ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição
1 - Revista da Betel
Influenciando gerações através da conduta e exemplo de vida
01 de Janeiro de 2017
Texto Áureo
“Porém, se vos parece mal aos vossos olhos servir ao Senhor, escolhei hoje a quem sirvais: se os deuses a quem serviram vossos pais, que estavam dalém do rio, ou os deuses dos amorreus, em cuja terra habitais; porém eu e a minha casa serviremos ao Senhor.” Josué 24.15
Verdade Aplicada
Servir ao Senhor é responder positivamente ao Seu favor e reflete em bênçãos às futuras gerações.
Textos de Referência.
2 Timóteo 1.3, 5-7
3 Dou graças a Deus, a quem, desde os meus antepassados, sirvo com uma consciência pura, de quem sem cessar faço memória de ti nas minhas orações, noite e dia;
5 Trazendo à memória a fé não fingida que em ti há, a qual habitou primeiro em tua avó Lóide e em tua mãe Eunice, e estou certo de que também habita em ti.
6 Por este motivo, te lembro que despertes o dom de Deus que existe em ti pela imposição das minhas mãos.
7 Porque Deus não nos deu o espírito de temor, mas de fortaleza, e de amor, e de moderação.
Introdução
Nas mais simples e nas mais complexas situações de nossas vidas, seja o nosso exemplo de vida com Deus o mais poderoso e valioso legado para as futuras gerações.
1. A importância de uma geração.
Neste trimestre, estudaremos acerca da importância das gerações. Este assunto é de vital seriedade, porque quando uma geração não deixa um bom legado, os prejuízos futuros são incalculáveis (Jz 2.10).
1.1. A responsabilidade de uma geração.
Cada nova geração deve empenhar-se em sua própria experiência com Deus; não pode continuar vivendo às custas das experiências espirituais dos heróis do passado. É bem claro que o paganismo nunca esteve longe do povo de Deus durante toda a história de Israel. Quando Josué e seus companheiros morreram, a nova geração não vivenciou suas experiências de fé, nem tinha lembrança dos grandes livramentos que Deus lhe trouxera. “E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se levantou, que não conhecia ao Senhor, tampouco a obra que fizera a Israel” (Jz 2.10).
1.2. Uma geração deve ensinar à outra geração.
É dever de cada geração fazer com que as gerações futuras conheçam os atos portentosos de nosso Deus (Sl 145.4). Cada geração de discípulos de Jesus Cristo precisa tornar conhecido o plano de salvação do Senhor em seu tempo. E, assim, estará preparando o caminho para que a seguinte cumpra o seu objetivo e se aproxime de Deus com sabedoria, reverência e dignidade. Que O conheça como Deus e Senhor e que saiba como chegar-se a Ele, confiar em Sua administração e obedecê-Lo de todo o coração. Ensinar isso não é tarefa fácil, pois só ensina quem vivenciou experiências genuínas com Deus (Jo 3.10).
1.3. De geração em geração.
A Palavra de Deus é bastante clara: a responsabilidade de educar os filhos é dos pais (Sl 78.5). É o pai que deve ensinar ao filho o caminho em que ele deve andar (Pv 22.6). Aqui está um grande alerta, porque se fracassamos em nossos lares não teremos sucesso na Igreja (1Tm 3.5). Antes de entregarmos nossos filhos para a escola, devemos ensinar-lhes em nossas casas tudo o que aprendemos de Deus (Dt 5.7-23). Nossos filhos precisam observar nossa conduta e serem atraídos por ela para viver um relacionamento com Deus. Isso não se aprende na escola. Se todos assumirem suas responsabilidades, o Reino de Deus avançará de forma sólida e inabalável.
2. Um legado para outra geração.
A influência de uma geração pode ser tanto positiva quanto negativa. Neste ponto, analisemos alguns tipos de influência, inclusive a que se estende por gerações (1Tm 3.4-5).
2.1. Um lar alicerçado é um lar influente.
No terceiro capítulo da primeira epístola de Paulo a Timóteo, encontramos muitos ensinamentos para uma boa conduta, principalmente na família. O apóstolo Paulo ensina que nossa conduta tem como finalidade alcançar uma esfera maior de influência (1Tm 3.11-13). Ele diz que aquele que administra bem sua casa receberá de Deus uma graduação mais alta de confiança e de honra. Sua influência não somente crescerá porque as pessoas veem seu exemplo. Crescerá porque sua casa está alicerçada e essa casa produzirá uma segunda geração com influência, os filhos. Uma pessoa que educa bem sua família transmite para a próxima geração o mesmo legado de honra no qual viveu (2Tm 1.13; 2Ts 3.9).
2.2. A fé verdadeira começa em casa.
Muitos pensam que uma forma de dedicar-se à família é limitar-se a realizar cultos nos lares. Isso é ótimo e recomendável, todavia, o ideal é compartilhar esse tempo através de diálogos e assim transmitir o Evangelho, que já vivemos como conduta. As famílias necessitam de pais (ou um parente próximo) que sejam uma boa influência para as gerações seguintes. Precisamos dar nossos filhos a Deus. Devemos motivá-los a amar a Deus e chegar-se a Ele. Devemos trabalhar de tal maneira que as gerações seguintes recebam a influência correta do Evangelho de Cristo. Timóteo herdou isso de sua mãe Eunice, a qual também havia herdado de sua mãe Lóide (2Tm 1.5; Tg 4.8).
2.3. Uma geração edifica a outra.
O apóstolo Paulo observou em Timóteo uma fé não fingida, a mesma que demonstraram sua avó e sua mãe. Todavia, Paulo tinha receio que Timóteo oscilasse na fé, por esse motivo, o anima para que lance fora o espírito de covardia, pois, do contrário, não seria capaz de transmitir essa mesma fé para a seguinte geração (2Tm 1.6-7). A covardia pode parar um avivamento. A pressão, a crítica e o medo do sistema podem tentar nos parar. Devemos ter cuidado com influências negativas. Nossa missão é sempre formar uma geração que conheça o Senhor e levá-la a ter experiências com Ele. Devemos velar para que nossos filhos, netos e bisnetos herdem nossa fé e desejo de servir ao Senhor.
3. A Influência familiar.
Uma das coisas que o coração humano mais deseja é formar uma família. A Palavra de Deus diz que o que encontra uma esposa acha o bem e alcança a benevolência do Senhor (Pv 18.22). Devemos aprender a viver em família, ser boa influência para esta e para as futuras gerações.
3.1. Referenciais dentro e fora de casa.
“Palavras do rei Lemuel, a profecia que lhe ensinou sua mãe” (Pv 31.1). A influência dos pais é determinante sobre a conduta de uma família. Observe o que o provérbio diz: “a profecia que lhe ensinou sua mãe”. Pais sábios deixam um bom legado para seus filhos, deixam uma fé forte e genuína, pois têm bastante cuidado com a herança que o Senhor lhes confiou. Que nossos filhos não precisem buscar em outros aquilo que compete a nós, pais, oferecer. Que sejamos referencias para suas, dando-lhes não somente o conhecimento da Palavra, mas a prática da mesma em ações e palavras, dentro e fora de casa.
3.2. O poder da influência dos pais.
Maria e José foram exemplos de bons pais, pois tinham experiências com Deus (Mt 1.18-25); eram guiados pelo Senhor (Mt 2.13-14,20-22); levaram o menino Jesus a Jerusalém, cumprindo assim a lei de Moisés (Lc 2.21-24); conduziram Jesus à festa da Páscoa, quando este completou doze anos (Lc 2.39-42); e, ainda, ensinaram a Jesus uma profissão (Mc 6.3).
3.3. Lâmpada e luz.
“Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe” (Pv 6.20). Os mandamentos e ensinamentos (leis) estão associados aos pais. Para que um lar cresça sadio, deve ter mandamentos e ensinamentos (leis). Os pais não alcançam recompensas imediatas, mas, se semearem corretamente e corrigirem seus filhos para que trilhem no caminho da luz, mais tarde, eles se lembrarão o que disseram seus pais e não se desviarão dos caminhos do Senhor (Pv 6.22-23).
Conclusão.
É bem verdade que o ensino da Palavra de Deus deve começar dentro do lar. O trabalho de uma família prospera quando feito no temor do Senhor, o Eterno Deus (Sl 128). Pais devem semear corretamente e filhos devem fazer boas escolhas, para que a colheita seja abundante (Sl 102.18).
Questionário.
1. Qual é o dever de cada geração?
2. Quem é que pode ensinar de modo eficaz sobre Deus?
3. De quem é a responsabilidade de educar os filhos?
4. O que a Palavra de Deus diz sobre quem encontra uma esposa?
5. O que é necessário para que um lar cresça sadio?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 2 - Revista Betel
Deus quer realizar grandes milagres em nossa vida
8 de Janeiro de 2017
Texto Áureo
“Porque a visão é ainda para o tempo determinado, e até ao fim falará, e não mentirá; se tardar, espera-o, porque certamente virá, não tardará”. Hc 2.3
Verdade Aplicada
A visão dada por Deus é como uma semente que necessita de tempo para amadurecer. Tanto o que somos quanto o que iremos realizar dependerá da fé que projetarmos nessa visão.
Textos de Referência.
Êxodo 14.2-4, 17
2 Fala aos filhos de Israel que voltem e que acampem diante de Pi-Hairote, entre Migdol e o mar, diante de Baal-Zefom; em frente dele assentareis o campo junto ao mar.
3 Então, Faraó dirá dos filhos de Israel: Estão embaraçados na terra, o deserto os encerrou.
4 E eu endurecerei o coração de Faraó, para que os persiga, e serei glorificado em Faraó e em todo o seu exército; e saberão os egípcios que eu sou o Senhor. E eles fizeram assim.
17 E eis que endurecerei o coração dos egípcios, para que entrem nele atrás deles; e eu serei glorificado em Faraó, e em todo o seu exército, e nos seus carros, e nos cavaleiros.
Introdução
Existem situações em nossas vidas que tudo parece estar ao contrário. Nesses momentos, devemos estar firmados na certeza de que o que Deus prometeu, Ele também é poderoso para cumprir.
1. Mudando a geografia da mente.
O capítulo 14 de Êxodo descreve uma das situações mais delicadas já enfrentadas pelo povo de Israel. O povo sobreviveu e a história se tornou o evento mais celebrado em toda a existência judaica. Eles viram a morte, mas Deus viu um marco na história.
1.1. A visão determina nosso alcance.
Toda conquista está relacionada à revelação que carregamos conosco. Deus não revela nada sem propósito, Ele deseja que avancemos, sempre de acordo com Suas orientações. Estamos nesse mundo para brilhar (Fp 2.15). Por esse motivo, precisamos entender os processos da vida, pois as realizações dependem da forma como entendemos esses processos. Quando Deus nos dá uma visão, Seu intento é que venhamos também realiza-la. Ao olhar na ótica divina, as coisas terão outro sentido, tanto para os possuidores da visão quanto para os que as observam (1Co 2.12).
1.2. Um grande inimigo, uma grande vitória.
Um milagre desencadeia uma grande história. Porém, uma grande história jamais poderá desencadear um grande milagre. Quando, vivendo dentro da orientação do Senhor, Ele permite que nos defrontemos com situações perigosas ou grandes ameaças, é porque tem algo a nos ensinar e o Seu agir redundará em maior glória ao Seu Nome (Êx 14.13-14, 18). Infelizmente, somos uma geração acostumada a viver sem grandes milagres. Contamos boas histórias, falamos muito das coisas do passado, mas esquecemos que em nosso tempo Deus é Poderoso para continuar a operar grandes coisas (Hb 13.8).
1.3. A visão correta.
As pessoas podem estar em um mesmo lugar e ver coisas diferentes (1Co 2.14-15). Dos doze espias, dez viram apenas os gigantes e as dificuldades, enquanto dois deles, Calebe e Josué, viram as possibilidades (Nm 14.7-9). Os israelitas haviam visto coisas tremendas, milagres que indicavam veracidade nas palavras dita por Deus. Eles não tinham motivos para duvidar, porque Deus anunciava antecipadamente o que ia realizar. Era uma questão de ter a visão correta das coisas ao redor. Deus é sobrenatural e não existe outro modo de caminhar com Ele, a não ser vivendo em esferas sobrenaturais (Mc 9.23).
2. A estrada da liberdade.
Depois de quatrocentos anos de escravidão, os israelitas caminham em liberdade e Deus vai se apresentando para eles em forma de milagres. O maior desafio de Moisés não foi tirar o povo do Egito. Sua maior batalha era tirar o Egito de dentro do povo.
2.1. O caminho da liberdade é mais longo.
A estrada que nos conduz à Terra Prometida tem percursos totalmente contrários aos que chamamos óbvios. Deus conduziu o Seu povo pelo caminho mais longo do deserto, perto do Mar Vermelho (Êx 13.18). O Mar Vermelho fazia parte do aprendizado que aquele povo deveria passar. A Jornada estava apenas começando e Deus queria ensinar valiosas lições a esse povo. A cada passo que Israel dava, Deus se manifestava de uma forma que pudessem entender que Ele estava presente. Quanto mais longo o caminho, maior será a glória revelada (Dt 29.29).
2.2. A estrada exige paciência e confiança.
Antes que o povo avançasse pelo caminho do mar, Deus ordenou que o mesmo retrocedesse (Êx 14.2). Mas qual seria o intento de tão estranha ordem, visto que Faraó vinha ao encontro de Israel para exterminar a todos? Deus faz seu líder entender o porquê (Êx 14.3-4). Nem sempre retroceder é perder. Às vezes, significa reorganizar.
2.3. A estrada troca orgulho por dependência.
O povo de Israel estava com muito medo (Êx 14.10). Então, algo interessante acontece. Aqueles que caminhavam de forma orgulhosa e independente, agora clamam a uma só voz. É a primeira vez que aquele povo orgulhoso clama em massa. Não são raras as vezes em que o Senhor nos conduz a situações difíceis para confrontar nosso espírito orgulhoso e fazer brotar em nós uma dependência em Sua pessoa.
