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Comentario Biblico de Hebreus de Mauricio Berwald
Comentario Biblico de Hebreus de Mauricio Berwald

 

 

COMENTARIO BIBLICO DE HEBREUS CAP.11.1-40

DO ESCRITOR PROFESSOR MAURICIO BERWALD

 Introdução  

CONCEITO DE FÉ 

AVISO A CADA MES ESTAMOS AMPLIANDO O COMENTARIO

O escritor sacro não pretendeu simplesmente definir a fé, mas sim descrevê-la como elemento fundamental da vida cristã.

 

  1. O firme fundamento. Fundamento aqui significa muito mais que a mera certeza humana, fruto da lógica, ou do exercício da futurologia. Na visão cristã, tem o sentido de certeza inabalável, ou seja, temos convicção de que servimos a um Deus onipotente, onisciente e onipresente, que vela por sua Palavra para a cumprir (cf. Jr 1.12; Is 43.13). Significa também certeza absoluta a respeito da nossa salvação. Ver 1 Jo 3.2. Assim, a certeza é o primeiro elemento essencial da verdadeira fé, isto é, “a fé que é por Ele” (At 3.16).

 

  1. Das coisas que se esperam. “A fé é o firme fundamento das coisas que se esperam...”. O segundo elemento essencial da fé é a esperança. Esta é consubstanciada na forte convicção de que aquilo que se espera da parte de Deus há de acontecer sempre, independente das circunstâncias. Abraão creu que teria um filho segundo a promessa divina, fruto de sua união com Sara, mesmo quando a lógica humana dissesse o contrário.

 

  1. A prova das coisas que não se veem. A “prova” tem o significado de “convicção”, que é o terceiro elemento da fé. Aqui temos um ponto muito importante a considerar. Pessoas há que manipulam este texto para justificar a prática mística do que eles chamam de visualização mental para obtenção do que se deseja. Nesse meio estão certas ramificações da Confissão Positiva. Tal prática não tem apoio nas Escrituras Sagradas. No contexto do capítulo 11 de Hebreus, “as coisas que não se veem” são as coisas de Deus, “os bens futuros” (Hb 9.11), “as melhores promessas” (Hb 8.6). Isso porque tais “coisas” foram prometidas por Deus em sua Palavra, e esta não pode falhar em nenhuma hipótese. Há “crentes” que, iludidos pelo seu próprio coração, asseveram que podem aplicar esse texto (v.1) a qualquer coisa. Por exemplo: “eu creio que Deus vai me dar um carro novo, e uma bela casa”. Ora, isso é um desejo, mas não uma promessa de Deus. Pode tornar-se real ou não. É algo condicional e circunstancial.

  

  1. EXEMPLOS MARCANTES DE FÉ 

 

  1. Abel. Foi exemplo de fé sacrificial. A Bíblia não diz em Gênesis 4 por que Deus aceitou seu sacrifício e não o de seu irmão, o homicida Caim. Mas em Hebreus 11.4 podemos constatar o final da história: enquanto a oferta de Abel foi movida pela fé em Deus (ver Jd v.11), Caim trilhou seu “caminho” sem fé.A ideia de que a oferta de Abel foi aceita por tratar-se de oferta com sangue (apontava para o sacrifício de Cristo) apesar de correta, é parcial, uma vez que a oblação de Caim, mesmo sendo de vegetais, também seria aceita por ser produto do seu trabalho como lavrador (Gn 4.3; ver v.7).Caim tinha má índole; era iracundo e “suas obras eram más” (1 Jo 3.12), por essas razões suas ofertas não foram aceitas pelo Senhor.
  2. Enoque. Exemplo de fé agradável. O pouco que a Bíblia fala sobre esse homem de Deus encerra a grandeza de seu caráter e de sua fé: “E andou Enoque com Deus; e não se viu mais, porquanto Deus para si o tomou” (Gn 5.24). Se ele “andou com Deus”, ou seja, viveu em íntima comunhão com o Eterno e no centro da sua vontade, diante da extrema incredulidade de seu tempo, foi porque tinha uma fé viva, que via o mundo melhor. Por isso, ainda na terra, antes da sua trasladação, “alcançou testemunho de que agradara a Deus”. Sem fé não agradamos a Deus (Hb 11.6).
  3. Noé. Exemplo de fé obediente e justa. Nunca ouvira falar de dilúvio, todavia, “divinamente avisado das coisas que não se viam, temeu” e obedeceu, preparando uma arca “para salvação da sua família”. Noé foi o primeiro homem na Bíblia a ser chamado justo. Isso nos traz uma lição de extremo valor: o homem de fé precisa ser justo diante de Deus e dos homens.

 

  1. Abraão. É considerado o pai da fé provada. Quando foi chamado por Deus, sequer imaginava para onde iria (v.8). Passou anos habitando em tendas, peregrinando “como em terra alheia” (v.9) e recebeu a promessa de que seria “uma grande nação” (Gn 12.2). O Todo-Poderoso mandou que ele olhasse para os céus e contasse as estrelas, se pudesse, dizendo que assim seria sua semente: “e creu ele no Senhor e foi-lhe imputado isto por justiça”. Mais tarde Deus pediu-lhe em sacrifício seu único filho, Isaque. Sem relutar, o grande patriarca obedeceu piamente à voz do Altíssimo, crendo “que Deus era poderoso para até dos mortos o ressuscitar” (vv.17,18). O Deus de Abraão é o nosso Deus. Ele é fiel em cumprir sua palavra (cf. Jr 1.12). 

 

III. VIRAM AS PROMESSAS DE LONGE

  

  1. Todos estes morreram na fé. Após destacar os quatro primeiros heróis da fé, o escritor declara que eles morreram na fé, “sem terem recebido as promessas, mas, vendo-as de longe...”. Como Paulo, combateram o bom combate, acabaram a carreira e guardaram a fé (2 Tm 4.7).

 

  1. Viram as promessas de longe. Era a fé fazendo-os olhar para o horizonte ao longe, sem chegar lá, porém contemplando o cumprimento das promessas. Certamente eles usufruíam a salvação em Cristo porque criam na vida eterna, na entrada nos céus, na vitória sobre o mal e, sobretudo, no reinado eterno de Deus.

 

  1. Crendo nas promessas, abraçando-as e confessando-as (v.13). A fé daqueles homens era tão forte e poderosa que, mesmo sem verem o cumprimento das promessas de Deus, nelas creram e as abraçaram (cf. v.1). Eles consideravam-se “estrangeiros e peregrinos na terra”, porque esperavam uma pátria melhor, definitiva, no futuro, sendo aclamados por Deus, “porque já lhes preparou uma cidade” (vv.13-16). 

 

  1. HOMENS DOS QUAIS O MUNDO NÃO ERA DIGNO 

 

Na última parte do texto em estudo, a Palavra de Deus fala de forma comovente sobre dois tipos de heróis da fé. São eles:

  1. Os lutadores. As Escrituras apresentam vários exemplos de lutadores. Eles “venceram reinos, praticaram a justiça, alcançaram promessas, fecharam as bocas dos leões, neutralizaram a força do fogo, escaparam do fio da espada”, tudo isso pela fé no Todo-Poderoso.
  2. Os martirizados. Foram os que, na luta pela fé, foram açoitados, apedrejados, presos, aflitos, torturados e mortos: “não aceitando o seu livramento, para alcançarem uma melhor ressurreição” (vv.35-37). A história da Igreja registra outros grandiosos exemplos de fé e coragem entre os mártires do cristianismo.
  3. Foram homens “dos quais o mundo não era digno”. O “mundo” que não é digno dos homens de Deus é aquele que se opõe ao bem, e que dificulta a inquirição espiritual. Foi para esse mundo que Jesus apontou ao falar sobre a inevitabilidade das perseguições: “Se o mundo vos aborrece, sabei que, primeiro do que a vós, me aborreceu a mim” (Jo 15.18).

Os homens dos quais o mundo não era digno viram de longe as promessas, mas não as alcançaram, “provendo Deus alguma coisa melhor a nosso respeito, para que eles, sem nós, não fossem aperfeiçoados” (vv.39,40).Hoje para muitos, principalmente crianças e adolescentes que não conhecem a Deus, os heróis são os ídolos humanos ou virtuais da TV e do cinema. Esses não passam de falsos ídolos e heróis que desencaminham seus admiradores para o mal. Contudo, a Bíblia nos inspira fé e perseverança, necessárias para que confiemos nas promessas de Deus. Ela nos mostra em suas páginas a vida de homens e mulheres, crianças e adolescentes, jovens e adultos, que nos legaram exemplos extraordinários da verdadeira fé em Deus.“Encorajamento palas vitórias da fé (Cap.11). O autor, neste capítulo, destaca a fé como sendo a grande característica e o denominador comum do verdadeiro povo de Deus em todos os tempos (cf. 10.38,39). Ele menciona detalhadamente os heróis da fé que viviam sob a antiga aliança e cujos exemplos nos incentivam a sermos leais a Deus, hoje.

 

O versículo 1 é muitas vezes citado como uma definição de fé, porém, na realidade é mais uma explicação das características da fé. Em poucas palavras, a fé é simplesmente confiança em Deus e sua palavra (cf. Rm 10.17). Parafraseando o versículo, poderíamos dizer: ‘A fé significa que somos confiantes; temos a certeza (algo que serve de base ou apoio a qualquer coisa, como um alicerce, um fundamento, uma promessa ou um contrato) daquilo quer esperamos receber, a convicção da realidade das coisas invisíveis’.Foi com essa atitude de fé que, naquele tempo, os heróis enfrentaram o futuro e aprenderam as coisas invisíveis. Os antigos alcançaram testemunho e o próprio Deus também testificou da fé que possuíam, a qual superou todos os obstáculos, sendo seus feitos registrados na Bíblia como homens de fé (v.2).A crença em Deus como Criador de todas as coisas do universo é imprescindível para a vida de fé, qualquer que seja sua manifestação (v.3). ‘Por isso, em primeiro lugar, o autor declara essa ação primária da fé, pela qual chegamos à plena certeza de que o mundo - a História e as eras - não resultou do acaso; é uma resposta à expressão da vontade de Deus’ (Westcott)” (Comentário Bíblico - Hebreus, CPAD, pág.158).

 

“Creia que ele existe (Hb 11.6). Este versículo descreve as convicções integrantes da fé salvífica. (1) devemos crer na existência de um Deus pessoal, infinito e santo, que tem cuidado de nós. (2) Devemos crer que Ele nos galardoará quando o buscarmos com sinceridade, sabendo que nosso maior galardão é a alegria e a presença do próprio Deus. Ele é nosso escudo e nossa grande recompensa (Gn 15.1; Dt 4.29; Mt 7.7,8 nota; Jo 14.21 nota). (3) Devemos buscar a Deus com diligência e desejar ansiosamente a sua presença e graça” (Bíblia de Estudo Pentecostal, CPAD, pág.1916.).No final do capítulo anterior, Hebreus 10: 38-39, e disse que o justo deveria viver pela fé. O objetivo de todo o argumento desta epístola era impedir que aqueles a quem era dirigido apostatassem na religião cristã e, principalmente, recaíssem no judaísmo. Eles estavam no meio de provações e evidentemente estavam sofrendo alguma forma de perseguição, cuja tendência era expô-los ao perigo de recaída. O meio indispensável de protegê-los da apostasia era a "fé" e, com o objetivo de mostrar sua eficácia a esse respeito, o apóstolo faz um relato extenso de sua natureza e efeitos, ocupando todo este capítulo. Como as pessoas a quem ele se dirigia eram hebreus, e como o Antigo Testamento continha um relato de vários casos de pessoas substancialmente nas mesmas circunstâncias em que estavam, a referência é feita aos exemplos ilustres da eficácia da fé na história judaica.

 O objetivo é mostrar que "fé", ou confiança nas promessas divinas, tem sido em todas as épocas o meio de perseverança na verdadeira religião e, conseqüentemente, de salvação. Neste capítulo, Hebreus 11: 1, e depois ilustra sua eficácia e poder por referência a vários casos;Hebreus 11: 2-40 . Nestas ilustrações, ele se refere à crença constante de que Deus criou os mundos, e depois aos exemplos de Abel, Enoque, Noé, Abraão, Sara, Isaac, Jacó, José, Moisés e Raabe em particular, e depois a vários outros exemplos sem mencionar seus nomes. O objetivo é mostrar que há poder na fé para manter a mente e o coração no meio das provações, e que, tendo esses exemplos diante deles, aqueles a quem ele se dirigiu devem continuar aderindo firmemente à profissão da verdadeira religião.

 

                                       Exposição de John Gill  

 

O apóstolo que, no capítulo anterior, falou em louvor à graça e à vida de fé, e de sua utilidade para preservar da apostasia, procede nisto para dar uma explicação da natureza e de seus atos; e que ele ilustra com os exemplos de muitos dos santos do Antigo Testamento: ele começa com uma definição dele, que consiste em duas partes, Hebreus 11: 1Hebreus 11: 1 e com um relato da utilidade disso para os anciãos em geral, que por obteve um bom relatório, Hebreus 11: 2Hebreus 11: 2 e sobre o serviço de que ele serve para entender a criação dos mundos, o autor e o original deles, Hebreus 11: 3Hebreus 11: 3e depois dá exemplos e exemplos particulares de fé entre os anciãos, ou crentes antigos, que são reduzidos em várias classes; e o primeiro é dos santos antes do dilúvio, Abel, Enoque e Noé. A fé de Abel estava em oferecer um sacrifício mais excelente que Caim, em obter um testemunho de Deus de que ele era justo, e ainda falando, embora morto, Hebreus 11: 4 .

A fé de Enoque é evidenciada por sua tradução de Deus, que ele não deveria ver a morte, e pelo testemunho que recebeu dele antes dela, de que era aceitável para ele; pelo que fica claro que ele tinha fé, pois, sem ela, é impossível agradar a Deus; nem pode alguém acertar-lhe, sem crer que é, e tem um respeito gracioso com todos que o buscam diligentemente, Hebreus 11: 5. A fé de Noé foi vista na preparação de uma arca, pela ordem de Deus, para a salvação de sua família, e na condenação do mundo ao fazê-lo, e ao se tornar um herdeiro da justiça pela fé, Hebreus 11: 7Hebreus 11: 7.

A próxima aula é a dos santos desde o dilúvio até os tempos de Moisés, nos quais estão Abraão e Sara, Isaac, Jacó e José. A fé de Abraão é celebrada por sua obediência ao chamado divino, deixando o país onde ele estava e indo, ele não sabia onde; e por sua permanência na terra prometida, como numa estranha, na qual Isaque e Jacó habitavam com ele em tendas; e por procurar pela fé a cidade celestial construída pelo Senhor; e por oferecer seu filho por ordem de Deus, que era filho da promessa, acreditando que Deus poderia ressuscitá-lo dentre os mortos, de onde o recebeu pela fé, Hebreus 11: 8. A fé de Sara estava em receber força por meio dela para conceber, gerar e gerar um filho quando a era passada, que foi fundada sobre a fidelidade de um Deus promissor; Por isso, de Abraão, por ela, surgiu uma grande posteridade, como as estrelas do céu e a areia na praia do mar, Hebreus 11:11. Agora, todos esses patriarcas, antes e depois do dilúvio, enquanto viviam pela fé, morreram nele; que, embora não tivessem recebido as coisas prometidas, ainda que pela fé as viam à distância, estavam muito bem convencidos de que aconteceriam e, portanto, de algum modo, as desfrutavam; portanto, enquanto viviam, viviam como peregrinos e estrangeiros, mostrando que não tinham consideração pelo país de onde vieram e não tinham vontade de voltar para lá, mas procuravam outro, melhor e celestial; para que Deus não se envergonhe de ser chamado de Deus deles, tendo preparado uma cidade para eles, Hebreus 11:13Hebreus 11:13 .

A fé de Isaac é elogiada em abençoar seus dois filhos com relação às coisas futuras, Hebreus 11:20Hebreus 11:20e a fé de Jacó é bem conhecida por abençoar os filhos de José em seus últimos momentos, adorando no topo de sua equipe, Hebreus 11:21Hebreus 11:21 e a fé de José é instanciada em duas coisas; ao mencionar a saída dos israelitas do Egito, como uma coisa certa; e, dando-lhes ordens estritas de carregar seus ossos com eles, quando eles saíram dali, Hebreus 11:22Hebreus 11:22, a terceira classe de homens, famosa pela fé, é a mesma desde os tempos de Moisés até os juízes, nos quais estão os pais de Moisés, o próprio Moisés, os israelitas em geral e a prostituta Raabe. Os pais de Moisés mostraram fé em escondê-lo por três meses, vendo-o como um filho adorável, ao contrário do decreto do rei, Hebreus 11:23Hebreus 11:23.. A fé de Moisés se recusava a ser chamada de filho da filha de Faraó; em preferir aflições aos prazeres do pecado e a reprovação de Cristo às riquezas do Egito; ele tendo, pela fé, um respeito à glória celestial, outra instância dela; e abandonando o Egito, sem medo do descontentamento do rei, pela fé vendo um rei que é invisível; e guardando a páscoa, com a aspersão de sangue, para que o destruidor dos primogênitos do Egito não toque os israelitas, Hebreus 11:24 . Os exemplos da fé dos israelitas são sua passagem pelo mar Vermelho, como em terra firme, quando os egípcios que tentaram se afogar; e eles cercaram os muros de Jericó sete dias, acreditando que cairiam, como caíram, Hebreus 11:29.

A fé de Raabe, a prostituta, é elogiada por duas coisas; por receber pacificamente os espias que lhe vieram; e pela salvação que ela acreditava que deveria ter, e teve, quando os incrédulos habitantes de Jericó pereceram, Hebreus 11:31Hebreus 11:31 . E a última classe de heróis pela fé inclui os tempos dos juízes, reis, profetas e macabeus; os juízes, reis e profetas são agrupados, e apenas alguns de seus nomes são observados como uma amostra do restante, o apóstolo não tendo tempo para mencionar um, Hebreus 11:32Hebreus 11:32 e vários casos sem referência a particular. pessoas a quem pertencem, são registradas; alguns que estavam em fazer coisas grandemente heróicas e até milagrosas, Hebreus 11:33Hebreus 11:33e outros que sofrem as coisas mais cruéis e torturantes, e a própria morte de diversas formas, Hebreus 11:35Hebreus 11:35 . E assim, por indução de detalhes, o apóstolo prova tanto sua definição de fé, Hebreus 11: 1Hebreus 11: 1, quanto a utilidade dela para os anciãos, Hebreus 11: 2Hebreus 11: 2 eles obtêm um bom relato, embora não tenham recebido a coisa. prometeu, Hebreus 11:39Hebreus 11:39, por que os santos do Novo Testamento têm grande encorajamento e muito mais razão para exercer essa graça; visto que Deus lhes deu a melhor coisa que prometeu aos outros, para que um sem o outro não seja perfeito, Hebreus 11:40Hebreus 11:40 .

A "fé" aqui mencionada não é uma mera virtude moral, que é um ramo da lei; nem um simples consentimento a qualquer coisa revelada, declarada e afirmada no Evangelho; nem fé em fazer milagres; nem implícito; nem uma mera profissão de fé, que às vezes é apenas temporária; nem a palavra ou doutrina da fé; mas aquilo que é mencionado no capítulo anterior, pelo qual o homem justo vive, e que tem a salvação da alma anexada a ele: e não projeta tanto um ramo específico, nem um ato de fé, mas como aquele em geral respeita as várias promessas e bênçãos da graça; e considera principalmente a fé dos santos do Antigo Testamento, embora isso, quanto à sua natureza, objeto e atos, seja o mesmo com a fé dos santos do Novo Testamento; e é uma firme persuasão do poder, fidelidade, e amor de Deus em Cristo, e de interesse nisto, e em todas as bênçãos especiais: é descrito como "a substância das coisas esperadas"; e que, em geral, são coisas invisíveis e ainda não desfrutadas; futuro e ainda por vir; difícil de obter, embora possível, caso contrário não haveria esperança deles; e que são prometidos e estabelecidos; e, em particular, as coisas esperadas pelos santos do Antigo Testamento eram Cristo, glória e felicidade eternas; e pelos do Novo Testamento, mais graça, perseverança, ressurreição dos mortos e vida eterna.

 Agora a fé é a "substância" dessas coisas; é o fundamento e fundamento deles, em que há alguma esperança permanente; em que sentido a palavra e que, em geral, são coisas invisíveis e ainda não desfrutadas; futuro e ainda por vir; difícil de obter, embora possível, caso contrário não haveria esperança deles; e que são prometidos e estabelecidos; e, em particular, as coisas esperadas pelos santos do Antigo Testamento eram Cristo, glória e felicidade eternas; e pelos do Novo Testamento, mais graça, perseverança, ressurreição dos mortos e vida eterna. Agora a fé é a "substância" dessas coisas; é o fundamento e fundamento deles, em que há alguma esperança permanente; em que sentido a palavra e que, em geral, são coisas invisíveis e ainda não desfrutadas; futuro e ainda por vir; difícil de obter, embora possível, caso contrário não haveria esperança deles; e que são prometidos e estabelecidos; e, em particular, as coisas esperadas pelos santos do Antigo Testamento eram Cristo, glória e felicidade eternas; e pelos do Novo Testamento, mais graça, perseverança, ressurreição dos mortos e vida eterna. Agora a fé é a "substância" dessas coisas; é o fundamento e fundamento deles, em que há alguma esperança permanente; em que sentido a palavra as coisas esperadas pelos santos do Antigo Testamento eram Cristo e glória e felicidade eternas; e pelos do Novo Testamento, mais graça, perseverança, ressurreição dos mortos e vida eterna. Agora a fé é a "substância" dessas coisas; é o fundamento e fundamento deles, em que há alguma esperança permanente; em que sentido a palavra as coisas esperadas pelos santos do Antigo Testamento eram Cristo e glória e felicidade eternas; e pelos do Novo Testamento, mais graça, perseverança, ressurreição dos mortos e vida eterna. Agora a fé é a "substância" dessas coisas; é o fundamento e fundamento deles, em que há alguma esperança permanente; em que sentido a palavraυποστασις é usado pela Septuaginta no Salmo 69: 2 Salmo 69: 2 .

A palavra da promessa é o principal fundamento e fundamento da esperança; e a fé, apoiada na palavra, é uma base menos principal; é uma persuasão confiante, expectativa e garantia deles. A versão siríaca torna isso, a "certeza" deles; é a subsistência deles, e o que lhes dá uma existência, pelo menos mental; assim, com relação à fé e esperança dos santos do Antigo Testamento, a encarnação, os sofrimentos e a morte de Cristo, são mencionadas sua ressurreição, ascensão e sessão à direita de Deus, como se fossem; e assim são o céu, a glória e a salvação eterna, no que diz respeito à fé e esperança dos santos do Novo Testamento: sim, a fé dá uma espécie de posse dessas coisas antes da mão, João 6:47João 6:. Philo, o judeuF5 diz quase a mesma coisa de fé;"a única coisa boa e infalível (diz ele) é a fé que é fé em Deus; é o consolo da vida, πληρωμα χρηστων ελπιδων ," a plenitude das boas esperanças ", etc.(NOTAS JHON GIL)

 

Verso 1 

Agora a fé é a substância das coisas esperadas –

 Sobre a natureza geral da fé, veja as notas em Marcos 16:16 Marcos 16:16 . A margem aqui é: "fundamento ou confiança". Quase não há verso do Novo Testamento mais importante do que isso, pois afirma qual é a natureza de toda fé verdadeira e é a única definição dela que é tentada nas Escrituras. . A vida eterna depende da existência e exercício da fé Marcos 16:16 Marcos 16:16e, portanto, da importância de um entendimento preciso de sua natureza. A palavra traduzida como "substância" - ὑπόστασις hupostasis - ocorre no Novo Testamento apenas nos seguintes lugares. Em 2 Coríntios 9: 4 ; 2 Coríntios 11:17 ; Hebreus 3:142 Coríntios 9: 4 2 Coríntios 11:17 Hebreus 3:14 Hebreus 1: 3 Hebreus 1: 3 , onde é traduzido como "confiante" e "confiança"; e em Hebreus 1: 3 , onde é traduzido como "pessoa" e na passagem diante de nós; compare as notas em Hebreus 1: 3 . Stuart torna aqui "confiança"; Crisóstomo: "A fé dá realidade ou substância às coisas esperadas".

A palavra significa apropriadamente “aquilo que é colocado sob” (Germ. Unterstellen); depois “fundamento, base, fundamento, apoio”. Então significa também “realidade, substância, existência”, em contraste com o que é irreal, imaginário ou enganoso ( täuschung) “Passow.” Parece-me, portanto, que a palavra aqui se refere a algo que transmite a realidade na visão da mente àquelas coisas que não são vistas, e que serve para distingui-las daquelas coisas que são irreais e ilusórias . É o que nos permite sentir e agir como se fossem reais, ou que os faz exercer influência sobre nós como se os víssemos. A fé faz isso em todos os outros assuntos, bem como na religião. A crença de que existe um lugar como Londres ou Calcutá nos leva a agir como se fosse assim, se tivermos ocasião de ir a um ou outro; uma crença de que dinheiro pode ser ganho em uma determinada empresa leva as pessoas a agir como se assim fosse; uma crença na veracidade de outra pessoa nos leva a agir como se fosse assim. Enquanto a fé continuar, seja ela bem fundamentada ou não, dá toda a força da realidade ao que se acredita. Sentimos e agimos como se fosse assim, ou como se víssemos o objeto diante de nossos olhos. Acho que esse é o significado claro aqui. Nós não vemos as coisas da eternidade. Não vemos Deus, nem o céu, nem os anjos, nem os remidos em glória, nem as coroas da vitória, nem as harpas de louvor; mas temos fé neles, e isso nos leva a agir como se os víssemos. E este é, sem dúvida, o fato de todos os que vivem pela fé e que estão razoavelmente sob sua influência. e isso nos leva a agir como se os víssemos. E este é, sem dúvida, o fato de todos os que vivem pela fé e que estão razoavelmente sob sua influência. e isso nos leva a agir como se os víssemos. E este é, sem dúvida, o fato de todos os que vivem pela fé e que estão razoavelmente sob sua influência.

(2) Εστι δε πιστις ελπιζομενων ὑποστασις · A fé é a subsistência das coisas que se esperam; πραγματων ελεγχος ου βλεπομενων · A demonstração de coisas que não se vêem. A palavra ὑποστασις , que traduzimos substância, significa subsistência, aquilo que se torna um fundamento para outra coisa em que se apoiar. E ελεγχοςsignifica uma convicção que é produzida na mente pela demonstração de um problema, após o qual a demonstração sem dúvida pode permanecer, porque vemos nela que a coisa é; que não pode deixar de ser; e que não pode ser diferente do que é e provou ser. Tal é a fé pela qual a alma é justificada; ou melhor, tais são os efeitos da fé justificativa: nela subsiste a paz de Deus que ultrapassa todo entendimento; e o amor de Deus é derramado no exterior, no coração onde vive, pelo Espírito Santo. Ao mesmo tempo, o Espírito de Deus testemunha com seus espíritos que têm essa fé que seus pecados são apagados; e isso é tão manifesto em seu julgamento e consciência quanto os axiomas: "Um todo é maior que qualquer de suas partes". "Linhas e ângulos iguais, sendo colocados um sobre o outro, não se excedem;Ελεγχος é definido pelos lógicos, Demonstration quae fit argumentis certis et rationibus indubitatis, qua rei certitudo efficitur . "Uma demonstração do certamente de uma coisa por argumentos certos e razões indubitáveis". Usos Aristotle para uma demonstração matemática, e devidamente define assim: Ελεγχος δε εστις ὁ μη δυνατος αλλως εχειν, αλλ ' οὑτως ὡς ἡμεις λεγομεν , " Elenchos , ou demonstração, é o que não pode ser de outra forma, mas é assim como nós afirmamos. " Retor. ad Alexand., cap. 14, περι ελεγχου . Por essa razão, aduzi o teorema acima de Euclides.

