deus: “Então irei ao altar de Deus, do Deus que é a minha grande alegria, e com harpa te louvarei, ó Deus, Deus meu.” (Sl 43.4). A tradução livre do texto “a minha grande alegria” é “a alegria da minha alegria”, como encontramos nos rodapés de algumas Bíblias. O salmista está dizendo que, quando vai ao altar de Deus, ele encontra uma alegria que alegra a alegria dele.

 

Conclusão.

Temos de empreender todos os esforços para que o altar esteja aceso continuamente, para que a qualquer momento que dele nos aproximarmos possamos oferecer a nossa oferta de cheiro suave ao Senhor. Seja no calor do dia, ou no frio da noite, que esta chama esteja sempre acesa.

 

Questionário.

  1. O que Jesus disse que Deus procura?

R: Verdadeiros adoradores (Jo 4.23).

 

  1. O que é essencial para a adoração do ofertante no altar?

R: A fé (Hb 11.6).

 

  1. Quando o profeta Elias restaurou o altar de Israel e Deus enviou fogo do céu para consumir a oferta, o que o povo fez?

R: Adorou ao Senhor (1Rs 18.39).

 

  1. Quem Jesus disse que deve ser adorado?

R: Somente Deus (Mt 4.10).

 

  1. O que é a alegria?

R: Uma das características do fruto do Espírito (Gl 5.22).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 8

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A consagração do sacerdote

25 de fevereiro de 2018

Texto Áureo

“Depois, derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo”. Lv 8.12

 

Verdade Aplicada

O sacerdócio de Jesus Cristo diante de Deus é a certeza de sempre sermos aceito pelo Senhor.

 

Glossário

Ilibada: Pura, sem mancha;

Indumentária: Conjunto de roupas que uma pessoa veste;

Novilho: Boi ainda novo; bezerro.

 

Textos de Referência.

Levítico 8.10, 12; 9.1, 23-24

10 Então Moisés tomou o azeite da unção, e ungiu o tabernáculo e tudo o que havia nele, e o santificou;

12 Depois, derramou do azeite da unção sobre a cabeça de Arão e ungiu-o, para santificá-lo.

1 E aconteceu, ao dia oitavo, que Moisés chamou a Arão, e a seus filhos, e aos anciãos de Israel,

23 Então entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo o povo.

24 Porque o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar; o que vendo todo o povo, jubilaram e caíram sobre as suas faces.

 

Hinos sugeridos.

56, 139, 176

 

Introdução

Nos sacrifícios e no sacerdócio temos uma figura do Senhor Jesus Cristo. Ele é o perfeito sacrifício e o perfeito sacerdote. Como sacerdote está diante de Deus para interceder por todos que foram alcançados pelo Seu sacrifício.

 

  1. O sumo sacerdote Arão.

Deus em sua soberana vontade escolheu Arão e seus filhos para exercerem o ministério sacerdotal. Não foi uma escolha por mérito da família de Arão. Por Sua infinita graça, Deus separou uma família para que estivesse perante Ele para interceder pela nação de Israel. O grande privilégio de Arão e seus filhos também trouxe uma grande responsabilidade perante Deus e diante da nação.

 

1.1. A convocação da assembleia.

Para a realização do ato de consagração dos sacerdotes, Moisés convoca toda a congregação à porta da tenda da congregação (Lv 8.3), como o Senhor lhe ordenara. Todos eles foram lavados com água, símbolo da Palavra de Deus, e depois os vestiu. Uma simbologia perfeita do que acontece com os que hoje são chamados para o serviço do Mestre, pois são purificados pela lavagem da Palavra de Deus e vestidos com as vestes da salvação. Toda a congregação assistiu à cerimônia daqueles que estariam incumbidos do privilégio de responderem pelos interesses mais importantes perante o Senhor (Lv 8.5).

 

1.2. A unção de Arão.

Moisés ungiu o tabernáculo e em seguida Arão (Lv 8.10, 12). Observemos que Arão foi ungido antes do sacrifício ser realizado. Um tipo do Senhor Jesus Cristo, que foi ungido no início do Seu Ministério (Lc 4.18), e antes de morrer na cruz. Todo israelita precisava de um sacerdote para poder chegar a presença de Deus, assim, em Cristo todo salvo tem a ousadia para chegar diante do Senhor. A unção sobre Arão era a aprovação e confirmação de Deus para que ele tivesse autoridade para exercer o ministério sacerdotal em favor de todos os crentes (Hb 7.21).

 

1.3. O sacrifício por Arão.

Mesmo sendo escolhido para ser o sumo sacerdote, Arão era pecador e necessário era o sacrifício para que pudesse estar diante de Deus pela nação de Israel: “Então fez chegar o novilho da expiação do pecado; e Arão e seus filhos puseram as suas mãos sobre a cabeça do novilho da expiação do pecado.” (Lv 8.14). Sabemos que pelo pecado do sacerdote era necessário um novilho (Lv 4.4). E para começar o seu ofício, Arão precisou ter os seus pecados expiados. Toda pessoa que queira servir a Deus tem que ter a experiência da regeneração: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo.” (Tt 3.5).

 

  1. A consagração dos filhos de Arão.

Arão e seus filhos separados para o sacerdócio em Israel são figuras de Cristo e Sua Igreja. A responsabilidade de Arão era superior à de seus filhos, mas os filhos de Arão também eram sacerdotes. A Igreja de Cristo é chamada de sacerdócio real (1Pe 2.9). O sacerdócio da Igreja é junto com Cristo, assim como os dos filhos de Arão era com o seu pai.

 

2.1. As vestes dos filhos de Arão.

Os filhos de Arão também foram vestidos (Lv 8.13), mas não eram vestes iguais a de Arão. Todos aqueles que oficiavam no templo precisavam estar vestidos com as indumentárias corretas que o serviço exigia. Chegar para servir ao Senhor no templo sem as roupas próprias para o serviço desse sacerdote. Podemos também dizer que todos que servem ao Senhor devem se portar adequadamente, isto é, com moral e ética ilibada e sem se descuidar da vida espiritual.