3. Nova geração, novas diretrizes.
O caminho aberto pelo meio do Mar vermelho revela não somente o que Deus é capaz de fazer por Seu povo, mas com Ele cria caminhos diferentes e extraordinários quando está a conduzir Seu povo com Sua potente mão. Ser aliado do Todo Poderoso é sempre a opção para quem deseja alcançar o cumprimento das promessas do Senhor.
3.1. O problema humano nunca foi externo.
“Deixa-nos, que sirvamos aos egípcios? Pois que melhor nos fora servir aos egípcios do que morrermos no deserto” (Êx 14.12). Essa palavra é sempre interpretada como incredulidade ou ingratidão, mas a situação era de pânico. Por um dado momento, esse povo temeu um sistema que durante anos o escravizou. Parece incrível, mas eles ainda estavam aprendendo a confiar em Deus. O Senhor, para eles, era apenas um sonho da liberdade. Embora Moisés lhes dissesse que Deus havia preparado tudo para que Faraó e seu exército sucumbissem, o conflito deles ainda era escrava. O seu maior inimigo eram os pensamentos que portavam dentro de si. Muito mais que tirá-los do Egito, o desafio era livrá-los do sistema escravo que havia em suas almas.
3.2. Caminhos seguros.
Deus poderia ter resolvido o problema desde o momento em que enviou Moisés diante de Faraó. Mas por que motivo Deus age assim? Deus age com cada pessoa de acordo com o que planejou para ela. Ele não precisava pedir que Abraão sacrificasse Isaque, nem precisava sacrificar Seu Filho Jesus. Mas Ele estabelece regras, cria caminhos e em cada gesto Seu aprendemos mais e mais sobre a Sua grandeza (Is 64.4).
3.3. Deus sempre criará uma saída para os Seus escolhidos.
Quando não havia mais saída, Deus abriu o mar. A diferença entre o natural e o espiritual é que o natural escraviza e o espiritual liberta. Deus é Espírito e onde estiver haverá liberdade (2Co 3.17). A vida sobrenatural só assusta a quem não conhece a Deus, porque Ele é sobrenatural e não trabalha no âmbito da lógica humana. Assim, a realidade de nossas vidas será determinada pelo nível de revelação que tivermos de Deus. O intelecto faz com que nos conformemos com uma vida natural e esse será sempre o limite de quem não rompe. Deus não abriu somente o mar; Ele rasgou o véu, Ele enviou o Espírito para revelar as coisas mais profundas que a humanidade é capaz de ver (1Co 2.10-11).
Conclusão.
Nestes dias em que estamos vivendo, mais do que nunca a oração da Igreja deve ser para que nossa geração se volte para o Eterno Deus, torne-se urgentemente sensível a Sua voz e ande pelo caminho que Ele deseja conduzi-la.
Questionário.
1. O que o capítulo 14 de Êxodo descreve?
2. O que é preciso para que nosso testemunho adquira poder entre os homens?
3. Como o povo de Israel estava?
4. Na ótica divina, o que significa retroceder?
5. Por que Deus enviou o Espírito?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 3 - Revista Betel
A geração que duvidou da promessa de Deus
e temeu seguir adiante
15 de Janeiro de 2017
Texto Áureo
“Se te fatigas correndo com homens que vão a pé, como poderás competir com cavalos? Se tão-somente numa terra de paz estás confiado, que farás na enchente do Jordão?” Jr 12.5
Verdade Aplicada
Sempre surgirão obstáculos em nosso caminho. Se confiarmos no Senhor, venceremos!
Textos de Referência.
Números 13.17-18; 25; 27-28
7 Enviou-os, pois, Moisés a espiar a terra de Canaã e disse-lhes: Subi por aqui para a banda do sul e subi à montanha;
18 E vede que terra é, e o povo que nela habita; se é forte ou fraco; se pouco ou muito;
25 Depois, voltaram de espiar a terra, ao fim de quarenta dias.
27 E contaram-lhe e disseram: Fomos à terra a que nos enviaste; e, verdadeiramente, mana leite e mel, e este é o fruto.
28 O povo, porém, que habita nessa terra é poderoso, e as cidades, fortes e mui grandes; e também ali vimos os filhos de Anaque.
Introdução
Quando somos desafiados por Deus a começar algo em nossas vidas, temos a tendência de recuar porque o novo sempre nos amedronta. Assim, adiamos para “amanhã” as oportunidades que Deus nos oferece hoje.
1. A procrastinação de Israel.
Procrastinação vem de duas raízes latinas: “pro”, que significa “para adiante”; e “eras”, que significa “amanhã”. Procrastinar é prorrogar para amanhã o que o Senhor deseja realizar agora.
1.1. Procrastinar é ignorar o poder de uma promessa.
A ordem de Deus era simples: observar a terra, fazer um relato do que nela havia e depois conquistá-la (Nm 13.2), mas o medo se apossou deles de tal forma, que chegaram a ignorar até mesmo o porquê de estarem ali. A exposição da maioria temerosa atraiu a atenção do povo e, assim, eles adiaram a aceitação da promessa de Deus (Nm 13.31-33). A procrastinação é uma alternativa covarde. Ela nos faz ignorar a presença e o poder do Senhor na análise de um desafio. Então, o pânico nos atinge e, assim, adiamos uma ação ou decisão importante.
1.2. Procrastinar é deturpar uma realidade presente.
Os israelitas usaram da imaginação para formar um quadro do pior (Pv 3.25). O Epitáfio da morte da coragem deles foi expresso nas palavras da maioria (Nm 13.33). A imagem que eles tinham de si mesmos era depreciativa (Tg 1.6). Eles se tornaram no que pareciam aos seus próprios olhos: gafanhotos impotentes e insuficientes! Foi desse modo que agiram e reagiram.
1.3. A procrastinação pode se tornar uma infecção contagiosa.
O terror implantado no coração dos dez espias se espalhou e infectou toda a nação. As circunstâncias podem variar, mas isso não invalida o que Deus já disse. Tanto atrasar uma decisão quanto não decidir pode ser desastroso (Hb 12.15). Naturalmente, há tempos de espera quando ficamos atentos às ordens de Deus para avançar. Essa é uma época criativa e necessária. Não é procrastinação, é esperar até obter sinais claros do Senhor antes de agir. Procrastinação é a relutância em pôr em ação o que Ele já tornou abundantemente claro.
2. Vencendo os temores.
Os homens retornaram da investigação da Terra Prometida impressionados pela estatura e corpulência dos habitantes de Canaã. Eles, além de se desqualificarem, se declararam inferiores, devido ao medo que portavam em seus corações.
2.1. O medo nos torna impotentes e improdutivos.
As dificuldades e os problemas da vida são oportunidades para observar a intervenção de Deus em nosso favor. O cuidado do Senhor para com o seu povo é sempre permanente. O segredo do sucesso é a total confiança em Deus. O homem faz o possível e o impossível é tarefa de Deus (Lc 18.27). O propósito de Deus era que os israelitas chegassem à Terra Prometida. Após a escravidão e o sofrimento no deserto, o povo de Deus deveria apossar da herança que lhes pertencia. Todavia, a mentalidade determina grande parte nos resultados desejados. Ninguém deve sentir-se derrotado antes de entrar na batalha. Não se deve declarar ser incompetente antes de haver tentado. Pior que perder é nunca ter lutado. O temor paralisa o ser humano, o inutiliza e o conduz a uma vida improdutiva (Nm 13.31-32).
2.2. Outro espírito, outra maneira de ver.
O relatório dado por Calebe e Josué era corajoso e ousado. Calebe atrai a nossa atenção e admiração quando diz: “Subamos animosamente e possuamo-la em herança; porque certamente prevaleceremos contra ela” (Nm 13.30). Admiramos sua prontidão, ousadia e intrepidez. A perseverança e a obediência de Calebe renderam-lhe a promessa do Senhor de que ele entraria na Terra Prometida (Nm 14.24). Calebe estava cheio do Espírito do Senhor e ele seguia ao Senhor sem discussão. Para ele, gigantes eram gafanhotos, pois ele os via de outra forma.
2.3. O medo nos faz esquecer o que devemos sempre lembrar.
Os espias viram como o Senhor abriu o Mar Vermelho, experimentaram a provisão de maná no deserto e desfrutaram da proteção de uma coluna de nuvem que o Criador tinha colocado sobre eles para livrá-los no deserto. Antes de ver os gigantes em Canaã eles já conheciam a grandeza do Senhor, porém, se esqueceram que Deus estava do seu lado (Dt 11.2-7). As experiências da fidelidade de Deus no passado são importantíssimas para enfrentarmos o futuro. Não existe gigante superior à enormidade do Criador. Nenhum exército pode deter a mão estendida do Altíssimo. Não há nenhuma força das trevas que possa fazer tropeçar aqueles que confiam em Deus (Sl 5.11).
3. As lições de uma porta fechada.
Os dez espias deram os seus informes negativos e desanimaram todo o povo, porém Josué e Calebe apoderaram-se da fé e encorajaram toda a congregação a herdar a Terra Prometida. Josué e Calebe nos ensinam que a verdadeira fé é a semente que tem como fruto a obediência e a justiça.
3.1. Nossas palavras ditam a nossa sentença.
Uma atitude impensada pode causar danos muito sérios às nossas vidas (Mt 12.37). É preciso lembrar da exortação de Jesus Cristo quanto à relação que existe entre palavras e coração ( Mt 12.34). Desde o início o povo murmurava e dizia sobre morrer no deserto (Êx 14.11; 16.3; Nm 14.2). A porta que estava aberta se fechou, o privilégio foi tirado e a palavra que saiu de seus lábios tornou-se a sentença de suas vidas (Nm 14.2).
3.2. Dizer o mesmo que Deus disse.
As atitudes podem tanto nos fazer decolar quanto sucumbir. A escolha é sempre nossa. Deus propõe, apresenta, revela. Nós precisamos decidir, escolher (Dt 30.19). O termo usado para confissão é “homologeo” (“homos”, o mesmo; “lego”, falar), que significa, literalmente, “falar de uma mesma forma, concordar, declarar, admitir”. Nossa confissão jamais pode ser diferente daquilo que Deus nos assegurou. Se Ele disser “vida” não podemos dizer “morte”. Se disser “vitória” não podemos pensar em “derrota”. Nossa confissão deve ser de acordo com aquilo que saiu da boca de Deus (2Co 4.13b).
3.3. Oportunidades podem ser ímpares na vida.
Uma porta aberta nos fala de uma oportunidade específica para um propósito específico, em um tempo específico, em um lugar específico. Portanto, é algo que possivelmente não voltará a acontecer. Por isso, precisamos do entendimento de Deus e usar a autoridade que nos foi concedida. Precisamos entender o tempo que o Senhor Deus está nos indicando e atravessar pelas portas que o Eterno está nos abrindo (1Co 16.9). Assim, não desperdiçaremos nossas vidas envolvidos com coisas que podem nos embaraçar, quando deveríamos realizar os propósitos de Deus para nós.
Conclusão.
Não devemos permitir que os gigantes nos impeçam de conquistar o que o Senhor tem para os Seus. Deus nos resgatou e nos nomeou para que frutifiquemos. Se estamos nEle, então que possamos crer, mesmo que tudo pareça contrário e impossível para nós.
Questionário.
1. O que significa procrastinar?
2. Qual foi a simples ordem dada aos espias?
3. Qual a imagem que os dez espias tinham de si mesmos?
4. O que o Senhor viu em Calebe?
5. O que uma atitude impensada pode causar as nossas vidas?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 4 - Revista Betel
Lições que Aprendemos Com as Gerações Passadas
22 de Janeiro de 2017
Texto Áureo
“Porque tudo que dantes foi escrito, para nosso ensino foi escrito, para que, pela paciência e consolação das Escrituras, tenhamos esperança”. Rm 15.4
Verdade Aplicada
Aprender mais sobre Deus é uma tarefa diária, desafiadora e primordial.
Textos de Referência.
Deuteronômio 8.1-3
1 Todos os mandamentos que hoje vos ordeno guardareis para os fazer, para que vivais, e vos multipliqueis, e entreis, e possuais a terra que o Senhor jurou a vossos pais.
2 E te lembrarás de todo o caminho pelo qual o Senhor, teu Deus, te guiou no deserto estes quarenta anos, para te humilhar; e te tentar; para saber o que estava no teu coração, se guardaria os seus mandamentos ou não.
3 E te humilhou, e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas que de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem.
Introdução
A história da humanidade está repleta de exemplos bons que podemos seguir e de maus que devemos descartar. Se a Palavra de Deus nos alerta sobre os perigos da vida é porque Deus está a nos privar de seus embaraços.
1. Fracassos versus vitórias.
Durante quarenta anos, desde a saída do Egito, o povo prevaricou contra Deus e, por isso, foi provado e reprovado diante do Eterno. Agora, os filhos dessa geração dizimada pela ignorância são alertados para não cometer os mesmos erros de seus pais.
1.1. Uma nova mentalidade.
Durante quatrocentos e trinta anos esse povo esteve sob o pesado jugo dos egípcios e acostumado a viver como escravo. Com mão forte, Deus os libertou através da instrumentalidade de Moisés, apresentando-se com sinais, maravilhas e prodígios, para que confiassem nEle como seu Deus e em Suas palavras como uma verdade universal (Êx 12.4-42). Deus estava começando do zero, mas, para isso, eles deveriam, em suas mentes libertar-se de um passado de opressão e aceitar a nova vida. Seu pior problema, como já vimos, não foi sair do Egito, mas, sim, o Egito sair de dentro deles (Rm 12.2).
1.2. A nova vida exigia obediência.
A escravidão havia deixado marcas indeléveis na vida daquela geração. Eles nasceram e cresceram sem qualquer perspectiva de uma vida de paz. Eram medrosos e a única esperança que tinham era a promessa feita a Abraão (Gn 15.13-15). Para que essa geração lograsse sucesso, deveriam seguir passo a passo o caminho pelo qual Deus os conduziria, e, através desse novo relacionamento, eles amadureceriam na fé e se tornariam propriedades exclusiva de Deus (Dt 7.6-9). Deus não os levou pelo caminho mais longo para maltratá-los, mas para aperfeiçoá-los na fé e tornar-se mais íntimo deles. Deus tem um modo especial de falar conosco e a impaciência pode desestabilizar nossa visão do amanhã. Sejamos sempre confiantes e pacientes (1Pe 5.7).