(NOTAS ADAM CLARK)

] Tendo mencionado a vida da fé, Hebreus 10:38Hebreus 10:38 , e o fim da fé (ou a recompensa dela, 1 Pedro 1: 91 Pedro 1: 9 ), a salvação da alma, Hebreus 10:39Hebreus 10:39 , ele agora desce à descrição dessa graça gloriosa, Tiago 2: 1Tiago 2: 1 , e diz que é a substância ou subsistência ou base e fundamento das coisas esperadas. É o mesmo que nosso autor chamou de confiança, Hebreus 10:35Hebreus 10:35 . Políbio, falando de Horácio mantendo o campo contra as forças do inimigo, diz que os inimigos mais temiam seus υποστασις(a palavra aqui usada), sua confiança ligada à vitória, do que sua força. A fé é a artéria vital da alma (diz um), Habacuque 2: 4Habacuque 2: 4 , e aos olhos dela, através da perspectiva das promessas, um cristão pode ver o céu. A fé antecede a glória; substancia coisas não vistas. A fé altera os tempos, e coloca o futuro no tempo presente, Salmos 60: 6Salmos 60: 6 . É relatado sobre o cristal que o simples toque dele acelera outras pedras e coloca um brilho e beleza sobre elas. (Gul. Parisiens.) Isso é verdade para a fé; torna presentes coisas más, distantes; e coisas boas distantes, presentes.

(John Trapp)

Das coisas esperadas –

 No céu. A fé lhes dá realidade na visão da mente. O cristão espera ser admitido no céu; ser levantado no último dia do sono da tumba, ser perfeitamente libertado do pecado; ser eternamente feliz. Sob a influência da fé, ele permite que essas coisas controlem sua mente como se fossem a realidade que mais afeta. São a paz e a aprovação de Deus, e as bênçãos pelas quais a alma é preparada para o reino dos céus. Um penitente espera o perdão de seus pecados e o favor de seu Deus; a fé em Cristo o coloca de posse desse perdão, e, portanto, o que se esperava é desfrutado pela fé. Quando isso é recebido, o homem tem a convicção mais completa da verdade e da realidade de todas essas bênçãos, embora invisíveis aos olhos, elas são sentidas pelo coração; e o homem não tem mais dúvida da aprovação de Deus e do seu próprio perdão gratuito do que do seu ser.Num sentido estendido, as coisas esperadas são a ressurreição do corpo, os novos céus e a nova terra, a introdução de crentes no país celestial e a posse da glória eterna.

As coisas invisíveis, distintas das esperadas, são, num sentido mais amplo, a criação do mundo do nada, a destruição do mundo pelo dilúvio, a miraculosa concepção de Cristo, sua ressurreição dos mortos, sua ascensão para a glória, sua mediação à direita de Deus, seu governo do universo etc., etc., tudo em que acreditamos firmemente no testemunho da palavra de Deus como se os tivéssemos visto. Veja Macknight. Mas essa fé tem um respeito particular ao ser, bondade, providência, graça e misericórdia de Deus, como os versículos subsequentes mostram suficientemente.

 

                           A evidência das coisas não vistas

 - Da existência de Deus; do céu; dos anjos; das glórias do mundo adequadas para os remidos. A palavra traduzida como "evidência" - ἔλεγχος elengchos - ocorre no Novo Testamento somente neste lugar e em 2 Timóteo 3:162 Timóteo 3:16, onde é traduzida como "reprovação". Significa adequadamente a prova, ou meios de provar, a saber, evidências; depois a prova que convence outro de erro ou culpa; depois vindicação ou defesa; depois resumo ou conteúdo; veja "Passow". A idéia de "evidência" que demonstra a coisa em consideração, ou que é adaptada para produzir "convicção" na mente, parece ser a idéia elementar da palavra. Então, quando uma proposição é demonstrada; quando um homem é processado e são apresentadas evidências de sua culpa, ou quando ele estabelece sua inocência; ou quando um por argumento refuta seus adversários, a idéia de "argumento convincente" entra no uso da palavra em cada caso.

Acho que esse é claramente o significado da palavra aqui. "A fé nas declarações divinas responde a todos os propósitos de um argumento convincente, ou é um argumento convincente para a mente, da existência real daquelas coisas que não são vistas". Mas é um bom argumento? É racional confiar em tais meios de convencer-se? A mera “fé” é uma consideração que deve sempre convencer uma mente racional? O infiel diz "não"; e sabemos que pode haver uma fé que não é argumento da verdade do que se acredita. Mas quando um homem que nunca o viu acredita que existe um lugar como Londres, sua crença nos numerosos testemunhos a respeito dele, que ele ouviu e leu, é para ele uma prova boa e racional de sua existência, e ele agiria nessa crença sem hesitação.

Da mesma maneira, o cristão acredita no que Deus diz. Ele nunca viu o céu; ele nunca viu um anjo; ele nunca viu o Redentor; ele nunca viu um corpo levantado da sepultura. "Mas ele tem evidências satisfatórias para sua mente de que Deus falou sobre esses assuntos", e sua própria natureza o leva a confiar nas declarações de seu Criador. Essas declarações são para ele uma prova mais convincente do que qualquer outra coisa seria. São evidências mais conclusivas do que seriam as deduções de sua própria razão; muito melhor e mais racional do que todos os raciocínios e declarações do infiel ao contrário. Ele sente e age, portanto, como se essas coisas fossem assim - pois sua fé nas declarações de Deus o convenceu de que são - O objetivo do apóstolo, neste capítulo, não é para ilustrar a natureza do que é chamado de "fé salvadora", mas para mostrar o poder da "confiança inabalável em Deus" para sustentar a alma, especialmente em tempos de provação; e particularmente nos levando a agir em vista de promessas e de coisas que não são vistas como se fossem. "Fé salvadora"

é o mesmo tipo de confiança dirigida ao Messias - o Senhor Jesus - que o Salvador da alma. Notas de Albert Barnes a Bíblia 

 

                PALAVRAS ANALIZADAS POR JHON VICENT VERSO 1

 

Verso 1

Fé ( πίστις )

 

Sem o artigo, indicando que ele é tratado em sua concepção abstrata, e não apenas como fé cristã. É importante que a definição preliminar seja claramente entendida, pois os exemplos a seguir a ilustram. A chave é fornecida por Hebreus 11:27 , como vendo aquele que é invisível . A fé apreende como um fato real o que não é revelado aos sentidos. Ele repousa sobre esse fato, age sobre ele e é sustentado por ele diante de tudo o que parece contradizê-lo. A fé é uma visão real. Veja Introdução, p. 363

 

Substância ( ὑπόστασις )

 

Veja em Hebreus 1: 3 e veja em Hebreus 3:14 . No geral, a segurança Rev. dá o verdadeiro significado. A definição tem uma qualidade escolástica e filosófica, como seria de esperar de um aluno das escolas alexandrinas. A substância do significado , o ser real , dado por AV, Vulg. E muitos intérpretes anteriores, sugere o verdadeiro sentido, mas é filosoficamente impreciso. A substância , usada por esses tradutores, é de natureza substancial ; a natureza real de uma coisa que sustenta e sustenta sua forma ou propriedades externas. Nesse sentido, é muito apropriado em Hebreus 1: 3, ao descrever a natureza do Filho como a imagem ou impressão do ser essencial de Deus: mas, nesse sentido, é incorretamente aplicado à fé, que é um ato da inteligência moral direcionada a um objeto; ou uma condição que sustenta uma certa relação com o objeto. Não se pode dizer que a fé é um ser substancial. Ele apreende a realidade: é aquilo para o qual os objetos invisíveis da esperança se tornam reais e substanciais. Garantia dá a verdadeira idéia. É o firme aperto da fé em fatos invisíveis.

 

Evidência ( ἔλεγχος )

 

NToQuite muitas vezes em LXX para יָכַֽח , para repreender , repreensão , punir , culpa . Veja Provérbios 1:23 ; Wisd. 2:14; João href = "/ desk /? Q = joh + 3:20 & sr = 1">João 3:20. Rasgar. convicção . Observe que ὑπόστασις e ἔλεγχος não são duas concepções distintas e independentes; nesse caso, καὶ teria sido adicionado; mas eles se apóiam. Ἔλεγχος está realmente incluído em ὑπόστασις , mas acrescenta à idéia simples de garantia uma sugestão de influências que operam para produzir convicção que carregam a força da demonstração. A palavra geralmente significa um processo de prova ou demonstração. Então von Soden: “um ser convencido. Portanto, não é uma hipótese precipitada, de base fraca, um sonho de esperança, filho de um desejo. ”

 

Das coisas ( πραγμάτων )

 

Πρᾶγμα é, estritamente, uma coisa feita; um fato consumado. Introduz uma concepção mais ampla do que as coisas esperadas ; abraçando não apenas realidades futuras, mas tudo o que não se enquadra no conhecimento dos sentidos, seja passado, presente ou futuro.

. Devo manter na tradução a palavra “substância”, em oposição à que não tem ser ou subsistência real, mas é apenas uma aparência das coisas. 

῎ελεγχος é geralmente uma “condenação” acompanhada de uma reprovação; "Redargutio:" e, portanto, o verbo é comumente usado no Novo Testamento; como o substantivo também: Mateus 18:15 Mateus 18:15Lucas 3:19 João 3:20 João 8:46 João 16: 8 1 Coríntios 14:24 Efésios 5:11 Efésios 5:13 1 Timóteo 5:20 Tito 1: 9 Tito 1: 9 Tito 1:13 2 Timóteo 3: 16 ; Lucas 3:19 ; João 3:20 ; João 8:46 ; João 16: 8 ; 1 Coríntios 14:24 ; Efésios 5:11 ; Efésios 5:13 ; 1 Timóteo 5:20 ; Tito 1: 9 ; Tito 1:13 ; 2 Timóteo 3:16 . Às vezes, é tomada absolutamente, como uma “demonstração”, uma prova e evidência convincente e inegável: aquilo que torna evidente. Syr., “A revelação;” o caminho ou meios pelos quais eles são (1) tornado conhecido.

 

Hebreus 11: 1Hebreus 11: 1 . - Agora a fé é a substância das coisas esperadas, a evidência das coisas não vistas.

Primeiro , o respeito e a conexão dessas palavras com o discurso anterior estão na partícula δέ , que traduzimos “agora:”, pois não é adversa ou excecional neste local, pois geralmente é, mas ilativa, denotando a introdução de um confirmação adicional do que foi declarado anteriormente: 

Ou seja, a fé fará e efetuará o que lhe é atribuído, na preservação de suas almas na vida de Deus e na constância na profissão; pois “é a substância” etc. ”. A observação do desígnio do apóstolo descarta todas as disputas de expositores sobre esse lugar sobre a natureza e a definição de fé, visto que ele descreve apenas uma propriedade dela, com relação a uma particularidade final, como foi dito antes.

 

Em segundo lugar , o assunto mencionado é "fé", aquela fé pela qual os justos vivem; isto é, fé divina, sobrenatural, justificativa e salvadora - a fé dos eleitos de Deus, a fé que não é de nós mesmos, que é a operação de Deus, com a qual todos os verdadeiros crentes são dotados de cima. Portanto, é justificável a fé que o apóstolo aqui fala a respeito; mas ele não fala disso como justificativa, mas como é efetivamente útil em toda a nossa vida a Deus, especialmente quanto à constância e perseverança na profissão.

 

Terceiro , até essa fé duas coisas são atribuídas: 

  1. Que é "a substância das coisas esperadas". 
  1. Que é "a evidência de coisas não vistas". E, 

 

  1. Primeiro devemos perguntar o que são essas coisas; e então quais são os atos de fé com relação a eles.

Essas coisas para a substância delas são as mesmas, as mesmas πράγματα ; mas eles são propostos sob várias considerações. Pois, para que possam ser úteis para nós como se espera, devem ter uma subsistência presente; como não são vistos, devem ser evidenciados: ambos são feitos pela fé. 

(1.) “Coisas esperadas”, em geral, são boas, prometidas, futuras, esperadas por motivos infalíveis. As coisas, portanto, aqui pretendidas como “esperadas”, são todas as coisas que são divinamente prometidas aos que crêem - todas as coisas da graça presente e da glória futura. Pois até as coisas da graça atual são os objetos da esperança: 

[1.] Com relação aos graus e medidas de nossa participação deles. Os crentes vivem na esperança do aumento da graça, porque é prometido. 

[2.] Absolutamente, quanto à graça da perseverança na graça, que é futura até sua plena realização. Quanto às coisas da glória futura, veja o que foi discursado em Hebreus 6: 19-20 Hebreus 6: 19-20 ; Hebreus 8: 5Hebreus 8: 5 .

 

Todas essas coisas, como prometidas, e na medida em que são, são os objetos de nossa esperança. E que as coisas boas dos aumentos são as coisas aqui pretendidas, o apóstolo declara em seu discurso subsequente, onde ele faz o fim e o efeito da fé que ele tanto recomenda para ser o gozo das promessas. A esperança em Deus para que essas coisas sejam recebidas no tempo designado é o grande apoio dos crentes em todas as suas provações, em todo o curso de sua profissão, tentações, obediência e sofrimentos. "Somos salvos pela esperança", Romanos 8:24Romanos 8:24. Mas, no entanto, não direi que “as coisas esperadas” e as “invisíveis” são absolutamente as mesmas; de modo que nada deve ser esperado senão o que não se vê, o que é verdadeiro; nem qualquer coisa invisível, a não ser o que se espera, o que não é assim: pois há coisas que são objetos da fé que são invisíveis e que ainda não se esperam - tal é a criação do mundo, em que o apóstolo dá um exemplo em o primeiro lugar. Mas geralmente são coisas da mesma natureza que se destinam, nas quais a fé dá subsistência presente como real e evidência como verdadeira.

 

Mas ainda assim essas coisas, como esperadas, são futuras, ainda não desfrutadas por si mesmas; e assim, embora a esperança contenha nela confiança, confiança e uma expectativa garantida, dando grande apoio à alma, ainda assim a influência das coisas esperadas em nosso conforto e estabilidade é enfraquecida de alguma forma por sua ausência e distância.É isso que a fé fornece; dá às coisas esperadas e como esperadas uma verdadeira subsistência nas mentes e almas daqueles que realmente acreditam: e esse é o sentido das palavras. Alguns teriam ὑπόστασις neste local como “confiança na expectativa; ” Que é esperança, e não fé. Alguns o tornam o "princípio", ou fundamento; que não expressa o sentido da palavra nem atinge o alcance do lugar. Mas é nesse sentido que tanto os melhores tradutores quanto os antigos expositores dão prestígio: “Illud ex quo subsistunt, existente.” Fé é aquela pela qual eles subsistem.E onde eles subsistem como se estivessem realmente em vigor, enquanto ainda se espera que “neles”, diz a tradução siríaca; isto é, naqueles que acreditam. “A fé é a essência dessas coisas e sua subsistência, fazendo com que elas estejam e estejam presentes,porque acredita neles ”, diz OEcumenius. E Theophylact com o mesmo propósito: “A fé é a essência daquilo que ainda não é; a subsistência daqueles que em si ainda não subsistem ”. E ainda mais claramente no estudioso antes recitado: ou, é a substância ou subsistência dessas coisas, isto é, metonimicamente ou instrumentalmente, na medida em que é a causa e os meios dando-lhes uma subsistência. Mas como isso é feito não foi declarado. Portanto, é sobre isso que devemos investigar brevemente. 

(2.) Há várias coisas pelas quais a fé dá uma subsistência presente às coisas futuras, e assim se espera: 

[1] por m ixing si com as promessas em que eles estão contidos. As promessas divinas não apenas declaram as boas coisas prometidas - a saber, que existem coisas que Deus concederá aos crentes -, mas as contêm em virtude da instituição divina. Por isso, são chamados de “peitos de consolação”, Isaías 66:11 Isaías 66:11 , como aqueles que contêm o refresco que exibem e transmitem. Eles são o tesouro em que Deus os colocou. Portanto, “receber uma promessa” é receber as coisas prometidas, que estão contidas nela, e exibidas por ela, 2 Coríntios 5: 1 2 Coríntios 5: 1 ; 2 Pedro 1: 4 2 Pedro 1: 4 . Agora a fé se mistura e se incorpora à palavra da promessa, Hebreus 4: 2Hebreus 4: 2. Veja a exposição dele. Por meio disso, o que está na palavra que faz por si próprio e, portanto, as coisas que eles acreditavam são apreciadas; qual é a subsistência deles em nós.

 

[2.] Ao dar à alma um gostinho da sua bondade, sim, fazendo deles o alimento dela; o que eles não podem ser, a menos que estejam realmente presentes. Fazemos por isso, não apenas “provamos que o Senhor é misericordioso”, 1 Pedro 2: 31 Pedro 2: 3 , isto é, experimentamos a graça de Deus na doçura e bondade das coisas que ele prometeu e doa, mas a própria palavra é a carne, a comida, o leite e a carne forte dos crentes; porque realmente mostra à fé deles a bondade, a doçura e a virtude nutritiva das coisas espirituais. Eles se alimentam deles e se incorporam a eles; qual é a sua subsistência atual. 

[3.] Dá uma experiência de seu poder, quanto a todos os fins pelos quais foram prometidos. Seu uso e fim em geral é mudar e transformar toda a alma à imagem de Deus, em conformidade com Jesus Cristo, o primogênito. Perdemos isso pelo pecado, e essas coisas boas da promessa nos restauram para Efésios 4: 20-24 Efésios 4: 20-24.. Não é a verdade meramente como verdade, mas a verdade como transmitir as coisas contidas nela para a alma, que é poderosamente operante para esse fim. Verdade, fé e graça, estando todos unidos em um princípio vivo e operativo na alma, dão as coisas esperadas para uma subsistência nela. Esta é uma maneira eminente de fé, dando subsistência às coisas esperadas, nas almas dos crentes. Onde isto não é, eles são para os homens como nuvens ao longe, que não lhes dão chuveiros refrescantes. As expectativas das coisas que se esperam, quando não estão nesse poder e eficácia trazidos pela fé à alma, são arruinadoras e enganadoras. Ter uma subsistência em nós é permanecer em nós em seu poder e eficácia até todos os fins de nossa vida espiritual. Ver Efésios 3: 16-19Efésios 3: 16-19 .

 [4.] Ele realmente se comunica conosco, ou nós recebemos por ele, as primícias de todos eles. Eles estão presentes e subsistem, mesmo os maiores, mais gloriosos e celestes deles, nos crentes, em suas primícias. Essas primícias são o Espírito como Espírito de graça, santificação, súplica e consolação, Romanos 8:23 Romanos 8:23 . Pois ele é o selo, o penhor e o penhor da graça presente e da glória futura, de todas as coisas boas que se espera, 2 Coríntios 1:22 2 Coríntios 1:22 . Este Espírito recebemos pela fé. O mundo não pode recebê-lo, João 14:17 João 14:17 ; a lei não poderia lhe dar, Gálatas 3: 2Gálatas 3: 2 . E onde quer que ele esteja, há um ὑπόστασις, uma subsistência atual de todas as coisas esperadas, a saber, no começo, garantia e benefício. 

[5.] Isso é feito mediante a representação de sua beleza e glória às mentes daqueles que crêem, nas quais os contemplam como se estivessem presentes. Então Abraão, pela fé, viu o dia de Cristo e se alegrou; e os santos sob o antigo testamento viram o rei em sua beleza, 2 Coríntios 3:18 2 Coríntios 3:18 ; 2 Coríntios 4: 62 Coríntios 4: 6 .

 

Desse modo, e por esses meios, "a fé é a substância das coisas esperadas;" e, -

Obs. 1. Nenhuma fé nos levará através das dificuldades de nossa profissão, desde oposições internas e externas, dando-nos constância e perseverança até o fim, mas somente aquilo que dá as boas coisas esperadas por uma verdadeira subsistência em nossas mentes e almas. - Mas quando, misturando-se à promessa, que é o fundamento da esperança, (esperar qualquer coisa que não seja prometida, é enganar a nós mesmos), isso nos dá um gostinho de sua bondade, uma experiência de seu poder. , a habitação de suas primícias e uma visão de sua glória, afetará infalivelmente esse fim abençoado. 

  1. Diz-se na descrição dessa fé que é "a evidência de coisas não vistas". E devemos indagar:

 

(1) Quais são as coisas que não são vistas; 

(2.) Como a fé é a evidência deles; 

(3) Como conduz, por ser assim, à paciência, constância e perseverança na profissão. 

(1.) Por “coisas não vistas”, o apóstolo pretende todas as coisas que não são objetadas ou propostas aos nossos sentidos externos, que podem e devem ter influência em nossa constância e perseverança na profissão. Agora, estas são o próprio Deus, as sagradas propriedades de sua natureza, a pessoa de Cristo e do Espírito Santo, todas as coisas espirituais, celestiais e eternas que são prometidas e ainda não são realmente desfrutadas. Todas essas coisas são absolutamente invisíveis ao senso e à razão, ou pelo menos até agora, e sob essas considerações pelas quais elas podem ter uma influência em nossa profissão. Tudo é invisível, que nada além da fé pode usar e melhorar para esse fim, 1 Coríntios 2: 9-121 Coríntios 2: 9-12 .

 

Essas coisas invisíveis são de três tipos: 

[1.] Os que são absolutamente assim em sua própria natureza, como o próprio Deus, com seu poder eterno e divindade, ou as propriedades de sua natureza, Romanos 1:20Romanos 1:20 . 

[2.] Os que são assim em suas causas; tal é o tecido do céu e da terra, como declara o apóstolo, Hebreus 11: 3Hebreus 11: 3 . 

[3.] Os que são assim por causa de sua distância de nós no tempo e no lugar; tais são todas as futuras glórias do céu, 2 Coríntios 4:182 Coríntios 4:18 . 

Obs. 2. A natureza específica peculiar da fé, pela qual se diferencia de todos os outros poderes, atos e graças na mente, reside nisso, que torna invisível a vida nas coisas. Não é apenas familiarizado com eles, mas se mistura com eles, tornando-os o alimento espiritual da alma, 2 Coríntios 4: 16-182 Coríntios 4: 16-18 . E - 

Obs. 3. A glória de nossa religião é que ela depende e é resolvida em coisas invisíveis. Eles são muito mais excelentes e gloriosos do que qualquer coisa que o senso possa contemplar ou descobrir, 1 Coríntios 2: 91 Coríntios 2: 9 . 

(2) Dessas coisas invisíveis , como elas influenciam nossa profissão, diz-se que a fé é o ἔλεγχος , a “evidência”, a “demonstração”, a que demonstra; a “revelação”. Adequadamente, é uma prova ou demonstração de qualquer coisa que leve consigo uma resposta e uma refutação de todas as objeções em contrário: uma evidência convincente, claramente reprovando e refutando todas as coisas que fingem ser contra a verdade. evidenciado. Por isso, às vezes é usado para reprovação, às vezes para uma condenação, às vezes para uma demonstração evidente. Veja o uso do verbo para esse fim, Mateus 18:15 Mateus 18:15 ; Lucas 3:19 Lucas 3:19 ; João 3:20 João 3:20; João 8: 9 João 8: 9 ; João 16: 8 João 16: 8 ; 1 Coríntios 14:25 1 Coríntios 14:25 ; Efésios 5:13 Efésios 5:13 ; Tito 1: 9 Tito 1: 9 ; Tiago 2: 9 Tiago 2: 9 : e do substantivo, 2 Timóteo 3:162 Timóteo 3:16 . 

Obs. 4. Existem grandes objeções para mentir contra coisas invisíveis, quando elas são reveladas externamente. - O homem desejaria viver a vida dos sentidos, ou pelo menos acreditar não mais do que aquilo que ele pode ter uma demonstração científica. 

Mas, por esses meios, não podemos ter uma evidência de coisas invisíveis; na melhor das hipóteses, não as que possam influenciar nossa profissão cristã. Isso é feito somente pela fé. Podemos ter apreensões de diversas coisas invisíveis pela razão e pela luz da natureza, como declara o apóstolo, Romanos 1; mas não podemos ter uma evidência deles que terá as propriedades dos ofλογχος aqui pretendidas. Não reprovará e silenciará as objeções da descrença contra eles; não influenciará nossas almas na continuidade paciente do bem-estar. Agora, a fé não é a evidência e demonstração dessas coisas para todos, que somente a Escritura é; mas é uma evidência neles e para os que acreditam - eles têm essa evidência neles mesmos. Para, - 

[1.] A fé é aquele poder gracioso da mente, mediante o qual assiste firmemente à revelação divina, sob a única autoridade de Deus, o revelador, como a primeira verdade essencial e a fonte de toda a verdade. É para a fé que a revelação dessas coisas invisíveis é feita; que se mistura e se incorpora, com o que lhes dá uma evidência. Portanto, a tradução siríaca traduz a palavra por "revelação", atribuindo isso ao ato que é propriedade do objeto. Este consentimento da fé é acompanhado por uma evidência satisfatória das próprias coisas. Veja nosso discurso (2) do Divino Original e Autoridade das Escrituras. 

[2.] É pela fé que todas as objeções contra eles, seu ser e realidade, são respondidas e refutadas; que é necessário para um ἔλεγχος . Muitos deles existem, sobre todos os quais a fé é vitoriosa, Efésios 6:16 Efésios 6:16 . Todas as tentações de Satanás, especialmente as que são chamadas de "dardos inflamados", consistem em objeções contra coisas invisíveis; seja quanto ao seu ser, ou quanto ao nosso interesse neles. Todos os atos de incredulidade em nós têm o mesmo propósito. Reprová-los e silenciá-los é somente obra da fé; e tal trabalho é como sem o qual não podemos manter nossa vida espiritual nem em seu poder interior nem em sua profissão exterior. [3.]Romanos 6:17 Efésios 4: 21-23A fé traz à alma uma experiência de seu poder e eficácia, pela qual é moldada no molde deles ou tornada conforme a eles, Romanos 6:17 ; Efésios 4: 21-23 . Isso garante à mente, embora não seja da mesma natureza, mais excelente do que qualquer demonstração científica. 

(3) A fé, sendo assim "a evidência das coisas não vistas", é o grande meio de preservação dos crentes na constante e paciente profissão do evangelho, contra toda oposição e sob as mais ferozes perseguições; o que o apóstolo pretende demonstrar. Para, - 

[1.] Descobre claramente que o pior do que podemos sofrer neste mundo, para a profissão do evangelho, não tem proporção na excelência e glória daquelas coisas invisíveis pelas quais ele nos interessa e participa. . Assim o apóstolo argumenta, Romanos 8:18 Romanos 8:18 ; 2 Coríntios 4: 16-182 Coríntios 4: 16-18 . 

[2.] Traz um sentido tão presente de sua bondade, poder e eficácia, que não apenas alivia e refresca a alma sob todos os seus sofrimentos, mas a torna alegre neles e vitoriosa sobre eles, Romanos 5: 3-5 Romanos 5: 3- 5 ; Romanos 8: 34-37 Romanos 8: 34-37 ; 1 Pedro 1: 6-81 Pedro 1: 6-8 . 

[3.] Dá uma garantia pela grandeza e glória da recompensa eterna; que é o maior encorajamento até a constância na crença, 1 Pedro 4: 12-131 Pedro 4: 12-13 .Nesta descrição da fé, o apóstolo estabeleceu um fundamento seguro de sua posição principal, a respeito da causa e dos meios de constância na profissão sob problemas e perseguição; com a descoberta da natureza e do fim das instâncias que se seguiram, com a adequação deles ao seu propósito. E podemos observar em geral que: 

Obs. 5. É somente a fé que tira os crentes deste mundo enquanto eles estão nele, que os exalta acima dele enquanto eles estão sob sua raiva; isso lhes permite viver de coisas futuras e invisíveis, dando uma subsistência tão real a seu poder nelas, e evidências vitoriosas de sua realidade e verdade em si mesmas, que as impede de desmaiar sob todas as oposições, tentações e perseguições.(NOTAS John Owen Exposição de Hebreus) 

 

 

 COMENTARIO VERSOS 2 AO VERSO 10

 

 

Verso 2

Por isso, os anciãos obtiveram um bom relatório.