 

2.2. O sangue nos sacerdotes.

Após o sacrifício do animal. Arão e seus filhos estão juntos. Que bela figura de Jesus se identificando com os Seus após ter morrido e ressuscitado. Após a morte e ressurreição de Jesus, a Igreja pode ser morada de Deus, habitação do Espírito Santo. O sangue foi aplicado em Arão como também em seus filhos. O sangue que foi derramado à base do altar era imprescindível em todo o sacrifício pelo pecado (Lv 8.15). A consagração de Arão junto com seus filhos foi com o sangue do carneiro (Lv 8.23), significando que tudo que é oferecido a Deus ou útil para o serviço a Deus tem como fundamento o sangue do sacrifício.

 

2.3. O azeite nos sacerdotes.

Após o sacrifício oferecido no altar e o sangue ser colocado sobre Arão e seus filhos (orelha, mão e pé) o sangue e o azeite podem ser espargidos sobre eles. Antes Arão foi ungido sozinho, mas agora ele pode estar junto dos seus filhos. Após Sua morte e ressurreição Jesus pode se identificar com os Seus. Jesus veio para buscar o que se havia perdido e conceder ao homem desfrutar do que Ele sempre gozou junto com o Pai: “E por eles me santifico a mim mesmo, para que também eles sejam santificados na verdade.” (Jo 17.19).

 

  1. A glória e o fogo do Senhor.

Após a consagração de Arão e seus filhos, Deus faz através de Moisés uma promessa: “porquanto hoje o Senhor vos aparecerá” (Lv 9.4). Tudo o que temos estudado no livro de Levítico até agora se resume muito bem nessa promessa. Deus quer um povo santo para que possa conviver no meio dele.

 

3.1. Comendo na tenda da congregação.

Arão e seus filhos deveriam ficar sete dias na porta da tenda da congregação. Eram os dias necessários para a consagração deles. Deveriam se alimentar naquele local e fazer tudo o que fora ordenado, pois se assim não fizessem morreriam (Lv 8.35-36). Assim, aprendemos os princípios bíblicos sobre o cuidado, seriedade, zelo e preparo para o exercício do ministério. Os detalhes aqui apresentados não são exigidos hoje para os obreiros da Igreja, porém os princípios permanecem (At 6.1-3; 1Tm 3.1-13; Tt 1.5-9).

 

3.2. Fogo do Senhor.

Quando tudo é feito conforme Deus diz que deve ser feito, então acontece o que encontramos em Levítico 9.24: “o fogo saiu de diante do Senhor e consumiu o holocausto e a gordura sobre o altar”. Essa foi a confirmação de que Deus aprovou tudo o que fora feito. Ele mesmo acendeu o altar de Israel e agora a responsabilidade dos sacerdotes era manter o fogo aceso. A regra é simples: Deus acende o fogo no altar e aos Seus servos compete mantê-lo aceso. Infelizmente, o altar de Israel se apagou. Deus acendeu o fogo da Igreja no dia do Pentecostes. Como estamos hoje?

 

3.3. Fogo estranho.

Os filhos de Arão “trouxeram fogo estranho perante a face do Senhor” (Lv 10.1). Notemos que após Moisés, Arão e seus filhos obedecerem às ordenanças do Senhor contidas nos capítulos 8 e 9, a glória do Senhor se manifestou e o fogo veio da parte do Senhor e todo o povo jubilou (Lv 9.23-24). Porém, quando Nadabe e Abiú não agiram de acordo com as leis de Deus, “saiu fogo de diante do Senhor” (Lv 10.2), e eles morreram.

 

Conclusão.

Temos em Cristo um Sumo Sacerdote perfeito, que entrou uma vez no santuário celeste com o Seu próprio sacrifício, realizando uma perfeita redenção e outorgando a todos os que creem a ousadia para entrar e permanecer na presença de Deus.

 

Questionário.

 

  1. Quem Deus escolheu para exercer o ministério sacerdotal?

R: Arão e seus filhos (Lv 8.2).

 

  1. Quem tem autoridade para exercer o ministério sacerdotal em favor de todos os crentes?

R: Jesus (Hb 7.21).

 

  1. O que toda pessoa que queira servir a Deus tem que ter?

R: A experiência da regeneração (Tt 3.5).

 

  1. Como devem se portar todos os que servem ao Senhor?

R: Adequadamente, Isto é, com moral e ética ilibada e sem se descuidar da vida espiritual (Lv 8.13).

 

  1. Qual foi a promessa que Deus fez através de Moisés?

R: “porquanto hoje o Senhor vos aparecerá” (Lv 9.4).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 9

A purificação da lepra

04 de março de 2018

Texto Áureo

“E tomará a ave viva, e o pau de cedro, e o carmesim, e o hissopo e os molhará com a ave viva no sangue da ave que foi degolada sobre as águas vivas”. Lv 14.6

Verdade Aplicada

 

Assim como a lepra, o pecado nos tornou imundos diante de Deus, mas Jesus verteu o Seu sangue para nos purificar de todo o pecado.

 

 

Glossário

 

Carmesim: Cor vermelha muito viva;

Invólucro: Aquilo que envolve, cobre ou reveste;

Míldios; Diversas doenças das plantas, que se caracterizam por uma mancha, comumente esbranquiçada, produzida por fungos, que atacam especialmente as videiras.

 

 

Textos de Referência.

 

 

Levitico 13.19-20; 14.2-3

19 E, em lugar do apostema, vier inchação branca ou empola branca, tirando a vermelho, mostrar-se-á, então, ao sacerdote.

20 E o sacerdote examinará, e eis que, se ela parece mais funda do que a pele, e o seu pelo se tornou branco, o sacerdote o declarará imundo: praga de lepra é; pelo apostema brotou.

 

2 Esta será a lei do leproso no dia da sua purificação: será levado ao sacerdote;

3 E o sacerdote sairá fora do arraial e o sacerdote, examinando, eis que, se a praga da lepra do leproso for sarada.

 

 

Hinos sugeridos.

 

85,431, 440

 

 

Introdução

 

O diagnóstico da lepra seria dado por Arão ou um de seus filhos, que deveriam estar atentos para que no acampamento de Israel e, mais tarde na terra de Canaã, não fosse permitido o convívio social de uma pessoa que tivesse a lepra.