1.3. Dependência e gratidão.
Qual seria o sentimento de gratidão por alguém que nos livrasse de maus tratos, vergonha e escravidão? Como nosso coração deveria reagir diante de tão grande ato de misericórdia? O que Deus esperava era que esse povo compreendesse que seus inimigos foram todos dizimados, que agora eram livres e deveriam seguir em frente para um recomeço (Fp 3.13-14). Moisés chama os filhos de Israel e fala sobre a importância de se guardar o mandamento. Depois revela quatro coisas importantes que ocorreriam se assim o fizessem: viveriam; multiplicar-se-iam; entrariam na terra da promessa; e possuiriam a terra (Dt 8.1).
2. Caminhos seguros.
Só havia uma atitude a ser tomada pelo povo de Israel ao deixar o Egito: confiar em Deus. Eles estavam diante do novo e o novo sempre nos remete a curiosidade e ao medo acerca do amanhã.
2.1. Aperfeiçoar e não reprovar.
Deserto não significa rejeição, nem tampouco morte. A próxima geração deveria entender porque Deus conduziu seus pais ao deserto. Deveriam compreender que o propósito original era honrá-los diante de todos os povos, mas para isso deveriam despojar-se de toda a contaminação do Egito, principalmente de suas mentalidades escravas. Eles foram reprovados porque, mesmo estando com Deus e sendo livres no corpo, estavam presos na alma e sentiam-se tentados a retornar para a lama da qual foram libertos (Nm 11.4-6; 14.4).
2.2. A motivação dos corações.
Deus sempre soube o que estava acontecendo no coração daquele povo (Dt 8.2). Ele sempre conhece a nossa motivação. Não adianta pregar um discurso e praticar outro. Deus não resgatou aquele povo do cativeiro para coloca-los em outro. Ele tinha a intenção de trazer à tona tudo o que estava em seus corações e mostrar-lhes como se portavam diante dEle. Ele faz isso ainda hoje. Para toda a secura de nossas vidas existe um propósito. Aquela geração foi reprovada porque apenas caminhou com Deus, mas nunca realmente se filiou a Ele (Sl 106.13-15).
2.3. Uma desintoxicação em suas almas.
Durante quarenta anos o cardápio foi maná (Dt 8.3). Mas nos é dito que nem eles, nem seus pais conheceram o significado daquilo que comiam. O maná vinha direto da mesa de Deus. É chamado de “o pão dos poderosos” (Sl 78.25). Deus tirou algo de Sua mesa para purifica-los, mesmo assim, por não entender a grandeza do suprimento divino, eles o chamaram de “pão vil” (Nm 21.5). Essa geração nos ensina que podemos estar provando de algo divino e não dar valor algum por não saber discernir o que vem da mesa do Senhor. Existem alimentos espirituais que desejamos não ingerir, que, embora pareçam aos nossos olhos como “vis”, na verdade são fontes purificadoras, criadas por Deus para extirpar as sequelas deixadas pela escravidão.
3. Aprendendo com os erros do passado.
Por causa de sua incredulidade, uma geração inteira foi condenada a andar errante durante quarenta anos no deserto. Eles se tornaram exemplos e seus filhos deveriam aprender a desviar-se desse legado.
3.1. Uma geração foi condenada por causa da incredulidade.
A ausência da fé desagrada a Deus (Hb 11.6). Esse foi o ápice da reprovação da geração que deixou o Egito em busca da sonhada terra de Canaã. Eles viram a novidade da terra e a grandeza de Deus, mas, infelizmente, acharam que os gigantes eram maiores que o seu Deus, se inferiorizando diante da situação (Nm 13.33). Por causa da péssima influência de seus irmãos (Nm 13.30-31) Josué e Calebe, mesmo tendo a fé exigida por Deus para possuir a terra, foram sentenciados a andar errantes pelo deserto. Moisés alerta a nova geração e afirma que a vida não se resume no que vemos, mas do que ouvimos da boca de Deus (Dt 8.3b).
3.2. Não faltou milagre.
O ciclo vivido pela geração passada findou e agora seus filhos iniciaram um novo. Moisés lista uma série de acontecimentos que marcaram a geração passada e entre eles está a provisão no deserto (Dt 8.4). Nunca faltou pão, a roupa nunca envelheceu. Deus sempre nos dará o que necessitamos, não o que desejamos. O deserto é uma escola livre de ostentações, onde a dependência é a lição principal. No deserto, Deus faz milagres, necessários. Para chegar à Terra Prometida, é preciso atravessar o deserto.
3.3. Alertando a nova geração.
O sinal de alerta para a geração que herdaria a terra da promessa foi acionado. A terra era a mesma, mas os herdeiros eram outros. A lição era tomar o fracasso como exemplo e seguir pelas coordenadas divinas (Dt 8.3). Eles deveriam olhar para trás, não com tristeza ou saudosismo, mas observando como seus amigos, irmãos e parentes foram abatidos em quarenta anos. O alerta era mudar de mentalidade, para não sofrer a mesma sentença. Eles deveriam refletir e entender que lhes estava sendo dada a oportunidade que seus pais desperdiçaram. Deveriam lembrar que seus pais não morreram escravos do Egito, mas de si mesmos, quando ainda eram livres (Êx 14.11-12).
Conclusão.
Não podemos jamais nos esquecer de quem é Deus e de como Ele age em nossas vidas. Não podemos viver repetindo os mesmos erros, nem tampouco viver desperdiçando as maravilhosas oportunidades que o Senhor Deus nos dá.
Questionário.
1. Qual foi o pior problema dos filhos de Israel?
2. O que aconteceria se Israel guardasse os mandamentos de Deus?
3. Qual foi o cardápio de Israel durante os quarenta anos no deserto?
4. O que desagrada a Deus?
5. Qual era a lição para a nova geração?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 5 - Revista Betel
Deus Instrui Seu Povo a ser Grato e Fiel
29 de janeiro de 2017
Texto Áureo
“Quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu”. Dt 8.10
Verdade Aplicada
Precisamos estar preparados para receber e desfrutar das bênçãos de Deus para nossas vidas.
Textos de Referência.
Deuteronômio 8.11-14
11 Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus, não guardando os seus mandamentos, e os seus juízos, e os seus estatutos, que hoje te ordeno;
12 Para que, porventura, havendo tu comido, e estando farto, e havendo edificado boas casas, e habitando-as,
13 E se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens,
14 Se não eleve o teu coração, e te esqueças do Senhor, teu Deus, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão.
Introdução
Moisés descreve a Terra Prometida como um lugar de bênçãos e fertilidade. A travessia do deserto, com todas as dificuldades que enfrentaram, agora fazia parte do passado dos filhos de Israel.
1. A chegada de um novo ciclo.
A história da humanidade se desenrola em ciclos, independente da vontade ou das ações humanas. Na sucessão de ciclos, alguns fatos se estendem, outros se modificam e outros se adaptam a um novo ciclo. As gerações também são marcadas por ciclos e em cada um deles há um propósito definido. Assim como as pessoas que fazem parte de uma geração de discípulos de Jesus Cristo esperam a ação de Deus, da mesma forma, Ele também espera que cada uma dessas pessoas cumpra o cumprimento da missão cristã.
1.1. Os herdeiros da boa terra.
“Não entrareis na terra, pela qual levantei aminha mão que vos faria habitar nela, salvo Calebe, filho de Jefoné, e Josué, filho de Num” (Nm 14.30). Daquela geração que saiu do Egito, de vinte anos para cima (Nm 14.29), somente Josué e Calebe herdaram a terra Prometida. Por causa da rebeldia e incredulidade, toda a geração morreu no deserto. A próxima geração, seus filhos, que eles disseram que morreriam no deserto, é que conquistaria e herdaria a Terra Prometida.
1.2. Conhecendo o Senhor.
O Senhor teve que tratar os filhos de Israel antes de lhes dar a Terra Prometida (Dt 8.1-3) Deus combateu arduamente a rebeldia e a dureza de coração do povo, pois queria que eles O conhecessem e dependessem unicamente dEle. Todos os milagres e provisão mostravam o que Deus poderia realizar. Deus sempre desejou ser íntimo do Seu povo e falar-lhes abertamente (Êx 20.19).
1.3. Tudo tem um propósito.
A Terra Prometida possuía abundância de águas, era rica em alimento e minérios (Dt 8.7-9). Não havia mais sequidão como no deserto. O maná era apenas uma lembrança. Agora, o cardápio era variado e a comida farta. A nova geração foi instruída a rever conceitos e alertada a não repetir os erros de seus pais. Todavia, nem sempre o sofrimento é sinônimo de uma nova natureza. Se uma pessoa não descobre a razão para a qual existe, poderá viver eternamente fazendo o que lhe convém e nunca o que nasceu para realizar. Poderá ser uma pessoa eternamente frustrada, gastando todo o tempo atrás de um sonho que jamais irá realizar, porque não nasceu para isso (At 17.26-28; Ef 1.3-6).
2. Os níveis da nova terra.
O problema maior dos filhos de Israel não era habitar a Terra Prometida, mas, sim, saber administrá-la. As palavras de Moisés indicavam que eles deveriam saber lidar com três situações. São elas:
2.1. Riqueza.
“Terra em que comerás o pão sem escassez, e nada te faltará nela; quando, pois, tiveres comido e fores farto, louvarás ao Senhor, teu Deus, pela boa terra que te deu” (Dt 8.9-10). Todo grande poder traz em seu bojo grandes responsabilidades. O novo estilo de vida implicava em uma mudança de mentalidade e o caminho para mudar era achegar-se a Deus.
2.2. Crescimento.
“E se tiverem aumentado as tuas vacas e as tuas ovelhas, e se acrescentar a prata e o ouro, e se multiplicar tudo quanto tens” (Dt 8.13). A riqueza produz a fama e o crescimento torna-se algo natural e comum. A Terra Prometida era tão abençoada que os tornaria senhores, algo que eles nunca sequer pensaram, porque desde o nascimento só sabiam o que significava o sofrimento e a escravidão. Eles iriam crescer para todos os lados. Administrar o sucesso não é para qualquer um.
2.3. Esquecimento.
“Guarda-te para que te não esqueças do Senhor, teu Deus” (Dt 8.11). Algo muito comum acontece quando as pessoas chegam ao topo: esquecem-se de quem as fez ser o que são. Muitas pessoas pensam que venceram por si só, ou pela sabedoria e inteligência que galgaram ao longo da vida. Mas, se esquecem que alguém lhes ajudou a adquirir tanto o conhecimento quanto a sabedoria. Qualquer pessoa, antes de se tornar um profissional, seja em qual área for, será conduzida por inúmeros professores, até se qualificar. Todos nós precisamos de alguém. Todos nós somos resultado de um investimento. Obviamente, precisamos nos dedicar, pois sem alvos não iremos a parte alguma. Porém, nunca nos esqueçamos das pessoas que nos ajudaram e, principalmente, do Senhor (Sl 106.13).
3. A grandeza do Deus que cedeu a terra.
Precisamos hoje de pessoas que estejam dispostas a desempenhar seu papel encarando os desafios de sua época. Pessoas capazes de ter uma visão otimista, imaginar grandes triunfos e fazer a diferença. Pessoas que se descartem dos seus interesses egoístas para tornar realidade propósitos eternos. Pessoas que construam um legado para sua posteridade. O triunfo dos filhos de Israel estava atrelado à visão correta do Deus a quem estavam servindo.
3.1. O Deus que nos faz ser grandes.
“Antes, te lembrarás do Senhor, teu Deus que ele é o que te dá força para adquirires poder” (Dt 8.18). Embora o Senhor Deus não condene a riqueza, ser grande na Sua presença não é ser rico, mas, sim desfrutar de um relacionamento íntimo e pessoal com Ele. A ótica do Eterno para o sucesso requer do Seu povo obediência e não sacrifícios (1Sm 15.22). Submeter-se a vontade de Deus é mais importante do que qualquer outra coisa e isto exige de nós uma mudança de mentalidade (Rm 12.1-2). Para que os filhos de Israel se mantivessem de pé e lograssem sucesso em tudo, a obediência era fundamental. A geração passada pereceu por causa da desobediência. Essa nova geração recebeu o mesmo aviso para que fosse prudente e se mantivesse na posição (Dt 28.15).
3.2. O Deus que cumpre alianças.
O Senhor fez questão de destacar dois pontos importantes para a nova geração. Primeiro, Israel não tinha méritos. Deus estava cumprindo uma aliança feita a seus pais. Em segundo lugar, Deus estava lançando fora os ímpios para dar a terra ao povo que havia justificado (Dt 9.5). Deus honra muito uma aliança. Ele jurou a Abraão, Isaque e a Jacó fazer esse povo herdar a Terra Prometida. Agora, diante dos olhos de toda aquela nação, Deus diz que não é pela justiça do povo, mas pela fidelidade de Sua Palavra e pela impiedade das nações que ali habitavam.
3.3. A presença do Deus dos deuses.
“Pois o Senhor, vosso Deus, é o Deus dos deuses e o Senhor dos senhores, o Deus grande, poderoso e terrível, que não faz acepção de pessoas, nem aceita recompensas” (Dt 10.17). Moisés faz uma exposição acerca da grandeza de Deus e da força de Seu poder sobre todas as coisas. Moisés faz a nova geração compreender que não está só. Do mesmo modo como seus pais foram libertos do Egito e seus inimigos foram exterminados, se eles obedecessem e honrassem a Deus, não haveria quem pudesse abatê-los. O discurso revela que a terra que estavam herdando estava sendo tanto observada quanto cuidada pelo Senhor. Ele daria a essa terra fertilidade, fazendo-a produzir todo tipo de riquezas para Seu povo. Na verdade, o próprio Deus estaria presente nessa terra (11.11-15).
Conclusão.