Por quem são destinados, não apenas homens idosos ou idosos em idade, mas aqueles que viveram nos tempos antigos; alguns antes do dilúvio, e em grande idade, e outros que estavam no cargo, civis ou eclesiásticos, e eram os ancestrais e predecessores dos hebreus; que em geral obtiveram ou receberam um bom relatório de Deus; que eles foram escolhidos por Deus e foram justificados e aceitos com ele; que eles eram filhos e amigos de Deus e deveriam ser glorificados; e dos homens, dos homens bons, por sua fé e santidade; e dos homens maus, por suas boas obras; e estes também creram no relato do Evangelho, e deram um bom relato de Deus e da boa terra, e adornaram sua profissão; particularmente, Abel recebeu um bom relato de que ele era justo; e Enoque, que agradou a Deus, e andou com ele; e Noé, que ele era um homem justo, perfeito em sua geração, e também andou com Deus; e Abraão, que ele era um crente, um amigo de Deus e alguém que o temia e lhe obedecia; e Jó, que ele era um homem que temia a Deus e evitava o mal; e Moisés, que ele era um homem manso e fiel; e Davi, que ele era um homem segundo o coração de Deus, e cumpriu sua vontade; e assim outros: e eles receberam este relatório pela fé, e como um fruto dele; o que mostra que a fé não é uma coisa nova e que o caráter de um crente é antigo e honrado.

O apóstolo menciona isso, para tirar os hebreus de qualquer estima de seus anciãos tradicionais, que receberam um nome, não por sua fé, mas por suas tradições; e envolver a imitação de homens da antiguidade, autoridade e sabedoria superiores a eles; e que eles saibam, a menos que tenham a mesma fé com seus antepassados, Exatamente nessa e em nenhuma outra fé, todos os heróis da economia antiga foram testemunhados e obtiveram um [bom] relatório - tornaram-se, por sua firmeza e meio de graça inferior, exemplos para a geração mais jovem, nós mesmos (ver Hebreus 11: 40 ) As formas de expressão usadas para descrever uma vida de fé são instrutivas. Aqui está 'nela', como a região ou estado em que o bom relatório e testemunho foram obtidos; depois é 'por ele' ( Hebreus 11: 3-5 , etc.); 'através dele', como instrumento - chamando atenção não para 'isso', mas para alguma força viva que está por trás dele ( Hebreus 11:33 ); 'de acordo com ele', ou seja,da maneira que a fé exige ou solicita ( Hebreus 11: 7 ; Hebreus 11:13 ). Todas essas frases são comuns nos escritos de Paulo - 'fora da fé' - ou seja, tendo sua origem na fé, outra expressão de Paulo, também é encontrada (cap. Hebreus 10:38 ).

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Verso 3

O desígnio do apóstolo nestas palavras é provar que a fé se satisfaz no mundo seja agora visível, e se diz que as coisas contidas nele são vistas, mas o enquadramento e criação originais do mundo têm um lugar principal entre as coisas não visto.Aprenda, portanto, que, pela fé, concordando com a revelação divina, e não pela razão, entendemos a verdade e as maravilhas, as estações e as causas, a maneira e o fim da criação do mundo. A razão realmente nos diz que houve uma criação, consequentemente um Criador; mas a razão sem revelação divina nunca poderia ter descoberto as circunstâncias e o modo da criação, que dependia totalmente da vontade de Deus.A razão e a natureza nunca poderiam tê-los conhecido, se Deus em sua palavra não os tivesse revelado: Os velhos pagãos nunca puderam determinar quem fez o mundo, nem quando, nem como ele foi feito, ou de onde e com o que foi feito. A razão pode aprofundar a questão, como foi feito o mundo e todas as coisas aqui contidas? Mas a revelação deve resolvê-lo. Uma criança pobre aprende mais por seu catecismo, do que todos os filósofos aprendem por suas pesquisas profundas e estudos dolorosos.

Pela fé entendemos que os mundos foram moldados pela palavra de Deus , ...

 O mundo celestial, com seus habitantes, os anjos; os mundos estrelado e etéreo, com tudo o que há neles, o sol, a lua, as estrelas e as aves do ar; o mundo terrestre, com tudo sobre ele, homens, bestas, etc. e o mundo aquático, o mar e tudo o que há nele: talvez seja respeitado algum respeito à distinção de mundos entre os judeus; Veja Gill sobre Hebreus 1: 2 , embora se possa pensar que o apóstolo tenha alguma consideração por suas noções extravagantes de grande número de mundos sendo criados: eles costumam falar de trezentos e dez mundos, em todos os que, segundo eles, existem céus, terra, estrelas, planetas, etc.F6; e às vezes de dezoito milF7; mas essas noções são corretamente cobradas por PhiloF8com ignorância e loucura. No entanto, tantos mundos quanto existem, eles são feitos "pela Palavra de Deus"; por Cristo, a Palavra essencial de Deus, a quem a criação de todas as coisas é atribuída em João 1: 1 . E isso concorda com os sentimentos dos judeus, que atribuem a criação de todas as coisas à Palavra de Deus, assim como os TargumistasF9e Philo, o judeuF11.

O objetivo dessa fé é "os mundos": para a exposição de que, nome e coisa, devo referir o leitor à de Hebreus 1: 2 . (1)Desses mundos, o que entendemos pela fé é que "eles foram emoldurados". A palavra aqui usada não significa em lugar algum a produção original de qualquer coisa, exceto a ordem, a disposição, o encaixe, o aperfeiçoamento ou o adorno daquilo que é produzido. Nem é aplicado em lugar algum para expressar a criação ou criação do mundo. Portanto, embora isso seja incluído aqui (para o que é moldado, modelado ou ajustado, deve ser primeiro criado ou criado), ainda assim algo mais é pretendido; ou seja, a disposição de todas as coisas criadas nessa ordem bonita que contemplamos. Pois o apóstolo tem um respeito especial pelas “coisas que são vistas”, por serem ordenadas, belas e gloriosas, apresentando a glória dEle por quem foram feitas; como Salmos 8: 1 ; Salmos 8: 3 ; Salmos 19: 1-2; Romanos 1:20 . Assim se diz que Deus “pelo seu Espírito adornou os céus”, Jó 26:13 - isto é, os lança naquele quadro curioso e glorioso que contemplamos; de onde são chamados "obra de seus dedos", Salmos 8, de uma curiosa aplicação de poder em sua estrutura e ordem. Por isso, diz-se que ele “modela” esse trabalho, Jó 10: 8 , Salmos 119: 73 ; isto é, para dar forma e ordem. E o apóstolo tem nesta palavra respeito a Gênesis 2: 1 , ויכֻלוּ, “Os céus e a terra, e todo o exército deles, foram consumados”, aperfeiçoados, completamente emoldurados. Sendo originalmente, quanto à questão deles, criados do nada, nos seis dias de trabalho eles foram completamente terminados e aperfeiçoados. E -

Obs. 3. Como foi a primeira obra de Deus, todas as suas obras serão perfeitas. - Ele não realiza nada além do que vai terminar e completar em beleza e ordem. E não apenas a produção original de todas as coisas do nada, mas o enquadramento delas em sua ordem atual, é uma demonstração do poder eterno de Deus.E porque o hath respeito apóstolo não apenas para a obra da criação, mas para o aperfeiçoamento e acabamento dele em e sobre o sexto dia de trabalho, ele atribui o entendimento de que para a fé sozinho. Pois, embora alguns poucos tivessem noções da criação original de todas as coisas por um poder divino, ainda assim ninguém sabia nada sobre esse enquadramento do mundo, ou a redução da questão dele em perfeita ordem, mas apenas por revelação divina. Então nós entendemos pela fé.

(2.) A causa eficiente dessa estrutura dos mundos é a "palavra de Deus"; aquele esforço de seu poder todo-poderoso que foi expresso por sua palavra: "Seja assim e assim", que era o sinal e a indicação de seu exercício. E o apóstolo que trata da modelagem gradual do mundo em sua perfeição, respeita a repetição dessa palavra no trabalho de todos os dias, até que o todo seja realizado. Por essa "palavra de Deus", ou pelo poder divino de Deus, cuja operação gradual foi significada pela repetição dessa palavra criadora, "os mundos foram feitos".E a instalação inefável do poder onipotente na produção de todas as coisas do nada, e o enquadramento delas em seu estado perfeito, está intimamente expressa nessa expressão: “Ele falou, e foi feito; ele ordenou, e foi rápido. É igualmente fácil para ele descartar todas as coisas que são feitas. E assim a fé, como a disposição de todas as coisas pela providência divina, em tempos de maiores dificuldades e obstáculos insuperáveis, é assegurada pela consideração da fácil produção de todas as coisas do nada pelo mesmo poder. E é isso que o apóstolo pretende fixar na mente dos crentes neste exemplo fundamental do trabalho e dos efeitos da fé. Mas considerando que aquilo que ele exorta e encoraja seus hebreus é uma continuação paciente na profissão do evangelho, contra todas as dificuldades e oposições, dando-lhes garantia de que a fé os capacitará para isso; isso de seu consentimento para a criação do mundo, algo que há muito tempo não parece ter utilidade ou força para esses fins. Pois, embora possamos acreditar na criação dos mundos por um ato de poder divino, ainda assim parece que a fé nos fortalecerá e nos tornará vitoriosos em nossos sofrimentos. Mas duas coisas que o apóstolo pretende evidenciar aqui, que são eminentemente adequadas a esse projeto:

[1.] Que "a fé é a evidência de coisas não vistas"; assim, chamar os hebreus à consideração de seu objeto apropriado; quando estiver devidamente fixado, os levará confortavelmente por todas as suas dificuldades.

[2.] Para que eles saibam como é fácil para Deus ajudá-los, aliviá-los e libertá-los, mudando a natureza de todas as coisas a seu gosto, que por sua palavra, por meio de um todo-poderoso mecanismo, erigiu e aperfeiçoou os mundos. E essa consideração o próprio Deus frequentemente propõe a confirmação da fé da igreja em todos os seus problemas, Isaías 40:28 ; Isaías 44:24 ; Isaías 45:12 ; Isaías 51:13 .

(3) A maneira pela qual os mundos foram assim moldados é declarada na parte final do versículo: “Então, as coisas que são vistas”, etc.

[1.] O assunto mencionado é τὰ βλεπόμενα , “coisas que são vistas”. Isso não é da mesma extensão com os τοὺς αἰῶνας , "os mundos", que foram enquadrados; pois compreendem todas as coisas visíveis e invisíveis, no céu e na terra, Colossenses 1:16 . Mas o apóstolo restringe o assunto mencionado às coisas que são objetos de nossos sentidos, e nossa razão de trabalhar por eles; - estes céus e a terra, com todo o seu exército e ornamentos; pois estes são os que em primeiro lugar e imediatamente "declaram a glória de Deus", Salmos 8, 19; Romanos 1:20. Todas as coisas que são vistas ou que podem ser vistas; os orbes celestes com todos os seus gloriosos luminares, a terra com tudo o que há nela e nele, o mar com toda a sua plenitude; todas essas coisas que são vistas por nós, por qualquer pessoa da humanidade, ou que podem ser assim, com essas coisas, sua grandeza, sua glória, sua ordem, seu uso, as mentes dos homens são e devem ser afetadas.

[2.] Dessas coisas, afirma-se que elas "não foram feitas das coisas que aparecem". "Feito" eles eram, mas "não das coisas que aparecem;" o que parece ser uma negação de qualquer causa material pré-existente. Alguns, como foi observado, pela transposição da partícula negativa, leram as palavras: "foram feitas de coisas que não aparecem"; isto é, eles foram feitos pelo poder invisível de Deus. Por isso, responde àquela do mesmo apóstolo, Romanos 1:20 : "Pois as coisas invisíveis dele desde a criação do mundo são claramente vistas, sendo entendidas pelas coisas que são feitas, mesmo seu poder eterno e divindade". Essas coisas visíveis foram feitas por aqueles que são invisíveis, mesmo o poder eterno e a sabedoria de Deus. E esse sentido eu abraçaria, se a frase ἐκ φαινομένωνsuportaria, o que parece respeitar mais o material do que a causa eficiente. Mas podemos observar:

1 st . Que areαινόμενα são coisas que “aparecem de forma clara, ilustrativa ”, em sua forma e ordem.2 dly . Que o apóstolo não fala absolutamente da primeira produção original de todas as coisas do nada, mas da formação, enquadramento e modelagem de todas as coisas em seu estado e ordem apropriados - chamou o “acabamento dos céus e da terra, com o anfitrião ", ou ordem e ornamentos.3 dly . Há, portanto, nas palavras,

(1) Uma negação de qualquer causa material pré-existente à criação desses mundos:

(2dly.) Uma designação da única causa eficiente dela, que é o poder de Deus; que as coisas são mais supostas do que afirmadas nas palavras: (3dly.) Respeite a ordem da criação de todas as coisas, levando-as à perfeição. Agora, era isso que todas as coisas que agora contemplamos, em sua ordem, glória e beleza, surgiram ou foram feitas pelo poder de Deus, desse caos, ou massa confusa de substância, que foi ela própria feita e produzido a partir do nada, não tendo outra causa senão a eficiência do poder divino. Por isso é dito que "era sem forma e vazio, e havia trevas sobre ele", Gênesis 1: 2; - isto é, embora absolutamente, como substância material, era visível, mas não aparecia de forma visível em nenhuma forma ou forma; - era "vazio e sem forma"; nenhuma dessas coisas apareceu como as coisas que agora contemplamos, que foram feitas dela pelo poder de Deus.

Portanto, nessas palavras, que têm muita obscuridade e dificuldade, o apóstolo intimiza a produção original de todas as coisas do nada pela eficácia do poder divino, e a criação ou o enquadramento de todas as coisas como estão na beleza e na beleza. para ser vista, a partir daquela matéria inaceitável e desagradável, que primeiro foi feita do nada e coberta de trevas até ser colocada em ordem.O entendimento que temos aqui é somente pela fé, a partir da revelação divina: nada da ordem da criação pode ser conhecido ou entendido de outra maneira. E isto o apóstolo sugere nessas partículas εἰς τό , isto é, soστε , “assim que”. 'Somente pela fé entendemos que os mundos foram feitos; a saber, "para que as coisas que são vistas não sejam feitas das que aparecem". E -Obs. 4. Os auxílios da razão, com a devida consideração da natureza, uso e fim de todas as coisas, devem ser admitidos, para confirmar nossas mentes na persuasão da criação original de todas as coisas; no entanto, eles não devem descansar, mas devemos nos comprometer com a fé fixada na revelação divina. Para,

(1.) Se estiverem sozinhos, serão frequentemente abalados com uma máxima racional contrária, a saber, “Ex nihilo nihil fit”.(2.) Eles podem nos dar luz sobre o caminho e o modo de criação de todas as coisas, que somente a fé descobre.

E estes são "emoldurados" pela Palavra, em uma ordem muito bonita e conveniente; os céus diante da terra; coisas menos perfeitas, antes daquelas que existiam mais no mundo visível ou no globo terrestre; e coisas para os homens, antes dos homens, para quem eles eram; e é por revelação e fé divinas que os homens formam noções corretas da criação e de seu autor, e particularmente da sua origem, como segue:

de modo que as coisas que são vistas : como o céu, a terra e o mar, e nas quais as coisas invisíveis de Deus, as perfeições de sua natureza, são discernidas:

não foram feitos de coisas que aparecem ; eles não foram feitos de matéria preexistente, mas do nada, do qual o caos rude e não digerido foi formado; e dessa massa invisível, coberta de trevas, todas as coisas visíveis foram trazidas para uma ordem bonita; e tudo a partir de idéias secretas e ocultas nas mentes divinas; e esta também é a fé dos judeus, que a criação de todas as coisas é מאין , "do nada"F12. Parece haver uma alusão à palavra ברא , usada para criação, que significa fazer parecer algo invisível; e é traduzido na versão da Septuaginta por δεικνυμι , Números 16:30 e καταδεικνυμι , Isaías 40:26 para mostrar ou fazer aparecer; e assim Deus criou, ou fez aparecer, os céus e a terra, que antes não existiam, e invisíveis, Gênesis 1: 1 e criou para fazer, como em Gênesis 2: 3, que os fez aparec Aqui começam os exemplos do poder, da natureza e dos efeitos da fé. Pela fé, sabemos que os mundos (o universo) foram moldados pela palavra de Deus. 'Os mundos' - tudo o que existe no tempo e no espaço, incluindo o próprio tempo e espaço (ver nota no cap. Hebreus 1: 2 ). 'Foram estruturados' - a referência é à preparação e conclusão do mundo, de acordo com o projeto do Fundador. A palavra é traduzida como 'estabelecida' nos Salmos 89:37 - 'preparada' nos Salmos 74:16 . "Pela palavra de Deus;" ieO comando dele. A explicação é encontrada em Gênesis 1, onde lemos nove vezes, 'Deus disse'. . . 'e foi assim.' É pela fé que entendemos que Deus criou o universo.

 A palavra 'entender' descreve o ato racional ou espiritual do pensamento pelo qual as coisas se tornam conhecidas: que as coisas tiveram uma origem, que não se originaram, que tinham um originador cuja capacidade, inteligência e bondade correspondem às qualidades que vemos nelas, são conclusões às quais nossa natureza racional e espiritual nos leva (como nos dizem em Romanos 1:20) As conclusões são da natureza da fé; pois o processo era invisível e, mais, as conclusões devem ser consideradas do que demonstradas. Quando o anúncio é feito, no entanto, e acreditamos nisso, o mistério é resolvido comparativamente; é atribuída uma causa adequada, e formamos uma concepção da origem das coisas que se recomenda à nossa 'faculdade noética' ou entendimento perceptivo, tão certamente quanto se recomenda ao nosso instinto religioso. A fé, portanto, a crença no invisível, é certamente um princípio da religião natural, em sua forma rudimentar, pelo menos, como é a religião revelada. Sugere a solução de muitos problemas. Sem ele, o próprio mundo, em sua origem e destino, é um profundo mistério, um labirinto sem plano.er, que ele pode colocá-los na forma e na ordem em que estão agora.

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Verso 4

Pela fé Abel ofereceu a Deus um sacrifício mais excelente que Caim, ....

 O apóstolo procede a exemplos de fé e começa com Abel: pode parecer estranho que Adão e Eva não sejam mencionados; essa omissão não é porque eles não eram crentes; mas seja por causa da queda e ruína da humanidade por eles; ou porque o apóstolo fala apenas daqueles que receberam algum testemunho eminente pela fé e, portanto, passa por muitos crentes, e se apressa a Abraão, o pai dos judeus. A excelência superior do sacrifício de Abel em relação a Caim, residia tanto no assunto quanto no modo como ele; uma foi oferecida com entusiasmo ao Senhor, a outra apenas à mostra; um foi oferecido com fé, o outro não; Abel olhou através de seu sacrifício para o sacrifício de Cristo, não Caim. O sacrifício de Abel era um cordeiro, um tipo de Cristo, o Cordeiro de Deus; um primogênito, uma figura daquele que é o primogênito de toda criatura; um dos mais gordos do seu rebanho, expressivo da excelência de Cristo; e isso foi oferecido no fim dos dias, como Cristo no fim do mundo; e a excelência superior do sacrifício de um para o outro, aparece da consideração de Deus para um, e não para o outro,Gênesis 4: 3, de onde se pode observar que os sacrifícios eram de instituição divina e eram tipos muito primitivos de Cristo; e que sempre houve dois tipos de adoradores, espirituais e carnais, que Deus pode distinguir, pois ele não vê como o homem vê; que a aceitação das pessoas está em Cristo e é anterior às suas ofertas; que tudo o que não brota da fé é inaceitável para Deus; que não se deve ter dependência de privilégios de nascimento ou ações externas; e que a graça eleitoral e distintiva ocorreu muito cedo e apareceu. Um sacrifício mais excelente - participando mais da qualidade de um verdadeiro sacrifício com referência ao que constitui sua excelência. Caim ofereceu de seus frutos o que veio primeiro; Abel ofereceu os primogênitos de seu rebanho, os mais escolhidos e os melhores. Caim expressou no máximo sua gratidão, e isso não é profundo nem profundo; A fé de Abel mostrou-se em reconhecer seu pecado e em se apossar da misericórdia divina no meio do que ele sentia ser merecida ira; e assim sua oferta foi um verdadeiro sacrifício.

Pelo qual ele obteve testemunho de que era justo ; não justos por sua oferta, nem por sua fé, mas pela justiça de Cristo, que sua fé em seu sacrifício contemplava; embora fosse por sua fé que ele obteve, ou recebeu uma testemunha em sua própria consciência, do Espírito de Deus, testemunhando que ele era uma pessoa justificada; e em conseqüência disso, ele tinha um testemunho externo para ele nas Escrituras, de que ele era uma pessoa justa, por isso é chamado de justo Abel, Mateus 23:35 .

Deus testificando de seus dons : não de seus próprios dons, temporais ou espirituais, mas dos dons de Abel, que ele ofereceu ao Senhor; isto é, seus sacrifícios; destes, ele testemunhou, quando mostrou respeito por uma voz audível, declarando sua aceitação deles; ou enviando fogo do céu, sobre seu sacrifício, que em tempos posteriores era um símbolo de aceitação.

E por isso, ele está morto, mas fala ; bons homens morrem, e alguns deles morrem violentamente, como Abel, mas ele fala nas Escrituras, que têm voz neles, Lucas 16:29 ou pelo seu sangue, que exige vingança; ou melhor, por, ou por causa de sua fé, embora ele esteja morto ", ele ainda é mencionado", como a palavra pode ser traduzida.

Foi dos melhores.

1 st . Enquanto estavam vivos, "os primogênitos do rebanho"; que Deus depois tomou como parte dele, Êxodo 13:12 .2 dly . Quando estava morto, era "a gordura deles"; que Deus também reivindicou como seu, Levítico 3:16 ; Levítico 7:25 ; Isto é, a gordura desses primogênitos.

Pois seu sacrifício era um holocausto, em que, depois que o sangue era derramado no altar e oferecido a Deus, a gordura era queimada no altar, e todo o corpo a uma distância dele parece, portanto, que o sacrifício de Abel era, quanto ao assunto, tanto em si quanto na estima de Deus, as coisas mais preciosas e valiosas de toda a criação, sujeitas ao homem e a seu uso. E mesmo assim, pode ser chamado de πλείονα θυσίαν παρὰ κάϊν, “Um sacrifício mais excelente do que o de Caim”, que era apenas “do fruto da terra”, e que, por assim dizer, reuniu “raptim” - sem escolha ou julgamento do que havia de melhor a ser oferecido a Deus. E é para sempre dedicado como regra para a igreja em todas as épocas, que - está em nosso poder, com o melhor de nossas habilidades espirituais; que Deus depois confirmou totalmente.

(3.) E ele ofereceu esse sacrifício "a Deus", τῷ θεῷ , ליהָֹוה , Gênesis 4: 3 . Esta foi, desde a primeira instituição, a maneira mais alta e mais peculiar de possuir e prestar homenagem ao Ser Divino. A quem quer que seja oferecido sacrifício, ele é possuído como Deus. E, portanto, quando os gentios sacrificaram ao diabo, como o fizeram, 1 Coríntios 10:20 , eles o possuíam como "o deus deste mundo", 2 Coríntios 4: 4 . E há muitas observâncias supersticiosas no papado que se intrometem nessa idolatria.

 

(4.) Ele ofereceu "pela fé". Agora a fé aqui respeita,

[1.] A instituição do culto; e,[2.] O coração ou a mente dos adoradores.

[1.] Ele fez isso pela fé, porque tinha respeito no que fez com a instituição de Deus, que consiste em um mandamento e uma promessa que a fé respeita. Não foi um serviço que ele próprio inventou; pois, se fosse, ele não poderia executá-lo com fé, a cuja natureza formal pertence respeitar um mandamento e promessa divinos.[2.] Ele fez isso com fé, no sentido de fazer fé salvadora em Deus. Ele não fez isso hipocritamente, ele não fez isso apenas no atendimento ao dever externo; mas foi incendiado em seu próprio coração pelo Espírito Santo, antes de ser disparado sobre o altar do céu. Para, -

 

Obs. 3. Deus não dá a aprovação conseqüente de quaisquer deveres dos crentes, mas onde o princípio de uma fé viva se encontra anteriormente em seu desempenho.

  1. Observa-se pelo apóstolo que, assim, ele ofereceu “um sacrifício melhor, um escolhedor, mais excelente que Caim”; pois o "plurimamo" do latim vulgar não é capaz de qualquer boa interpretação. E a razão pela qual foi assim deve ser investigada. E -

(1) Observamos anteriormente que, quanto ao assunto , era melhor, mais valioso e precioso do que o de Caim. Mas essa não é uma causa suficiente para atribuir-lhe tal excelência e preferência, pois, por causa disso, Abel deve obter tal aceitação de Deus e um testemunho dele. “Os primogênitos do rebanho e sua gordura” eram melhores que os “frutos do solo” comuns; mas ainda não para constituir tal diferença. Além disso, o objetivo do apóstolo é declarar a eficácia e a prevalência da fé, e não de qualquer tipo especial de sacrifício. Portanto δι᾿ ἧς , “para o qual” ou “através do qual”, nas próximas palavras, deve ser referido como πίστει , “fé” e não para θυσίαν, ou "sacrifício", embora esse seja o próximo antecedente. Portanto, -

 

(2) Essa diferença era de sua fé. E duas coisas dependiam disso:

[1.] Que sua pessoa foi justificada aos olhos de Deus antes de seu sacrifício, como veremos imediatamente.[2.] Por causa disso, seu sacrifício foi agradecido e aceitável a Deus, como é comumente observado na ordem das palavras: "O SENHOR tinha respeito por Abel e por sua oferta".

Mas ainda não é evidente onde está a grande diferença. Pois Caim também sem dúvida trouxe sua oferta com fé: pois ele acreditava no ser de Deus, que Deus é, com seu poder onipotente na criação do mundo, como também seu governo com recompensas e punições; por tudo isso, ele professou na oferta sagrada que ele trouxe ao Senhor. E é uma fantasia vã do Targumista, que introduz Caim e Abel discutindo sobre essas coisas, e Caim nega todas elas: pois ele fez profissão de todas elas em sua oferta ou sacrifício. Portanto, é certo que a fé de Abel e Caim diferia, tanto em sua natureza especial, quanto em seus atos e objetos. Para, -

(1) Caim considerou Deus apenas como criador e preservador,onde ele ofereceu os frutos da terra, como um reconhecimento de que todas essas coisas foram feitas, preservadas e concedidas ao homem por ele; mas ele não tinha respeito pelo pecado, ou o caminho de libertação dele revelado na primeira promessa. A fé de Abel estava fixada em Deus, não apenas como criador, mas também como redentor; como aquele que, em infinita sabedoria e graça, havia indicado o caminho da redenção pelo sacrifício e expiação intimados na primeira promessa. Portanto, sua fé era acompanhada de um sentimento de pecado e culpa, com sua condição perdida pela queda e uma confiança no caminho da redenção e recuperação que Deus havia providenciado. E isso ele testemunhou no tipo de seu sacrifício, que foi por morte e sangue; naquele que possui a morte à qual ele próprio, por causa do pecado, era desagradável; no outro, o caminho da expiação, que seria por sangue,

(2) Eles diferiam em sua natureza e atos especiais. Pois a fé de Abel salvava, justificava, um princípio de santa obediência, um efeito do Espírito Santo em sua mente e coração: a de Caim era um consentimento nu e estéril às verdades antes mencionadas, que geralmente é descrito sob o nome de uma fé comum e temporária; o que é evidente a partir do evento, em que Deus nunca aceitou sua pessoa nem suas ofertas.