 

 

  1. A responsabilidade do sacerdote.

 

Em todas as situações em que houvesse a suspeita da praga da lepra, o exame feito pelo sacerdote era fundamental para a decisão correta. Competia ao sacerdote o diagnóstico e a orientação em relação às pessoas conduzidas a ele (Lv 13.2). A responsabilidade e o conhecimento do sacerdote eram fundamentais para que nenhuma injustiça fosse cometida ou que, por negligência, o mal permanecesse no acampamento.

 

 

1.1. A lepra é símbolo do pecado.

 

A lepra é uma doença que prejudica os nervos e a pele. Ela pode atingir crianças, jovens, adultos, pessoas de qualquer idade e qualquer nível social, cultural ou econômico. Simboliza muito bem o pecado, que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais, conforme registra o apóstolo Paulo: “Porque todos pecaram e destituídos estão da glória de Deus.” (Rm 3.23).

 

 

1.2. O exame do sacerdote.

 

O exame do sacerdote deveria examinar o leproso e, em caso de alguma dúvida, era necessário mais alguns dias para um novo exame (Lv 13.4-5). Era necessário que o sacerdote tivesse cuidado, vigilância e paciência para com o doente. Nenhum caso deveria ser julgado ou decidido precipitadamente, pois acabaria sendo prejudicial para a pessoa ou para a congregação. O sacerdote deveria ser bem criterioso na sua análise, pois toda a responsabilidade estava sob a sua pessoa.

 

 

1.3. A manifestação da lepra.

 

A lepra podia se manifestar com inchação, pústula (pequeno tumor na pele, que se torna purulento) ou empola branca (bolha causada pelo derramamento de serosidade entre a derme e a epiderme), conforme o texto bíblico de Levítico 13.2. Em outra versão a expressão “empola branca” é traduzida por “mancha lustrosa”, ilustrando muito bem o pecado. Quem olha por fora vê algo lustroso, até bonito, mas o interior está completamente podre, simbolizando muito bem a hipocrisia que a religiosidade apresenta como invólucro, mas no interior nada tem que possa agradar ao Senhor Jesus.

 

 

  1. A purificação da lepra.

 

Deus abomina o pecado, porém tem o perdão para os que cometeram tal agravo perante Ele e se arrependem. Deus determinou que o homem fosse afastado do arraial quando possuísse lepra, no entanto proporciona a lei do leproso no dia da sua purificação (Lv 14.1-2), possibilitando o seu retorno ao acampamento de Israel quando estivesse curado. Trata-se de uma figura do que Cristo fez pelos pecadores, permitindo que voltássemos para a presença de Deus.

 

 

2.1. O sacerdote examinava o leproso.

 

Não era o leproso que entrava no arraial para reivindicar a sua condição de retornar ao acampamento, mas o sacerdote que saía do arraial indo examiná-lo, para ver se o que tinha a praga da lepra estava curado. Nada o leproso poderia fazer por si mesmo, mas dependia totalmente do sacerdote para voltar a ter esperança de comunhão no acampamento de Israel. Os israelitas não conheciam a cura para a lepra e sempre dependeriam de um milagre de Deus.

 

 

2.2. O sacerdote fazia a purificação do leproso.

 

O ritual para a purificação do leproso era feito pelo sacerdote (Lv 14.4-5). Eram usadas duas aves limpas, paus de cedro, carmesim, hissopo e, também, era necessário um vaso de barro e águas vivas (água da fonte). O cedro é uma árvore grande e o hissopo uma planta pequena, representando que a purificação alcançará em nossas vidas tanto as coisas mais horríveis que cometemos como as que achamos que não são tão graves.

 

 

2.3. O sacerdote declarava limpo o leproso.

 

Alguns atos depois que o leproso fosse declarado limpo ainda eram necessários que fossem feitos. O sacerdote deveria aspergir o sangue sete vezes sobre a pessoa. Sem o sangue de Jesus Cristo não há purificação de pecado. Deveria lavar os seus vestidos e rapar todo o seu pelo: “E aquele que tem de purificar-se lavará os seus vestidos, e rapará todo o seu pelo, e se lavará com água; assim será limpo; e depois entrará no arraial, porém ficará fora da sua tenda por sete dias.” (Lv 14.8).

 

 

  1. Lepra nas vestes e nas casas.

 

Assim como poderia estar no corpo, a lepra poderia estra presente na roupa (Lv 13.47), como também nas casas (Lv 14.34). Traçando um paralelo com os nossos dias, R. K. Harrison afirma que, em todas as áreas da nossa vida, a busca da santidade, sob orientação do Espírito Santo, é obrigatória para o cristão crescer verdadeiramente na plenitude de Jesus Cristo.

 

 

3.1. Uma veste contaminada.

 

A lepra na veste são fungos que podem estar presentes em tecidos. São “mofos ou míldios”, segundo Russel Norman Chaplin. Esses fungos podem provocar reações nos seres humanos se em contato ou mesmo ignorados. Ao sacerdote cabia o exame da roupa e somente ele podia declarar se a roupa estava limpa ou imunda (Lv 13.50-51). Ao tratar das vestimentas, o princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece: santidade por parte do povo de Deus. Vemos, assim, que Deus estava atento em cada área da vida do povo de Israel e fazia distinção clara entre o que era limpo e o que era impuro (Lv 13.59). O princípio comum nas Sagradas Escrituras, isto é, Deus usando o físico e material para significar e ensinar o que é moral e espiritual, é bastante presente no livro de Levítico.

 

 

3.2. Uma casa contaminada.

 

A lepra na casa é diferente das situações anteriores, pois já trata de estarem na terra de Canaã (Lv 14.34). Considerando casa como figura de uma congregação, devemos observar algumas situações que podem atingir toda a comunidade; e o sacerdote deve estar atento quanto a qualquer coisa suspeita que possa aparecer. O apóstolo Paulo, em suas cartas às igrejas, também procurava abordar o que não estava de acordo com os mandamentos do Senhor, procurando corrigir e instruir cristãos, como encontramos na epístola aos Gálatas, quando o apóstolo enfatizou o perigo de introduzir a guarda da lei como necessária para a salvação.