O que o Eterno Senhor Deus espera de cada um de nós? A resposta é muito simples: fidelidade. Essa é a base para um relacionamento saudável e uma vida de bênçãos incontáveis. O nosso Deus tem uma terra fértil e boa para cada filho seu.
Questionário.
1. Da geração que saiu do Egito, de vinte anos para cima, quem herdou a Terra Prometida?
2. O que Deus sempre desejou?
3. O que a Terra Prometida possuía?
4. O que a nova geração recebeu do Senhor?
5. O que Deus honra muito?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 6
Deus encoraja Josué a liderar e tomar posse da Terra Prometida
5 de fevereiro de 2017
Texto Áureo
“Manda, pois, a Josué, e esforça-o, e conforta-o; porque ele passará adiante deste povo e o fará possuir a terra que vires”.Dt 3.28
Verdade Aplicada
Uma pessoa sem motivação nada realiza, nada conquista e nada experimenta de novo em seu viver.
Textos de Referência.
Josué 1.2, 5-7
2 Moisés, meu servo, é morto; levanta-te, pois, agora, passa este Jordão, tu e todo este povo, à terra que eu dou aos filhos de Israel.
5 Ninguém se susterá diante de ti, todos os dias da tua vida; como fui com Moisés, assim serei contigo; não te deixarei nem te desampararei.
6 Esforça-te e tem bom ânimo, porque tu farás a este povo herdar a terra que jurei a seus pais lhes daria.
7 Tão-somente esforça-te e tem mui bom ânimo, para teres o cuidado de fazer conforme toda a lei que meu servo Moisés te ordenou; dela não te desvies, nem para a direita nem para a esquerda, para que prudentemente te conduzas por onde quer que andares.
Hinos sugeridos.
126, 526, 545
Introdução
O primeiro capítulo do livro de Josué não começa com milagres, mas com motivação para que tanto o líder quanto o povo sejam capazes de enfrentar novos desafios (Js 1.5).
1. A importância da motivação.
Uma pessoa sem motivação nada realiza, nada conquista e nada experimenta de novo em sua vida. Por causa disso, Josué foi motivado para alcançar as promessas divinas e conduzir seus liderados a alcançarem o mesmo.
1.1. A motivação liberta nosso potencial.
Para Deus, não era difícil colocar o povo em Canaã, afinal de contas Ele é Todo-Poderoso. Mesmo assim, interiormente, o povo não estava preparado para esse novo de Deus em suas vidas e, por esse motivo, eles tiveram de sofrer um tratamento especial em meio ao deserto e ao longo de todos aqueles anos (Êx 13.17-18). Eles eram obstinados e, acima de tudo, medrosos (Os 4.16). Eram pessoas que sempre precisavam de cuidados especiais, não poderiam ser guiados por uma pessoa qualquer. O líder deveria ser alguém dotado de uma capacidade especial, de uma sensibilidade apurada e de uma visão clara. Josué demonstrou ser esse homem de fé e obediência que o Senhor precisava. Porém, boas qualidades precisavam estar recheadas de motivação.
1.2. A necessidade de estar motivado.
Substituir quem nunca fez nada é fácil, mas assumir a direção onde alguém fez história, como Moisés, era algo que certamente mexia com todos os brios de Josué. Ainda que tivesse o apoio de todos, juntamente com a aprovação de Deus, a motivação era-lhe um requisito indispensável (Pv 16.24). Ninguém seguiria a Josué se notassem nele depressão ou falta de energia. É de suprema importância que o nosso tanque motivacional esteja cheio para a realização de qualquer tarefa que devamos executar. Ninguém está disposto a seguir pessoas cansadas, desencorajadas e sem alvos.
1.3. A motivação gera forças para seguirmos adiante.
Deus dá Seu aval a Josué diante da congregação e todos o veem como um sucessor amparado pelo Senhor. Todavia, para ele havia um misto de terror e de grande responsabilidade estar diante daquele povo (Js 1.1-5). Ele viu a antiga geração impedi-lo de tomar posse de sua herança há anos atrás. Viu também seu líder ficar de fora da terra por causa das atitudes incrédulas daquela geração. Josué precisava realmente de um tratamento de choque da parte do Senhor (Js 14.6-8). Não passava pela mente de Josué o status de tão elevada posição. Sua geração foi conquistadora, mas o ponto principal das conquistas foi a estratégia divina e sua fé em cumpri-la.
2. As fontes de motivação.
Quanto mais nos aproximamos do Senhor, mais as pressões e as provações se intensificarão e concorrerão para desestimular a nossa caminhada. Por isso, precisamos estar motivados, sem jamais perder o foco da fonte que nos motiva.
2.1. A fonte suprema: Deus.
A narrativa nos indica como Josué alcançou a motivação necessária para dar início à sua tão arriscada empreitada (Js 1.5-6). Ao ver tamanha declaração, poderíamos nos perguntar porque somos tão cheios de estratégias que não nos levam a lugar algum? É que não tentamos para esses detalhes. Queremos avivar o fogo de hoje com as brasas de ontem. Esquecemos que existe uma fonte contínua que nos inspira e motiva a avançar através dos rios e por sobre as muralhas. Acreditamos na metodologia humana e nos esquecemos que Deus trabalha com métodos espirituais (Is 28.21b).
2.2. A fonte secundária: a liderança.
A segunda fonte de grande motivação de Josué foi sua liderança. Uma liderança iluminada por Deus é imprescindível. Moisés é incumbido por Deus para tanto animar quanto fortalecer o seu sucessor (Dt 3.28). Homens guiados por Deus jamais ficam míopes. Eles sempre perceberão a necessidade de animar e encorajar aqueles que devem seguir adiante (Hc 2.1-3). Qualquer instituição que deseje seguir adiante observará essa regra fundamental: a de preparar pessoas e encorajá-las para avançar.
2.3. A Fonte inalienável: nós mesmos.
Os dias atuais estão marcados por pessoas que servem a Deus, que são bons cristãos, mas que vivem dependendo sempre da oração, da unção ou de uma palavra vinda dos lábios de alguém. Pessoas que por si só não conseguem fazer a manutenção de suas vidas, precisam sempre ser carregadas e, quando isso não ocorre, elas não se dão ao compromisso de manter acesas as chamas espirituais de suas vidas (Mt 25.8). Vide as exortações de Paulo a Timóteo 4.16; 2Tm 2.1; 2.15).
3. Como motivar a si mesmo?
Há pessoas que se acomodaram e se acostumaram a ter quem lhes acalente por toda a vida. Tais pessoas já não possuem mais alvos, um motivo para acordar e lutar por ele, uma razão para viver. Vejamos alguns conselhos práticos:
3.1. A motivação começa quando estabelecemos um alvo.
Josué tinha um alvo em sua vida, uma missão designada por Deus. Seu alvo era habitar em Canaã com seu povo, os filhos de Israel. Ele dedicou toda a sua vida nesta direção e foi escolhido por Deus para desempenhar a missão de empossá-los na terra da promessa (Js 1.6). Há uma coisa muito importante a ser considerada no tocante ao desenvolvimento de alvos para as nossas vidas. Devemos conhecer os dons, aptidões ou talentos que possuímos e ter a completa certeza de que Deus nos usará através deles. Deus nos usará para a Sua glória e no cumprimento de Sua vontade deve estar a nossa satisfação (Sl 28.7-8). O alvo projetado por Deus revela duas coisas para nossa vida: esforço e ânimo. Desprenderemos forças, mas deveremos agir com alegria (Js 1.9).
3.2. A motivação correta produz alegria e contentamento.
Os quarenta anos no deserto nos ensinam uma grande lição. Podemos também estar na casa de Deus e andar errantes, sem chegar a lugar algum (Sl 122.1). Se soubéssemos quem somos e qual a nossa missão a vida teria mais sentido. Nossa motivação deve ser fazer a vontade de Deus. Se nossa motivação for outra, resultará em cansaço, aborrecimento e uma sensação de que Deus não está conosco. Podemos perder muito tempo na vida sem nada realizar (Sl 90.12). Porém, estando no lugar certo e sendo a pessoa certa para tal realização, jamais reclamaremos de nada.
3.3. Motivados por uma visão.
Uma visão dada por Deus nos traz responsabilidades, mas também produz alegria. É triste viver sem utilidade no Reino de Deus. Ao saber que fora escolhido para introduzir o povo em Canaã, Josué tomou para si a visão como um destino. Cumprir a missão era sua respiração. Todos os dias ele acordava sabendo tanto para onde ir quanto o que deveria fazer. Que contraste com a nossa geração. Vemos pessoas tão perdidas, com uma vida tão triste e sem sentido. O que mais vemos hoje são pessoas se autodestruindo através das drogas, da pornografia e de toda a sorte de pecados. Se não existe visão, não existe motivo para seguir adiante.
Conclusão
Qual é a fonte de nossa motivação? Quando nosso coração está cheio de Deus, tudo o que desejamos é produzir frutos que O alegrem. Busquemos sempre saber o que fazer e o façamos com a motivação correta.
Questionário.
1. Por que Josué precisava ser motivado?
2. Do que Josué precisava realmente da parte do Senhor?
3. Com quais métodos Deus trabalha?
4. Do que Moisés foi incumbido por Deus?
5. O que o alvo projetado por Deus revela para a nossa vida?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 7 - Revista Betel
Deus convoca todos à santificação para a travessia do Jordão
12 de fevereiro de 2017
Texto Áureo
“Disse Josué também ao povo: Santificai-vos, porque amanhã fará o Senhor maravilhas no meio de vós”. JS 3.5
Verdade Aplicada
Para desvendar o futuro, é preciso estar disposto a atravessar os desafios que surgem à nossa frente.
Textos de Referência.
Josué 4.4-7
4 Chamou, pois, Josué os doze homens, que escolhera dos filhos de Israel, de cada tribo um homem,
5 E disse-lhes Josué: Passai diante da arca do Senhor, vosso Deus, ao meio do Jordão; e levante cada um uma pedra sobre o seu ombro, segundo o número das tribos dos filhos de Israel,
6 Para que isto seja por sinal entre vós; e, quando vossos filhos no futuro perguntarem, dizendo: Que vos significam estas pedras?,
7 Então lhes direis que as águas do Jordão se separaram diante da arca do concerto do Senhor; passando ela pelo Jordão, separaram-se as águas do Jordão; assim que estas pedras serão para sempre por memorial aos filhos de Israel.
Introdução
Santificação é uma ordem divina (1Pe 1.15-16), não um modelo que se usa para obter determinado favor. Seu sentido literal é de prática continua e não temporária. É uma maneira diferenciada de viver.
1. O caminho exige santificação
Sob uma nova liderança, o povo deveria marchar e tomar posse da promessa. Um novo ciclo havia começado e o primeiro desafio era atravessar o Jordão. O Senhor fez algumas exigências e Josué era a peça chave para conduzir o povo à Terra Prometida.
1.1. A santificação.
As maravilhas de Deus para um amanhã diferente descansavam numa vida de consagração (Js 3.5). Algumas traduções empregam a palavra “consagrar”, que significa: “pertencer a Deus”. Alguns eruditos afirmam que significa: “lapidar”, e outros sugerem: “ficar alegres”. A base latina de ambas (consagração e santificação) traz implícito o significado de “santo”. O povo de Israel devia lapidar-se a si mesmo do passado e de qualquer coisa que impedisse a sua absoluta devoção (Is 1.16-19). Deviam “alegrar-se” ao perceber que outra vez pertenciam a Deus e que estes os levaria à Terra Prometida.
1.2. A santificação faz abrir o Jordão.
O Senhor estava prestes a realizar algo maravilhoso no meio do Seu povo (Js 3.5). Para isso, era necessária a santificação pessoal de cada um. Deus faria o milagre, mas exigia do povo cooperação, confiança e coragem. Josué compartilhou com o povo a estratégia que o Senhor lhe deu. Os sacerdotes deveriam levantar a Arca da Aliança adiante do povo. A promessa era que, quando as solas dos pés dos sacerdotes tocassem o Jordão, a maravilha da separação das águas se desencadearia. O leito do rio se secaria e todo o Israel atravessaria a pé enxuto (Js 3.7-13).
1.3. Sacerdotes na água, povo na terra.
A arca, que representava a presença do Senhor, deveria ser levada pelos sacerdotes. Quando seus pés se molhassem, as enchentes de águas cessariam e o povo passaria a pé enxuto. Porém, os sacerdotes deveriam ficar parados, no meio do Jordão, até que todo o povo estivesse salvo. Havia um misto de pânico e promessa no coração de cada sacerdote ao aproximar-se o momento da decisão. Os sacerdotes, carregando a Arca do Concerto do Senhor, eram os primeiros a se aproximarem do rio. Seus pés repousariam nas águas e somente depois elas parariam. Que Deus levante homens assim em nossos dias, dispostos a, em obediência ao Senhor, “molhar os pés” e, depois, aguardar que todo o povo chegue ao outro lado (Js 3.15-17).
2. Antes de passar o Jordão.
A passagem pelas águas do Jordão nos ensina que a cada geração Deus se manifesta de acordo com o Seu propósito para a mesma.
2.1. Não se alcança perfeição agindo com emoção.
As inúmeras vezes que falhamos são reflexo das decisões que tomamos com base nas emoções antes de agir com a razão. Os grandes erros surgem quando nos apressamos a decidir sem tomar o tempo suficiente para avaliar o que vamos fazer. Tranquilidade antes de agir é o que fora experimentado pelos israelitas. Josué descansou no Senhor antes de tomar uma decisão. Este é um princípio de mudança que influencia tanto nossas vidas quanto nossos ministérios. Será que já pensamos sobre quão eficaz seria analisar responsavelmente todas as decisões que adotaremos em nossas vidas? Não consultar a Deus antes das ações pode nos acarretar danos irreparáveis: “Porque bem sabeis que, querendo ele ainda depois herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou”. (Hb 12.17).