 

E estas são as coisas que ainda fazem a diferença oculta entre os professores da mesma fé e culto em geral, dos quais somente Deus é o juiz, aprovando alguns e rejeitando outros. Portanto, desde a fundação do mundo, houve provisão para advertir a igreja em todas as épocas, que o desempenho dos deveres exteriores da adoração divina não é a regra da aceitação das pessoas dos homens com Deus. É feita uma distinção entre princípio interiorde onde esses deveres prosseguem. No entanto, o mundo não receberá o aviso até hoje. Nada é mais provocador do que o mesmo dever ser aceito em alguns e rejeitado em outros, e isso porque as pessoas de um são aceitas, e não do outro. Muitos não têm maior discussão sobre religião do que Deus tinha respeito por Abel e sua oferta, e não por Caim e sua.

 

  1. Quanto às consequências da fé de Abel,

O primeiro conseqüente dessa eficácia da fé em Abel é que "ele obteve testemunho de que era justo".

"Pelo qual;" isto é, pela qual fé, como mostramos antes.

"Ele foi testemunhado até;" "Ele obteve testemunha;" Isto é, do próprio Deus. E isso era tão famoso na igreja, que ele parece ser chamado com esse nome de "o justo Abel"; como ele é por nosso Salvador, falando dele, Mateus 23:35. Mas não encontramos esse testemunho em palavras expressas dadas a ele nas Escrituras. Portanto, o apóstolo prova sua afirmação por meio da qual esse testemunho está virtualmente contido. "Para Deus", diz ele, "testemunhou seus dons;" em que ele alega essas palavras em Moisés: "O Senhor tinha respeito por Abel e por sua oferta." Ele testificou, na aprovação de sua oferta, que tinha respeito por sua pessoa; isto é, que ele julgava, estimava e considerava-o justo; pois de outra forma Deus não faz acepção de pessoas. Quem quer que Deus aceite ou respeite, ele testifica que ele é justo; isto é, para ser justificado e aceito livremente com ele. Este Abel era pela fé antes de sua oferta. Ele não foi justificado, ele não foi justificado por seu sacrifício; mas nele ele mostrou sua fé por suas obras: e Deus pela aceitação de suas obras de obediência o justificou, como Abraão foi justificado pelas obras; ou seja, declarativamente; ele o declarou assim.

Obs. 4. Nossas pessoas devem ser primeiro justificadas, antes que nossas obras de obediência possam ser aceitas com Deus; pois por essa aceitação ele testemunha que somos justos.

 

De que maneira Deus deu esse testemunho aos dons ou sacrifícios de Abel, não é expresso. Muitos julgam que foi fazendo com que o fogo caísse do céu para acender e consumir seu sacrifício no altar. Certo é que foi por algum sinal e promessa tão garantidos que a sua própria fé foi fortalecida e Caim provocou. Pois Deus fez isso com respeito a ele e sua oferta que ele não fez a Caim e a sua; pelo qual os dois sabiam como as coisas estavam entre Deus e eles. Como Esaú sabia que Jacó havia recebido a bênção, o que o fez resolver matá-lo; então Caim sabia que Abel e sua oferta foram aceitos com Deus, onde o matou.E aqui temos o protótipo das igrejas crentes e malignas em todas as épocas; - daqueles que, sob a profissão de religião, "nascem segundo o Espírito" ou depois da promessa; e aqueles que "nasceram segundo a carne" somente. Então começou o que o apóstolo afirma ainda continuar: “Aquele que nasceu segundo a carne perseguiu aquele que nasceu segundo o Espírito; assim é agora ”, Gálatas 4:29 . Esse foi o primeiro ato público visível da inimizade entre a semente da mulher e a semente da serpente; pois “Caim era do iníquo” (a semente da serpente), “e matou seu irmão”, 1 João 3:12. E uma promessa ou representação era da morte do próprio Cristo a partir do mesmo princípio. E sendo a primeira instância e, conseqüentemente, o padrão e o exemplo das duas sementes em todas as épocas, podemos fazer um breve relato disso.

(1) O fundamento da diferença está em seus diferentes princípios internos . Aquele era um verdadeiro crente, nascido do Espírito e herdeiro da promessa; o outro era do maligno, sob o poder dos princípios do pecado e da malícia. No entanto, apesar desses diferentes princípios internos, eles viveram juntos por uma temporada em paz externa, como crentes e incrédulos podem fazer, e ainda o fazem.(2.) A ocasião de agir com essa inimizade em Caim foi a adoração visível a Deus. Até que isso fosse realizado e envolvido, ele carregava as coisas em silêncio com o irmão; como outros que andam em seu caminho e espírito continuam a fazê-lo. Mas a partir daí, em muitos relatos, eles aproveitam a oportunidade para agir como inimizade.(3.) Nesse culto público, Abel atendeu diligentemente à mente de Deus e à conduta de fé, como mostramos; Caim confiou na formalidade do trabalho externo, sem muita consideração por nenhum deles. E não há nada em que os verdadeiros crentes ajam com mais cuidado a fé de acordo com a mente de Deus do que em sua adoração solene, de acordo com o exemplo de Abel, outros que aderem a maior parte de suas próprias invenções.(4) Aqui Deus manifestou sua aprovação de um e sua desaprovação do outro;o que provocou Caim a exercitar sua raiva e malícia até a morte de seu irmão. A adoração deles era diferente na questão e maneira dela. Isso não provocou Caim; ele gostava do seu jeito melhor do que do irmão. Mas quando houve testemunho da aceitação de Deus por seu irmão e sua adoração, com uma desaprovação dele e dele, isso ele se vingaria com o sangue de seu irmão. Deus não continuou depois a dar, nem agora ele dá, qualquer testemunho externo da aprovação de um e da desaprovação de outro. No entanto, um senso secreto e medo surgem no coração dos homens maus, de onde Satanás os enche de inveja e malícia, e os desperta para a perseguição. Pois em si mesmos eles não encontram nada dessa vantagem e refresco espirituais que surgem na verdadeira adoração a Deus aos crentes sinceros. E eles, por outro lado, admitem abertamente tal satisfação na apreensão da aceitação de Deus por eles, para que possam sofrer perseguições por causa disso. Isso provoca o mundo; este foi o aumento, este é o progresso da perseguição. E podemos aprender, -

 

Obs. 5. Que aqueles a quem Deus aprova devem esperar que o mundo os desaprove e, se possível, os arruinem.Obs. 6. Onde há uma diferença interna, no coração dos homens, por conta da fé e da falta dela, haverá, na maior parte, diferenças inevitáveis sobre a adoração externa. Portanto, sempre houve entre a igreja verdadeira e os falsos adoradores.Obs. 7. A aprovação de Deus é uma recompensa abundante pela perda de nossas vidas. Tudo o que é claro neste caso de Abel.

O segundo consequente da eficácia da fé de Abel, foi após sua morte: "E por isso ele está morto ainda fala." "Por isso;" Isto é, pela mesma fé; pelos meios daquela fé que foi o fundamento de sua aceitação por Deus, do qual depende o que é atribuído à sua fé. E é isso que "ele, estando morto, ainda fala". λαλεῖται , sendo de forma intermediária, pode ser traduzido como "ele fala" ou "ele é mencionado". E, consequentemente, essa expressão é interpretada de várias formas. Alguns aceitam a boa fama e relatam que Abel teve em todas as gerações; ele foi célebre, bem falado e ainda assim continua sendo. E assim a palavra é aplicada pela maioria dos antigos. Mas isso não está de acordo com a mente do apóstolo. Para,

 

(1.) É evidente que ele atribui algo peculiar a Abel, em que outros não deveriam se juntar a ele; mas este não é um bom relato, mas comum a ele com Noé, Abraão e todos os patriarcas - eles foram mencionados e seus louvores celebrados na igreja não menos que os de Abel.(2.) O apóstolo continua claramente representando a história a seu respeito, e o que aconteceu depois de sua morte, como expresso nas palavras do próprio Deus, Gênesis 4:10 : “A voz do sangue de teu irmão me clama da terra. . ” É o falar de Abel após sua morte, que é aqui pretendido; e isso era peculiar a ele, não é afirmado por ninguém além das Escrituras.

 

(3.) O apóstolo interpreta a si mesmo, Hebreus 12:24 , onde ele atribui diretamente essa fala ao sangue de Abel, como veremos naquele lugar, se Deus permitir.Obs. 8. Existe uma voz em todo o sangue inocente derramado pela violência . - Há um apelo na injustiça e crueldade dos homens a Deus como o justo juiz de todos. E de todos os gritos, Deus dá a evidência mais aberta de que ele a ouve e admite o apelo. Portanto, a maioria dos assassinatos cometidos secretamente são descobertos; e a maioria dos que são abertamente perpetrados são abertamente vingados, mais cedo ou mais tarde, pelo próprio Deus. Pois sua honra e glória estão preocupadas em aparecer, mediante o apelo à sua justiça, que é feito por sangue inocente. Especialmente, é assim que, quando os homens, tirando a vida de outras pessoas, o habilitam a fazê-lo, sob uma pretensão de julgamento(que é dele), - por juízes iníquos e falsas testemunhas, como foi no caso de Nabote; que ele não suportará. Portanto, essa voz, essa fala de sangue, surge da lei eterna que Deus deu à humanidade para a preservação da vida da violência, da qual ele assumiu a suprema conservação e garantia, Gênesis 9: 5-6 .

 

Mas há um pouco mais nesse falar do sangue de Abel. Pois pelo registro da Escritura Deus a designou para outros fins, no caminho de uma ordenança; Como,

(1.) Que deve ser um tipo de perseguições e sofrimentos futuros da igreja.(2) Para que possa ser uma garantia da certa vingança que Deus levará no devido tempo todos os perseguidores assassinos. Abel, estando morto, fala estas palavras de nosso Salvador: “Deus não vingará seus eleitos, que clamam dia e noite a ele? Eu lhe digo que ele os vingará rapidamente ”, Lucas 18: 7-8 .(3) Para que seja instrutivo para fé e paciência no sofrimento, como um exemplo aprovado por Deus, e evidencie recompensas e punições futuras.

E desde essa primeira instância o apóstolo deu uma poderosa confirmação de sua intenção com relação ao poder e eficácia da fé, permitindo que homens com sucesso abençoado façam e sofram de acordo com a mente de Deus. Pois Abel fez, somente pela fé,

 

  1. Obtenha a bênção da promessa de seu irmão mais velho, assim como Jacó depois.2. Nele, ao apreender a promessa, sua pessoa era justificada e aceita com Deus.3. Ele foi dirigido assim para adorar a Deus, tanto quanto à matéria e forma, segundo a sua própria vontade.4. Ele prestou um testemunho divino, tanto quanto à sua pessoa como justa, e como seus deveres, como aceitos, à sua consolação indizível.5. Ele teve essa honra, que Deus testificou seu respeito quando ele estava morto e fez seu sangue como derramamento de uma ordenança às instruções da igreja em todas as épocas.

A partir dessas considerações, esse exemplo foi de grande força para convencer os hebreus de que, se de fato eles eram verdadeiros crentes, como ele supunha deles, Hebreus 10:39 , essa fé os levaria com segurança por todas as dificuldades que eles tiveram que enfrentar. profissão, para a glória de Deus e sua própria salvação eterna. E podemos aprender que:

Obs. 9. Quaisquer problemas em que a fé nos envolva na profissão dela, com obediência segundo a mente de Deus, nos afastará com segurança de todos eles finalmente (sim, embora devamos morrer na causa), para o nosso eterno salvação e honra.

 

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Verso 5

Pela fé, Enoque foi tranladado,

.... O que deve ser entendido, não como uma tradução espiritual do poder das trevas, para o reino de Cristo, como todas as pessoas convertidas são traduzidas, e sem dúvida Enoch foi; nem de um arrebatamento, ou remoção de uma parte da terra para outra, ou de uma parte de um país para outra, quando Filipe foi arrebatado pelo Espírito, após o batismo do eunuco; mas de uma tradução da terra para o céu; e não por pouco tempo, quando Paulo foi arrebatado ao terceiro céu; mas como Elias estava lá, para continuar, e como serão os santos vivos no último dia; e isto foi uma tradução dele, alma e corpo, para o céu, para eterna glória e felicidade, por uma mudança da mortalidade para a imortalidade, que passou sobre ele; e que é uma promessa da ressurreição dos mortos, e uma prova dos santos do Velho Testamento sabendo, esperando, e desfrutando a vida eterna. E com isso concorda o sentido de alguns dos escritores judeus em relação a este caso. Jonathan ben Uzziel, em sua paráfrase emGênesis 5:24 tem as seguintes palavras:

"e Enoque adorou em verdade diante do Senhor; e eis que ele não estava com os habitantes da terra, אתנגיד ", ele foi traduzido "e ascendeu ao firmamento (ou céu), pela Palavra diante do Senhor. '

E o Jerusalém Targum com o mesmo propósito;"e Enoque adorou em verdade diante do Senhor; e eis que não era, pois foi traduzido pela Palavra de diante do Senhor; '

ou pela Palavra do Senhor, que saiu dele; pois essa tradução era de Deus, como afirma nosso apóstolo depois. R. Eleazar dizF13:

"o santo e abençoado Deus tomou Enoque, e fez com que ele subisse aos céus mais altos, e entregou em suas mãos todos os tesouros superiores, etc.

Ele é ditoF14ser um dos sete que entraram no paraíso em suas vidas; e alguns deles dizemF15, Que Deus o levou, בגוף ונפש , corpo e alma; veja os apócrifos:

"Ele agradou a Deus e foi amado por ele; de modo que, vivendo entre os pecadores, ele foi traduzido." ( Sabedoria 4:10 )

"Enoque agradou ao Senhor e foi traduzido, sendo um exemplo de arrependimento para todas as gerações. ' ( Sirach 44:16 )

E esta tradução é dita ser "pela fé"; não através de qualquer virtude e eficácia nessa graça para obtê-lo; nem pela fé, naquele ponto em particular; mas Deus colocou uma honra na fé de Enoque, e nele como um crente, dessa maneira.

Que ele não deveria ver a morte ; significando não uma morte espiritual ou moral; nem eterna, embora alguns tenham sugerido que esse seja o sentido; e que é favorecido pelo caráter que alguns dos escritores judeus atribuem a Enoque, o qual será posteriormente observado; mas uma morte corporal, que ele não morreu; com o qual concorda Targum de Oukelos em Gênesis 5:24 ,

"e Enoque andou no temor do Senhor, e ele não foi, pois o Senhor, לא המית ," não o matou ", nem causou, nem fez com que ele morresse: '

embora um exemplo dessa paráfrase seja citadoF16, sem a partícula negativa, portanto,

"e ele não foi, porque o Senhor o matou '

ou infligiu a morte a ele: e é o senso de vários comentaristas judeus que ele morreu de morte comum, como Jarchi, Eben Ezra e outros; que pela frase "Deus o levou", entende a morte, para a qual citam os seguintes lugares, 1 Reis 19: 4 .

e não foi encontrado, porque Deus o havia traduzido

isto é, ele não foi encontrado entre os homens, na terra dos vivos; ele não apareceu mais lá, pois Deus o havia removido da terra para o céu; então Elias, depois de seu arrebatamento e tradução, foi procurado, mas não pôde ser encontrado, 2 Reis 2:16

pois antes de sua tradução, ele tinha este testemunho, que agradava a Deus ;

Ele fazia as coisas que lhe agradavam; ele andou com Deus antes, Gênesis 5:22, que os Targumistas explicam adorando em verdade e andando no temor do Senhor, que são coisas que agradam a Deus; ele andou com Deus pela fé nos caminhos de sua adoração e serviço; e ele era aceitável para ele em Cristo; a mesma frase é usada nos apócrifos:

"Ele agradou a Deus e foi amado por ele; de modo que, vivendo entre os pecadores, ele foi traduzido." ( Sabedoria 4:10 )

"Enoque agradou ao Senhor e foi traduzido, sendo um exemplo de arrependimento para todas as gerações. ' ( Sirach 44:16 )

Este testemunho que ele recebeu de Deus, dos homens e em sua própria consciência, e que agora está nas Escrituras sagradas, Gênesis 5:24 . Alguns dos escritores judeus, com muita maldade e sem fundamento e fundamento, dão um caráter diferente a ele; alguns deles dizem que ele era um hipócrita, às vezes justo e às vezes mau, e que o santo e abençoado Deus o removeu, enquanto ele era justoF17; e outrosF18, que lhe permitem ser um homem justo e digno, mas representá-lo como inconstante e inconstante; e, portanto, Deus, prevendo que ele faria perversamente, e impedi-lo, apressou-se e o levou embora, pela morte, antes de seu tempo: e que não é apenas contrário ao que o apóstolo aqui diz, mas ao relato de Moisés, a respeito dele; de onde parece que ele era um caminhante com Deus; que o curso de sua conversa era santo e reto; e qual foi o motivo de ele ser pego ou traduzido; e que foi uma grande honra concedida a ele: e no todo, ele obteve um testemunho melhor do que aqueles homens lhe dão.

Sua segunda instância é em Enoque; pois ele é o segundo homem a quem o testemunho é pessoalmente dado que ele “agradou a Deus” e foi aceito com ele. Outros, sem dúvida, antes dele o fizeram e foram aceitos; pois ele era “o sétimo de Adão”; mas como Abel foi o primeiro, também é o segundo que foi tão peculiarmente testemunhado; e, portanto, o apóstolo nele se instala em segundo lugar, depois de Abel

 

Hebreus 11: 5 . - πίστει ενὼχ μετετέθη τοῦ μὴ ἰδεῖν θάνατον , καὶ οὐχ εὐρίσκετο , διότι μετέθηκεν αὐτὸν ὁ θεός πρὸ γὰρ τῆς μεταθέσεως αὐτοῦ μεμαρτύρηται εὐηρεστηκέναι τῷ θεῷ .

 

Hebreus 11: 5 . - Pela fé, Enoch foi traduzido para não ver a morte; e não foi encontrado, porque Deus o havia traduzido; pois antes de sua tradução ele tinha este testemunho, que agradou a Deus.

 

Este Enoch tem um duplo testemunho dado a ele nas Escrituras; um no Antigo Testamento, o outro no Novo. Que no Antigo Testamento é para sua fé e santidade, Gênesis 5. Que no Novo é para ele ser profeta, e o que ele profetizou, Judas 1: 14-15 . Mas é provável que todos os santos padres antes do dilúvio fossem profetas e pregadores; como Enoque era um profeta, e Noé era um pregador da justiça, 2 Pedro 2: 5 . Em seu ministério, o Espírito de Deus lutou com os homens; que no dilúvio ele pôs fim, Gênesis 6: 3 . Sim, pelo Espírito de Cristo que estava neles, 1 Pedro 1:11, ele pregou arrependimento a eles, antes de serem lançados em sua prisão eterna, 1 Pedro 3:19 . E estes parecem ter tido um ministério diferente, para a declaração de todo o conselho de Deus. Noé era "um pregador da justiça", um que propunha a justiça de Deus através da promessa, de incentivar os homens à fé e ao arrependimento; como dizemos, um pregador do evangelho. E Enoque pregou as ameaças da lei, o julgamento futuro, com a vingança que seria tomada contra pecadores ímpios, especialmente escarnecedores e perseguidores; qual é a substância de sua profecia ou sermão registrada na Epístola de Judas. E ele parece ter dado seu nome a seu filho em espírito de profecia; porque ele o chamou de מְתו Gen לַח , Gênesis 5:21; - isto é, "quando ele morrer", haverá uma "desmissão", a saber, da humanidade da terra; pois ele morreu logo antes do dilúvio. O primeiro desses testemunhos que o apóstolo aqui faz uso, e o expõe, a fim de eliminar diversas dificuldades às quais é propenso. לָקַח אֹתוֹ אַלהִֹים : “ Deus o levou;” que o autor do Livro da Sabedoria expõe em um sentido severo: “Deus o levou embora, para que a iniquidade não alterasse seu entendimento”, Sabedoria de Salomão 4:11 , sem fundamento. O apóstolo a traduz por "traduziu-o"; isto é, em um estado mais abençoado. E וְאֵינֶנּוּ, “E ele não era”, o que alguns dos judeus teriam que intimidar sua morte, o apóstolo declara, “ele não foi encontrado” - isto é, mais entre os homens; e dá a razão disso, a saber, "porque Deus o havia traduzido" para outro mundo. E quanto ao que é afirmado na história, que ele "andou com Deus", o apóstolo o interpreta como um testemunho de que "ele agradou a Deus"; o que torna clara a mente do Espírito Santo nas palavras de Moisés.

 

Deste Enoque, afirma-se:

 

  1. Que ele foi "traduzido";2. O fim dessa tradução é declarado: "para que ele não veja a morte";3. O conseqüente disso, "ele não foi encontrado";4. A causa eficiente dessa tradução, e a razão dessa conseqüência, ele não foi encontrado "porque Deus o havia traduzido";5. Os meios desta tradução de sua própria parte, foi "pela fé";6. A prova deste documento, "pois antes de sua tradução, ele tinha este testemunho, que agradava a Deus", que deve ser aberto brevemente.
  2. Afirma-se que ele foi "traduzido"; traduzido de um estado e condição para outro. Existem apenas dois estados de homens bons, como Enoque, do primeiro ao último:(1.) O estado de fé e obediência aqui neste mundo. Este Enoque viveu trezentos anos; por tanto tempo ele viveu e "andou com Deus". “Andar com Deus” é levar uma vida de fé em obediência à aliança a Deus ויִּתְהַלֵךְ , “ele andou;” a mesma palavra pela qual Deus prescreve a obediência da aliança a Abraão, הִתְהַלֵךְלל , Gênesis 17: 1 . A palavra em ambos os lugares, na mesma conjugação de Hithpael, significa uma “caminhada contínua para cima e para baixo”, em todos os sentidos. Portanto, andar com Deus é, em todos os nossos caminhos, ações e deveres, ter um contínuo respeito por Deus, pela fé nele, dependência dele e submissão a ele. Esse estado em que Enoque viveu e passou.

(2.) O outro estado é uma bem-aventurança no gozo de Deus. Nenhum outro estado de bons homens é uma vez intimado nas Escrituras, ou consistente com a aliança de Deus. Portanto, Enoque, sendo traduzido de um, foi imediatamente instalado no outro, como Elias depois.Quanto a outras conjecturas do local em particular onde, ou condição em que ele está, a Escritura não deixa espaço para elas; e os que foram feitos foram precipitados e tolos. Algumas coisas que podemos observar, para explicar esta tradução.

(1.) Era da pessoa inteira, quanto ao estado e condição. "Enoque foi traduzido;" toda a sua pessoa, alma e corpo, foi tirada de uma condição e colocada em outra.(2) Essa tradução, sem dissolução da pessoa, é possível; pois, como foi feito posteriormente em Elias, o apóstolo sugere a glória desejável disso, 2 Coríntios 5: 4: “Nós gememos, não para sermos despidos, mas vestidos, para que a mortalidade seja engolida pela vida. "(3.) Para esta tradução, é necessária uma mudança , como a de quem será encontrado vivo na vinda de Cristo: “Não dormiremos todos, mas todos seremos transformados”. 1 Coríntios 15:51 . A mesma mudança nos corpos daqueles que são traduzidos e os que são levantados da sepultura é necessária para esta tradução. Eles devem ser feitos incorruptíveis, poderosos, gloriosos, espirituais, 1 Coríntios 15: 42-44 . O mesmo aconteceu com o corpo de Enoque, pelo poder de Deus que o traduziu; seu corpo foi feito em um momento, num piscar de olhos, incorrupto, espiritual, imortal, encontrando-se para a habitação abençoada acima. Enoque também foi traduzido.

(4.) Se alguém perguntar por que Enoque não se uniu a Elias, que depois foi traduzido da mesma maneira, em sua aparição com o Senhor Cristo em sua transfiguração, mas com Moisés, que morreu, Mateus 17: 3 ; Eu digo, embora eu abomine todas as curiosidades nas coisas sagradas, mas parece ser agradável para a mente de Deus que - o discurso que eles tiveram com o Senhor Jesus Cristo sobre o cumprimento da lei em sua morte, como foi - Moisés, que era o legislador, e Elias, o zelador defensor dele, deveriam ser empregados nesse serviço, e não Enoque, que não estava preocupado com isso.2. O próximo final desta tradução foi "que ele não deveria ver a morte"; ou este foi o efeito disso, que ele não deveria morrer. A morte, sendo o grande objeto da consideração sensata, é expressa por palavras de sentido, vendo-a provar e assim por diante. E duas coisas são pretendidas aqui:

 

(1) Que esta tradução foi sem morte, não foi pela morte. A palavra hebraica לָקַח , “levou”, “Deus o levou”, Gênesis 5:24 , sendo aplicada ao afastamento de uma pessoa pela morte, Ezequiel 24:16 ; Ezequiel 24:18 , não prova necessariamente que ele não morreu. Mas aqui é interpretado pelo apóstolo que essa retirada ocorreu por uma tradução de um estado para outro, sem a intervenção da morte.

(2) Que, de uma maneira eminente graça e favor, ele foi libertado da morte. O grande Legislador colocou em exceção a sanção geral da lei, que todos os pecadores deveriam morrer; e isso sendo em si e em sua própria natureza penal, como também destrutivo de nossa constituição atual, na dissolução da alma e do corpo, uma isenção. disso havia um sinal de graça e favor.E este foi um testemunho divino de que o próprio corpo também é capaz da vida eterna. Quando toda a humanidade viu que seus corpos estavam no pó e na corrupção universalmente, não foi fácil para eles acreditarem que eram capazes de qualquer outra condição, mas que o túmulo deveria ser sua habitação eterna, de acordo com a sentença divina no entrada do pecado: "Tu és pó, e em pó voltarás." Mas aqui Deus nos deu uma garantia e garantia de que o próprio corpo tem uma capacidade de bênção eterna no céu. Mas, embora essa evidência de uma capacidade no corpo de gozar a vida eterna e a bênção se restringisse a quem nunca morreu, não poderia ser uma promessa convincente da ressurreição de corpos sobre os quais a morte já teve domínio. Isso, portanto, foi reservado para a ressurreição de Cristo.

 

3 . Outro conseqüente dessa tradução é que "ele não foi encontrado". No texto de Moisés, é apenas וְאֵינֶנּוּ , "e ele não era". Ele foi embora, e não estava mais entre os homens; como Davi expressa sua partida entre os homens, Salmos 39:13 , בְּטֶרֶם אֵלֵךְ וְאֵינֶנִּי - antes de eu ir embora, e não o serei ”. isto é, neste mundo mais. Mas na exposição do apóstolo, algo mais é sugerido. Enoque foi o principal patriarca do mundo e, além disso, um grande profeta e pregador. Os olhos de todos os homens estavam sobre ele. Como Deus "o levou" não é declarado. Se havia algum sinal visível disso, como havia em Eliseu na tomada de Elias, 2 Reis 2:11, é incerto. Mas, sem dúvida, após o desaparecimento de uma pessoa tão grande do mundo, houve uma grande investigação depois dele. Então, quando Elias foi levado para o céu, embora houvesse um sinal visível disso, e seu arrebatamento divino fosse evidente, os filhos dos profetas, por causa da raridade da coisa, procurariam se ele não seria desapontado novamente. alguma montanha ou vale; “E eles procuraram três dias, e não o acharam”, 2 Reis 2: 16-17 . O apóstolo parece íntimo de algo assim no mundo antigo após o desaparecimento de Enoque: eles fizeram uma grande busca por ele, mas "ele não foi encontrado". E, portanto, -

 

  1. Ele acrescenta a razão pela qual ele não pôde ser encontrado na terra, a saber, "porque Deus o havia traduzido" em outro estado e condição. E aqui ele nos dá a principal causa eficiente de sua tradução; foi um ato do próprio Deus, a saber, de seu poder, graça e favor. E quando ele não apareceu mais ( אֵינֶנּוּ ), quando não foi encontrado ( οὐχ εὐρίσκετο ), era nisso que todos os piedosos estavam satisfeitos - era porque Deus o havia traduzido; dos quais havia provas suficientes para garantir a fé delas, embora atualmente não saibamos o que era em particular. Mas o apóstolo não apenas declara a verdade da coisa, mas também que era um assunto conhecido pela igreja naqueles dias; de que seu uso dependia.