 

 

3.3. Sangue e azeite no purificado.

 

No ritual de purificação o sacerdote deveria pegar do sangue do sacrifício da expiação da culpa e colocar na orelha direita, no polegar da mão direita e no dedo do pé direito. Também deveria fazer o mesmo com o azeite (Lv 14.14-15). Esse ato deveria ser feito no dia oitavo. O leproso devia manter-se tranquilo e ver o sacerdote fazer todo o cerimonial que fora ordenado por Deus. O ato de adoração mediante o qual o leproso era declarado limpo era comunitário, pois o leproso, além de não poder se curar, não poderia declarar a si próprio limpo. O próprio Senhor Jesus Cristo, quando purificava os leprosos, ordenava-lhes que fossem ao sacerdote e apresentassem a devida oferta para servir de testemunho (Mt 8.3-4; Lc 17.14).

 

 

Conclusão.

 

Na saída do sacerdote do arraial, o lugar onde o Senhor Deus habitava, para ir em direção ao leproso imundo, vemos o Senhor Jesus Cristo deixando o Seu lugar junto ao Pai, vindo em busca de um pecador chafurdado num mundo corrompido pelo pecado.

 

Questionário.

 

  1. O que a lepra simboliza?

 

R: O pecado que deforma a imagem de Deus no homem e atinge todas as pessoas em seus diferentes níveis sociais (Rm 3.23).

 

 

  1. Como podia se manifestar a lepra?

 

R: Com inchação, pústula ou empola branca (Lv 13.2).

 

 

  1. Quem realizava o ritual para a purificação do leproso?

 

R: O sacerdote (Lv 14.4-5).

 

 

  1. Além do corpo, onde a lepra poderia estar presente?

 

R: Na roupa e nas casas (Lv 13.47; Lv 14.34).

 

 

  1. Ao tratar das vestimentas, qual princípio exposto em todo o livro de Levítico permanece?

 

R: Santidade por parte do povo de Deus (Lv 13.50-51).

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 10

O dia da expiação

11 de março de 2018

Texto Áureo

“Com isto Arão entrará no santuário: com um novilho para expiação do pecado e um carneiro para holocausto”. Lv 16.3

 

Verdade Aplicada

A confiança para entrar na presença de Deus nos é assegurada pelo Sumo Sacerdote Jesus, que apresentou a Deus um sacrifício perfeito, que Ele realizou em nosso favor dando a Sua própria vida.

 

Glossário

Ceroulas: Peça do vestuário masculino;

Magnificente: Grandioso, suntuoso; esplêndido;

Perpétuo: Que dura sempre; eterno; que não cessa nunca; contínuo.

 

Textos de Referência.

Levítico 16.16-18

16 Assim, fará expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel e das suas transgressões, segundo todos os seus pecados; e, assim, fará para a tenda da congregação, que mora com eles no meio das suas imundícias.

17 E nenhum homem estará na tenda da congregação, quando ele entrar a fazer propiciação no santuário, até que ele saia; assim, fará expiação por si mesmo, e pela sua casa, e por toda a congregação de Israel.

18 Então sairá ao altar, que está perante o Senhor, e fará expiação por ele; e tomará do sangue do novilho e do sangue do bode e o porá sobre as pontas do altar ao redor.

 

Hinos sugeridos.

257, 292, 322

 

Introdução

O dia da expiação era considerado o maior de todos os dias no calendário judaico. Neste dia o sumo sacerdote entrava no Lugar Santíssimo, levando sangue para fazer sacrifício por si mesmo e pelo povo.

 

  1. Entrando no Lugar Santíssimo.

Deus em Sua perfeita sabedoria, e sabendo que nenhum dos Seus propósitos pode ser impedido, nos revela, através das figuras dos sacrifícios do Antigo Testamento, que se cumpriram na pessoa amada de Seu Filho Jesus Cristo, como tudo será alcançado na eternidade. No dia da expiação de seus sacrifícios, temos o passo a passo de como Deus alcança a Igreja, Israel e, por fim, as nações na eternidade (Ap 21.24).

 

1.1. A ordem de Deus para Arão.

Deus orienta Arão, através de Moisés, que ele não poderia entrar no santuário em todo o tempo, para que não morresse (Lv 16.2). Era necessário que Arão fizesse um sacrifício para entrar no santuário, pois Deus aparecia numa nuvem sobre o propiciatório. Se não observado o que Deus determinara, Arão morreria. A observância da liturgia deste dia deveria ser seguida fielmente e nenhuma novidade podia ser acrescentada, não era um dia para inovações. Neste capítulo, santuário é o Lugar Santíssimo, onde ficava a arca e o propiciatório, e o Lugar Santo é chamado de tenda da congregação (Lv 16.16).

 

1.2. O sacerdote banhava a sua carne.

Era necessário o sacerdote tomar um banho antes de vestir as roupas que oficiaria o ritual do dia da expiação. A higiene, que era feita pelo sacerdote em tomar o banho, a fala da pureza necessária para quem quer se aproximar do Senhor, e este banho é uma figura do que a Palavra de Deus faz na vida do salvo. Paulo fala dessa doutrina quando escreve a Tito, o que torna este ato no dia da expiação uma ilustração do que acontece na vida espiritual: “Não pelas obras de justiça que houvéssemos feito, mas segundo a sua misericórdia, nos salvou pela lavagem da regeneração e da renovação do Espírito Santo, que abundantemente ele derramou sobre nós por Jesus Cristo, nosso Salvador.” (Tt 3.5-6). O Espírito Santo usa a Palavra para a pureza do crente.

 

1.3. As vestes para entrar no santuário.

Arão tinha que vestir roupas de linho para entrar no santuário, a túnica, ceroulas, um cinto e uma mitra (Lv 16.4), que eram vestes santas. O sumo sacerdote tirava as suas vestes suntuosas e se vestia como os demais sacerdotes. As roupas dos demais sacerdotes lemos em Levítico 8.13. O linho representa a justiça de Cristo e retrata a pureza e o estado de limpeza cerimonial exigida por Deus para que o sumo sacerdote pudesse se aproximar da Sua presença, simbolizando na arca do concerto, no propiciatório sobre a arca e na sua glória ali presente. Tudo isso para hoje podermos entender, pela revelação do Espírito Santo, quão grande foi a obra que Jesus fez para nos conceder o privilégio de termos a glória de Deus em nossa vida.