2.2. A maravilha de amanhã depende do preparo de hoje.
A santificação de hoje garante a maravilha de amanhã (Js 3.5). A confiança em Deus reflete em grandes obras do Criador em resposta a fé (Pv 24.10). Como Cristãos, nos encontramos constantemente enfrentando desafios para os quais fomos chamados a superar. É um princípio que deve prevalecer em tudo o que fazemos. A nossa fé deve procurar crescer e ver a glória de Deus. Se em algum momento temos preocupações sobre o que pode acontecer amanhã, devemos ter a claridade
de que fomos chamados para ter um melhor porvir, porque o Senhor está batalhando ao nosso lado (Dt 1.30).
2.3. Quem gasta tempo sabe por onde deve seguir.
O fator tempo é um princípio que devemos examinar bem todos os passos que daremos (Js 3.2). Quando invocamos a Deus em tudo quanto pretendemos realizar, temos assegurada a nossa vitória. Esse é um princípio que não nos trará ilusões e que terá cumprimento em toda nossa existência, se aplicarmos no cotidiano. Se Deus vê o que está adiante de nós, então a vitória é garantida (Js 3.3-4). Após três dias, Josué enviou seus oficiais com uma estratégia para seguir o caminho. Andar com Deus é sempre estar informado do caminho pelo qual devemos seguir.
3. Passando o Jordão.
Para alcançar a terra de Canaã, os filhos de Israel tiveram que descer até às margens do Jordão. Descer tem um significado diante de Deus. É estar disposto a se humilhar e, se necessário, abrir mão de posturas, posições, projetos pessoais e toda altivez da vida.
3.1. A travessia do Jordão.
Quando Israel chegou ao Jordão, o povo já não era guiado pela nuvem durante o dia nem tampouco pela coluna de fogo à anoite (ÊX 13.21). Agora era a arca da aliança, uma figura simbólica do próprio Jesus Cristo, descendo ao Jordão, imergindo-se na morte, e dizendo: “Sigam-me”. É Jesus nos convidando a sermos batizados nEle. Ele nos chama para começar uma nova vida e romper com o passado (Hb 9.1-28). A travessia do Jordão é um símbolo da entrada para a liberdade em Cristo.
3.2. Gilgal, o lugar da circuncisão.
Quando parecia que tudo estava bem, e que o povo estava totalmente protegido, coberto pela presença de Deus, o Senhor manda Josué circuncidar todo o povo que nasceu no deserto (Js 5.2-5). Em Gilgal, aprendemos que Deus dispõe a nos fazer livres dos fardos pesados do Egito, do sofrimento humilhante do deserto e do desnível acentuado do Jordão. Aquele dia foi de grande dor para os Israelitas. Se o Jordão aponta para uma nova vida, Gilgal assinala que não existe nova vida sem sangue – uma figura simbólica da cruz. Os Israelitas deveriam remover o prepúcio com uma faca de pedra como sinal de que eles pertenciam a uma aliança fiel com Deus!
3.3. De Moisés a Josué.
A travessia do Jordão é uma das passagens mais profundas do livro de Josué. Ela nos ensina o que Israel teve que fazer para possuir a terra por herança. O capítulo começa dizendo: “Moisés, meu servo, é morto” (Js 1.1-2). Uma representação da Lei, a qual era incapaz de conduzir o povo a salvação (Hb 9.11, 15). Josué foi aquele que Deus escolheu para passar o Jordão e conduzir o povo até a Terra Prometida. Seu nome significa: “Jeová salva”, e tem o mesmo significado do nome Jesus. O povo deveria aceitar a Josué como nós devemos aceitar a Jesus como nosso Salvador e Senhor.
Conclusão.
A geração de Josué tornou-se um exemplo de conquista e vitórias para todas as outras. Sua geração era santificada, circuncidada, obediente e guerreira. A santificação faz parte de uma cartilha vencedora que não podemos deixar de praticar.
Questionário.
1. Qual foi o primeiro desafio da geração liderada por Josué?
2. Qual a preparação feita pelo povo antes do milagre do Jordão?
3. O que garante a santificação de hoje?
4. O que o Senhor mandou Josué fazer em Gilgal?
5. Do que a Lei era incapaz?
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Josué lidera uma geração conquistadora e cheia de fé
19 de fevereiro de 2017
Texto Áureo
“Pela fé, caíram os muros de Jericó, sendo rodeados durante sete dias”. Hb 11.30
Verdade Aplicada
Viver pela fé, além de desfrutar do sobrenatural, é adquirir respeito e honra diante daqueles que nos assistem.
Textos de Referência.
Josué 6.10; 16; 20.
10 Porém ao povo Josué tinha dado ordem, dizendo: Não gritareis, nem fareis ouvir a vossa voz, nem sairá palavra alguma da vossa boca, até ao dia em que eu vos diga: Gritai. Então gritareis.
16 E sucedeu que, tocando os sacerdotes a sétima vez as buzinas, disse Josué ao povo: Gritai, porque o Senhor vos tem dado a cidade.
20 Gritou, pois, o povo, tocando os sacerdotes as buzinas; e sucedeu que, ouvindo o povo o sonido da buzina, gritou o povo com grande grita; e o muro caiu abaixo, e o povo subiu à cidade, cada qual em frente de si, e tomaram a cidade.
Introdução
A geração liderada por Josué era guerreira, conquistadora e cheia de fé. A tomada de Jericó apresenta aquele momento em que nossas vidas alcançam o nível exigido por Deus para as grandes realizações.
1. Uma geração orientada pelo Senhor.
Ainda hoje, arqueólogos e cientistas tentam, sem sucesso, desvendar o mistério da queda dos muros de Jericó. Porém, a Bíblia responde: “Pela fé” (Hb 11.30).
1.1. Influenciados pela fé.
Após atravessar milagrosamente o Jordão, Josué tem uma nova missão: conquistar a fortificada Jericó, uma cidade de importante comércio. Jericó era humanamente intransponível. Seus habitantes tinham a sensação de segurança: ninguém poderia conquistá-la. Mas algumas coisas fizeram a diferença para que Israel a conquistasse. Josué tinha uma promessa, acreditava nela e conduzia sua geração a crer (1Tm 1.19; Tg 2.22).
1.2. O general e suas estratégias.
Josué se tornou um grande guerreiro e estrategista, e, como todo guerreiro bem-sucedido, ele poderia confiar em suas experiências de guerra. Porém, antes da peleja contra Jericó, ele recebe a visita de um homem que tinha na mão uma espada nua e se apresenta como o príncipe do exército do Senhor. Após certificar-se e saber que o próprio Senhor estava na peleja, ele o reverencia e diz: “Que diz meu Senhor ao seu servo?” (Js 5.14). A estratégia divina era: rodear a cidade, tocar as trombetas (sacerdotes) e gritar. Josué abandona suas estratégias humanas e, mesmo parecendo absurdas, não hesita em seguir as ordens divinas. Deus estava na frente de tudo e isso era o suficiente para Josué (Js 1.9).
1.3. De glória em glória.
A nova geração liderada por Josué passou por uma transição. Eles deixaram de conviver com a provisão de Deus no deserto, saem da posição de receber provisão e passam a conquista da Terra Prometida. Do mesmo modo acontece na vida cristã. Devemos viver as etapas necessárias e conquistar os novos desafios que o Senhor coloca diante de nós (2Co 3.18). O nosso Deus requer de Seu exército obediência, sensibilidade à Sua voz, firmeza e santidade. É por esse motivo que se apresentou com uma espada desembainhada (Js 5.13). Ele ordena que Josué tire os calçados porque ali é terra santa. Mas como uma terra pagã pode ser santa? (Js 5.15). A resposta é simples: onde o Senhor coloca Seus pés e manifesta a Sua glória, o lugar torna-se santificado pela presença do Santo Deus.
2. O preparo sempre vem antes da vitória.
Josué teve a fé na estratégia que havia recebido do Senhor e seus liderados também não deixaram a desejar quando acataram suas ordens e visão.
2.1. As sábias orientações de Deus.
Eles deveriam rodear a cidade uma vez durante seis dias e sete sacerdote, levando sete buzinas de carneiro, deveriam seguir adiante da arca, isso durante seis dias. No sétimo dia, a cidade seria rodeada sete vezes e depois os sacerdotes tocariam. Quando a tocassem (somente nesse dia), o povo daria um grande grito. Era esse grito, juntamente com o sonido da buzina de carneiro, que faria com que os muros viessem abaixo (Js 6.1-5). O que parecia loucura se tornou realidade e, sem qualquer tipo de explosivo, os muros implodiram (1Co 1.25a; 2.14).
2.2. Tempo de andar calado.
Caminhar em círculo não era novidade para essa geração. Só que agora é diferente. Deus disse que lhes daria aquela terra (Js 6.2). O caminho da conquista exigia paciência, disciplina e silêncio. A ordem do Senhor era para rodearem, um ato insano na visão dos habitantes de Jericó. Mas andar com Deus é assim, é estar disposto a seguir Suas instruções em nome da fé (Hb 11.6). Por que Deus pede silêncio? Às vezes, o segredo de grandes vitórias é não anunciar em público aquilo que Deus nos revela no oculto. Se Sansão atentasse para esse detalhe, jamais teria perdido sua força. Ele só foi derrotado porque falou o que não devia (Jz 16.15-20).
2.3. Tempo de gritar.
Josué foi sábio e instruiu seu povo a gritar no tempo certo (Js 6.10). Existe o tempo de rodear, o tempo de calar e o tempo de gritar (Ec 3.7). O estopim da derrota de muitos homens foi falar antes do tempo. Existem estratégias que são pessoais e não podem servir de modelo para outras pessoas. Deus é pessoal e para cada evento Ele atua de maneira diferente. Ele disse que seria com Josué como foi com Moisés, mas o milagre do Jordão, por exemplo, foi diferente do milagre do Mar Vermelho. Com Jericó, Deus usou uma estratégia diferente porque desejava testar a paciência e a fé do povo. Josué sabia que chegaria o dia da vitória e incentivou o povo a esperar o momento certo da comemoração. A nossa hora também vai chegar. É só esperar com fé (Rm 8.24-25).
3. Lições práticas acerca da fé.
A ciência e a arqueologia relutam em fornecer uma resposta plausível para a queda das muralhas de Jericó, a Bíblia é muito clara: “Pela fé caíram os muros de Jericó” (Hb 11.30). A fé nos faz ver o invisível, crer no incrível e realizar o impossível.
3.1. O poder da Palavra.
Jericó estava rigorosamente fechada por causa dos filhos de Israel; ninguém saía nem entrava (Js 6.1). Mas dentro dos muros até o próprio inimigo já sabia que a derrota era certa (Js 2.9-11). Quando Deus nos dá uma missão, jamais devemos ter medo de avançar. Quando Deus diz que vai nos dar vitória, devemos crer em Sua Palavra, porque Ele Nunca falha naquilo que prometeu. Antes de Josué avançar, o Senhor já havia posto o terror no coração dos inimigos. Ele já havia preparado a vitória. Era somente crer em Sua Palavra e conquistar o que parecia impossível.
3.2. A obediência à Palavra.
A vitória deveria ser precedida de um ritual em forma de culto e havia um conjunto de obrigações que incluía o número sete, símbolo da perfeição de Deus. Deveriam ser sete sacerdotes, estes deveriam conduzir sete buzinas de chifres de carneiro. Ao sétimo dia, eles rodeariam a cidade sete vezes e, após tocar as buzinas, o grito e a vitória. O que seria mais difícil para aquele povo? Ficar calado e esperar o tempo de gritar ou manter a fé para cumprir esse ritual, acreditando que tudo aquilo tinha um propósito? Eles cumpriram cabalmente as instruções divinas, o muro caiu e eles tomaram a cidade (Js 6.20). O segredo foi a obediência.
3.3. Os efeitos de um grande milagre.
Com a queda de Jericó, os pequenos reinos vizinhos ficaram muito atemorizados. Israel se tornou uma ameaça que procedia do deserto. A fama de Josué como chefe de exército cada vez mais aumentava, não apenas pelas suas qualificações militares, mas, sobretudo, porque Deus era com ele por onde andava (Js 6.27). O que diferenciava, por exemplo, Jesus dentre todos os homens? Em primeiro lugar, era a confiança que as pessoas tinham em saber que Deus era com Ele e, depois, a veracidade de Sua Palavra, acrescida de milagres (Jo 3.2). Josué avançou e Israel foi temido por essas qualidades. Se a nossa geração deseja alcançar grandes feitos e avançar, deve então trilhar por esse mesmo caminho.
Conclusão.
A geração de Josué não foi vencedora em tudo. A santidade lhes abriu a porta das grandes conquistas. Enquanto seguiam pela fé, tudo dava certo, até que o pecado entrou no arraial. Eles sucumbiram diante de Ai por causa do anátema. Não seria essa a causa de tantos fracassos em nossa geração?
Questionário.
1. Como a Bíblia responde o mistério da queda dos muros de Jericó?
2. No que os moradores de Jericó acreditavam?
3. Por que Sansão foi derrotado?
4. De acordo com a lição, quais são os tempos que existem?
5. Por que a fama de Josué como chefe de exército cada vez mais aumentava?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 9 - Revista Betel
A geração que fracassou na Terra da Promessa
26 de fevereiro 2017
Texto Áureo
“Uma geração vai, e outra geração vem; mas a terra para sempre permanece”.
Ec 1.4
Verdade Aplicada
A pior tragédia para uma geração é viver alienada de Deus, andando por seus próprios caminhos.
Textos de Referência.
Juízes 2.6-8, 10
6 E, havendo Josué despedido o povo, foram-se os filhos de Israel, cada um à sua herdade, para possuírem a terra.
7 E serviu o povo de Israel ao Senhor todos os dias de Josué, e todos os dias dos anciãos que prolongaram os seus dias depois de Josué e viram toda aquela grande obra do Senhor, a qual ele fizera a Israel.
8 Faleceu, porém, Josué, filho de Num, servo do Senhor, da idade de cento e dez anos.
10 E foi também congregada toda aquela geração a seus pais, e outra geração após eles se levantou, que não conhecia o Senhor, nem tampouco a obra que fizera a Israel.
Introdução
Dentro da totalidade do plano eterno de Deus, a vida é um sopro, curta demais para tudo realizar. Cada geração desempenha sua parte na realização deste projeto e cada uma depende da outra para concluí-lo.