 

  1. Este o apóstolo (que estava sozinho em seu propósito atual) atribui à sua fé: "Pela fé ele foi traduzido". Ele era tão

(1.) Não é eficiente; a fé não era a causa eficiente dessa tradução; foi um ato imediato de poder divino.

(2) não por mérito; pois é registrado como um ato de graça e favor soberanos. Mas,

 

(3) Somente instrumentalmente , pois desse modo ele foi trazido para aquele estado e condição, tão aceito por Deus, que era capaz de tanta graça e favor. Mas o fato de ele ter sido um exemplo dessa graça divina, para a edificação da igreja em todas as épocas, foi apenas um ato de soberania.

 

E isso é peculiar a essas duas primeiras instâncias do poder da fé; que naquele o levou à morte, uma morte sangrenta; no outro, livrou-o da morte, que ele não morreu.

 

No campo das conjecturas usadas nesta ocasião, julgo provável,

(1.) Que seu arrebatamento era visível, à vista de muitos que temiam a Deus, que deveriam ser testemunhas disso ao mundo, para que pudesse ser sua ordenança para a convicção dos pecadores e o fortalecimento da fé da igreja, como também uma exposição da primeira promessa.

 

(2) Que foi pelo ministério dos anjos, como foi o de Elias.

 

(3) Que ele foi levado imediatamente para o próprio céu e a presença de Deus nele

(4.) Que ele foi feito participante de toda a glória que foi atribuída ao estado celestial antes da ascensão de Cristo; a respeito dos quais veja nosso (5) discurso da Pessoa de Cristo.

Mas obs. 1. Quaisquer que sejam os diferentes eventos externos da fé nos crentes neste mundo, todos são igualmente aceitos por Deus, aprovados por Ele, e gozarão igualmente da herança eterna.Obs. 2. Deus pode e coloca uma grande diferença, quanto às coisas exteriores, entre as que são igualmente aceitas diante dele. - Abel morrerá, e Enoque será levado vivo ao céu.Estou totalmente satisfeito, pela profecia de Enoque, registrada por Judas, que ele teve uma grande disputa com o mundo sobre fé, obediência, adoração a Deus, com a certeza da vingança divina sobre pecadores ímpios, com a eterna recompensa de o correto. E como essa disputa por Deus contra o mundo é extremamente aceitável para ele, como ele se manifestou mais tarde ao levar Elias para si mesmo, que a havia administrado com zelo ardente; portanto, nessa tradução de Enoque sobre o mesmo concurso, ele julgou visivelmente a causa do seu lado, confirmando seu ministério, ao fortalecimento da fé da igreja e à condenação do mundo.

 

Portanto, embora seja um sonho, as duas testemunhas mencionadas Apocalipse 11: 3-5 são Enoque e Elias pessoalmente, mas porque seu ministério é prestar testemunho de Deus e de Cristo contra o mundo, atormentando e atormentando os homens que habitam. a terra, versículo 10, como eles também fizeram, pode haver uma alusão a eles e a seu ministério. E considerando que existem duas maneiras de confirmar um ministério; primeiro, sofrendo e às vezes até a morte, como Abel; e, em segundo lugar, pela possessão visível de Deus por eles, como ele fez com Enoque: ambas devem acontecer com essas duas testemunhas, que são as primeiras a serem mortas e depois levadas ao céu; primeiro a sofrer e depois a ser exaltado. Obs. 3)Não existe tal serviço aceitável para Deus, nenhum que ele tenha feito promessas tão favoráveis de seu favor, como zelosamente lutar contra o mundo ao testemunhar seus caminhos, sua adoração e seu reino, ou o governo de Cristo sobre todos. . E -

 

Obs. 4. Faz parte do nosso testemunho declarar e testemunhar que a vingança está preparada para perseguidores ímpios e todos os tipos de pecadores impenitentes, por mais que sejam e possam ser provocados por isso.

 

Obs. 5. A parte principal deste testemunho consiste em nossa própria obediência pessoal, ou visível caminhada com Deus em santa obediência, de acordo com o teor da aliança, 2 Pedro 3:11 ; 2 Pedro 3:14 . E,-

 

  1. Isto o apóstolo afirma em última instância de Enoque: "Porque antes de sua tradução ele tinha este testemunho, que agradava a Deus".

 

Essas palavras são uma entrada para a prova da afirmação do apóstolo, a saber, que era “pela fé que Enoque foi traduzido; ”, Que ele persegue e confirma no próximo verso. Ele foi traduzido pela fé; pois antes dessa tradução ele tinha esse testemunho. Pois é dito dele que "ele andou com Deus trezentos anos"; após o que ele foi traduzido. O apóstolo não diz que isso foi testemunhado por ele antes de sua tradução, como significando o tempo de dar esse testemunho a ele; pois não foi até muitas gerações depois: mas esse testemunho, quando dado a ele, referiu-se ao tempo antes de sua tradução, como é evidente, Gênesis 5:22 ; Gênesis 5:24 .

 

O de “andar com Deus”, em Moisés, o apóstolo processa por “agradar a Deus; ” Só isso é muito agradável para ele. Seu prazer, seu prazer está naqueles que o temem, que andam diante dele. E o apóstolo nos dá todo o sentido do testemunho divino, de que ele andou com Deus, ou seja, de modo que a sua caminhada com Deus lhe era agradável - que foi aceita com ele e com sua pessoa.

 

E isso também é peculiar às duas primeiras instâncias, de que eles tinham um testemunho especial de Deus, quanto à aceitação deles e de seus serviços. Portanto, é testemunho de Abel que "o Senhor tinha respeito por ele e por sua oferta"; e de Enoque, que "ele agradou a Deus"; sendo ambos declarados justos pela fé.

 

E podemos observar do todo que:

 

Obs. 6. É um efeito da sabedoria divina, como dispor as obras de sua providência e o cumprimento de suas promessas a uma regra estabelecida comum, declarada em sua palavra, que é a única orientação da fé; portanto, às vezes, para dar exemplos extraordinários em cada tipo, tanto em termos de julgamento quanto de graça e favor. - Do último tipo, foi levar Enoque ao céu; e do primeiro foi o disparo de Sodoma e Gomorra do céu. Tais atos extraordinários, ou a segurança perversa do mundo ou a edificação da igreja, às vezes se fazem necessários.

 

Obs. 7. A fé em Deus por meio de Cristo tem eficácia na obtenção de tal graça, misericórdia e favor em particular, pois não tem fundamento em particular para crer. - Enoque foi traduzido pela fé; todavia, Enoque não acreditava que ele deveria ser traduzido, até que ele tivesse uma revelação particular. Portanto, existem muitas misericórdias particulares que a fé não tem palavra de promessa para se misturar, assim como na sua comunicação real conosco; mas, ainda assim, mantendo-se dentro de seus limites de confiança e confiança em Deus, e agindo com paciência e oração, pode ser e é instrumental na obtenção deles.

 

Obs. 8. Eles devem andar com Deus aqui, que pretendem viver com ele daqui em diante, ou devem agradar a Deus neste mundo que seria abençoado com ele em outro.

 

Obs. 9. Aquela fé que pode traduzir um homem fora deste mundo, pode levá-lo através das dificuldades que ele pode encontrar na profissão de fé e obediência neste mundo - Aqui está o argumento do apóstolo. E este último, o Senhor Jesus Cristo determinou ser o lote e a porção de seus discípulos. Então ele testifica, João 17:15 ,

 

“Não oro para que os tire do mundo; mas para guardá-los do mal. ”

 

Nestes dois casos de Abel e Enoque, temos uma representação do estado do mundo antigo antes do dilúvio. Havia dois tipos de pessoas nele; - crentes e aqueles que não creram. Entre eles, havia diferenças sobre religião e adoração a Deus, como entre Abel e Caim. Alguns deles foram aprovados por Deus, e outros não. Daí surgiu a perseguição por parte do mundo; e na igreja, o mundo perverso, escarnecedor e perseguidor, foi ameaçado por previsões de julgamentos e vingança divina por vir, como estavam na pregação e profecia de Enoque. Deus, entretanto, exerceu paciência e longanimidade para com os desobedientes, 1 Pedro 3:20 ; mas não sem alguns exemplos de seu favor especial para com os crentes. E assim é neste dia.

 

 

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Verso 6

Mas, sem fé, é impossível agradá-lo . .

.. Ou fazer coisas bem agradáveis aos seus olhos; ou qualquer um dos deveres da religião, de maneira aceitável; como oração, louvor, participação na palavra e ordenanças, ou qualquer boa obra que seja; porque tais são sem Cristo, e sem o seu Espírito; e não têm princípios corretos, nem fins corretos: pois isso não deve ser entendido pelas pessoas dos eleitos de Deus, como consideradas em Cristo; em quem lhe agradam antes da fé; ser amado por ele com um amor eterno; e escolhido em Cristo, antes da fundação do mundo; Veja Gill em Romanos 8: 8 .

Que tal pessoa tenha testemunho de que é justo, justo ou justificado, como Abel e Enoque tinham, e como todos os verdadeiros crentes têm nas Escrituras.

 

Este é o prazer de Deus, que é unido somente à fé. Caso contrário, pode haver muitos atos e deveres que podem ser materialmente satisfatórios para Deus e que ele recompensará neste mundo, sem fé: tal foi a destruição da casa de Acabe por Jeú. Mas o prazer de Deus em consideração inclui a aceitação com Deus da pessoa e seus deveres, ou sua justificação diante dele. E isso regula o sentido da última cláusula do versículo. Nossa vinda a Deus, e crendo nele, deve ser interpretada com respeito a esse bem agradável dele.

 

Isso é verdade pela fé, pois sem ele é "impossível". Muitos, em todas as épocas, tentaram assim agradar a Deus sem fé, e ainda assim continuam. Caim começou isso. Seu desígnio em sua oferta era agradar a Deus; mas ele não fez isso com fé e falhou em seu desígnio. E esta é a grande diferença sempre na igreja visível. Todos em sua adoração divina professam um desejo de agradar a Deus, e esperam que assim o façam - com que propósito mais o serviu? - mas, como nosso apóstolo fala, muitos deles não o buscam pela fé, mas por suas próprias obras e deveres que realizam e realizam, Romanos 9:32 . Somente os que alcançam o seu fim buscam-no pela fé. E, portanto, Deus freqüentemente rejeita a maior multiplicação de deveres, onde a fé está faltando, Isaías 1: 11-15 , Salmos 40.

 

  1. Portanto, diz o apóstolo, esta é uma máxima fundamental da religião, a saber: 'É impossível agradar a Deus de outra maneira, exceto pela fé'. Que os homens desejem, planejem e apontem para ela enquanto bem entenderem, nunca devem alcançá-lo. E é tão impossível,

 

(1.) Da constituição divina. Aqui, a Escritura presta testemunho do princípio ao fim, ou seja, que ninguém pode, que ninguém jamais agrade a Deus, exceto pela fé, como nosso apóstolo defende em geral, Romanos 3: 5 .

 

(2.) Pela natureza da coisa em si, a fé é o primeiro movimento regular da alma em direção a Deus, como veremos imediatamente.

 

Contudo, a apreensão contrária, a saber, que os homens, por suas obras e deveres, podem agradar a Deus sem fé, assim como pela fé, ou da mesma maneira que com a fé, está tão profundamente fixada nas mentes dos homens, quanto produziu várias conseqüências más. Para, -

 

(1) Alguns discutiram com o próprio Deus, como se ele não os tratasse de maneira igual e justa, quando não estava satisfeito com seus deveres, nem se aceitava. Caim era assim, não estando mais furioso com seu irmão do que com o próprio Deus, como é evidente na repreensão que lhe foi dada, Gênesis 4: 5-7 . O mesmo fizeram os judeus com frequência: "Por que jejuamos e não vês?" Isaías 58: 3. E assim é com todos os hipócritas até hoje: eles devem, a qualquer momento, convencer-se de que Deus não se agrada nem de suas pessoas nem de seus deveres, especialmente os deveres de adoração religiosa que eles realizam a ele - que julgam ser todos tão bons quanto os que são aceitos, - estão zangados em seus corações com o próprio Deus e julgam que ele não lida com eles de maneira alguma.

 

2.) É isso que mantém o ódio, as brigas e as perseguições, na igreja visível. A maior parte geralmente está contente com o desempenho externo dos deveres, não duvidando, mas que por eles eles devem agradar a Deus. Mas quando eles acham que outros professam que a sinceridade da fé salvadora e que o trabalho, em sério arrependimento e obediência universal a Deus, são necessários para esse prazer de Deus, pelo qual seus deveres são condenados, seus semblantes caem e estão cheios de ira, e estão prontos até para matar seus irmãos. Ainda existe a mesma diferença, os mesmos fundamentos e razões, entre os verdadeiros crentes e os hipócritas perseguidores, como entre Abel e Caim. Todos professam um desígnio para agradar a Deus, como ambos fizeram; todos desempenham os mesmos deveres externos, um geralmente mais atento ao seu domínio do que o outro, como eles fizeram: mas um tipo defende um interesse secreto no favor divino e aceitação pela fé, que é invisível; os outros confiam em suas obras exteriores; de onde surge uma diferença sem fim entre eles.

 

(3.) Este tem sido o fundamento de toda superstição no culto divino. Para uma apreensão secreta de que Deus deveria se agradar de obras e deveres externos, como Caim pensava, era a razão da multiplicação de inúmeros ritos e cerimônias no serviço divino; de todas as massas, purgatórios, peregrinações, votos, disciplinas, idolatias, que constituem a igreja romana. Todos foram encontrados em resposta à pergunta feita, Miquéias 6: 6-7: “Com que eu irei perante o Senhor e me inclinaremos diante do Deus elevado? Irei diante dele com holocaustos, com bezerros de um ano de idade? O SENHOR ficará satisfeito com milhares de carneiros, ou com dez milhares de rios de petróleo? Darei meu primogênito por minha transgressão, o fruto do meu corpo pelo pecado da minha alma? ” Daí um dever fingido, que deve ter algo para elogiá-lo, pois sua carga, dificuldade ou beleza como adornada devem ser acrescentadas a outro; - tudo para agradar a Deus sem fé.

 

(4) Isso provocou e manteve inúmeras controvérsias na igreja em todas as épocas. Alguns afirmam abertamente que esse prazer de Deus é fruto do mérito de nossas próprias obras e não é alcançado pela fé. E outros lutam incessantemente em trazer nossas obras e deveres para a mesma ordem e causalidade, como para nossa aceitação diante de Deus, com a própria fé; e pense como verdade. até o final do discurso do apóstolo, ou seja, agradar a Deus e ser aceito com ele, que sem as nossas obras é impossível agradar a Deus, pois é que sem fé é impossível agradá-lo: o que é derrubar seu argumento e design.

 

Portanto, a menos que se apegue a essa verdade, a saber, que, seja qual for a necessidade de outras graças e deveres, é somente a fé pela qual agradamos a Deus e obtemos aceitação com ele, condenamos a geração de justos em sua causa pela causa. fundação do mundo, participe de Caim contra Abel e renuncie ao nosso testemunho da justiça de Deus em Cristo. E -

 

Obs. 1. Onde Deus impôs uma impossibilidade a alguma coisa, é em vão que os homens a tentem. Desde os dias de Caim, multidões têm planejado agradar a Deus sem fé - tudo em vão; como aqueles que teriam construído uma torre cujo topo deveria chegar ao céu. E -

 

Obs. 2. É da maior importância examinar bem a sinceridade de nossa fé, seja do tipo verdadeiro ou não, pois depender disso depende da aceitação de nossas pessoas e de todos os nossos deveres. Ninguém jamais pensou que Deus fosse agradar sem nenhuma fé; o próprio desígnio de agradá-lo confere algum tipo de fé: mas esse tipo especial de fé pelo qual podemos ser justificados, eles não consideram. Sobre essas coisas, tratei completamente em meu livro de (6) Justificação.

 

  1. Desta afirmação, o apóstolo dá uma confirmação ou ilustração adicional, mostrando a necessidade de fé para aceitação de Deus. E isso ele declara o dever de todo aquele que seria assim aceito: "Porque cabe a quem vem a Deus crer" etc. etc. Onde temos,

 

  1. A afirmação do dever prescrito; "Cabe a ele", ou ele deve.

 

(2.) O assunto mencionado; que é "aquele que vem a Deus".

 

(3) o dever prescrito; ou seja, "acreditar".

 

[1.] Que "Deus é;"

 

[2.] Que “ele é o galardoador dos que o buscam diligentemente”.

 

O fato de ele dar uma razão e a prova do que ele havia afirmado anteriormente é declarado na conjunção ilativa, "pois:" Isso torna a verdade aqui manifestada.

 

(1) Ele aplica sua afirmação a todos os envolvidos em particular, em termos de dever. Quem quer que seja que tenha esse objetivo de chegar a Deus e ser aceito com ele, ele deve fazê-lo. Esse é o dever dele, do qual ninguém que vive não terá isenção.

 

(2.) O assunto mencionado é: "Aquele que vem a Deus". προσέρχομαι em geral significa qualquer acesso ou acesso a qualquer pessoa ou coisa; nem é usado em sentido sagrado em nenhum lugar do Novo Testamento, mas apenas nesta epístola, e 1 Pedro 2: 4 . Mas o verbo simples, ἔρχομαι , é frequentemente usado. E essa vinda a Deus significa em particular um acesso ou abordagem a ele na adoração sagrada. Veja Hebreus 10: 1 , com a exposição. Mas, em geral, como neste lugar, e 1 Pedro 2: 4, denota um acesso da pessoa a favor de Deus, incluindo os endereços específicos a ele com seus deveres. Devemos, portanto, indagar o que é assim chegar a Deus e o que é necessário para isso; para que possamos entender o que é que o apóstolo torna a crença tão necessária e por meio da qual ele prova que "sem fé é impossível agradar a Deus". E -

 

[1.] É necessário, portanto, um senso anterior de uma condição perdida e perdida em nós mesmos, a uma distância de Deus. Nenhum homem pretende vir a Deus, mas é para alívio, satisfação e descanso. Deve ser uma apreensão que ele ainda esteja a uma distância de Deus que não seja capaz de aliviá-lo ou descansar dele; e que a essa distância ele está em uma condição indigente e infeliz; como também que há alívio e descanso para ele em Deus.

 

Sem essas apreensões, nenhum homem jamais se envolverá em um desígnio de chegar a Deus, pois não tem razão para isso nem acaba nele. E isso pode ser feito em ninguém sinceramente, mas pela fé. Todos os outros poderes e faculdades nas almas dos homens, sem fé, os inclinam e os direcionam a procurar descanso e satisfação em si mesmos. Esta foi a mais alta noção daqueles filósofos que elevaram a sabedoria humana a uma admiração, a saber, os estóicos: "Que cada um deveria buscar todo descanso e satisfação em si mesmo e em nada mais"; e assim eles se esforçaram expressamente para fazer de cada homem um deus para si mesmo. Somente a fé é o poder gracioso que nos tira de toda confiança em nós mesmos e nos direciona a procurar todos em outro; isto é, no próprio Deus. E, portanto, deve ver aquilo em Deus que é adequado para dar alívio nessa condição.[2.] Antes disso, deve haver algum encorajamento dado a ele que chegará a Deus e o próprio Deus. A descoberta de nossos desejos, indigência e miséria torna necessário que o façamos; mas não dá incentivo a fazê-lo, pois é acompanhado de uma descoberta de nossa indignidade, e é aceito em fazê-lo. Tampouco se pode incentivar a consideração do ser.de Deus, e suas excelências gloriosas absolutamente; nem isso é absolutamente em qualquer lugar da Escritura absolutamente e em primeiro lugar proposto para nosso encorajamento. Portanto, isso não pode ser outra coisa que sua promessa livre e graciosa de receber os que lhe vierem da maneira devida; isto é, por Cristo, como toda a Escritura testifica. Pois o que alguns pretendem dizer a respeito de cunhar a Deus através de encorajamentos extraídos de noções gerais de sua natureza e de suas obras de criação e providência, sem qualquer promessa, é uma especulação vazia; nem podem dar qualquer instância única de qualquer pessoa que tenha chegado a Deus e encontrado aceitação com ele, sem o encorajamento da revelação divina, que possui a natureza de uma promessa.

A fé, portanto, é necessária para que isso chegue a Deus, porque somente assim nós recebemos, nos apegamos, abraçamos as promessas, e são feitos participantes deles; que o apóstolo não apenas afirma expressamente, mas faz de sua parte provar em grande parte do capítulo, como veremos. Não há nada, portanto, mais afeiçoado, mais estranho à intenção do apóstolo, do que o que aqui é ignorante e fracamente por alguns que fingem; ou seja, que a fé aqui não é senão um “assentimento à verdade do ser de Deus e sua distribuição de recompensas e punições”, sem nenhum respeito à promessa, isto é, a Cristo e sua mediação, como ainda aparecerá mais adiante . Portanto, - que a fé aqui não é senão um “assentimento à verdade do ser de Deus e sua distribuição de recompensas e punições”, sem nenhum respeito à promessa, isto é, a Cristo e sua mediação, como ainda aparecerá mais adiante. Portanto, - que a fé aqui não é senão um “assentimento à verdade do ser de Deus e sua distribuição de recompensas e punições”, sem nenhum respeito à promessa, isto é, a Cristo e sua mediação, como ainda aparecerá mais adiante. Portanto, -

 

[3.] Vir a Deus é ter acesso a seu favor, - "agradar a Deus", como Enoque; de modo a ser aceito com ele. Pode haver uma vinda a Deus com nossos deveres e serviços, como Caim, quando não somos aceitos; mas o apóstolo trata neste lugar apenas de um acesso com aceitação à sua graça e favor, como é manifesto de sua instância, seu desígnio e argumento.

 

(3) Para aqueles que têm esse design, é seu dever "acreditar". Esta é a única maneira e meio de atingir esse fim. De onde acreditar em si mesmo costuma ser chamado de vir a Deus ou de ir a Cristo, Isaías 55: 1 ; Isaías 55: 3 ; João 6:37 ; João 6:44 ; João 7:37 . E é somente pela fé que temos acesso a essa graça, Romanos 5: 2 ; isto é, pelo qual chegamos a Deus.

 

(4) O objetivo dessa fé, ou no que devemos crer neste caso, é duplo:

 

[1.] O ser de Deus; "Acredite que ele é."

 

[2.] Seu escritório; em que "ele é o galardoador daqueles que o buscam diligentemente".

 

A tradução siríaca parece fazer apenas um objeto inteiro de fé nas palavras, a saber, que Deus é um recompensador, referindo tanto o verbo ἔστι e γίνεται , a μισθαποδότης : como se fosse dito: “deve acreditar que Deus é, e será o recompensador daqueles que o buscam diligentemente ” - ou seja, neste mundo e também no além. Mas seguirei a distinção usual das palavras.

 

[1.] A primeira coisa a se acreditar é que "Deus é". A expressão parece imperfeita, e algo mais é pretendido do que o ser divino, absolutamente, como seu Deus.

 

Os escolares e diversos expositores do local, como Catharinus, Salmeron, Tena etc., discutem seriamente como o ser de Deus, que é o objeto da ciência natural, visto que pode ser conhecido à luz da razão, pode ser proposto como objeto de fé, que respeita apenas coisas invisíveis, inevitáveis, sobrenaturais, tornadas conhecidas apenas por revelação. E muitas distinções se aplicam à solução dessa dificuldade. De minha parte, não duvido, mas a mesma coisa ou verdade, sob diversos aspectos, também pode ser objeto de razão e fé. Assim é quando aquilo que é consistente com a razão e, em geral, que pode ser descoberto por ela, como a criação do mundo, é mais distinta e claramente proposta à fé pela revelação divina; que não destrói o antigo parecer favorável aos princípios da razão, mas confirma a mente na persuasão da mesma verdade por uma nova evidência dada a ela. Mas o apóstolo não fala aqui de qualquer consentimento à verdade do ser e da existência de Deus que pode ser alcançada pela razão ou pela luz da natureza; mas aquilo que é o objeto puro da fé, que a luz da razão não pode alcançar. Pois ele trata apenas de tais coisas, é evidente a partir da descrição que ele premissa da natureza da fé, a saber, que é "a evidência de coisas não vistas". E é uma crença no ser de Deus que encoraja a vir a ele, para que nós, pecadores, possamos encontrar favor e aceitação com ele. E aquela apreensão que os homens podem ter do ser de Deus à luz da natureza, sim, e de ele ser um recompensador, Caim teve, como mostramos; e, no entanto, ele não tinha parte daquela fé que o apóstolo aqui exige. Portanto, é evidente, a partir do contexto, as circunstâncias do assunto tratado e o desígnio do apóstolo, que o ser ou a existência de Deus propôs como objeto de nossa fé, ser acreditado em um modo de dever, é onatureza divina, com suas gloriosas propriedades ou perfeições, engajadas e agindo de maneira a dar descanso, satisfação e bem-aventurança aos que vêm a ele.

 

Quando somos obrigados a acreditar que ele é, é o que ele propõe quando se declara com esse nome, EU SOU, Êxodo 3:14 ; pelo qual ele não apenas significou sua existência absolutamente, mas o fez, pois daria existência e realização a todas as suas promessas à igreja. Então, quando ele se revelou a Abraão pelo nome de "Deus Todo-Poderoso", Gênesis 17: 1 , ele não foi obrigado a acreditar apenas em seu "poder eterno e divindade", que são inteligíveis à luz da natureza, Romanos 1:20., mas também que ele seria assim com ele, exercendo seu poder onipotente em seu favor; onde ele exige dele que “caminhe diante dele e seja perfeito”. Portanto, a crença de que Deus é "EU SOU", o "Deus Todo-Poderoso", é crer nele como nosso Deus em aliança, exercendo as sagradas propriedades de sua natureza, poder, sabedoria, bondade, graça e coisas semelhantes, em uma maneira de dar descanso e bem-aventurança às nossas almas. Por tudo isso, ele exigiu que Abraão acreditasse, como o fundamento da aliança de sua parte; onde ele exige obediência universal dele.

 

Suponha que o apóstolo pretenda, através dessa fé, pela qual possamos chegar a Deus e encontrar aceitação com ele, nada além de um consentimento para o ser de Deus absolutamente considerado, que é totalmente infrutífero na generalidade da humanidade, é uma noção vã, inadequada. ao seu design. Portanto, -

 

Obs. 3. O próprio Deus, em sua auto-suficiência e toda a sua suficiência, se reúne para agir contra os pobres pecadores de uma forma generosa, é o primeiro motivo ou encorajamento e o último objeto da fé. Veja Isaías 50:10 ; 1 Pedro 1:21 .

 

[2.] A segunda coisa que, para o mesmo fim de aceitação de Deus, somos obrigados a acreditar, é: "que ele é ou será " um recompensador daqueles que o buscam diligentemente; isto é, ele agirá em todas as coisas em relação a eles de acordo com a proposta que faz de si mesmo à fé quando diz: "EU SOU" e "Eu sou Deus Todo-Poderoso", ou algo semelhante.

 

Duas coisas podem ser consideradas neste objeto de fé:

 

1 st . A afirmação da própria verdade; "Deus é um recompensador."

 

2 dly . A limitação do exercício dessa propriedade quanto ao seu objeto; para “os que o buscam diligentemente”.