 

  1. A expiação do santuário.

Arão entrava no santuário com um novilho para expiação do pecado e um carneiro para holocausto (Lv 16.3). Ele não tinha permissão de entrar no Lugar Santíssimo com frequência, por isso, havia a necessidade de ser purificado antes de oferecer sacrifício pelo povo (Lv 16.2).

 

2.1. A expiação pela sua casa.

Arão realizava o sacrifício por si e pela sua casa (Lv 16.11). Deus em Seu cuidado com o sumo sacerdote ordena que um novilho seja oferecido como sacrifício para expiação, e, como Arão tinha que entrar no Lugar Santíssimo, era também necessário encher o local com fumaça. Arão tomava o incensário, cheio de brasa do fogo do altar, com os punhos cheios de incenso aromático. Todo esse ritual era essencial que fosse realizado, pois, qualquer desvio, a morte viria sobre o oficiante. Deus provê toda a segurança para os que se achegam a Ele, porém, deve ser feito da maneira como Ele determina, e este princípio permanece em nossos dias. Não podemos ver a obra de Deus de modo diferente. O ensino bíblico exige que obedeçamos ao que diz a Palavra de Deus, para nossa segurança e bênção para a nossa família.

 

2.2. A expiação pelo povo.

Para expiação pelo povo um bode deveria ser degolado (Lv 16.15). Em todos esses detalhados rituais o sacerdote entrava sozinho na presença de Deus no Lugar Santíssimo, simbolizando o sacrifício da Nova Aliança que Jesus fez por nós, estando sozinho quando fez a expiação pelos pecados do mundo. A segurança do oficiante não estava em seus sentimentos, mas em cumprir o que Deus estabelecera e assim sempre será no nosso relacionamento com Deus. A nossa segurança não está no que achamos ou pensamos, mas em obedecer ao que o Senhor estabelece para ser feito através da Sua bendita Palavra.

 

2.3. A expiação pelo santuário.

Era também necessário fazer expiação pelo santuário por causa das imundícias dos filhos de Israel (Lv 16.16). Os pecados ou atos involuntários do povo contaminavam o santuário que estava no meio deles, o que impedia a habitação do Senhor no acampamento de Israel. Em toda a liturgia realizada pelo sumo sacerdote há um grande ensino para a Igreja acerca de como o Senhor trabalha para a purificação de todas as coisas.

 

  1. O holocausto após a expiação.

O holocausto é um sacrifício de adoração e Deus deve ser adorado em todas as circunstâncias e em todos os momentos de nossa vida. Após a liturgia, era preparado o holocausto pelo sumo sacerdote e pelo povo (Lv 16.24), para fazer expiação por si e pelo povo.

 

3.1. As vestes depois do sacrifício.

Para realizar todo o ritual do dia da expiação Arão despia das suas vestes e vestia as vestes santas de linho, mas, após a realização de toda a liturgia necessária do dia da expiação, ele se banhava e tornava a vestir os seus vestidos magnificentes (Lv 16.23-24). Com os seus vestidos chegava perante o Senhor com o holocausto por si e pelo povo. Uma perfeita figura do que Jesus fez e faz diante do Senhor Deus. Ele se apresenta ao Pai após a obra da redenção por Ele efetuada (Jo 20.16-17).

 

3.2. O homem que levou o bode emissário.

Aquele que levava o bode emissário (bode expiatório), para poder voltar a entrar no arraial, precisava lavar os seus vestidos e banhar a sua carne, pois estivera em contato com o animal que simbolicamente levava o pecado do povo. Ele se tornava cerimonialmente impuro por levar o animal para o deserto (Lv 16.26).

 

3.3. Um estatuto perpétuo.

No dia da expiação, em que eram feitos sacrifícios pela classe sacerdotal e também pelos leigos, vemos a universalidade do pecado. Os sacrifícios do dia da expiação tornavam abundantemente claros como Deus detesta o pecado, que traz consigo o desespero e a morte para o homem. Deus estabelece esta cerimônia como um estatuto perpétuo: o sacrifício da expiação para que o israelita tivesse sempre a consciência do pecado e como este afeta o relacionamento entre Deus e o homem. A obra de Cristo tem para o cristão este caráter de ser uma obra perpétua.

 

Conclusão.

Permaneçamos nos mandamentos do Senhor para o nosso próprio bem e para que o nome do nosso Deus seja glorificado. Temos essa responsabilidade sobre os nossos ombros, pois somente a Igreja do Senhor é o povo cujo pecado foi expiado e encontrou salvação na pessoa de Jesus Cristo.

 

Questionário.

 

  1. O que Deus orienta a Arão, através de Moisés?

R: Que ele não poderia entrar no santuário em todo o tempo, para que não morresse (Lv 16.2).

 

  1. O que o linho representa?

R: A justiça de Cristo (Lv 16.4).

 

  1. Para expiação pelo povo, o que deveria ser degolado?

R: Um bode (Lv 16.15).

 

  1. Por que era também necessário fazer expiação pelo santuário?

R: Por causa das imundícias dos filhos de Israel (Lv 16.16).

 

  1. Para poder voltar a entrar no arraial, o que precisava fazer aquele que levava o bode emissário (bode expiatório)?

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 11

As festas de Israel e o Ano do Jubileu

18 de março de 2018

Texto Áureo

“10 E santificareis o ano quinquagésimo e apregoareis liberdade na terra a todos os seus moradores; ano de jubileu vos será, e tornareis, cada um à sua possessão, e tornareis, cada um à sua família”. Levítico 25.10

 

Verdade Aplicada

Deus trabalha na história do homem visando prover-lhe a libertação do pecado.

 

Glossário

Asmos: Pão não levedado, sem fermento;

Expiação:Sacrifícios para arrependimento dos pecados;

Primícias: Primeiros elementos; primeiros frutos; primeiras produções.

 

Textos de Referência.