1. Fidelidade de um e o sucesso de outro.
Por mais poderosa e consagrada que seja uma geração, ela é insuficiente para dar conta de todo o trabalho dessa grande seara. A geração pós-Josué jamais compreendeu que o plano de Deus se concretiza de maneira progressiva através de gerações.
1.1. Os desafios de nossa geração.
Uma das maiores discussões de nosso planeta está em como aprender a conviver com as mudanças de nossa geração que passa, outra surge com novos desafios. Por exemplo, em alguns países, existem leis que aprovam os casamentos de pessoas do mesmo sexo (1Tm 4.1-3). Muita coisa ilegal nas gerações passadas, está sendo legalizada. Outro fato alarmante é que há aproximadamente cinquenta anos, o sexo entre jovens e não-casados era visto como desonroso, mas, hoje em dia, tornou-se comum, onde muitos jovens têm se tornado pais cada vez mais cedo.
1.2. Cada geração nasce com uma responsabilidade.
A história de Josué terminou maravilhosamente bem. Ele viveu cento e dez anos e sua geração foi fiel a Deus e cumpriu tudo que com o tempo se permitiu (Jz 2.7-8). Porém, em meio a tanto sucesso, a seguinte geração pouco herdou da herança espiritual de seus pais. Nos dias de Josué
houve muitas conquistas, mas não todas. O que restava deveria ser concluído pelos filhos daquela geração. Não somente morreu Josué e sua geração, morreu também seu legado. A seguinte geração, além de não conhecer a Deus, ainda desconheceu o legado de seus antepassados (Jz 2.7).
1.3. Toda geração possui uma missão.
Desde a saída do Egito, o Senhor tinha um propósito para o Seu povo. Deus não queria que perecessem no deserto. Eis sua vontade: “Agora, pois, se diligentemente ouvirdes a minha voz e guardardes o meu concerto, então sereis a minha propriedade peculiar dentre todos os povos; porque toda a terra é minha. E vós me sereis reino sacerdotal e povo santo. Estas são as palavras que falarás aos filhos de Israel” (Êx 19.5-6).
2. Por que fracassa uma geração?
O fracasso da terceira geração foi simplesmente viver com Deus sem achar que deveria conhecê-Lo. É possível comer o maná e jamais entender seu significado. É possível estar no templo sem Deus no coração. O relacionamento com Deus deve ser contínuo para conhecê-Lo e entender Sua Palavra.
2.1. Viver sem comunhão com Deus.
A terceira geração nasceu livre, em uma terra abundante. Eles não precisavam esperar uma porção diária, como seus pais no deserto (Dt 8.7-10). Por esse motivo, relaxaram quanto à atenção que deveriam ter em relação à comunhão com Deus e a consciência de serem seus dependentes dEle, resultando, assim, em tragédia e ruína. Essa geração não teve experiências significativas com Deus. Consequentemente, nunca chegou a ter consciência de sua necessidade de Deus. Eles deveriam recordar que seus pais foram salvos de uma escravidão que eles nunca experimentaram (Dt 8.11-14). Todavia, seu maior engano foi imaginar que não precisavam tanto de Deus quanto seus pais precisaram.
2.2. Viver sem compromisso.
Nascemos com um propósito todo especial designado por Deus (Jr 1.5). Viver apenas para si e para os próprios deleites empobrece a nossa existência (Jo 4.36-38). Deus não nos chamou para olhar para trás e criticar ou desfazer o que foi feito antes, mas, sim, para dar continuidade e seguir adiante com o plano, buscando constante aperfeiçoamento para melhor cumprirmos a missão dada por Deus (Ef 4.12), preparando outras gerações para que possam ir adiante de nós e alcancem o que não pudemos alcançar (Sl 145.4).
2.3. Viver sem conhecer a Deus é desperdiçar a própria vida.
A geração da terra fértil não precisava de forma alguma entrar por caminhos desconhecidos, não precisavam cometer os mesmos erros, pois seus pais eram seus espelhos (Dt 8.1). Qual o maior tesouro que uma geração pode deixar para outra? O conhecimento de Deus, Foi exatamente esse quesito que essa geração desperdiçou. Como é importante ter um histórico de vida com Deus em uma família. Hoje famílias inteiras estão sendo dizimadas. Casamentos estão desmoronando. O mundo vive um desequilíbrio social progressivo e a única coisa que pode frear o mal é um retorno à Palavra de Deus. O conhecimento de Deus vai além de saber que Ele existe, mas reside no fato de conhecer e obedecer à Sua Palavra (Os 4.6).
3. Uma geração pode afetar a outra.
O que semeia para o futuro uma geração que vive sem Deus? Problemas, somente isso. Dessa geração que apenas viveu para si, desfrutando de uma terra fértil, surgiu uma geração problemática, imatura e incrédula, que Deus se compadecia e enviava um libertador a cada período de tempo, mas eles nunca se firmavam porque, infelizmente, não possuíam, como seus antepassados, uma vida com Deus (Jz 21.25).
3.1. Sem legado só restarão ruínas.
O descompromisso e a insensatez da geração da terra fértil fizeram parte do DNA da geração da época dos juízes (Lm 5.7, 17). Se observarmos a história dos grandes avivamentos, veremos que muito dos trabalhos feitos, por grandes homens e mulheres de Deus hoje não passam de lembranças. Muitos locais se tornaram em mercados, museus e até ferrovias. Em muitos outros, o que podemos encontrar são ruínas e uma lembrança de que um dia o Senhor esteve presente ali.
3.2. Povo sem sucessão é povo sem sucesso.
Josué viveu bem e alcançou sucesso em suas conquistas. Mas existe um fator que deveria ser apreciado no tempo de sua gestão. Josué recebeu uma capacitação da parte de Moisés, mas não há registros de ter preparado outro líder para dar seguimento à obra que realizara (Dt 34.9). A obra feita pela geração de Josué avançou bastante, mas ainda havia muito a fazer. A palavra que descreve esse tempo é: “cada um fazia o que parecia reto aos seus olhos” (Jz 21.25).
3.3. Povo sem herança espiritual é povo sem perspectiva.
A geração da época dos juízes de Israel era tão problemática que até os seus libertadores eram oscilantes (Jz 2.16-19). Durante quatrocentos anos, tudo o que havia de Deus era uma lembrança. Deus até os socorria de tempos em tempos, mas quando morria um juiz o povo caia na mesma desgraça. A primeira grande tarefa de um salvo não é conhecer o que o Senhor é capaz de fazer, mas quem é o Senhor que o salvou (Os 13.4; Jr 9.24). Toda a desgraça se deu porque essa geração não conheceu ao Senhor. Esse foi o motivo de seu fracasso. Deus é Deus de aliança, de comunhão e não somente o doador de bênçãos.
Conclusão.
A geração pós-Josué não obteve o resultado esperado porque deixou o Senhor e serviu a deuses estranhos. Aprendemos nesta lição que mesmo estando no lugar em que Deus nos colocou, corremos o risco de perder a bênção e comprometer o sucesso das futuras gerações.
Questionário.
1. O que empobrece a nossa existência?
2. O que pode frear o mal?
3. O que fez parte do DNA da geração dos juízes?
4. O que Josué não preparou?
5. Qual a primeira grande tarefa de um salvo?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 10 - Revista Betel
A geração dos filhos de Issacar
05 de março de 2017
Texto Áureo
“Se te mostrares frouxo no dia da angústia, a tua força será pequena.” (Pv 24:10)
Verdade Aplicada
A certeza de que o Senhor está conosco já é o suficiente para avançar e conquistar tudo o que Deus preparou para os Seus.
Genêsis 30:18; 49:14-15; 1 Crônicas 12:32
Gn 30:18 - Então disse Léia: Deus me tem dado o meu galardão, pois tenho dado minha serva ao meu marido. E chamou o seu nome Issacar.
Gn 49:14 - Issacar é jumento de fortes ossos, deitado entre dois fardos.
Gn 49:15 - E viu ele que o descanso era bom e que a terra era deliciosa, e abaixou o seu ombro para acarretar, e serviu debaixo de tributo.
1Cr 12:32 - E dos filhos de Issacar, destros na ciência dos tempos, para saberem o que Israel devia fazer, duzentos de seus chefes e todos os seus irmãos, que seguiam a sua palavra.
Introdução
O capítulo quarenta e nove de Gênesis apresenta Jacó nos últimos momentos de sua vida. Ele agrega seus filhos e netos ao seu redor e profere uma bênção profética que revela o destino de cada um de seus filhos e netos.
1. Issacar, jumento de ossos Fortes.
A história da tribo de Issacar indica que Jacó, quando o abençoou, estava antevendo um tempo em que, por causa de suas possessões e prosperidade, Issacar se curvaria diante de invasores estrangeiros (Gn 49:15). Issacar era forte, mas decidiu ser escravo e não lutar.
1.1. Forte, mas prefere não lutar.
Issacar, o quinto filho de Jacó com Léia, é representado como um amante do descanso e do sossego (Gn 49:14-15). A palavra jumento aqui é "hamor", que designa a forte besta de carga que se submete ao jugo mortificante, sem se queixar, a fim de poder ficar livre para se deitar de forma sossegada e confortável (Pv 12:24). Outra tradução importante para Issacar é: "homem de aluguel" (Gn 30:16-18). Submetidos ao jugo cananeu, os filhos de Issacar preferiram pagar tributo para viver na própria terra, a ter que lutar e defendê-la.
1.2. Forte, mas gosta de descanso.
Estamos rodeados de pessoas à semelhança de Issacar (Gn 49:15). Pessoas com vigor e energia, que receberam de Deus uma grande promessa de vitoria, mas, por serem acomodadas, vivem como escravos no lugar onde deveriam reinar. Pessoas que têm tudo para conquistar, mas não se esforçam, são como as virgens imprudentes, que observam o azeite alheio e dormem já pensando em pedir emprestado (Mt 25:3,8). Pessoas que não querem nada com espiritualidade ou compromisso cristão. Pessoas que receberam um herança, mas quem toma conta são os "cananeus".
1.3. Forte, mas prefere ser escravo.
A característica dos grandes heróis de Deus é sempre buscar forças na hora da fraqueza (Hb 11:34). Essa geração tinha força, mas preferiu esquecer o que possuía para não ter que se envolver em uma luta (Gn 49:14-15; 2Co 12:9). Por que Issacar decidiu não lutar? O maior problema dessa tribo foi se contentar com a terra. Por ser terra fértil, preferiu viver nela como escravo e pagar tributo do que enfrentar os inimigos que a atacavam. Quando o reino de Salomão foi dividido, eles foram a primeira província a perder a liberdade e ser tomada pelos pagãos. Essa geração de Issacar nunca foi determinada, sempre lhes faltou ousadia e desejo de conquistar algo além. Por isso, viveram como escravos em sua própria terra.
2. Os problemas da geração de Issacar.
A geração dos filhos de Issacar tinha a opção de viver sem negligenciar seus direitos, mas abriu mão da batalha para viver mediocremente. Destacamos três coisas importantes dessa geração a fim de extrair lições para nossas vidas (Rm 15.4).
2.1. Visão deturpada de si mesmo.
Uma geração vencedora certifica-se de "quem é e o que deve fazer". O que visualizou Issacar? Viu que o descanso era bom. Viu que a terra era fértil (terra de delícias), e, vendo isso, certamente descansou ali, mesmo com sofrimento. A única coisa que não viu, ou ignorou, foi a força que possuía (Gn 49:15). Issacar não teve consciência de sua vocação (Ef 4:1). Eles poderiam se tornar a quarta geração vitoriosa. Era filho de Israel, o Jacó transformando e abençoado por Deus; era neto de Isaque, o filho da promessa, e bisneto de Abraão, o pai da fé. Havia um histórico de bênção, mas ele o ignoraram (Ef 1:18).
2.2. Falta de determinação.
Esta geração da tribo de Issacar não teve determinação, alvos, propósitos. Eles eram como a figueira que Jesus amaldiçoou. Estavam fincados na terra, mas jamais preencheram a expectativa pela qual foram postos ali. Muitos cristãos em nossos dias precisam atentar para esse acontecimento. Não podemos limitar nossa visão ao ponto de não termos sonhos. Precisamos deixar nossa zona de conforto. O Senhor Jesus Cristo nos escolheu e nos nomeou para sermos frutíferos. Temos uma missão a cumprir. É preciso vencer o comodismo (Jo 15:6,16).
2.3. Preguiça.
Durante muitos anos, a geração de Issacar viveu apenas no cumprimento da parte negativa da profecia de Jacó, seu pai. Estava difícil nascer na tribo de Issacar alguém que cumprisse a primeira parte da bênção. Em seu cântico, Débora, juíza em Israel, informa que os principais da tribo de Issacar estavam com ela na vitória contra Sísera (Jz 5:15). Deus sempre espera que alguém tenha a coragem de crer em coisas extraordinárias (Rm 8:19).
3. A nova geração de Issacar.
O que o cronista registra acerca dessa nova geração dos filhos de Issacar é surpreendente. Ele lista duas qualidades que são de suma importância para os últimos dias da Igreja, pois refletem os atributos do homem espiritual, que tudo sabe interpretar (1Cr 12.32; 1Co 2.15).
3.1. Destros na ciência dos tempos.
Essa outra geração de Issacar não se apossou somente da força predita por Jacó. Ela também foi possuidora de um conhecimento tanto humano quanto divino. Eles sabiam interpretar os tempos, eram atualizados em informação, dotados em conhecimento de causa. Nestes tempos difíceis que vivemos, urge a necessidade de um povo com essas características, pessoas que conheçam os tempos (Lc 12:54-56). Os tempos são trabalhosos, o anticristo está às portas, o arrebatamento se aproxima. Precisamos aprender a discernir entre o bem e o mal (1Co 2:11-13).