 

E essa limitação exclui completamente a noção geral de crer em recompensas e punições de Deus, presente e futuro, de ser aqui pretendida; pois está confinado apenas à bondade e generosidade de Deus para com os crentes - “aqueles que o buscam”. Seu trato com eles não está exatamente de acordo com a justiça distributiva em relação a si mesmos, mas em um modo de misericórdia, graça e generosidade. Pois "a recompensa é da graça, e não das obras".

 

1º . O que essas palavras do apóstolo respeitam, e que é o fundamento da fé aqui exigida, está contido na revelação que Deus fez de si mesmo a Abraão, Gênesis 15: 1., “Não temas, Abrão; Eu sou o teu escudo e a tua grande recompensa. Deus é tão recompensador para os que o buscam, como ele próprio é a recompensa deles; que eternamente exclui todos os pensamentos de mérito neles que são tão recompensados. Quem pode merecer a Deus para ser sua recompensa? Recompensar em Deus, especialmente onde ele próprio é a recompensa, é um ato de infinita graça e generosidade. E isso nos dá uma direção completa para o objeto de fé aqui pretendido, a saber, Deus em Cristo, conforme revelado na promessa dele, entregando-se aos crentes como recompensa (por ser o Deus deles), de uma maneira infinita em bondade e generosidade. . A proposta aqui é a única que encoraja a vir até ele, que o apóstolo deseja declarar.

 

2dly . Isso aparece ainda da limitação do objeto, ou daqueles a quem ele é, portanto, um recompensador; ou seja, como "diligentemente procurá-lo". ζητεῖν , para “buscar” o Senhor, é usado em geral para qualquer investigação depois dele, à luz da natureza ou de outra forma, Atos 17:27 . Mas ἐκζητεῖν, a palavra aqui usada pelo apóstolo, argumenta uma maneira peculiar de procurar, de onde a traduzimos como "diligentemente procurá-lo". Mas esse dever de buscar a Deus é tão freqüentemente prescrito nas Escrituras, e assim declarado consistir na fé agindo em oração, paciência e atendimento diligente aos caminhos da manifestação de Deus por si mesmo em suas ordenanças de adoração, que eu não irei aqui insista nisso. Somente eu observarei algumas coisas que são necessárias para a interpretação do lugar.

 

(1º.) Para buscar a Deus, é fazê-lo de acordo com alguma regra, guiando-nos tanto que maneira estamos a ir, eo que estamos a esperar com ele e com ele. Aqueles que o procuravam sem essa regra, como o apóstolo lhes diz, esforçaram-se apenas por ε after ψηλαφήσειαν , para “sentirem-se depois dele”, como os homens sentem uma coisa no escuro, quando não sabem nem o que é nem como chegar. -lo, Atos 17:27 .

 

(2dly.) Esta regra não é, nem nunca foi, nem pode ser, outra senão a regra da aliança de Deus conosco,e a revelação feita nele mesmo. No estado de justiça original, o homem era obrigado a buscar a Deus (pois isso é eternamente indispensável a todas as criaturas, até que cheguemos à plena realização dele) de acordo com o teor da aliança de obras. Sua busca de Deus consistia na fé e nas obras de obediência exigidas naquela aliança. E agora não há como buscar a Deus, mas de acordo com a revelação que ele fez de si mesmo na aliança da graça, e os termos de obediência exigidos nela. Todas as outras buscas de Deus são vãs e não são prescritas para nós em termos de dever. Todos os que tentam "ficam vãos em sua imaginação, e seus corações tolos são obscurecidos". Quando temos o conhecimento desta regra, quando Deus nos revelou sua aliança e a confirmação em Cristo, todas as coisas são claras e claras,

 

(3dly.) Essa busca de Deus é progressiva e tem vários graus. Pois existe,

 

[1 st .] Antecedente a ela, constatação de Deus de nós de uma forma de graça soberana e misericórdia. Então, “ele é encontrado daqueles que não o procuraram”

 

Isaías 65: 1 . E se ele não tivesse nos procurado, nunca teríamos procurado por ele; pois "aqui é amor, não que amássemos a Deus, mas que ele nos amou" primeiro.

 

[2 dly .] Em si, é preciso em nossa primeira conversão a Deus. Buscar a Deus é buscar sua graça e favor em Cristo Jesus, buscar seu reino e justiça, transformar-se e aderir a ele com fé e amor não fingido.

 

[3 dly .] Um atendimento diligente a todos os caminhos do dever e obediência que ele nos prescreveu. “Escutai-me, vós que seguis a justiça, vós que buscais ao Senhor”, Isaías 51: 1 .

 

[4 thly .] Um paciente aguardando o cumprimento das promessas que o apóstolo celebra em Abraão. Portanto, -

 

(4ª.) Essa diligente busca de Deus, naqueles a quem Deus será recompensador em termos de bondade e generosidade, é um acesso a ele pela fé, inicial e progressiva, de acordo com o teor da aliança da graça em Cristo Jesus, para que possamos encontrar favor e aceitação com ele. O mesmo fez Abel buscar a Deus, quando ofereceu um sacrifício sangrento, na fé da futura propiciação pela Semente da mulher. Enoque também procurou a Deus quando ele andou diante dele em obediência à aliança. Deus também não será um recompensador como o pretendido aqui, ele não se entregará como recompensa a ninguém, a não ser aqueles que o buscam dessa maneira.

 

Obs. 4. Aqueles que buscam a Deus somente de acordo com a luz da natureza, apenas sentem-se atrás dele no escuro, e nunca o encontrarão como recompensador, a saber, como o descrito aqui, embora possam ter noções grávidas de sua justiça. , e de recompensas e punições de acordo com ele.

 

Obs. 5. Aqueles que o buscam de acordo com a lei das obras, e pelo melhor de sua obediência, nunca o encontrarão como recompensador, nem alcançarão o que buscam; como o apóstolo declara expressamente, Romanos 9: 31-32 .

 

Eu insisti por mais tempo na exposição deste versículo, tanto no relato das verdades importantes contidas nele, como também porque alguns dos últimos tempos se esforçaram para torcer este texto, assim como fazem outras escrituras, como se ensinasse que não outra fé era necessária para a justificação dos antigos, mas apenas um consentimento para o ser de Deus, e sua sabedoria, retidão e poder, para governar o mundo com recompensas e punições; de modo a excluir toda fé da promessa do Senhor Cristo e de sua mediação. Assim é o lugar exposto por Crellius e Grotius que o seguem, com seus admiradores e outros que lhes emprestam falsidades. Mas, como esse consentimento é suposto e incluído aqui, conforme necessário a toda religião, de modo que é o que e todosque aqui é proposto e requerido, não é consistente nem com o escopo do lugar, com o design do apóstolo, nem com qualquer expressão no texto corretamente entendida. Observe, -

 

Obs. 6. É o ato de fé mais adequado, vir e apegar-se a Deus como recompensador no caminho da graça e da generosidade, como se propor para nossa recompensa. Obs. 7. Essa fé é vã, que não coloca os homens em uma diligente investigação de Deus.

 

Obs. 8. Toda a questão de encontrar Deus quando o procuramos depende da maneira e das regras que tomamos e usamos ao fazê-lo.

 

 

 

para quem vem a Deus ; ao trono de, sua graça, orar a ele, implorar sua graça e misericórdia, ajuda e assistência; à casa de Deus, para adorá-lo e servi-lo, e para desfrutar de sua presença e ter comunhão com ele; qual vinda deve ser espiritual e com o coração; e supõe vida espiritual; e deve ser por meio de Cristo e pela fé; portanto, para quem chega a Deus,

deve acreditar que ele é; ou existe, como a versão árabe; e ele mal deve acreditar em sua existência, mas isso, como é revelado na palavra: ele deve acreditar nas três pessoas na divindade; que a primeira pessoa é o pai de Cristo; que a segunda pessoa é ao mesmo tempo filho de Deus e mediadora; e que a terceira Pessoa é o Espírito de ambos, e o aplicador de toda graça; pois Deus, o Pai, deve ser abordado, através de Cristo, o Mediador, pela orientação e assistência do Espírito: e ele deve crer nas perfeições de Deus; que ele é onisciente e conhece sua pessoa e deseja; é onipotente e pode fazer por ele, além de seus pensamentos e petições; é tudo suficiente e que sua graça é suficiente para ele; que ele é imutável em seus propósitos e convênio; que ele é fiel e fiel às suas promessas; e é o Deus da graça, amor e misericórdia:

e que ele é um galardoador daqueles que o buscam diligentemente ; quem são, como primeiro são procurados por ele; e quem o procura em Cristo, onde ele só pode ser encontrado; e isso com todo o seu coração, e acima de todas as coisas: e, assim, Deus é recompensador, em um caminho de graça; consigo mesmo, que é a sua recompensa extremamente grande; e com seu filho, e todas as coisas com ele; com mais graça; e, finalmente, com glória eterna, a recompensa da herança.

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Versículo 7

Pela fé Noé, sendo avisado por Deus , ..

.. No texto grego, Noé é chamado "Noe", e assim os intérpretes da Septuaginta do Antigo Testamento o chamam; mas Josefo o chama de "Noeos": ou "tendo recebido um oráculo de Deus"; no qual ele foi advertido, como fazer uma arca, como Moisés, da mesma maneira, como fazer um tabernáculo, Hebreus 8: 5 . Este oráculo ou aviso existe, em Gênesis 6:13 e foi

de coisas ainda não vistas ; como o dilúvio universal; a construção de uma arca ou navio, a primeira que já existiu no mundo; a entrada de todas as criaturas nele; a preservação deles e a destruição de todos os que não o fazem: e esse aviso divino, ou oráculo, sobre coisas dessa natureza, entregue a Noé e recebido por ele, mostra que ele era o favorito de Deus; que sua fé repousava na palavra de Deus; e que concordava com a definição de fé do apóstolo, Hebreus 11: 1 ,

movido com medo ; não com medo de sua própria condenação; nem com uma desconfiança da salvação de si e de sua família na arca; mas com um terrível senso dos juízos de Deus sobre os iníquos; e com reverência a Deus, de quem ele recebeu o oráculo; e com um medo religioso, com o qual ele adorava a Deus, e que ele descobriu com respeito à sua palavra e ordenanças; e que o medo não surge da natureza, mas da graça; e é aumentado pelas descobertas do amor divino; e é consistente com a fé, segue-a e é fruto dela: daí ele

preparou uma arca para salvar sua casa . Imediatamente, e sem demora, ele começou a construir a arca, e fez exatamente de acordo com o padrão que lhe foi dado; e seu objetivo era proteger sua família, ele e sua esposa, seus três filhos e suas esposas, do dilúvio, que ele acreditava que logo chegaria ao mundo, de acordo com a palavra de Deus; e nisto sua fé foi vista: e a partir daí pode-se observar que, embora Deus possa salvar sem meios, ainda assim, de um modo geral, é sua vontade salvar por eles; e que, como Deus salvou Noé e sua família nas águas, ele pode e salva seu povo em aflições; e também, que a verdadeira fé é acompanhada com obediência:

pela qual ele condenou o mundo : os habitantes do mundo, o mundo dos ímpios: como pregador, ele declarou que eles seriam condenados, em caso de impenitência e descrença; e suas palavras ouvidas, e suas ações vistas por eles, foram agravações de sua condenação; pois por suas obras, bem como por suas palavras, ele as reprovou e condenou; construindo a arca, como ele declarou sua própria fé, ele condenou a incredulidade deles; Veja Gill em Mateus 12:41 .

e tornou-se herdeiro da justiça que é pela fé : não da lei, mas da justiça de Cristo, e da vida eterna por meio disso; pois ele não era apenas herdeiro deste mundo, como Abraão, mas daquilo que está por vir; e não através de obras de justiça feitas por ele, mas através da justiça de Cristo recebida pela fé, ou através da fé em Cristo, o antítipo da arca.

1 . A pessoa de quem falamos ou instanciamos; que é Noé.

 

  1. O que é afirmado dele; que ele foi "avisado de Deus de coisas ainda não vistas".

 

  1. O efeito disto pela fé:

 

  1. Interno, em si mesmo; ele ficou "comovido":

 

(2) Externo, em obediência; ele "construiu uma arca".

 

  1. O conseqüente de fazê-lo:

 

(1) A salvação de sua própria família;

 

(2) A condenação do mundo;

 

(3) Seu próprio tornar-se um "herdeiro da justiça que é pela fé".

 

  1. A pessoa de quem se fala é Noé, com relação a quem podem ser observadas algumas coisas que se relacionam com o sentido do lugar.

 

(1.) Sendo designado por Deus para a grande obra para a qual ele deveria ser chamado, para viver e agir naquele tempo e naquela época em que Deus destruiria o mundo pelo pecado, ele recebeu seu nome por um espírito de profecia. . Seu pai, Lamech, o chamou de בֹחַ ; sobre o que ele deu essa razão, ההי , - "Isso nos consolará no que diz respeito à nossa obra e labuta de nossas mãos, por causa da terra que o Senhor amaldiçoou", Gênesis 5:29 . Ele previu que, por ele e em seus dias, o alívio viria dos efeitos da maldição: o que havia,

 

[1.] Na justa destruição do mundo ímpio, onde a terra descansou por algum tempo de sua escravidão sob a qual gemeu, Romanos 8;

 

[2.] Nele, a promessa da Semente abençoada deve ser preservada, de onde todo descanso e consolo procedem. Mas “para descansar”, ou “causa o nome de נֹחַ não é derivado de נוּחַ , para descansar”, mas a partir de נִחַם “para conforto,” mem ser rejeitado na elaboração do nome; ou então não há nas palavras de Lamech, זֶה יְנַחֲמֵנוּ : “Isso mesmo nos confortará, um respeito à etimologia da palavra, mas uma expressão da coisa significada.

 

(2) Quanto ao seu estado e condição antecedentes ao que aqui é declarado, duas coisas são afirmadas:

 

[1.] Que ele “achou graça aos olhos do SENHOR”, Gênesis 6: 8 .

 

[2.] Que ele era “justo, perfeito em suas gerações e andava com Deus”, versículo 9. Ele foi aceito com Deus, justificado e andou em obediência aceitável, antes de ser advertido divinamente, com o que se seguiu. Portanto, essas coisas não pertenceram à sua primeira crença, mas ao exercício daquela fé que ele havia recebido antes. Ele também não foi então o primeiro "herdeiro da justiça", mas declarou que sim, como Abraão foi justificado quando ofereceu a Isaque, seu filho.

 

(3.) Seu emprego no mundo foi que ele era “um pregador da justiça”, 2 Pedro 2: 5 ; Isto é, da justiça de Deus pela fé; e da justiça pelo arrependimento e obediência entre os homens. E não resta dúvida de que, antes, e enquanto ele construía a arca, ele era urgente com a humanidade para chamá-los ao arrependimento, declarando as promessas e ameaças de Deus. E em um estado abençoado ele era, para ser um pregador da justiça para os outros, e um herdeiro da justiça em si mesmo. (4.) Dizem que ele é ὄγδοος , 2 Pedro 2: 5, "A oitava pessoa". Mas enquanto Enoque era “o sétimo de Adão” e ele o terceiro de Enoque, ele não podia ser o oitavo, mas era o décimo na linhagem genealógica de Adão. Ele é, portanto, chamado oitavo, porque ele era o chefe dos oito que foram salvos, os outros sete dependendo dele e salvos por ele; a menos que suponhamos que ele seja chamado o oitavo pregador da justiça - isto é, de Enos, quando a separação foi feita pela primeira vez entre os ímpios e os piedosos, e o aumento da maldade, aqueles que temiam a Deus começaram a pregar publicamente o arrependimento, Gênesis 4 : 26 .

 

  1. O que é afirmado por ele é que ele foi "avisado por Deus de coisas ainda não vistas". χρηματίζω , é “dar uma resposta com autoridade”, por reis ou magistrados a embaixadores ou oradores. Note-se por Plutarco, que era uma das causas da conspiração contra César, que ele abortou aqui: προσιόντων δὲ ὑπάτων καὶ στρατηγῶν , ἅμα δὲ καὶ τῆς βουλῆς ἑπομένης , οὔχ ὑπεξαναστὰς , ἀλλ ὥσπερ ἰδιώταις χρηματίζων ἀπεκρίνατο · “Os cônsules, com os procuradores e todo o senado seguindo-os, chegando a ele, ele não se levantou, mas falou como uma companhia de homens particulares. ” E χρηματίζομαι, é usado nas Escrituras em um senso comum, para ser "chamado" ou nomeado, Atos 11:26 ; Romanos 7: 3 . Mas seu uso mais frequente é para um aviso divino, Mateus 2:12 ; Mateus 2:22 ; Lucas 2:26 ; Atos 10:22 ; Hebreus 8: 5 . E χρηματισμός é um oráculo divino, Romanos 11: 4 . E é usado para expressar qualquer tipo de revelação divina; como por inspiração do Espírito Santo, Lucas 2:26 ; pelo ministério dos anjos, Atos 10:22 ; por sonhos, Mateus 2:12 ; Mateus 2:22 ; por uma voz imediata de Deus,Romanos 11: 4 .

 

E esse aviso de Deus não foi outro senão o que está registrado em Gênesis 6: 13-16 . E havia duas partes, a primeira minatory, ou uma declaração do propósito de Deus para destruir o mundo inteiro, versículo 13. O segundo é diretório, do que ele exigido dele em fazer uma arca, versos 14-16. Consequentemente, como veremos, isso teve um duplo efeito sobre Noé; a primeira, do medo em si mesmo da ameaça; o outro da obediência, na construção da arca de acordo com a direção. Ambas as partes desse aviso divino eram de "coisas ainda não vistas".

 

Coisas desse tipo, a saber, “coisas não vistas”, ele já havia declarado ser o objeto adequado da fé, versículo 1. Mas as coisas aqui pretendidas não eram, por natureza, invisíveis; eles foram suficientemente vistos quando existiram. Portanto, o apóstolo diz que eles “ainda não estavamvisto;" a saber, o dilúvio e a salvação de si mesmo em uma arca. Estes não foram vistos quando Noé foi avisado sobre eles, nem cem anos depois. Eles não foram vistos nem em si mesmos nem em suas causas. Pois, embora na causa moralmente aquisitiva do dilúvio, a saber, a iniquidade do mundo, ele estivesse presente, ainda não havia nada a ser visto ou aprendido sobre sua destruição por um dilúvio: e causa eficiente, ele não tinha senão o invisível Poder de Deus. Portanto, era um puro ato de fé em Noé acreditar no que ele não tinha evidência, senão por revelação divina; especialmente considerando que a coisa revelada em si mesma era estranha, desagradável e, para a razão humana, incrivelmente incrível. E podemos observar:

 

Obs. 1. É uma alta recomendação à fé, crer nas coisas, na palavra de Deus, que em si e em todas as segundas causas são invisíveis e parecem impossíveis, Romanos 4: 17-21 .

 

Obs. 2. Nenhum obstáculo pode atrapalhar o caminho da fé, quando se fixa no todo-poderoso poder de Deus e em sua infinita veracidade, Romanos 11:23 ; Tito 1: 2 .

 

Obs. 3. É um grande encorajamento e fortalecimento para a fé, quando as coisas que crêem como prometidas ou ameaçadas são adequadas para as propriedades da natureza divina, sua justiça, santidade, bondade e coisas semelhantes, como é o caso de Deus fazer. . Tal foi a destruição do mundo, quando estava cheio de maldade e violência.

 

Obs. 4. Temos aqui a promessa da realização certa de todas as ameaças divinas contra pecadores ímpios e inimigos da igreja, embora o tempo dela ainda esteja distante, e os meios disso sejam inevitáveis. Para esse fim, este exemplo é utilizado, 2 Pedro 2: 5 .

 

  1. Deste aviso de Deus dado a Noé:

 

(1) O primeiro efeito, como observamos, respeitou a primeira parte do aviso, que ameaçava a destruição total. Ele ficou "comovido". E aqui a fé em sua eficácia começa a acontecer. Pois, embora se possa dizer que ele foi avisado de Deus pela fé, na medida em que se tornou aceito por Deus pela fé, em que recebeu o favor especial desse aviso divino; no entanto, aqui o respeito parece ter o efeito que teve em Noé, com os consequentes. "Pela fé, ele ficou comovido." Sua crença na palavra de Deus teve esse efeito sobre ele.

 

Sobre o significado da palavra, veja a exposição em Hebreus 5: 7 . Um medo reverencial é das ameaças de Deus, e não um medo ansioso e solícito do mal ameaçado. No aviso dado a ele, ele considerou a grandeza, a santidade e o poder de Deus, com a vingança se tornando aquelas propriedades sagradas de sua natureza, que ele ameaçou trazer ao mundo. Vendo Deus pela fé sob essa representação dele, ele ficou cheio de um medo reverencial dele. Ver Habacuque 3:16 ; Salmos 119: 120 ; Malaquias 2: 5 .

 

Tampouco esse medo é aquele efeito em que sua fé finalmente concordou, mas ele a usou apenas como um meio para o fim da obediência na construção da arca; e, portanto, nós a traduzimos "movida pelo medo". Esse medo, que surgiu da fé, foi usado pela mesma fé para excitá-lo e estimulá-lo a cumprir seu dever. E, portanto, esse temor reverencial a Deus é freqüentemente usado nas Escrituras para todo o culto a Deus e toda a obediência exigida de nós; porque é um motivo contínuo para ele e um meio de uma realização adequada dele. Então, -

 

Obs. 5. Um temor reverente a Deus, como vingança ameaçadora para pecadores impenitentes, é fruto da fé salvadora e aceitável por Deus. Veja a exposição em Hebreus 4: 1 .

 

Obs. 6. Uma coisa é temer a Deus como ameaçador, com uma santa reverência; outro temer o mal ameaçado, meramente por ser penal e destrutivo, que o pior dos homens não pode evitar.

 

Obs. 7. A fé produz vários efeitos nas mentes dos crentes, de acordo com a variedade de objetos nos quais está fixada; ora alegria e confiança, ora temor e reverência.

 

Obs. 8. Então o medo é fruto da fé, quando nos empenha na diligência em nosso dever; como aconteceu aqui em Noé: "movido pelo medo, ele preparou uma arca".

 

(2.) Esse foi o segundo efeito de sua fé, com relação à segunda parte. da advertência divina: "Faça de você uma arca", Gênesis 6:14 . Deus lhe disse: "Faça de você uma arca" e, de acordo com esse mandamento e direção, aqui é dito que ele "preparou uma arca". A palavra aqui usada é traduzida de várias formas, como mostramos. Nossa tradução, por "preparado", é apropriada; pois compreende tudo o que Noé fez, desde a primeira provisão até o último acabamento dela. Toda a preparação dos materiais, toda a sua disposição em um tecido por direção divina, e o acabamento deles em sua ordem, estão compreendidos nesta palavra. E podemos observar sobre isso, -

 

[1.] Que a preparação, construção e acabamento deste navio se reúnem para nadar na água - que, do hebraico תֵּבָה, os gregos renderizaram κιβωτός , a arca latina , e nós, deles, uma “arca” - era algo novo na terra, grande, exigindo trabalho e despesa em uma longa continuidade de tempo; como é suposto, cento e vinte anos. E uma coisa estranha, sem dúvida, era no mundo, ver um homem com tanto esforço construir um navio onde não havia água perto dele.

 

[2.] Durante a preparação desta arca, ele continuou a pregar justiça e arrependimento aos habitantes do mundo; nem poderia ser evitado, mas que ele deve, no que fez, que eles saibam de que maneira eles devem ser destruídos se não se arrependerem.

 

[3.] Nesse estado de coisas, as Escrituras observam três coisas relativas aos habitantes do mundo antigo:

 

1 st . Que eles eram desobedientes; eles não se arrependeram, não retornaram a Deus mediante a sua pregação e a luta do Espírito de Cristo com eles nela, 1 Pedro 3: 19-20 . Por qual causa eles não foram apenas destruídos temporalmente, mas trancados na prisão eterna.

 

2dly . Que eles estavam seguros, não tendo o menor pensamento, medo ou expectativa da destruição que ele denunciou se aproximando deles, não sendo movidos com suas ameaças até a última hora: Mateus 24: 38-39: “Eles não sabiam até o dilúvio veio e levou todos eles.

 

3dly . Que eles eram escarnecedores, como é claramente sugerido, 2 Pedro 3: 3-6 . Eles desprezaram e ridicularizaram Noé, tanto em sua pregação quanto em seu edifício.

 

E podemos, portanto, observar ainda mais:

 

Obs. 9. Que todas essas coisas tendem à louvor da fé de Noé. Nem a dificuldade, nem a duração da obra em si, nem a falta de sucesso na pregação, quanto ao seu arrependimento e conversão a Deus, nem o desprezo e o desprezo que foram lançados sobre ele pelo mundo inteiro, não o enfraqueceram ou desanimaram. o mínimo de prosseguir com o trabalho e o dever a que era chamado divinamente. Um grande precedente e exemplo foi para todos os que podem ser chamados a prestar testemunho de Deus em tempos de dificuldade e oposição.

 

Obs. 10. Temos aqui uma figura eminente do estado dos pecadores impenitentes, e Deus está lidando com eles, em todas as épocas:

 

(1.) Quando seus pecados estão chegando ao ponto mais alto, ele lhes dá um tempo e um espaço peculiar para o arrependimento, com evidências suficientes de que é um período concedido para esse fim.

 

(2) Durante esse espaço, o sofrimento de Deus espera por sua conversão; e ele faz saber que o faz.

 

(3) Ele permite a eles os meios externos de conversão, como fez com o velho mundo na pregação de Noé.

 

(4) Ele os adverte em particular dos julgamentos que estão se aproximando deles, dos quais eles não podem escapar; como ele fez pela construção da arca. E essas são as relações de Deus com pecadores impenitentes em alguma medida e proporção em todas as épocas.

 

Eles, por outro lado, nessa temporada,

 

(1.) Continue desobediente sob os meios mais eficazes de conversão. Nenhum meio será eficaz para esse fim, Isaías 6: 9-12 . Antigamente, quando a pregação da justiça perde sua eficácia na conversão dos pecadores, é um sinal de desolação que se aproxima.

 

(2) Eles estão seguros quanto a qualquer medo ou expectativa de julgamentos; e assim será até que sejam esmagados por eles, Apocalipse 18: 7-8 .

 

(3) Há sempre entre eles escarnecedores, que ridicularizam todos os que são movidos pelo medo pelas ameaças de Deus e se comportam de acordo; que é um retrato exato da condição atual do mundo.

 

  1. Desta fé de Noé, e seus frutos em medo e obediência,

 

(1) O efeito imediato foi a salvação de sua família. Ele fez isso "para salvar sua casa"; isto é, ele próprio, sua esposa, seus três filhos e suas esposas - isto é, como a previsão do dilúvio que haviam abraçado, pois provavelmente eles não se uniram em deveres conjugais até depois do dilúvio, pois tinham nenhuma criança até então, Gênesis 10: 1 , e apenas oito pessoas deveriam ser salvas.

 

Essa família, Deus em graça e misericórdia soberana, preservaria e libertaria, principalmente para continuar o transporte da Semente prometida, que seria produzida a partir de Adão, Lucas 3:38 , e não era, no imutável conselho de Deus, responsável por uma intercisão; o que teria sido se Deus tivesse destruído toda a humanidade e criado uma nova raça deles sobre a terra: e em outro lugar, para a continuação e propagação de uma igreja, a ser trazido a Deus em virtude dessa promessa.

 

E nessa salvação da família de Noé pela arca, temos uma figura da salvação de Deus e da preservação de um remanescente em todas as épocas, quando julgamentos desoladores destruíram igrejas e nações apostatadas. Assim, o apóstolo Pedro declara com respeito à vingança e destruição avassaladora que estava chegando na igreja apostatizada dos judeus: 1 Pedro 3: 20-21 ,

 

“A arca, em que poucas, ou seja, oito almas, foram salvas pela água. A figura semelhante à qual até o batismo também agora nos salva.