Levítico 23.4-6; 25.8

4 Estas são as solenidades do Senhor, as santas convocações, que convocareis no seu tempo determinado:

5 No mês primeiro, aos catorze do mês, pela tarde, é a páscoa do Senhor.

6 E, aos quinze dias deste mês é a Festa dos asmos do Senhor: sete dias comereis asmos;

8 Também contarás sete semanas de anos, sete vezes sete anos, de maneira que os dias das sete semanas de anos te serão quarenta e nove anos.

 

Hinos sugeridos.

140, 272, 383

 

Introdução

Desde a queda do homem, Deus trabalha para que o ser humano obtenha a libertação do pecado, para servi-Lo e adorá-Lo, pois é o grande propósito do Senhor Deus para o homem.

 

  1. Festas: da Páscoa ao Pentecostes.

Estudaremos as quatro primeiras festas: Páscoa, Festa dos Asmos, Primícias e Pentecostes; fazendo a aplicação a momentos que marcaram as histórias de Israel e da Igreja e como seu cumprimento se realizou na vida, morte e ressurreição de Jesus Cristo. Elas nos ensinam o que o nosso Deus faz para alcançar a comunhão com o Seu povo.

 

1.1. A Páscoa e a Festa dos Asmos.

A Páscoa tem o seu cumprimento no sacrifício de Jesus na cruz do Calvário e o apóstolo Paulo afirma: “Alimpai-vos do fermento velho, para que sejais uma nova massa, assim como estais sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, foi sacrificado por nós.” (1Co 5.7). Sabemos que o fermento é símbolo do pecado na Bíblia e nessas duas festas o fermento não podia ser achado nas casas dos judeus, simbolizando a santidade representada nessas duas festas. Na Páscoa temos a pessoa de Jesus morrendo e na Festa dos Asmos temos uma figura do cristão se oferecendo a Deus (1Co 15.31).

 

1.2. A Festa das Primícias.

Esta era uma festa para ser comemorada quando eles estivessem em Canaã (Lv 23.10). Um molho das primícias da colheita deveria ser trazido ao Senhor e dessa maneira eles seriam aceitos diante de Deus (Lv 23.11). Esse molho era uma oferta de movimento e era a colheita da cevada, que era anterior à colheita do trigo. Essa festa é o símbolo da ressurreição de Jesus Cristo que, após morrer e ressuscitar, nos tornou aceitos diante do Senhor Deus. Com a Sua morte e ressurreição Jesus Cristo torna o homem, que crê na obra que Ele realizou, agradável perante Deus.

 

1.3. A Festa de Pentecostes.

Era celebrada cinquenta dias depois da Páscoa. Esta festa também era chamada de Festa das Semanas (Êx 34.22). Pentecostes vem da palavra grega “pentekosté” que significa “quinquagésimo”. Nesta festa dois pães eram trazidos para oferta de movimento. Esta festa tem o seu cumprimento na história humana no dia de Pentecostes com o derramamento do Espírito Santo sobre a Igreja, no seu início. Os dois pães apresentados são um simbolismo dos judeus e gentios, que são unidos através do Espírito Santo para formarem a Igreja do Senhor. Esta era uma festa de agradecimento a Deus pelo início da colheita do trigo.

 

  1. Festas: das Trombetas à dos Tabernáculos.

As festas em Israel eram oportunidades de adoração coletiva. Todo o povo era convocado a deixar, nos dias estabelecidos, as atividades regulares do dia a dia, a fim de se dedicar exclusivamente à adoração a Deus e à celebração do que Ele tinha feito por eles. O povo não deveria se esquecer que pertencia ao Senhor Deus e, assim, deveria cultivar constantemente comunhão com Ele.

 

2.1. A Festa das Trombetas.

A festa das Trombetas ainda terá o seu cumprimento na história da nação de Israel, pois representa a convocação da nação: “Fala aos filhos de Israel, dizendo: No mês sétimo, ao primeiro do mês, tereis descanso, memória de jubilação, santa convocação.” (Lv 23.24). Havia duas trombetas, que deveriam ser tocadas em algumas situações, e uma delas era para o ajuntamento da congregação (Nm 10.3). Quando da ocasião do arrebatamento, o som da trombeta estará presente (1Ts 4.16), ou seja, Jesus levando a Sua Igreja e Deus voltando a trazer Israel para os Seus propósitos e trabalhando a conversão da nação (Rm 11.26).

 

2.2. O Dia da Expiação.

Na lição anterior estudamos sobre a liturgia referente a este dia e algumas de suas aplicações simbolicamente na vida da igreja, mas ela aponta, também, para a conversão nacional de Israel, quando o pecado da nação será expiado e toda a nação se converterá ao Senhor. Esta conversão é relatada pelo profeta Ezequiel. Será a conversão nacional dos israelitas que viverem quando Jesus Cristo voltar com a Sua Igreja para reinar neste mundo. O profeta Ezequiel teve esta visão em suas profecias, relatadas no livro de sua autoria: “E profetizei como ele me deu ordem; então o espírito entrou neles, e viveram, e se puseram em pé, um exército grande em extremo.” ( Ez 37.10).

 

2.3. A Festa dos Tabernáculos.

Esta era a última das festas anuais de Israel e lembra a nação as bênçãos que lhe foram concedidas no passado (Lv 23.43). A Festa dos Tabernáculos era um período de alegria e regozijo para a nação, que assim podia festejar, pois era logo após ao dia da expiação, que representava o dia do perdão nacional. Aprendemos que aqueles que desejam a paz e alegria sem a santidade não alcançarão os seus objetivos.

 

  1. O Ano do Jubileu.

O termo em hebraico “yowbel” (Lv 25.10), que é traduzido por jubileu tem o significado, entre outros, de “chifre de carneiro”. O ano do jubileu (marcado pelo sopro das trombetas, de acordo com o Strong’s Dictionary), era o ano da libertação, o ano em que cada um tornava à sua possessão e à sua família (Lv 25.10). Era um ano em Israel de liberdade na terra a todos os seus moradores.