3.2. Entendidos para instruir o reino e os súditos.
Essa geração dos filhos de Issacar possuía uma marca: a ciência dos tempos. Não eram pegos de surpresa, eles surpreendiam. Estavam sempre à frente e o rei só tomava decisões após consultá-los (1Cr 12:32; 1Co 2:14-15). Eram homens estrategistas, que sabiam o que o povo deveria fazer, como fazer em qualquer circunstância e o melhor momento. Foi um grande e importante reforço para Davi no momento de sua coroação em Hebrom (1Cr 12:23,32). Tudo isso resultava no crescimento da nação, na expansão do reino, na grandeza do povo e na comunhão com Deus (Jl 2:28-30).
3.3. A sabedoria que influencia para o bem.
A ciência sempre contagia. Ela mostra o que um homem pode fazer através da capacidade humana. Porém, a ciência de Deus é impactante, porque mostra o que um homem pode fazer quando está aliado ao Criador. Essa geração de Issacar era respeitada e reverenciada por todos, a começar pelo rei Davi, que não se movia sem os seus conselhos. Perdemos muito tempo na vida por não entender os tempos de Deus. Alguns homens se atrasaram ou se equivocaram na presença de Deus por não discernir o tempo, como Jonas e Sansão. Outros seguiram adiante pela fé, como os heróis de Hebreus 11. Essa geração não somente conheceu, mas também influenciou seu rei e seus irmãos (1Cr 12:32).
Conclusão
A geração de Issacar nos estimula a viver e agir de forma diferente em nossos dias. Precisamos urgentemente aprender a interpretar os sinais de nosso tempo. Eles possuíam um altíssimo nível de ciência divina, e, hoje, o Espírito Santo nos convida para viver da mesma maneira em nosso tempo
QUESTIONÁRIO
1. O que empobrece a nossa existência?
2. O que pode frear o mal?
3. O que fez parte do DNA da geração dos juízes?
4. O que Josué não preparou?
5. Qual a primeira grande tarefa de um salvo?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Coteúdo da Lição 11 - Revista Betel
A Igreja Primitiva foi uma geração movida pela oração
12 de Março de 2017
Texto Áureo
“E tudo o que pedirdes na oração, crendo, o recebereis”. Mt 21.22
Verdade Aplicada
A oração é o nosso veículo de comunicação com Deus. Orar é convidá-Lo a fazer parte de nossa vida, guia-la, revelar-se a nós e nos proteger.
Textos de Referência.
Atos 12.1-5
1 E, por aquele mesmo tempo, o rei Herodes estendeu as mãos sobre alguns da igreja, para os maltratar;
2 E matou à espada Tiago, irmão de João.
3 E, vendo que isso agradara aos judeus, continuou, mandando prender também a Pedro. E eram os dias dos asmos.
4 E, havendo-o prendido, o encerrou na prisão, entregando-o a quatro quaternos de soldados, para que o guardassem, querendo apresentá-lo ao povo depois da Páscoa.
5 Pedro, pois, era guardado na prisão; mas a igreja fazia contínua oração por ele a Deus.
Introdução
A força motriz da geração apostólica estava alicerçada numa vida de oração. Duas palavras faziam toda a diferença naquele período: unidade e perseverança (At 2.42).
1. A geração que sabia dobrar os joelhos.
Era um tempo de perseguição à Igreja. Herodes já havia mandado matar a Tiago, Irmão de João (At 12.2). Agora atinge o líder Pedro, que, encarcerado, nada lhe restava, a não ser um milagre. A Igreja entrou em ação e usou sua artilharia mais pesada: a oração.
1.1. Jesus deixou para Seus liderados um modelo de oração.
A geração apostólica teve como modelo de oração o próprio Senhor Jesus Cristo. Ele sempre manteve diante de seus discípulos o hábito de orar. Aquela igreja formada pelos apóstolos não poderia ser diferente, pois herdou do Mestre o acesso à comunhão junto ao Pai (Mt 6.6-10). Curiosamente, a maioria dos milagres realizados por Jesus Cristo aconteceu apenas com o poder de Sua Palavra. Enquanto todos dormiam, Jesus passava noites em oração (Mc 1.35; Lc 5.16). Durante a noite, Ele entregava todo Seu caminho e direção ao Pai e, durante o dia, apenas colhia o fruto de Seu diálogo noturno (Hb 5.7).
1.2. A oração era uma prática indispensável àquela geração.
A geração apostólica possuía um eixo fundamental: eles não questionavam a vontade de Deus. Eles eram fervorosos e acreditavam que para Deus todas as coisas são possíveis (Mc 11.23-24). Seu recurso era poderosíssimo: a oração (At 2.42). Para Pedro, não existia alternativa a não ser acreditar no impossível. Esse recurso também precisa ser utilizado em nossa geração. Estamos muito acomodados com tudo. Estamos passivos e não estamos usando essa tão poderosa arma (2Co 10.4).
1.3. A persistência na oração.
Jesus não somente orou, mas também nos deixou o caminho pelo qual alcançamos espantosas vitórias em Deus (Lc 11.5-8). A persistência na oração alcança objetivos magníficos. A oração nunca tem resposta inútil ou prejudicial (Lc 11.11). O relato da libertação de Pedro deixa claro que fopi exatamente isso que aconteceu. Enquanto Pedro estava preso, “muitos estavam reunidos e oravam” (At 12.12), e o socorro veio da parte do Senhor (At 12.7-10). Devemos orar sem cessar (1Ts 5.17).
2. Os efeitos de uma oração eficaz.
Enquanto Herodes tentava alcançar prestígio entre os judeus e destruir os cristãos e líderes pela opressão, a Igreja adia de outra forma, através da oração. Pedro estava preso e marcado para morrer, humanamente não havia saída. Então, a arma foi acionada, o alvo atingido e o Senhor enviou um poderoso anjo (At 12.7).
2.1. Resplandeceu a luz na prisão.
A geração de cristãos da era apostólica experimentou feitos grandiosos da parte de Deus. Pedro estava terrivelmente cercado. Havia soldados por fora e por dentro da prisão. Dali, ele seguiria para a morte e sua única esperança era um milagre. Pedro não sabia se o que estava acontecendo com ele era real. Ele acreditava ser uma visão (At 12.9). Mesmo assim, fez conforme as palavras do anjo e o seguiu (At 12.8). Após ver a porta abrir-se automaticamente, e estar fora de perigo, Pedro entendeu que Deus o havia livrado (At 12.10-11). Duas coisas devemos aqui destacar: a entrada sobrenatural do anjo e a tranquilidade de Pedro, que dormia sabendo que seria executado ao amanhecer (At 12.6).
2.2. Compreendendo o efeito da oração.
Aquele grupo de cristãos comparados ao poder de Herodes parecia não possuir força alguma. Seu poderio bélico poderia massacrá-los após exterminar suas lideranças. Pedro estava preso por duas correntes, três portas com sentinelas, havia soldados a seu lado para o guardarem e mais dezesseis do lado de fora (At 12.4). Lá fora, estavam os inimigos, que esperavam sua execução. O que fazer quando tudo parece perdido? A resposta é orar (At 12.5). A situação pode ser desesperadora, a causa, perdida, mas sempre podemos orar! E foi isso que aconteceu (1Ts 5.17; Tg 5.16).
2.3. A experiência de Pedro.
Pero dormia e foi despertado pelo toque do anjo (At 12.8-9). Pode ser que, ainda meio sonolento, pensasse estar tendo uma visão, e, por isso ficou atônito com a espantosa intervenção divina. As algemas caíram, ele teve tempo de se vestir, nenhum soldado o abordou. É assim o agir de Deus em nos libertar das algemas que nos prendem. Para muitos, parece demorar, mas o Senhor age, no tempo certo e ninguém pode impedir o Seu agir (Is 43.13).
3. Os impactos positivos da oração.
Após a libertação de Pedro, algo interessante aconteceu. Pedro resolve dirigir-se à casa de Maria, onde o povo se reunia para orar, e, ao bater à porta, teve uma incrível descoberta. A menina ouviu sua voz, mas não abriu a porta. Ao anunciar que era Pedro, começou o alvoroço (At 12.12-16).
3.1. Pedro bate à porta.
Ao ouvir a batida na porta (At 12.13a), a menina Rode reconhece a voz de Pedro. Eufórica, ela não abre a porta e corre para anunciar que Pedro estava lá. Eles não creram e disseram que Rode estava fora de si, e argumentaram que era o anjo de Pedro (At 12.15). Até pessoas de profunda espiritualidade às vezes ficam “tardos de coração para crer” (Lc 24.25). Após insistir em bater, abriram a porta, ao abrir, Pedro teve que silenciá-los para poder testemunhar, porque estavam espantados (At 12.16-17a).
3.2. Quando a resposta está a porta.
Quando souberam da informação acerca de Pedro, todos se espantaram (At 12.16). Mas, afinal, eles não estavam orando para que Deus interviesse na situação e libertasse Pedro da prisão? Eles eram cristãos de grandes experiências com Deus, diferentes de nossa geração, e, mesmo assim, ficaram assustados ao ponto de Pedro ter que silenciá-los para poder contar o que aconteceu (At 12.17). Quantas vezes a resposta já bateu à nossa porta? Quantas vezes ela insistiu em bater? Quantas vezes não fomos capazes de abrir a porta para que o milagre entrasse em nossa casa? A resposta de Deus pegou eles de surpresa. Foi além de suas expectativas.
3.3. Vem e segue-me.
A atuação do anjo da libertação milagrosa de Pedro está recheada de preciosas lições para nossa geração (At 12.10). Com apenas um toque, Pedro foi despertado e liberto das algemas. Quantos não estão precisando desse toque hoje? Após ser despertado e liberto, o segredo era segui-lo. Seguindo-o, as portas se abriam por si mesmas. O Senhor nos tira de um cárcere de trevas. Nos liberta das correntes do pecado e nos convida a seguir Seus passos. Com Ele à nossa frente, as portas se abrem naturalmente. Por fim, o anjo fez o que era impossível: livrá-lo do perigo. Andar e testemunhar seriam os efeitos do sobrenatural em sua vida (Mt 28.18-20).
Conclusão.
O Senhor não estacionou em Sua arte de fazer milagres. Ele ainda é o mesmo (Hb 13.8). Talvez o que falte para a nossa geração seja cultivar esse hábito de ficar a sós e permitir que o Senhor intervenha de forma total em nossas vidas. A administração do Reino de Deus sempre começa de joelhos (Ef 3.14-19).
Questionário.
1. O que a Igreja herdou do Mestre?
2. No que a geração apostólica acreditava?
3. Qual era o recurso poderosíssimo da Igreja?
4. O que fazer quando tudo parece perdido?
5. Como o povo reagiu ao deparar-se com Pedro?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 12 - Revista da Betel
Os antepassados de Jesus Cristo revelam a presença da Graça de Deus
19 de Março de 2017
Texto Áureo
“Porque o Senhor é bom, e eterna, a sua misericórdia; e a sua verdade estende-se de geração a geração”. Sl 100.5
Verdade Aplicada
Uma vez salvos e iluminados pela verdade da cruz, as cargas hereditárias não nos impedem de sermos novas criaturas em Cristo.
Textos de Referência.
Mateus 1.1-6
1 Livro da geração de Jesus Cristo, filho de Davi, filho de Abraão.
2 Abraão gerou a Isaque; e Isaque gerou a Jacó; e Jacó gerou a Judá e a seus irmãos;
3 E Judá gerou, de Tamar, a Perez e a Zerá, e Perez gerou a Esrom, e Esrom gerou a Arão.
4 E Arão gerou a Aminadabe; e Aminadabe gerou a Naassom; e Naassom gerou a Salmom;
5 E Salmom gerou, de Raabe, a Boaz; e Boaz gerou, de Rute a Obede; e Obede gerou a Jessé;
6 E Jessé gerou ao rei Davi; e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias.
Introdução
Através da genealogia de Jesus Cristo, dúvidas e problemas acerca de nossa natureza humana podem ser claramente explicados, bem como também vemos a manifestação da graça do Eterno Deus.
1. A importância da genealogia.
A genealogia para um judeu sempre foi considerada de vital importância, porque sem uma árvore genealógica eles não poderiam provar que faziam parte de determinada tribo e não teriam direito de possuir qualquer herança. Mateus apresenta tanto a linhagem humana de Jesus (Mt 1.1-17), quanto a divina (Mt 1.18-25).
1.1. Jesus na genealogia de Mateus.
A intenção de Mateus era comprovar que Jesus pertencia à linhagem de Davi e Abraão, portanto, era o Messias predito nas Escrituras. Outro fato importante é que Mateus apresenta a singularidade do nascimento de Jesus Cristo, isto é, a forma como foi gerado pelo Espírito Santo (Mt 1.18). Ele deixa claro que José não “gerou” Jesus, foi apenas o marido de Maria, da qual nasceu Jesus, que se chama o Cristo (Mt 1.16). A genealogia apresentada por Mateus é um documento que atesta a veracidade de Cristo como Messias. Através dela, Mateus revela a origem de Cristo dentro da história de Israel: Jesus, filho de Davi (Mt 1.1).
1.2. A genealogia e seus personagens.
Os personagens escolhidos pelo Espírito Santo para compor a lista dos familiares de Jesus Cristo são sem dúvida, muito intrigantes (Mt 1.1-17). A lista apresenta vários tipos de casos e, de forma detalhada, Mateus vai relatando, com riqueza, seus nomes e seus feitos. A Bíblia nada omite acerca de falhas ou deslizes, mesmo sendo eles pertencentes à família do Ungido. Todos os personagens aparecem nessa tão importante genealogia unicamente pela graça de Deus.
1.3. Algumas teorias.
Para entender melhor a questão genealógica, vejamos algumas teorias que buscam explicar os desvarios do coração humano (Pv 4.23). A teoria geneticista diz que herdamos de nossos pais vícios, doenças, loucuras, e a qualquer hora isso se manifestará porque está no nosso sangue. A psicologia afirma que as relações domésticas são essenciais na configuração das personalidades e desenvolvimento de cada indivíduo. Já a sociologia afirma que por ser o homem um ser social, seu comportamento é influenciado pelas relações. Essas teorias possuem suas fundamentações, mas, de fato, nenhuma delas pode entender o que se passa no coração humano (Sl 73.26). Somente Deus conhece o interior do homem.