 

Não nego, mas que haja uma grande alusão em geral entre a salvação pela arca e a do batismo, na medida em que uma representou e a outra exibe o próprio Cristo. Mas o apóstolo tem um desígnio particular nessa comparação. Pois o julgamento por uma destruição universal estava chegando a toda a igreja e ao povo dos judeus, mas Deus salvaria alguns pelo batismo - isto é, a iniciação deles na fé e no arrependimento do evangelho, pelos quais foram separados dos infiéis que pereciam, e foram realmente e realmente libertados da destruição que os atingiu; como Noé e sua família estavam na arca. Então, -

 

Obs. 11. A igreja visível e professa nunca cairá nessa apostasia, nem será totalmente destruída, mas que Deus preservará um remanescente, como semente para as gerações futuras, Isaías 6: 11-13 ; Romanos 9:27 ; Apocalipse 18: 4 .

 

(2.) Por fim, há um duplo conseqüente dessa fé de Noé e sua obediência nela;

 

[1.] Com relação ao mundo, "ele o condenou";

 

[2.] Com respeito a si mesmo, ele “se tornou herdeiro da justiça que é pela fé”. Ambos são atribuídos a Noé. E a maneira pela qual ele os agita é expressa nessas palavras: "Pela qual." Isto é, digamos alguns, "por qual arca"; outros, "pelos quais a fé"; pois o parente concorda com qualquer um desses antecedentes. Não discutirei sobre isso.

 

O significado é, pelo qual a fé, agindo e evidenciando-se na construção da arca, essas coisas foram feitas.

 

[1.] Ele "condenou o mundo". Não como seu juiz, adequada e autoritariamente; mas como advogado e testemunha, por apelo e testemunho. Ele o condenou por sua doutrina, por sua obediência, por seu exemplo, por sua fé em todos eles. Ele fez isso,

 

1 st . Nisso ele justificou a Deus. Deus teve uma longa disputa com o mundo: "seu Espírito lutou com eles"; e agora na questão, depois de muita paciência e paciência, ele estava vindo para destruí-los. Aqui "Deus seria justificado em suas palavras e vencido quando fosse julgado", como o apóstolo fala, Romanos 3: 4 . Isso foi feito por Noé: ele limpou e justificou Deus em suas ameaças e na execução delas; e ali condenou o mundo como culpado, e merecendo justamente o castigo infligido a ele.

 

2 dly . Ele condenou o mundo lançando um pesado agravamento em sua culpa, pois acreditava e obedecia quando eles se recusavam a fazê-lo. Não era exigido deles nada de mau, grave ou impossível, mas o que ele lhes dava um exemplo em si mesmo; o que agravou muito o pecado deles. Assim é a expressão usada, Mateus 12:41 : “Os homens de Nínive ressuscitarão em juízo com esta geração, e a condenarão: porque se arrependeram com a pregação de Jonas; e eis que um Jonas maior está aqui. ” O exemplo deles, não sendo seguido, agravou a culpa daquela geração.

 

3 dly . Ele condenou o mundo, deixando-o totalmente sem desculpa. Aquele que retira o apelo principal que um culpado pode fazer em sua própria defesa, pode-se dizer com razão que o condenou. E este Noé fez em relação ao mundo antigo. Ele não deixou nenhuma pretensão de que não haviam sido avisados de seus pecados e se aproximaram da ruína; de modo que eles não tinham nada a defender por que a execução do julgamento deveria ser respeitada por um momento.

 

4 thly . Ele condenou o mundo, aprovando a vingança que se abateu sobre eles, embora muito severa. Assim os santos devem julgar e condenar os anjos caídos no último dia, 1 Coríntios 6: 3 . E podemos observar que -

 

Obs. 12. Aqueles a quem Deus chama, ajusta e emprega em qualquer obra, estão aí συνεργοὶ θεοῦ , “cooperadores de Deus”, 1 Coríntios 3: 9 ; 2 Coríntios 6: 1 : de modo que aquilo que Deus se faz eficientemente é atribuído a eles instrumentalmente, como trabalhando com ele e para ele. Assim, os pregadores da palavra salvam os homens, 1 Timóteo 4:16 ; e assim dizem que os condenam.

 

Obs. 13. Que aqueles que são empregados na declaração das promessas e ameaças de Deus prestem atenção a si mesmos, para responder à vontade daquele por quem são empregados, quem trabalha é onde estão engajados.

 

Obs. 14. Deveria ser motivo de diligência na obediência exemplar, que prestemos testemunho de Deus contra o mundo impenitente, que ele julgará e punirá.

 

[2.] A última coisa nas palavras, ou a segunda conseqüente de sua fé e obediência, é que ele “se tornou herdeiro da justiça que é pela fé”.

 

O que a justiça aqui pretendida é, a "justiça da fé", é tão completamente declarada pelo apóstolo em todos os seus outros escritos, e tão estabelecida no final do capítulo anterior, que não há dúvida sobre isso. A natureza dessa justiça, com a maneira de alcançá-la, eu (7) manifestou-se plenamente em meu tratado de Justificação,

 

que eu não falarei nada aqui. Ele chama isso em outro lugar, às vezes “a justiça de Deus” absolutamente, às vezes “a justiça de Deus que é pela fé”, às vezes “o dom da justiça de Cristo”, às vezes “a justiça da fé” ou “a justiça que é pela fé ”, como neste lugar. Em tudo o que nossa justificativa gratuita e gratuita pela justiça de Cristo, imputada a nós pela fé ou pela crença, é pretendida. Este Noé obteve pela fé. Pois, nessa fé dos patriarcas, não se respeitava Cristo e sua justiça, é uma invenção tão pútrida, tão destrutiva da primeira promessa e de toda a verdadeira fé na igreja antiga, tão inconsistente e contrária ao desígnio da Igreja. apóstolo, e destruindo totalmente toda a força de seu argumento, como mostraremos depois que ele não merece consideração. Grotius e seu seguidor dizem: "Que Noé, como recompensa de sua fé, foi deixado possuidor de toda a terra, como uma herança para ele e seus filhos;" que é uma exposição selvagem de ser um “herdeiro da justiça da fé” e não precisa ser confundido.

 

A maneira pela qual ele obteve essa justiça é que ele foi feito o "herdeiro" dela. Alguns dizem 'ele é assim chamado e dito ser porque essa justiça falhou completamente no mundo antigo antes do dilúvio, foi deixada em Noé como seu direito e herança, que ele carregou junto com ele para o novo mundo após o dilúvio. A justiça não pereceu completamente; Noé tinha um título e continuou na posse dele.

 

Mas há um pouco mais nessa expressão. O caminho pelo qual passamos a ser participantes dessa justiça é pela adoção gratuita. Isso é pela fé, João 1:12 . Tudo o que recebemos sobre ou em virtude de nossa adoção pertence à nossa herança; disso somos herdeiros. Ver Romanos 8: 15-17 . Assim, na justificação, o perdão do pecado e a herança andam juntos, Atos 26:18 . E essa herança é pela promessa, não pela lei ou pelas obras, Gálatas 3: 18-19 ; Romanos 4:14. Portanto, Noé era o “herdeiro da justiça que é pela fé”, em que por livre adoção, através da fé, ele passou a ter interesse e direito pela justiça que é oferecida na promessa, pela qual ela é transmitida a nós como uma herança. E enquanto se diz que ele "se tornou", então, se se respeitasse sua fé na construção da arca, o significado é que ele foi então evidenciado e declarado assim. Como se dizia que Abraão era "justificado quando ele ofereceu a Isaque", que foi pessoalmente justificado muito antes; assim também foi Noé, pelo testemunho de Deus, antes de ser avisado para construir uma arca. E podemos aprender, -

 

Obs. 15. Que todo direito a privilégios e misericórdias espirituais é por adoção gratuita.

 

Obs. 16. Que a justiça da fé é a melhor herança, pois assim nos tornamos “herdeiros de Deus e co-herdeiros de Cristo”.

 

 

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Verso 8

Pela fé, Abraão, quando foi chamado ,

.... A cópia alexandrina e a versão latina da Vulgata liam: "pela fé aquele que foi chamado Abraão"; mas esse chamado não deve ser entendido em seu nome; pois embora seu primeiro nome Abrão lhe fosse dado, na fé de ser um grande homem, e seu segundo nome Abraão, quando ele próprio era crente; contudo, essa alteração foi feita alguns anos após a chamada mencionada; que é isso em Gênesis 12: 1quando ele foi chamado para fora de seu próprio país, parentes e casa de pai; que era um emblema do chamado do povo de Deus dentre os homens do mundo, e com seus amigos, parentes e conhecidos, e até fora de si; e como Abraão foi chamado de "Ur" dos caldeus, assim eles das trevas, escravidão, idolatria e comunhão com homens maus; que, como ele, eles não perecerão com idólatras, sendo vasos escolhidos e para quem Deus tem bênçãos peculiares; e assim a graça de Deus é vista em chamá-los, sem qualquer respeito aos seus desertos, como em Abraão: e o cuidado e a bondade de Deus podem ser observados, levantando instrumentos adequados para propagar sua causa e interesse. Agora Abraão, sendo chamado

sair para um lugar ; de Ur dos caldeus, até a terra de Canna;

que ele deve receber depois por herança ; não em sua própria pessoa, mas em sua semente e posteridade, a não ser após a ressurreição, no estado da igreja de Nova Jerusalém, e cuja herança era típica do céu;

obedeceu ao chamado divino; e que era fruto e evidência de sua fé, e que ele pudesse chamar obediência da fé:

e saiu, sem saber para onde ia ; porque, embora tivesse saído para a terra de Canaã, e para a terra de Canaã, veio, Gênesis 12: 5 , contudo, quando Deus o chamou para sair, e ele preparado para obedecer seu chamado, ele não sabia em que terra deveria entrar; pois apenas se diz, Gênesis 12: 1 ,

para uma terra que eu te mostrarei : sobre quais palavras um comentarista judeuF18 tem esta nota;

"ele (Deus) não lhe deu imediatamente conhecimento da terra, para que fosse adorável aos seus olhos; '

e é, em outro lugar, dito pelos judeusF19que Abraão

"veio da Aspamia (isto é, da Mesopotâmia) e de seus companheiros, ולא היה יודע היכן ", e ele não sabia onde "estava, como homem que está no escuro";

tudo o que concorda com nosso apóstolo; e, a partir daí, pode-se observar que Deus às vezes guia seu povo de maneiras que eles não conheceram, embora sejam conhecidos por ele, e sempre estejam certos; e que é propriedade da fé seguir a Deus, quando não pode ver o seu caminho; e uma grande misericórdia é ter Deus como guia. Isso também mostra que a fé de Abraão concorda com a definição do apóstolo, Hebreus 11: 1 .

Nas palavras do versículo, nos é proposto:

 

  1. O fundamento da fé e obediência de Abraão, que era seu chamado de Deus.

 

  1. O que ele foi chamado, que era uma jornada ou peregrinação; descrito,

 

(1.) Pelo termo de onde ele foi, “saia”; e,

 

(2.) Do termo para onde ele foi, “para um lugar”, etc.

 

  1. O exercício de sua fé e seus efeitos "ele obedeceu".

 

  1. O elogio de sua fé, da dificuldade com que sua obediência foi acompanhada, com relação ao que ele foi chamado de "não saber" etc.

 

Primeiro , ele foi "chamado"; isto é, de Deus, por uma palavra imediata de comando dele.

 

  1. Ele não fez isso sem um comando, ele não deixou todas as suas atuais satisfações, ele não se colocou em inúmeros riscos para o futuro, apenas por vontade própria. Se ele não tivesse um chamado divino, não havia trabalho pela fé. Onde não há chamado de Deus, não pode haver fé ou confiança em Deus. Onde o chamado é geral, como em nossas ocasiões comuns, o mesmo ocorre com nossa fé em Deus, renunciando a todas as circunstâncias à sua disposição; mas esse chamado especial de Abraão exigia uma fé especial.

 

  1. A respeito desse chamado de Abraão, há muitas dificuldades decorrentes do registro dele, Gênesis 12: 1-3 , com sua repetição por Estêvão, Atos 7: 2-4 . Para Gênesis 12, é relatado como feito após a morte de Terah, seu pai, em Haran, Gênesis 11: 31-32 ; por Estevão, é designado para ele estar na Mesopotâmia, antes de deixar a terra dos caldeus. Além disso, Haran, ou Charran, estava na Mesopotâmia; onde, na relação de Estevão, é dito que ele mora depois de deixar a Mesopotâmia. Por isso, alguns dizem que ele foi chamado duas vezes, uma vez na terra dos caldeus e outra vez em Haran. Outros dizem que sua ligação foi apenas uma; mas então alguns dizem que foi em Ur dos Caldeus, antes que ele partisse com seu pai; outros, em Haran, após a morte de seu pai.

 

Não consistirá no meu design, nem na natureza de uma exposição, insistir amplamente nessas coisas. Algumas poucas observações esclarecerão toda a dificuldade, na medida do necessário ao nosso propósito; Como, -

 

(1) A Mesopotâmia é, em bons autores, às vezes tomada em grande parte por toda a parte da Ásia que é separada da Síria pelo rio Eufrates, compreendendo tanto a Assíria quanto a Caldéia; e, às vezes, estrita e adequadamente para o país entre os dois rios Eufrates e Tigre, de onde ele tem sua denominação. Portanto, quando Estevão afirma que “o Deus da glória apareceu a Abraão na Mesopotâmia”, ele o entende no sentido mais amplo, compreendendo a Caldéia, na qual Ur era, como é óbvio, os versículos 2, 4. E Abraão, vindo dali para Harã, veio. em uma cidade da Mesopotâmia propriamente dita, e perto do Eufrates, que ele passaria para a Síria.

 

(2.) Ao designar a aparência de Deus a Abraão antes de deixar a terra dos caldeus, Estevão afirma diretamente seu chamado de ter estado enquanto ele estava lá, antes de partir com o pai e vir a Haran. E isso é evidente na história de Moisés, quando se diz que ele e seu pai “saíram de Ur dos Caldeus, para entrar na terra de Canaã”, Gênesis 11:31 ; pois não podiam ter o desejo de deixar seu país natal, com todas as suas posses e relações, para entrar em um país tão remoto e desconhecido, sem algum chamado e orientação especial de Deus.

 

(3.) Portanto, essas palavras de Moisés, ויּאֹמֶר יְהָֹוה אֶאלאּאַבְרָם , Gênesis 12: 1 , são bem traduzidas por nossos tradutores: “Agora o Senhor havia dito a Abrão;” isto é, ele o tinha enquanto estava em Ur dos Caldeus, antes de ele e seu pai partirem dali para entrar na terra de Canaã, Gênesis 11:31 . E porque esse chamado não tinha respeito por Terah, mas apenas por Abraão, Moisés primeiro registra sua jornada com seu pai em direção a Canaã, e depois, com a morte de seu pai, retoma e expressa particularmente seu chamado, Gênesis 12: 1 . A busca de que daí em diante ele declara distintamente.

 

(4.) E isso é evidente no próprio chamado: "Saia de tua terra, da sua família e da casa de seu pai", Gênesis 12: 1 . Pois Abraão tinha tudo isso em Ur dos Caldeus, e não em Haran.

 

Portanto, este chamado de Abraão foi apenas um , e foi dado imediatamente; a saber, enquanto ele estava em Ur dos Caldeus, antes de sair dali com seu pai e a morte de seu pai; que coloca Stephen conta para a Mesopotâmia na sua grande notação. E esse único chamado é particularmente registrado, Gênesis 12: 1-3 , após a morte de Terá, quando ele permaneceu apenas quem estava sozinho nele. Mas o leitor pode ver essas coisas totalmente discursadas, com uma justa reconciliação de Moisés com Estevão, em nossos Exercícios no primeiro volume da Exposição, Exercício 19.

 

Deste chamado de Abraão havia duas partes:

 

(1.) Um mandamento, Gênesis 12: 1 , “Saia da tua terra”, etc.

 

(2.) Uma promessa, Gênesis 12: 2-3 , “E farei de ti”, etc. Dessa promessa havia duas partes:

 

[1.] Uma bênção temporal, na multiplicação de sua semente, Gênesis 12: 2 .

 

[2.] Uma bênção espiritual, confinando a Semente da bênção prometida a ele e sua família, em quem todas as famílias da Terra deveriam ser abençoadas, versículo 3. E é uma coisa muito absurda e contrária a todo o design. das Escrituras e da dispensação da aliança, para limitar a fé de Abraão à terra de Canaã e a glória de sua posteridade nela. Pois a vida da promessa feita a ele em sua chamada, pela qual sua fé foi animada, estava na bênção de todas as famílias da terra nele; que estava somente em Cristo, a semente prometida, como todos, exceto os infiéis, devem confessar.

 

Em segundo lugar , o apóstolo observa apenas a primeira parte da chamada, a saber, o mandamento. E aí duas coisas são consideráveis:

 

  1. Pelo que ele deveria ir e partir.

 

  1. Para o que ele deveria ir. Ele deveria sair: καλούμενος ἐξελθεῖν . Ele foi “chamado a sair; ” Assim nossa tradução dispõe as palavras: ou, sendo chamado de ὑπήκουσεν ἐξελθεῖν ,“ ele obedeceu a sair ”ou“ a sair ”, como estão no original. Ambos são para o mesmo propósito.

 

No último sentido, “obedecido” é imediatamente referido à fé; no primeiro, “sair” é assim; sua fé operada pela obediência ao sair.

 

  1. Dizem que ele foi "chamado para sair". De onde e de quê, somos remetidos à história: Gênesis 12: 1: “Tira-te” ( לֶאֱּלְךָ , “vade tibi”) “fora do teu país, e dos teus parentes, e da casa de teu pai”; - isto é, 'deixe e abandone todas as coisas agradáveis, úteis e desejáveis para você'; pois essas três coisas, “país, família e casa dos pais”, abrangem todas elas. E eles se enquadram em duas considerações:

 

(1) Como o homem é naturalmente inclinado ao amor deles, a aderir a eles, a valorizá-los e a deleitar-se neles. Essas são as coisas que, por todos os tipos de circunstâncias, fazem com que a natividade se insinue nas mentes e nas afeições dos homens, para que não possam ser separadas delas sem as maiores convulsões da natureza. E temos aqui o testemunho da humanidade, com diversos casos de pessoas que preferiram essas coisas antes de suas próprias vidas.

 

(2) Eles podem ser considerados úteis e benéficos para a vida e seus confortos. O que quer que seja, está contido nessas coisas. Considerando que, portanto, afeto natural e senso de utilidade para todas as vantagens e confortos da vida, são os dois cordões que nos ligam a qualquer coisa, o abandono de todas as coisas que se enquadram em ambos deve necessitar de alguma grande causa e impulso eficaz.

 

Isto, portanto, elogia a fé de Abraão em primeiro lugar, e evidencia a poderosa eficácia da fé em geral, que, sob sua conduta, em obediência ao chamado de Deus, ele podia e renunciou a todas essas coisas - expulsou suas insinuações em suas afeições, e quebre os cordões de deleite e interesse que eles lançam sobre ele. E podemos ver aqui que, -

 

Obs. 1. Torna-se a grandeza infinita e a bondade todo-satisfatória de Deus, na primeira revelação de si mesmo a qualquer uma de suas criaturas, exigir delas uma renúncia a todas as outras coisas e seu interesse por elas, em conformidade com seus mandamentos. . - 'Afaste-se do país, dos amigos, das relações e dos prazeres', é um mandamento que se torna a grandeza de Deus. "Eu sou o SENHOR, teu Deus", é sua primeira palavra para nós. E o próximo é: "Não terás outros deuses além de mim" - comigo, diante de mim, além de mim - nada para estar no meu lugar, em comparação comigo, em competição comigo; abandone tudo e seja apenas meu. ”A menos que tenhamos um senso daquela grandeza de Deus que faz com que apenas esses mandamentos se tornem ele, não lhe obedecemos de maneira adequada.

 

Obs. 2. O poder da graça soberana em chamar os homens a Deus, e a poderosa eficácia da fé que a cumpre. - Enquanto Abraão morava com seu pai do outro lado do rio, "eles serviram a outros deuses", Josué 24: 2, ou estavam envolvidos na superstição e idolatria então prevalecentes no mundo. E as mentes dos homens que já foram completamente infectadas com eles, como tendo-as recebido por tradição de seus pais, dificilmente se recuperam de suas armadilhas. Nesse estado, ele tinha todas as acomodações mundanas que seu próprio país, parentes e herança podiam pagar; todavia, tal era a poderosa eficácia da graça soberana em seu chamado por Deus, que lhe permitiu, pela fé, renunciar e renunciar a todos, e se lançar imediatamente a um novo estado e condição, tanto quanto às coisas temporais e eternas. É bom que todos nós que fazemos profissão da mesma fé, tenhamos uma experiência da mesma graça.

 

Obs. 3. É apenas o chamado de Deus que faz uma distinção entre os homens, quanto à fé e obediência, com todos os efeitos deles. - Abraão creu e obedeceu a Deus, porque ele foi chamado; e ele foi chamado, não porque era melhor ou mais sábio que outros, mas porque agradava a Deus chamá-lo e não outros, 1 Coríntios 1: 26-31 .

 

Obs. 4. A igreja dos crentes consiste naqueles que são chamados para fora do mundo. - O chamado de Abraão é um padrão do chamado da igreja, Salmos 45:10 ; 2 Coríntios 6: 17-18 .

 

Obs. 5. A abnegação, de fato ou resolução, é o fundamento de toda profissão sincera. - Este Abraão iniciou sua profissão na prática de, e prosseguiu até a altura nos maiores casos imagináveis. E a instrução que nosso Salvador dá aqui, Mateus 10: 37-38 ; Mateus 16: 24-25, equivale, porém, a isso: 'Se você pretende ter a fé de Abraão, com os frutos e as bênçãos presentes, deve estabelecer o fundamento dela em abnegação e renúncia a todas as coisas, se assim for chamado, como ele fez.' Portanto, a fé de Abraão estar em toda parte nas Escrituras, estabelecida como a medida e o padrão da fé dos crentes em todas as épocas, e o apóstolo neste lugar nos dando uma explicação do início e do progresso dela em nosso exemplo, há nada que pertença mais diretamente à exposição do local do que uma observação devida de sua natureza, ações e efeitos, para nossa instrução, sem a qual a mente do Espírito Santo no contexto não é entendida; embora os expositores prestem pouca atenção a essas coisas. Agora, o fundamento do todo é estabelecido aqui,

 

  1. Vimos do que Abraão foi chamado: a próxima coisa nas palavras é: para o que ele foi chamado; ou seja, "um lugar que ele deveria receber depois por uma herança."

 

Ele não foi chamado meramente a abandonar o lugar onde estava, e depois saiu para vaguear e perambular incerto; mas ele foi chamado para um determinado lugar. Pois ocorre muitas vezes que os homens, cansados de um modo ou de outro (como convicções ou aflições), de seu estado e condição espiritual atual, de modo a ter a mente de abandoná-lo, sem ter descoberto outro; de um estado melhor, com descanso em Cristo pelo evangelho, eles perambulam em suas mentes e afeições por um tempo e, em seguida, retornam ao estado ou local de onde saíram (o que os patriarcas se recusaram a fazer, versículo 15), ou então perecem em suas andanças.

 

Este lugar para onde ele foi é descrito por sua futura relação com ele e seu interesse; ele foi "posteriormente recebido por uma herança". No momento, ele não o recebeu, mas apenas em direito e título; nem durante sua vida. Ele, nem sua posteridade por algumas gerações, não possuía herança; somente ele comprou nela um lugar de sepultamento dos filhos de Heth, por meio do qual tomou posse do todo. Mas ele recebeu depois em sua posteridade, como é conhecido.

 

E ele é dito para "recebê-lo". Foi dado a ele, concedido a ele por meio de um presente gratuito ou doação: Ele apenas o "recebeu". E assim é com relação a todas as coisas boas entre Deus e nós; ele é o doador livre deles, somos apenas receptores passivos.

 

E ele recebeu este país "por herança". E a uma herança é requerido o direito e o título , para que um homem seja um possuidor legal dela. Agora, este país já foi possuído por outros, que o desfrutaram mediante receita médica de sua primeira plantação. Mas Deus, como o grande possuidor do céu e da terra, como o Senhor soberano de todas as coisas, transferiu seus direitos e títulos para aquela terra e investiu em Abraão. Por isso, é frequentemente repetido que Deus lhes deu essa ou aquela terra.

 

Obs. 6. Não há direito, título ou possessão que possa prescrever contra a justiça de Deus na disposição de todas as heranças aqui abaixo, a seu gosto. - Quaisquer que sejam as pessoas solteiras, 'quaisquer que sejam as nações inteiras, que pensem ou se vangloriem de seu título e direito, como para Deus, elas são apenas inquilinos por vontade e prazer. Ele pode deserdar e dizize-los a todos como vê o bem; e quando ele o fizer, (como ele dá exemplos disso em todas as épocas), nenhum argumento será admitido contra o seu direito e o exercício dele. Os reis também seguram suas coroas, as nações seu solo e os homens privados seus bens.

 

Obs. 7. A concessão de Deus a qualquer coisa é o melhor dos títulos, e com toda certeza contra todas as pretensões ou impeachment. Juízes 11:24 ,

 

Possuiremos o que o Senhor nosso Deus nos der para possuir.

 

Obs. 8. A posse pertence a uma herança desfrutada. - Este Deus deu a Abraão em sua posteridade, com mão poderosa e braço estendido; e ele dividiu a eles por sorteio.

 

Obs. 9. Uma herança é capaz de uma estação limitada. O título pode ser continuado até um período prefixado. O mesmo aconteceu com essa herança; pois, embora seja chamada de "herança eterna", ainda assim era apenas por duas razões:

 

(1) Que isso era típico daquela herança celestial que é eterna. 2.)Porque, quanto ao direito e ao título, deveria continuar até o fim daquela perpetuidade limitada que Deus concedeu ao estado da igreja naquela terra; isto é, até a vinda da Semente prometida, na qual todas as nações devem ser abençoadas, as quais o chamado e a fé de Abraão consideravam principalmente. Até que esse tempo expirasse, embora muitas incursões tenham sido feitas sobre e sobre essa herança de Abraão, ainda assim tudo o que os tornou opressores; e eles foram punidos por sua usurpação. Mas quando a concessão a eles expirou, e aqueles inquilinos iníquos da vinha de Deus perderam seu direito a ela por sua incredulidade e assassinato do verdadeiro herdeiro, Deus os deserdou, desapropriou e os deixou, nem os deixou nem o direito nem o direito a, nem qualquer interesse nessa herança; como é neste dia. Não é mais a herança de Abraão;

 

Portanto, a concessão desta terra, como herança a Abraão em sua posteridade, teve um período limitado. Após a expiração desse prazo, seu direito e título a ele foram cancelados e anulados. E então Deus em sua providência enviou os exércitos dos romanos para desapropriá-los; o que eles fizeram de acordo, até o dia de hoje. Os judeus atuais também não têm título mais ou melhor para a terra de Canaã do que para qualquer outro país do mundo. Tampouco o título deles será renovado após sua conversão a Deus. Pois a limitação do direito deles era para o tempo em que era típico da herança celestial: que agora cessando para sempre, não pode haver um título especial para ele reviver. E nós vemos aqui, -

 

Obs. 10. Que é somente a fé que dá à alma satisfação em recompensas futuras em meio às dificuldades e angústias presentes. - Foi o que aconteceu com Abraão, que, durante todo o curso de sua peregrinação, não alcançou nada dessa herança prometida. E -

 

Obs. 11. A garantia que nos é dada pelas promessas divinas é suficiente para nos encorajar ao mais difícil curso de obediência.

 

Terceiro , a última coisa nas palavras é a recomendação da fé de Abraão, por sua ignorância do lugar onde ele deveria ir ao chamado de Deus. Ele apenas lhe disse que deveria entrar em uma terra que lhe mostraria, Gênesis 12: 1 .