 

3.1. Resgatado por um parente.

O texto afirma que, se alguém, empobrecendo, vendesse alguma porção da sua possessão, seu parente mais próximo poderia resgatar a propriedade. Se a pessoa não tivesse resgatador, e sua mão alcançasse o que bastava para o resgate, também podia efetuar o pagamento. O valor do preço do resgate era calculado conforme o número de anos desde o jubileu. Este resgate era para o caso de propriedades e de pessoas que fossem vendidas (Lv 25.8-55).

 

3.2. O resgatador tinha que ter condição de pagar o resgate.

Para que o resgate fosse realizado pela própria pessoa ou por um parente seu, teria que ter o suficiente para pagar o preço exigido pelo resgate que era calculado com os anos que faltassem para o ano do jubileu. No livro de Rute podemos encontrar em detalhes como era realizado este preceito na nação israelita (Rt 2.20; 3.12-13; 4.1-12). A Bíblia detalha neste capítulo as várias situações que poderiam acontecer entre o povo e como procedia o resgate em cada situação. Havia situações em que uma propriedade não seria resgatada no ano do jubileu, como o caso de casas em cidades muradas, que só poderiam ser resgatadas no primeiro ano (Lv 25.29).

 

3.3. O resgatador tinha que querer fazer o resgate.

O resgatador não apenas precisava ter condição de pagar o resgate, mas também tinha que desejar fazê-lo. Essas condições eram necessárias para ser resgatador. Tudo isso se cumpriu na pessoa de Jesus! Ele, e somente Ele, pode realizar a maravilhosa obra de salvação do homem. Ele mesmo disse que veio buscar e salvar o homem (Lc 19.10). O ano do jubileu era o ano do toque da trombeta: aconteceu com o crente alcançando a libertação, acontecerá também com a nação de Israel e, na eternidade, com toda a criação (Ap 21.24).

 

Conclusão.

Deus estabeleceu preceitos e normas para Israel viver uma vida socialmente agradável e também que a terra viesse a produzir o melhor para eles, mas Israel se afastou do Senhor. Hoje a Igreja tem a promessa de bênçãos espirituais, devemos com fé tomar posse do que nos é dado pelo Senhor Jesus.

 

Questionário.

 

  1. Na bíblia, o fermento é símbolo de quê?

R: Do pecado (1Co 5.7).

 

  1. Qual festa era para ser comemorada quando o povo de Israel estivesse em Canaã?

R: A Festa das Primícias (Lv 23.10).

 

  1. Qual era a última das festas anuais de Israel?

R: A Festa dos Tabernáculos (Lv 23.43).

 

  1. Como era calculado o valor do preço do resgate?

R: Conforme o número de anos desde o jubileu (Lv 25.15).

 

  1. O que Jesus disse que veio buscar e salvar?

R: O homem (Lc 19.10).

 

 

ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 12

Voto e dízimo

25 de março de 2018

Texto Áureo

“No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor”. Lv 27.32

 

Verdade Aplicada

A contribuição para a obra do Senhor deve ser feita com alegria e regozijo no coração, pois é um grande privilégio poder ofertar e dizimar para a causa do Mestre.

 

Glossário

Benevolência: Boa vontade; manifestação de afeto, carinho;

Dádiva: Ato ou efeito de dar algo, de modo espontâneo e desinteressado;

Liberalidade: Disposição de praticar o bem, sem esperar recompensa.

 

Textos de Referência.

Levítico 27.1-4, 32

1 Falou mais o Senhor a Moisés, dizendo:

2 Fala aos filhos de Israel e dize-lhes: Quando alguém fizer particular voto, segundo a tua avaliação serão as pessoas ao Senhor.

3 Se for a tua avaliação dum varão, da idade de vinte anos até à idade de sessenta, será a tua avaliação de cinquenta ciclos de prata, segundo o ciclo do santuário.

4 Porém, se for fêmea, a tua avaliação será de trinta ciclos.

 

32 No tocante a todas as dízimas de vacas e ovelhas, de tudo o que passar debaixo da vara, o dízimo será santo ao Senhor.

 

Hinos sugeridos.

18, 196, 390

 

Introdução

A santidade de Deus exige disciplina e padrões que o homem deve honrar e obedecer. No passado, para Israel, e no presente, para a Igreja, esses padrões são essenciais para viver em santidade, conforme Deus ordena.

 

  1. Votos e dízimos.

O voto particular de uma pessoa era opcional e voluntário e de caráter muito especial. Uma vez votado, o israelita não poderia deixar de cumprir o voto. Já o dízimo não era opcional e sim uma determinação da parte do Senhor, que deveria ser obedecida pelo israelita com prazer, por poder contribuir para a obra do Senhor.

 

1.1. Os votos.

O voto era algo de suma importância e poderia ser feito em agradecimento por bênçãos recebidas, como também por necessidade de receber um favor da parte do Senhor. O voto deveria ser feito com entendimento, para que pudesse ser cumprido o que votou, procurando evitar votos precipitados. Salomão assim afirma: “Quando a Deus fizeres algum voto, não tardes em cumpri-lo; porque não se agrada de tolos; o que votares, paga-o. Melhor é que não votes do que votes e não pagues.” (Ec 5.4-5). O voto poderia ser com respeito a uma pessoa, um animal, uma casa ou campo. Tudo o que fosse dedicado a Deus deveria ser trazido ao sacerdote e poderia ser resgatado, conforme estabelecido pela lei.

 

1.2. As bênçãos pela obediência.

O desejo de Deus sempre é de abençoar o Seu povo, mas a obediência é uma exigência divina para que isto ocorra (Lv 26.3). As bênçãos se multiplicariam sobre o povo e a abundância estaria presente na existência de Israel; mas, se o povo se afastasse do Senhor, então o castigo viria com graus de intensidade, como um aviso para que se voltasse para Deus. Essas bênçãos decorrentes da obediência levariam o homem a dizimar como um ato de reconhecimento de que tudo o que recebera era uma dádiva da parte do Senhor.

 

1.3. Os dízimos.

O termo dízimo, do hebraico “ma’ aser ou ma’ asar (no plural) e no feminino ma’ asrah”, tem o sentido de décima parte, pagamento de uma décima parte. É uma doutrina da Palavra de Deus e muito questionada por aqueles que não servem ao Senhor, mas aceita com alegria por todos aqueles que, com um coração sincero, servem a Deus e são alcançados pela Sua benevolência e liberalidade. Tudo que o cristão faz para o Senhor deve ser feito com prazer. Portanto, contribuir com o dízimo é um grande privilégio que o Senhor concede aos Seus filhos.