2. Deus gerou graça em meio a desgraça.
As teorias expostas no tópico anterior tentam explicar como os seres humanos são influenciados, se transformam e agem. Porém, o controle de todas as coisas está nas mãos de Deus.
2.1. Os patriarcas e a cultura da mentira.
A genealogia começa com Abraão, o pai da fé, que mentiu a Faraó, rei do Egito, para não morrer por causa da beleza de Sarai, sua esposa, quando descia ao Egito (Gn 12.11-13). Anos mais tarde, numa situação parecida, Isaque, seu filho, mente do mesmo jeito, dizendo que Rebeca é sua irmã (Gn 26.6-9). Nessa família estabelece uma cultura de mentira, que se perpetua na casa de Jacó, que enganou seu pai pela bênção da primogenitura (Gn 27.18-20). Os filhos de Jacó, movidos pela inveja, vendem seu irmão José como escravo e mentem, dizendo que havia sido comido por um animal selvagem (Gn 37.31-33).
2.2. O poder de uma decisão.
A genealogia de Jesus Cristo apresenta o perfil de várias famílias (Gn 38.15-19; Mt 1.5a). No episódio de Judá e Tamar, poderíamos pensar no relato de um casal feliz. Mas se trata de um caso incestuoso entre um sogro e uma nora. Temos também a história de Raabe, uma prostituta que habitava em Jericó, a cidade vencida por Josué. Ela fez uma aliança com Deus e casou com Salmom. Dessa relação nasce Boaz (Mt 1.5), que é o pai de Jesse, que é o pai do Rei Davi. Do qual Jesus é descendente direto. No caso de Tamar, a decisão foi vergonhosa: na de Raabe, transformadora. Na ênfase descrita por Mateus, observamos que nossas escolhas determinam nosso amanhã (Dt 30.19-20).
2.3. Raízes de problemas.
O relato da genealogia de Jesus apresenta alguns reis que cometeram atos abomináveis na história do povo hebreu. Até mesmo o rei Davi, homem segundo o coração de Deus, adulterou e, para omitir seu pecado com Bate-Seba, ordenou que Urias (marido de Bate-Seba) fosse colocado à frente da batalha, precipitando, assim, sua morte (2Sm 11.15-18). Dessa relação, nasce um filho e Mateus enfatiza: “e o rei Davi gerou a Salomão da que foi mulher de Urias” (Mt 1.6b).Embora sendo o rei mais sábio entre os homens, Salomão deixou-se enredar por suas muitas alianças e casamentos. Suas mulheres infectaram a nação com seus ídolos (1Rs 11.1-5).
3. A vontade soberana de Deus.
Como em todas as famílias, encontramos na família de Jesus gente de todo o tipo, e com os mais variados problemas. Cuidado com a ideia de que existam famílias perfeitas, isso pode nos levar a desvalorizar nossos familiares.
3.1. Um projeto mais excelente.
A visita do anjo Gabriel modificou todos os projetos humanos de Maria. Mesmo assim, ela confiou que os planos do Senhor eram mais excelentes que os seus (Is 55.8-9; Ef 3.20). Crer e aceitar isso desencadeou e ativou em sua vida o projeto para qual o Senhor a criou. Maria, em total respeito e obediência, simplesmente se submeteu: “Disse então Maria: Eis aqui a serva do Senhor; cumpra-se em mim segundo a tua palavra. E o anjo se ausentou dela” (Lc 1.38). Assim como Maria, devemos confiar nos planos que o Senhor designou para as nossas vidas.
3.2. Uma atitude obediente.
Quando o Senhor Deus nos escolhe, Ele espera que tenhamos a mesma atitude de Maria. Se em nossos vínculos familiares existem pessoas praticantes de ocultismo, práticas malignas e condenáveis e que eventualmente possam ter lançado palavras de maldição contra nós, isso deve ser motivo de oração, não de preocupação. Isso não nos impede de vencer e seguir adiante. Não interessa as relações interpessoais que se estabeleceram em nossas famílias no passado. Elas não podem anular a promessa para os que estão em Cristo Jesus (Rm 8.1). SE Jesus venceu, nós também podemos vencer (Jo 16.33). Quem está em Cristo é nova criatura (2Co 5.17).
3.3. Quebrando os paradigmas.
Somos seres humanos imperfeitos, mas contamos com o Espírito Santo para nos ensinar todas as coisas e nos lembrar tudo aquilo que Jesus Cristo nos admoestou (Jo 14.26). Tudo se fez novo em nós a partir do momento em que recebemos o Senhor em nossas vidas (2Co 5.17). Não podemos permitir que influências externas sejam mais poderosas que as internas, afinal, Deus habita em nós através do Espírito Santo (Jo 14.17). Nascemos à semelhança de Adão, mas fomos resgatados por Jesus Cristo. Sendo assim, o que deve sempre prevalecer nos regenerados é a semelhança com aquele que os gerou (1Co 15.48-49; 2Pe 1.3-4).
Conclusão.
As teorias que tratam acerca da vida humana e seus mais variados problemas de existência, não passam de meras teorias. Embora possuam suas fundamentações, o fator determinante para a transformação de uma vida está em Jesus Cristo. nEle tudo converge, nEle tudo é possível.
Questionário.
1. Por que a genealogia é de vital importância para um judeu?
2. O que a genealogia apresentada por Mateus atesta?
3. O que nossas escolhas determinam?
4. O que Maria disse ao anjo?
5. O que deve sempre prevalecer nos regenerados?
ESCOLA DOMINICAL BETEL - Conteúdo da Lição 13 - Revista da Betel
Os últimos dias serão tempos trabalhosos e de apostasia
26 de março de 2017
Texto Áureo
“Portanto, nós também, pois que estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão de perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta”. Hb12.1
Verdade Aplicada
Para vencer nos últimos dias, é necessário permanecer seguindo as Sagradas Escrituras.
Textos de Referência.
2 Timóteo 3.1-5
1 Sabe, porém, isto: que nos últimos dias sobrevirão tempos trabalhosos;
2 Porque haverá homens amantes de si mesmos, avarentos, presunçosos, soberbos, blasfemos, desobedientes a pais e mães, ingratos, profanos,
3 Sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons,
4 Traidores, obstinados, orgulhosos, mais amigos dos deleites do que amigos de Deus,
5 Tendo aparência de piedade, mas negando a eficácia dela. Destes afasta-te.
Introdução
Os sinais da vinda de Jesus estão cada vez mais nítidos em nossa geração e temos a certeza de que brevemente a trombeta estará ressoando (1Co 15.51-52). Portanto, precisamos estar firmes e vigilantes!
1. A malignidade da geração dos últimos dias.
Ao anunciar que os últimos dias da humanidade serão trabalhosos, Paulo descreve a qualidade da geração vigente. Ele fala sobre um terrível reflorescimento do mal, em que todos os fundamentos morais estão abalados (2Tm 3.3).
1.1. Homens amantes de si mesmos.
A primeira característica relatada aqui é a vida centrada em si mesmo. O termo usado é “filautos”, que significa “amante de si mesmo”. O egoísmo é o pecado básico de onde provém os outros pecados. A essência do cristianismo não é entronizar o eu, mas, sim, destrona-lo. Jesus nos ensinou que devemos amar a Deus sobre todas as coisas e o próximo como a nós mesmos (Mt 22.37-40). Nenhum ensino nas Escrituras nos admoesta a amar a nós mesmos.
1.2. Homens presunçosos e soberbos.
Nos últimos dias, os homens serão presunçosos e soberbos (2Tm 3.3; Pv 16.18-19). Um dos sinônimos para presunçoso é jactancioso. Jactância é a atitude de quem se comporta com arrogância e tem alto conceito sobre si mesmo. É a atitude de alguém que se vangloria. Aliado ao presunçoso está o soberbo, aquele que sempre se mostra acima dos outros. Deus resiste aos soberbos, pois são homens que querem a glória para si (Tg 4.6; 1Pe 5.5). As orientações do apóstolo Paulo a Timóteo, seu filho na fé, são perfeitamente aplicáveis ao nosso tempo, isto é, que nos afastemos desses homens (2Tm 3.5).
1.3. Homens desobedientes aos pais.
O mundo vive uma crise generalizada quando o assunto é família. Paulo fala de um tempo de insubmissão à autoridade paterna. Não faz muito tempo que os filhos tinham como de grande valia os deveres com os pais. De repente, uma revolução ocorreu na sociedade e o que mais vemos em nossos dias é o rompimento na comunhão entre pais e filhos. O sinal da suprema decadência de uma civilização se dá quando a juventude perde todo o respeito pelos mais velhos, e se nega a reconhecer essa impagável dívida, juntamente com o básico dever de gratidão para com aqueles que lhe deram a vida (Mt 15.4). Os filhos devem honrar os seus progenitores, esse é o elixir da longevidade, pois, como encontramos nas Escrituras, tal atitude resultará em uma sociedade mais estável e saudável, e em uma vida com mais qualidade (Ef 6.1-3).
2. A escória de uma geração.
Vivemos numa sociedade degradada, composta por pessoas sem afeto natural, irreconciliáveis, caluniadores, incontinentes, cruéis, sem amor para com os bons (2Tm 3.3). Além desses, ainda temos três grupos que certamente trarão muitos problemas aos moradores da Terra.
2.1. Amigos dos deleites e inimigos de Deus.
O termo usado por Paulo para traidor é “prodotes” (2Tm 3.4), o mesmo usado para definir Judas. Esse livro foi escrito nos dias da perseguição romana. Naquele tempo, para se ganhar o favor de Roma, um amigo traia o próprio amigo. Paulo está retratando aqui a falta de fidelidade na amizade (Pv 25.18). Ele fala de homens impetuosos, que, levados por uma paixão obstinada, tornam-se imprudentes e insensíveis. Também fala de homens envaidecidos por sua própria importância. Paulo não está se dirigindo aos de fora. Ele está traçando um perfil de pessoas aparentemente cristãs (2Tm 3.7-8).
2.2. Apenas aparência de piedade.
Devemos ter em mente que aproximar-se de Deus é estar pronto para experimentar uma revolução pessoal através do poder de Jesus Cristo (Hb 4.12). A acusação aqui é que esses homens terão apenas uma forma externa (aparência de bondade). Eles seguirão um ritual com liturgia e adoração, mas nada compreenderão acerca do poder dinâmico que transforma a vida dos homens. Hoje, muitas pessoas apresentam-se como representantes e agentes a serviço do Reino de Deus. Todavia, na prática, são reprovadas por agir em contradição com a verdade que deveriam anunciar (2Tm 3.5).
2.3. Que sempre aprendem, mas desconhecem a verdade.
Como é possível aprender a verdade e desconhecê-la? Isso acontece quando uma pessoa passa a viver somente de aparência, pois sabe que será reprovada caso venha para a luz (Jo 3.19.-20). Paulo diz que eles sempre aprendem mas não tem conhecimento (2 Tim 3.7). Existem pessoas que sempre estão desejosas em discutir toda nova teoria, que sempre estão profundamente envoltas no último movimento ou grupo religioso da moda, mas que são totalmente incapazes de aceitar a disciplina diária e até mesmo a tarefa de viver a vida cristã na prática. O resultado de um corpo sem vida é apenas a decomposição. É nossa obrigação purificar e fortalecer nossas vidas na batalha moral para viver a vida cristã (2Tm 2.22-26).
3. Resplandecendo em meio a corrupção.
No texto de Filipenses 2.15, Paulo diz que devemos resplandecer como astros no meio de uma geração corrompida. Mesmo que sejamos ostentados a agir de maneira pessimista diante dos desvarios da geração vigente, a verdade divina sempre prevalecerá sobre as trevas da mentira (2Tm 3.8-9).
3.1. Permanecendo na sã doutrina.
O conselho de Paulo é claro: permaneça firmado na Palavra de Deus (2Tm 3.14-15). Ventos fortes não podem abalar os alicerces de um prédio fortificado. Por que o povo de Deus se perde? Por falta de conhecimento (Os 4.6). Como o povo se encontra? Através do conhecimento da verdade (Jo 8.32). A verdade destrói o egocentrismo, destrona todo o “eu” da vida humana, conduzindo o homem tanto a ser salvo, quanto a tornar-se uma ferramenta que conforta a vida de outros (2Tm 3.16-17).
3.2. Fazendo valer a posição para a qual foi chamado.
Pode parecer que o mal esteja prevalecendo, mas jamais devemos esquecer quem escreveu essa história. Ela tem começo e fim, e, ao final, o bem prevalecerá e o Cristo vivo reinará sobre todas as nações da Terra (Sl 22.28). Deus nunca vai deixar de falar. Ele procura homens e mulheres que estejam na brecha (Ez 22.30). Uma pessoa na posição que Deus quer pode salvar uma nação. Nesses dias finais, os homens apostatarão da fé, darão ouvidos a espíritos enganadores e a doutrinas de demônios. Mas precisamos continuar pregando a Palavra de Deus, pura e sem mistura (2Co 2.27; 2Tm 4.2-5).
3.3. Não se tornando insípido.
Fomos posto neste mundo sem sabor para temperá-lo (Mt 5.13). É muito ruim uma comida sem sal. Assim também estará o mundo se não tomarmos a consciência do que somos. Jesus nos chamou para viver em meio as diferenças. Fomos colocados num mundo avesso para alterá-lo. Por que o sal? Porque produz sede; o mundo precisa desejar o que temos. O sal conserva. O sal dá sabor; o paladar mais insípido pode ser restaurado com um leve toque desse sal.
Conclusão.
Nesses últimos dias, precisamos estar atentos aos sinais e sempre prontos a enfrentar os desafios de nossa geração. Devemos estar conscientes de nossa participação no Reino de Deus, fugindo de todo embaraço e do pecado que tão de perto nos rodeia (Hb 12.1).
Questionário.
1. Quem é o soberbo, de acordo com a lição?
2. Qual é o termo usado por Paulo para traidor?
3. O que Paulo nos diz em Filipenses 2.15?
4. Por que o povo de Deus se perde?
5. O que Deus procura?
fonte www.mauricioberwald.com