 

  1. Mas de que natureza era a terra, como ou por quem habitava, ou de que maneira ele deveria entrar nela, ele não lhe disse. Deveria parecer, de fato, que Deus lhe dissera desde o princípio que era a terra de Canaã que ele projetou; pois quando deixou Ur dos caldeus pela primeira vez, seguiu seu caminho em direção a Canaã, Gênesis 11:31 : mas ainda é dito que "ele não sabia". Ele não entendeu nada das circunstâncias, nem para o que naquela terra foi chamado nem onde estava; para que se possa dizer que ele foi para onde não sabia. A soma é que ele se comprometeu totalmente com o poder, a fidelidade, a bondade e a conduta de Deus, sem o mínimo incentivo da perspectiva do lugar para onde estava indo.

 

2) Todas essas coisas sendo reunidas, a saber, do que ele foi chamado; para o que ele foi chamado; sua prontidão em obediência; a base de todo o seu empreendimento, a saber, o chamado de Deus, que ele recebeu e obedeceu pela fé: aqui não é apenas um exemplo eminente de sua fé registrado, mas um incentivo invencível dado aos hebreus a quem o apóstolo escreveu, e para nós, com eles, que a fé é capaz de nos levar através de todas as dificuldades de nossa profissão, até o pleno gozo da promessa. Considero isso uma segunda instância da fé de Abraão, na qual foi exemplarmente exemplar. Ele não apenas no primeiro chamado de Deus, através de uma visão de sua grandeza e autoridade soberana, renunciou a tudo o que possuía no momento, mas se dedicou à obediência absoluta, sem nenhuma perspectiva do que isso poderia lhe custar, ou o que ele deveria sofrer por conta disso, ou qual era a recompensa proposta a ele. E o mesmo é exigido de nós.

 

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Verso 9

Pela fé ele peregrinou na terra da promessa ,

.... A terra de Canaã, assim chamada, porque foi prometida a Abraão e sua semente; e é típico do céu, que não é pelas obras da lei, mas pela livre promessa e graça de Deus: aqui Abraão ficou por um tempo,

como em um país estranho ; que não era sua terra natal, e não a sua, mas a de outro; ver Atos 7: 5e idólatra; aqui ele peregrinou pela fé, acreditando que, como foi prometido, seria dado a ele e sua semente: para que todo o povo de Deus seja peregrino neste mundo, estrangeiro e peregrino nele; este não é o lugar de habitação deles; eles não pertencem a ele, mas a outro; a estadia deles é por um tempo; e, enquanto estiverem nele, não se olhem em casa, mas estejam procurando outro país melhor; eles são desconhecidos pelos homens do mundo, e os homens do mundo lhes são estranhos; embora tenham uma conversa civilizada com eles, eles se separam deles, tanto quanto a profanação e superstição, e vivem pela fé, na expectativa do país celestial, como Abraão também fez:

habitando em tabernáculos com Isaque e Jacó, os herdeiros com ele da mesma promessa ; a mesma terra prometida, as mesmas bênçãos prometidas e a mesma semente prometida, o Messias; ver Gênesis 12: 3 com estes Abraão habitou, pois viveu até Isaque aos setenta e cinco anos de idade, e Jacó aos quinze; ele tinha cem anos quando Isaque nasceu, Gênesis 21: 5 e viveu cento e setenta e cinco anos, Gênesis 25: 7 e Isaque tinha sessenta anos quando Jacó nasceu, Gênesis 25:26e Abraão habitou com eles em tabernáculos, ou tendas, que acamparam de prazer e se mudaram de um lugar para outro. Portanto, os verdadeiros crentes, como são a semente de Abraão, são herdeiros com ele, de acordo com a promessa; e são herdeiros juntos da graça da vida; e habita em tabernáculos terrenos, em casas de barro, que são erguidas por um tempo e depois derrubadas.

Hebreus 11: 9 . - Pela fé ele peregrinou na terra da promessa como [em] um país estranho, habitando em tabernáculos, com Isaque e Jacó, os herdeiros com ele da mesma promessa.

 

  1. O que é designado em geral à fé de Abraão é que "ele peregrinou".

 

  1. O local onde é adicionado; "Na terra da promessa."

 

  1. Como ele estimava aquela terra e como a usava; "Como em um país estranho."

 

  1. Quem eram seus companheiros; ou seja, "Isaque e Jacó", por conta própria, como "os herdeiros da promessa".

 

  1. "Ele peregrinou". παροικέω é "comorador", "respeitar;" mas é permanecer como um estranho. Então é usado Lucas 24:18 , σὺ μόνος παροικεῖς ἐν ῾ιερουσαλήμ ; - “Você é apenas um estranho em Jerusalém?” um peregrino ali por uma estação, não um habitante do lugar. E não é usado em nenhum outro lugar. Daí é πάροικος , “um estranho”, “um peregrino”. Atos 7: 6 , “Tua semente será γῇ ἀλλοτρίᾳ - um estranho; "Deve permanecer em uma terra estranha." Então πάροικοι , juntam-se a παρεπίδημοι , 1 Pedro 2:11 , “Estranhos e peregrinos;” e com ξένοι , Efésios 2:19, "Estrangeiros"; e se opõem a πολῖτοι , "cidadãos" ou aos habitantes constantes de qualquer lugar. χρόνος παροικίας , é o “tempo de nossa peregrinação” aqui, 1 Pedro 1:17 . Portanto , παρώκησε é: "ele habitou como um estranho", não como um habitante livre do lugar; não como herdeiro, pois não tinha herança, nem pé naquele lugar, Atos 7: 5 ; não como habitante constante ou morador de casa, mas como estrangeiro, que se movia para cima e para baixo como ele teve ocasião. Seus vários movimentos e etapas são registrados por Moisés.

 

  1. Há o lugar de sua permanência; “Na terra da promessa” - εἰς τὴν γῆν para ἐν τῇ γῇ , “dentro” para “na terra”. Assim, Atos 7: 4 , “A terra εἰς ἥν ὑμεῖς νῦν κατοικεῖτε ”, - “em que agora habitais;” Hebraico, בָאָרֶצ .

 

E a partir do uso do hebraico בְּ , εἰς é frequentemente colocado para ἐν no Novo Testamento, e, pelo contrário. Portanto, não se pretende a remoção de Abraão naquela terra, que ele mencionou no versículo anterior, mas sua residência como estrangeiro, estrangeiro e peregrino. E essa era "a terra da promessa"; isto é, que Deus havia prometido recentemente dar a ele e em que todas as outras promessas deveriam ser cumpridas.

 

  1. Ele peregrinou neste lugar "como em uma terra estranha". Ele não construiu nenhuma casa, não comprou herança, mas apenas um cemitério. Ele entrou, de fato, em ligas de paz e amizade com alguns, como Aner, Eshcol e Mamre, Gênesis 14:13 ; mas era como um estranho, e não como alguém que tinha algo próprio na terra. No momento, ele considerava que aquela terra não era mais sua do que qualquer outra terra do mundo - assim como o Egito era a terra de sua posteridade quando peregrinavam ali, que Deus havia dito que não era deles, nem deveria ser. Gênesis 15:13 .

 

A maneira de peregrinar nesta terra era que ele "habitava em tabernáculos"; “Nos chalés”, diz o latim vulgar, absurdamente. Não era algo incomum naqueles dias, e naquelas partes do mundo, para muitos, sim algumas nações, para habitar, em habitações móveis. Por que Abraão ficou satisfeito com esse tipo de vida, o apóstolo declara no próximo versículo. E diz-se que ele habita em tabernáculos, ou tendas, porque sua família exigia mais de um deles; embora às vezes sejam chamados apenas de tenda, com relação àquela que era a habitação peculiar do mestre da família. E as mulheres tinham tendas para si. Então Isaque levou Rebeca para a tenda de sua mãe Sara, Gênesis 24:67 . Jacó e suas esposas tinham todas essas tendas distintas, Gênesis 31:33. Essas tendas foram montadas, consertadas e erguidas apenas com estacas e cordões, para que não tivessem fundamento na terra; em que o apóstolo no próximo versículo se opõe a uma habitação que tem fundamento. E com respeito à sua condição esvoaçante nessas casas móveis, disse-se que Deus, de uma maneira especial, era sua morada, Salmos 90: 1 .

 

4) Assim, ele peregrinou e habitou em tendas "com Isaque e Jacó". É evidente que Abraão viveu até Jacó ter dezesseis ou dezoito anos; e, portanto, pode-se dizer que ele vive com ele, como no mesmo tempo em que ambos viveram. Também não há força na objeção, de que Isaque tinha uma tenda separada de Abraão; pois não se diz que eles viviam nas mesmas tendas, mas que ao mesmo tempo todos viviam em tendas. No entanto, não há necessidade de confiná-lo ao mesmo tempo; a mesmice da condição apenas parece pretendida. Pois, como Abraão era peregrino na terra de Canaã, sem herança ou possessão, morando em tendas, o mesmo aconteceu com Isaque e Jacó, e somente com eles. Jacó foi o último de sua posteridade que viveu como peregrino em Canaã; todos depois dele moravam no Egito,

 

E eles eram "herdeiros com ele da mesma promessa"; pois não somente eles herdaram a promessa feita a Abraão, mas Deus renovou distintamente a mesma promessa a ambos; - para Isaque, Gênesis 26: 3-4 ; e a Jacó, Gênesis 28: 13-15 . Assim eram eles herdeiros da mesma promessa. Ver Salmos 105: 9-11 .

 

O sentido das palavras serem declaradas, podemos considerar ainda mais o assunto nelas contido.

 

Temos aqui um relato da vida de Abraão após seu chamado. E caiu sob uma dupla consideração:

 

  1. Quanto ao princípio interno do mesmo; então era uma vida de fé.

 

  1. Quanto à maneira externa dela; portanto, era uma peregrinação, sem habitação fixa e habitada. Ambos são propostos nas primeiras palavras do texto: “Pela fé ele peregrinou?

 

  1. Quanto ao princípio interno , era uma vida de fé

 

(1.) A vida que ele agora levava era uma vida de fé com respeito às coisas espirituais e eternas. Pois ele tinha como fundamento e objetivo disto,

 

[1.] A promessa da Semente abençoada e a bênção espiritual de todas as nações nele, como confirmação da primeira promessa fundamental à igreja, relativa à Semente da mulher que quebraria a cabeça da serpente. E,

 

[2] Deus entrou expressamente em aliança com ele, confirmando-a com o mar] da circuncisão, em que se obrigou a ser seu Deus, seu Deus todo-poderoso, ou todo-suficiente, para seu bem temporal e eterno. Suponha que Abraão não viu nada nesta promessa e convênio, mas apenas coisas confinadas a esta vida, nada de graça ou misericórdia espiritual, nada de recompensa ou glória eterna, é tão contrário à analogia da fé, para expressar testemunho das Escrituras, tão destrutivo. de todos os fundamentos da religião, tão indignos da natureza e das propriedades de Deus, tornando seu título de “pai dos fiéis” e seu exemplo em crer, tão inútil, que é uma maravilha que homens de qualquer sobriedade tolerável entrar em tal imaginação.

 

(2) Era uma vida de fé com respeito às coisas temporais também. Pois, como ele era um peregrino em uma terra estranha, sem amigos ou parentes, não incorporado em nenhuma sociedade política ou em nenhuma cidade, ele foi exposto a todo tipo de perigo, opressão e violência, como é habitual nesses casos. Além disso, aqueles entre os quais ele peregrinava eram, em sua maioria, homens maus e maus, como cair na idolatria, costumavam ser provocados contra ele por sua profissão de fé no Deus Altíssimo. Portanto, em algumas ocorrências de sua vida que podem lhes dar vantagem, observa-se, por uma questão de perigo, que “os cananeus e os perizzitas habitavam então na terra”, Gênesis 13: 7 ; Gênesis 12: 6 . E isso ele temia,Gênesis 20:11 . Além disso, ele teve diversas provações particulares, nas quais apreendeu que sua vida estava em perigo iminente, Gênesis 12: 11-13 ; Gênesis 20: 2 . Em todos esses perigos e provações, com outros inumeráveis, sendo impotente em si mesmo, ele viveu no exercício contínuo de fé e confiança em Deus, seu poder, sua suficiência e fidelidade. Nela, toda a sua história é cheia de exemplos, e sua fé neles é comemorada com frequência nas Escrituras.

 

(3) Nas coisas de ambos os tipos, espiritual e temporal, ele viveu pela fé, em constante resignação de si mesmo à vontade soberana e ao prazer de Deus, quando não via meios ou meios para o cumprimento da promessa. O mesmo aconteceu com ele em relação à longa temporada em que ele viveu sem um filho e, sob o comando, ele teve que oferecê-lo por sacrifício, quando o recebeu.

 

Em todos esses relatos, ele era o pai, o padrão ou exemplo de crentes em todas as gerações. Vimos antes do fundamento de sua fé e das entradas de sua crença; aqui temos um progresso deles proposto até nossa imitação. E aquilo em que somos instruídos por este meio é que, quando estamos comprometidos e nos entregamos a Deus de uma maneira que podemos acreditar, não deve haver escolha, nem divisão, nem parada, nem metade; mas devemos; segui-lo completa, total e universalmente, vivendo pela fé em todas as coisas.

 

  1. Para a parte externa, ou modo de sua vida, era uma peregrinação, era uma permanência. São necessárias duas coisas para esse estado de vida:

 

(1) Que um homem esteja em um país estranho;

 

(2) Que ele não tem habitação própria.

 

Se um homem está livre de qualquer um desses, ele não é um peregrino.Um homem pode querer uma habitação própria como herança e, ainda assim, estar em seu próprio país, não ser um peregrino; e um homem pode estar em um país estranho e, no entanto, tendo uma habitação própria, pode não ser um peregrino; mas quando ambos concordam, há um estado de peregrinação. E assim foi com Abraão. Ele estava em uma terra estranha. Embora fosse “a terra da promessa”, mas não tendo interesse, relação, posse ou herança, era para ele uma terra estranha. E ele permaneceu em qualquer lugar, não tendo habitação própria. E esse de todos os outros é o estado mais desconsolado, mais desolado e mais exposto a perigos; portanto, ele não tinha nada em que confiar ou descansar, a não ser somente proteção divina. Assim são descritos seu estado e proteção, Salmos 106: 12-15. E podemos observar:

 

Obs. 1Que, quando a fé capacitar os homens a viverem para Deus como para as suas preocupações eternas, lhes permitirá confiar nele todas as dificuldades, perigos e perigos desta vida. - Fingir confiar em Deus como para nossas almas e coisas invisíveis, e não renunciar a nossas preocupações temporais com paciência e tranquilidade à sua disposição, é uma pretensão vã. E podemos, portanto, fazer uma prova eminente de nossa fé. Muitos enganam a si mesmos com uma presunção de fé nas promessas de Deus, quanto às coisas futuras e eternas. Eles supõem que eles acreditam que serão salvos eternamente; mas se forem levados a alguma provação quanto às coisas temporais, no que concernem, não sabem o que pertence à vida da fé, nem como confiar em Deus da maneira correta. Não foi assim com Abraão; sua fé agia de maneira uniforme com respeito às providências, bem como às promessas de Deus. Portanto, -

 

Obs. 2. Se pretendemos ter interesse nas bênçãos de Abraão, devemos seguir os passos da fé de Abraão. - Firme afinidade nas promessas de graça, misericórdia e salvação eterna, confie em sua providência para preservação e proteção neste mundo, com uma renúncia alegre de todas as nossas preocupações temporais e eternas à sua disposição, de acordo com o teor da aliança, são exigidas aqui. E todos eles são indispensáveis para a obediência em que devemos andar com Deus, como ele fez. A fé da maioria dos homens é manca e detém nas principais partes e deveres dela.

 

Obs. 3. Quando a fé estiver devidamente fixada nas promessas, aguardará pacientemente sob provações, aflições e tentações, por sua plena realização; assim como o de Abraão, que é aqui celebrado. Veja a exposição em Hebreus 6:12 ; Hebreus 6:15 .

 

Obs. 4. A fé que discerne corretamente a glória das promessas espirituais fará a alma de um crente contente e bem satisfeita com a menor porção de prazeres terrenos, etc.

 

 

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Verso 10

Pois ele procurou uma cidade que tem fundamentos ,

.... Não a cidade de Jerusalém, nem a igreja evangélica; mas ou a cidade da nova Jerusalém, que se diz ter doze fundamentos, Apocalipse 21:14e em que estado glorioso, Abraão, juntamente com o resto dos santos, ressuscitando dentre os mortos, possuirá pessoalmente a terra prometida; ou então a glória suprema dos santos no céu, onde Deus habita e guarda seu palácio; e qual será a morada dos santos, e terá muitas habitações; e que serão pacíficos e seguros, e cheios de glória, riquezas, alegria e prazer; e em que ninguém senão pessoas santas e justas entrará; cujos "fundamentos" são o eterno amor de Deus, a eleição eterna, a aliança da graça, a promessa e a preparação por Deus, desde a fundação do mundo, e o Senhor Jesus Cristo, seu sangue e justiça; que mostram a imobilidade dela, sendo oposta aos tabernáculos que Abraão, Isaque e Jacó habitavam, e aos prazeres transitórios deste mundo: e por esse estado seguro, imóvel e confortável, Abraão estava "olhando" pela fé; ele olhou através, e acima das coisas temporais, para as coisas espirituais; ele passou por dificuldades com alegria, não cobiçava avidamente as coisas terrenas, mas olhava com desdém para elas, e para o céu com fé, carinho e fervoroso desejo; e isso prova que sua fé é, como é definido,Hebreus 11: 1

cujo construtor e criador é Deus : Deus, o Pai, preparou essa glória desde a fundação do mundo, e prometeu antes que o mundo começasse, e escolheu seu povo para ele; o Espírito de Deus a torna conhecida e as prepara para isso; e o Senhor Jesus Cristo é o precursor que entrou, que foi prepará-lo para eles e os colocará em posse dele: isso mostra a excelência superior desta cidade, ou estado glorioso; e que Deus tem o único direito de dispor dela.

 

E há nas palavras,

 

  1. O que é designado a Abraão, ou a sua fé, a saber, uma expectativa, uma procura um pouco mais do que no momento ele desfrutava.

 

  1. O que ele procurou, que é "uma cidade"; em oposição às tendas ou habitações móveis em que ele morava.

 

  1. Essa cidade é descrita,

 

(1.) Pela sua natureza, “tem fundamentos”;

 

(2.) Do construtor e criador, que é "Deus".

 

Nossa primeira pergunta deve ser: qual era essa "cidade"; e então como ele "procurou".

 

  1. Alguns expositores tardios, não por falta de inteligência ou aprendizado, mas por inimizade com a eficácia do ofício de Cristo sob o antigo testamento e com o benefício da igreja, têm trabalhado para corromper esse testemunho; alguns, torcendo a palavra "cidade", objeto da expectativa de Abraão; e outros o de procurá-lo ou esperá-lo: que deve, portanto, ser justificado.

 

"Aquela cidade." O artigo prefixado denota uma eminência nesta cidade. "Isso é Jerusalém", diz Grotius; e assim interpreta as palavras: "Ele esperava que sua posteridade nesses lugares tivesse, não habitações errantes, mas uma cidade que Deus prepararia para eles de uma maneira especial". Mas ele é aqui abandonado por seu seguidor. Os socinianos também não se atrevem a adotar essa interpretação, embora adequados ao seu design. Mas, -

 

(1.) Isso é expressamente contrário à exposição dada pelo próprio apóstolo dessa expressão, ou melhor, a repetição da mesma coisa, versículo 16: “Eles desejam um país melhor, isto é, um céu: por isso Deus não se envergonha ser chamado seu Deus; porque ele lhes preparou uma cidade. A “cidade” e o “país” que eles procuravam era “celestial”; e que, em oposição à terra de Canaã e Jerusalém, sua metrópole.

 

(2.) Não é adequado ao trato de Deus com Abraão, à sua promessa a ele, à natureza e aos efeitos de sua fé, que ele não tenha nada para encorajá-lo em sua peregrinação, mas uma esperança de que, após muitas gerações, sua posteridade deveria ter uma cidade para habitar na terra de Canaã, onde a condição da maioria deles não era melhor que a de suas tendas.

 

(3) Considerando que a estrutura e a construção desta cidade respeitam o ser e a substância dela, não há razão para que a construção dessa Jerusalém seja tão atribuída a Deus, como para excluir a obra e a obra dos homens, por quem de fato foi construído. Para o sentido dessa expressão, “cujo construtor e criador é Deus”, é o mesmo que o de Hebreus 8: 2 , “que o Senhor lançou, e não o homem”.

 

(4) É claro que esse era o objetivo último da fé de Abraão, a soma e a substância do que ele procurava de Deus, por conta de sua promessa e convênio. Suponha que essa era apenas uma cidade terrestre, que não seria possuída por sua posteridade até oitocentos anos depois, e então, mas por um tempo limitado, seria absolutamente derrotar sua fé, a natureza da aliança de Deus com ele e sua sendo um exemplo para os crentes no evangelho, como ele é proposto aqui.

 

Esta cidade, portanto, que Abraão procurou, é aquela cidade celestial, aquela mansão eterna que Deus providenciou e preparou para todos os verdadeiros crentes consigo depois desta vida, como é declarado, versículo 16. Às vezes também é chamada de casa. , às vezes um tabernáculo, às vezes uma mansão, 2 Coríntios 5: 1 , Lucas 16: 9 , João 14: 2 ; sendo o lugar de sua eterna morada, descanso e descanso. E aqui se inclui também toda a recompensa e glória do céu, no gozo de Deus. Com a expectativa disso, Abraão e os patriarcas seguintes se apoiaram, se refrescaram e se satisfazem, no meio de todo o trabalho e trabalho de sua peregrinação. Para, -

 

Obs. 1. Uma certa expectativa da recompensa celestial, fundamentada nas promessas e convênios de Deus, é suficiente para apoiar e encorajar as almas dos crentes sob todas as suas provações em todo o curso de sua obediência.

 

Obs. 2. O céu é uma habitação tranquila e tranquila; uma habitação adequada para aqueles que tiveram uma vida de angústia neste mundo.

 

(1) A primeira parte da descrição desta cidade é tirada da natureza dela, a saber, que é como “tem fundamentos”. É geralmente concedido que existe aqui uma oposição às tendas ou tabernáculos, como por exemplo onde Abraão peregrinou, que não tinha fundamento, sendo apoiado apenas por estacas e cordões. Mas a natureza especial das fundações desta cidade é pretendida, em comparação com a qual as fundações de outras cidades, colocadas em pedra e argamassa, não são de todo. Pois a experiência manifestou que todos eles estão desaparecendo, são temporários e estão sujeitos à ruína. Mas esses fundamentos são tais que dão perpetuidade, sim eternidade, à superestrutura, mesmo tudo o que é construído sobre eles. Portanto, esses fundamentos são o poder eterno, a sabedoria infinita e o conselho imutável de Deus. Sobre estes é a cidade celestial fundada e estabelecida. O propósito de Deus, em sua sabedoria e poder, de tornar imutável e eterno o estado celestial dos crentes, sujeito a nenhuma mudança, alteração ou oposição, é o fundamento desta cidade. Para, -

 

Obs. 3. Toda estabilidade, toda perpetuidade em todos os estados, aqui e no futuro, surge do propósito de Deus e é resolvido nele.

 

(2.) A segunda parte da descrição desta cidade é do “construtor e fabricante dela”; isto é Deus. A maioria dos expositores julga que ambas as palavras aqui usadas são da mesma significação; e, de fato, a diferença entre eles não é material, se houver. Adequadamente, τεχνίτης é "artifex", aquele que na construção projeta, controla e projeta toda a estrutura e o tecido, que regularmente o descartam de acordo com as regras do art. E δημιουργός é "conditor", o construtor ou o criador; isto é, não aquele cujas mãos estão empregadas na obra, mas aquele cuja obra toda é, a cuja carga, em cujo desígnio e por cujo serviço é prestado. O mesmo se aplica a "condomínio" e "conditor" sempre em autores latinos.

 

Entre esses dois, a saber, “artifex” e “conditor”, o contratante e o principal autor e descartador do todo, há em outros edifícios uma interposição deles que realmente trabalham na própria obra, os operários. Aqui não se diz nada deles, porque foram supridos neste edifício por uma mera palavra de poder infinito e soberano, sem trabalho ou labuta; ele disse,

 

"Seja assim", e foi assim. Portanto, somente Deus é o único artífice, criador e construtor da cidade celestial, sem a menor concorrência de outros agentes, sem o menor uso de qualquer instrumento.

 

Ao lado da constituição da pessoa de Cristo e do tabernáculo que ela montou nela, esse foi o maior exemplo de sua infinita sabedoria e habilidade em arquitetura.

 

O céu, com respeito ao tecido visível dele, com seus imensos espaços, luminárias e ordem, é o principal meio de demonstração da glória divina para nós, entre todas as obras da criação. Mas aqui é considerada a habitação do próprio Deus, com todos os que desfrutam de sua presença, e a política ou ordem que está nela. E este é o efeito mais inefável da infinita sabedoria e poder. E -

 

Obs. 4. É isso que nos recomenda a cidade de Deus, o estado celestial, que é, somente como obra de Deus, o principal efeito de sua sabedoria e poder.

 

  1. Nesta cidade, diz-se que Abraão pela fé "procurou por ela"; isto é, ele acreditava que o descanso eterno com Deus no céu, onde ele confortável e constantemente sustentava o problema de sua peregrinação neste mundo. Essa expectativa é um ato e fruto da fé, ou é a esperança que procede da fé pela qual somos salvos; ou melhor, é um fruto abençoado da fé, confiança e esperança, pelo qual a alma é mantida continuamente observando e cumprindo as coisas prometidas. Isso foi em Abraão uma evidência sinal de sua fé, como também do poder de sua fé em seu apoio e a maneira pela qual ele o apoiou; - o mesmo com o que o apóstolo atribui a todos os crentes, 2 Coríntios 4: 16-18, “Por qual causa não desmaiamos; mas, embora nosso homem exterior pereça, o homem interior é renovado dia após dia. Pois nossa leve aflição, que é apenas por um momento, trabalha para nós um peso de glória muito mais excedente e eterno; enquanto não olhamos para as coisas que são vistas, mas para as que não são vistas; pois as coisas que são vistas são temporais; mas as coisas que não são vistas são eternas. ”

 

Esta é uma descrição completa da fé de Abraão, na operação e efeito aqui atribuídos a ele pelo apóstolo. E aqui é exemplar e encorajador para todos os crentes sob suas provações e sofrimentos atuais; qual é o desenho atual do apóstolo.

 

Schlichtingius se esforça ao máximo para provar que, de fato, Abraão não procurou pela fé uma cidade celestial ou uma recompensa eterna, em contradição direta às palavras e argumentos expressos do apóstolo. Algumas noções e apreensões gerais da recompensa futura que ele concede, da bondade e do poder de Deus; mas a fé em um estado eterno ele não tinha, porque Deus não o havia revelado nem prometido. Por que então, disse que esperava ou procurou por isso? “Porque Deus propôs em si mesmo fazê-lo em seu tempo, era tão certo como se Abraão tivesse acreditado; de onde é dito que ele espera isso. ” Mas supor que Abraão, que tinha a primeira promessa de um Libertador e libertação de todos os efeitos do pecado, mesmo a promessa dEle em quem todas as nações deveriam ser abençoadas, e foi firmado nessa aliança com Deus, na qual Deus se dedicou a ser seu Deus após esta vida, como nosso Salvador a expõe, não deveria ter fé na vida eterna, é negar a fé de Deus e da igreja. E podemos observar que -

 

Obs. 5. A expectativa constante de uma recompensa eterna argumenta um vigoroso exercício de fé e uma assistência sedosa a todos os deveres de obediência; pois sem estes não será ressuscitado nem preservado, 2 Coríntios 4: 16-17 ; 1 João 3: 2 .