 

  1. Dízimos no Antigo Testamento.

O dízimo é a parte do Senhor e foi dado para aqueles que exercem o ministério na casa do Senhor: “E eis que aos filhos de Levi tenho dado todos os dízimos em Israel por herança, pelo seu ministério da tenda da congregação.” (Nm 18.21). O dízimo também é dar honra a Deus.

 

2.1. Abraão dizimou.

A primeira menção do dízimo na Bíblia foi quando Abraão se encontrou com Melquisedeque (Gn 14.20), depois de ser abençoado por ele (Gn 14.19). É importante observar a sequência dos fatos: primeiro Abraão é abençoado, depois ele dizima. Assim acontece com os que servem a Deus. Abraão é o pai da fé dos que creem e como filhos espirituais devemos seguir o seu exemplo e trazer o que é do Senhor para a Sua casa. Abraão foi um homem possuidor de muitas riquezas, mas não se tornou um avarento, não tendo assim nenhuma dificuldade de entregar o seu dízimo.

 

2.2. O voto de Jacó.

Jacó neto de Abraão, certamente ouvira seu pai Isaque o que seu avô fizera diante do rei de Salém e num momento de encontro com Deus faz um voto (Gn 28.20-22). É nítido que neste episódio, Jacó está tendo uma experiência com Deus em um momento marcante em sua vida. Notar que a expressão “dízimo” aparece no final do relato: Deus se revela, fala com ele e lhe faz promessas. A seguir vem a reação de Jacó: ele declara a grandeza e majestade de Deus e só então faz um voto. Porém, antes de mencionar o dízimo, ele declara: “O Senhor será o meu Deus”. O dízimo surge como consequência do Senhor ser o seu Deus!

 

2.3. A bênção de ser dizimista.

É importante sabermos que a prática de dizimar não era restrita a Israel no antigo Oriente Médio. Existia entre os gregos , egípcios e mesopotâmicos, entre outros, conforme citações da literatura arcadiana. Em tais culturas, os dízimos eram pagos a deuses ou a templos, fazendo parte, assim, da piedade religiosa, conforme comentário de R. N. Champlin. Portanto, pelos relatos acerca de Abraão e Jacó nos tópicos acima, o dízimo não foi estabelecido em Israel pela lei mosaica. A lei deu conteúdo e forma à prática do dízimo (Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26).

 

  1. Dízimos no Novo Testamento.

Não encontramos no Novo Testamento tantos textos que mencionam a prática de dizimar como no Antigo Testamento, conforme visto nos tópicos anteriores. Talvez, por esta causa, muitos consideram que não é uma prática legítima para a Igreja.

 

3.1. O tempo da graça.

Logo no primeiro livro do Novo Testamento, há o registro das palavras de Jesus sobre o dízimo (Mt 23.23). Lucas também registrou (Lc 11.42). Jesus censura os escribas e fariseus pelo fato de estarem desprezando a misericórdia, o juízo e a fé. E então o Senhor exorta que deveriam praticar o mais importante sem omitir a prática de dizimar. Portanto, não há suspensão dos princípios presentes no ato de dizimar, como: participação, proporcionalidade, generosidade, regularidade e objetivos bem estabelecidos.

 

3.2. O caminho da prosperidade.

Conforme o homem se ocupa com as coisas de Deus, Deus cuida em abençoar a sua vida (Sl 37.4). Sabemos que a prosperidade espiritual é a bênção que Deus deseja para a Sua Igreja e essa prosperidade é acompanhada com o prazer de servi-Lo, ter saúde, ter a bênção sobre a sua família, desfrutar da comunhão com o Senhor e de contentamento, conforme o apóstolo Paulo escreve a Timóteo: “Tendo, porém, sustento, e com que nos cobrirmos, estejamos com isso contentes.” (1Tm 6.8). Como servimos a um Deus abençoador, temos sido agraciados com bem mais do que merecemos. Por essa razão, devemos abrir mais as nossas mãos para a obra do Senhor.

 

3.3. Semeando muito.

A lei da semeadura é simples: quem planta muito colhe muito e quem planta pouco colhe pouco (2Co 9.6). Nessa lei também temos que observar a qualidade da semente, pois quem planta com semente ruim colherá o fruto do que plantou (Gl 6.7). Temos que ter uma boa semente e plantar com abundância para colher um fruto bom e com abastança. O diabo quer nos distrair, fazendo com que gastemos o nosso dinheiro e deixemos de investir no Reino de Deus, mas os que investem no Reino de Deus estão fazendo o correto, como nos ensina Jesus: “Não ajunteis tesouros na terra, onde a traça e a ferrugem tudo consomem, e onde os ladrões minam e roubam. Mas ajuntai tesouros no céu, onde nem a ferrugem consomem, e onde os ladrões não minam nem roubam.” (Mt 6.19.20).

 

Conclusão.

O livro de Levítico nos ensina como Deus é santo e quer que Seus filhos sejam santos assim como Ele é, e que também devemos ser voluntários em ofertar para a Sua casa, para sustento dos que são chamados por Ele para servir na sua obra, manutenção do templo local e auxílio dos mais necessitados.

 

Questionário.

  1. O desejo de Deus sempre é de abençoar o Seu povo, mas qual a Sua exigência para que isso ocorra?

R: A obediência (Lv 26.3).

 

  1. Qual é a primeira menção do dízimo na Bíblia?

R: Quando Abraão se encontra com Melquisedeque (Gn 14.20), depois de ser abençoado por ele (Gn 14.19).

 

  1. Quem, num momento de encontro com Deus, fez um voto?

R: Jacó (Gn 28.20-22).

 

  1. O que a lei deu à prática do dízimo?

R: Conteúdo e forma (Lv 27; Nm 18; Dt 12, 14, 26).

 

  1. Porque a lei da semeadura é simples?

R: Porque quem planta muito colhe muito e quem planta pouco colhe pouco (2Co 9.6).